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Técnica da Mediunidade - Portal Luz Espírita

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22 – Carlos Torres Pastorino<br />

“corrente mediúnica” está fraca ou insegura: quando seus componentes se distraem com<br />

facili<strong>da</strong>de.<br />

Quando há elementos fracos, diminuindo a capaci<strong>da</strong>de <strong>da</strong> bateria. Um<br />

acumulador pifado inutiliza a bateria: uma pessoa distraí<strong>da</strong> “quebra” a corrente.<br />

Conforme estamos vendo, um curso de eletrônica, mesmo simples e elementar,<br />

esclarece e explica os fenômenos cientificamente, sem necessi<strong>da</strong>de de recorrer a<br />

“sobrenaturalismo” para os fenômenos mediúnicos, que são naturais e se efetuam em<br />

diversos planos: no plano material (eletrici<strong>da</strong>de), no plano emocional (arte), no plano<br />

intelectual (mediuni<strong>da</strong>de), no plano espiritual (inspiração).<br />

a) As resistências, liga<strong>da</strong>s de segui<strong>da</strong>, se somam.<br />

Por isso, quanto mais numerosos forem os descrentes de má vontade,<br />

numa reunião, menos possibili<strong>da</strong>de há de se obterem comunicações.<br />

b) Ao resistir à corrente, o fio pode ficar “ao rubro” (por exemplo, no ferro de<br />

engomar).<br />

É a razão de o médium que resiste à comunicação quase sempre sentir<br />

mal­estar, que persiste mesmo depois <strong>da</strong> reunião.<br />

c) Quanto mais aquecido o fio, maior sua resistência à corrente.<br />

Daí serem mais difíceis as comunicações em ambientes quentes e<br />

abafados.<br />

d) A resistência depende do material de que o fio é construído (o ferro é seis<br />

vezes mais resistente que o cobre).<br />

Em vista disso é que se aconselha aos médiuns não se alimentarem<br />

excessivamente, nem ingerirem álcool, nem carne em demasia, para que<br />

oponham menor resistência às comunicações.<br />

Corrente Parasita<br />

A corrente parasita ou de Foucault, ocorre quando o núcleo de metal do<br />

rotor (gerador) é construído de uma só peça sóli<strong>da</strong> e inteiriça.<br />

Sendo os condutores enrolados em torno desse núcleo de<br />

metal, este pode desenvolver uma corrente parasita, que interfere nas<br />

linhas do campo magnético. Essas correntes, além de não terem<br />

utili<strong>da</strong>de, produzem calor no núcleo, baixando o rendimento <strong>da</strong><br />

máquina.<br />

Para diminuir a intensi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> corrente parasita, ao invés de<br />

um bloco inteiriço, são usa<strong>da</strong>s finas chapas separa<strong>da</strong>s por matéria<br />

isolante. Assim, em lugar de corrente parasita única de intensi<strong>da</strong>de<br />

forte, teremos uma série de pequenas e inofensivas correntes, que só<br />

circulam individualmente em ca<strong>da</strong> lâmina.<br />

Formação <strong>da</strong> mesa mediúnica ‐ O conhecimento desse efeito é de grande utili<strong>da</strong>de<br />

para constituição <strong>da</strong> mesa mediúnica; e explica por que, desde os primórdios, os bons<br />

dirigentes de sessões fazem sentar os médiuns intercalando‐os com não médiuns. A<br />

razão <strong>da</strong><strong>da</strong> é que os não‐médiuns servem para “sustentar a corrente”. Perfeitamente<br />

lógico e ver<strong>da</strong>deiro.<br />

Mas agora, pela comparação com a “corrente de Foucault”, podemos perceber o<br />

motivo científico: se os médiuns se sentam todos de segui<strong>da</strong> na mesa, forma‐se a<br />

“corrente parasita”, que pode provocar interferências no campo magnético <strong>da</strong> mesa,<br />

fazendo que a vibração recebi<strong>da</strong> por um médium repercuta nos que lhe estão ao lado,<br />

perturbando‐os. Além disso, ao envolver outro médium essa vibração, pode levá‐lo a

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