O Semanário - Semanário de Jacareí

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2 Famílias e pessoas (Subsídios genealógicos) BENTO LÚCIO MACHA- DO - 1º BARÃO DE JACA- REÍ Em 22 de agosto de 1843, Bento Lúcio Machado doou 4 escravos para sua sobrinha Eduvirgem Carolina do Amor Divino, mulher de José Francisco Malta. Em 26 de agosto de 1843, empresta mediante hipoteca, 3.450$000 mais 500$000 para José Francisco Malta pagar dívidas com Antonio de Paiva Azevedo e Irmão e Bento Joaquim da Costa, e recebe como garantia uma chácara, casas e sorte de terras em São José e Santa Branca. Em 6 de dezembro de 1849 recebeu o título de Barão e com Onde se guarda o coração Tal como esta manhã, eu amanheço também nublada e me sento aqui, quieta e ouvindo Handel e sua Ode ao dia de Santa Cecília, imaginando o que a vida me tem dado em oportunidades magníficas, mais me deu do que tirou. As vozes do coro e a voz da soprano se fundem, paro de escrever e fecho os olhos pensando numa grande árvore que pude ver num dia e num beija-flor estabanado que entrou no restaurante enquanto almoçávamos e, por não encontrar saída, quase morreu de exaustão. Mas achou as janelas, ainda bem. Amanheço nublada, sem sol, mas não triste. Amanheço como esta manhã que se transforma de repente, que de repente abrigará o inesperado sol. Árvores e pássaros moram no meu peito e fazem um estardalhaço de lembranças... Desperdício de água no programa Minha Casa Minha Vida Um dos objetivos do programa Minha Casa Minha Vida foi combater o déficit habitacional relativo à população de baixa renda, que abrange a faixa de remuneração mensal familiar de zero a três salários mínimos. A iniciativa privada apresenta os projetos de construção de condomínios, que são aprovados e financiados aos consumidores pela Caixa Econômica Federal (CEF). Os órgãos públicos municipais cadastram as famílias e também analisam o projeto da obra. No que pertine a aspectos técnicos da construção, o ideal é que cada unidade habitacional (casa ou apartamento) tenha seu próprio medidor de consumo de água tratada. Assim, cada morador é responsável pelo que consome e planeja seu gasto. Entretanto, quando o condo- Grandeza a 2 de dezembro de 1852. Bento Lúcio Machado é considerado benfeitor da Santa Casa de Misericórdia e um dos seus fundadores, em 1850. Em 23 de fevereiro de 1850 foi escolhido “Irmão Definidor”. Em 3 de março do mesmo ano em reunião da Irmandade, o Barão ofereceu-se para dar à Santa Casa, juntamente com o Alferes João da Costa Gomes Leitão, a importância necessária para a compra do terreno para a construção do hospital; o que se deu no dia 5 de março lavrando-se a escritura. Em 1853 foi Provedor. Em reunião da irmandade da Santa Casa, realizada em 1/10/1854, deliberou-se oficiar ao Barão, na condição de Irmão ex-provedor, “agradecendo o serviço que fez à Irmandade mandando a sua custa socar as Lembranças são como pássaros numa manhã de primavera. Penso em beirais, palavra esta tão antiga quanto meu português avô materno, penso em sibipirunas com suas flores miúdas e amarelas, penso num tempo que não existe, mas está aqui guardado, deste meu esquerdo lado. Penso em Santo Agostinho: “Graças te dou , meu Deus, por ter podido ter cada um dos livros que me caíram às mãos e por ter compreendido deles ,uma a uma, todas as palavras.” Meus olhos ficam nublados das palavras de Santo Agostinho, meus olhos brasileiros leem as palavras de Santo Agostinho nesta manhã de junho. Percebo que tenho tantas lembranças... sei que vivi muitas histórias, ainda bem! E embalada por Handel e sua ode, espero o inverno acolhedor, transformador e que nos mínio é construído sem esmero, há apenas um hidrômetro para o prédio todo. Com isso, os consumidores que agem de modo responsável acabam por pagar a conta dos que são inadimplentes. Além disso, fica impossível saber o quanto cada um consumiu ao certo e o rateio da conta de água é igual para todos os moradores adimplentes. Ou seja, pagam o mesmo valor quem consome pouco e quem usa muita água. É evidente que tal postura estimula o desperdício. O custo para se instalar aparelhos individuais após o prédio estar pronto é muito alto e acarreta elevação considerável da taxa condominial, o que é lastimável para uma faixa de consumidores com orçamento mensal já diminuto. Esse erro foi cometido pela CDHU, dez anos atrás, e corrigido pela atuação eficaz do Ministério Público por todo o Estado, mas, infelizmente, voltou a ocorrer nos novos empreendimentos financiados pela CEF taipas que estavam por levantar na obra do Hospital”. Em 22 de setembro de 1855 “declarou o sr. Barão que não fazia a obra na enfermaria grande, mas dava à Irmandade a quantia de 1.000$000 se ela conseguisse voltar o Rio Paraíba ao seu antigo leito”. Em 7 de outubro de 1855 o Barão de Jacareí e sua esposa, pediram demissão da Irmandade. Mesmo com sua influência, não conseguiu o Barão o seu intento, e o Rio continuou, para sempre, em seu novo e definitivo leito. Para a reforma da Igreja Matriz, o Barão, pouco antes de falecer, doou a importância de Rs. 6.000$000, um valioso donativo na época. O Barão era homem de grande fortuna e fez muitas obras de benemerência. faz pensar. Faço planos para o inverno. Por enquanto, só tenho dentro de mim o estardalhaço das lembranças. Uma a uma guardadas, enroladas em papel de seda, doces ou amargas, tristes ou alegres, lá estão minhas lembranças... Um pouco fantasias, um pouco histórias de livros ( Ah, Santo Agostinho!), um pouco realidades fundas, cortes, cicatrizes e alegrias muitas, tantas. Conjugo tudo, comungo de todas as espécies de lembranças. Algumas, sopro-as ao vento de fim de m aio: lembranças apenas; outras, mantenho-as acesas lá no fundo de mim, onde se guarda o coração, onde os pássaros da memória vêm docemente beber. • Esther Rosado é professora de Literatura e Redação e autora de material didático para cursinho e Ensino Médio. E-mail: estherosado@uol.com.br e aprovados pelas Prefeituras. A água potável é uma fonte de recursos naturais de árdua renovação. O mundo sofre com a escassez e o Brasil começa a sentir os mesmos efeitos. Até em áreas chuvosas, a dimensão do lençol freático reduz-se drasticamente e preocupa os especialistas. As construções antigas sofrem com o rebaixamento do solo. São evidentes as rachaduras e recalques decorrentes da diminuição do aquífero guarani. A sociedade preocupa-se: em breve, não haverá água para todos. O ideal seria que as autoridades públicas nem sequer aprovassem loteamentos que se disfarçam sob a roupagem de condomínios. Porém, se tivessem um mínimo de competência administrativa, pelo menos exigiriam que os projetos destinados à baixa renda tivessem hidrômetros individualizados. • José Luiz Bednarski é Promotor de Justiça da Cidadania e Consumidor Lei do Acesso Está em vigor desde a semana passada a Lei do Acesso, que garante a todo cidadão brasileiro o direito de obter informações referentes ao trabalho dos órgãos públicos, como gastos, cronogramas, enfim, fiscalizar a ação de seus funcionários. Durante a primeira semana de validade da Lei, ela já foi motivo de muita discussão e polêmica em diversos setores do Poder Público, até que altos representantes dos Três Poderes já avisaram que estão do lado da Lei, e que até salário de servidor deve, sim, ser tornado público. Liberdade Na contramão do ímpeto democrático muito bem apresentado até agora pela Presidente Dilma Roussef, a Prefeitura de Jacareí há 2786 dias criou uma barreira de censura total a este Semanário, negando-se a dar qualquer informação, seja qual for, em resposta às constantes reclamações de jacareienses contra as ações da Administração petista que já dura quase 12 anos. Tiro no pé A sanção da Lei do Acesso por uma presidente de perfil histórico para o partido da atual Prefeitura de Jacareí, na carona do pontapé inicial da Comissão da Verdade demonstra que no tal “jeito petista de governar” não se encaixa a censura. Neste sentido, a postura do PT de Jacareí de omitir informações a um veículo de imprensa sério e comprometido com Semanário Ano 19 - Edição 981 - Jacareí (SP), 25 de maio de 2012 de Jacareí e Região O jornal mais lido da cidade Empresa Jornalística Jacareí Noticias Ltda. CNPJ: 65.053.530/0001-43 | Impressão: Gráfica Taiga - SP. Diretora geral: Inez Valezi Jornalista: Tiago Valezi Veloso Rua Armando Salles de Oliveira, 39 Jardim Leonídea - Jacareí - SP CEP 12327-080 www.semanario.com.br || contato@semanario.com.br FILIADO À • ABRARJ Edição 981 - Jacareí (SP), 25 de maio de 2012 Opinião E S P A Ç O A B E R T O Crescer a qualquer custo é bom para o Brasil? Taxas de juros básica baixando, juros menores cobrados pelas instituições financeiras, diminuição dos impostos para a aquisição de carros novos beneficiando apenas um setor do mercado que é o automobilístico. Tudo isso seria fantástico se acompanhadas das devidas reformas necessárias para o país continuar crescendo para evitar o chamado: “Voo da Galinha”. O que percebemos é que a nossa estratégia de crescimento é baseada simplesmente no incentivo ao aumento de consumo que é algo muito semelhante ao que se faz nos Estados Unidos onde a sua economia pode ser comparada a uma bicicleta que não pode deixar de ser pedalada pelas famílias que precisam continuar consumindo e consumindo para afastar o fantasma da recessão. Ao contrário daqui as reformas tanto no campo trabalhista e como nos investimentos em infraestrutura foram realizados para o que país continuasse crescendo, já por aqui,estamos com um déficit de estradas, hospitais, transporte público de qualidade, escolas, aeroportos, portos, segurança pública, etc., etc. Enfim estamos com tudo para fazer e ainda temos que entregar uma Copa do Mundo e uma Olímpiada que serão nossos cartões postais para o mundo mostrando nossa competência em trabalhar mesmo com as adversidades. Em minha opinião, acredito que nem todo o dinheiro do mundo será capaz de fazer o que é necessário para que eventos dessa magnitude aconteçam com a devida qualidade, pois,a questão física e cronológica mostra que não é possível ter um pedreiro, ou um mestre de obra experiente fazendo duas importantes obras ao mesmo tempo em tão pouco tempo. É difícil ficar com o olho no gato e o outro no peixe e o Brasil corre um sério risco de passar por mais esse desconforto desnecessário já que as ações poderiam ter sido tomadas desde 2007, mas só agora estamos dando os primeiros passos. Diante de tudo isso temos ainda famílias que estão extremamente endividadas e que têm mais de 42% de sua receita comprometida com dívidas sendo que o recomendado é de apenas 30%, 14,1% das famílias brasileiras se declaram muito endividados (fonte: CNC – Confederação Nacional do Comércio), além de carros que foram financiados em 60 meses e que estão sendo devolvidos com apenas um ano de Em vigor desde o dia 16 de maio, a Lei de Acesso à Informação tem gerado discordâncias entre os diferentes poderes sujeitos à ela. O capítulo III do decreto de regulamentação assinado pela Presidente Dilma Rousseff determina que é obrigatória a divulgação dos salários dos servidores públicos. Jorge Hage, ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, apoia totalmente a divulgação afirmando que o valor da remuneração “não é informação da privacidade da pessoa, não é invasão da privacidade. É informação de interesse público, porque é pago com dinheiro público. Quem é que traz o dinheiro para os cofres públicos? Todos nós que pagamos impostos. Nós somos os seus patrões. Temos direito sim de saber quanto está sendo pago”. O decreto, assinado por Dilma no dia 16 de maio, abrange apenas as instituições do Poder Executivo, dando ao Legislati- mensalidades pagas. Tudo isso pela incapacidade das famílias continuarem honrando seus compromissos mas também de muitas que se empolgaram demais com outras medidas tomadas no passado de estímulo ao consumo e não fizeram seu planejamento financeiro para tamanha responsabilidade. A pergunta que fica na cabeça de todos é: Vale a pena incentivar o consumo em detrimento do crescimento do país mesmo com o alto endividamento das famílias brasileiras ou será que esse seria o ultimo tiro de misericórdia para aqueles que estão com a corda no pescoço? Não seria mais importante fazer as devidas reformas e cortes nos gastos públicos para que o país cresça de forma sustentável e responsável? Só para ter uma ideia do tamanho do problema em palestra no Tribunal de Justiça de Pernambuco na cidade de Recife percebe-se que somente há melhorias de infraestrutura na cidade em função da Copa e de indústrias que estão se instalando na região, mas fica difícil se montar uma empresa em qualquer lugar do mundo se não há uma infraestrutura básica para que essas possam se estabelecer, desenvolver e gerar mais empregos. Esse é um de muitos exemplos que mostram que TEMOS TUDO AINDA POR FAZER e não é pela falta de impostos arrecadados para que esses investimentos ocorram pelo país, mas pela má gestão desses recursos financeiros públicos. Bem, meu caro leitor,temos uma janela demográfica de apenas 20 anos que nada mais é um momento em que uma nação vive onde a população dependente é inferior à economicamente ativa, com idade entre 16 e 59 anos. O que devemos ficar atentos é que muitos países ficaram ricos para depois envelhecerem e no Brasil corremos um sério risco de ficarmos velhos antes de mesmo de enriquecermos. Rogério Nakata é Planejador Financeiro Certificado pelo IBCPF – Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros, Embaixador CFP®, Agente Autônomo de Investimentos pela CVM ( Comissão de Valores Mobiliários) e Palestrante sobre os temas Educação Financeira e Planejamento Financeiro de grande organizações em todo o Brasil. Divulgação de salários de servidores gera polêmica vo e Judiciário o prazo de 60 dias para criarem a sua regulamentação. Na quarta-feira, 23, o presidente da Câmara, Marco Maia, anunciou que o Legislativo passará a divulgar o salário de seus servidores. As informações, no entanto, só poderão ser acessadas depois da regulamentação do ato pelo Ministério do Planejamento. O Poder Judiciário estava hesitante quanto à adesão à lei, mas houve entendimento com o presidente do Senado, José Sarney. “Os Poderes estão em sintonia com os anseios da sociedade”, afirmou Maia. Apesar do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Carlos Ayres Britto já ter se mostrado a favor da publicação dos salários, servidores do Poder Judiciário têm se manifestado contra. O principal motivo alegado para a recusa é que a divulgação dos salários pode expor os servidores, quebrando o direito os interesses dos cidadãos é um tiro no pé do próprio partido. Atende bem, serve mal Curioso é notar (e que sirva de referência) que na entrada da Praça de Atendimento, o Atende Bem, está estampado um quadro da presidente Dilma. O posto é, conforme testemunha munícipe em matéria na página 3, um exemplo de atendimento, como este mesmo veículo pôde atestar. A reclamação constante, porém, na boca do cidadão é que, depois desta etapa, é difícil obter solução para o problema. A quem possa interessar... A reflexão do editorial da semana passada (980) sobre as eleições deste ano deu o que falar. Se alguém não entendeu a mensagem, vale traduzí-la: Se a relação de pré-candidatos se confirmar, o resultado da já está cantado: dinheiro gasto à toa e re(PT)ição. à intimidade e aumentando os riscos de assaltos e furtos. O artigo especifica com clareza o que deve ser divulgado: “remuneração e subsídio recebidos por ocupante de cargo, posto, graduação, função e emprego público, incluindo auxílios, ajudas de custo, jetons e quaisquer outras vantagens pecuniárias”, mas a principal queixa dos servidores é a divulgação dos nomes, que acreditam ser perigosa e desnecessária. Balanço – O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Jorge Hage, informou que, até as 18h do dia 17, cerca de 1,6 mil solicitações de informações haviam sido feitas nos órgãos federais. E, já no segundo dia de vigor da Lei de Acesso à Informação, a CGU começou a encontrar os problemas na execução. “No início, esta lei, como qualquer outra, vai precisar da prática da sua aplicação. Nenhuma lei nasce pronta para ser aplicada”, afirmou Hage. Tel (12) 3952-1888 15 mil exemplares Conecte-se conosco! semanario.com.br || facebook.com/semanariodejacarei twitter.com/semanarioonline Ajude-nos a controlar e melhorar nossa distribuição: E-mail: entrega@semanario.com.br || Tel: (12) 3952-1888 Quer anunciar? Faça contato! comercial@semanario.com.br || Tel: (12) 3952-1888 Distribuição gratuita e dirigida em todos os prédios comerciais e residenciais, condomínios fechados, centro comercial, órgãos públicos, indústrias, pontos de entrega estratégicos, bancas e bairros: Jardim Sta. Maria, Prolongamento do Sta. Maria, Pque. Brasil, Pque Nova América, V. Pinheiro, Jardim Mesquita, Avareí, Jardim Bela Vista, Jardim Liberdade, Jardim Leonídea, Jardim América (Fogaça), Cidade Jardim, Clube de Campo, Jardim Flórida.
Foto: Divulgação Jacareí (SP), 25 de maio de 2012 - Edição 981 3 Ação garante remédio anti-refluxo para Miguel O Semanário publicou na edição passada a história da luta de Rosemeire Guerra para conseguir o fornecimento de medicamento e leite para seu filho, Miguel Wilson, que sofre de refluxo gastroesofágico (um problema comum entre recém-nascidos). A matéria, somada a outras campanhas em favor do caso, resultou na rápida mobilização por parte da sociedade, que doou uma Miguel tem pouco mais de 3 meses Moradoras da Rua José de Barros, no Parque Itamaraty, denunciam falha na atenção da Administração da cidade com a limpeza da rua e a poda de árvores na região. No cruzamento da rua com a José Benedito de Farias, é possível encontrar lixo esparramado misturado à galhos caídos de uma árvore em decorrência da passagem de um caminhão. A aposentada e moradora da rua, Benedita Santos, de 66 anos, acusa o próprio serviço de coleta de lixo de causar o “estrago”. Ela conta que a sujeira apareceu logo após a passagem do caminhão de lixo. “Eu não vou limpar. Eu já pago imposto e taxa do lixo, pra que?”, reclama. Quanto à árvore, Benedita afirma ter sido atingida também pelo caminhão de lixo. A própria moradora já fez dois pedidos de poda na grande quantidade do leite que Miguel precisa. Somada à repercussão do caso, uma ação movida pela mãe no Conselho Tutelar agora traz a esperança de que o fornecimento de medicamento e leite específicos sejam garantidos. Rosemeire conta que foi informada em Abril, por uma médica que atendeu seu filho, de que havia a possibilidade de encaminhar uma solicitação da fórmula do leite para a Secretaria de Estado da Saúde através do setor do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (antigo Alto Custo) no SIM. Quando Rosemeire foi até o antigo Alto Custoera, foi informada de que não havia formulário algum que possibilitasse a aquisição do leite anti-refluxo. E nas diversas vezes em que foi a Farmácia da Cidade (onde são fornecidos medicamentos gratuitamente) recebeu as mesmas respostas: “Não existe este medicamento na rede pública”. Depois de esgotar suas tentativas para receber auxílio, Rosemeire entrou com uma ação no Conselho Tutelar, que encaminhou o caso para a Comissão da Criança na OAB onde um advogado preparou ofício solicitando uma resposta da Secretara de Saúde de Jacareí. Somente depois da ação Rosemeire recebeu um ofício de resposta da Secretaria de Saúde que, contrariando todas as respostas dadas até então, informava que o medicamento solicitado era sim disponibilizado pelo município e dispensado na Farmácia da Cidade, e que havia a opção de encaminhar um pedido para avaliar o fornecimento do leite anti-refluxo mediante preenchimento de um formulário que se encontra no SIM – exatamente o mesmo formulário dito inexistente. Após receber tal resposta Rosemeire conta que voltou à Farmácia da Cidade solicitando o medicamento e novamente disseram que não tal remédio não era disponibilizado. Ela então entregou o ofício em que a Secretaria da Saúde assegurava ser um medicamento padronizado pelo município. O funcionário chamou a farmacêutica responsável que após analisar o documento entregou o medicamento, que, até então, “não constava na farmácia”. Em seguida ela relata ter ido até o setor do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica retirar o formulário para que a médica o preenchesse e mais uma vez a atendente afirmou não haver formulário, porém quando Rosemeire mostrou o ofício, o tal formulário apareceu. Rosemeire está perplexa com o tratamento recebido, pois além de ter sido equivocadamente informada de que não havia o medicamento na Parque Itamaraty reclama de sujeira e abandono Praça de Atendimento do Cidadão, um deles em Janeiro, sem efeito. “Realmente, o atendimento deles é ótimo. Atendem a gente super educadamente, direitinho, mas o serviço que é bom não acontece”. Outra vizinha do local, Maria Tereza, engrossa o protesto, reclamando que a limpeza de bueiros também já tem sido solicitada continuamente, mas nada foi feito. Para a moradora, os bueiros contribuem para que alagamentos ocorram em época de chuva. “Esta já é uma briga antiga. Já filmamos, o prefeito já veio aqui, mas Esquina acumula galhos e lixo ninguém faz nada”, reclama. As moradoras sentem que bairro está sendo menosprezado, principalmente diante de obras recentes realizadas pela Prefeitura. “Você vê, os Educamais bonitinhos, pra quem vem de fora ver e achar que aqui está crescendo. Parque dos Eucaliptos está lá, recebendo reforma, mas a gente que está onde ninguém vê, eles não ajudam. Se você for lá na Santa Casa, a coisa é pior ainda”, discursa Benedita. Através da Secreta- ria de Comunicação, a Prefeitura optou por não comentar o assunto ao Semanário. A Administração Assaltantes fazem reféns em residência Na manhã do dia 17 uma família moradora do bairro Cidade Jardim viveu um drama assustador. Mãe, pai e filho foram surpreendidos por quatro homens encapuzados que invadiram sua casa e os fizeram de reféns. As três vítimas foram amarradas e trancadas em um quarto da casa. Os bandidos levaram dois carros, dois notebooks, relógios, jóias, quatro TVs de LCD, celulares, R$ 3,5 mil, além de cartões de crédito e documentos pessoais. Após a retirada dos bandidos, a família conseguiu se soltar e chamar a polícia. Até o momen- to, os criminosos não foram identificados. também impede que os departamentos públicos subordinados a ela o façam. Esta postura é imposta desde 8 de outubro de 2004, ocasião da reeleição do ex-prefeito Marco Aurélio de Souza (PT) (2786 dias). Moradora já fez diversas solicitações à Prefeitura, mas não foi atendida rede pública e nem a possibilidade de conseguir o leite, também passou por constrangimentos tendo que solicitar doações do leite. Ela ressalta: “Eu agradeço pelos leites recebidos, que ainda estão sendo muito úteis, pois há um longo e demorado processo até sair a resposta do requerimento do leite”. Através da Secretaria de Comunicação, a Prefeitura optou por não comentar o assunto ao Semanário. A Administração também impede que os departamentos públicos subordinados a ela o façam. Esta postura é imposta desde 8 de outubro de 2004, ocasião da reeleição do ex-prefeito Marco Aurélio de Souza (PT) (2786 dias). Fotos: Semanário
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