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dos, o público destas lojas procuram beleza, criatividade e<br />
singularidade, vendi para a Dominici, Breton, Zona D’, entre<br />
outras; tinha atelier próprio com fornos e funcionários,<br />
mas as importações chinesas<br />
prejudicaram o negócio, em geral<br />
eram produtos menos criativos,<br />
e o público nem sempre<br />
enxerga a diferença entre<br />
a linha industrial e<br />
a linha artesanal, personalizada,<br />
os preços<br />
também não eram<br />
competitivos, no<br />
Brasil os custos<br />
são muito altos<br />
para um pequeno<br />
negócio e a administração<br />
acabava<br />
tirando meu tempo<br />
para a criatividade.<br />
Aqui no Brasil não é<br />
devidamente valorizada<br />
o Craft-Art (artesanato<br />
artístico), diferente dos EUA<br />
onde há galerias especializadas.<br />
Hoje procuro associações com ateliers<br />
em funcionamento, tirando do meu<br />
ombro uma série de obrigações.<br />
É difícil, não? Nossa esperança, com algum otimismo,<br />
é que as coisas por aqui também mudem, como sempre<br />
anda alguns anos atrasada, penso que é preciso mais<br />
gente “fazendo e acontecendo” para que o público possa<br />
ter mais conhecimento e acesso. Outra questão que gostaria<br />
de levantar é quanto o acesso a matéria prima, o que<br />
nos conta?<br />
Leylah: Vejo pontos a favor e contra, há uma boa oferta<br />
www.revistavitro.com.br<br />
Artigo //<br />
Para quem quiser entrar em contato ou conhecer melhor o trabalho de Leyla é só acessar o site<br />
www.leylahnavarrolins.com.br/ ou pelo email lm.lins@uol.com.br<br />
Leitores, minhas experiências mostram ser fundamental um canal para escoar os produtos para que a firma possa não só<br />
subsistir, como através do fazer contínuo possamos aprimorar a criatividade e a técnica, é através do fazer que crescemos.<br />
Ver:<br />
Dale Chihuly - www.chihully.com<br />
Elvira Schuartz – www.espacozero.com.br<br />
Breton - www.breton.com.br<br />
Zona D` - www.zonad.com.br<br />
Dominici - www.dominici.com.br<br />
07<br />
de esmaltes, diversa fabricas atuam no mercado e a linha<br />
para cerâmica de Raku pode e é adequada à técnica do<br />
vidro-fusão, para temperatura de 850 graus<br />
Centígrados, também é possível com um<br />
bom livro desenvolver seus próprios<br />
esmaltes. Por outro lado o mercado<br />
de vidros plano é pouco<br />
variado para o artista, oferecendo<br />
pouquíssimas<br />
opções.<br />
Os vidros mais elaborados<br />
são difíceis de<br />
importar devido a<br />
problemas alfandegários<br />
e preços<br />
altos, e ainda temos<br />
poucas opções<br />
e acesso a boas<br />
massas de vidro de<br />
sopro.<br />
Leilah agradeço a sua<br />
presença e fico contente<br />
de poder colocar suas palavras<br />
aqui nesta revista dedicada<br />
ao vidro, uma experiência<br />
inestimável, gostaria que deixasse<br />
para nós uma mensagem:<br />
Leylah: Trabalhar com vidro de maneira artesanal<br />
num atelier traz muitas gratificações como meio de expressão<br />
artística. Diferente é o trabalho de uma oficina para venda em<br />
escala. É preciso decidir o que se quer!<br />
+info<br />
Roberto Petrelli é Designer e empresário em vidros, dirige a Iris<br />
arte vítrea, empresa, atelier e loja que trabalha com diversas áreas da<br />
vidraria artística e técnica, voltadas para a arquitetura e a decoração.<br />
VITRÔ
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