A hora e a vez da poesia: em versos, em tintas ... - Revista Barbante
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e endereços<br />
amigos amigas <strong>em</strong> faces e books<br />
e uma porção deliciosa<br />
de tranqueiras<br />
vigia<strong>da</strong>s como bandeiras<br />
tranca<strong>da</strong>s a sete chaves<br />
como um mapa do tesouro<br />
que revela o ouro<br />
<strong>da</strong> menina que brilha<br />
entre peças e partes<br />
de uma história<br />
cheia de artes<br />
que não cabe <strong>em</strong> armários.<br />
De volta ao espelho<br />
na ponta <strong>da</strong> prateleira<br />
ela protege as riquezas<br />
e vai ampliando tesouros.<br />
VII<br />
O sétimo espelho não é selo<br />
é seio de mãe<br />
apresentando a menina<br />
pequena leoa rainha<br />
no alto de uma colina:<br />
quatro dedos e uma vírgula<br />
bochechas vermelhas<br />
boquinha carnu<strong>da</strong><br />
cachos plurais<br />
vestidos de negro<br />
adjetivos todos<br />
fazendo po<strong>em</strong>a maior<br />
o sentimento do mundo<br />
inaugurado no ser<br />
que cresce dentro e fora<br />
que cresce a to<strong>da</strong> <strong>hora</strong><br />
e faz a mãe crescer<br />
mãe filha<br />
filha mãe<br />
antíteses s<strong>em</strong>elhanças<br />
paciências impaciências<br />
pertinências impertinências<br />
desesperos esperanças<br />
mu<strong>da</strong>nças muitas mu<strong>da</strong>nças<br />
cenas de filme de suspense