Celebrações 2010 - Diocese de Erexim
Celebrações 2010 - Diocese de Erexim
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Cel Celebr Cel ebr ebrações ebr ações<br />
<strong>2010</strong><br />
<strong>2010</strong><br />
O amor gera a fé e a fé gera o testemunho:<br />
“Jesus está vivo!”<br />
AB ABRIL AB RIL<br />
ISSN 2176-2503<br />
Ano: Ano: 38 38<br />
Nº Nº 441<br />
441<br />
SECRETARIADO DIOCESANO DE PASTORAL<br />
Av. Sete <strong>de</strong> Setembro, 1251 – Caixa Postal 795<br />
www.diocese<strong>de</strong>erexim.org.br<br />
E-mail: secretariado@diocese<strong>de</strong>erexim.org.br<br />
Fone/Fax: (54) 3522-3611<br />
CEP 99700-000 - ERECHIM-RS<br />
Redação: Pe. Clair Favreto
Leituras do mês <strong>de</strong> Abril<br />
Dia Dia<br />
do da<br />
Mês Semana Leituras Solenida<strong>de</strong><br />
01 5ªf Ex 12,1-8.11-14; Sl 115 1Cor 11,23-26; Jo 13,1-15 Quinta-Feira Santa<br />
02 6ªf Is 52,13–53,12; Sl 30 Hb 4,14-16; 5,7-9; Jo 18,1–19,42 Paixão do Senhor<br />
03 Sáb Gn 1.1.26-31a; Ex 14,15-15,1; Rm 6,3-11; Lc 24,1-12 Vigília Pascal<br />
04 Dom At 10,34a.37-43; Sl 117; Cl 3,1-14 ou 1Cor 5,6b-8; Jo 20,1-9 Domingo da Ressurreição<br />
05 2ªf At 2,14.22-33; Sl 15; Mt 28,8-15<br />
06 3ªf At 2,36-41; Sl 32; Jo 20,11-18<br />
07 4ªf At 3,1-10; Sl 104; Lc 24,13-35<br />
08 5ªf At 3,11-26; Sl 8; Lc 24,35-48<br />
09 6ªf At 4,1-12; Sl 117; Jo 21,1-14<br />
10 Sáb At 4,13-21; Sl 117; Mc 16,9-15<br />
11 Dom At 5,12-16; Sl 117; Ap 1,9-11a.12-13.17-19; Jo 20,19-31 2º Domingo da Páscoa<br />
12 2ªf At 4,23-31; Sl 2; Jo 3,1-8<br />
13 3ªf At 4,32-37; Sl 92; Jo 3,7b-15<br />
14 4ªf At 5,17-26; Sl 33; Jo 3,16-21<br />
15 5ªf At 5,27-33; Sl 33; Jo 3,31-36<br />
16 6ªf At 5,34-42; Sl 26; Jo 6,1-15<br />
17 Sáb At 6,1-7; Sl 32; Jo 6,16-21<br />
18 Dom At 5,27b-32.40b-41; Sl 29; Ap 5,11-14; Jo 21,1-19 3º Domingo da Páscoa<br />
19 2ªf At 6,8-15; Sl 118; Jo 6,22-29<br />
20 3ªf At 7,51-8,1a; Sl 30; Jo 6,30-35<br />
21 4ªf At 8,1b-8; Sl 65; Jo 6,35-40<br />
22 5ªf At 8,26-40; Sl 65; Jo 6,44-51<br />
23 6ªf At 9,1-20; Sl 116; Jo 6,52-59<br />
24 Sáb At 9,31-42; Sl 115; Jo 6,60-69<br />
25 Dom At 13,14.43-52; Sl 99; Ap 7,9.14b-17; Jo 10,27-30 4º Domingo da Páscoa<br />
26 2ªf At 11,1-18; Sl 41; Jo 10,1-10<br />
27 3ªf At 11,19-26; Sl 86; Jo 10,22-30<br />
28 4ªf At 12,24-13,5; Sl 66; Jo 12,44-50<br />
29 5ªf At 13,13-25; Sl 88; Jo 13,16-20 Santa Catarina <strong>de</strong> Sena<br />
30 6ªf At 13,26-33; Sl 2; Jo 14,1-6<br />
MAIO<br />
01 Sáb At 13,44-52; Sl 97; Jo 14,7-14 São José Operário<br />
02 Dom. At 14,21b-27; Sl 144; Ap 21,1-5a; Jo 13,31-33a.34-35 5º Domingo da Páscoa<br />
Diagramação e Impressão:<br />
Gráfica Berthier Ltda.<br />
Fone: (54) 3313-3255<br />
– 2 –
Cel Celebr Cel ebr ebração ebr ação da da P PPala<br />
P ala alavr ala vr vra vr a <strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus<br />
Deus<br />
Liturgia Liturgia Liturgia Liturgia Liturgia para para para para para a a a a a Missa Missa Missa Missa Missa da da da da da Ceia Ceia Ceia Ceia Ceia do do do do do Senhor Senhor Senhor Senhor Senhor – – – – – 1º.04.<strong>2010</strong><br />
1º.04.<strong>2010</strong> 1º.04.<strong>2010</strong> 1º.04.<strong>2010</strong><br />
1º.04.<strong>2010</strong><br />
Secretariado Secretariado Diocesano Diocesano <strong>de</strong> <strong>de</strong> Pastoral Pastoral – – Erechim<br />
Erechim<br />
– Tríduo Pascal: centro da ação litúrgica da Igreja – paixão, morte e ressurreição<br />
<strong>de</strong> Jesus.<br />
– Eucaristia: Dom do Amor e do Serviço.<br />
Cor Branca<br />
Notas: É bom preparar o ambiente que expresse festa e alegria na arrumação do local, na cor branca, nas<br />
flores, nas velas... Po<strong>de</strong> entrar em procissão o presi<strong>de</strong>nte da celebração, os leitores, as pessoas que vão<br />
participar do rito do lava-pés trazendo a cruz, as velas, a Bíblia ou Lecionário, bacia, água, toalha... Po<strong>de</strong><br />
preparar um can<strong>de</strong>labro com sete velas para acen<strong>de</strong>r no momento da recordação da vida. Dar <strong>de</strong>staque ao<br />
abraço da paz. Po<strong>de</strong> cantar o Cor<strong>de</strong>iro. Terminada a oração Pós-Comunhão faça-se a transladação do<br />
santíssimo sem dar a bênção e, muito menos, bênção do santíssimo. Po<strong>de</strong> fazer o <strong>de</strong>snudamento do altar.<br />
O povo po<strong>de</strong> permanecer em vigília que <strong>de</strong>ve ser organizada pelas equipes. Recomenda-se que a vigília se<br />
estenda no máximo até a meia-noite.<br />
1. RITOS INICIAIS<br />
A. /:Eu vim para que todos tenham vida,/ que todos tenham vida plenamente!:/<br />
Anim.: Hoje iniciamos o Tríduo Pascal que é o centro da ação litúrgica da Igreja. Celebrando<br />
a Páscoa da Ceia nos associamos a Cristo e a seu imenso amor pelo mundo,<br />
pois a Eucaristia é dom <strong>de</strong> amor que nos leva para a dimensão do serviço. É o<br />
dom da vida que celebramos.<br />
A. (Canto Litúrgico 2003, nº 07) Dom da vida, ó Pai celebramos...<br />
D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.<br />
A. Amém.<br />
D. Que o amor do Pai, manifestado pela doação do Filho na Eucaristia, em<br />
comunhão com o Espírito Santo, esteja convosco.<br />
A. (cantando): Bendito seja Deus que nos reuniu no amor <strong>de</strong> Cristo.<br />
2. Recordação da Vida<br />
D. (Po<strong>de</strong> motivar que cada encontro litúrgico do tempo da quaresma nos motivou a recordarmos<br />
os sinais <strong>de</strong> vida e <strong>de</strong> morte que envolveu a relação entre economia e vida; o sentido da<br />
conversão, da penitência e da oração...).<br />
3. Ato Penitencial<br />
D. Celebrar a Páscoa da Ceia é vivenciar o gran<strong>de</strong> momento <strong>de</strong> encontro com<br />
Jesus através <strong>de</strong> sua entrega na Eucaristia. Revisemos nossas atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ste<br />
tempo quaresmal e peçamos o perdão <strong>de</strong> Deus. (Pausa).<br />
A. (Canto nº 72) Por tantas vezes que <strong>de</strong>sviamos...<br />
D. Deus, rico em misericórdia...<br />
A. Amém.<br />
– 3 –
4. Hino <strong>de</strong> Louvor<br />
A. (Canto nº 99, 5ª, 11ª e 12ª estrofes) Glória, aleluia!...<br />
D. OREMOS. Ó Pai, estamos reunidos para a santa ceia, na qual o<br />
vosso Filho único, ao entregar-se à morte, <strong>de</strong>u à sua Igreja um<br />
novo e eterno sacrifício, como banquete <strong>de</strong> seu amor. Conce<strong>de</strong>inos,<br />
por mistério tão excelso, chegar à plenitu<strong>de</strong> da carida<strong>de</strong> e da<br />
vida. PNSrJC.<br />
A. Amém.<br />
5. LITURGIA DA PALAVRA<br />
Anim.: A Liturgia da Palavra, hoje, nos ajuda a recordar três momentos fundamentais<br />
da história da salvação: a Páscoa dos ju<strong>de</strong>us, a Páscoa <strong>de</strong> Jesus e a Páscoa dos<br />
cristãos. É Deus que nos fala pelos acontecimentos da história.<br />
Leitura: Ex 12,1-8.11-14<br />
L. Leitura do Livro do Êxodo.<br />
Salmo: Sl 116<br />
A. O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor!<br />
S. l. - Que po<strong>de</strong>rei retribuir ao Senhor Deus* por tudo aquilo que ele fez em meu<br />
favor? - Elevo o cálice da minha salvação,* invocando o nome santo do Senhor.<br />
2. - É sentida por <strong>de</strong>mais pelo Senhor* a morte <strong>de</strong> seus santos, seus amigos. - Eis que<br />
sou o vosso servo, ó Senhor,* mas me quebrastes os grilhões da escravidão!<br />
3. - Por isso, oferto um sacrifício <strong>de</strong> louvor,* invocando o nome santo do Senhor. -<br />
Vou cumprir minhas promessas ao Senhor* na presença <strong>de</strong> seu povo reunido.<br />
Evangelho: Jo 13,1-15<br />
A. Fala, Senhor, fala, Senhor, palavra <strong>de</strong> fraternida<strong>de</strong>! Fala, Senhor, fala, Senhor, és luz da<br />
humanida<strong>de</strong>!<br />
S. Eu vos dou este novo Mandamento, nova or<strong>de</strong>m, agora, vos dou, que, também, vos<br />
ameis uns aos outros, como eu vos amei, diz o Senhor.<br />
A. Fala, Senhor...<br />
D. O Senhor esteja convosco.<br />
A. Ele está no meio <strong>de</strong> nós.<br />
D. Proclamação do Evangelho <strong>de</strong> Jesus Cristo, segundo João.<br />
A. Glória a vós, Senhor.<br />
(N = Narrador; L = Leitor; + = Cristo)<br />
N. Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora <strong>de</strong> passar<br />
<strong>de</strong>ste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até<br />
o fim. Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração <strong>de</strong> Judas, filho<br />
<strong>de</strong> Simão Iscariotes, o propósito <strong>de</strong> entregar Jesus. Jesus, sabendo que o Pai tinha<br />
colocado tudo em suas mãos e que <strong>de</strong> Deus tinha saído e para Deus voltava, levan-<br />
– 4 –
tou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou<br />
água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a<br />
toalha com que estava cingido. Chegou a vez <strong>de</strong> Simão Pedro. Pedro disse: L.<br />
“Senhor, tu me lavas os pés?” N. Respon<strong>de</strong>u Jesus: + “Agora, não enten<strong>de</strong>s o que<br />
estou fazendo; mais tar<strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>rás”. N. Disse-lhe Pedro: L.”Tu nunca me<br />
lavarás os pés!” N. Mas Jesus respon<strong>de</strong>u: + “Se eu não te lavar, não terás parte<br />
comigo”. N. Simão Pedro disse: L. “Senhor, então lava não somente os meus pés,<br />
mas também as mãos e a cabeça”. N. Jesus respon<strong>de</strong>u: + “Quem já se banhou não<br />
precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos,<br />
mas não todos”. N. Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos<br />
estais limpos”. Depois <strong>de</strong> ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e<br />
sentou-se <strong>de</strong> novo. E disse aos discípulos: + “Compreen<strong>de</strong>is o que acabo <strong>de</strong> fazer?<br />
Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o<br />
Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós <strong>de</strong>veis lavar os pés uns dos outros.<br />
Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”.<br />
D. Palavra da Salvação.<br />
A. Glória a vós, Senhor!<br />
6. Mensagem do Bispo Diocesano<br />
Estimados irmãos e irmãs <strong>de</strong>sta Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> _____________________<br />
Ontem à noite, Catedral São José em Erechim, tive a alegria <strong>de</strong> presidir a Missa<br />
do Crisma concelebrada por todos os padres da nossa <strong>Diocese</strong> e, na presença <strong>de</strong><br />
todos, o Bispo abençoou os Santos Óleos, com os quais, durante o ano, serão ungidos<br />
os batizados, os crismandos e os enfermos. Um momento <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> expressão fraterna<br />
foi a renovação dos compromissos sacerdotais <strong>de</strong> todos os padres diante do Bispo.<br />
Nesta noite santa iniciamos o Tríduo Pascal, o Senhor nos convida a celebrar<br />
com ele a Páscoa. Participamos <strong>de</strong> sua Ceia. Permitimos que ele nos lave os pés, e<br />
recebamos <strong>de</strong>le o mandamento do amor, tornando-nos testemunhas <strong>de</strong> tudo o que ele<br />
nos ensinou e <strong>de</strong>ixou. Esse bonito gesto da confraternização ao redor da mesa eucarística<br />
vem precedido pela cena do lava-pés.<br />
Na mais profunda atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> amor e <strong>de</strong> humilda<strong>de</strong>, lavou os pés dos discípulos<br />
e os convidou a fazer a mesma coisa. Todos temos muito a apren<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Jesus nesta<br />
noite, pois ele nos ensina a importância da humilda<strong>de</strong> e do serviço aos irmãos.<br />
Antes <strong>de</strong> Jesus, as pessoas tinham uma idéia errada <strong>de</strong> Deus. Imaginavam um<br />
Deus distante, exigente e castigador. Mas Jesus apresenta Deus com um rosto diferente,<br />
que se põe <strong>de</strong> joelhos diante da criatura para servi-lo.<br />
O centro da celebração da Quinta-feira Santa é a instituição da Eucaristia, do<br />
sacerdócio cristão e do novo mandamento do amor, fundado na não-violência. Nesse<br />
tripé está nosso i<strong>de</strong>al cristão, nosso sonho <strong>de</strong> um mundo melhor:<br />
– 5 –
- A Instituição da Eucaristia nos lembra a partilha. Somos todos filhos do<br />
mesmo Pai, somos todos irmãos, então, a mesa do mundo <strong>de</strong>ve ser para todos, sem<br />
fome, sem miséria, sem exclusões. Por que o mundo não coloca as potencialida<strong>de</strong>s<br />
enormes <strong>de</strong> riqueza que tem a serviço da vida? Eis o convite da Eucaristia: quem<br />
comunga, necessariamente <strong>de</strong>ve querer um mundo mais justo, mais partilhado.<br />
- O sacerdócio cristão colocado a serviço do povo nos lembra que o po<strong>de</strong>r<br />
<strong>de</strong>ve ser partilhado. Que o maior é aquele que serve. Que nossa atitu<strong>de</strong> fundamental<br />
<strong>de</strong>ve ser a do lava-pés e não a busca <strong>de</strong>senfreada <strong>de</strong> honras e prestígios.<br />
- O mandamento do amor nos lembra que a atitu<strong>de</strong> suprema do ser humano,<br />
a exemplo <strong>de</strong> Cristo, é o perdão, a acolhida, a solidarieda<strong>de</strong>, o empenho pela justiça,<br />
a <strong>de</strong>fesa da vida. Nunca o ódio, o revi<strong>de</strong>, a violência, a morte.<br />
Nas palavras e nos gestos da Última Ceia, Jesus quis resumir todo o significado<br />
da sua vida e da sua morte. Ele passou fazendo o bem, servindo a todos; alguém que<br />
viveu para os outros. Na sua morte na cruz, <strong>de</strong>u-nos a maior prova <strong>de</strong> amor. Lavando<br />
os pés dos apóstolos, ensina que a verda<strong>de</strong>ira gran<strong>de</strong>za do ser humano está em servir.<br />
Dom Girônimo Zanandréa<br />
Bispo Diocesano<br />
7. Preces dos Fiéis<br />
D. A Deus, que manifesta seu amor total através da Páscoa da Ceia, elevemos<br />
nossa súplica.<br />
L. 1. Para que, celebrando o Tríduo Pascal, a Igreja renove sua missão <strong>de</strong> ser sinal <strong>de</strong><br />
vida e <strong>de</strong> esperança neste mundo marcado por tantos sinais <strong>de</strong> morte, peçamos,<br />
irmãos.<br />
A. Ensinai-nos, Senhor, a servir com amor!<br />
2. Para que, nas dificulda<strong>de</strong>s dos relacionamentos familiares e comunitários, predominem<br />
sempre o amor, a fraternida<strong>de</strong> e o perdão, peçamos, irmãos.<br />
3. Para que nossa comunida<strong>de</strong> participe cada vez mais da Eucaristia e procure vivê-la<br />
na prática do bem e da carida<strong>de</strong>, peçamos, irmãos.<br />
4. Por todos os doentes que não po<strong>de</strong>m participar do tríduo pascal em comunida<strong>de</strong>,<br />
para que encontrem conforto no convívio familiar e pela nossa oração, peçamos,<br />
irmãos.<br />
5. Para que saibamos viver o mandamento do amor colocando a vida acima dos bens<br />
e da economia, peçamos, irmãos.<br />
6. (Outras...)<br />
D. Acolhei, ó Deus, as nossas súplicas e fazei que, revigorados pela força da<br />
vossa Palavra e da Eucaristia, possamos vos servir com maior generosida<strong>de</strong> e<br />
alegria. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
– 6 –
8. RITO DE OFERTA<br />
(Po<strong>de</strong> fazer um rito solene <strong>de</strong> preparação da mesa: colocação da toalha, flores, pão e vinho e outras<br />
ofertas...).<br />
Anim.: Ao instituir a Eucaristia Cristo celebrou a Páscoa ritual judaica e <strong>de</strong>ixou seu<br />
Corpo e Sangue como Sacramento. Apresentando nossas oferendas, nós nos unimos<br />
a Cristo, fazendo a entrega <strong>de</strong> nós mesmos ao Pai e aos irmãos. Que nossa<br />
oferta seja aceita com gran<strong>de</strong> amor.<br />
A. (Canto Litúrgico 2008, nº 08) De coração arrependido e humilhado...<br />
Ou:<br />
A. (Canto nº 230) É prova <strong>de</strong> amor junto à mesa partilhar...<br />
D. OREMOS. Conce<strong>de</strong>i-nos, ó Deus, a graça <strong>de</strong> participar dignamente<br />
da Eucaristia, pois todas as vezes que celebramos este sacrifício<br />
em memória do vosso Filho, torna-se presente a nossa re<strong>de</strong>nção.<br />
Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
9. ORAÇÃO PELA IGREJA<br />
Anim.: Cristo instituiu a Eucaristia e a Igreja continua a torná-la presente. Rezemos por<br />
toda a Igreja. A cada parte da oração, cantemos (digamos): Lembrai-vos, ó Pai,<br />
da vossa Igreja.<br />
D. Enviai sobre nossa comunida<strong>de</strong> o vosso Espírito <strong>de</strong> amor para que nossas<br />
ações sejam fraternas e solidárias.<br />
A. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja.<br />
D. Pela palavra do Evangelho <strong>de</strong> vosso Filho fazei que as Igrejas do mundo<br />
inteiro caminhem na unida<strong>de</strong> e sejam sinais da vossa paz.<br />
A. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja.<br />
D. Olhai as nossas famílias e abençoai nossos lares para que haja mais respeito,<br />
diálogo e amor.<br />
A. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja.<br />
D. Lembrai-vos dos nossos irmãos e irmãs que morreram na vossa paz. Acolheios<br />
na luz da vossa infinita misericórdia.<br />
A. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja.<br />
D. Lembrai-vos, ó Deus, <strong>de</strong> todas aquelas pessoas que não acreditam na vossa<br />
presença na Eucaristia. Lembrai-vos também <strong>de</strong> todos os que <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong><br />
participar <strong>de</strong> vossa mesa. Fortalecei-os com vossa graça.<br />
A. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja.<br />
D. Ó Deus, criador do céu e da terra, nossa oração chegue até vós pelas mãos<br />
daquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
– 7 –
Anim.: Po<strong>de</strong>mos sentar. Agora rezemos uma <strong>de</strong>zena do terço pedindo a Deus a força<br />
para valorizarmos mais a Eucaristia e sua presença na comunida<strong>de</strong> buscando-a<br />
todos os domingos. Que este compromisso não seja trocado por outros. Colocando<br />
aquilo que é <strong>de</strong> Deus em primeiro lugar po<strong>de</strong>mos rezar. (Um grupo ou uma pessoa<br />
reza a primeira parte).<br />
10. RITO DE COMUNHÃO<br />
D. (De pé) Com o propósito <strong>de</strong> nos comprometer com a construção <strong>de</strong> uma economia<br />
a serviço da vida rezemos a oração que o próprio Cristo nos ensinou:<br />
A. Pai-Nosso que estás no céu...<br />
(Na comunida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> há Eucaristia, o Ministro(a) busca o pão eucarístico do sacrário enquanto<br />
a comunida<strong>de</strong> canta o que segue. On<strong>de</strong> não há comunhão eucarística, <strong>de</strong>ixa fora a parte seguinte,<br />
canta um canto <strong>de</strong> ação <strong>de</strong> graças, reza mais uma <strong>de</strong>zena do terço, dá os avisos, e passa para os<br />
Ritos Finais).<br />
A. Vós sois o caminho, a verda<strong>de</strong> e a vida,/ o pão da alegria <strong>de</strong>scido do céu.<br />
D. Graças e louvores se dêem a cada momento... (3x)<br />
A. Ao Santíssimo e diviníssimo Sacramento (3x)<br />
D. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.<br />
A. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.<br />
A. Vós sois o caminho, a verda<strong>de</strong> e a vida,/ o pão da alegria <strong>de</strong>scido do céu.<br />
D. Jesus disse: “Eu sou o Pão vivo <strong>de</strong>scido do céu. Quem comer <strong>de</strong>ste Pão viverá eternamente”.<br />
(Mostrando a hóstia). Eis o Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus que tira o pecado do mundo.<br />
A. Senhor, eu não sou digno...<br />
Anim.: Na última ceia, Cristo antecipou o sacrifício da cruz, anunciando o sentido <strong>de</strong><br />
sua morte: corpo entregue e sangue <strong>de</strong>rramado em favor da vida das pessoas.<br />
Comunguemos dispostos a colocar a vida acima <strong>de</strong> tudo.<br />
A. (Canto Litúrgico 2007, nº 19) Comam do pão, bebam do cálice,/ quem a mim vem<br />
não terá fome!/ Comam do pão, bebam do cálice,/ quem em mim crê não<br />
terá se<strong>de</strong>!<br />
Ou:<br />
A. (Canto nº 281) Eu quis comer esta ceia agora...<br />
D. OREMOS. Ó Deus todo-po<strong>de</strong>roso, que hoje nos renovastes pela<br />
ceia do vosso Filho, dai-nos ser eternamente saciados na ceia do<br />
seu reino. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
11. TRANSLADAÇÃO DO SANTÍSSIMO<br />
Anim.: Com a Páscoa da Ceia, iniciamos nossa caminhada para celebrar a gran<strong>de</strong> Festa<br />
da Vida: a Páscoa da Ressurreição. A exemplo <strong>de</strong> Jesus que ceou, instituiu o Sacramento<br />
da Eucaristia e retirou-se para rezar, vamos fazer nossa adoração para termos<br />
a força necessária a fim <strong>de</strong> permanecermos fiéis a Deus diante das dificulda<strong>de</strong>s que<br />
a vida nos apresentar.<br />
– 8 –
A. (Refrão: nº 494) Sempre contigo, ó Senhor,/ eu quero estar, eu quero estar./<br />
Sempre a teu lado, ó Senhor, eu vou ficar, eu vou ficar.<br />
Ou:<br />
A. /:Vin<strong>de</strong> e ve<strong>de</strong>, vin<strong>de</strong>! Ele está no meio <strong>de</strong> nós! Ele está no meio <strong>de</strong> nós!:/<br />
Anim.: Graças e louvores se dêem a todo momento. (3x)<br />
A. Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento.<br />
A. /:Te amarei, Senhor! Te amarei, Senhor! Eu só encontro a paz e a alegria<br />
bem perto <strong>de</strong> Ti!:/<br />
Oração diante do Santíssimo<br />
L1. Acreditamos em ti, Senhor Jesus, presente na Eucaristia, para saciares os famintos<br />
<strong>de</strong> luz e <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> amor e <strong>de</strong> perdão, <strong>de</strong> graça e <strong>de</strong> salvação, e para alentar a<br />
fraqueza do peregrino.<br />
L2. Sabemos que em Belém, ‘casa do Pão’, no ventre <strong>de</strong> tua Mãe, Maria Santíssima,<br />
o Pai Eterno preparou o pão que Ele oferece aos que têm fome <strong>de</strong> infinito.<br />
A. Vós sois o Caminho, a Verda<strong>de</strong> e a Vida, o Pão da alegria, <strong>de</strong>scido do céu!<br />
L1. Acreditamos que estás real e verda<strong>de</strong>iramente presente neste pão consagrado,<br />
prolongando a tua presença salvadora e oferecendo à humanida<strong>de</strong> o alimento sagrado.<br />
L2. Naquela noite, no Cenáculo, ao tomares o pão e o vinho nas tuas mãos, estavas a<br />
oferecê-los a todos, pelos séculos sem fim.<br />
A. Creio, Senhor! Creio, Senhor! Tu és meu Deus! Creio, Senhor!<br />
L1. Contigo se elevam em cada altar os frutos da terra e do trabalho do ser humano, a<br />
vida <strong>de</strong> quem acredita, a dúvida <strong>de</strong> quem procura, o sorriso das crianças, os projetos<br />
dos jovens e a dor dos que sofrem.<br />
L2. Acreditamos que, na mesa preparada para todos, sempre haverá lugar para quem<br />
procura, um espaço para o excluído da socieda<strong>de</strong>, porque nela superas os sinais <strong>de</strong><br />
morte, inaugurando novos céus e nova terra.<br />
A. /:Como é bonito, Senhor, no meio do povo escutar tua voz! É muito lindo<br />
saber que sempre caminhas no meio <strong>de</strong> nós!:/<br />
L1. Acreditamos que neste Terceiro Milênio, te convertes em companheiro <strong>de</strong> caminho,<br />
sendo luz e força do cansado peregrino. Faze-nos avançar em águas mais<br />
profundas para construirmos, cheios <strong>de</strong> esperança, uma nova etapa da nossa história.<br />
L2. Que a tua Mãe acompanhe os que aceitam viver e anunciar a tua Palavra, percorrendo<br />
o caminho da vida, da dignida<strong>de</strong> e da esperança, rumo ao Reino <strong>de</strong>finitivo.<br />
A. Te amarei Senhor! Te amarei, Senhor! Eu só encontro a paz e a alegria bem<br />
perto <strong>de</strong> Ti!<br />
Nota 1: Po<strong>de</strong>m ser cantados alguns cantos como: 441, 473, 479, 482, 492, 494, 495.<br />
Nota 2: Não há bênção no final <strong>de</strong>sta celebração. Ela só ocorrerá no final da celebração <strong>de</strong><br />
sábado.<br />
– 9 –
Cel Celebr Cel ebr ebração ebr ação da da P PPala<br />
P ala alavr ala vr vra vr a <strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus<br />
Deus<br />
Liturgia Liturgia Liturgia Liturgia Liturgia da da da da da Paixão Paixão Paixão Paixão Paixão e e e e e da da da da da Morte Morte Morte Morte Morte do do do do do Senhor Senhor Senhor Senhor Senhor – – – – – 02.04.<strong>2010</strong><br />
02.04.<strong>2010</strong><br />
02.04.<strong>2010</strong><br />
02.04.<strong>2010</strong><br />
02.04.<strong>2010</strong><br />
Secretariado Secretariado Diocesano Diocesano <strong>de</strong> <strong>de</strong> Pastoral Pastoral – – Erechim<br />
Erechim<br />
– Pela Cruz, Cristo celebra a Páscoa e seu gran<strong>de</strong> amor por nós.<br />
– Na paixão <strong>de</strong> Cristo, a re<strong>de</strong>nção da humanida<strong>de</strong>.<br />
Cor Vermelha<br />
Notas 1) A celebração <strong>de</strong> hoje consta <strong>de</strong> quatro momentos: Liturgia da Palavra; Oração Universal; Adoração<br />
da Cruz e Comunhão; 2) O altar esteja totalmente <strong>de</strong>spojado: sem cruz, sem castiçais e sem toalha; 3)<br />
Po<strong>de</strong> ser provi<strong>de</strong>nciado um símbolo que expresse sinais <strong>de</strong> morte, po<strong>de</strong> ligar com a CFE/<strong>2010</strong>; 4) A<br />
celebração não tem saudação com o sinal da cruz, nem da comunida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>ve iniciar em clima <strong>de</strong> silêncio<br />
e <strong>de</strong> meditação. Não há ritos iniciais, nem toque do sino, só a matraca se tiver; 5) A cruz po<strong>de</strong> estar<br />
encoberta com um véu vermelho ou roxo e po<strong>de</strong> dirigir a procissão <strong>de</strong> entrada; 6) Dia <strong>de</strong> coleta em favor<br />
dos Lugares Santos.<br />
A. /:Como Jesus vou carregar a minha cruz pra po<strong>de</strong>r ressuscitar.:/<br />
L. Senhor, muito obrigado por me ensinares a amar, /:pois o amor me purifica e me faz<br />
ressuscitar.:/<br />
(O presi<strong>de</strong>nte da celebração e os ministros entram, fazem reverência ao altar e se ajoelham. O povo também<br />
se ajoelha. Todos rezam em silêncio por alguns instantes).<br />
Anim.: A Igreja reúne-se nesta tar<strong>de</strong> para celebrar a Páscoa da Paixão. Contemplamos<br />
as chagas <strong>de</strong> Jesus, suas dores e seus lamentos que se prolongam em tantos sinais<br />
<strong>de</strong> violência e <strong>de</strong> exploração dos oprimidos <strong>de</strong> hoje. Fortalecidos pelo exemplo da<br />
entrega <strong>de</strong> Jesus, cantamos a vitória da vida sobre a dor e a morte, cantamos a<br />
esperança da ressurreição.<br />
A. /:Vitória! Tu reinarás! Ó Cruz! Tu nos salvarás!:/<br />
Ou: (Com a melodia <strong>de</strong>: “Convertei-vos ao Senhor...”, nº 131).<br />
A. 1. Fui julgado injustamente,/ Con<strong>de</strong>nado sem razão/ Pelo jogo dos po<strong>de</strong>res/<br />
Com o aval da multidão, ôôôôôôô,/ Com o aval da multidão.<br />
2. Mesmo antes <strong>de</strong> julgado, / Eu que fiz somente o bem, / Fui ferido e torturado/<br />
Sem <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> ninguém,/ ôôôôôôô, sem <strong>de</strong>fesa <strong>de</strong> ninguém.<br />
3. Entreguei-me ao Pai querido / Decidido a tudo dar/ para o pobre e <strong>de</strong>caído/<br />
Libertar, erguer, salvar,/ ôôôôôôô,/ libertar, erguer, salvar.<br />
Anim.: No silêncio <strong>de</strong>ste dia, contemplando e adorando Jesus crucificado, elevemos<br />
nossa oração pela humanida<strong>de</strong> resgatada por seu sangue re<strong>de</strong>ntor. Solidários com<br />
os sofrimentos do divino Re<strong>de</strong>ntor, e confiantes em sua ressurreição, vamos acolher<br />
a vida nova que brota da cruz, iluminados pela Palavra <strong>de</strong> Deus. (Breve genuflexão).<br />
D. Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.<br />
A. Porque pela vossa santa cruz remistes o mundo.<br />
D. Bendita e louvada seja a Sagrada Paixão e Morte <strong>de</strong> Nosso Senhor Jesus Cristo.<br />
– 10 –
A. Que quis pa<strong>de</strong>cer e morrer na Cruz por nosso amor.<br />
D. (Sem dizer Oremos). Ó Deus, foi por nós que o Cristo, vosso Filho, <strong>de</strong>rramando o<br />
seu sangue, instituiu o mistério da Páscoa. Lembrai-vos sempre <strong>de</strong> vossas<br />
misericórdias e santificai-nos pela vossa constante proteção. Por Cristo, nosso<br />
Senhor.<br />
A. Amém.<br />
1. LITURGIA DA PALAVRA<br />
Leitura: Is 52,13–53,12<br />
Salmo: Sl 30<br />
A. Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.<br />
Ou:<br />
A. Confiamos em vós, Senhor! Confiamos em vós, Senhor!<br />
S.1. - Senhor, eu ponho em vós minha esperança;* que eu não fique envergonhado<br />
eternamente! - Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,* porque vós me<br />
salvareis, ó Deus fiel!<br />
2. - Tornei-me o opróbrio do inimigo,* o <strong>de</strong>sprezo e zombaria dos vizinhos, - e objeto<br />
<strong>de</strong> pavor para os amigos;* fogem <strong>de</strong> mim os que me vêem pela rua. - Os corações<br />
me esqueceram como um morto,* e tornei-me como um vaso espedaçado.<br />
3. - A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio * e afirmo que só vós sois o meu Deus!<br />
- Eu entrego em vossas mãos o meu <strong>de</strong>stino,* libertai-me do inimigo e do opressor!<br />
4. - Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,* e salvai-me pela vossa compaixão!<br />
- Fortalecei os corações, ten<strong>de</strong> coragem,* todos vós que ao Senhor vos confiais.<br />
Evangelho: Jo 18,1–19,42<br />
A. Honra, glória, po<strong>de</strong>r e louvor,/ a Jesus, nosso Deus e Senhor!<br />
S. Jesus Cristo se tornou obediente, obediente até a morte numa cruz. Pelo que o<br />
Senhor Deus o exaltou, e <strong>de</strong>u-lhe um nome muito acima <strong>de</strong> outro nome.<br />
A. Honra, glória...<br />
D. Paixão <strong>de</strong> Nosso Senhor Jesus Cristo segundo João.<br />
(N = Narrador; + = Cristo; Gr = Grupo; L1 = Leitor 1; L2 = Leitor 2; L3 = Leitor 3).<br />
N. Naquele tempo, Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do<br />
Cedron. Havia aí um jardim, on<strong>de</strong> ele entrou com os discípulos. Também Judas, o<br />
traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos.<br />
Judas levou consigo um <strong>de</strong>stacamento <strong>de</strong> soldados e alguns guardas dos sumos<br />
sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. Então Jesus,<br />
consciente <strong>de</strong> tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro <strong>de</strong>les e disse: + “A quem<br />
procurais?” N. Eles respon<strong>de</strong>ram: Gr. “A Jesus, o Nazareno”. N. Jesus disse: +<br />
“Sou eu”. N. Judas, o traidor, estava junto com eles. Quando Jesus disse: “Sou<br />
eu”, eles recuaram e caíram por terra. De novo lhes perguntou: + “A quem procurais?”<br />
– 11 –
N. Eles respon<strong>de</strong>ram: Gr. “A Jesus, o Nazareno”. N. Jesus respon<strong>de</strong>u: + “Já vos<br />
disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então <strong>de</strong>ixai que estes se retirem”. N.<br />
Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: ‘Não perdi nenhum daqueles que<br />
me confiaste’. Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou <strong>de</strong>la e feriu o<br />
servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco.<br />
Então Jesus disse a Pedro: + “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o<br />
cálice que o Pai me <strong>de</strong>u?” N. Então, os soldados, o comandante e os guardas dos<br />
ju<strong>de</strong>us pren<strong>de</strong>ram Jesus e o amarraram. Conduziram-no primeiro a Anás, que era o<br />
sogro <strong>de</strong> Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. Foi Caifás que <strong>de</strong>u aos ju<strong>de</strong>us o<br />
conselho: “É preferível que um só morra pelo povo”. Simão Pedro e um outro<br />
discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou<br />
com Jesus no pátio do Sumo Sacerdote. Pedro ficou fora, perto da porta. Então o<br />
outro discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a<br />
encarregada da porta e levou Pedro para <strong>de</strong>ntro. A criada que guardava a porta<br />
disse a Pedro: L1.”Não pertences também tu aos discípulos <strong>de</strong>sse homem?” N. Ele<br />
respon<strong>de</strong>u: L2. “Não!” N. Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e<br />
estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. Entretanto,<br />
o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito <strong>de</strong> seus discípulos e <strong>de</strong> seu<br />
ensinamento. Jesus lhe respon<strong>de</strong>u: + “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre<br />
na sinagoga e no Templo, on<strong>de</strong> todos os ju<strong>de</strong>us se reúnem. Nada falei às escondidas.<br />
Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o<br />
que eu disse”. N. Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava <strong>de</strong>u-lhe<br />
uma bofetada, dizendo: L3. “É assim que respon<strong>de</strong>s ao Sumo Sacerdote?” N.<br />
Respon<strong>de</strong>u-lhe Jesus: + “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por<br />
que me bates?” N. Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o Sumo Sacerdote.<br />
Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe: Gr. “Não<br />
és tu, também, um dos discípulos <strong>de</strong>le?” N. Pedro negou: L2. “Não!” N. Então um<br />
dos empregados do Sumo Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado<br />
a orelha, disse: L3. “Será que não te vi no jardim com ele?” N. Novamente Pedro<br />
negou. E na mesma hora, o galo cantou. De Caifás, levaram Jesus ao palácio do<br />
governador. Era <strong>de</strong> manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não<br />
ficarem impuros e po<strong>de</strong>rem comer a páscoa. Então Pilatos saiu ao encontro <strong>de</strong>les e<br />
disse: L3. “Que acusação apresentais contra este homem?” N. Eles respon<strong>de</strong>ram:<br />
Gr. “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!” N. Pilatos disse: L3.<br />
“Tomai-o vós mesmos e julgai-o <strong>de</strong> acordo com a vossa lei”. N. Os ju<strong>de</strong>us lhe<br />
respon<strong>de</strong>ram: Gr. “Nós não po<strong>de</strong>mos con<strong>de</strong>nar ninguém à morte”. N. Assim se<br />
realizava o que Jesus tinha dito, significando <strong>de</strong> que morte havia <strong>de</strong> morrer. Então<br />
Pilatos entrou <strong>de</strong> novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: L3. “Tu és o rei<br />
dos ju<strong>de</strong>us?” N. Jesus respon<strong>de</strong>u: + “Estás dizendo isso por ti mesmo, ou outros te<br />
– 12 –
disseram isso <strong>de</strong> mim?” N. Pilatos falou: L3. “Por acaso, sou ju<strong>de</strong>u? O teu povo e<br />
os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?” N. Jesus respon<strong>de</strong>u: + “O<br />
meu reino não é <strong>de</strong>ste mundo. Se o meu reino fosse <strong>de</strong>ste mundo, os meus guardas<br />
teriam lutado para que eu não fosse entregue aos ju<strong>de</strong>us. Mas o meu reino não é<br />
daqui”. N. Pilatos disse a Jesus: L3. “Então, tu és rei?” N. Jesus respon<strong>de</strong>u: + “Tu<br />
o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da<br />
verda<strong>de</strong>. Todo aquele que é da verda<strong>de</strong> escuta a minha voz”. N. Pilatos disse a<br />
Jesus: L3. “O que é a verda<strong>de</strong>?” N. Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos<br />
ju<strong>de</strong>us, e disse-lhes: L3. “Eu não encontro nenhuma culpa nele. Mas existe entre<br />
vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o<br />
rei dos Ju<strong>de</strong>us?” N. Então, começaram a gritar <strong>de</strong> novo: Gr. “Este não, mas<br />
Barrabás!” N. Barrabás era um bandido. Então Pilatos mandou flagelar Jesus. Os<br />
soldados teceram uma coroa <strong>de</strong> espinhos e a colocaram na cabeça <strong>de</strong> Jesus. Vestiram-no<br />
com um manto vermelho, aproximavam-se <strong>de</strong>le e diziam: Gr. “Viva o rei<br />
dos ju<strong>de</strong>us!” N. E davam-lhe bofetadas. Pilatos saiu <strong>de</strong> novo e disse aos ju<strong>de</strong>us:<br />
L3. “Olhai, eu o trago aqui fora, diante <strong>de</strong> vós, para que saibais que não encontro<br />
nele crime algum”. N. Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa <strong>de</strong> espinhos e<br />
o manto vermelho. Pilatos disse-lhes: L3. “Eis o homem!” N. Quando viram Jesus,<br />
os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar: Gr. “Crucifica-o! Crucificao!”<br />
N. Pilatos respon<strong>de</strong>u: L3. “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não<br />
encontro nele crime algum”. N. Os ju<strong>de</strong>us respon<strong>de</strong>ram: Gr. “Nós temos uma Lei,<br />
e, segundo essa Lei, ele <strong>de</strong>ve morrer, porque se fez Filho <strong>de</strong> Deus”. N. Ao ouvir<br />
essas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. Entrou outra vez no palácio e<br />
perguntou a Jesus: L3. “De on<strong>de</strong> és tu?” N. Jesus ficou calado. Então Pilatos disse:<br />
L3. “Não me respon<strong>de</strong>s? Não sabes que tenho autorida<strong>de</strong> para te soltar e autorida<strong>de</strong><br />
para te crucificar?” N. Jesus respon<strong>de</strong>u: + “Tu não terias autorida<strong>de</strong> alguma<br />
sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem<br />
culpa maior”. N. Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os ju<strong>de</strong>us<br />
gritavam: Gr. “Se soltas este homem, não és amigo <strong>de</strong> César. Todo aquele que se<br />
faz rei, <strong>de</strong>clara-se contra César”. N. Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus<br />
para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em hebraico<br />
“Gábata”. Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse<br />
aos ju<strong>de</strong>us: L3. “Eis o vosso rei!” N. Eles, porém, gritavam: Gr. “Fora! Fora!<br />
Crucifica-o!” N. Pilatos disse: L3. “Hei <strong>de</strong> crucificar o vosso rei?” N. Os sumos<br />
sacerdotes respon<strong>de</strong>ram: Gr. “Não temos outro rei senão César”. N. Então Pilatos<br />
entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram. Jesus tomou a cruz sobre si e<br />
saiu para o lugar chamado “Calvário”, em hebraico “Gólgota”. Ali o crucificaram,<br />
com outros dois: um <strong>de</strong> cada lado, e Jesus no meio. Pilatos mandou ainda escrever<br />
um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: “Jesus Nazareno, o Rei dos<br />
– 13 –
Ju<strong>de</strong>us”. Muitos ju<strong>de</strong>us pu<strong>de</strong>ram ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi<br />
crucificado ficava perto da cida<strong>de</strong>. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e<br />
grego. Então os sumos sacerdotes dos ju<strong>de</strong>us disseram a Pilatos: Gr. “Não escreva<br />
‘O Rei dos Ju<strong>de</strong>us’, mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei dos ju<strong>de</strong>us’”. N. Pilatos<br />
respon<strong>de</strong>u: L3. “O que escrevi, está escrito”. N. Depois que crucificaram Jesus, os<br />
soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado.<br />
Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única <strong>de</strong> alto a baixo. Disseram<br />
então entre si: Gr. “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver <strong>de</strong><br />
quem será”. N. Assim se cumpria a Escritura que diz: “Repartiram entre si as minhas<br />
vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica”. Assim proce<strong>de</strong>ram os soldados.<br />
Perto da cruz <strong>de</strong> Jesus, estavam <strong>de</strong> pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria <strong>de</strong><br />
Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado <strong>de</strong>la, o discípulo que<br />
ele amava, disse à mãe: + “Mulher, este é o teu filho”. N. Depois disse ao discípulo:<br />
+ “Esta é a tua mãe”. N. Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.<br />
Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura<br />
se cumprisse até o fim, disse: + “Tenho se<strong>de</strong>”. N. Havia ali uma jarra cheia <strong>de</strong><br />
vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida <strong>de</strong> vinagre e levaram-na à<br />
boca <strong>de</strong> Jesus. Ele tomou o vinagre e disse: + “Tudo está consumado”. N. E,<br />
inclinando a cabeça, entregou o espírito. (Todos se ajoelham e faz-se uma pausa).<br />
N. Era o dia da preparação para a Páscoa. Os ju<strong>de</strong>us queriam evitar que os<br />
corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia <strong>de</strong> festa<br />
solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e<br />
os tirasse da cruz. Os soldados foram e quebraram as pernas <strong>de</strong> um e, <strong>de</strong>pois, do<br />
outro que foram crucificados com Jesus. Ao se aproximarem <strong>de</strong> Jesus, e vendo que<br />
já estava morto, não lhe quebraram as pernas; mas um soldado abriu-lhe o lado<br />
com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que viu, dá testemunho e seu<br />
testemunho é verda<strong>de</strong>iro; e ele sabe que fala a verda<strong>de</strong>, para que vós também<br />
acrediteis. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão<br />
nenhum dos seus ossos”. E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele<br />
que transpassaram”. Depois disso, José <strong>de</strong> Arimateia, que era discípulo <strong>de</strong> Jesus -<br />
mas às escondidas, por medo dos ju<strong>de</strong>us - pediu a Pilatos para tirar o corpo <strong>de</strong><br />
Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo <strong>de</strong> Jesus. Chegou também<br />
Nico<strong>de</strong>mos, o mesmo que antes tinha ido <strong>de</strong> noite encontrar-se com Jesus. Levou<br />
uns trinta quilos <strong>de</strong> perfume feito <strong>de</strong> mirra e aloés. Então tomaram o corpo <strong>de</strong> Jesus<br />
e envolveram-no, com os aromas, em faixas <strong>de</strong> linho, como os ju<strong>de</strong>us costumam<br />
sepultar. No lugar on<strong>de</strong> Jesus foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um<br />
túmulo novo, on<strong>de</strong> ainda ninguém tinha sido sepultado. Por causa da preparação da<br />
Páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus.<br />
D. Palavra da Salvação.<br />
A. Glória a vós, Senhor.<br />
– 14 –
Mensagem do Bispo Diocesano<br />
Queridos irmãos e irmãs <strong>de</strong>sta Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ______________________<br />
Todos os anos, em todas as igrejas do mundo cristão católico, multidões se<br />
reúnem na Sexta-feira Santa para fazer memória do gran<strong>de</strong> drama da paixão e morte<br />
<strong>de</strong> Jesus: um júri popular ao alcance <strong>de</strong> todos, narrado ao vivo pelos quatro Evangelhos.<br />
Um júri em que o justo é con<strong>de</strong>nado: houve traição, testemunhas falsas, torturas,<br />
a autorida<strong>de</strong> lavando as mãos covar<strong>de</strong>mente, a cena violenta da crucifixão e a morte<br />
por asfixia.<br />
O caminho da paixão e morte <strong>de</strong> Jesus, sua via-sacra, nos mostra o caminho<br />
terrível do pecado; o caminho <strong>de</strong> violências, ódios, vinganças. A palavra “paixão”<br />
significa sofrimento, sofrer em silêncio, sem colocar a culpa nos outros. É por isso que<br />
chamamos o dia <strong>de</strong> hoje <strong>de</strong> Sexta-feira da Paixão <strong>de</strong> Jesus.<br />
A malda<strong>de</strong> humana não poupou nem mesmo o Filho <strong>de</strong> Deus. Jesus veio para<br />
dar a vida e nós lhe <strong>de</strong>mos a morte! Não sei se fico triste diante da malda<strong>de</strong> dos<br />
homens, ou se me encanto diante da bonda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, que transformou a morte em<br />
vida. Porque, se a criatura humana teve a força suficiente para matar Jesus, Deus teve<br />
força maior <strong>de</strong> transformar a maldição em bênção, o pecado em graça, a morte em<br />
verda<strong>de</strong>ira vida.<br />
O dia <strong>de</strong> hoje, Sexta-feira Santa, nos coloca diante <strong>de</strong> Cristo na cruz, e nos faz<br />
pensar: “o que fiz ou faço para que haja menos cruzes nas costas dos irmãos?” Fui<br />
chamado por Deus para tirar as cruzes das costas dos irmãos e não para crucificar.<br />
É bom que se diga que o sofrimento não <strong>de</strong>ve ser visto como um castigo <strong>de</strong><br />
Deus. Mas também não <strong>de</strong>vemos cair no outro extremo, <strong>de</strong> achar que o sofrimento é<br />
vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, que o sofrimento é a forma que Deus escolheu para nos salvar, ou<br />
ainda que as pessoas sofrem porque “Deus quer assim”.<br />
A Paixão <strong>de</strong> Cristo que hoje celebramos, culminando com sua morte <strong>de</strong> cruz,<br />
morte dolorosa, violenta e <strong>de</strong>sumana, não po<strong>de</strong> nos levar a crer que Deus quer que<br />
soframos primeiro para <strong>de</strong>pois sermos salvos. Nem mesmo o sofrimento <strong>de</strong> Cristo foi<br />
planejado e querido por Deus.<br />
Jesus não procurou a morte na cruz, mas para evitá-la teria <strong>de</strong> renegar todas as<br />
suas propostas, <strong>de</strong>veria ajustar-se à mentalida<strong>de</strong> corrente, não abrir mais a boca e<br />
resignar-se ao triunfo do mal. Se Jesus fizesse isso, não seria pregado na cruz e ainda<br />
po<strong>de</strong>ria ser coberto <strong>de</strong> honras. Mas isso teria sido a falência <strong>de</strong> sua missão.<br />
A malda<strong>de</strong> produz a maior parte do nosso sofrimento que afeta a nós mesmos e<br />
aos outros. A miséria e a fome que assolam a vida <strong>de</strong> milhões <strong>de</strong> seres humanos não é<br />
fruto do acaso, muito menos do querer divino. Todos esses sofrimentos são causados<br />
pela malda<strong>de</strong> dos próprios homens que se afastam do caminho <strong>de</strong> Deus.<br />
Dom Girônimo Zanandréa<br />
Bispo Diocesano<br />
– 15 –
2. ORAÇÃO UNIVERSAL<br />
Anim.: A oração universal é o gran<strong>de</strong> momento <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong> com todo o povo <strong>de</strong><br />
Deus nascido do gesto <strong>de</strong> amor <strong>de</strong> Cristo na cruz. Como Jesus, que fez orações e<br />
súplicas a Deus, nossa comunida<strong>de</strong> reza pelas gran<strong>de</strong>s necessida<strong>de</strong>s da Igreja e da<br />
humanida<strong>de</strong>.<br />
D. Irmãos e irmãs, através da oração que vamos fazer agora, elevemos nossa<br />
prece por tantas situações em que a vida, fragilizada, necessita ser resgatada<br />
pelo sangue re<strong>de</strong>ntor <strong>de</strong> Jesus Cristo.<br />
1. Pelo Mundo e pela Igreja<br />
L. Oremos por este mundo, que busca permanentemente a salvação. E pela Igreja <strong>de</strong><br />
Deus que, inserida nele, promove a dignida<strong>de</strong> da vida, a solidarieda<strong>de</strong> e a paz.<br />
(Prece em silêncio).<br />
A. Acolhei nossa prece, Senhor! Sobre nós <strong>de</strong>rramai vosso amor!<br />
(Ou, a seguinte invocação, feita por um Solista e pela Assembleia, com a melodia <strong>de</strong> “Senhor,<br />
ten<strong>de</strong> pieda<strong>de</strong> e perdoai a nossa culpa e perdoai a nossa culpa).<br />
S. Senhor ten<strong>de</strong> pieda<strong>de</strong> e escutai a nossa prece.<br />
A. E escutai a nossa prece.<br />
D. Ó Deus da vida, que em Cristo revelais a vossa glória a todos os povos, velai<br />
sobre a obra do vosso amor. Que a vossa Igreja, espalhada e inserida neste<br />
mundo, permaneça firme na fé, promova a vida e proclame sempre o vosso<br />
nome. Por Cristo, nosso Senhor. A. Amém.<br />
2. Pelos Pobres<br />
L. Oremos pelos que vivem na privação e na pobreza, pelos que estão em situações <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sespero, vida ameaçada, ou longa enfermida<strong>de</strong>. (Prece em silêncio).<br />
A. Acolhei nossa prece, Senhor...<br />
D. Ó Deus da vida e que cuidais dos que sofrem, escutai as súplicas que vos<br />
dirigimos por todos os nossos irmãos e irmãs privados da saú<strong>de</strong> ou dos bens<br />
necessários para a vivência <strong>de</strong> uma vida digna, principalmente os que moram<br />
em situações <strong>de</strong> miséria. Fazei que cada criatura vossa, pelo dom da vossa<br />
graça, encontre sempre força e consolo em vós. Por Cristo, nosso Senhor. A.<br />
Amém.<br />
3. Pelos que morrem sozinhos<br />
L. Oremos pelos que morrem sozinhos, sem esperança na vida após a morte e sem fé<br />
na ressurreição. (Prece em silêncio).<br />
A. Acolhei nossa prece, Senhor...<br />
– 16 –
D. Ó Deus da vida, confortai os esquecidos, os que não têm fé e nem esperança.<br />
Vós nos criastes para vivermos nesta vida terrena e passageira, buscando a<br />
vida que se eterniza na Vossa plenitu<strong>de</strong>. Nós vos pedimos que não se apague a<br />
luz da fé na vida eterna que só Vós po<strong>de</strong>is dar. Por Cristo, nosso Senhor. A.<br />
Amém.<br />
4. Pelas Famílias<br />
L. Oremos por todos os lares cristãos e por todas as famílias, principalmente as que<br />
estão passando por dificulda<strong>de</strong>s. (Prece em silêncio).<br />
A. Acolhei nossa prece, Senhor...<br />
D. Ó Deus da vida e protetor das famílias, ouvi nossa súplica por todas as famílias.<br />
Consolai as famílias separadas ou em dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> diálogo, <strong>de</strong> amor e<br />
<strong>de</strong> perdão. Dai força a todas as crianças e adolescentes maltratados, abusados<br />
ou explorados pelos seus pais ou padrastos. Que todas as famílias encontrem<br />
na família <strong>de</strong> Nazaré o exemplo e a força para a verda<strong>de</strong>ira paz na convivência<br />
familiar. Por Cristo, nosso Senhor. A. Amém.<br />
5. Pelos Consagrados<br />
L. Oremos pelo papa, pelos bispos e por todos os sacerdotes e religiosos consagrados,<br />
principalmente os caídos sob o gran<strong>de</strong> peso <strong>de</strong> seu ministério. (Prece em silêncio).<br />
A. Acolhei nossa prece, Senhor...<br />
D. Ó Deus da vida, socorrei todas as pessoas que se consagraram a Vós. Que o<br />
sim seja revigorado para continuarem colocando sua vida e sua vocação a<br />
serviço da promoção da vida e da edificação do Povo Deus. Que vossa Graça<br />
<strong>de</strong>rramada sobre o Ano Sacerdotal seja ânimo, coragem e entusiasmo para o<br />
discipulado e à missionarieda<strong>de</strong> dos que se consagraram a Vós. Por Cristo,<br />
nosso Senhor. A. Amém.<br />
6. Pelos que têm outra crença<br />
L. Oremos pelos irmãos e irmãs <strong>de</strong> outras igrejas ou <strong>de</strong> outras religiões. (Prece em<br />
silêncio).<br />
A. Acolhei nossa prece, Senhor...<br />
D. Ó Deus da vida, que fizestes vossas promessas a Abraão e seus <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes,<br />
escutai as preces da família humana. Que os povos do mundo inteiro, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />
primitiva aliança, cresçam sempre mais no diálogo e no respeito às diferenças<br />
e, unidos na promoção da vida e na construção da paz, mereçam alcançar a<br />
plenitu<strong>de</strong> da vossa re<strong>de</strong>nção. Por Cristo, nosso Senhor. A. Amém.<br />
7. Pelo lugar on<strong>de</strong> vivemos<br />
L. Oremos pela cida<strong>de</strong> ou comunida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> vivemos, moramos ou trabalhamos. (Prece<br />
em silêncio).<br />
A. Acolhei nossa prece, Senhor...<br />
– 17 –
D. Ó Deus da vida abençoai a nossa cida<strong>de</strong> e a nossa comunida<strong>de</strong>. Ajudai-nos<br />
com vossa graça para cuidarmos bem <strong>de</strong>la a fim <strong>de</strong> que seja sempre um lugar<br />
<strong>de</strong> encontro fraterno, <strong>de</strong> respeito, <strong>de</strong> oração, <strong>de</strong> lazer e <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong> para<br />
todos <strong>de</strong>sfrutarem dos serviços essenciais da vida. E queremos nos comprometer<br />
a valorizar e amar ainda mais nossa comunida<strong>de</strong> e o lugar on<strong>de</strong> moramos.<br />
Por Cristo, nosso Senhor. A. Amém.<br />
8. Pelos que não têm Casa<br />
L. Oremos pelos que não têm casa nem teto; pelos que não têm terra, nem trabalho...<br />
(Prece em silêncio).<br />
A. Acolhei nossa prece, Senhor...<br />
D. Ó Deus da vida, vós criastes todos os seres humanos e pusestes em seu coração<br />
o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> viverem dignamente. Conce<strong>de</strong>i que todas as pessoas privadas<br />
dos bens essenciais <strong>de</strong>ste mundo encontrem solidarieda<strong>de</strong> e consciência <strong>de</strong><br />
partilha daqueles que têm. Despertai nossa humilda<strong>de</strong> e sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ajuda<br />
fraterna para que todas as pessoas tenham saú<strong>de</strong>, casa para morar, terra<br />
ou emprego para trabalhar e comida para saciar a fome. Por Cristo, nosso<br />
Senhor. A. Amém.<br />
9. Por uma Economia Solidária<br />
L. “Vós não po<strong>de</strong>is servir a Deus e ao dinheiro!” Inspirados pelo lema da Campanha<br />
da Fraternida<strong>de</strong> Ecumênica <strong>de</strong>ste ano, oremos para que a vida não seja banalizada<br />
e comprada. (Prece em silêncio).<br />
A. Acolhei nossa prece, Senhor...<br />
D. Ó Deus da vida, <strong>de</strong> vós vem todos os bens indispensáveis para uma vida digna.<br />
Despertai nas pessoas que governam nações e cida<strong>de</strong>s, sentimentos <strong>de</strong><br />
amor à vida para que ela não seja banalizada. Que os bens da natureza não<br />
sejam <strong>de</strong>struídos; que a vida dos pobres <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> ser explorada; que a vida<br />
não seja comprada; que a economia esteja a serviço da vida a fim <strong>de</strong> promovermos<br />
uma socieda<strong>de</strong> sem exclusão e uma economia solidária. Por Cristo,<br />
nosso Senhor. A. Amém.<br />
10. Pelos Direitos Humanos<br />
L. Oremos por todas as pessoas e entida<strong>de</strong>s que lutam pelos Direitos Humanos. (Prece<br />
em silêncio).<br />
A. Acolhei nossa prece, Senhor...<br />
D. Ó Deus da vida, que os Direitos Humanos sejam respeitados e promovidos.<br />
Dai-nos força e coragem para que nós, cristãos, possamos <strong>de</strong>nunciar pessoas,<br />
entida<strong>de</strong>s e situações que fragilizam, violentam e <strong>de</strong>stroem a vida. Que sejamos<br />
<strong>de</strong>fensores da vida humana <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua concepção até sua morte natural.<br />
Por Cristo, nosso Senhor. A. Amém.<br />
– 18 –
3. ADORAÇÃO DA CRUZ<br />
Anim.: O mistério da Páscoa nasce a partir do sangue <strong>de</strong>rramado <strong>de</strong> Cristo na cruz.<br />
Ela, a cruz, se tornou símbolo da vida nova que Cristo veio trazer. Em sinal <strong>de</strong> que<br />
estamos dispostos a abraçar a mesma cruz que Cristo abraçou vamos fazer nosso<br />
momento <strong>de</strong> adoração.<br />
D. Eis o lenho da cruz, do qual pen<strong>de</strong>u a salvação do mundo (3x).<br />
A. Vin<strong>de</strong>, adoremos!<br />
(Ou, alguém canta: Salve Cruz Libertadora! e todos repetem. Por três vezes, elevando cada vez o tom).<br />
D. Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos!<br />
A. Porque pela vossa santa Cruz remistes o mundo!<br />
(Todos se aproximam e beijam a cruz).<br />
A. Salve Cruz Libertadora...<br />
E/ou: Cantos nº 443, 445, 449<br />
(Nota: Motive-se a coleta em favor dos lugares santos, que se faz hoje em todas as comunida<strong>de</strong>s cristãs).<br />
4. COMUNHÃO<br />
(Nota: Esten<strong>de</strong>-se a toalha e coloca-se o corporal sobre o altar. O dirigente da celebração busca o Santíssimo<br />
Sacramento, colocando-o sobre o altar).<br />
D. (Motiva a oração do Pai-Nosso... Livrai-nos... (sem a oração da paz) Felizes os convidados...).<br />
Anim.: O mistério da Páscoa nasce a partir do sangue <strong>de</strong>rramado <strong>de</strong> Cristo na cruz.<br />
Comungando o seu corpo e o seu sangue, recebemos <strong>de</strong>le a força para vencer as<br />
cruzes do nosso dia-a-dia na <strong>de</strong>fesa da vida e <strong>de</strong> uma economia solidária.<br />
A. (Canto nº 297) Eu vim para que todos tenham vida...<br />
E/ou: Canto nº 319.<br />
D. OREMOS. Ó Deus, que nos renovastes pela santa morte e ressurreição<br />
do vosso Filho Jesus Cristo, confirmai em nós a obra <strong>de</strong> vossa<br />
misericórdia, para que, pela participação <strong>de</strong>ste mistério, vos consagremos<br />
sempre a nossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
Anim.: Ao final <strong>de</strong> sua narrativa da Paixão, João diz assim: “Eu vi, eu dou testemunho...<br />
Eu sei que estou dizendo a verda<strong>de</strong>, para que vocês também acreditem!”<br />
(Jo 19, 35). Vamos seguir este convite <strong>de</strong> João e acreditar! Para além da cruz há uma<br />
manhã <strong>de</strong> ressurreição! (Pausa)<br />
D. Que a vossa bênção, ó Deus, <strong>de</strong>sça copiosa sobre o vosso povo, que acaba <strong>de</strong><br />
celebrar a morte do vosso Filho, na esperança da sua ressurreição. Venha o<br />
vosso perdão, seja dado o vosso consolo; cresça a fé verda<strong>de</strong>ira e a re<strong>de</strong>nção<br />
se confirme. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
(Todos se retiram em silêncio).<br />
(Canto nº 442) Por causa da tua palavra...<br />
– 19 –
Cel Celebr Cel ebr ebração ebr ação da da P PPala<br />
P ala alavr ala vr vra vr a <strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus<br />
Deus<br />
Liturgia Liturgia Liturgia Liturgia Liturgia para para para para para a a a a a Vigília Vigília Vigília Vigília Vigília Pascal Pascal Pascal Pascal Pascal – – – – – 03.04.<strong>2010</strong> 03.04.<strong>2010</strong> 03.04.<strong>2010</strong> 03.04.<strong>2010</strong> 03.04.<strong>2010</strong><br />
Secretariado Secretariado Diocesano Diocesano <strong>de</strong> <strong>de</strong> Pastoral Pastoral – – Erechim<br />
Erechim<br />
– A vida é vencedora para sempre!<br />
– Pela ressurreição, a escuridão foi vencida e a luz ocupou seu lugar <strong>de</strong>finitivo.<br />
Cor Branca<br />
Notas: 1) Provi<strong>de</strong>nciar um fogo novo. Todos se reúnem em volta <strong>de</strong>le, fora da igreja, para iniciar a<br />
celebração; 2) Deixar apagadas as luzes da Igreja. Serão acesas somente no momento a<strong>de</strong>quado; 3) Preparar<br />
o Círio com os números (<strong>2010</strong>) e os cravos; 4) Provi<strong>de</strong>nciar vasilha com água para ser abençoada. Po<strong>de</strong><br />
ser distribuída a água no final da celebração; 5) Não seria bom omitir as leituras sugeridas pela Igreja (já<br />
foram cortados seis textos); a falta <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>las po<strong>de</strong> per<strong>de</strong>r a sequência teológica da narrativa da Aliança;<br />
6) Outras sugestões, conforme segue no folheto.<br />
1. LITURGIA DA LUZ<br />
(Convida para todos se reunirem em torno do fogo criando clima orante e celebrativo, cantando o refrão que<br />
segue ou outro a<strong>de</strong>quado).<br />
A. /:Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra,/ inunda meu ser, permanece em<br />
nós!:/<br />
Ou:<br />
A. /:Indo e vindo, trevas e luz! Tudo é graça, Deus nos conduz!:/<br />
Bênção do Fogo<br />
Anim.: Depois <strong>de</strong> celebrarmos a Páscoa da Ceia, na quinta-feira, e a Páscoa da Paixão,<br />
na sexta-feira, vamos celebrar, nesta noite santa, a Páscoa da Ressurreição.<br />
Celebramos a Vigília Pascal, a mãe <strong>de</strong> todas as vigílias. É a noite principal da comunida<strong>de</strong><br />
cristã.<br />
D. (A comunida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser motivada pelo presi<strong>de</strong>nte a dar a esta noite pascal uma dimensão cósmica e<br />
universal, convocando todo o universo, povos e culturas para que se juntem nesta celebração. Po<strong>de</strong><br />
convidar a cada pessoa se manifestar dizendo quais as luzes, esperanças e sonhos que gostaria que se<br />
acen<strong>de</strong>ssem na comunida<strong>de</strong>, na família e na caminhada do povo brasileiro neste ano <strong>de</strong> <strong>2010</strong>).<br />
D. Meus irmãos e minhas irmãs! Nesta noite, em que nosso Senhor Jesus Cristo<br />
passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos dispersos por toda a<br />
terra a se reunirem em vigília e oração. Se comemorarmos a Páscoa do Senhor<br />
ouvindo sua palavra e celebrando seus mistérios, po<strong>de</strong>mos ter a firme<br />
esperança <strong>de</strong> participar do seu triunfo sobre a morte e <strong>de</strong> sua vida em Deus.<br />
D. (Bênção do fogo) OREMOS. Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxestes àqueles que<br />
crêem o clarão da vossa luz, santificai este novo fogo. Conce<strong>de</strong>i que a festa da<br />
Páscoa acenda em nós tal <strong>de</strong>sejo do céu, que possamos chegar purificados à<br />
festa da luz eterna. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
– 20 –
A. Amém.<br />
Anim.: (Preparação do Círio) O Círio é o gran<strong>de</strong> símbolo do Cristo Ressuscitado. Ele vai<br />
ser marcado com a cruz, com a primeira e última letra do alfabeto e com os algarismos<br />
do ano <strong>2010</strong>, lembrando que a salvação em Cristo se realiza hoje. Ela perpassa<br />
todos os tempos.<br />
D. Cristo ontem e hoje,/ Princípio e Fim,/ Alfa e Ômega (A e Z). A Ele o tempo /<br />
e a eternida<strong>de</strong> / a glória e o po<strong>de</strong>r / pelos séculos sem fim. Amém.<br />
A.(Cantando): Jesus Cristo ontem, hoje e sempre, ontem, hoje e sempre, aleluia!<br />
D. (1) Por suas santas chagas, (2) suas chagas gloriosas, (3) o Cristo Senhor (4) nos<br />
proteja (5) e nos guar<strong>de</strong>. Amém.<br />
Anim.: O Círio, que vai ser aceso agora, é o gran<strong>de</strong> sinal da vitória da Luz <strong>de</strong> Deus<br />
sobre as trevas do pecado e da morte. A Luz <strong>de</strong> Cristo ilumina para que nosso<br />
mundo tenha mais vida.<br />
D. (Acen<strong>de</strong> o Círio e <strong>de</strong>pois exorta:) A luz <strong>de</strong> Cristo que ressuscita resplan<strong>de</strong>cente dissipe<br />
as trevas do nosso coração e <strong>de</strong> toda a nossa vida.<br />
A. “Quem me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida”.<br />
Ou:<br />
A. “Ilumina, ilumina nossos pais, nossos filhos e filhas! Ilumina, ilumina cada<br />
passo <strong>de</strong> nossas famílias!”<br />
Anim.: Irmãos e irmãs, conduzidos e iluminados pela luz <strong>de</strong> Cristo Ressuscitado, luz da<br />
humanida<strong>de</strong>, vamos fazer nossa caminhada. (Com solenida<strong>de</strong> e criativida<strong>de</strong>, forma-se a<br />
procissão para o interior da igreja. No início ou no <strong>de</strong>correr da procissão, po<strong>de</strong>m ser acesas as velas que<br />
cada um trouxe).<br />
D. (Quem presi<strong>de</strong>, na porta da Igreja): Eis a luz <strong>de</strong> Cristo!<br />
A. (Cantando): Demos graças a Deus.<br />
A. /:Esta luz vai me guiar / nos caminhos da escuridão./ Minha fé vai aumentar,/<br />
minha vida mudar!:/<br />
D. (2ª vez: no meio da Igreja; 3ª vez: próximo ao altar): Eis a luz <strong>de</strong> Cristo!<br />
A. Demos graças a Deus. /:Esta luz vai me guiar...:/<br />
Proclamação da Páscoa<br />
Anim.: Diante do Ressuscitado presente na luz do Círio Pascal, com o Universo e a<br />
Igreja do mundo inteiro, vamos cantar a vitória da vida sobre a morte. (Nota: Po<strong>de</strong><br />
fazer a Proclamação da Páscoa cfe. Missal Romano, p.274 ou p.276, ou a Proclamação que está no nº<br />
451 do livro <strong>de</strong> cantos “ao redor da mesa”. Todos cantam, após três estrofes, o seguinte refrão).<br />
A. Salve, Luz Eterna, Luz és Tu, Jesus!/ Teu clarão é a fé, fé que nos conduz.<br />
2. LITURGIA DA PALAVRA<br />
Anim.: Na Liturgia da Palavra, fazemos memória <strong>de</strong> algumas noites <strong>de</strong> libertação e vida<br />
nova: a noite da criação, a noite do Mar Vermelho, a noite da ressurreição <strong>de</strong><br />
Cristo. Acompanhemos, no recolhimento <strong>de</strong>sta noite, a Palavra <strong>de</strong> Deus.<br />
– 21 –
1ª Leitura: Gn 1.1.26-31a<br />
Salmo: Sl 103<br />
A. Enviai o vosso Espírito, Senhor,/ enviai o vosso Espírito, Senhor,/ e da terra<br />
toda a face renovai,/ e da terra toda face renovai.<br />
S. 1. - Bendize, ó minha alma, ao Senhor!* Ó meu Deus e meu Senhor, como sois<br />
gran<strong>de</strong>! - De majesta<strong>de</strong> e esplendor vos revestis * e <strong>de</strong> luz vos envolveis como num<br />
manto.<br />
2. - A terra vós firmastes em suas bases,* ficará firme pelos séculos sem fim; - os mares<br />
a cobriam como um manto,* e as águas envolviam as montanhas.<br />
3. - Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes * que passam serpeando entre as<br />
montanhas; - às suas margens vêm morar os passarinhos,* entre os ramos eles erguem<br />
o seu canto.<br />
4. - De vossa casa as montanhas irrigais,* com vossos frutos saciais a terra inteira; -<br />
fazeis crescer os ver<strong>de</strong>s pastos para o gado * e as plantas que são úteis para o<br />
homem.<br />
5. - Quão numerosas, ó Senhor, são as vossas obras,* e que sabedoria em todas elas! -<br />
Encheu-se a terra com as vossas criaturas!* Bendize, ó minha alma, ao Senhor!<br />
D. OREMOS. Deus eterno e todo-po<strong>de</strong>roso, que dispon<strong>de</strong>s <strong>de</strong> modo admirável<br />
todas as vossas obras, dai aos que foram resgatados pelo vosso Filho a graça<br />
<strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r que o sacrifício do Cristo, nossa Páscoa, na plenitu<strong>de</strong> dos<br />
tempos, ultrapassa em gran<strong>de</strong>za a criação do mundo realizada no princípio.<br />
Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
2ª Leitura: Ex 14,15-15,1a<br />
Salmo: Ex 15<br />
A. (Canto nº 141) Ao Senhor dos senhores, cantai...<br />
D. OREMOS. Ó Deus, à luz do Novo Testamento nos fizestes compreen<strong>de</strong>r os<br />
prodígios <strong>de</strong> outrora, prefigurando no mar Vermelho a fonte batismal e, naqueles<br />
que libertastes da escravidão, o povo que renasce do batismo. Conce<strong>de</strong>i<br />
a todos os povos que, participando pela fé do privilégio do povo eleito, renasçam<br />
pelo Espírito Santo. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
3ª Leitura: Is 55,1-11<br />
Salmo: Is 12<br />
A. Com alegria bebereis do manancial da salvação.<br />
Ou:<br />
A. Felizes os que em Vós têm sua força e se põem com alegria a caminho!<br />
S.1. Mostrai-me, ó Senhor, vossos caminhos / e fazei-me conhecer a vossa estrada!/ Vossa verda<strong>de</strong><br />
me oriente e me conduza / porque sois o Deus da minha salvação.<br />
A. Felizes os que em Vós...<br />
– 22 –
D. OREMOS. Deus eterno e todo-po<strong>de</strong>roso, única esperança do mundo,<br />
anunciastes pela voz dos profetas os mistérios que hoje se realizam. Aumentai<br />
o fervor do vosso povo, pois nenhum dos vossos filhos conseguirá progredir<br />
na virtu<strong>de</strong> sem o auxílio da vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
Solene Glória Pascal<br />
Anim.: A maior alegria sentida nesta noite é a presença do Cristo ressuscitado. A maior<br />
e melhor notícia que po<strong>de</strong>mos ouvir é que a Luz <strong>de</strong> Cristo brilhou sobre as trevas<br />
vencendo o medo, o pecado e a morte. O Espírito Santo <strong>de</strong> Deus ressuscitou<br />
Cristo <strong>de</strong>ntre os mortos. Eis o gran<strong>de</strong> motivo <strong>de</strong> louvor <strong>de</strong>sta noite! (Neste momento<br />
acen<strong>de</strong>m-se as luzes do altar (e da Igreja se ainda não foram acesas), tocam-se os sinos e outras<br />
motivações conforme a equipe organizar. É o gran<strong>de</strong> momento <strong>de</strong> louvação pela ressurreição <strong>de</strong> Cristo).<br />
A. Ref.: Glória, glória, aleluia! Glória, glória, aleluia! Glória, glória, aleluia, JE-<br />
SUS RESSUSCITOU!<br />
1. Na beleza do que vemos / Deus nos fala ao coração, / tudo canta: Deus é<br />
gran<strong>de</strong>,/ Deus é amor e Deus é Pai./ É seu Filho Jesus Cristo que nos une<br />
pelo amor. JESUS RESSUSCITOU!<br />
2. Eis a Páscoa do Senhor: / festa, flores, mesa e pão,/ a família reunida,/ paz,<br />
amor, ressurreição./ Surge sempre nova vida,/ quando há vida em comunhão.<br />
JESUS RESSUSCITOU!<br />
D. OREMOS. Ó Deus, que iluminais esta noite santa com a glória da ressurreição<br />
do Senhor, <strong>de</strong>spertai na vossa Igreja o espírito filial para que, inteiramente<br />
renovados, vos sirvamos <strong>de</strong> todo o coração por toda a nossa vida. PNSrJC.<br />
A. Amém.<br />
4ª Leitura: Rm 6,3-11<br />
Evangelho: Mc 16,1-7<br />
A. /:Já ressuscitou, aleluia,/ Cristo Jesus, ei-lo vivo entre nós!:/<br />
3. Mensagem do Bispo Diocesano<br />
Estimados irmãos e irmãs <strong>de</strong>sta Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> _____________________<br />
Nesta noite, em comunhão com todas as comunida<strong>de</strong>s cristãs reunimo-nos para<br />
celebrar a Páscoa <strong>de</strong> Jesus, sua passagem da morte para a vida. Somos iluminados<br />
pela luz <strong>de</strong> Cristo ressuscitado. Jesus nos ensina que a morte não é o fim <strong>de</strong> tudo.<br />
Ao acompanhar o sofrimento <strong>de</strong> Jesus, durante a Semana Santa, num primeiro<br />
momento, somos levados a pensar que os maus combateram o justo e venceram. Que<br />
calaram Jesus para sempre e ainda colocaram uma pedra enorme diante do seu sepulcro<br />
para que ninguém se aproximasse.<br />
– 23 –
Mas a mesma mensagem do céu que o anjo dirigiu às mulheres, na manhã do dia<br />
da Páscoa, Deus dirige a todos nós para que tenhamos a certeza <strong>de</strong> que Jesus ressuscitou<br />
e <strong>de</strong>seja a nossa salvação. Deus quer ainda que tenhamos fé, esperança e a<br />
certeza <strong>de</strong> que a exemplo <strong>de</strong> Jesus, nenhum justo será abandonado e que as forças da<br />
morte, como a injustiça, a calúnia, o ódio, não prevalecerão sobre a vida.<br />
Porém, não basta saber que Jesus ressuscitou, precisamos ir ao seu encontro<br />
e, o melhor lugar para nos encontrarmos com Jesus ressuscitado é, a exemplo dos<br />
apóstolos, participar da comunida<strong>de</strong> para ouvir a palavra e para partir o pão. Na<br />
comunida<strong>de</strong> reunida em oração, Jesus ressuscitado po<strong>de</strong> ser ouvido e visto com os<br />
olhos da fé.<br />
A Páscoa é um convite para ouvirmos mais a voz <strong>de</strong> Deus em nossa vida. O<br />
Evangelho <strong>de</strong> hoje nos relata que a reação das mulheres diante da voz que fala em<br />
nome <strong>de</strong> Deus é <strong>de</strong> sagrado temor. Inclinam o rosto para a terra, assumem a atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
quem acolhe <strong>de</strong> modo respeitoso a revelação do céu. A ressurreição não é uma <strong>de</strong>scoberta<br />
da mente humana, não é fruto do raciocínio, é uma revelação <strong>de</strong> Deus.<br />
Esta é a noite mais importante da comunida<strong>de</strong> cristã. Os ritos do fogo, da luz e<br />
da água nos introduzem no significado que tem para a vida do cristão a ressurreição <strong>de</strong><br />
Jesus. É uma noite na qual o cristão toma consciência <strong>de</strong> sua presença no mundo, da<br />
própria missão, da sua dignida<strong>de</strong>.<br />
A Igreja não encontra comparação visível melhor do que a luz. Por isso acen<strong>de</strong><br />
o fogo <strong>de</strong>ntro da noite, sinal da presença <strong>de</strong> Deus. Depois ascen<strong>de</strong> o Círio, uma luz<br />
maior do que todas as velas, que representa o Cristo ressuscitado e vitorioso sobre a<br />
morte. Por fim acen<strong>de</strong> todas as luzes da igreja. Luz, nos Evangelhos, significa salvação.<br />
Esta é a noite da salvação, trazida por Jesus.<br />
Que todos possamos viver a festa da Páscoa e, ao sairmos <strong>de</strong>sta celebração,<br />
possamos dizer: “Feliz Páscoa”: porque eu fiz a experiência do perdão; porque tenho<br />
paz em meu coração.<br />
A todos, <strong>de</strong>sejo uma Feliz e Abençoada Páscoa.<br />
Dom Girônimo Zanandréa<br />
Bispo Diocesano<br />
4. LITURGIA BATISMAL<br />
Ladainha dos Santos<br />
Anim.: Neste momento a Igreja nos convida para renovarmos nosso compromisso<br />
pessoal e comunitário por Cristo Ressuscitado, o princípio e centro da vida.<br />
D. Exortação. Meus irmãos e minhas irmãs invoquemos sobre esta água a graça <strong>de</strong><br />
Deus Pai, para que em Cristo todos sejam reunidos pelo batismo. (Ladainha <strong>de</strong><br />
todos os Santos).<br />
– 24 –
Senhor, ten<strong>de</strong> pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós! (bis)<br />
Cristo, ten<strong>de</strong> pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós! (bis)<br />
Senhor, ten<strong>de</strong> pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós! (bis)<br />
Santa Maria, Mãe <strong>de</strong> Deus, rogai por nós!<br />
São Miguel, rogai por nós!<br />
Santos Anjos <strong>de</strong> Deus, rogai por nós!<br />
São João Batista, rogai por nós!<br />
São José, rogai por nós!<br />
São Pedro e São Paulo, rogai por nós!<br />
Santo André, rogai por nos!<br />
São João, rogai por nós!<br />
Santa Maria Madalena, rogai por nós!<br />
Santo Estêvão, rogai por nós!<br />
Santo Inácio <strong>de</strong> Antioquia, rogai por nós!<br />
São Lourenço, rogai por nós!<br />
Santa Perpétua e Felicida<strong>de</strong>, rogai por nós!<br />
Santa Inês rogai por nós!<br />
São Gregório, rogai por nós!<br />
Santo Agostinho, rogai por nós!<br />
Santo Atanásio, rogai por nós!<br />
São Basílio rogai por nós!<br />
São Bento, rogai por nós!<br />
São Francisco e São Domingos rogai por nós!<br />
São Francisco Xavier, rogai por nós!<br />
São João Maria Vianey, rogai por nós!<br />
Santa Catarina <strong>de</strong> Sena, rogai por nós!<br />
Santa Tereza <strong>de</strong> Jesus, rogai por nós!<br />
Todos os Santos e Santas <strong>de</strong> Deus, rogai por nós!<br />
Se<strong>de</strong>-nos propício, ouvi-nos, Senhor!<br />
Para que nos livreis <strong>de</strong> todo o mal, ouvi-nos, Senhor!<br />
Para que nos livreis <strong>de</strong> todo pecado, ouvi-nos, Senhor!<br />
Para que nos livreis da morte eterna, ouvi-nos, Senhor!<br />
Pela vossa encarnação, ouvi-nos, Senhor!<br />
Pela vossa morte e ressurreição, ouvi-nos, Senhor!<br />
Pela efusão do Espírito Santo, ouvi-nos, Senhor!<br />
Apesar <strong>de</strong> nossos pecados, ouvi-nos, Senhor!<br />
Para que santifiqueis com a vossa graça esta água, ouvi-nos, Senhor!<br />
Para que nos renoveis na vida batismal, ouvi-nos, Senhor!<br />
Jesus, Filho <strong>de</strong> Deus vivo, ouvi-nos, Senhor!<br />
Cristo, ouvi-nos! Cristo, ouvi-nos!<br />
Cristo, aten<strong>de</strong>i-nos! Cristo, aten<strong>de</strong>i-nos!<br />
– 25 –
Bênção da Água<br />
(Nota: po<strong>de</strong> entrar sete pessoas com potes <strong>de</strong> água colocando-se ao redor da Pia Batismal ou um recipiente<br />
maior. Durante a oração, a cada invocação sobre a água, <strong>de</strong>rrama um dos potes na Pia).<br />
A. (Canto Litúrgico 2008, nº 13) /:Banhados em Cristo somos novas criaturas./ As<br />
coisas antigas já se passaram,/ Somos nascidos <strong>de</strong> novo./ Aleluia, aleluia,<br />
aleluia!:/<br />
D. 1. Bendito sejais vós, Senhor, Deus do universo, porque, pelos sinais visíveis<br />
dos sacramentos, realizais maravilhas invisíveis. Ao longo da história da salvação,<br />
vos servistes da água para fazer-nos conhecer a graça do batismo.<br />
A. Fontes <strong>de</strong> água viva, bendizei ao Senhor.<br />
D. 2. Bendito sejais vós, Senhor, Deus criador do universo, porque já na origem<br />
do mundo vosso Espírito pairava sobre as águas para que elas concebessem a<br />
força <strong>de</strong> santificar.<br />
A. Fontes <strong>de</strong> água viva, bendizei ao Senhor.<br />
D. 3. Bendito sejais vós, Deus da Aliança, que nas próprias águas do dilúvio<br />
prefigurastes o nascimento da nova humanida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo que a mesma água<br />
sepultasse os vícios e fizesse nascer a santida<strong>de</strong>.<br />
A. Fontes <strong>de</strong> água viva, bendizei ao Senhor.<br />
D. 4. Bendito sejais vós, Deus <strong>de</strong> nossos pais, porque conce<strong>de</strong>stes aos filhos <strong>de</strong><br />
Abraão atravessar o Mar Vermelho a pé enxuto para que, livres da escravidão,<br />
prefigurassem o povo nascido da água do batismo.<br />
A. Fontes <strong>de</strong> água viva, bendizei ao Senhor.<br />
D. 5. Bendito sejais vós, Deus, Pai <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo, porque quisestes<br />
que vosso Filho, ao ser batizado nas águas do Jordão fosse ungido com o<br />
Espírito Santo.<br />
A. Fontes <strong>de</strong> água viva, bendizei ao Senhor.<br />
D. 6. Pen<strong>de</strong>nte na cruz, permitistes que do seu coração aberto pela lança, corresse<br />
sangue e água, anunciando os sacramentos da Igreja. Após sua ressurreição,<br />
quisestes que ele or<strong>de</strong>nasse aos apóstolos: “I<strong>de</strong>, fazei discípulos meus<br />
todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”.<br />
A. Fontes <strong>de</strong> água viva, bendizei ao Senhor.<br />
D. 7. Olhai, agora, ó Pai, a vossa Igreja e fazei brotar para ela a água do batismo.<br />
Que o Espírito Santo dê, por esta água, a graça do Cristo, a fim <strong>de</strong> que o<br />
ser humano, criado a vossa imagem e semelhança, seja lavado da antiga culpa,<br />
pelo batismo, e renasça pela água e pelo Espírito Santo para uma vida<br />
nova.<br />
A. Fontes <strong>de</strong> água viva, bendizei ao Senhor.<br />
– 26 –
D. (Quem presi<strong>de</strong> toca a água com a mão ou mergulha o Círio Pascal e prossegue): Nós vos pedimos,<br />
ó Pai, que por vosso Filho <strong>de</strong>sça sobre esta água a força do Espírito Santo. E<br />
todos os que, pelo batismo, forem sepultados na morte com Cristo, ressuscitem<br />
com Ele para a vida. PNSrJC.<br />
A. Amém.<br />
A. És água viva, és vida nova, e todo o dia me batizas outra vez./ Me fazes<br />
renascer, me fazes reviver./ Eu quero água <strong>de</strong>sta fonte <strong>de</strong> on<strong>de</strong> vens!<br />
Renovação das Promessas<br />
(Solenizar bem este momento. Todos po<strong>de</strong>riam novamente acen<strong>de</strong>r as velas no círio. Po<strong>de</strong>ria ser o momento<br />
<strong>de</strong> apresentar os compromissos firmados pelos grupos durante os encontros quaresmais, compromissos<br />
com a construção <strong>de</strong> uma economia solidária e comprometida com a vida...).<br />
Anim.: Vamos renovar nosso compromisso batismal, aqui, diante <strong>de</strong>sta água e do Círio<br />
Pascal.<br />
D. Irmãos e irmãs, pelo mistério pascal, fomos no batismo sepultados com Cristo,<br />
para vivermos com Ele uma vida nova. Por isso, terminados os exercícios<br />
da quaresma, renovemos as promessas do nosso batismo prometendo que vamos<br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r sempre uma economia a serviço da vida, ajudar na construção<br />
<strong>de</strong> um mundo <strong>de</strong> paz e sermos cada vez mais membros participantes e ativos<br />
na Igreja. Portanto:<br />
D. Para viver na liberda<strong>de</strong> dos filhos e filhas <strong>de</strong> Deus, renunciais ao pecado,<br />
fonte <strong>de</strong> injustiça e <strong>de</strong> egoísmo?<br />
A. Renuncio.<br />
D. Para viver como irmãos e irmãs, renunciais a tudo o que causa <strong>de</strong>sunião?<br />
A. Renuncio.<br />
D. Para seguir Jesus Cristo, que é Caminho, Verda<strong>de</strong> e Vida, renunciais ao <strong>de</strong>mônio,<br />
autor e princípio do pecado?<br />
A. Renuncio.<br />
Anim.: Vamos esten<strong>de</strong>r nossa mão na direção do Círio.<br />
D. Cre<strong>de</strong>s em Deus, Pai dos Povos, criador do céu e da terra?<br />
A. Creio.<br />
D. Cre<strong>de</strong>s em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem<br />
Maria, pa<strong>de</strong>ceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e subiu ao céu?<br />
A. Creio.<br />
D. Cre<strong>de</strong>s no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos santos,<br />
na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?<br />
A. Creio.<br />
D. O Deus da Ressurreição e da Vida, Pai <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo, que nos<br />
fez renascer pela água e pelo Espírito Santo e nos conce<strong>de</strong>u o perdão <strong>de</strong> todo<br />
o pecado, guar<strong>de</strong>-nos em sua graça para a vida eterna, no Cristo Jesus, nosso<br />
Senhor.<br />
– 27 –
(Segue o rito do batismo ou a aspersão da água sobre a assembleia).<br />
A. Senhor, dá-me <strong>de</strong>ssa água,/ fonte <strong>de</strong> vida que sacia todo o ser./ Senhor, dá-me<br />
<strong>de</strong>ssa água,/ que me dá força quando a dor me faz sofrer./ Senhor, dá-me<br />
<strong>de</strong>ssa água,/ que me renova na missão <strong>de</strong> te anunciar./ Senhor, dá-me <strong>de</strong>ssa<br />
água,/ e abençoa quem comigo caminhar.<br />
Ref.: /:Sou batizado, sou cristão e sou feliz./ Sou missionário e aon<strong>de</strong> vou levo<br />
Jesus./ A quem tem se<strong>de</strong>, minha mão vou esten<strong>de</strong>r,/ como braço <strong>de</strong> um rio,<br />
por on<strong>de</strong> passa, faz viver.:/<br />
5. RITO DE OFERTA<br />
Anim.: Celebrar a Páscoa é festejar, no hoje <strong>de</strong> nossa história, a ressurreição <strong>de</strong> Cristo<br />
com novas perspectivas <strong>de</strong> vida para cada pessoa e comunida<strong>de</strong> cristã, bem como<br />
para a humanida<strong>de</strong> inteira unida à criação restaurada pelo Espírito do Ressuscitado.<br />
Depositemos sobre o altar toda a vida nova que brota do Ressuscitado.<br />
A. (Canto nº 456) Eu creio num mundo novo...<br />
D. OREMOS. Acolhei, ó Deus, com estas oferendas as preces do vosso<br />
povo, para que a nova vida, que brota do mistério pascal, seja<br />
por vossa graça penhor da eternida<strong>de</strong>. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
6. RITO DE COMUNHÃO<br />
D. O Batismo nos libertou do pecado e nos fez mergulhar na vida nova da graça<br />
<strong>de</strong> Cristo. Unidos na mesma fé vamos rezar como Cristo nos ensinou: Pai<br />
nosso...<br />
D. (Motiva o abraço da paz com o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> Feliz Páscoa).<br />
(Na comunida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> há Eucaristia, o Ministro(a) busca o pão eucarístico do sacrário e o animador<br />
faz a motivação que segue. On<strong>de</strong> não há comunhão eucarística, <strong>de</strong>ixa fora a parte seguinte,<br />
canta um canto <strong>de</strong> ação <strong>de</strong> graças, po<strong>de</strong> rezar uma <strong>de</strong>zena do terço, dá os avisos e passa para os<br />
Ritos Finais).<br />
Anim.: A missão <strong>de</strong> Jesus é fazer com que todos tenham vida e a tenham em abundância.<br />
Vamos acolher aquele que é o princípio da vida. Eu vim para que todos tenham<br />
vida! Que todos tenham vida plenamente! (Enquanto o ministro busca o Cristo eucarístico<br />
a comunida<strong>de</strong> canta:)<br />
A. (Refrão): Eu vim para que todos tenham vida! Que todos tenham vida plenamente!<br />
– 28 –
D. Ressuscitado, Cristo sustenta os que renascem nele pelo Batismo. Coroando<br />
nossa celebração festiva, po<strong>de</strong>mos recebê-lo na comunhão eucarística, comprometendo-nos<br />
a sermos instrumentos <strong>de</strong> ressurreição <strong>de</strong> vida para os irmãos.<br />
(Mostrando a hóstia): Felizes os convidados para a Ceia do Senhor! Eis o<br />
Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus que tira o pecado do mundo!<br />
A. Senhor, eu não sou digno...<br />
Anim.: A Páscoa <strong>de</strong> Jesus inaugurou um novo projeto <strong>de</strong> mundo, uma nova perspectiva<br />
<strong>de</strong> humanida<strong>de</strong>, um ensaio do mundo futuro: a passagem da escravidão para a<br />
liberda<strong>de</strong>. Alegres, comunguemos dispostos a anunciarmos a Ressurreição, a comunhão<br />
<strong>de</strong> amor, a festa dos irmãos.<br />
A. (Canto Litúrgico 2007, nº 20) Somos pequeno rebanho em busca da salvação...<br />
D. OREMOS. Ó Deus, <strong>de</strong>rramai em nós o vosso espírito <strong>de</strong> carida<strong>de</strong>,<br />
para que, saciados pelos sacramentos pascais, permaneçamos<br />
unidos no vosso amor. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
7. RITOS FINAIS<br />
Anim.: “Páscoa, em seu sentido teológico mais profundo, é mudança, saída, êxodo,<br />
caminho, processo <strong>de</strong> libertação.” O gran<strong>de</strong> e alegre anúncio que <strong>de</strong>ve ser anunciado<br />
a partir <strong>de</strong>sta noite: Jesus Ressuscitou e está vivo no meio <strong>de</strong> nós.<br />
A. /:O Ressuscitado vive entre nós! Amém! Aleluia!:/<br />
D. O Senhor esteja conosco.<br />
A. Ele está no meio <strong>de</strong> nós.<br />
D. Que o Deus da vida nos abençoe nesta solenida<strong>de</strong> pascal e nos proteja contra<br />
todo o pecado.<br />
A. Amém.<br />
D. Aquele que nos renova para a vida eterna, pela ressurreição do seu Filho, nos<br />
enriqueça com o dom da imortalida<strong>de</strong>.<br />
A. Amém.<br />
D. E nós que, transcorridos os dias da paixão do Senhor, celebramos com alegria<br />
a festa da Páscoa, possamos chegar exultantes à festa das eternas alegrias.<br />
A. Amém.<br />
D. Abençoe-nos o Deus Vivo e Ressuscitado: Pai e Filho e Espírito Santo.<br />
A. Amém.<br />
D. Levemos a todos a alegria do Ressuscitado; vamos em paz e o Senhor nos<br />
acompanhe, aleluia, aleluia.<br />
A. Graças a Deus, aleluia, aleluia!<br />
– 29 –
Cel Celebr Cel ebr ebração ebr ação da da P PPala<br />
P ala alavr ala vr vra vr a <strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus<br />
Deus<br />
Liturgia Liturgia Liturgia Liturgia Liturgia para para para para para a a a a a Páscoa Páscoa Páscoa Páscoa Páscoa da da da da da Ressurreição Ressurreição Ressurreição Ressurreição Ressurreição do do do do do Senhor Senhor Senhor Senhor Senhor – – – – – 04.04.<strong>2010</strong><br />
04.04.<strong>2010</strong><br />
04.04.<strong>2010</strong><br />
04.04.<strong>2010</strong><br />
04.04.<strong>2010</strong><br />
Secretariado Secretariado Diocesano Diocesano <strong>de</strong> <strong>de</strong> Pastoral Pastoral – – Erechim<br />
Erechim<br />
– Jesus Ressuscitou! Ele é nossa Páscoa eterna!<br />
– O amor gera a fé, a fé gera o testemunho: “Jesus está vivo!”<br />
– 30 –<br />
Cor Branca<br />
Notas: 1) Preparar uma cruz <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira com um pano branco sobre os braços para entrar na procissão<br />
inicial. Po<strong>de</strong> provi<strong>de</strong>nciar também muitas flores, a Bíblia ou Lecionário, o Círio Pascal...; ou: 2) Procissão<br />
<strong>de</strong> entrada com a cruz com pano branco, o Círio Pascal e crianças vestidas <strong>de</strong> branco carregando flores; 3)<br />
O Ato Penitencial é substituído pela aspersão com água.<br />
1. RITOS INICIAIS<br />
A. /:O Ressuscitado vive entre nós! Amém! Aleluia!:/<br />
Anim.: Celebramos neste domingo a ressurreição <strong>de</strong> Cristo que nos garante uma vida<br />
em plenitu<strong>de</strong>. O Senhor ressuscitou, ele está vivo e presente no meio <strong>de</strong> nós! Esta<br />
certeza que hoje celebramos inunda todo o nosso ser. Sua ressurreição tornam<br />
novas todas as coisas.<br />
A. (Canto Litúrgico <strong>2010</strong>, nº 16) Por sua morte, a morte viu o fim...<br />
Ou:<br />
A. (Canto nº 455) O Cristo está vivo! Aleluia!...<br />
D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.<br />
A. Amém.<br />
D. (Apontando o Círio Pascal): “Bendito sejais, Deus da vida, pela ressurreição <strong>de</strong><br />
Jesus Cristo e por essa luz radiante!”<br />
A. /:Salve, luz eterna! Luz és tu, Jesus! Teu clarão é a fé, fé que nos conduz!”:/<br />
Ou:<br />
A. /:Já ressuscitou, aleluia, Cristo Jesus, ei-lo vivo entre nós!:/<br />
D. Irmãos e irmãs, as alegrias, a vida nova e a paz <strong>de</strong> Cristo Ressuscitado, estejam<br />
convosco.<br />
A. (Cantando): Bendito seja Deus que nos reuniu no amor <strong>de</strong> Cristo.<br />
2. Recordação da Vida<br />
D. (Po<strong>de</strong> recordar tantos sinais <strong>de</strong> ressurreição que estão presentes na Igreja; gestos e atitu<strong>de</strong>s que resgatam<br />
a dignida<strong>de</strong> da vida; iniciativas que surgiram durante a Campanha da Fraternida<strong>de</strong> Ecumênica, acontecimentos<br />
importantes da semana...).<br />
3. Rito da Aspersão<br />
A. (Canto Litúrgico 2008, nº 13) /:Banhados em Cristo somos novas criaturas./ As coisas<br />
antigas já se passaram,/ Somos nascidos <strong>de</strong> novo./ Aleluia, aleluia, aleluia!:/
Ou:<br />
A. Quero <strong>de</strong>sta água pra po<strong>de</strong>r viver, me renovar, me purificar, fortalecer e<br />
abençoar.<br />
D. Ó Deus, bendito sejais pela água que fecunda a terra e dá vida a toda vossa<br />
criação. Ela não apenas refaz as nossas forças, mas é sinal <strong>de</strong> que nos renovais<br />
interiormente em vossa aliança. Por esta água, venha sobre nós o vosso Espírito,<br />
para fazer <strong>de</strong> nós criaturas novas, agora e sempre. Amém. (Enquanto a<br />
Assembleia é aspergida:).<br />
A. /:Banhados em Cristo somos novas criaturas./ As coisas antigas já se passaram,/<br />
Somos nascidos <strong>de</strong> novo./ Aleluia, aleluia, aleluia!:/<br />
Ou:<br />
A. Senhor, dá-me <strong>de</strong>ssa água,/ fonte <strong>de</strong> vida que sacia todo o ser./ Senhor, dáme<br />
<strong>de</strong>ssa água,/ que me dá força quando a dor me faz sofrer./ Senhor, dá-me<br />
<strong>de</strong>ssa água,/ que me renova na missão <strong>de</strong> te anunciar./ Senhor, dá-me <strong>de</strong>ssa<br />
água,/ e abençoa quem comigo caminhar.<br />
Ref.: /:Sou batizado, sou cristão e sou feliz./ Sou missionário e aon<strong>de</strong> vou levo<br />
Jesus./ A quem tem se<strong>de</strong>, minha mão vou esten<strong>de</strong>r,/ como braço <strong>de</strong> um rio,<br />
por on<strong>de</strong> passa, faz viver.:/<br />
D. Que o Deus da vida...<br />
A. Amém.<br />
4. Hino <strong>de</strong> Louvor<br />
A. Ref.: Glória, glória, aleluia!/ Glória, glória, aleluia!/ Glória, glória, aleluia!<br />
JESUS RESSUSCITOU!<br />
1. Na beleza do que vemos Deus nos fala ao coração, tudo canta: Deus é gran<strong>de</strong>,<br />
Deus é amor e Deus é Pai./ É seu Filho Jesus Cristo que nos une pelo<br />
amor. JESUS RESSUSCITOU!<br />
2. Eis a Páscoa do Senhor: festa, flores, mesa e pão, a família reunida, paz,<br />
amor, ressurreição./ Surge sempre nova vida, quando há vida em comunhão.<br />
JESUS RESSUSCITOU!<br />
D. OREMOS. Ó Deus, por vosso Filho unigênito, vencedor da morte,<br />
abristes para nós as portas da eternida<strong>de</strong>. Conce<strong>de</strong>i que, celebrando<br />
a ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito,<br />
ressuscitemos na luz da vida nova. PNSrJC.<br />
A. Amém.<br />
5. LITURGIA DA PALAVRA<br />
Anim.: A Liturgia da Palavra nos apresenta uma catequese que faz referência ao testemunho<br />
dos discípulos que acompanharam a caminhada histórica <strong>de</strong> Jesus. É Deus<br />
que nos fala.<br />
– 31 –
Leitura: At 10,34a.37-43<br />
L. Leitura dos Atos dos Apóstolos.<br />
Salmo: Sl 118<br />
A. Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos!<br />
S. 1. - Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! * “Eterna é a sua misericórdia!” - A casa <strong>de</strong> Israel<br />
agora o diga: * “Eterna é a sua misericórdia!”<br />
2. - A mão direita do Senhor fez maravilhas,* a mão direita do Senhor me levantou. -<br />
Não morrerei, mas ao contrário, * viverei para cantar as gran<strong>de</strong>s obras do Senhor!<br />
3. - A pedra que os pedreiros rejeitaram, * tornou-se agora a pedra angular. - Pelo<br />
Senhor é que foi feito tudo isso: * Que maravilhas ele fez a nossos olhos!<br />
Evangelho: Jo 20,1-9<br />
A. Aleluia...<br />
S. O nosso cor<strong>de</strong>iro pascal, Jesus Cristo, já foi imolado. Celebremos, assim, esta festa, na sincerida<strong>de</strong><br />
e verda<strong>de</strong>.<br />
A. Aleluia...<br />
D. O Senhor esteja convosco.<br />
A. Ele está no meio <strong>de</strong> nós.<br />
D. Proclamação do Evangelho <strong>de</strong> Jesus Cristo, segundo João.<br />
A. Glória a Vós, Senhor!<br />
6. Mensagem do Bispo Diocesano<br />
Estimados irmãos e irmãs <strong>de</strong>sta comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> _____________________<br />
Em comunhão com todas as comunida<strong>de</strong>s cristãs reunimo-nos para celebrar a<br />
Páscoa <strong>de</strong> Jesus. Celebramos hoje o evento mais extraordinário e mais importante da<br />
história da humanida<strong>de</strong> e da história da salvação: a Ressurreição <strong>de</strong> Jesus. É a ressurreição<br />
<strong>de</strong> Jesus que dá o sentido <strong>de</strong>finitivo para nossa vida.<br />
Hoje é Páscoa! A certeza da ressurreição enche a Igreja e a Humanida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
alegria. A morte não é mais a última palavra sobre o mistério da existência humana.<br />
Páscoa quer dizer passagem; passagem na vida <strong>de</strong> Jesus; passagem na nossa<br />
vida. Ao ressuscitar, Jesus não voltou atrás, mas foi além da morte, assumindo uma<br />
condição que escapa à nossa compreensão e à nossa experiência. Esse <strong>de</strong>stino nos<br />
espera <strong>de</strong>pois da nossa morte.<br />
Ao acompanhar o sofrimento <strong>de</strong> Jesus, durante a Semana Santa, num primeiro<br />
momento, somos levados a pensar que os maus combateram o justo e venceram. Que<br />
calaram Jesus para sempre e ainda colocaram uma pedra enorme diante do seu sepulcro<br />
para que ninguém se aproximasse.<br />
Mas a mesma mensagem do céu que o anjo dirigiu às mulheres, na manhã do dia<br />
da Páscoa, Deus dirige a todos nós para que tenhamos a certeza <strong>de</strong> que Jesus ressuscitou<br />
e <strong>de</strong>seja a nossa salvação. Deus quer ainda que tenhamos fé, esperança e a<br />
certeza <strong>de</strong> que a exemplo <strong>de</strong> Jesus, nenhum justo será abandonado e que as forças da<br />
– 32 –
morte, como a injustiça, a calúnia, o ódio, não prevalecerão sobre a vida, mesmo que<br />
aparentemente, por um <strong>de</strong>terminado tempo, pareçam ter vencido.<br />
Porém, não basta saber que Jesus ressuscitou, precisamos ir ao seu encontro e, o<br />
melhor lugar para nos encontrarmos com Jesus ressuscitado é, a exemplo dos apóstolos,<br />
participar da comunida<strong>de</strong> para ouvir a palavra e para partir o pão. Na comunida<strong>de</strong><br />
reunida em oração, Jesus ressuscitado po<strong>de</strong> ser ouvido e visto com os olhos da fé.<br />
A Páscoa é um convite para ouvirmos mais a voz <strong>de</strong> Deus em nossa vida. O<br />
Evangelho <strong>de</strong> hoje nos relata que a reação das mulheres diante da voz que fala em<br />
nome <strong>de</strong> Deus é <strong>de</strong> sagrado temor. Inclinam o rosto para a terra, assumem a atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
quem acolhe <strong>de</strong> modo respeitoso a revelação do céu. A ressurreição não é uma <strong>de</strong>scoberta<br />
da mente humana, não é fruto do raciocínio e <strong>de</strong> <strong>de</strong>duções lógicas, é uma revelação<br />
<strong>de</strong> Deus.<br />
Que todos possamos viver a festa da Páscoa e, ao sairmos <strong>de</strong>sta celebração,<br />
possamos dizer: “Feliz Páscoa”:<br />
– porque Jesus converteu meu coração;<br />
– porque eu fiz a experiência do perdão;<br />
– porque tenho paz em meu coração.<br />
Desejo a todos uma Feliz e Abençoada Páscoa.<br />
Dom Girônimo Zanandréa<br />
Bispo Diocesano<br />
7. Profissão da Fé<br />
(Nota: Po<strong>de</strong> fazer, se houver batizados, a renovação das promessas do Batismo conforme o rito na Celebração<br />
da Vigília Pascal).<br />
A. Creio em Deus Pai...<br />
8. Preces dos Fiéis<br />
D. Confiantes na presença do Cristo ressuscitado, vamos dirigir a Deus as nossas<br />
preces comunitárias.<br />
L. 1. Cristo, nossa Páscoa! Suscitai força a fim <strong>de</strong> que a Igreja continue sua ação<br />
profética, libertadora e missionária, nós vos pedimos:<br />
A. Iluminai-nos, Senhor, com a luz da ressurreição!<br />
2. Cristo, nossa Paz! Transformai as atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> violência e <strong>de</strong> discórdia, em relações<br />
<strong>de</strong> fraternida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong>, nós vos pedimos.<br />
3. Cristo, nossa Luz! Iluminai com vossa luz todas as situações em que sepultam a esperança<br />
dos pobres e doentes e confortai-os em seus sofrimentos, nós vos pedimos.<br />
4. Cristo, nossa Ressurreição! Fortalecei todas as pessoas cansadas, <strong>de</strong>sanimadas e<br />
oprimidas, para que vivam buscando sinais <strong>de</strong> libertação e <strong>de</strong> ressurreição, nós vos<br />
pedimos.<br />
– 33 –
5. Cristo, nossa Vida! Conduzi nossos passos para promover a dignida<strong>de</strong> e o valor da<br />
vida, nós vos pedimos.<br />
6. (Outras...).<br />
D. Ó Deus, nosso Pai, que a Ressurreição do vosso Filho, confirme a nossa fé e a<br />
nossa esperança na vida eterna; que o nosso medo e a nossa tristeza, se transformem<br />
em coragem e alegria para anunciar Jesus Cristo, Vosso Filho Ressuscitado,<br />
que vive e reina para sempre.<br />
A. Amém.<br />
9. RITO DE OFERTA<br />
Anim.: A ressurreição <strong>de</strong> Cristo mostra que o compromisso <strong>de</strong> Deus é com a vida e<br />
com tudo o que ela promove. Oferecemos todos os sinais <strong>de</strong> vida e <strong>de</strong> ressurreição<br />
presentes em nossa comunida<strong>de</strong>.<br />
A. (Canto nº 456) Eu creio num mundo novo...<br />
D. OREMOS. Transbordando <strong>de</strong> alegria pascal, nós vos oferecemos, ó<br />
Deus, o sacrifício pelo qual a vossa Igreja maravilhosamente renasce<br />
e se alimenta. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
10. LOUVAÇÃO PASCAL, ORAÇÃO PELA IGREJA E RITO DE COMUNHÃO<br />
D. O Senhor esteja conosco.<br />
A. Ele está no meio <strong>de</strong> nós.<br />
D. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.<br />
A. É nosso <strong>de</strong>ver e nossa salvação.<br />
D. Nós vos damos graças, ó Deus da vida, por toda a vossa criação e por tudo o<br />
que fizeste no meio <strong>de</strong> nós, por meio <strong>de</strong> Jesus Cristo, nosso Salvador, que<br />
morreu e que agora está vivo no meio <strong>de</strong> nós.<br />
A. (cantando) O Ressuscitado vive entre nós! Amém! Aleluia!<br />
Ou: Já ressuscitou, aleluia, Cristo Jesus, ei-lo vivo entre nós!<br />
Ou: Bendito sejais, ó Pai Criador, Pai santo e Senhor, bendito sejais!<br />
D. Nós vos damos graças, ó Deus da vida, pela presença constante do vosso<br />
Espírito Santo e, por meio <strong>de</strong>le, guiastes vosso povo por caminhos seguros.<br />
A. O Ressuscitado... Ou: Já ressuscitou... Ou: Bendito sejais...<br />
D. Nós vos damos graças, ó Deus da vida, pela ação do Espírito Santo junto ao<br />
sepulcro, ressuscitando Jesus <strong>de</strong>ntre os mortos e tornando-o presença viva no<br />
meio <strong>de</strong> nós.<br />
A. O Ressuscitado... Ou: Já ressuscitou... Ou: Bendito sejais...<br />
– 34 –
D. Nós vos damos graças, ó Deus da vida, pela presença da Igreja, comunida<strong>de</strong><br />
viva. Nós vos agra<strong>de</strong>cemos pelo nosso papa Bento XVI, pelo nosso bispo<br />
Girônimo, pelo(s) nosso(s) padre(s)__________, pelas nossas li<strong>de</strong>ranças e por<br />
todas as pessoas comprometidas com Jesus ressuscitado.<br />
A. O Ressuscitado... Ou: Já ressuscitou... Ou: Bendito sejais...<br />
D. Nós vos agra<strong>de</strong>cemos por todas as pessoas queridas que já partiram: nossos<br />
familiares, parentes, amigos, pessoas <strong>de</strong>sta comunida<strong>de</strong>... Dai a eles a Páscoa<br />
da eternida<strong>de</strong>.<br />
A. O Ressuscitado... Ou: Já ressuscitou... Ou: Bendito sejais...<br />
D. Nós vos damos graças por todas aquelas pessoas e entida<strong>de</strong>s que promovem a<br />
dignida<strong>de</strong> das pessoas. Dai força para que sejam sempre um sinal <strong>de</strong> ressurreição<br />
presente na socieda<strong>de</strong>.<br />
A. O Ressuscitado... Ou: Já ressuscitou... Ou: Bendito sejais...<br />
D. Ó Deus, criador do céu e da terra, todo o nosso louvor e esta nossa oração<br />
cheguem até vós pelas mãos daquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo<br />
nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
Anim.: Agora rezemos uma <strong>de</strong>zena do terço pedindo para que possamos viver os sinais<br />
do Cristo ressuscitado na nossa vida familiar e comunitária. (Um grupo ou uma pessoa<br />
reza a primeira parte). Po<strong>de</strong>mos sentar.<br />
D. (De pé). Com o propósito <strong>de</strong> nos comprometer com a construção <strong>de</strong> uma economia<br />
que não maltrate e nem <strong>de</strong>strua a vida rezemos a oração que o próprio<br />
Cristo nos ensinou:<br />
A. Pai-Nosso que estás no céu...<br />
———————————————————————————————————————<br />
(Na comunida<strong>de</strong> on<strong>de</strong> há Eucaristia, o Ministro(a) busca o pão eucarístico do sacrário enquanto a comunida<strong>de</strong><br />
canta o que segue. On<strong>de</strong> não há comunhão eucarística, <strong>de</strong>ixa fora a parte seguinte, canta um canto <strong>de</strong><br />
ação <strong>de</strong> graças, reza mais uma <strong>de</strong>zena do terço, dá os avisos, e passa para os Ritos Finais).<br />
A. Vós sois o caminho, a verda<strong>de</strong> e a vida,/ o pão da alegria <strong>de</strong>scido do céu.<br />
D. Graças e louvores se dêem a cada momento... (3x)<br />
A. Ao Santíssimo e diviníssimo Sacramento (3x)<br />
D. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.<br />
A. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.<br />
A. Vós sois o caminho, a verda<strong>de</strong> e a vida,/ o pão da alegria <strong>de</strong>scido do céu.<br />
D. O Cristo ressuscitado é que renova o Batismo dos cristãos através <strong>de</strong> sua<br />
Páscoa. E, em cada celebração eucarística, Ele se oferece para nos sustentar<br />
na vida e na missão <strong>de</strong> testemunhas do Ressuscitado. (Mostrando a hóstia): Felizes<br />
os convidados para a Ceia do Senhor! Eis o Cor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Deus que tira o<br />
pecado do mundo!<br />
A. Senhor, eu não sou digno...<br />
———————————————————————————————————————<br />
– 35 –
Anim.: Na Eucaristia fazemos memória da Páscoa do Senhor. Nela nos encontramos<br />
com o Cristo vivo, ressuscitado e nos comprometemos a colocar nossa vida como<br />
sinal <strong>de</strong> ressurreição.<br />
A. (Canto nº 454) Cristo hoje ressuscita...<br />
Ou:<br />
A. (Canto Litúrgico <strong>2010</strong>, nº 17) Por toda a terra é noite escura e <strong>de</strong>solada...<br />
P. OREMOS. Guardai, ó Deus, a vossa Igreja sob a vossa constante<br />
proteção para que, renovados pelos sacramentos pascais, cheguemos<br />
à luz da ressurreição. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
11. RITOS FINAIS<br />
Anim.: Como discípulos missionários do Senhor, a exemplo <strong>de</strong> Maria Madalena e dos<br />
apóstolos Pedro e João diante do túmulo vazio, <strong>de</strong>vemos nos tornar testemunhas<br />
da ressurreição <strong>de</strong> Cristo.<br />
A. (Canto nº 330) /:Deus nos abençoe! Deus nos proteja! Deus nos dê a paz! Deus<br />
nos dê a paz!:/<br />
D. O Senhor esteja conosco.<br />
A. Ele está no meio <strong>de</strong> nós.<br />
D. Que o Deus da Ressurreição nos abençoe nesta solenida<strong>de</strong> pascal, suscite em<br />
nós novo ânimo e nos proteja contra todo o mal.<br />
A. Amém.<br />
D. Aquele que nos renova para a vida eterna, pela ressurreição <strong>de</strong> seu Filho nos<br />
enriqueça com o dom da imortalida<strong>de</strong>.<br />
A. Amém.<br />
D. E nós que, transcorridos os dias da paixão do Senhor, celebremos com alegria<br />
a festa da Páscoa, possamos viver unidos e, um dia, chegar exultantes à festa<br />
das eternas alegrias.<br />
A. Amém.<br />
D. Abençoe-nos o Deus da Ressurreição e da Vida: Pai e Filho e Espírito Santo.<br />
A. Amém.<br />
D. Levemos a todos a alegria do Ressuscitado; vamos em paz e o Senhor nos<br />
acompanhe, aleluia, aleluia!<br />
A. Graças a Deus, aleluia, aleluia!<br />
– 36 –
Lembretes:<br />
05 – Confraternização dos presbíteros por ocasião da Páscoa; às 13h30, reunião da Pastoral da Pessoa<br />
Idosa, no CDP.<br />
07 – Reunião da coor<strong>de</strong>nação regional da Infância Missionária, na CNBB, em POA; às 14h, reunião com as<br />
li<strong>de</strong>ranças da matriz e das capelas da Paróquia <strong>de</strong> Entre Rios do Sul em preparação à visita pastoral do<br />
bispo diocesano.<br />
08 – às 8h30, reunião do Conselho Missionário Regional – COMIRE, na CNBB, em POA; às 8h30, reunião<br />
da área <strong>de</strong> Erechim, na Paróquia das Três Vendas.<br />
09 – às 19h30, palestra motivacional para famílias, no salão <strong>de</strong> atos da URI;<br />
10 – às 8h, Escola Cristã <strong>de</strong> Formação Política, no CDP; às 18h30, missa <strong>de</strong> ação <strong>de</strong> graças pelos 50 anos do<br />
MFC, em Erechim, na catedral São José; às 20h30, jantar festivo com homenagens aos pioneiros do<br />
MFC em Erechim e lançamento <strong>de</strong> histórico, no Esporte Clube 14 <strong>de</strong> julho.<br />
10 e 11 – Conselho <strong>de</strong> Estado e Conselho Regional do MFC, em Erechim.<br />
11 a 18 – Cerco <strong>de</strong> Jericó, na Paróquia Imaculada Conceição <strong>de</strong> Getúlio Vargas.<br />
Cel Celebr Cel ebr ebração ebr ação da da P PPala<br />
P ala alavr ala vr vra vr a <strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus<br />
Deus<br />
Liturgia Liturgia para para para o o 2º 2º Domingo Domingo da da da Páscoa Páscoa / / Ano Ano C C – – 11.04.<strong>2010</strong><br />
11.04.<strong>2010</strong><br />
Secretariado Secretariado Diocesano Diocesano <strong>de</strong> <strong>de</strong> Pastoral Pastoral – – Erechim<br />
Erechim<br />
– Jesus Ressuscitado é a razão <strong>de</strong> ser da comunida<strong>de</strong> reunida.<br />
– A Eucaristia sempre será a experiência viva e atual do encontro com o Senhor.<br />
Cor Branca<br />
Nota: Até o Pentecostes o Círio Pascal merece um <strong>de</strong>staque especial.<br />
1. RITOS INICIAIS<br />
A. /:O Ressuscitado vive entre nós. Amém! Aleluia!:/<br />
Anim.: Jesus ressuscitou, está vivo e se apresenta na comunida<strong>de</strong> reunida. Neste tempo<br />
pascal, a Palavra <strong>de</strong> Deus e a Eucaristia nos fortalecem a fim <strong>de</strong> darmos testemunho<br />
<strong>de</strong> Jesus Ressuscitado, pela nossa vida pessoal, pela participação comunitária e<br />
pela atuação transformadora na socieda<strong>de</strong>.<br />
A. (Canto Litúrgico <strong>2010</strong>, nº 16) Por sua morte, a morte viu o fim...<br />
Ou:<br />
A. Ref.: /:Ele está no meio <strong>de</strong> nós,/ sua Igreja, povo <strong>de</strong> Deus!:/<br />
1. Neste tempo <strong>de</strong> Páscoa - conosco está o Senhor!/ Causa <strong>de</strong> tanta alegria! -<br />
conosco está o Senhor!<br />
2. Vivo e ressuscitado - conosco está o Senhor!/ Deixa-nos comprometidos -<br />
conosco está o Senhor!<br />
D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.<br />
A. Amém.<br />
D. O Deus da paz e da esperança, que nos congrega em seu Filho Jesus, pela ação<br />
do Espírito Santo, esteja convosco.<br />
A. (Cantando): Bendito seja Deus / que nos reuniu no amor <strong>de</strong> Cristo!<br />
– 37 –
2. Recordação da Vida<br />
D. (Po<strong>de</strong> lembrar o domingo da Divina Misericórdia; situações e/ou fatos que são verda<strong>de</strong>iras chagas como<br />
a corrupção, o individualismo, a violência... Os acontecimentos importantes da semana...). (Em seguida<br />
po<strong>de</strong> acen<strong>de</strong>r o Círio Pascal).<br />
D. Bendito sejais, Deus da vida, pela Ressurreição <strong>de</strong> Jesus Cristo e por esta luz<br />
radiante!<br />
A. Salve, luz eterna! Luz és tu, Jesus! Teu clarão é a fé, fé que nos conduz!<br />
3. Ato Penitencial<br />
D. Quando não acolhemos a ação do Ressuscitado, o egoísmo nos inva<strong>de</strong> impedindo<br />
que a ação misericordiosa aconteça. Reconheçamos nossos pecados e<br />
invoquemos o perdão <strong>de</strong> Deus.<br />
L. Pelas vezes que preferimos colocar nossa segurança nos bens terrenos, no dinheiro<br />
e com isso impedimos vossa ação salvadora, perdoai-nos, Senhor, e ten<strong>de</strong> pieda<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> nós.<br />
A. /:Pieda<strong>de</strong>, pieda<strong>de</strong>, pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós!:/<br />
L. Pelas vezes que não agimos com uma fé madura e comprometida, fazendo exigências<br />
pessoas <strong>de</strong> vossa bonda<strong>de</strong> e impedindo que vosso Espírito aja em nós, perdoainos,<br />
Cristo, e ten<strong>de</strong> pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós.<br />
A. /:Pieda<strong>de</strong>, pieda<strong>de</strong>, pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós!:/<br />
L. Pelas vezes que fomos egoístas e individualistas e não agimos para testemunhar e<br />
anunciar vossa ação salvadora que vem do Cristo ressuscitado, perdoai-nos, Senhor,<br />
e ten<strong>de</strong> pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós.<br />
A. /:Pieda<strong>de</strong>, pieda<strong>de</strong>, pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós!:/<br />
D. Com humilda<strong>de</strong>, digamos ao Senhor.<br />
A.(Todos repetem): Senhor,/ pela ressurreição <strong>de</strong> vosso Filho,/ perdoai-nos e purificainos!<br />
Voltai vosso rosto para nós / e <strong>de</strong> todos ten<strong>de</strong> compaixão. Amém!<br />
(Po<strong>de</strong> ser feita uma aspersão enquanto canta-se:)<br />
A. /:És água viva, és vida nova, e todo o dia me batizas outra vez./ Me fazes<br />
renascer, me fazes reviver./ Eu quero água <strong>de</strong>sta fonte <strong>de</strong> on<strong>de</strong> vens.:/<br />
D. (Conclui).<br />
4. Hino <strong>de</strong> Louvor<br />
A. (Canto Litúrgico <strong>2010</strong>, nº 4): Glória a Deus nos altos céus!...<br />
Ou:<br />
A. (Canto nº 94) Glória a Deus, que por amor a sua imagem nos criou...<br />
D. OREMOS. Ó Deus <strong>de</strong> eterna misericórdia, que reacen<strong>de</strong>is a fé do vosso<br />
povo na renovação da festa pascal, aumentai a graça que nos <strong>de</strong>stes.<br />
E fazei que compreendamos melhor o batismo que nos lavou, o<br />
espírito que nos <strong>de</strong>u nova vida, e o sangue que nos redimiu. PNSrJC.<br />
A. Amém.<br />
– 38 –
5. LITURGIA DA PALAVRA<br />
Anim.: A Liturgia da Palavra nos mostra, hoje, sinais <strong>de</strong> coragem e <strong>de</strong> esperança dos<br />
discípulos e que a presença mais viva do Ressuscitado é manifestada na comunida<strong>de</strong><br />
reunida.<br />
Leitura: At 5,12-16<br />
L. Leitura dos Atos dos Apóstolos.<br />
Salmo: Sl 118<br />
A. Dai graças ao Senhor porque Ele é bom; eterna é sua misericórdia!<br />
Ou cantando:<br />
A. Porque eterno é seu amor por nós, eterno é seu amor!<br />
S. 1. - A casa <strong>de</strong> Israel agora o diga: * “Eterna é a sua misericórdia!” - A casa <strong>de</strong> Aarão<br />
agora o diga: * “Eterna é a sua misericórdia!” - Os que temem o Senhor agora o<br />
digam: * “Eterna é a sua misericórdia!”<br />
2. - “A pedra que os pedreiros rejeitaram * tornou-se agora a pedra angular”. - Pelo<br />
Senhor é que foi feito tudo isso: * Que maravilhas ele fez a nossos olhos! - Este é o<br />
dia que o Senhor fez para nós, * alegremo-nos e nele exultemos!<br />
3. - Ó Senhor, dai-nos a vossa salvação,* ó Senhor, dai-nos também prosperida<strong>de</strong>! -<br />
Bendito seja, em nome do Senhor,* aquele que em seus átrios vai entrando! -<br />
Desta casa do Senhor vos bendizemos.* Que o Senhor e nosso Deus nos ilumine!<br />
Evangelho: Jo 20,19-31<br />
A. Ref.: /:Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia!:/<br />
Ponho-me a ouvir: o que o Senhor dirá? Ele vai falar, vai falar <strong>de</strong> paz. Pela<br />
minha voz e pelas minhas mãos,/ Jesus Cristo vai, vai falar <strong>de</strong> Paz!<br />
D. O Senhor esteja convosco.<br />
A. Ele está no meio <strong>de</strong> nós.<br />
D. Proclamação do Evangelho <strong>de</strong> Jesus Cristo, segundo João<br />
A. Glória a vós, Senhor!<br />
(N = Narrador; + = Cristo; Gr = Grupo (discípulos); L = Leitor (Tomé)<br />
N. Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos<br />
ju<strong>de</strong>us, as portas do lugar on<strong>de</strong> os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se<br />
no meio <strong>de</strong>les, disse: + “A paz esteja convosco”. N. Depois <strong>de</strong>stas palavras,<br />
mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o<br />
Senhor. Novamente, Jesus disse: + “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou,<br />
também eu vos envio”. N. E <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter dito isto soprou sobre eles e disse:<br />
+ “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoar<strong>de</strong>s os pecados, eles lhes serão perdoados;<br />
a quem os não perdoar<strong>de</strong>s, eles lhes serão retidos”. N. Tomé, chamado<br />
Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. Os outros<br />
discípulos contaram-lhe <strong>de</strong>pois: Gr. “Vimos o Senhor!” N. Mas Tomé disse-lhes:<br />
L. “Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não puser o <strong>de</strong>do nas<br />
marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”. N. Oito dias<br />
<strong>de</strong>pois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava<br />
– 39 –
com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio <strong>de</strong>les e disse:<br />
+ “A paz esteja convosco”. N. Depois disse a Tomé: + “Põe o teu <strong>de</strong>do aqui e olha<br />
as minhas mãos. Esten<strong>de</strong> a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo,<br />
mas fiel”. N. Tomé respon<strong>de</strong>u: L. “Meu Senhor e meu Deus!” N. Jesus lhe disse: +<br />
“Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”<br />
N. Jesus realizou muitos outros sinais diante dos discípulos, que não estão escritos<br />
neste livro. Mas estes foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o<br />
Filho <strong>de</strong> Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.<br />
D. Palavra da Salvação.<br />
A. Glória a vós, Senhor!<br />
6. Mensagem do Bispo Diocesano<br />
Estimados irmãos e irmãs <strong>de</strong>sta Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> _____________________<br />
Após a Ressurreição <strong>de</strong> Jesus, assim como faziam os apóstolos e os primeiros<br />
discípulos, também nós nos reunimos como discípulos e discípulas <strong>de</strong> Jesus Ressuscitado.<br />
No Evangelho, Jesus ressuscitado aparece à comunida<strong>de</strong> reunida. É interessante<br />
percebermos que Jesus escolhe o momento em que a comunida<strong>de</strong> está reunida,<br />
rezando, para fazer sua aparição e os envia em missão.<br />
O Evangelho nos relata que Tomé não estava presente na comunida<strong>de</strong> no momento<br />
da aparição <strong>de</strong> Jesus ressuscitado. Conseqüentemente, não acreditou no que os<br />
outros lhe contaram. Teve dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> crer, porque estava só; precisou <strong>de</strong> provas.<br />
Tomé precisou ver para crer.<br />
Jesus nos ensina que a falta <strong>de</strong> fé provoca isolamento e afastamento da comunida<strong>de</strong>.<br />
Existe uma tentação muito forte na cultura atual <strong>de</strong> ser cristão sem participar<br />
numa comunida<strong>de</strong>, na Igreja e, por outro lado, <strong>de</strong> buscar vivenciar experiências espirituais<br />
individualistas.<br />
O que aconteceu com Tomé, também po<strong>de</strong> acontecer conosco quando relaxamos<br />
em nossa participação na Igreja, na nossa Comunida<strong>de</strong>. Tornamo-nos incrédulos,<br />
isto é, pessoas sem fé e que para crer exigimos provas e milagres, a exemplo <strong>de</strong> Tomé.<br />
Na verda<strong>de</strong>, o apóstolo Tomé é símbolo das dificulda<strong>de</strong>s que todos os discípulos<br />
encontram para acreditar na ressurreição <strong>de</strong> Jesus. O evangelista João, no evangelho<br />
<strong>de</strong> hoje, quer dizer aos cristãos das suas comunida<strong>de</strong>s (e a nós também) que Jesus<br />
ressuscitado tem uma vida que não po<strong>de</strong> ser apalpada com as mãos e nem vista com<br />
os olhos. Só po<strong>de</strong> ser objeto da fé.<br />
Quem, como Tomé, não participa da comunida<strong>de</strong>, per<strong>de</strong> a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
fazer a experiência do encontro com Jesus ressuscitado, <strong>de</strong> ouvir a sua saudação e a<br />
sua palavra, não po<strong>de</strong> receber a sua paz e seu perdão e nem experimentar a sua<br />
alegria.<br />
Jesus podia ter aparecido a Tomé, quando ele estivesse sozinho. Mas Jesus não<br />
quis privilegiar um indivíduo, nem premiar o individualismo. Como Ele nos chama a<br />
– 40 –
formar comunida<strong>de</strong>, é em comunida<strong>de</strong> que sua presença se manifesta <strong>de</strong> maneira mais<br />
forte. A fé é, sobretudo, vivida em comunida<strong>de</strong>. A comunida<strong>de</strong> cristã é comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
fé, <strong>de</strong> celebração e <strong>de</strong> serviço na carida<strong>de</strong>. Damos testemunho <strong>de</strong> fé e do amor <strong>de</strong><br />
Deus, vivendo não isoladamente cada qual a sua fé, mas vivendo comunitariamente o<br />
amor fraterno.<br />
Que nesta celebração possamos experimentar a presença viva do Senhor ressuscitado<br />
em nosso meio. Que Ele nos toque profundamente com sua Palavra que<br />
anima nossa fé, sempre tão frágil.<br />
Que a paz <strong>de</strong> Deus esteja sempre presente nesta Comunida<strong>de</strong>!<br />
Dom Girônimo Zanandréa<br />
Bispo Diocesano<br />
7. Profissão da Fé<br />
D. Tomé, voltando à comunida<strong>de</strong> dos apóstolos, diante do Cristo Ressuscitado,<br />
recuperou e expressou sua fé. Vamos também nós, reunidos nesta celebração,<br />
manifestar a nossa fé.<br />
A. Creio em Deus Pai...<br />
Ou:<br />
L1. Cremos em Deus Pai, que com amor Maternal criou todas as coisas e cuida toda<br />
a família humana como fonte <strong>de</strong> amor.<br />
L2. Cremos em Jesus Cristo, o Filho <strong>de</strong> Deus, que morreu e ressuscitou para nos fazer<br />
participar <strong>de</strong> sua vida.<br />
A. Creio, Senhor, mas aumentai minha fé!<br />
L1. Cremos em Jesus Cristo, que está vivo no meio <strong>de</strong> nós, também quando não<br />
conseguimos reconhecê-lo. Ele nos entrega seu Espírito para continuarmos no mundo<br />
sua obra re<strong>de</strong>ntora.<br />
L2. Cremos no Espírito Santo, que habita em nós, constrói a unida<strong>de</strong> entre nós e<br />
renova a face da terra.<br />
A. Creio, Senhor, mas...<br />
L1. Cremos na Igreja, santa e pecadora, que animada pelo Espírito Santo se torna<br />
nova, misericordiosa, aberta aos <strong>de</strong>safios do nosso tempo, portadora <strong>de</strong> esperança<br />
e missionária.<br />
L2. Cremos nas comunida<strong>de</strong>s que, animadas pela Palavra, pela carida<strong>de</strong> fraterna, pela<br />
oração e pela Eucaristia, alimentam a esperança do povo e são sinais <strong>de</strong> um mundo<br />
novo.<br />
A. Creio, Senhor, mas...<br />
L1. Cremos nas pessoas e organizações que se comprometem com ações concretas<br />
na <strong>de</strong>fesa e promoção da vida, da dignida<strong>de</strong> humana, da solidarieda<strong>de</strong> e da paz.<br />
L2. Cremos que fomos salvos e libertos do mal e da morte e que, batizados na vida<br />
nova, ressuscitaremos no último dia.<br />
A. Creio, Senhor, mas...<br />
– 41 –
8. Preces dos Fiéis<br />
D. (Motiva e conclui preces espontâneas ou preparadas pela equipe).<br />
9. RITO DE OFERTA<br />
Anim.: Apresentar as oferendas é ter esperança <strong>de</strong> que po<strong>de</strong>mos oferecer a vida <strong>de</strong><br />
tantos irmãos e irmãs que fazem nossas comunida<strong>de</strong>s serem mais vibrantes, mais<br />
fraternas e mais unidas. Cremos num mundo novo, pois Cristo ressuscitou.<br />
A. (Canto nº 456) Eu creio num mundo novo...<br />
D. OREMOS. Acolhei, ó Deus, as oferendas do vosso povo, para que,<br />
renovados, pela profissão <strong>de</strong> fé e pelo batismo, consigamos a eterna<br />
felicida<strong>de</strong>. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
10. LOUVAÇÃO PASCAL, ORAÇÃO PELA IGREJA E RITO DE COMUNHÃO<br />
(Cfe. Louvação pascal, oração pela Igreja e rito <strong>de</strong> comunhão, nº 10, páginas 34 e 35).<br />
———————————————————————————————————————<br />
Anim.: Ao “partir do pão” a comunida<strong>de</strong> reunida po<strong>de</strong> experienciar a presença do<br />
Ressuscitado. Comunguemos dispostos a testemunhar a vida <strong>de</strong> Cristo e <strong>de</strong> fortalecer<br />
a vida litúrgica da nossa comunida<strong>de</strong>.<br />
A. (Canto Litúrgico <strong>2010</strong>, nº 17) Por toda a terra é noite escura e <strong>de</strong>solada...<br />
D. OREMOS. Conce<strong>de</strong>i, ó Deus onipotente, que conservemos em nossa<br />
vida o sacramento pascal que recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
11. RITOS FINAIS<br />
Anim.: A presença <strong>de</strong> Cristo Ressuscitado superou todos os medos e inseguranças. Vamos<br />
viver, nesta semana, encorajados pelo Cristo vivo que caminha sempre conosco.<br />
A. /:Sou batizado, sou cristão e sou feliz, / sou missionário e on<strong>de</strong> vou levo<br />
Jesus! A quem tem se<strong>de</strong> minha mão vou esten<strong>de</strong>r / como braço <strong>de</strong> um rio,<br />
por on<strong>de</strong> passa, faz viver!:/<br />
D. O Senhor esteja conosco.<br />
A. Ele está no meio <strong>de</strong> nós.<br />
D. O Senhor nos abençoe e nos guar<strong>de</strong>! Ele nos faça verda<strong>de</strong>iros cristãos alegres,<br />
corajosos e comprometidos em anunciar o Cristo Ressuscitado. E que nos<br />
abençoe o Deus que é Pai e Filho e Espírito Santo.<br />
A. Amém!<br />
D. Levemos a todos a alegria do Ressuscitado; vamos em paz e que o Senhor nos<br />
acompanhe! Aleluia! Aleluia!<br />
A. Graças a Deus. Aleluia! Aleluia!<br />
– 42 –
Divina Misericórdia<br />
João Paulo II instituiu este domingo para celebrar a Divina Misericórdia e nos ajudar a contemplar<br />
na vida e na celebração o imenso amor misericordioso do Pai na pessoa <strong>de</strong> seu Filho único,<br />
celebrado intensamente no tempo pascal.<br />
Lembretes:<br />
11 a 18 – Cerco <strong>de</strong> Jericó, na Paróquia Imaculada Conceição <strong>de</strong> Getúlio Vargas.<br />
12 – às 18h, reunião do COMIDI, no CDP.<br />
13 e 14 – EPIAU, em Passo Fundo.<br />
13 e 17 – Visita Pastoral à Paróquia Nª. Srª. <strong>de</strong> Fátima <strong>de</strong> Entre Rios do Sul.<br />
15 – às 15h, tar<strong>de</strong> <strong>de</strong> oração do Apostolado da Oração, na Paróquia São Cristóvão.<br />
16 – às 19h, reunião com os coor<strong>de</strong>nadores paroquiais da Pastoral Litúrgica, no CDP.<br />
17 e 18 – 1ª Etapa da Escola da Juventu<strong>de</strong>.<br />
Cel Celebr Cel ebr ebração ebr ação da da P PPala<br />
P ala alavr ala vr vra vr a <strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus<br />
Deus<br />
Liturgia Liturgia Liturgia Liturgia Liturgia para para para para para o o o o o 3º 3º 3º 3º 3º Domingo Domingo Domingo Domingo Domingo da da da da da Páscoa Páscoa Páscoa Páscoa Páscoa / / / / / Ano Ano Ano Ano Ano C C C C C – – – – – 18.04.<strong>2010</strong><br />
18.04.<strong>2010</strong><br />
18.04.<strong>2010</strong><br />
18.04.<strong>2010</strong><br />
18.04.<strong>2010</strong><br />
Secretariado Secretariado Diocesano Diocesano <strong>de</strong> <strong>de</strong> Pastoral Pastoral – – Erechim<br />
Erechim<br />
– Jesus ressuscitado é presença no cotidiano da vida.<br />
– Não precisa ter medo! Acreditar em Jesus só po<strong>de</strong> dar certo!<br />
– 43 –<br />
Cor Branca<br />
(Notas: Próximo ao altar, po<strong>de</strong> colocar uma re<strong>de</strong> e, nela, o nome das 8 Metas e 4 Projetos do Plano<br />
Diocesano da Ação Evangelizadora, como expressão da Missão Continental da Igreja <strong>de</strong> apascentar as<br />
ovelhas, isto é, as pessoas das comunida<strong>de</strong>s que envolvem a <strong>Diocese</strong>; Na procissão <strong>de</strong> entrada po<strong>de</strong> ser<br />
carregada a cruz com pano branco sobre a haste, o Lecionário (Bíblia) e o Círio Pascal. Valorizar a cor<br />
branca e o clima festivo, flores...).<br />
1. RITOS INICIAIS<br />
A. /:Cristo hoje ressuscita, vem trazer-nos nova vida! Cristo hoje ressuscita,<br />
traz a paz, traz alegria!:/<br />
Anim.: O Tempo Pascal nos dá a certeza <strong>de</strong> que Jesus ressuscitou e caminha conosco.<br />
Recorda-nos também que o Ressuscitado acompanhará sempre a sua Igreja em<br />
missão, vivificando-a com sua presença e orientando-a com a sua Palavra. Celebremos<br />
esta presença animadora.<br />
A. (Canto Litúrgico <strong>2010</strong>, nº 16) Por sua morte, a morte viu o fim...<br />
Ou:<br />
A. (Canto nº 455) O Cristo está vivo! Aleluia!...<br />
D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.<br />
A. Amém.<br />
D. Que a graça e a paz <strong>de</strong> Deus, nosso Pai, e <strong>de</strong> Cristo Ressuscitado, que caminha<br />
com seus seguidores, estejam convosco.<br />
A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor <strong>de</strong> Cristo.
2. Recordação da Vida<br />
D. (Po<strong>de</strong> recordar a Primeira Etapa da Escola da Juventu<strong>de</strong>; o retiro do presbitério (19 a 23); os acontecimentos<br />
importantes da semana... Em seguida, acen<strong>de</strong>ndo e apontando para o Círio, proclama:).<br />
D. Bendito sejais, Deus da vida, pela Ressurreição <strong>de</strong> Jesus Cristo e por esta luz<br />
radiante!<br />
A. /:Salve, luz eterna! Luz és tu, Jesus! Teu clarão é a fé, fé que nos conduz!:/<br />
3. Rito da Aspersão<br />
D. (Junto à pia batismal ou outro recipiente com água). Ó Deus, bendito sejais pela água que<br />
fecunda a terra e dá vida a toda a vossa criação. Ela não apenas refaz nossas<br />
forças, mas é sinal <strong>de</strong> que nos renovais interiormente em vossa aliança. Por<br />
esta água, venha sobre nós o vosso Espírito para fazer-nos criaturas novas,<br />
agora e sempre. Por Cristo Ressuscitado, na unida<strong>de</strong> do Espírito Santo. Amém!<br />
(Enquanto a Assembleia é aspergida po<strong>de</strong> cantar:)<br />
A. Senhor, dá-me <strong>de</strong>ssa água,/ fonte <strong>de</strong> vida que sacia todo o ser./ Senhor, dáme<br />
<strong>de</strong>ssa água,/ que me dá força quando a dor me faz sofrer./ Senhor, dá-me<br />
<strong>de</strong>ssa água,/ que me renova na missão <strong>de</strong> te anunciar./ Senhor, dá-me <strong>de</strong>ssa<br />
água,/ e abençoa quem comigo caminhar.<br />
/:Sou batizado, sou cristão e sou feliz./ Sou missionário e on<strong>de</strong> vou levo<br />
Jesus./ A quem tem se<strong>de</strong>, minha mão vou esten<strong>de</strong>r,/ como braço <strong>de</strong> um rio,<br />
por on<strong>de</strong> passa, faz viver.:/<br />
D. Deus, na sua infinita misericórdia...<br />
A. Amém.<br />
4. Hino <strong>de</strong> Louvor<br />
A. (Canto nº 90) Glória a Deus nos altos céus...<br />
D. OREMOS. Ó Deus, que o vosso povo sempre exulte pela sua renovação<br />
espiritual, para que, tendo recuperado agora com alegria<br />
a condição <strong>de</strong> filhos <strong>de</strong> Deus, espere com plena confiança o dia<br />
da ressurreição. PNSrJC.<br />
A. Amém.<br />
5. LITURGIA DA PALAVRA<br />
A. Pela palavra <strong>de</strong> Deus saberemos por on<strong>de</strong> andar./ Ela é luz e verda<strong>de</strong>, precisamos<br />
acreditar.<br />
Leitura: At 5,27b-32.40b-41<br />
L. Leitura dos Atos dos Apóstolos.<br />
Salmo: Sl 30<br />
A. Eu vos exalto, ó Senhor, porque vós me livrastes.<br />
– 44 –
S. 1. - Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes,* e não <strong>de</strong>ixastes rir <strong>de</strong> mim meus<br />
inimigos! - Vós tirastes minha alma dos abismos * e me salvastes, quando estava já<br />
morrendo!<br />
2. - Cantai salmos ao Senhor, povo fiel,* dai-lhe graças e invocai seu santo nome! -<br />
Pois sua ira dura apenas um momento,* mas sua bonda<strong>de</strong> permanece a vida inteira;<br />
- se à tar<strong>de</strong> vem o pranto visitar-nos,* <strong>de</strong> manhã vem saudar-nos a alegria.<br />
3. - Escutai-me, Senhor Deus, ten<strong>de</strong> pieda<strong>de</strong>!* Se<strong>de</strong>, Senhor, o meu abrigo protetor!<br />
- Transformastes o meu pranto em uma festa,* Senhor meu Deus, eternamente hei<br />
<strong>de</strong> louvar-vos!<br />
Evangelho: Jo 21,1-19<br />
A. (Canto nº 162) Aleluia, aleluia!...<br />
D. O Senhor esteja convosco.<br />
A. Ele está no meio <strong>de</strong> nós.<br />
D. Proclamação do Evangelho <strong>de</strong> Jesus Cristo, segundo João<br />
A. Glória a vós, Senhor!<br />
(N = Narrador; L1 = Leitor1 (Pedro); L2 = Leitor 2 (outro discípulo); Gr = Grupo (discípulos); + =<br />
Jesus).<br />
N. Naquele tempo, Jesus apareceu <strong>de</strong> novo aos discípulos, à beira do mar <strong>de</strong> Tibería<strong>de</strong>s.<br />
A aparição foi assim: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael<br />
<strong>de</strong> Caná da Galileia, os filhos <strong>de</strong> Zebe<strong>de</strong>u e outros dois discípulos <strong>de</strong> Jesus. Simão<br />
Pedro disse a eles: L1.”Eu vou pescar”. N. Eles disseram: Gr. “Também vamos<br />
contigo”. N. Saíram e entraram na barca, mas não pescaram nada naquela noite. Já<br />
tinha amanhecido, e Jesus estava <strong>de</strong> pé na margem. Mas os discípulos não sabiam<br />
que era Jesus. Então Jesus disse: + “Moços, ten<strong>de</strong>s alguma coisa para comer?” N.<br />
Respon<strong>de</strong>ram: Gr. “Não”. N. Jesus disse-lhes: + “Lançai a re<strong>de</strong> à direita da barca,<br />
e achareis”. N. Lançaram, pois, a re<strong>de</strong> e não conseguiam puxá-la para fora, por<br />
causa da quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> peixes. Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a<br />
Pedro: L2. “É o Senhor”. N. Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu<br />
sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar. Os outros discípulos vieram com a<br />
barca, arrastando a re<strong>de</strong> com os peixes. Na verda<strong>de</strong>, não estavam longe da terra,<br />
mas somente a cerca <strong>de</strong> cem metros. Logo que pisaram a terra, viram brasas acesas,<br />
com peixe em cima, e pão. Jesus disse-lhes: + “Trazei alguns dos peixes que<br />
apanhastes”. N. Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a re<strong>de</strong> para a terra.<br />
Estava cheia <strong>de</strong> cento e cinquenta e três gran<strong>de</strong>s peixes; e apesar <strong>de</strong> tantos peixes,<br />
a re<strong>de</strong> não se rompeu. Jesus disse-lhes: + “Vin<strong>de</strong> comer”. N. Nenhum dos discípulos<br />
se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. Jesus aproximou-se,<br />
tomou o pão e distribuiu-o por eles. E fez a mesma coisa com o peixe.<br />
Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.<br />
Depois <strong>de</strong> comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: + “Simão, filho <strong>de</strong> João, tu<br />
me amas mais do que estes?” N. Pedro respon<strong>de</strong>u: L1. “Sim, Senhor, tu sabes que<br />
eu te amo”. N. Jesus disse: + “Apascenta os meus cor<strong>de</strong>iros”. N. E disse <strong>de</strong> novo<br />
– 45 –
a Pedro: + “Simão, filho <strong>de</strong> João, tu me amas?” N. Pedro disse: L1. “Sim, Senhor,<br />
tu sabes que eu te amo”. N. Jesus lhe disse: + “Apascenta as minhas ovelhas”. N.<br />
Pela terceira vez, perguntou a Pedro: + “Simão, filho <strong>de</strong> João, tu me amas?” N.<br />
Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respon<strong>de</strong>u:<br />
L1. “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo”. N. Jesus disse-lhe: + “Apascenta<br />
as minhas ovelhas. Em verda<strong>de</strong>, em verda<strong>de</strong> te digo: quando eras jovem, tu te<br />
cingias e ias para on<strong>de</strong> querias. Quando fores velho, esten<strong>de</strong>rás as mãos e outro te<br />
cingirá e te levará para on<strong>de</strong> não queres ir”. N. Jesus disse isso, significando com<br />
que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: + “Segue-me”.<br />
D. Palavra da Salvação.<br />
A. Glória a vós, Senhor!<br />
6. Mensagem do Bispo Diocesano<br />
Estimados irmãos e irmãs <strong>de</strong>sta Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> __________________<br />
A cena do Evangelho <strong>de</strong> hoje mostra Jesus Ressuscitado aparecendo mais uma<br />
vez a seus discípulos, <strong>de</strong>sta vez, no seu local <strong>de</strong> trabalho, às margens do Mar <strong>de</strong><br />
Tibería<strong>de</strong>s.<br />
Inicialmente, os discípulos fazem a experiência <strong>de</strong> tentar agir sozinhos, sem a<br />
presença <strong>de</strong> Jesus ressuscitado. Passam a noite toda pescando e nada conseguem.<br />
Jesus se aproxima e solicita que joguem novamente as re<strong>de</strong>s. Mal conseguiam puxar,<br />
pois as re<strong>de</strong>s estavam cheias <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s peixes. Deste momento em diante passaram<br />
a enten<strong>de</strong>r que com Jesus o resultado final sempre será garantido.<br />
Cristo ressuscitado vive agora com o Pai, mas não abandonou os seus discípulos.<br />
Continua presente, orienta-lhes a vida e as ativida<strong>de</strong>s com a sua Palavra. Quando a<br />
comunida<strong>de</strong> cristã segue suas orientações, sempre alcança resultados extraordinários.<br />
É gran<strong>de</strong> a tentação <strong>de</strong> a criatura humana agir em nome próprio e com as próprias<br />
forças. É preciso ter consciência nítida <strong>de</strong> que o êxito da missão cristã não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />
só do nosso esforço mas, principalmente, precisamos contar com a presença e<br />
a graça <strong>de</strong> Deus.<br />
Na “pesca milagrosa”, a gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> peixes, também po<strong>de</strong> representar<br />
as pessoas que, acreditando na ressurreição e na presença <strong>de</strong> Jesus, vão entrando<br />
para a comunida<strong>de</strong> cristã, a Igreja.<br />
Quando falamos em comunida<strong>de</strong>, percebemos, muitas vezes, que há pessoas<br />
que dizem acreditar em Jesus, mas não querem se comprometer com a comunida<strong>de</strong> da<br />
Igreja. Talvez até entrem numa igreja bonita e espaçosa, em busca <strong>de</strong> um momento <strong>de</strong><br />
sossego e <strong>de</strong> paz, mas a Igreja como comunida<strong>de</strong> não lhes atrai. Preten<strong>de</strong>m acreditar<br />
em Cristo, mas não querem saber <strong>de</strong> sua comunida<strong>de</strong>.<br />
Por falar em comunida<strong>de</strong>, é em comunida<strong>de</strong> que aqui nos reunimos. E a comunida<strong>de</strong><br />
que ouve a Palavra <strong>de</strong> Deus será certamente uma comunida<strong>de</strong> fecunda e cheia<br />
<strong>de</strong> vida.<br />
– 46 –
O banquete, com o qual se fecha a narrativa da pesca milagrosa, é o símbolo da<br />
conclusão da história da salvação. Jesus aguarda os discípulos na terra firme, no céu.<br />
Tem consigo o peixe, fruto do trabalho exercido por eles neste mundo. O pão, que<br />
Jesus reparte à beira do lago, evoca a Eucaristia que vai alimentando e fortalecendo a<br />
comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fé.<br />
Como Pedro, todos os discípulos são chamados a “apascentar” as ovelhas <strong>de</strong><br />
Cristo: <strong>de</strong> todos os cristãos se exige a entrega da própria vida em favor dos outros. Os<br />
que, na comunida<strong>de</strong>, tem a missão <strong>de</strong> presidir a carida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vem, naturalmente, ser os<br />
primeiros e os mais generosos nesta doação <strong>de</strong> si mesmos.<br />
Dom Girônimo Zanandréa<br />
Bispo Diocesano<br />
7. Profissão da Fé<br />
A. Creio em Deus...<br />
8. Preces dos Fiéis<br />
D. Confiar em Jesus é ter a certeza <strong>de</strong> bons resultados. Confiemos, pois, a Ele<br />
nossas preces comunitárias.<br />
L. 1. Pela Igreja, para que com a força da Palavra e da Eucaristia, lance sempre suas<br />
re<strong>de</strong>s, proclamando a fé no Ressuscitado, sendo sinal profético no mundo, rezemos<br />
irmãos.<br />
A. Senhor, renovai nosso ardor missionário!<br />
2. Pelos agentes <strong>de</strong> pastoral e animadores das comunida<strong>de</strong>s cristãs, para que encontrem<br />
nas celebrações litúrgicas a fonte que sustenta sua espiritualida<strong>de</strong> e ação, rezemos,<br />
irmãos.<br />
3. Pela nossa comunida<strong>de</strong>, para que nos encorajemos mutuamente a fim <strong>de</strong> mantermos<br />
os laços fraternos e tenhamos forças para enfrentar as adversida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ste mundo,<br />
rezemos, irmãos.<br />
4. Para que o mundo pós-mo<strong>de</strong>rno, marcado pela <strong>de</strong>scrença e pelo materialismo,<br />
converta-se a Deus que é a expressão da vida plena, rezemos, irmãos.<br />
5. (Outras...).<br />
D. Infundi, Senhor, em nosso coração a graça da alegria pascal para sermos, no<br />
mundo atual, testemunhas corajosas <strong>de</strong> vosso Filho Jesus Cristo, que vive na<br />
unida<strong>de</strong> do Espírito Santo.<br />
A. Amém.<br />
9. RITO DE OFERTA<br />
Anim.: (Motiva relacionando à presença do Ressuscitado e a vida da comunida<strong>de</strong>).<br />
A. (Canto Litúrgico 2007, nº 16) Muitos grãos <strong>de</strong> trigo se tornaram pão...<br />
D. OREMOS. Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em festa.<br />
Vós que sois a causa <strong>de</strong> tão gran<strong>de</strong> júbilo, conce<strong>de</strong>i-lhe também a<br />
eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
– 47 –
10. LOUVAÇÃO PASCAL, ORAÇÃO PELA IGREJA E RITO DE COMUNHÃO<br />
(Cfe. Louvação pascal, oração pela Igreja e rito <strong>de</strong> comunhão, nº 10, páginas 34 e 35).<br />
———————————————————————————————————————<br />
Anim.: A comunida<strong>de</strong> só se mantém unida, quando o centro <strong>de</strong>la é Jesus. Vamos ao<br />
encontro do Cristo Ressuscitado nesta comunhão eucarística.<br />
A. (Canto Litúrgico <strong>2010</strong>, nº 17) Por toda a terra é noite escura e <strong>de</strong>solada...<br />
Ou:<br />
A. (Canto nº 486) Há um barco esquecido na praia...<br />
D. OREMOS. Ó Deus, olhai com bonda<strong>de</strong> o vosso povo e conce<strong>de</strong>i aos<br />
que renovastes pelos vossos sacramentos a graça <strong>de</strong> chegar um<br />
dia à glória da ressurreição da carne. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
11. RITOS FINAIS<br />
Anim.: A celebração <strong>de</strong> hoje nos apresenta que ouvir o apelo <strong>de</strong> Jesus é conseguir<br />
frutos e vida em abundância. Sejamos Igreja viva para fazermos este mundo melhor.<br />
(Pausa).<br />
A. /:Agora é tempo <strong>de</strong> ser Igreja, caminhar juntos, participar.:/<br />
D. O Senhor esteja conosco.<br />
A. Ele está no meio <strong>de</strong> nós.<br />
D. O Deus da vida, que ressuscitou Jesus Cristo, nos dê vida digna e abundante;<br />
aumente em nós o espírito <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong>; e nos encoraje para anunciarmos<br />
o Ressuscitado a este mundo. Abençoe-nos o Deus vivo e ressuscitado: Pai e<br />
Filho e Espírito Santo.<br />
A. Amém.<br />
D. Levemos a todos a alegria do Senhor ressuscitado; vamos em paz e o Senhor<br />
nos acompanhe.<br />
A. Graças a Deus.<br />
Lembretes:<br />
18 – Encerramento do Cerco <strong>de</strong> Jericó, na Paróquia Imaculada Conceição <strong>de</strong> Getúlio Vargas; 1ª Etapa da<br />
Escola da Juventu<strong>de</strong>; às 13h, Assembleia dos Religiosos do núcleo <strong>de</strong> Erechim, no Colégio São José; às<br />
14h, retiro espiritual no Santuário Nossa Senhora <strong>de</strong> Fátima, em Erechim.<br />
19 a 23 – retiro do presbitério <strong>de</strong> <strong>Erexim</strong>, no Recanto Medianeira, em Veranópolis.<br />
19 a 29 – 1ª etapa do curso <strong>de</strong> Renovação Presbiteral, em Nova Santa Rita.<br />
21 a 23 – Curso <strong>de</strong> noivos da área <strong>de</strong> Getúlio Vargas em Estação.<br />
24 – Encontro com agentes <strong>de</strong> liturgia da Paróquia <strong>de</strong> Getúlio Vargas; às 8h, Escola <strong>de</strong> Formação Política, no<br />
CDP; às 9h30, or<strong>de</strong>nação Presbiteral <strong>de</strong> Jeferson Slussarek, em Áurea.<br />
– 48 –
Cel Celebr Cel ebr ebração ebr ação da da P PPala<br />
P ala alavr ala vr vra vr a <strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus<br />
Deus<br />
Liturgia Liturgia Liturgia Liturgia Liturgia para para para para para o o o o o 4º 4º 4º 4º 4º Domingo Domingo Domingo Domingo Domingo da da da da da Páscoa Páscoa Páscoa Páscoa Páscoa / / / / / Ano Ano Ano Ano Ano C C C C C – – – – – 25.04.<strong>2010</strong><br />
25.04.<strong>2010</strong><br />
25.04.<strong>2010</strong><br />
25.04.<strong>2010</strong><br />
25.04.<strong>2010</strong><br />
Secretariado Secretariado Diocesano Diocesano <strong>de</strong> <strong>de</strong> Pastoral Pastoral – – Erechim<br />
Erechim<br />
– Ressuscitar é testemunhar o Ressuscitado!<br />
– No Ressuscitado encontramos segurança, coragem e salvação.<br />
– 49 –<br />
Cor Branca<br />
1. RITOS INICIAIS<br />
A. /:Sou bom pastor, ovelhas guardarei./ Não tenho outro ofício, nem terei./<br />
Quantas vidas eu tiver, eu lhas darei!:/<br />
Ou:<br />
A. O Senhor é meu pastor, meu pastor, meu pastor. O Senhor é meu pastor<br />
meu pastor é o Senhor.<br />
Anim.: Hoje a liturgia nos apresenta Cristo como Bom Pastor. Como rebanho do Senhor,<br />
nossa comunida<strong>de</strong> é convidada a ouvir sua voz e seguir sua proposta. Assim,<br />
encontraremos a vida em plenitu<strong>de</strong>.<br />
A. (Canto Litúrgico 2003, nº 07) Dom da vida, ó Pai celebramos...<br />
Ou:<br />
A. (Canto Litúrgico <strong>2010</strong>, nº 16) Por sua morte, a morte viu o fim...<br />
D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.<br />
A. Amém.<br />
D. Que a paz, a alegria e a ternura <strong>de</strong> Cristo, o Pastor que dá vida em plenitu<strong>de</strong>,<br />
estejam convosco.<br />
A. (Cantando): Bendito seja Deus que nos reuniu no amor <strong>de</strong> Cristo.<br />
2. Recordação da Vida<br />
D. (Po<strong>de</strong> recordar a or<strong>de</strong>nação sacerdotal, ontem, <strong>de</strong> Jeferson Slussarek, em Áurea; o aniversário do<br />
ministério do Papa Bento XVI, ontem; o Congresso Diocesano do Apostolado da Oração, hoje, em<br />
Erechim; os acontecimentos importantes da semana... Em seguida, acen<strong>de</strong>ndo e apontando para o Círio,<br />
proclama:).<br />
D. Bendito sejais, ó Deus da vida, pela Ressurreição <strong>de</strong> Jesus Cristo e por esta luz<br />
radiante!<br />
A. /:Salve, luz eterna! Luz és tu, Jesus! Teu clarão é a fé, fé que nos conduz!:/<br />
3. Ato Penitencial<br />
D. (Faz a motivação, lembrando nossa falta <strong>de</strong> atenção à voz <strong>de</strong> Cristo, à sua Palavra; nossa indiferença em<br />
relação àqueles que sofrem; o abandono em que vive tanta gente excluída dos bens da vida, do mundo do<br />
trabalho...). (Pausa).
L. Senhor, Bom Pastor, que conheceis cada uma das vossas ovelhas, ten<strong>de</strong> pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
nós.<br />
A. Senhor, ten<strong>de</strong> pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós.<br />
L. Cristo, que procurais a ovelha <strong>de</strong>sgarrada e fazeis festa por tê-la <strong>de</strong> volta, ten<strong>de</strong><br />
pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós.<br />
A. Cristo, ten<strong>de</strong> pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós.<br />
L. Senhor, que conduzis as ovelhas às pastagens da vida plena, ten<strong>de</strong> pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós.<br />
A. Senhor, ten<strong>de</strong> pieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> nós.<br />
D. Deus rico em misericórdia...<br />
A. Amém.<br />
Ou:<br />
D. (Junto à pia batismal ou outro recipiente com água). Ó Deus, bendito sejais pela água que<br />
fecunda a terra e dá vida a toda a vossa criação. Ela não apenas refaz nossas<br />
forças, mas é sinal <strong>de</strong> que nos renovais interiormente em vossa aliança. Por<br />
esta água, venha sobre nós o vosso Espírito para fazer-nos criaturas novas,<br />
agora e sempre. Por Cristo Ressuscitado, na unida<strong>de</strong> do Espírito Santo. Amém!<br />
(Enquanto a Assembleia é aspergida po<strong>de</strong> cantar:)<br />
A. Senhor, dá-me <strong>de</strong>ssa água,/ fonte <strong>de</strong> vida que sacia todo o ser./ Senhor, dáme<br />
<strong>de</strong>ssa água,/ que me dá força quando a dor me faz sofrer./ Senhor, dá-me<br />
<strong>de</strong>ssa água,/ que me renova na missão <strong>de</strong> te anunciar./ Senhor, dá-me <strong>de</strong>ssa<br />
água,/ e abençoa quem comigo caminhar.<br />
/:Sou batizado, sou cristão e sou feliz./ Sou missionário e on<strong>de</strong> vou levo<br />
Jesus./ A quem tem se<strong>de</strong>, minha mão vou esten<strong>de</strong>r,/ como braço <strong>de</strong> um rio,<br />
por on<strong>de</strong> passa, faz viver.:/<br />
D. Deus, na sua infinita misericórdia...<br />
A. Amém.<br />
4. Hino <strong>de</strong> Louvor<br />
A. (Canto nº 99, 1ª e 9ª estrofes) Glória, aleluia! Glória, aleluia!...<br />
D. OREMOS. Ó Deus eterno e todo-po<strong>de</strong>roso, conduzi-nos à comunhão<br />
das alegrias celestes, para que o rebanho possa atingir,<br />
apesar <strong>de</strong> sua fraqueza, a fortaleza do pastor. PNSrJC.<br />
A. Amém.<br />
5. LITURGIA DA PALAVRA<br />
A. A tua palavra, a tua palavra, a tua palavra, Senhor./ A tua palavra, a tua<br />
palavra, a tua palavra é o amor.<br />
– 50 –
Leitura: At 13,14.43-52<br />
L. Leitura dos Atos dos Apóstolos.<br />
Salmo: Sl 100<br />
A. Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, nós somos seu povo e seu rebanho!<br />
S. 1. Aclamai o Senhor, ó terra inteira, servi ao Senhor com alegria, i<strong>de</strong> a ele cantando<br />
jubilosos!<br />
2. Sabei que o Senhor, só ele, é Deus, Ele mesmo nos fez, e somos seus, nós somos<br />
seu povo e seu rebanho.<br />
3. Sim, é bom o Senhor e nosso Deus, sua bonda<strong>de</strong> perdura para sempre, seu amor é<br />
fiel eternamente!<br />
Evangelho: Jo 10,27-30<br />
A. /:Aleluia, Aleluia, Aleluia!:/<br />
1. Cristo vem falar-nos com cuidados <strong>de</strong> PASTOR e vem comprometer-nos<br />
com seus planos <strong>de</strong> amor.<br />
A. Aleluia...<br />
D. O Senhor esteja convosco.<br />
A. Ele está no meio <strong>de</strong> nós.<br />
D. Proclamação do Evangelho <strong>de</strong> Jesus Cristo, segundo João.<br />
6. Mensagem do Bispo Diocesano<br />
Estimados irmãos e irmãs <strong>de</strong>sta Comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> _____________________<br />
Na liturgia <strong>de</strong> hoje Jesus se apresenta como o Bom Pastor. Uma das mais belas<br />
imagens do amor <strong>de</strong> Deus traduzido em gestos humanos.<br />
Para o evangelista João, Jesus, o Bom Pastor, conhece e protege as suas ovelhas<br />
e enfrenta todos os que colocam em perigo a vida do seu rebanho. O verda<strong>de</strong>iro<br />
pastor está sempre vigilante aos perigos e aos ataques do inimigo do rebanho. Na<br />
atualida<strong>de</strong>, os lobos manifestam-se <strong>de</strong> muitas e sofisticadas formas.<br />
Para fazermos parte do rebanho <strong>de</strong> Jesus precisamos participar da comunida<strong>de</strong><br />
cristã. Quem se preocupa com as necessida<strong>de</strong>s dos outros, quem ajuda os que encontram<br />
dificulda<strong>de</strong>s no caminho, quem perdoa e ajuda ao próximo, pertence ao rebanho<br />
<strong>de</strong> Jesus e reconhece a sua voz.<br />
Com a imagem do pastor capaz <strong>de</strong> dar a vida pelas suas ovelhas, Jesus nos dá<br />
um cativante exemplo <strong>de</strong> vida a serviço. O modo como Jesus trata a todos simplesmente<br />
impressiona. Seu carinho e seu amor nos ajudam a enten<strong>de</strong>r o quanto a vida tem<br />
valor aos olhos <strong>de</strong> Deus. Num mundo que <strong>de</strong>scuida da vida, Jesus Bom Pastor vem<br />
nos recordar a importância da vida e do amor que <strong>de</strong>vemos manifestar aos mais necessitados.<br />
– 51 –
O discurso <strong>de</strong> Jesus apresenta dois tipos <strong>de</strong> pastor. Um é o bom pastor, capaz<br />
<strong>de</strong> dar a vida pelas ovelhas, que conhece cada uma e por elas é conhecido. O outro é<br />
o pastor mercenário, que trabalha apenas por interesses.<br />
É interessante perceber que na parábola do Bom Pastor, não há lamentos na fala<br />
<strong>de</strong> Jesus. Ele não diz, por exemplo: “infelizmente tenho que me sacrificar para cuidar<br />
das ovelhas”. Mas há uma alegria na <strong>de</strong>scrição do bom pastor: ele gosta do que faz.<br />
A figura do Bom Pastor nos permite recordar que toda a ação e serviços eclesiais<br />
são <strong>de</strong>nominados <strong>de</strong> “pastoral” porque os fiéis, em virtu<strong>de</strong> do Batismo e dos carismas<br />
que possuem, são chamados a um serviço específico na Igreja. A imagem do Bom<br />
Pastor evoca a generosida<strong>de</strong> e a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inúmeros cristãos nos serviços da<br />
Igreja. Ser pastor hoje é <strong>de</strong>senvolver a ética do cuidado, da compaixão, da ternura.<br />
No dia do Bom Pastor, a Igreja nos convida a intensificarmos a oração pelas<br />
vocações. Os tempos difíceis em que vivemos confirmam o quanto necessitamos <strong>de</strong><br />
pessoas que se <strong>de</strong>dicam a cuidar da vida dos irmãos. Rezemos para que surjam vocações<br />
sacerdotais e religiosas a serviço do povo <strong>de</strong> Deus.<br />
Dom Girônimo Zanandréa<br />
Bispo Diocesano<br />
7. Profissão da Fé<br />
D. Manifestemos a nossa fé, animados pela presença guiadora do Bom Pastor.<br />
A. Creio, Senhor, mas aumentai nossa fé!<br />
L1. Creio em Deus, Pai <strong>de</strong> toda família humana, criador <strong>de</strong> todas as coisas e fonte <strong>de</strong><br />
todo o amor.<br />
L2. Creio em Jesus Cristo, nosso Senhor e Mestre, que morreu e ressuscitou para nos<br />
fazer participar <strong>de</strong> sua vida.<br />
A. Creio, Senhor, mas...<br />
L1. Creio em Jesus Cristo, que está vivo no meio <strong>de</strong> nós, também quando não conseguimos<br />
reconhecê-lo. Ele nos entrega seu Espírito para continuarmos no mundo sua<br />
obra re<strong>de</strong>ntora.<br />
L2. Creio no Espírito Santo, que habita em nós, constrói a unida<strong>de</strong>, aproximando as<br />
diferentes Igrejas cristãs para a construção do Reino, e renova a face da terra.<br />
A. Creio, Senhor, mas...<br />
L1. Creio na Igreja santa e pecadora, que, animada pelo Espírito Santo, torna-se<br />
nova, aberta aos <strong>de</strong>safios <strong>de</strong> nosso tempo, portadora <strong>de</strong> esperança e promotora da<br />
vida.<br />
L2. Creio nas comunida<strong>de</strong>s que, animadas pela Palavra, pela carida<strong>de</strong> fraterna, pela<br />
oração e pela Eucaristia, alimentam a esperança do povo e são sinais <strong>de</strong> um mundo<br />
novo, sem miséria e sem fome.<br />
– 52 –
A. Creio, Senhor, mas...<br />
L1. Creio nas pessoas e organizações que se comprometem com ações concretas a<br />
favor da dignida<strong>de</strong> humana e da paz.<br />
L2. Creio que somos salvos e libertos do mal e da morte e ressuscitaremos no último<br />
dia.<br />
A. Creio, Senhor, mas...<br />
Ou:<br />
A. Creio em Deus Pai...<br />
8. Preces dos Fiéis<br />
D. A Deus, que mostra seu rosto <strong>de</strong> Bom Pastor, vamos dirigir as nossas preces<br />
comunitárias.<br />
A. Aten<strong>de</strong>i a nossa prece, ó Bom Pastor.<br />
1. Jesus, Bom Pastor, <strong>de</strong>u sua vida por nós. Para que aprendamos com Ele a colocar<br />
nossa vida a serviço dos irmãos e irmãs que sofrem, nós vos pedimos.<br />
2. Paulo e Barnabé não <strong>de</strong>sanimaram. Para que a exemplo <strong>de</strong>les a Igreja não <strong>de</strong>sanime<br />
<strong>de</strong> sempre <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a dignida<strong>de</strong> da vida e dos valores do Evangelho, nós vos pedimos.<br />
3. As li<strong>de</strong>ranças animam as comunida<strong>de</strong>s. Para que nossas li<strong>de</strong>ranças não se <strong>de</strong>ixem<br />
envolver pela corrupção e cansaço e guiem nossas comunida<strong>de</strong>s no caminho do<br />
Cristo ressuscitado, nós vos pedimos.<br />
4. (Outras...).<br />
D. Ó Deus, ouvi as nossas súplicas...<br />
A. Amém.<br />
9. RITO DE OFERTA<br />
Anim.: (Motiva).<br />
A. (Canto Litúrgico <strong>2010</strong>, nº 15) Ao redor da mesa da Palavra...<br />
Ou:<br />
A. (Canto Litúrgico 2008, nº 08) De coração arrependido e humilhado...<br />
D. OREMOS. Conce<strong>de</strong>i, ó Deus, que sempre nos alegremos por estes<br />
mistérios pascais, para que nos renovem constantemente e sejam<br />
fonte <strong>de</strong> eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.<br />
A. Amém.<br />
10. LOUVAÇÃO PASCAL, ORAÇÃO PELA IGREJA E RITO DE COMUNHÃO<br />
(Cfe. Louvação pascal, oração pela Igreja e rito <strong>de</strong> comunhão, nº 10, páginas 34 e 35).<br />
———————————————————————————————————————<br />
– 53 –
Anim.: Na Eucaristia Jesus, o Bom Pastor, nos alimenta com o pão da vida. Tu és,<br />
Senhor, o meu Pastor.<br />
A. (Canto nº 137) Pelos prados e campinas...<br />
D. OREMOS. Velai com solicitu<strong>de</strong>, ó bom pastor, sobre o vosso rebanho<br />
e conce<strong>de</strong>i que vivam nos prados eternos as ovelhas que remistes<br />
pelo sangue do vosso Filho, que vive e reina para sempre.<br />
A. Amém.<br />
11. RITOS FINAIS<br />
Anim.: A exemplo <strong>de</strong> Jesus, <strong>de</strong> Paulo e <strong>de</strong> Barnabé, não po<strong>de</strong>mos fugir <strong>de</strong> nossas<br />
responsabilida<strong>de</strong>s. Precisamos ser profetas da esperança e <strong>de</strong>nunciar todo tipo <strong>de</strong><br />
morte, <strong>de</strong> corrupção e <strong>de</strong> violência.<br />
A. Eis que eu vou proclamar tua vida. Sim, eu vou anunciar teu amor. Livre pra<br />
po<strong>de</strong>r amar. Feliz por querer te anunciar. Pronto para escutar quando tua<br />
voz me falar!<br />
D. O Senhor esteja conosco.<br />
A. Ele está no meio <strong>de</strong> nós.<br />
D. Deus nos mantenha fiéis no seguimento <strong>de</strong> seu Filho, o Bom Pastor, que nos<br />
conduz pelos melhores caminhos. E que nos abençoe o Deus da vida: Pai e<br />
filho e Espírito Santo.<br />
A. Amém.<br />
D. Levemos a todos a alegria do Senhor Ressuscitado; vamos em paz e o Senhor,<br />
Bom Pastor, nos acompanhe.<br />
A. Graças a Deus.<br />
(Canto nº 136) O Senhor é meu pastor e nada, nada me faltará!... (Po<strong>de</strong> colocar este<br />
canto no lugar do salmo)<br />
Lembretes:<br />
25 – às 9h, Congresso Diocesano do Apostolado da Oração, no CTG Sentinela da Querência, em Erechim.<br />
26 – às 14h, reunião do Conselho Presbiteral, no CDP; às 18h30, reunião da Coor<strong>de</strong>nação Diocesana <strong>de</strong><br />
Pastoral, no CDP.<br />
28 – às 14h, encontro com os coor<strong>de</strong>nadores diocesanos <strong>de</strong> pastoral, seminaristas e padres responsáveis<br />
pela pastoral, no Itepa.<br />
01 – às 10h, celebração das Bodas <strong>de</strong> Ouro Matrimonial do Diácono Natalino Parmeggiani e Ormi<strong>de</strong>, na<br />
comunida<strong>de</strong> da matriz Nossa Senhora dos Navegantes, em Campinas do Sul.<br />
02 – às 10h, instituição <strong>de</strong> André Gerson Bay e Giovani Luis Kissel, na comunida<strong>de</strong> da capela São Valentim,<br />
Paróquia <strong>de</strong> Áurea; às 10h30, missão canônica <strong>de</strong> Jôse Mari Tempel Dallagnol e renovação <strong>de</strong> Odilon<br />
Dallagnol e Lucy Girelli Dallagnol, na comunida<strong>de</strong> da capela São Roque, Paróquia <strong>de</strong> Campinas do Sul.<br />
– 54 –
1 - O gesto do lava-pés transforma as relações <strong>de</strong><br />
domínio em relações <strong>de</strong> serviço.<br />
2 - O lava-pés supera as rupturas e divisões, criando<br />
relações <strong>de</strong> aliança.<br />
3 - Inverter o comportamento egoístico em atitu<strong>de</strong><br />
altruísta é fruto do lava-pés. O outro se torna<br />
amigo e irmão, os inimigos são acolhidos como<br />
amigos.<br />
4 - O lava-pés coloca o outro <strong>de</strong> pé, levanta os<br />
caídos.<br />
5 - Lavar os pés é encurtar distâncias, vencer diferenças,<br />
superar divisões, transformando inimigos<br />
em amigos.<br />
6 - O lava-pés nos coloca aos pés das vítimas em<br />
atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviço.<br />
7 - Pela força do lava-pés, ninguém será mais<br />
espezinhado, chutado, pisado pelo po<strong>de</strong>r, pelo<br />
domínio, pela vingança.<br />
8 - O lava-pés nos faz caminhantes e peregrinos em<br />
direção ao irmão.<br />
9 - Tem os pés sujos quem alimenta ódio, raiva,<br />
vingança no coração.<br />
10 - É indigna a celebração eucarística num contexto<br />
<strong>de</strong> discórdia e divisão, numa situação <strong>de</strong> indiferença<br />
pelos pobres, porque não está na lógica<br />
do lava-pés.<br />
11 - O lava-pés é o abraço <strong>de</strong> reconciliação, é o<br />
encontro <strong>de</strong> perdão, é o diálogo dos diferentes.<br />
12 - Pelo lava-pés caem a discriminação, o racismo,<br />
a exclusão, a mentalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> privilégios e <strong>de</strong> classes.<br />
É escola <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong>.<br />
13 - O lava-pés é acolhimento, hospitalida<strong>de</strong> e cura<br />
dos pés feridos, pela aceitação das próprias fraquezas<br />
e das dos outros.<br />
14 - O lava-pés é uma inversão <strong>de</strong> critérios, pela<br />
qual o outro se torna centro. O nome do lavapés,<br />
hoje, é voluntariado, altruísmo, solidarieda<strong>de</strong>,<br />
gratuida<strong>de</strong>.<br />
15 - O lava-pés confirma: quem salva não é o po<strong>de</strong>r,<br />
mas o amor.<br />
16 - O lava-pés faz da Igreja “casa e escola <strong>de</strong> comunhão”,<br />
on<strong>de</strong> os pobres se sentem em casa.<br />
17 - O lava-pés nos faz misericordiosos, compreensivos<br />
e samaritanos, com a coragem da solidarieda<strong>de</strong><br />
e uma nova roupagem para a carida<strong>de</strong>.<br />
Significado social do lava-pés 1<br />
1 Dom Orlando Bran<strong>de</strong>s, Eucaristia e amor social: os pobres e a fome, in: Encontros Teológicos, ITESC, Nº<br />
44, Florianópolis, 2006 p. 63.<br />
– 55 –<br />
18 - Inclinando-se para lavar os pés dos discípulos,<br />
Jesus explica <strong>de</strong> forma inequívoca o sentido da<br />
Eucaristia. O amor fraterno é a prova da autenticida<strong>de</strong><br />
das nossas celebrações eucarísticas.<br />
19 - O lava-pés indica o po<strong>de</strong>r da ternura e a fraqueza<br />
da violência. Ou vivemos todos como irmãos,<br />
ou morremos todos como loucos.<br />
20 - Pelo lava-pés percebemos: quem se inclina perante<br />
o próximo, eleva-se diante <strong>de</strong> Deus. É superada<br />
a relação senhor - escravo pela relação<br />
<strong>de</strong> aliança e <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong>.<br />
21 - Enxergamos bem, lá on<strong>de</strong> estão nossos pés. É<br />
preciso ir ao povo, ser companheiro <strong>de</strong> viagem;<br />
os pés fazem a gente ver melhor. Compremos<br />
pares <strong>de</strong> sandálias e an<strong>de</strong>mos ao encontro dos<br />
outros.<br />
22 - Lava-pés é <strong>de</strong>spir-se do po<strong>de</strong>r, revestir-se com<br />
o avental do servo e <strong>de</strong>samarrar as sandálias,<br />
colocando-se no lugar do outro. Assim fez o<br />
bom samaritano.<br />
23 - O lava-pés é escola <strong>de</strong> relacionamento e acolhimento,<br />
atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> confiança que supera competições,<br />
pretensões, invejas e arbítrios.<br />
24 - Lava-pés é <strong>de</strong>sejar os <strong>de</strong>sejos dos outros, querer<br />
o bem do outro, interessar-se pelos interesses<br />
dos outros, sofrer a dor dos outros e ajudar<br />
a carregar seus fardos.<br />
25 - Lava-pés é libertar-se do narcisismo, da aparência,<br />
da presunção.<br />
26 - Lava-pés é a troca das gratificações pela<br />
gratuida<strong>de</strong> e pelo altruísmo.<br />
27 - Lava-pés é esvaziamento <strong>de</strong> si e elevação do<br />
outro; é a satisfação pelo bem estar alheio. A<br />
lógica do lava-pés é não prejudicar e saber alegrar-se<br />
com o sucesso dos outros.<br />
28 - Lava-pés é compaixão, tolerância e respeito<br />
pelo outro. Tratar os outros como tratamos<br />
nossos melhores amigos.<br />
29 - Lava-pés é <strong>de</strong>scer <strong>de</strong> nosso pe<strong>de</strong>stal e chegar<br />
até o chão, <strong>de</strong>ixando que o pó e o barro nos<br />
revelem <strong>de</strong> que fomos feitos. “É preciso colocar-se<br />
abaixo do pó que os pés das pessoas pisam”<br />
(Gandhi).<br />
30 - Quem vive o lava-pés po<strong>de</strong>rá ser um mártir,<br />
nunca um algoz.
“Para o cristão, a noite <strong>de</strong> Páscoa <strong>de</strong>ve lembrar a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nosso<br />
mundo em conflito e, ao mesmo tempo, representar o sacramento da<br />
comunhão <strong>de</strong> Deus com a humanida<strong>de</strong>.<br />
Pois Páscoa significa:<br />
– enten<strong>de</strong>r a história como um processo não concluído;<br />
– trabalhar em nome do Deus da vida por uma revolução ética, que supere<br />
a miséria e a exclusão no mundo;<br />
– estabelecer no mundo a justiça/misericórdia do Pai, pondo em prática<br />
o seu gran<strong>de</strong> amor pela humanida<strong>de</strong>.<br />
Páscoa é mudança, saída, êxodo, caminho, processo <strong>de</strong> libertação.”<br />
(Roteiros Homiléticos do Tempo Pascal <strong>2010</strong>, pp.42-43).<br />
“A nossa fé cristã afirma que a Igreja, o povo convocado, faz a Eucaristia<br />
e que a Eucaristia faz a Igreja. Cada vez que celebramos a Eucaristia<br />
a Igreja está se reconstruindo. Volta a encontrar seu centro, que é dar<br />
a vida. (...) Cada vez que nos reunimos para celebrar, renovamos a aliança<br />
selada pelo sangue <strong>de</strong> Jesus, o templo vivo do Pai. A comunida<strong>de</strong> reunida<br />
no amor <strong>de</strong> Cristo continua, com a presença do Ressuscitado e do seu<br />
Espírito, a tarefa <strong>de</strong> levar adiante a aliança da salvação até que Deus seja<br />
tudo em todos.”<br />
(Roteiros Homiléticos do Tempo Pascal <strong>2010</strong>, pp.49-50).<br />
Feliz e abençoada Páscoa pra você<br />
meu caro ministro e/ou ministra<br />
que anima e dirige<br />
as celebrações litúrgicas da<br />
Palavra em sua comunida<strong>de</strong>!<br />
Que o Cristo ressuscitado<br />
abençoe sua vida<br />
e esta bonita e importante<br />
missão que você realiza.<br />
Pe. Pe. Clair Clair Favreto<br />
Favreto<br />
Redator Redator das das <strong>Celebrações</strong> <strong>Celebrações</strong> da da Palavra Palavra <strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus<br />
Deus<br />
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