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Nº 4 - Dezembro 2005 - Câmara Municipal de Pinhel

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História viva Música <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

Prosseguindo a política <strong>de</strong><br />

apoio a edições, o Município<br />

<strong>de</strong> <strong>Pinhel</strong> patrocinou a publicação<br />

do livro “Foral Novo<br />

<strong>de</strong> <strong>Pinhel</strong>”. Nesta obra, da<br />

autoria <strong>de</strong> Fernando Calapez<br />

Corrêa, D. Marcus <strong>de</strong> Noronha<br />

da Costa e Francisco<br />

Magro, com prefácio <strong>de</strong> D.<br />

Manuel Clemente, bispo <strong>de</strong> <strong>Pinhel</strong>, é reproduzido<br />

o documento <strong>de</strong> foral, concedido pelo rei D.<br />

Manuel I e mais tar<strong>de</strong> confirmado por D. Pedro<br />

II. Para quem não sabe, as Cartas <strong>de</strong> Foral, outorgadas<br />

pelos monarcas ou gran<strong>de</strong>s senhores terratenentes,<br />

estabeleciam os privilégios, direitos e<br />

obrigações dos moradores <strong>de</strong> uma terra. Eram<br />

como que uma espécie <strong>de</strong> lei orgânica que regia<br />

toda a vida <strong>de</strong> um concelho.<br />

“Vivem as gentes, perduram as terras, guarda-se<br />

a memória. Quando assim acontece, po<strong>de</strong> escrever-se<br />

a história, o que é um gran<strong>de</strong> ganho e<br />

bem.” Esta citação, retirada do prefácio <strong>de</strong> “Foral<br />

Novo <strong>de</strong> <strong>Pinhel</strong>”, <strong>de</strong>monstra a importância <strong>de</strong> serem<br />

reescritos os momentos mais importantes da<br />

história <strong>de</strong> um povo. Este livro é um documento<br />

científico importante para o entendimento da<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do concelho e um volume indispensável<br />

em qualquer biblioteca.<br />

CULTURA<br />

O Cine-Teatro São Luís recebeu a 29 <strong>de</strong> Outubro<br />

o recital Delírios Profanos.<br />

Com este espectáculo, co-produzido pelo Teatro<br />

<strong>Municipal</strong> da Guarda e pelo Município <strong>de</strong> <strong>Pinhel</strong>,<br />

preten<strong>de</strong>u-se recriar o rico universo da música<br />

<strong>de</strong> salão dos finais <strong>de</strong> setecentos, recorrendo ao<br />

seu género musical mais emblemático: a modinha,<br />

que tanto seduziu os viajantes estrangeiros<br />

que visitaram Portugal durante esse período.<br />

O programa incluiu modinhas a solo e a duo,<br />

acompanhadas à guitarra, escritas por compositores<br />

que tiveram alguma relação com a Guarda<br />

ou com a região, nomeadamente José Maurício<br />

(mestre <strong>de</strong> capela da Sé da Guarda entre 1784 e<br />

1786), João José Baldi (mestre <strong>de</strong> capela da mesma<br />

instituição entre 1789 e 1794) e José Rodrigues<br />

<strong>de</strong> Jesus (organista em <strong>Pinhel</strong>). As obras que<br />

subsistem em versões para instrumentos <strong>de</strong> tecla<br />

foram adaptadas para guitarra <strong>de</strong> acordo com as<br />

práticas interpretativas da época. De referir que a<br />

dar voz ao recital estiveram Inês Ma<strong>de</strong>ira e Teresa<br />

Aurora Gonçalves e na guitarra Rogério Cardoso<br />

Pires. A orientação musicológica e notas ao programa<br />

foram da responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Cristina Fernan<strong>de</strong>s<br />

e o levantamento, transcrição e cedência<br />

das partituras <strong>de</strong> José Joaquim Pinto Geada.<br />

Boletim <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>Pinhel</strong>, nº 4, <strong>Dezembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2005</strong><br />

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