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A hora e a vez da poesia: em versos, em tintas ... - Revista Barbante

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CUPIDO MALVADO<br />

Não sei por que ain<strong>da</strong> espero tanto<br />

Que algum dia tu cruzes meu caminho<br />

Se te fostes s<strong>em</strong> n<strong>em</strong> ligar meu pranto!<br />

S<strong>em</strong> te importares se fiquei sozinho.<br />

Partiste s<strong>em</strong> ligar p’ra minha dor,<br />

Pro meu amor que, s<strong>em</strong> t<strong>em</strong>or, te dei<br />

E, só, fiquei! Num mar de amargor<br />

Que o desamor <strong>da</strong> minha vi<strong>da</strong> fez.<br />

É que o amor, que não sabe escolher<br />

A qu<strong>em</strong> amar, tão simplesmente ama,<br />

S<strong>em</strong> n<strong>em</strong> saber sé é correspondido.<br />

Envolvendo-se <strong>em</strong> sua própria trama<br />

De peito aberto, vê-se arr<strong>em</strong>etido<br />

Nos malhas do cupido, a sofrer.<br />

Rosa Regis<br />

27 de janeiro de 2000.<br />

( a caminho do Jerimum)

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