Técnica da Mediunidade - Portal Luz Espírita
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19 – TÉCNICA DA MEDIUNIDADE<br />
companhia de jovens, que lhos fornecem por indução. Por isso não devem dormir no<br />
mesmo leito crianças e velhos.<br />
A sensibili<strong>da</strong>de dos médiuns faz que eles percebam a aproximação de um<br />
Espírito como uma descarga elétrica, manifestado por vezes por um “arrepio” violento<br />
que lhes percorre a espinha, ou por um eriçar‐se dos pelos dos braços, imitando a “pele<br />
de galinha”: representa isso a entra<strong>da</strong> ou a saí<strong>da</strong> de elétrons. Daí haver duas espécies<br />
desses arrepios: um desagradável, quando o Espírito “suga” elétrons que saem de nosso<br />
corpo, exprimindo a presença de um Espírito enfermo ou perturbado; outro agradável,<br />
de bem estar, significando um “banho” de elétrons que nos penetram, quando o Espírito<br />
é benéfico, e portanto nos fornece energia. (Essas sensações estão a cargo do sistema<br />
simpático‐parassinpático). Leia o capítulo sobre o tato.<br />
As Pontas<br />
A eletrici<strong>da</strong>de positiva ou negativa se agrega mais nas pontas ou extremi<strong>da</strong>des<br />
pontua<strong>da</strong>s. Daí terem nascido os para‐raios. Essa a razão pela qual as mãos, os pés e<br />
sobretudo os dedos, são as partes mais carrega<strong>da</strong>s em nosso corpo. Por esse motivo os<br />
passes são <strong>da</strong>dos com as mãos abertas (o que em o Novo Testamento se diz “impor as<br />
mãos”), para que os elétrons fluam através dos dedos.<br />
Os passes ‐ Daí qualquer dor que sintamos ser<br />
imediatamente socorri<strong>da</strong> pela nossa mão que vai ao local,<br />
para restabelecer o equilíbrio dos elétrons: é o passe<br />
instintivo e natural. Por isso as pessoas fracas gostam de<br />
ficar segurando as mãos <strong>da</strong>s pessoas fortes: os enfermos<br />
assim fazem com os sadios.<br />
Os passes, portanto, são um “derramamento” de<br />
elétrons, através <strong>da</strong>s pontas dos dedos, para restabelecer<br />
o equilíbrio <strong>da</strong>quele que recebe o passe, e que deles está<br />
carecente. To<strong>da</strong>via, <strong>da</strong> mesma forma que o pente de<br />
ebonite depois de certo tempo perde os elétrons em<br />
A ponta de um dedo humano,<br />
mostrando as descargas de elétrons<br />
positivos (Foto ‐ Semion Kirlián).<br />
excesso que recebeu ao ser atritado com lã, assim também ocorre com o corpo humano.<br />
Daí a necessi<strong>da</strong>de de os passes serem periódicos. Bem assim os obse<strong>da</strong>‐ dos<br />
(permanentemente “sugados” por amigos invisíveis), os fracos de saúde, os que li<strong>da</strong>m<br />
com multidões, precisam periodicamente de passes reequilibrantes, recebendo um<br />
acréscimo de elétrons.<br />
Por essa razão, as pessoas doentes (a quem faltam elétrons) não deverem <strong>da</strong>r<br />
passes: ao invés de dá‐los, tirariam os poucos do paciente, depauperando‐o ain<strong>da</strong> mais.<br />
Além disso, existem os que, sem elétrons positivos, possuem um excesso de<br />
carga negativa. Com esses, é mister primeiro <strong>da</strong>r passes “de descarga”, tirando as cargas<br />
negativas, para depois <strong>da</strong>r‐lhes elétrons. Essa a razão por que alguns, ao <strong>da</strong>r passes sem<br />
técnica, absorvem a carga negativa dos enfermos, ficando eles mesmos doentes: então,<br />
em, primeiro lugar, passes “dispersivos” para limpar de cargas negativas; depois então,<br />
passes de fornecimento de energias.<br />
Corrente Direta<br />
A corrente direta (também chama<strong>da</strong> contínua), é a que “corre” de um lado<br />
para outro do fio, sempre na mesma direção; ou seja, os elétrons entram por um lado do<br />
fio e saem pela outra. Segundo a convenção entre os cientistas, eles caminham do polo<br />
negativo para o polo positivo (embora o certo seja o contrário: mas os nomes <strong>da</strong>dos aos<br />
polos foram errados desde o início, e os cientistas ain<strong>da</strong> não quiseram consertar as