Redação 2º série ensino médio
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PRODUÇÃO DE TEXTO<br />
Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade<br />
A covardia do capitão Francesco Schettino, do Costa Concordia (naufragado em janeiro após bater em uma rocha<br />
junto à ilha italiana de Giglio), provocou indignação em pessoas do mundo todo. Ele abandonou o navio, que<br />
estava afundando com mais de 4.000 pessoas a bordo. Esse episódio fez nascer também um herói nas mídias<br />
sociais: o comandante Gregorio De Falco, da Capitania dos Portos de Livorno, que, muito exaltado, ordenou a<br />
volta a bordo do capitão. Às vezes, com medo de sofrer as consequências dos próprios atos, muitos se<br />
acovardam. Há um dito popular que alimenta esse pensamento: melhor um covarde vivo que um herói morto.<br />
Queremos saber sua opinião sobre os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade. Não se trata, aqui, de<br />
coragem física, de valentia, mas sim de coragem ética: assumir os erros, pedir ajuda, responsabilizar-se pelos<br />
próprios atos, tomar decisões em situações tensas. Na coletânea, você encontrará mais alguns textos sobre<br />
coragem e covardia. Leia-os e depois exponha sua opinião em uma dissertação argumentativa sobre o seguinte<br />
tema: Os efeitos da covardia e da coragem sobre a sociedade.<br />
ELABORE UMA DISSERTAÇÃO CONSIDERANDO AS IDEIAS A SEGUIR:<br />
Suba a bordo!<br />
A discussão furiosa e indignada entre o comandante Gregorio De Falco, da Capitania dos Portos de Livorno, e o<br />
capitão do Costa Concordia, Francesco Schettino, que deixou o navio antes da retirada de milhares de pessoas,<br />
foi escutada na terça-feira por toda a Itália, que elevou o primeiro à categoria de herói. O diálogo entre o capitão,<br />
de 52 anos, que fugia do acidente por volta das 23h30 local em um bote salva-vidas e o comandante de Livorno,<br />
de 46 anos, que, imperiosa e taxativamente, ordenava seu retorno ao navio para socorrer milhares de homens,<br />
mulheres e crianças ocorreu à 1h46. No entanto, Schettino, que afirmava o tempo todo estar no comando da<br />
embarcação, embora depoimentos de um cozinheiro o situavam em um bar esperando uma bebida ao lado de<br />
uma mulher, não voltou ao cruzeiro, onde até as 3h da madrugada houve passageiros sendo resgatados.<br />
[UOL Notícias]<br />
O Costa Concórdia, navio que naufragou por defrontar-se com a negligência criminosa de seu comandante
Faturando com a tragédia<br />
Uma loja virtual tenta faturar rios de dinheiro em cima da história da embarcação que naufragou na Itália. Por<br />
apenas 12,90 euros, é possível ter uma das frases mais comentadas desta semana - e do ano! Até agora -, a<br />
saber, o "Vada a bordo, cazzo!" ("suba a bordo, diacho!", em tradução branda) gritado pelo comandante da<br />
Capitania dos Portos Gregorio di Falco ao capitão do cruzeiro Costa Concordia, Francesco Schettino.<br />
[UOL Tablóide]<br />
Coragem e covardia<br />
Entre os vários comportamentos tidos como importantes para a atuação profissional, a coragem é um dos menos<br />
citados. O que é uma pena porque atitudes covardes ainda são comuns nas empresas e acabam por<br />
comprometer as relações e os resultados organizacionais. Dentre os inúmeros sintomas de covardia empresarial,<br />
os mais comuns são: negar um erro, ou pior, atribuí-lo à outra pessoa (...); fugir de decisões (...).<br />
[Administradores.com.br]<br />
Dois filósofos e um rapper<br />
“Ver o bem e não fazê-lo é sinal de covardia.” (Confúcio)<br />
“A covardia é a mãe da crueldade.” (Michel de Montaigne)<br />
[Pensador]<br />
Minha Alma<br />
(O Rappa)<br />
A minha alma está armada<br />
e apontada para a cara<br />
do sossego<br />
pois paz sem voz<br />
não é paz é medo<br />
Observações<br />
Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa;<br />
Deve ter uma estrutura dissertativa-argumentativa;<br />
Não deve estar redigido sob a forma de poema (versos) ou narração;<br />
A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 30 linhas escritas;<br />
Não deixe de dar um titulo à sua redação.
Aluna: Karen Lau<br />
Turma: <strong>2º</strong> <strong>médio</strong> A<br />
Qual é a sua postura?<br />
Não assumir a culpa, não conseguir tomar decisões em momentos tensos, fugir de seus atos são<br />
alguns sintomas de covardia. Imaginar-se em uma ocasião em que a decisão tomada pode agravar ou<br />
melhorar a situação é bem diferente do que estar vivendo o momento.<br />
Numa empresa, o chefe manda-o fazer um trabalho para ser entregue amanhã. Só que você já está<br />
cheio de trabalho para fazer e não sabe se vai conseguir terminar a tempo. Pede mais um ou dois dias,<br />
ele nega e exige-o para o dia seguinte. No outro dia seu chefe te procura e solicita o trabalho, porém,<br />
você não terminou. O que diria a ele para não perder o emprego? “Não terminei”, “não deu tempo” ou<br />
“esqueci em casa”, “meu filho desenhou por cima “?<br />
Muitas pessoas sentem dificuldade de tomar decisões em situações parecidas como esta, mas a<br />
covardia deve-se pela não confiança em si mesmo. Acreditar que o que deseja será bom para ambos os<br />
lados envolvidos é mais conveniente para o momento e para a auto-confiança.<br />
Pequenas decisões muito bem pensadas vale mais que uma decisão grande mal pensada.<br />
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Aluna: Thauany Moedano<br />
Turma: <strong>2º</strong> <strong>médio</strong> C<br />
A boa covardia e a má coragem<br />
Atualmente, a sociedade vive em um constante estado de tomada de decisões. Aceitar ou<br />
recusar, fazer ou não fazer, ir ou deixar de ir. Nestas situações, os indivíduos envolvem-se em situações<br />
de coragem ou covardia.<br />
A coragem é um fenômeno ético difícil de ser realizado. O medo e o egoísmo impedem que se<br />
tome uma decisão corajosa. Isso pode influenciar negativamente o indivíduo, sendo o mesmo chamado<br />
de covarde. Porém, nem sempre uma decisão corajosa é uma decisão sábia. O ser deve analisar a<br />
situação com cautela e verificar qual a melhor decisão a ser tomada. Esta escolha precisa atender tanto<br />
ao bem estar do homem em si quanto da sociedade em geral, de forma que o bem estar da maioria seja<br />
prevalecido.<br />
Nem sempre, por exemplo, um contrato milionário a ser aceito é um ato sábio. O bem da<br />
empresa não será estabelecido e o único crédito a ser ganho é um status temporário. Há momentos em<br />
que a covardia é necessária assim como há momento em que a coragem é precisa.<br />
Desta forma, é possível observar que um ato corajoso nem sempre é bom e um ato de covardia<br />
nem sempre é ruim. Deve-se pensar duas vezes antes de se assumir um erro, pedir ajuda ou tomar<br />
decisões. As duas vertentes possuem pontos positivos e negativos e cabe ao homem decidir qual delas<br />
acarretará menos prejuízo ao povo e ao próprio ser.