Existem terrenos em Lisboa e Vialonga a afundarem-se, diz estudo
Existem terrenos em Lisboa e Vialonga a afundarem-se, diz estudo
Existem terrenos em Lisboa e Vialonga a afundarem-se, diz estudo
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Central de Cervejas nega responsabilidades no afundamento de<br />
<strong>terrenos</strong><br />
In<strong>se</strong>rido <strong>em</strong> 12-05-2011 19:48<br />
Empresa <strong>diz</strong> que 30% das suas necessidades de água provêm de furos e os<br />
limites definidos estão a <strong>se</strong>r cumpridos.<br />
A Central de Cervejas rejeita responsabilidades no afundamento de <strong>terrenos</strong> que está a<br />
verificar-<strong>se</strong> na zona industrial de Alverca/<strong>Vialonga</strong>.<br />
Nuno Pinto de Magalhães, director de comunicação da <strong>em</strong>presa, garante que apenas um<br />
terço da água utilizada provém de quatro furos artesianos locais.<br />
“Nós monitorizamos, regularmente, os níveis do lençol freático que exploramos e os<br />
indicadores que possuímos permit<strong>em</strong>-nos afirmar, com total clareza, que t<strong>em</strong>os um<br />
regime equilibrado de exploração”, afirma o responsável.<br />
Nuno Pinto de Magalhães adianta que a extracção de água a partir de furos t<strong>em</strong> uma<br />
licença ambiental, que estabelece os limites máximos de captação”.<br />
“Nos últimos três anos, face aos limites máximos atribuídos pelas autoridades<br />
ambientais, nós só utilizámos cerca de 58% a 66%”, sublinha o director de comunicação<br />
da Central de Cervejas, que garante ainda que os volumes captados de água são<br />
enviados periodicamente para a Rede Hidrográfica do Tejo e para a Agência Portuguesa<br />
do Ambiente.<br />
Um <strong>estudo</strong> do Instituto Superior Técnico e do Laboratório Nacional de Engenharia<br />
Civil, divulgado pela Renascença, indica que entre 1993 e 2006 os <strong>terrenos</strong> afundaram<br />
mais de 15 centímetros, numa área de <strong>se</strong>is quilómetros quadrados.<br />
Em causa está o excesso de exploração das águas subterrâneas levada a cabo pelas<br />
indústrias pre<strong>se</strong>ntes naquela região.