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O turismo em 2009 - Turismo de Portugal

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O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong>


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Índice<br />

Sumário Executivo<br />

O <strong>Turismo</strong> na Economia Nacional<br />

Enquadramento <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> no <strong>Turismo</strong> Mundial e Europeu<br />

As Entradas e Saídas <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Avaliação <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Norte<br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Centro<br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> Lisboa e Vale do Tejo<br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Alentejo<br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve<br />

Região Autónoma dos Açores<br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

Conceitos Estatísticos<br />

2


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong><br />

Sumário Executivo<br />

Lisboa e Vale do Tejo<br />

3


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Sumário Executivo<br />

“O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong>” é a publicação que<br />

reúne e analisa os principais indicadores<br />

estatísticos da activida<strong>de</strong> turística <strong>em</strong><br />

<strong>Portugal</strong>, com base <strong>em</strong> informação <strong>de</strong><br />

diversas fontes, <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificadas.<br />

Apresenta-se a informação estatística mais<br />

relevante sobre o <strong>turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> e uma<br />

análise regional, organizada <strong>de</strong> acordo com<br />

as Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> (ART),<br />

<strong>de</strong>finidas nos termos do novo regime para<br />

efeitos <strong>de</strong> organização e planeamento<br />

turístico <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> continental (Decreto-lei<br />

n.º 67/2008, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Abril), assim como as<br />

Regiões Autónomas dos Açores e da Ma<strong>de</strong>ira.<br />

A publicação está estruturada <strong>em</strong> duas<br />

partes:<br />

Numa primeira parte apresenta-se uma<br />

análise da activida<strong>de</strong> turística <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>,<br />

com a abordag<strong>em</strong> da importância económica<br />

do <strong>turismo</strong> nacional, do seu posicionamento<br />

no Mundo e na Europa e da avaliação do<br />

respectivo <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho, nas perspectivas da<br />

oferta e da procura.<br />

Numa segunda, correspon<strong>de</strong>nte ao quinto<br />

capítulo, é efectuada uma análise aos<br />

aspectos mais relevantes que caracterizam<br />

as cinco Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e as<br />

Regiões Autónomas dos Açores e da Ma<strong>de</strong>ira.<br />

A informação que se apresenta permite<br />

traçar o retrato do <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> para<br />

<strong>2009</strong>, <strong>de</strong>stacando-se os seguintes aspectos:<br />

• O movimento <strong>de</strong> fluxos turísticos, <strong>de</strong> cerca<br />

<strong>de</strong> 10 milhões <strong>de</strong> passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados<br />

<strong>de</strong> voos internacionais nos aeroportos<br />

nacionais, revela um <strong>de</strong>créscimo homólogo<br />

<strong>de</strong> 5,4%, que ficou a <strong>de</strong>ver-se<br />

fundamentalmente, à variação negativa <strong>de</strong><br />

5,7% dos voos low-cost.<br />

• Estes fluxos traduziram-se num <strong>de</strong>créscimo<br />

<strong>de</strong> 7%, das receitas turísticas, face a 2008,<br />

que ficou nos 6,9 mil milhões <strong>de</strong> euros <strong>em</strong><br />

<strong>Portugal</strong>. De notar que Dez<strong>em</strong>bro foi o único<br />

mês que registou uma variação homóloga<br />

positiva <strong>de</strong> 1,5%.<br />

• Em <strong>2009</strong>, assistiu-se a uma diminuição<br />

generalizada das receitas internacionais do<br />

<strong>turismo</strong>, com <strong>de</strong>créscimos homólogos <strong>de</strong><br />

4,5% no Mundo e <strong>de</strong> 8% na Europa, on<strong>de</strong><br />

Espanha (-8,6%) e Grécia (-10,3%)<br />

apresentaram <strong>de</strong>créscimos mais acentuados<br />

do que a média.<br />

• O Consumo do <strong>Turismo</strong> no Território<br />

Económico (CTTE) <strong>de</strong> 14,8 mil milhões <strong>de</strong><br />

euros traduziu-se num <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 6,2%<br />

face a 2008, diminuindo o seu peso no PIB<br />

<strong>de</strong> 0.3 p.p., que passou <strong>de</strong> 9,2% para 8,8%.<br />

4


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Sumário Executivo<br />

• O peso do valor acrescentado gerado pelo<br />

<strong>turismo</strong> (VAGT) no VAB também diminuiu,<br />

passando <strong>de</strong> 4,1% <strong>em</strong> 2008 para 4,0% <strong>em</strong><br />

<strong>2009</strong>, o que correspon<strong>de</strong>u a uma diminuição<br />

<strong>de</strong> 2,8% do VAGT, enquanto o VAB apenas<br />

<strong>de</strong>cresceu 0,8%.<br />

• Em <strong>2009</strong>, registaram-se 36,5 milhões <strong>de</strong><br />

dormidas nos estabelecimentos hoteleiros,<br />

al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos, que<br />

se saldaram num <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 7,1% face a<br />

2008, consequência da evolução negativa <strong>de</strong><br />

11,4% registada pelo mercado externo,<br />

porquanto o mercado interno apresentou um<br />

ligeiro aumento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 2%.<br />

• Este comportamento da procura hoteleira<br />

traduziu-se numa diminuição <strong>de</strong> 9,6% no<br />

total <strong>de</strong> proveitos registados nos<br />

estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e<br />

apartamentos turísticos, que registaram 1,8<br />

mil milhões <strong>de</strong> euros.<br />

• Dos cinco principais mercados externos,<br />

que concentraram 67% das dormidas<br />

(Espanha, Reino Unido, França, Al<strong>em</strong>anha e<br />

Holanda), apenas Espanha (+4,4%) e França<br />

(+0,3%) não apresentaram variações<br />

homólogas negativas. Esta foi também a<br />

tendência do mercado interno (+1,7%),<br />

confirmando-se assim, que <strong>em</strong> t<strong>em</strong>po <strong>de</strong><br />

crise, se privilegiam as viagens mais curtas.<br />

• A estrutura da oferta <strong>de</strong> camas dos<br />

estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e<br />

apartamentos turísticos apresentou uma<br />

diminuição próxima da estagnação (-0,06%)<br />

no País, <strong>de</strong>vido ao <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 2,9%<br />

registado no Algarve, pois todas as outras<br />

regiões assinalaram aumentos <strong>de</strong><br />

capacida<strong>de</strong>.<br />

• Este <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho turístico reflectiu-se na<br />

evolução das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama que<br />

com o valor <strong>de</strong> 43,7% registado <strong>em</strong> <strong>2009</strong>,<br />

traduziu-se numa diminuição homóloga <strong>de</strong><br />

5,1 p.p.. O Norte foi a única região que<br />

apresentou uma variação positiva (+0,9 p.p.)<br />

<strong>de</strong>vido ao elevado peso que o mercado<br />

interno apresentou e cujas dormidas<br />

aumentaram.<br />

• O RevPar registou o valor médio 35,10<br />

euros, que representou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong><br />

1,80 euros, face a 2008.<br />

• Em <strong>2009</strong>, na sequência da instabilida<strong>de</strong><br />

económica internacional e à s<strong>em</strong>elhança <strong>de</strong><br />

outras regiões mundiais, assistiu-se a um<br />

crescimento do <strong>turismo</strong> interno <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong><br />

28% e a uma retracção <strong>de</strong> 23% das viagens<br />

dos resi<strong>de</strong>ntes para o estrangeiro. De<br />

assinalar ainda que se realizaram, no próprio<br />

país, 89,5% dos 18 milhões <strong>de</strong> viagens dos<br />

resi<strong>de</strong>ntes.<br />

5


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Sumário Executivo<br />

Em síntese, o ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong> ficará para a<br />

história do <strong>turismo</strong>, marcado por uma crise<br />

financeira mundial, que se traduziu pelo<br />

aumento do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego e que afectou a<br />

confiança dos consumidores e ainda a<br />

ocorrência da pand<strong>em</strong>ia da gripe H1N1. À<br />

s<strong>em</strong>elhança <strong>de</strong> crises anteriores, também se<br />

verificou que o <strong>turismo</strong>, <strong>em</strong> muitos <strong>de</strong>stinos,<br />

foi suportado pelo <strong>turismo</strong> interno.<br />

O <strong>turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> reflectiu o <strong>de</strong>créscimo<br />

turístico mundial, sequência da retracção<br />

económica dos seus principais mercados. No<br />

entanto, os últimos meses do ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong><br />

apresentaram sinais <strong>de</strong> inversão nas<br />

tendências, com indícios <strong>de</strong> uma possível<br />

recuperação <strong>em</strong> 2010.<br />

6


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Área O Regional <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> na <strong>Turismo</strong> Economia do<br />

Nacional<br />

Norte<br />

7


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

O <strong>Turismo</strong> na Economia Nacional<br />

Em <strong>2009</strong>, a economia portuguesa registou<br />

uma forte recessão económica, numa<br />

conjuntura marcada pela mais profunda e<br />

sincronizada crise internacional do período<br />

pós-guerra.<br />

Esta conjuntura implicou quedas substanciais<br />

dos fluxos comerciais e da activida<strong>de</strong> nas<br />

economias avançadas, <strong>em</strong>ergentes e <strong>em</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento, levando os bancos centrais<br />

e os governos <strong>de</strong> vários países a adoptar<strong>em</strong><br />

medidas <strong>de</strong> política que contribuíram para<br />

estimular a activida<strong>de</strong> económica.<br />

A partir do segundo trimestre <strong>de</strong> <strong>2009</strong>, as condições nos mercados financeiros internacionais<br />

melhoraram significativamente e observou-se uma aceleração da activida<strong>de</strong> económica a nível<br />

global, <strong>em</strong>bora a um ritmo diferenciado entre várias regiões. A evolução da economia portuguesa<br />

reflectiu directamente estes <strong>de</strong>senvolvimentos, dada a sua forte integração económica e<br />

financeira.<br />

O <strong>Turismo</strong> dificilmente po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> espelhar esta conjuntura, agora agravada com os efeitos<br />

<strong>de</strong>correntes do vírus da gripe A (H1N1), e <strong>2009</strong> evoluiu com as chegadas <strong>de</strong> turistas<br />

internacionais no mundo a registar<strong>em</strong> <strong>de</strong>créscimos homólogos <strong>de</strong> 10%, 7% e 2% nos primeiros<br />

três trimestres.<br />

Consumo Turístico Interior<br />

10 6 Euros<br />

Consumo Turístico<br />

Interior<br />

Leg end a: Po ( Pro visó rio s) Pe ( Preliminares)<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

2007 2008 Po <strong>2009</strong> Pe<br />

15.466,6 15.776,2 14.797,4<br />

O crescimento só voltou no último trimestre <strong>de</strong> <strong>2009</strong> (+2%), <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> catorze meses <strong>de</strong><br />

resultados negativos, contribuindo assim para um resultado melhor do que o esperado no final do<br />

16.000,0<br />

15.000,0<br />

14.000,0<br />

13.000,0<br />

12.000,0<br />

ano (880 milhões <strong>de</strong> chegadas que reflectiram uma quebra, face a 2008, <strong>de</strong> -4%).<br />

10,4%<br />

2,0%<br />

-6,2%<br />

8


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

O <strong>Turismo</strong> na Economia Nacional<br />

Consumo Turístico Interior no PIBpm<br />

180.000<br />

120.000<br />

10 6 euros<br />

60.000<br />

0<br />

9,2% 9,2%<br />

Leg end a: Po ( Pro visó rio s) Pe ( Preliminares)<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

2007 2008Po <strong>2009</strong>Pe<br />

Os valores preliminares para <strong>2009</strong> apontam para um consumo turístico interior <strong>de</strong> 14,8 mil<br />

milhões <strong>de</strong> euros, o que significa uma diminuição <strong>de</strong> 2,8% do Valor Acrescentado gerado pelo<br />

<strong>Turismo</strong>. Em virtu<strong>de</strong> da maior exposição relativa da activida<strong>de</strong> turística aos efeitos da conjuntura<br />

económica internacional, a variação nominal do Valor Acrescentado gerado pelo <strong>turismo</strong><br />

apresentou-se b<strong>em</strong> menos favorável que a do VAB da economia, que <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, apresentou um<br />

ligeiro <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 1,1%.<br />

Neste contexto, a representação do <strong>turismo</strong> (avaliado pelo consumo turístico interior) no Produto<br />

Interno Bruto, a preços correntes, baixou 0,4 p.p., passando <strong>de</strong> 9,2% <strong>em</strong> 2008 para 8,8% <strong>em</strong><br />

<strong>2009</strong>. Efectivamente a comparação, entre as evoluções do consumo turístico interior (-6,2%) e o<br />

Produto Interno Bruto, a preços correntes (-1,5%), revela que o <strong>turismo</strong> <strong>de</strong>cresceu a um ritmo<br />

superior ao da economia.<br />

8,8%<br />

Consumo Turístico Interior PIBpm<br />

10,0%<br />

8,0%<br />

6,0%<br />

4,0%<br />

2,0%<br />

0,0%<br />

Estes resultados correspon<strong>de</strong>ram unicamente<br />

às chegadas <strong>de</strong> turistas internacionais,<br />

porque para muitos <strong>de</strong>stinos o <strong>turismo</strong><br />

interno revestiu-se <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância.<br />

Esta foi a situação verificada <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>,<br />

<strong>em</strong>bora o aumento alcançado por este<br />

mercado não tenha sido suficiente para<br />

colmatar as consequências do acentuado<br />

<strong>de</strong>créscimo do mercado externo que,<br />

avaliado pelo consumo turístico interior,<br />

diminuiu 6,2%.<br />

9


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Em <strong>2009</strong>, as chegadas <strong>de</strong> turistas internacionais <strong>em</strong> todo o mundo atingiram 880 milhões, valor<br />

este que se traduziu num <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 4,2% face a 2008 e <strong>de</strong> -1,1% quando comparado com<br />

2007.<br />

As evoluções negativas verificadas nos primeiros três trimestres do ano ditaram estes<br />

<strong>de</strong>créscimos, já que o 3º trimestre do ano representou o início <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> recuperação,<br />

ao apresentar um acréscimo homólogo <strong>de</strong> 2% no número <strong>de</strong> chegadas internacionais <strong>em</strong> todo o<br />

mundo.<br />

Uma análise por regiões revela que o impacto da crise económica mundial e todas as causas e<br />

efeitos associados à preocupação que suscitou o vírus da gripe A (H1N1) recaíram principalmente<br />

sobre a Europa e o Médio Oriente.<br />

A Europa, com 460 milhões <strong>de</strong> visitantes, apesar <strong>de</strong> continuar a ser o <strong>de</strong>stino mais procurado<br />

(52% do total <strong>de</strong> chegadas ao mundo), apresentou uma diminuição face a 2008 (-5,7%, ou seja,<br />

-27,6 milhões <strong>de</strong> chegadas).<br />

Receitas Internacionais do <strong>Turismo</strong> ∆ 09/08<br />

∆ CAGR<br />

(10 9 Euros) <strong>2009</strong>P % Abs. 09/07<br />

Mundo 611,0 -4,5 -29,0 -1,2 ▼<br />

Europa 296,3 -8,0 -25,7 -3,4 ▼<br />

<strong>Portugal</strong> 6,9 -7,0 -0,5 -3,3 ▼<br />

Leg end a: P ( Preliminares)<br />

F ON T E: OM T - Org anização M und ial d o T urismo<br />

Enquadramento <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> no<br />

<strong>Turismo</strong> Mundial e Europeu<br />

10


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Enquadramento <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> no<br />

<strong>Turismo</strong> Mundial e Europeu<br />

Em <strong>2009</strong>, atingiram-se a nível mundial 880 milhões <strong>de</strong> turistas, valor este que se traduziu num<br />

<strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 4,2% face a 2008 e <strong>de</strong> -1,2% (-21 mil chegadas) quando comparado com 2007.<br />

Uma análise por regiões revela que o impacto da crise económica mundial e todas as causas e<br />

efeitos associados à preocupação que suscitou o vírus da gripe A (H1N1) recaíram principalmente<br />

sobre a Europa e o Médio Oriente.<br />

A Europa, com 459,3 mil milhões <strong>de</strong> turistas, apesar <strong>de</strong> continuar a ser o <strong>de</strong>stino mais procurado<br />

(52% do total <strong>de</strong> chegadas ao mundo), apresentou uma diminuição face a 2008 (-5,6%, ou seja,<br />

-27 milhões <strong>de</strong> turistas).<br />

Ásia e América com 322 milhões <strong>de</strong> chegadas (37% do total <strong>de</strong> visitantes <strong>em</strong> todo o mundo)<br />

apresentaram também <strong>de</strong>créscimos <strong>de</strong> 1,6% e 5,1%, respectivamente (-10 milhões <strong>de</strong><br />

chegadas).<br />

Médio Oriente e África foram os <strong>de</strong>stinos menos procurados do mundo com 53 e 46 milhões <strong>de</strong><br />

chegadas e apresentaram, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, evoluções contrárias.<br />

As regiões do Médio Oriente registaram, face a 2008, uma acentuada quebra <strong>de</strong> 5,5% e África foi<br />

o único <strong>de</strong>stino do mundo a apresentar resultados positivos (+3,3%, ou seja, +2 milhões <strong>de</strong><br />

chegadas).<br />

11


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Enquadramento <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> no<br />

<strong>Turismo</strong> Mundial e Europeu<br />

No mundo, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, as receitas internacionais do <strong>turismo</strong> atingiram 612 mil milhões <strong>de</strong> euros,<br />

que se traduziram numa quebra <strong>de</strong> 4,1% face a 2008, seguindo assim a tendência e a dimensão<br />

verificada para as chegadas.<br />

A Europa, que representou 48,3% do total mundial, assinalou a evolução negativa mais<br />

acentuada (-7,8%) quando avaliadas a preços correntes, porque a preços constantes, essa<br />

variação é mesmo <strong>de</strong> -9,6%.<br />

A análise comparativa entre 2008 e <strong>2009</strong> das taxas <strong>de</strong> variação revela para <strong>Portugal</strong>, uma<br />

diminuição <strong>de</strong> 7% das receitas internacionais a preços correntes. Esta evolução negativa foi uma<br />

constante nos vários trimestres do ano, <strong>em</strong>bora cada vez menos acentuada, à medida que o final<br />

do ano se aproximou. Dez<strong>em</strong>bro assinalou o único aumento do ano (+1,5%). No contexto<br />

mundial, <strong>Portugal</strong> posicionou-se, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, na 25ª posição do ranking, <strong>de</strong>scendo 1 lugar<br />

relativamente a 2008 e 3 lugares face a 2007, <strong>em</strong>bora a sua representação apenas tenha <strong>de</strong>scido<br />

0,1 p.p., fixando-se <strong>em</strong> 1,1%.<br />

Receitas Internacionais do <strong>Turismo</strong> ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />

(10 9 Euros) <strong>2009</strong>P % Abs. 09/07<br />

Mundo 612,0 -4,1 -26,0 -1,1 ▼<br />

Europa 296,0 -7,8 -25,0 -2,7 ▼<br />

<strong>Portugal</strong> 6,9 -7,0 -0,5 -3,3 ▼<br />

Leg end a: P ( Preliminares)<br />

F ON T E: OM T - Org anização M und ial d o T urismo<br />

12


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Enquadramento <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> no<br />

<strong>Turismo</strong> Mundial e Europeu<br />

Evolução <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> no Top Mundial e Europeu - quota e ranking<br />

Leg end a: P ( Preliminares)<br />

No âmbito da procura turística para o <strong>de</strong>stino Europa, <strong>Portugal</strong> ocupou o 14º lugar do ranking das<br />

receitas internacionais <strong>de</strong> <strong>turismo</strong>, com uma quota <strong>de</strong> 2,3%, que se traduz <strong>em</strong> -0,04 p.p. do que<br />

<strong>em</strong> 2007.<br />

2,50<br />

2,00<br />

1,50<br />

1,00<br />

0,50<br />

F ON T E: OM T - Org anização M und ial d o T urismo<br />

22º<br />

Em <strong>2009</strong>, os países da Europa do Sul/Mediterrâneo, on<strong>de</strong> se inclui <strong>Portugal</strong>, representaram<br />

39,0% das receitas globais do continente, com 116,1 mil milhões <strong>de</strong> euros. Este valor<br />

representou um <strong>de</strong>créscimo, face a 2008, <strong>de</strong> -7,0%, o que d<strong>em</strong>onstra que este conjunto <strong>de</strong><br />

países acompanhou a evolução assinalada pela globalida<strong>de</strong> do continente europeu (-7,8%).<br />

Se alargarmos para o conjunto dos Países da Bacia do Mediterrâneo, incluindo os países do Norte<br />

<strong>de</strong> África, <strong>Portugal</strong> alcançou a 7ª posição no indicador das receitas internacionais <strong>de</strong> <strong>turismo</strong>,<br />

contra a 8ª posição registada <strong>em</strong> 2008.<br />

13º 15º 14º<br />

2007 2008 <strong>2009</strong>P<br />

Quota Receitas Mundo 1,18 1,16 1,13<br />

Quota Receitas Europa 2,37 2,31 2,33<br />

24º<br />

25º<br />

13


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Enquadramento <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> no<br />

<strong>Turismo</strong> Mundial e Europeu<br />

Receitas Internacionais do <strong>Turismo</strong><br />

Países Bacia do Mediterrâneo ∆ CAGR<br />

(10 9 ∆ 09/08<br />

Euros) <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Espanha 38,3 -8,6 -3,6 -3,9<br />

França 35,6 -7,5 -2,9 -4,6<br />

Itália 28,9 -7,1 -2,2 -3,1<br />

Turquia 15,3 2,0 0,3 7,3<br />

Grécia 10,4 -10,3 -1,2 -3,6<br />

Egipto 7,7 2,7 0,2 6,4<br />

<strong>Portugal</strong> 6,9 -7,0 -0,5 -3,3<br />

Croácia 6,4 -14,7 -1,1 -4,4<br />

Marrocos 4,7 -4,1 -0,2 -6,7<br />

Israel 2,7 -3,6 -0,1 8,3<br />

Tunísia 2,0 0,0 0,0 2,6<br />

F ON T E: OM T - Org anização M und ial d o T urismo<br />

A <strong>de</strong>scida <strong>de</strong> um lugar da Croácia (que apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma acentuada quebra <strong>de</strong> 14,7%)<br />

justificou a subida <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>. O Egipto, com um crescimento <strong>de</strong> 2,7%, manteve o 6º lugar no<br />

ranking, b<strong>em</strong> como a Turquia (+2,0% face a 2008) que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da década, mantém o 4º<br />

lugar. Para esta performance muito contribuiu o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> acessos mais fáceis, aliado a<br />

preços mais atractivos quando comparados com os <strong>de</strong>stinos da zona „euro‟.<br />

<strong>Portugal</strong> registou uma variação média anual <strong>de</strong> -3,3% entre 2007 e <strong>2009</strong>, tendo sido superado<br />

pelo Egipto (+6,4%), Turquia (+7,3%), Israel (+8,3%) e Tunísia (+2,6%). Destinos como<br />

Espanha (-3,9%), França (-4,6%) e Grécia (-3,6%) apresentaram, no período referido, uma<br />

performance menos favorável do que <strong>Portugal</strong>, <strong>em</strong>bora se posicionass<strong>em</strong>, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, nas<br />

posições: 1ª, 2ª e 5ª, respectivamente.<br />

14


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Área O Regional <strong>Turismo</strong> Movimento <strong>de</strong> na <strong>Turismo</strong> Economia<br />

<strong>de</strong> Fluxos do<br />

Nacional<br />

Norte<br />

15


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Movimentos nos Aeroportos<br />

Em <strong>2009</strong>, <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcaram nos aeroportos nacionais 13,0 milhões <strong>de</strong> passageiros, dos quais 80%<br />

originários <strong>de</strong> voos internacionais (10,4 milhões) e 20% <strong>de</strong> voos domésticos (cerca <strong>de</strong> 2,6<br />

milhões). O número total <strong>de</strong> passageiros foi inferior ao registado <strong>em</strong> 2008 <strong>em</strong> 3,0%, motivado<br />

pelo <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 5,4% nos que <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcaram <strong>de</strong> voos internacionais, já que os <strong>de</strong> voos<br />

domésticos aumentaram 7,9%.<br />

Os passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> voos internacionais registaram variações negativas <strong>em</strong> todos<br />

os tipos <strong>de</strong> voos, contudo as mais acentuadas ocorreram nos voos charter com menos 346 mil<br />

passageiros e nos voos low-cost com menos 228 mil. Os voos tradicionais, que representaram<br />

55% do total <strong>de</strong> voos do país, registaram uma ligeira quebra <strong>de</strong> 0,3%.<br />

Passageiros Des<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> Voos Internacionais ∆ 09/08<br />

Por aeroportos e tipo <strong>de</strong> vôo (milhares) <strong>2009</strong> % Abs. %<br />

Quota<br />

Porto 1.863,7 -0,3 -4,9 17,9<br />

Tradicionais 818,9 -2,8 -24,0 14,3<br />

Low Cost 984,3 4,9 45,6 26,2<br />

Charters 60,4 -30,6 -26,6 6,2<br />

Lisboa 5.516,6 -4,8 -277,3 52,8<br />

Tradicionais 4.467,7 0,1 5,0 78,2<br />

Low Cost 855,1 -21,5 -234,6 22,8<br />

Charters 193,9 -19,7 -47,6 20,0<br />

Faro 2.397,9 -7,0 -181,0 23,0<br />

Tradicionais 126,1 -4,1 -5,5 2,2<br />

Low Cost 1.830,7 -0,9 -16,1 48,7<br />

Charters 441,1 -26,5 -159,4 45,4<br />

Ponta Delgada 84,0 -12,3 -11,8 0,8<br />

Tradicionais 50,0 120,7 27,3 0,9<br />

Low Cost 5,6 * * 0,2<br />

Charters 28,4 -61,2 -44,8 2,9<br />

Funchal 576,9 -16,9 -117,4 5,5<br />

Tradicionais 248,6 -8,0 -21,5 4,4<br />

Low Cost 81,1 -25,7 -28,1 2,2<br />

Charters 247,1 -21,5 -67,8 25,5<br />

Total 10.439,0 -5,4 -592,4 100,0<br />

Tradicionais 5.711,3 -0,3 -18,6 100,0<br />

Low Cost 3.756,9 -5,7 -227,6 100,0<br />

Charters 970,8 -26,3 -346,2 100,0<br />

* Em Jan/ 2 0 0 9 inicio u- se a o p eração lo w- co st p ara vo o s int ernacio nais<br />

F ON T E: A N A - A ero p o rt o s d e Po rt ug al<br />

16


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

O aeroporto <strong>de</strong> Lisboa, com 5,5 milhões <strong>de</strong><br />

passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> voos<br />

internacionais, representou 53% do<br />

movimento global do país. A diminuição<br />

registada no seu movimento global (-4,8%)<br />

resultou das quebras acentuadas dos<br />

passageiros <strong>de</strong> voos low-cost (-21,5%) e<br />

charter (-19,7%), já que os voos tradicionais,<br />

com 81% <strong>de</strong> representativida<strong>de</strong> no<br />

movimento total do aeroporto e <strong>de</strong> 78% no<br />

total <strong>de</strong> voos tradicionais do país, registaram<br />

um ligeiro aumento <strong>de</strong> 5 mil passageiros<br />

(+0,1%).<br />

O aeroporto <strong>de</strong> Faro representou, com 2,4<br />

milhões <strong>de</strong> passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados, 23%<br />

do movimento global do país. O número <strong>de</strong><br />

passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados neste aeroporto,<br />

<strong>de</strong>cresceu 7,0% face a 2008 (-181 mil<br />

passageiros), dos quais menos 159 mil, com<br />

orig<strong>em</strong> <strong>em</strong> voos charter. Os passageiros <strong>em</strong><br />

voos low-cost, que representaram 76% do<br />

movimento global do aeroporto e 49% dos<br />

passageiros <strong>em</strong> voos low-cost do país,<br />

também diminuíram 0,9%.<br />

O aeroporto do Porto, terceiro maior do país<br />

com 1,9 milhões <strong>de</strong> passageiros e uma<br />

representativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 18% registou, entre<br />

2008 e <strong>2009</strong>, o menor <strong>de</strong>créscimo, ou seja,<br />

menos 0,3% (-5 mil passageiros). Os<br />

passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> voos low-cost<br />

representaram, neste aeroporto, 53% do seu<br />

movimento global. O <strong>de</strong>créscimo no<br />

movimento global do aeroporto resultou<br />

assim das evoluções negativas que<br />

ocorreram no número <strong>de</strong> passageiros <strong>em</strong><br />

voos charter (-30,6%) e <strong>em</strong> voos tradicionais<br />

(-2,8%). De referir que estes últimos<br />

representaram 44% do total <strong>de</strong> passageiros<br />

<strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados neste aeroporto.<br />

No aeroporto do Funchal, mais <strong>de</strong> 85% do<br />

movimento <strong>de</strong> passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados<br />

teve orig<strong>em</strong> <strong>em</strong> voos tradicionais (249 mil<br />

passageiros) e charters (247 mil). Em ambos<br />

os casos ocorreram <strong>de</strong>créscimos face a 2008<br />

(-8,0% e -21,5%, respectivamente),<br />

resultando daí que o movimento global no<br />

aeroporto (577 mil passageiros) tenha<br />

diminuído 16,9%.<br />

17


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

O aeroporto <strong>de</strong> Ponta Delgada acolheu 84 mil<br />

passageiros e apresentou, relativamente ao<br />

ano <strong>de</strong> 2008, um <strong>de</strong>créscimo homólogo <strong>de</strong><br />

12,3%, ou seja, menos 11 mil passageiros,<br />

Os passageiros <strong>de</strong> voos tradicionais<br />

representaram, neste aeroporto, 84% do<br />

movimento global.<br />

A crise económica mundial, que advém <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

meados do ano <strong>de</strong> 2008, traduziu-se por<br />

comportamentos diferenciados da economia<br />

durante o ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong>, que se reflectiram no<br />

movimento <strong>de</strong> passageiros nos aeroportos.<br />

18


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Uma análise mensal do número <strong>de</strong><br />

passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados, com orig<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />

voos internacionais, revela que, 52% do<br />

movimento anual ficou concentrado entre<br />

Maio e Set<strong>em</strong>bro, inclusive.<br />

Até ao final do 3º trimestre do ano, todos os<br />

meses apresentaram variações negativas,<br />

com excepção <strong>de</strong> Abril <strong>em</strong> que ocorreu um<br />

aumento homólogo <strong>de</strong> 4,3%, motivado pelo<br />

facto <strong>de</strong> a Páscoa, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, ter ocorrido <strong>em</strong><br />

Abril e, <strong>em</strong> 2008, ter sido no mês <strong>de</strong> Março.<br />

Passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> voos internacionais por meses - milhares<br />

1.300,0<br />

1.200,0<br />

1.100,0<br />

1.000,0<br />

900,0<br />

800,0<br />

700,0<br />

600,0<br />

500,0<br />

400,0<br />

300,0<br />

200,0<br />

100,0<br />

0,0<br />

F ON T E: A N A - A ero p o rt o s d e Po rt ug al<br />

593,4<br />

560,9<br />

669,0<br />

580,4<br />

877,8<br />

703,7<br />

900,0<br />

938,4<br />

1.056,7<br />

966,9<br />

1.071,2<br />

984,0<br />

Com a aproximação do final do ano os<br />

resultados atingidos foram mais favoráveis,<br />

verificando-se mesmo, no 4º trimestre, um<br />

aumento, <strong>de</strong> 2008 para <strong>2009</strong>, <strong>de</strong> 1,4%. Esta<br />

evolução favorável que ocorreu no 4º<br />

trimestre permitiu que o 2º s<strong>em</strong>estre,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente dos meses <strong>de</strong> Verão<br />

estar<strong>em</strong> nele incluídos, tenha apresentado<br />

valores mais favoráveis do que o 1º<br />

s<strong>em</strong>estre. No cômputo global, os<br />

<strong>de</strong>créscimos do 1º e do 2º s<strong>em</strong>estre foram -<br />

8,4% e -2,7%, respectivamente.<br />

JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

2008 <strong>2009</strong><br />

1.293,9<br />

1.238,9<br />

1.237,6<br />

1.174,7<br />

1.088,6<br />

1.015,3<br />

935,6<br />

928,7<br />

608,3<br />

618,5<br />

699,4<br />

728,6<br />

19


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

O aeroporto <strong>de</strong> Lisboa, apresentou no 1º<br />

s<strong>em</strong>estre <strong>de</strong> <strong>2009</strong> um <strong>de</strong>créscimo homólogo<br />

<strong>de</strong> 7,7%, passou para -2,2% no 2º s<strong>em</strong>estre,<br />

graças ao aumento <strong>de</strong> 1,4% que alcançou<br />

nos últimos três meses do ano, ou seja, mais<br />

18 mil passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> voos<br />

internacionais.<br />

O aeroporto <strong>de</strong> Faro, <strong>de</strong>vido à sua localização<br />

numa região <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da sazonalida<strong>de</strong>,<br />

registou a menor quebra entre Julho e<br />

Set<strong>em</strong>bro (-4,3%, ou seja, -44 mil<br />

passageiros), o que permitiu que, <strong>de</strong> -10,3%<br />

no 1º s<strong>em</strong>estre, se passasse para -4,4% no<br />

2º s<strong>em</strong>estre.<br />

O aeroporto do Porto assinalou mesmo<br />

tendências opostas nos dois s<strong>em</strong>estres <strong>em</strong><br />

análise, passando <strong>de</strong> -4,3% no 1º para<br />

+3,3% no 2º, graças ao significativo<br />

aumento que registou no 4º trimestre do ano<br />

(+12,8%, que correspon<strong>de</strong>u a +52 mil<br />

passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados).<br />

O aeroporto do Funchal melhorou<br />

ligeiramente a sua prestação do 1º s<strong>em</strong>estre<br />

(-18,3%) para o 2º s<strong>em</strong>estre (-15,4%),<br />

aten<strong>de</strong>ndo a que nos últimos três meses do<br />

ano apresentou um <strong>de</strong>créscimo menos<br />

acentuado (-10%).<br />

Passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> voos internacionais por aeroporto - milhares<br />

3.200,0<br />

2.800,0<br />

2.400,0<br />

2.000,0<br />

1.600,0<br />

1.200,0<br />

800,0<br />

400,0<br />

0,0<br />

873,4<br />

835,5<br />

F ON T E: A N A - A ero p o rt o s d e Po rt ug al<br />

2.739,1<br />

2.529,2<br />

1.154,3<br />

1.036,0<br />

362,2<br />

39,0 37,7 295,9<br />

PORTO LISBOA FARO PONTA DELGADA FUNCHAL<br />

1º S<strong>em</strong> 2008 1º S<strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> voos internacionais por aeroporto - milhares<br />

3.200,0<br />

2.800,0<br />

2.400,0<br />

2.000,0<br />

1.600,0<br />

1.200,0<br />

800,0<br />

400,0<br />

0,0<br />

995,2<br />

1.028,2<br />

F ON T E: A N A - A ero p o rt o s d e Po rt ug al<br />

3.054,8<br />

2.987,4<br />

1.424,5<br />

1.361,9<br />

332,0<br />

56,8<br />

46,3 280,9<br />

PORTO LISBOA FARO PONTA DELGADA FUNCHAL<br />

2º S<strong>em</strong> 2008 2º S<strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

20


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Os <strong>de</strong>z principais mercados que<br />

<strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcaram nos aeroportos nacionais,<br />

com orig<strong>em</strong> <strong>em</strong> voos internacionais,<br />

responsáveis por uma diminuição média ao<br />

ano <strong>de</strong> 0,5% entre 2007 e <strong>2009</strong>,<br />

ultrapassaram os 86% <strong>de</strong> representação no<br />

total <strong>de</strong> passageiros (o Top5 concentrou 66%<br />

do movimento global). Estas quotas mantêm-<br />

se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007. O Reino Unido com 2,5<br />

milhões <strong>de</strong> passageiros e uma quota <strong>de</strong> 24%<br />

nas chegadas <strong>de</strong> estrangeiros a <strong>Portugal</strong><br />

registou um <strong>de</strong>créscimo médio anual, entre<br />

2007 e <strong>2009</strong>, <strong>de</strong> -2,9%, traduzindo-se, <strong>em</strong><br />

termos absolutos, <strong>em</strong> menos 151 mil<br />

passageiros.<br />

O mercado espanhol e francês, cada um com<br />

1,3 milhões <strong>de</strong> passageiros, posicionaram-se<br />

<strong>em</strong> segundo e terceiro lugares (quotas <strong>de</strong><br />

13% e 12% respectivamente), mas com<br />

tendências <strong>de</strong> evolução opostas. Enquanto a<br />

Espanha apresentou, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 um<br />

<strong>de</strong>créscimo médio ao ano <strong>de</strong> -4,0% (-114 mil<br />

passageiros), a França aumentou <strong>em</strong> média,<br />

no mesmo período, 8,2% (+183 mil<br />

passageiros).<br />

Volume <strong>de</strong> passageiros * e evolução dos mercados externos, TOP 10<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Volume <strong>de</strong> Passageiros<br />

Des<strong>em</strong>barcados [milhares]<br />

2.600,0<br />

2.400,0<br />

2.200,0<br />

2.000,0<br />

1.800,0<br />

1.600,0<br />

1.400,0<br />

1.200,0<br />

1.000,0<br />

800,0<br />

600,0<br />

400,0<br />

200,0<br />

0,0<br />

Holanda<br />

Itália<br />

* d es<strong>em</strong>b arcad o s d e vo o s int ernacio nais<br />

F ON T E: A N A - A ero p o rt o s d e Po rt ug al<br />

R. Unido<br />

Espanha<br />

Al<strong>em</strong>anha<br />

Brasil<br />

Bélgica<br />

Irlanda<br />

Suiça<br />

França<br />

-12,0 -9,0 -6,0 -3,0 0,0 3,0 6,0<br />

∆ % 09/08<br />

21


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

A Al<strong>em</strong>anha, com 1,2 milhões <strong>de</strong><br />

passageiros, posicionou-se <strong>em</strong> quarto lugar<br />

com 11% <strong>de</strong> quota e evi<strong>de</strong>nciou a menor<br />

quebra, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, entre os principais<br />

mercados (-0,7% <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, que se<br />

traduziu <strong>em</strong> -18 mil passageiros<br />

<strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados).<br />

Em quinto lugar surgiu o Brasil, com 590 mil<br />

passageiros (6% do total <strong>de</strong> passageiros<br />

<strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>) e que registou,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, um crescimento médio ao ano<br />

<strong>de</strong> 1,1%, ou seja, mais 13 mil passageiros.<br />

Portos Marítimos<br />

Em <strong>2009</strong>, <strong>Portugal</strong> registou 832 mil<br />

passageiros <strong>em</strong> trânsito, o que significou um<br />

ligeiro <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 1,1%, ou seja, menos 9<br />

mil passageiros que <strong>em</strong> 2008. Os portos<br />

marítimos do Funchal e <strong>de</strong> Lisboa<br />

representaram, conjuntamente, 91% do<br />

movimento global do país com 425 mil e 332<br />

mil passageiros, respectivamente, mas<br />

apresentaram, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, evoluções<br />

contrárias. O porto do Funchal recebeu mais<br />

30 mil passageiros (+7,7%), mas o <strong>de</strong> Lisboa<br />

acolheu menos 37 mil (-10,1%), ficando<br />

justificado, <strong>de</strong>ste modo, o <strong>de</strong>créscimo do país.<br />

Passageiros <strong>em</strong> trânsito por portos marítimos<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Funchal<br />

51%<br />

F ON T E: PM - Po rt o s M arí t imo s<br />

Douro / Leixões<br />

2%<br />

Ponta<br />

Delgada<br />

4%<br />

Portimão<br />

3%<br />

Lisboa<br />

40%<br />

22


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Procura Turística dos Resi<strong>de</strong>ntes<br />

Em <strong>2009</strong>, cerca <strong>de</strong> 4,3 milhões <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes,<br />

que representaram 40,1% da população,<br />

efectuaram pelo menos uma <strong>de</strong>slocação, que<br />

implicou uma dormida ou mais, fora do seu<br />

ambiente habitual. Relativamente ao total da<br />

população resi<strong>de</strong>nte 8,7%, ou seja, 920 mil<br />

indivíduos, viajaram para o estrangeiro.<br />

Os motivos económicos, com 53,9% <strong>de</strong><br />

representativida<strong>de</strong>, foram os mais referidos<br />

para justificar o facto <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> da<br />

população não ter viajado e a inactivida<strong>de</strong><br />

perante o trabalho caracterizou 53% <strong>de</strong>sses<br />

indivíduos, consi<strong>de</strong>rando-se incorporados<br />

neste conceito reformados, alunos e<br />

domésticos. Relativamente ao nível <strong>de</strong><br />

instrução, 65% <strong>de</strong>ssa parte da população<br />

possui até 3º ciclo do ensino básico.<br />

População, segundo a realização ou não <strong>de</strong> viagens turísticas<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Não Turistas<br />

59,9%<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Não Turistas, segundo os motivos para não ter viajado<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Falta <strong>de</strong> motivo<br />

6,8%<br />

Saú<strong>de</strong> do<br />

próprio<br />

10,1%<br />

Outras razões<br />

21,3%<br />

Familiares<br />

7,8%<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Turistas<br />

40,1%<br />

Económicos<br />

53,9%<br />

23


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Destino das viagens dos resi<strong>de</strong>ntes<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Estrangeiro<br />

10,5%<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Destino das dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Estrangeiro<br />

19,9%<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

<strong>Portugal</strong><br />

89,5%<br />

<strong>Portugal</strong><br />

80,1%<br />

O número global <strong>de</strong> viagens, com duração <strong>de</strong><br />

pelo menos uma noite, efectuadas pelos 4,3<br />

milhões <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes ascen<strong>de</strong>u a 18,0<br />

milhões e <strong>de</strong>u orig<strong>em</strong> a 80,2 milhões <strong>de</strong><br />

dormidas. O <strong>de</strong>stino preferido foi claramente<br />

<strong>Portugal</strong>, que concentrou 89,5% <strong>de</strong>ssas<br />

viagens (quase 16,2 milhões) e 80,1% das<br />

dormidas (64,2 milhões). Para o estrangeiro<br />

realizaram-se 1,9 milhões <strong>de</strong> viagens (10,5%<br />

do total <strong>de</strong> viagens) e o número <strong>de</strong> dormidas<br />

foi <strong>de</strong> 16,0 milhões (19,9% do total <strong>de</strong><br />

dormidas).<br />

24


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

O motivo principal da <strong>de</strong>slocação, tanto <strong>em</strong><br />

<strong>Portugal</strong> com 50,4% das viagens efectuadas<br />

(8,1 milhões <strong>de</strong> viagens), como no<br />

estrangeiro com 58,3% (1,1 milhões), foi<br />

“Lazer, Recreio e Férias”.<br />

O segundo motivo mais referido foi “Visita a<br />

Familiares e Amigos” no <strong>de</strong>stino <strong>Portugal</strong><br />

(40,2%, ou seja, 6,5 milhões <strong>de</strong> viagens) e<br />

“Negócios/Profissionais” nas viagens<br />

realizadas para o estrangeiro (23,6% das<br />

referências que se traduziram <strong>em</strong> 446 mil<br />

viagens).<br />

As dormidas por país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino confirmaram<br />

que, efectivamente, o motivo <strong>de</strong> “Lazer,<br />

Recreio e Férias” foi o que mais contribuiu<br />

para as viagens dos turistas resi<strong>de</strong>ntes, tanto<br />

<strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> como no estrangeiro, com<br />

62,1% e 50,5% <strong>de</strong> representação no total,<br />

respectivamente.<br />

No <strong>de</strong>stino estrangeiro, <strong>em</strong>bora os motivos<br />

<strong>de</strong> “Negócios/Profissionais” tenham sido os<br />

segundos mais evocados para viajar, <strong>em</strong><br />

termos <strong>de</strong> permanência verificou-se que essa<br />

posição foi ocupada por “Visitar Familiares e<br />

Amigos”, com uma representação <strong>de</strong> 31,0%<br />

no total.<br />

Viagens dos resi<strong>de</strong>ntes, por país <strong>de</strong>stino e principal motivo<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes, por país <strong>de</strong>stino e principal motivo<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

6,9<br />

40,2<br />

50,4<br />

5,3<br />

29,9<br />

62,1<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

23,6<br />

16,4<br />

58,3<br />

<strong>Portugal</strong> Estrangeiro<br />

Lazer, Recreio e Férias Visita a Familiares e Amigos Negócios/Profissionais<br />

16,5<br />

31,0<br />

50,5<br />

<strong>Portugal</strong> Estrangeiro<br />

Lazer, Recreio e Férias Visita a Familiares e Amigos Negócios/Profissionais<br />

25


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Cerca <strong>de</strong> 3,1 milhões das viagens turísticas<br />

iniciaram-se no mês <strong>de</strong> Agosto,<br />

representando 17,0% do total das<br />

<strong>de</strong>slocações efectuadas durante <strong>2009</strong>, que<br />

<strong>de</strong>ram orig<strong>em</strong> a 23,8 milhões <strong>de</strong> dormidas<br />

(29,7% do total das dormidas), sendo este o<br />

mês <strong>em</strong> que habitualmente ocorr<strong>em</strong> mais<br />

<strong>de</strong>slocações turísticas. O mês <strong>de</strong> Dez<strong>em</strong>bro<br />

(com 12,0% e 10,0% <strong>de</strong> representação <strong>de</strong><br />

viagens e dormidas, respectivamente) e<br />

Julho (9,6% e 14,1%), <strong>de</strong>stacaram-se<br />

igualmente como meses <strong>de</strong> forte movimento.<br />

No extr<strong>em</strong>o oposto, Outubro e Nov<strong>em</strong>bro, no<br />

seu conjunto, concentraram apenas 10,3%<br />

das viagens e 7,6% das dormidas.<br />

No mês <strong>de</strong> Dez<strong>em</strong>bro foram iniciadas 17,7%<br />

das viagens e 18,1% das dormidas por<br />

motivo <strong>de</strong> “Visita a Familiares e Amigos”,<br />

tendência comum aos últimos dois meses do<br />

ano, <strong>em</strong> oposição ao resto do ano <strong>em</strong> que o<br />

motivo <strong>de</strong> “Lazer, Recreio e Férias” ocupou<br />

quase s<strong>em</strong>pre o 1º lugar.<br />

Evolução mensal das viagens dos resi<strong>de</strong>ntes<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Milhares<br />

3.200<br />

2.800<br />

2.400<br />

2.000<br />

1.600<br />

1.200<br />

800<br />

400<br />

0<br />

1.539,5<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

1.389,0<br />

1.127,8<br />

1.494,6<br />

1.126,4<br />

1.296,2<br />

JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Evolução mensal das dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Milhares<br />

24.000<br />

20.000<br />

16.000<br />

12.000<br />

8.000<br />

4.000<br />

0<br />

4.007,9<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

3.775,9<br />

3.178,9<br />

5.494,4<br />

3.370,2<br />

6.155,2<br />

JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

1.737,0<br />

11.269,8<br />

3.073,4<br />

23.777,6<br />

1.224,3<br />

4.994,9<br />

949,2<br />

2.817,3<br />

917,0<br />

3.307,0<br />

2.173,7<br />

8.028,5<br />

26


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

O meio <strong>de</strong> transporte utilizado está<br />

directamente associado ao <strong>de</strong>stino das<br />

<strong>de</strong>slocações. Assim, nas viagens efectuadas<br />

<strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, o “Transporte Terrestre” foi<br />

utilizado <strong>em</strong> 97,3% dos casos, mais<br />

concretamente o “Automóvel privado”, que<br />

atingiu uma representação <strong>de</strong> 87,5% nas<br />

viagens com estas características.<br />

Quando o <strong>de</strong>stino foi o estrangeiro, o “Avião”<br />

foi usado <strong>em</strong> 65,5% das <strong>de</strong>slocações. De<br />

assinalar contudo a importância relativa da<br />

utilização do “Autocarro” nas <strong>de</strong>slocações ao<br />

estrangeiro: 7,3%, superando assim o valor<br />

alcançado no <strong>de</strong>stino <strong>Portugal</strong> (5,9%).<br />

É <strong>de</strong> assinalar a importância que o transporte<br />

aéreo apresentou nas viagens <strong>de</strong><br />

“Negócios/Profissionais” (27,3% do total),<br />

contrariamente ao verificado nas viagens<br />

com vista a “Visitar Familiares e Amigos” <strong>em</strong><br />

que foi utilizado <strong>em</strong> apenas 4,3% das<br />

<strong>de</strong>slocações.<br />

Relativamente à forma como os turistas<br />

resi<strong>de</strong>ntes programaram as suas viagens,<br />

teve a ver com o país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino<br />

seleccionado:<br />

Se a <strong>de</strong>slocação teve como <strong>de</strong>stino <strong>Portugal</strong>,<br />

95,6% das viagens fizeram-se com<br />

“Marcação directa” (16,2%) ou mesmo “S<strong>em</strong><br />

marcação” (83,8%). O “Recurso a Agências<br />

<strong>de</strong> Viagens” foi opção <strong>em</strong> apenas 4,4% das<br />

<strong>de</strong>slocações.<br />

Na <strong>de</strong>slocação para o estrangeiro a forma <strong>de</strong><br />

planear a viag<strong>em</strong> foi bastante mais<br />

pon<strong>de</strong>rada, já que 54,3% das opções recaiu<br />

<strong>em</strong> “Directamente/S<strong>em</strong> Marcação”, com a<br />

“Marcação directa” a representar 73,8% dos<br />

casos, e 45,7% das viagens realizaram-se<br />

com “Recurso a Agências <strong>de</strong> Viagens”.<br />

No estrangeiro, a Zona Euro foi o <strong>de</strong>stino <strong>de</strong><br />

eleição <strong>de</strong> 75,9% das viagens e <strong>de</strong> 60,9%<br />

das dormidas assinaladas pelos turistas<br />

resi<strong>de</strong>ntes, que correspon<strong>de</strong>u a 1,4 milhões<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações e 9,7 milhões <strong>de</strong> dormidas,<br />

com Espanha a ocupar o lugar <strong>de</strong> topo.<br />

27


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Viagens dos resi<strong>de</strong>ntes, por país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Outros<br />

40,1%<br />

Al<strong>em</strong>anha<br />

4,9%<br />

Reino Unido<br />

6,9%<br />

França<br />

10,6%<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Espanha<br />

37,5%<br />

Dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes, por país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Outros<br />

50,6%<br />

Al<strong>em</strong>anha<br />

5,3%<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Espanha<br />

24,7%<br />

França<br />

13,3%<br />

Reino Unido<br />

6,1%<br />

Em Espanha, a representação <strong>em</strong> termos <strong>de</strong><br />

número <strong>de</strong> viagens (37,5%, ou seja, 709,7<br />

mil viagens) foi superior à do número <strong>de</strong><br />

dormidas (24,7% que correspon<strong>de</strong>ram a 3,9<br />

milhões <strong>de</strong> dormidas), don<strong>de</strong> se conclui que a<br />

duração das viagens para este <strong>de</strong>stino foi<br />

mais curta. França surgiu <strong>em</strong> 2º lugar com<br />

199,8 mil viagens (2,1 milhões <strong>de</strong> dormidas),<br />

Reino Unido na 3ª posição com 129,8 mil<br />

<strong>de</strong>slocações <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes que originaram<br />

965,8 mil dormidas e na 4ª posição a<br />

Al<strong>em</strong>anha que foi o <strong>de</strong>stino <strong>de</strong> 92,1 mil<br />

viagens <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes que motivaram 849,9<br />

mil dormidas.<br />

Consi<strong>de</strong>rando os quatro principais mercados<br />

estrangeiros <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino das viagens turísticas,<br />

o motivo <strong>de</strong> “Lazer, Recreio e Férias”<br />

correspon<strong>de</strong>u s<strong>em</strong>pre à principal razão nas<br />

viagens a Espanha, França e Reino Unido.<br />

Espanha foi, como se referiu, o <strong>de</strong>stino<br />

preferido pelos resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> e a<br />

motivação <strong>de</strong> viajar por “Lazer, Recreio e<br />

Férias” justificou 71,3% do total das opções<br />

(506,0 mil viagens). A segunda motivação,<br />

com 20,1% das referências, que motivou<br />

142,7 mil viagens, pren<strong>de</strong>u-se com<br />

“Negócios/Motivos Profissionais”.<br />

28


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Viagens dos resi<strong>de</strong>ntes, por país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino e principal motivo<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

50,5<br />

31,2<br />

15,9<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Com <strong>de</strong>stino a França realizaram-se por “Lazer, Recreio e Férias” 100,2 mil viagens que<br />

representaram 50,1% do total. Para este mercado, a segunda opção foi “Visitar Familiares e<br />

Amigos”, com 65,9 mil viagens (33,0% do total), seguindo-se-lhe o motivo<br />

“Negócios/Profissionais” com 29,1 mil viagens (14,6% do total).<br />

Viajar para o Reino Unido por “Lazer, Recreio e Férias” representou 43,0% do total dos motivos e<br />

<strong>de</strong>u orig<strong>em</strong> a 55,8 mil viagens. Viajar por “Negócios/Motivos Profissionais” foi o segundo motivo<br />

que alcançou 41,4 mil viagens (31,9% do total).”Visitar Familiares e Amigos” registou uma quota<br />

<strong>de</strong> 23,8% (30,9 mil viagens).<br />

Os resi<strong>de</strong>ntes que viajaram para a Al<strong>em</strong>anha fizeram-no principalmente <strong>em</strong> “Negócios/Motivos<br />

Profissionais”. Esta opção representou, com 46,5 mil viagens, 50,5% do total. “Visitar Família e<br />

Amigos” registou 28,7 mil viagens (31,2% do total) e passar uns dias <strong>de</strong> “Lazer, Recreio e<br />

Férias”, não foi além <strong>de</strong> 15,9%, que correspon<strong>de</strong>u a 14,6 mil viagens.<br />

20,1<br />

5,9<br />

71,3<br />

Al<strong>em</strong>anha Espanha França Reino Unido<br />

Lazer, Recreio e Férias Visita a Familiares e Amigos Negócios/Profissionais<br />

14,6<br />

33,0<br />

50,1<br />

31,9<br />

23,8<br />

43,0<br />

29


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes, por país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino e principal motivo<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

36,4<br />

51,9<br />

10,9<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Em relação às dormidas dos turistas resi<strong>de</strong>ntes, a Espanha foi o único mercado <strong>em</strong> que o motivo<br />

<strong>de</strong> “Lazer, Recreio e Férias” justificou 74,1% do total <strong>de</strong> dormidas (2,9 milhões).<br />

A “Visita a Familiares e Amigos” foi o motivo principal para os resi<strong>de</strong>ntes ter<strong>em</strong> pernoitado <strong>em</strong><br />

França, na Al<strong>em</strong>anha e no Reino Unido. Em França essa motivação atingiu uma representação <strong>de</strong><br />

58,4% do total <strong>de</strong> dormidas, equivalente a 1,2 milhões <strong>de</strong> dormidas, na Al<strong>em</strong>anha <strong>de</strong> 51,9%<br />

(441,4 mil dormidas) e no Reino Unido <strong>de</strong> 36,4% (351,9 mil dormidas). As segundas motivações<br />

foram, no Reino Unido e <strong>em</strong> França, “Lazer, Recreio e Férias”, respectivamente, com 31,3%<br />

(302,0 mil dormidas) e 27,3% (580,5 mil dormidas) e na Al<strong>em</strong>anha “Negócios/Profissionais” com<br />

36,4% (309,3 mil dormidas).<br />

17,8<br />

5,4<br />

74,1<br />

Al<strong>em</strong>anha Espanha França Reino Unido<br />

Lazer, Recreio e Férias Visita a Familiares e Amigos Negócios/Profissionais<br />

7,6<br />

58,4<br />

27,3<br />

29,3<br />

36,4<br />

31,3<br />

30


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

<strong>Portugal</strong> foi, como se referiu, o <strong>de</strong>stino <strong>de</strong><br />

89,5% das viagens realizadas pelos turistas<br />

resi<strong>de</strong>ntes e <strong>de</strong> 80,1% das dormidas, durante<br />

o ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong>. As regiões Norte, Centro,<br />

Lisboa e Algarve foram as que assinalaram<br />

não só o maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações, como<br />

também <strong>de</strong> dormidas, <strong>em</strong>bora ocupando<br />

posições relativas diferentes.<br />

A região Centro, com 5,0 milhões <strong>de</strong> viagens<br />

que originaram 17,8 milhões <strong>de</strong> dormidas,<br />

posicionou-se no 1º lugar com quotas <strong>de</strong>,<br />

30,7% e <strong>de</strong> 27,7% <strong>em</strong> relação a cada um<br />

daqueles indicadores<br />

O 2º lugar pertenceu, <strong>em</strong> relação ao número<br />

<strong>de</strong> viagens, à região Norte com 3,2 milhões<br />

(19,6% relativamente ao total do país), mas<br />

à região do Algarve, quando a referência é o<br />

número <strong>de</strong> dormidas (15,5 milhões <strong>de</strong><br />

dormidas e uma quota <strong>de</strong> 24,1%).<br />

A 3ª posição foi ocupada pela região <strong>de</strong><br />

Lisboa, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> número <strong>de</strong> viagens,<br />

com 2,9 milhões (17,8% do total do país),<br />

mas relativamente ao número <strong>de</strong> dormidas,<br />

esta posição pertenceu à região Norte, com<br />

11,4 milhões (17,7%).<br />

Viagens dos resi<strong>de</strong>ntes, por NUTS II<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Alentejo<br />

14,5%<br />

Algarve<br />

15,0%<br />

Lisboa<br />

17,8%<br />

Açores<br />

1,3%<br />

Ma<strong>de</strong>ira<br />

1,1%<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Norte<br />

19,6%<br />

Centro<br />

30,7%<br />

Dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes, por NUTS II<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Algarve<br />

24,1%<br />

Alentejo<br />

12,1%<br />

Açores<br />

2,1%<br />

Lisboa<br />

14,3%<br />

Ma<strong>de</strong>ira<br />

2,0%<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Norte<br />

17,7%<br />

Centro<br />

27,7%<br />

31


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Viagens dos resi<strong>de</strong>ntes, por NUTS II e principal motivo<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

“Lazer, Recreio e Férias” foi, <strong>de</strong> um modo geral, o motivo principal que justificou a distribuição<br />

das viagens turísticas e das dormidas <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes por regiões, <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, <strong>em</strong>bora a 2ª<br />

motivação, “Visita a Familiares e Amigos”, tenha surgido s<strong>em</strong>pre com quotas superiores a 30%,<br />

com excepção das regiões do Algarve e da Ma<strong>de</strong>ira.<br />

Na região Norte, <strong>em</strong> termos da motivação das viagens, e nos Açores <strong>em</strong> relação às dormidas, a<br />

opção <strong>de</strong> “Visitar Familiares e Amigos” foi mesmo a principal.<br />

O Algarve, com 1,9 milhões <strong>de</strong> viagens que originaram 13,7 milhões <strong>de</strong> dormidas na motivação<br />

<strong>de</strong> “Lazer, Recreio e Férias” posicionou-se, respectivamente, na 2ª e na 1ª posição no ranking do<br />

país.<br />

(%)<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

9,5 5,1 8,0<br />

49,1<br />

39,4<br />

44,2<br />

44,0<br />

47,1 44,2<br />

3,5<br />

45,0<br />

50,9<br />

Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Ma<strong>de</strong>ira<br />

Lazer, Recreio e Férias Visita a Familiares e Amigos Negócios/Profissionais<br />

7,9<br />

13,8<br />

77,1<br />

15,3<br />

31,4<br />

46,4<br />

9,3<br />

15,3<br />

71,3<br />

32


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes, por NUTS II e principal motivo<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Da relação entre o <strong>de</strong>stino da viag<strong>em</strong> e o motivo principal que a originou, verificou-se que, <strong>em</strong><br />

<strong>2009</strong>, as <strong>de</strong>slocações ao estrangeiro têm duração superior às <strong>de</strong>slocações com <strong>de</strong>stino <strong>em</strong><br />

<strong>Portugal</strong>.<br />

6,1 4,0<br />

41,4<br />

49,5<br />

34,5<br />

57,7<br />

5,5<br />

43,6<br />

45,5<br />

2,7 4,4<br />

6,5<br />

33,2<br />

63,2<br />

Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Ma<strong>de</strong>ira<br />

Lazer, Recreio e Férias Visita a Familiares e Amigos Negócios/Profissionais<br />

88,4<br />

11,2<br />

44,8<br />

37,2<br />

32,7<br />

11,4<br />

54,7<br />

33


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

As viagens que <strong>em</strong> média tiveram maior duração foram as efectuadas por “Visita a Familiares e<br />

Amigos” com <strong>de</strong>stino no estrangeiro (16 dias, <strong>em</strong> média, <strong>de</strong> permanência), sendo que pelo<br />

mesmo motivo, mas com <strong>de</strong>stino <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, foram, <strong>em</strong> média, as mais curtas (3 dias), a<br />

mesma duração média registada para as viagens <strong>de</strong> “Negócios/Motivos Profissionais”, também<br />

com <strong>de</strong>stino <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>.<br />

Procura Turística dos Resi<strong>de</strong>ntes<br />

Duração da viag<strong>em</strong>, por motivo e <strong>de</strong>stino - dias<br />

Lazer, Recreio e<br />

Férias<br />

<strong>2009</strong><br />

Visita a Familiares<br />

e Amigos<br />

Negócios /<br />

Profissionais<br />

<strong>Portugal</strong> 4,9 3,0 3,0<br />

Estrangeiro 7,3 16,0 5,9<br />

Total 5,2 3,5 3,9<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

34


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Procura Turística dos Resi<strong>de</strong>ntes<br />

Despesa média diária/turista, por motivo e<br />

<strong>de</strong>stino - Euros<br />

<strong>Portugal</strong> 50,61 52,09 33,45 99,90<br />

Estrangeiro 136,40 124,53 56,89 211,81<br />

Total 60,80 61,81 34,91 127,34<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Nas viagens realizadas pelos resi<strong>de</strong>ntes durante o ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong>, cada turista gastou, <strong>em</strong> média,<br />

60,80 euros por dia. Os gastos médios difer<strong>em</strong> do <strong>de</strong>stino e do motivo da viag<strong>em</strong>, verificando-se<br />

que, no estrangeiro, cada turista gastou por dia, <strong>em</strong> média, 136,40 euros e que viajar pelo<br />

motivo <strong>de</strong> “Negócios/Profissionais” foi o mais dispendioso (211,81 euros diários).<br />

Em <strong>Portugal</strong> o gasto médio foi <strong>de</strong> 50,61 euros e, assim como no estrangeiro, viajar por<br />

“Negócios/Motivos Profissionais” também atingiu o montante mais elevado (99,90 euros por dia).<br />

Viajar por “Lazer, Recreio e Férias” levou cada turista a gastar por dia 52,09 euros <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> e<br />

124,53 euros no estrangeiro.<br />

Total<br />

Lazer, Recreio e<br />

Férias<br />

<strong>2009</strong><br />

Visita a Familiares<br />

e Amigos<br />

Negócios /<br />

Profissionais<br />

35


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Balança Turística<br />

As receitas do <strong>turismo</strong> atingiram 6,9 mil<br />

milhões <strong>de</strong> euros, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, ou seja, -7,0%<br />

face a 2008, o que significou um <strong>de</strong>créscimo<br />

absoluto <strong>de</strong> 522 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

Consi<strong>de</strong>rando os cinco principais mercados<br />

<strong>em</strong>issores <strong>de</strong> receitas constatou-se que, com<br />

excepção da França, todos os outros<br />

mercados apresentaram <strong>de</strong>créscimos<br />

homólogos.<br />

O Reino Unido, principal mercado <strong>em</strong>issor para <strong>Portugal</strong> com 1,3 mil milhões <strong>de</strong> euros e uma<br />

quota <strong>de</strong> 18,9% no total das receitas do <strong>turismo</strong>, apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, um <strong>de</strong>créscimo<br />

homólogo <strong>de</strong> 20,1% (-330 milhões <strong>de</strong> €), principalmente motivado pelo facto <strong>de</strong> a libra esterlina<br />

ter <strong>de</strong>svalorizado face ao euro, levando os britânicos a reduzir<strong>em</strong> as viagens para a Zona Euro.<br />

A França, com 1,2 mil milhões <strong>de</strong> euros (17,6% <strong>de</strong> quota), foi o único, dos cinco primeiros, a<br />

assinalar um crescimento <strong>de</strong> 14 milhões <strong>de</strong> euros face a 2008 (+1,2%).<br />

O mercado espanhol, responsável por 1,1 mil milhões <strong>de</strong> euros, apresentou também, um<br />

<strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 2,2% (-24 milhões <strong>de</strong> €).<br />

Receitas do <strong>turismo</strong> por país <strong>de</strong> residência<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Outros<br />

33,2%<br />

Holanda<br />

4,1%<br />

Al<strong>em</strong>anha<br />

10,9%<br />

F ON T E: B d P - B anco d e Po rt ug al<br />

A Al<strong>em</strong>anha, 4º maior mercado <strong>em</strong>issor <strong>de</strong> receitas, com 753 milhões <strong>de</strong> euros, também<br />

<strong>de</strong>cresceu 6,8%, face a 2008, equivalente a menos 55 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

Reino Unido<br />

18,9%<br />

Espanha<br />

15,3%<br />

França<br />

17,6%<br />

36


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Balança Turística (milhões <strong>de</strong> €) <strong>2009</strong> ∆ 09/08<br />

∆ CAGR<br />

As <strong>de</strong>spesas do <strong>turismo</strong> ascen<strong>de</strong>ram a 2,7 mil milhões <strong>de</strong> euros, que se traduziram, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>,<br />

num saldo positivo da balança turística <strong>de</strong> 4,2 mil milhões <strong>de</strong> euros. Este montante representou<br />

um <strong>de</strong>créscimo absoluto <strong>de</strong> 295 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

Entre 2007 e <strong>2009</strong>, o <strong>de</strong>créscimo médio anual das receitas (-3,3%) foi ligeiramente superior ao<br />

verificado nas <strong>de</strong>spesas (-2,8%), que se traduziu, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> saldo, a uma diminuição<br />

média/ano, na ord<strong>em</strong> dos 3,7%.<br />

% Abs. 09/07<br />

Receitas 6.918,3 -7,0 -522 -3,3<br />

Despesas 2.712,3 -7,7 -227 -2,8<br />

Saldo 4.206,0 -6,6 -295 -3,7<br />

F ON T E: B d P - B anco d e Po rt ug al<br />

37


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />

Balança Corrente e <strong>de</strong> Capital <strong>2009</strong><br />

(1) Saldo da Balança Corrente (milhões €) -17.262,0 ▲<br />

(2) Saldo da Balança Turística (milhões €) 4.206,0 ▼<br />

(3) Saldo da Balança Corrente (s<strong>em</strong> <strong>Turismo</strong>) [(1)-(2)] (milhões €) -21.468,0 ▲<br />

(4) Taxa <strong>de</strong> cobertura [(2)/(3)*100] (%) 19,6 ▲<br />

F ON T E: B d P - B anco d e Po rt ug al<br />

Em <strong>2009</strong>, a taxa <strong>de</strong> cobertura do sector do <strong>turismo</strong> foi <strong>de</strong> 19,6%, o que significou um <strong>de</strong>créscimo<br />

<strong>de</strong> 5,5 p.p., face ao ano <strong>de</strong> 2007. A balança corrente atingiu um saldo negativo <strong>de</strong> 20.163<br />

milhões <strong>de</strong> €, com o contributo do saldo positivo da balança turística (7.440 milhões <strong>de</strong> €).<br />

S<strong>em</strong> o contributo do sector do <strong>turismo</strong>, a balança corrente teria atingido um saldo negativo <strong>de</strong><br />

21.468 milhões <strong>de</strong> euros, valor que correspon<strong>de</strong>u a uma subida do saldo (+4.732,3 milhões <strong>de</strong><br />

euros) face ao período homólogo do ano prece<strong>de</strong>nte. Ao longo dos anos, o saldo da balança<br />

turística t<strong>em</strong> contribuído positivamente para a diminuição do défice da balança comercial.<br />

38


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Portugal</strong> Área Regional como Destino <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> Turístico<br />

<strong>de</strong><br />

Lisboa e Vale do Tejo<br />

Lisboa e Vale do Tejo<br />

39


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

Principais Indicadores <strong>de</strong> Performance<br />

Em <strong>2009</strong>, <strong>Portugal</strong> <strong>de</strong>tinha 1.988 estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos<br />

turísticos, com uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 273.804 camas, o que, <strong>em</strong> relação ao ano <strong>de</strong> 2008, se<br />

traduziu num <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 53 estabelecimentos, mas que no que concerne à capacida<strong>de</strong><br />

disponível <strong>em</strong> camas se tenha traduzido <strong>em</strong> apenas menos 171 (-0,1%). Relativamente às outras<br />

tipologias <strong>de</strong> <strong>em</strong>preendimentos turísticos, <strong>Portugal</strong> dispunha <strong>de</strong> 1.193 estabelecimentos <strong>de</strong><br />

<strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> Habitação e <strong>Turismo</strong> no Espaço Rural com 13.211 camas e 225 Parques <strong>de</strong> Campismo<br />

<strong>em</strong> funcionamento, com capacida<strong>de</strong> para alojar 180.584 campistas.<br />

Incidindo a análise exclusivamente no número <strong>de</strong> camas dos estabelecimentos hoteleiros,<br />

al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos por ser o mais representativo, constatou-se que, 74% da<br />

oferta <strong>de</strong> camas do País está focalizada nas Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> (ART) do Algarve, Lisboa<br />

e Vale do Tejo e Norte.<br />

Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> Δ Abs. Quota<br />

Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e<br />

Regiões Autónomas<br />

(Julho) 09/08 %<br />

Norte 38.827 10 14,2<br />

Centro 24.383 -141 8,9<br />

Lisboa e Vale do Tejo 67.376 1.481 24,6<br />

Alentejo 9.478 625 3,5<br />

Algarve 95.910 -2.814 35,0<br />

R. A. Açores 8.806 144 3,2<br />

R. A. Ma<strong>de</strong>ira 29.024 524 10,6<br />

Total 273.804 -171 100,0<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

40


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

A ART Algarve, <strong>em</strong>bora seja a região que concentrou o maior número <strong>de</strong> camas do País (quase<br />

100 mil camas distribuídas por 395 estabelecimentos), na comparação com 2008, foi a que<br />

registou o maior <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> camas (-2,9%) e <strong>de</strong> estabelecimentos (-22).<br />

A ART Lisboa e Vale do Tejo representou 25% das camas disponíveis <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> e registou o<br />

maior aumento (+1.481 camas, ou seja, +2,2%, mas mantendo os 447 estabelecimentos).<br />

A ART Norte, <strong>em</strong>bora seja a terceira do País, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> número <strong>de</strong> camas (14% <strong>de</strong> quota),<br />

registou o maior número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s hoteleiras do País (450).<br />

A Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, com uma representação no País <strong>de</strong> 10,6%, assinalou também,<br />

face a 2008, um acréscimo <strong>de</strong> 524 camas (+1,8%), distribuídas por 191 estabelecimentos.<br />

Na distribuição do número <strong>de</strong> camas por<br />

tipologias, os hotéis ocuparam o 1º lugar<br />

com 141.575 camas (52% das camas totais<br />

do País), que se traduziram num aumento,<br />

face a 2008, <strong>de</strong> +3,1% (+4.247 camas).<br />

Os hotéis-apartamentos, 2ª tipologia com<br />

mais camas do País (34.757) manteve os<br />

mesmos níveis <strong>de</strong> 2008.<br />

Os apartamentos turísticos com 12,2% <strong>de</strong><br />

representação no País com 33.285 camas,<br />

registaram um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 2.903 camas,<br />

ou seja, -8,0% <strong>em</strong> relação a 2008.<br />

Capacida<strong>de</strong>* <strong>em</strong> camas por tipologias - quota<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Hotéis-<br />

Apartam.<br />

12,7%<br />

Al<strong>de</strong>am.<br />

Turísticos<br />

5,4%<br />

Pousadas<br />

0,9%<br />

Outros<br />

17,1%<br />

Apartam.<br />

Turísticos<br />

12,2%<br />

* <strong>em</strong> estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Hotéis<br />

51,7%<br />

41


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

Capacida<strong>de</strong>* <strong>em</strong> camas por tipologias, Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong><br />

e Regiões Autónomas [<strong>2009</strong>]<br />

%<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

11,2<br />

19,8<br />

2,7<br />

34,0<br />

11,1<br />

16,5<br />

23,2<br />

58,8<br />

3,6<br />

8,3<br />

3,2<br />

Hotéis Hotéis-<br />

Apartamentos<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

De um total <strong>de</strong> 681 hotéis existentes no País, 34% da sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alojamento (48.138<br />

camas) focalizou-se na ART Lisboa e Vale do Tejo, seguida das Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do<br />

Algarve com 20% (28.056 camas) e Norte com 17%, que correspon<strong>de</strong>u a 23.347 camas.<br />

Em <strong>2009</strong>, os al<strong>de</strong>amentos e os apartamentos turísticos totalizaram 217 unida<strong>de</strong>s, que<br />

representaram 17,6% da oferta existente <strong>em</strong> camas do País, ou seja, 48.153 camas. A ART<br />

Algarve concentrou 87% da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alojamento <strong>de</strong>stas tipologias, isto é, 41.907 camas<br />

distribuídas por 146 unida<strong>de</strong>s hoteleiras. Dos 128 hotéis-apartamentos existentes no País 48%<br />

<strong>de</strong>ssas unida<strong>de</strong>s localizam-se na ART Algarve, que concentraram 59% das camas disponíveis<br />

nesta tipologia (20.450 camas).<br />

1,6 2,9 1,6<br />

14,8<br />

27,6<br />

8,7<br />

17,6<br />

25,5<br />

As pousadas (41) constituíram a tipologia com a representativida<strong>de</strong> mais baixa ao nível da<br />

capacida<strong>de</strong> nacional (0,9%, ou seja, 2.561 camas). Mais <strong>de</strong> 53% das pousadas situavam-se nas<br />

Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Alentejo (29%) e Norte (24%), o que significa uma concentração<br />

<strong>de</strong> 53% (1.360 camas) da oferta <strong>de</strong> camas <strong>de</strong>sta tipologia, nestas duas regiões.<br />

83,1<br />

12,3<br />

Pousadas Al<strong>de</strong>amentos<br />

Turísticos<br />

88,8<br />

4,5<br />

Apartamentos<br />

Turísticos<br />

9,0 10,6<br />

10,9<br />

6,7<br />

27,4<br />

28,3<br />

35,0<br />

3,5<br />

24,6<br />

8,9<br />

14,2<br />

Outros Total<br />

Norte Centro LVT Alentejo Algarve Açores Ma<strong>de</strong>ira<br />

42


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

∆ 09/08 ∆ CAGR<br />

<strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 1.764,0 -13,9 -285,0 -4,7 ▼<br />

Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 12.927,9 -3,9 -528,5 -1,7 ▼<br />

Dormidas Globais* (Milhares) 36.457,1 -7,1 -2.770,9 -4,2 ▼<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Em <strong>2009</strong>, <strong>Portugal</strong> assinalou 1.764 milhões <strong>de</strong> euros <strong>de</strong> proveitos totais, que representaram um<br />

<strong>de</strong>créscimo médio ao ano <strong>de</strong> 4,7%, entre 2007 e <strong>2009</strong> e <strong>de</strong> -13,9%, face a 2008. Os proveitos<br />

foram gerados, principalmente, pelo movimento <strong>de</strong> quase 13 milhões <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s, que<br />

originaram quase 37 milhões <strong>de</strong> dormidas. O número <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s alcançado, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, traduziu-<br />

se numa diminuição homóloga (-3,9%) e o número <strong>de</strong> dormidas geradas foram inferiores ao do<br />

ano anterior <strong>em</strong> -7,1%. Esta situação traduziu-se numa diminuição da estada média <strong>de</strong> 0,2<br />

noites, face aos dois anos imediatamente prece<strong>de</strong>ntes, fixando-se <strong>em</strong> 2,8 noites.<br />

No que diz respeito às dormidas <strong>em</strong> outros <strong>em</strong>preendimentos turísticos, durante o ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong>,<br />

salientamos o <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> Habitação e o <strong>Turismo</strong> no Espaço Rural com 819,3 mil dormidas que<br />

correspon<strong>de</strong>ram a um significativo aumento homólogo <strong>de</strong> 56,5% (+296 mil dormidas). Em<br />

relação aos Parques <strong>de</strong> Campismo on<strong>de</strong> se atingiram 6,8 milhões <strong>de</strong> dormidas, igualou-se o valor<br />

obtido <strong>em</strong> 2008 e <strong>em</strong> relação a 2007 atingiram-se menos 253 mil dormidas.<br />

43


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

Representativida<strong>de</strong> das Áreas Reg. <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e Reg. Autónomas<br />

na captação <strong>de</strong> fluxos por tipologia [<strong>2009</strong>]<br />

%<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

4,1<br />

10,5<br />

18,4<br />

37,9<br />

24,8<br />

38,3<br />

7,0<br />

51,5<br />

U nid ad e: D o rmid as d e est rang . no s est ab . ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s ( %)<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Consi<strong>de</strong>rando a representativida<strong>de</strong>, alcançada <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, pelas Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e<br />

pelas Regiões Autónomas relativamente ao número <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes no estrangeiro, a<br />

ART Algarve foi o principal <strong>de</strong>stino regional da procura com 40%, seguido da ART Lisboa e Vale<br />

do Tejo com 27% e da Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira com 20%, captando, estes três <strong>de</strong>stinos,<br />

quase 87% do fluxo global <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> não resi<strong>de</strong>ntes.<br />

Do conjunto dos estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos do País, os<br />

hotéis constituíram a tipologia que captou 55% das dormidas provenientes do mercado externo<br />

(23,2 milhões). Esta tipologia apresentou, contudo, um <strong>de</strong>créscimo da procura na ord<strong>em</strong> dos<br />

10%, traduzido <strong>em</strong> -1,4 milhões <strong>de</strong> dormidas, face a 2008. Do total <strong>de</strong> dormidas <strong>em</strong> hotéis, cerca<br />

<strong>de</strong> 38% ocorreu na ART Lisboa e Vale do Tejo e 25% na ART Algarve.<br />

23,8<br />

11,4<br />

23,9<br />

4,7<br />

14,9<br />

17,7<br />

Os hotéis-apartamentos registaram 4,2 milhões <strong>de</strong> dormidas, menos 727 mil face a 2008 (-<br />

14,8%) e posicionaram-se <strong>em</strong> 2º lugar, com 18% <strong>de</strong> quota, na captação <strong>de</strong> fluxos. Cerca <strong>de</strong> 52%<br />

das dormidas que geraram foram na ART Algarve, que <strong>de</strong>cresceu 14,4% (-365 mil dormidas).<br />

8,6<br />

86,0<br />

Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas Al<strong>de</strong>am.<br />

Turísticos<br />

2,9<br />

2,7<br />

92,1<br />

Apartam.<br />

Turísticos<br />

Algarve LVT Ma<strong>de</strong>ira Norte Centro Açores Alentejo<br />

4,1<br />

13,8<br />

23,8<br />

40,1<br />

14,4<br />

2,9<br />

7,5<br />

19,8<br />

26,6<br />

40,0<br />

Outros Total<br />

44


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

Comportamento dos Mercados Emissores<br />

Do total <strong>de</strong> dormidas que <strong>Portugal</strong> registou no ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong>, 64% foram geradas pelo mercado<br />

externo (23,2 milhões) e reflectiram um <strong>de</strong>créscimo homólogo <strong>de</strong> 11,4%, com evoluções<br />

negativas <strong>de</strong> 14,3% no 1º s<strong>em</strong>estre do ano e <strong>de</strong> 8,9% no 2º s<strong>em</strong>estre.<br />

Entre 2007 e <strong>2009</strong>, as dormidas provenientes do mercado externo <strong>de</strong>cresceram a um ritmo<br />

médio anual <strong>de</strong> -6,9%, enquanto que o mercado nacional, que gerou 36% do total <strong>de</strong> dormidas,<br />

apresentou um ritmo médio anual <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> 1,1%.<br />

Assim como <strong>em</strong> outras regiões mundiais, assistiu-se a uma preferência pelo <strong>turismo</strong> interno <strong>em</strong><br />

<strong>de</strong>trimento das viagens <strong>de</strong> saída dos próprios países. Esta tendência reflectiu-se na regressão <strong>de</strong><br />

3,7 p.p. na quota gerada pelo mercado externo no último triénio (63,7% <strong>em</strong> <strong>2009</strong> e 67,4% <strong>em</strong><br />

2007). Continuamos, contudo, a ser um país fundamentalmente receptor, já que a procura<br />

turística para o <strong>de</strong>stino <strong>Portugal</strong> continua a ser maioritariamente originada pelo mercado externo.<br />

Dormidas* (milhares) ∆ 09/08<br />

∆ CAGR<br />

ART's e Reg. Autónomas <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Mercado Nacional 13.242,7 1,7 219,0 1,1 ▲<br />

Mercado Externo 23.214,4 -11,4 -2.989,9 -6,9 ▼<br />

Mercado Global 36.457,1 -7,1 -2.770,9 -4,2 ▼<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

45


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

No que respeita ao mercado nacional, as regiões que ultrapassaram a média anual <strong>de</strong><br />

crescimento entre 2007 e <strong>2009</strong>, foram as Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve (+4,4%) e do<br />

Norte (+1,2%) e a Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira (+5,1%), <strong>em</strong>bora nesta região a representação<br />

do mercado nacional seja <strong>de</strong> apenas 16%.<br />

O mercado externo assinalou <strong>de</strong>créscimos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 <strong>em</strong> todas as regiões, excepto no Alentejo<br />

on<strong>de</strong> apresentou um ligeiro aumento (+0,7%). De referir, contudo, que esta região captou<br />

apenas 1% das dormidas totais <strong>de</strong> estrangeiros.<br />

A ART Algarve, on<strong>de</strong> ocorreram 40% do total das dormidas provenientes do mercado externo,<br />

assinalou um <strong>de</strong>créscimo médio ao ano, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, <strong>de</strong> 9,6%, o equivalente a menos 2,1<br />

milhões <strong>de</strong> dormidas.<br />

Evolução da procura externa para as Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong><br />

e Regiões Autónomas - quota<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

U nid ad e: D o rmid as d e est rang eiro s no s est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

6,6 7,0 7,5<br />

19,4 20,8 19,8<br />

25,7 25,2 26,6<br />

42,4 40,9 40,0<br />

2007 2008 <strong>2009</strong><br />

Algarve LVT Ma<strong>de</strong>ira Norte Centro Açores Alentejo<br />

46


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

As Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve, <strong>de</strong> Lisboa e Vale do Tejo e a Região Autónoma da<br />

Ma<strong>de</strong>ira foram as que alcançaram, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, as representações relativas mais elevadas na<br />

captação <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros, com 40%, 27% e 20%, respectivamente. A ART Algarve<br />

apresentou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> quota, no último triénio, <strong>de</strong> 2,4 p.p..<br />

Em termos da importância que a procura externa assume na procura total <strong>de</strong> cada região,<br />

verificou-se que a região autónoma da Ma<strong>de</strong>ira (83,8%), a ART Algarve (71,8%) e a ART Lisboa e<br />

Vale do Tejo (66,6%) foram os <strong>de</strong>stinos regionais mais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes dos mercados internacionais,<br />

todos com valores acima da média nacional, que foi, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, <strong>de</strong> 64%.<br />

Representativida<strong>de</strong> da procura externa por Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong><br />

e Regiões Autónomas [<strong>2009</strong>]<br />

Ma<strong>de</strong>ira<br />

Açores<br />

Algarve<br />

Alentejo<br />

LVT<br />

Centro<br />

Norte<br />

<strong>Portugal</strong><br />

23,9<br />

U nid ad e: D o rmid as d e est rang eiro s no s est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s ( %)<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

26,6<br />

40,7<br />

51,3<br />

63,7<br />

66,6<br />

71,8<br />

83,8<br />

47


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

Representativida<strong>de</strong> dos 5 principais mercados da procura externa<br />

por Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e Regiões Autónomas [<strong>2009</strong>]<br />

Ma<strong>de</strong>ira<br />

Açores<br />

Algarve<br />

Alentejo<br />

LVT<br />

Centro<br />

Norte<br />

<strong>Portugal</strong><br />

U nid ad e: D o rmid as d e est rang eiro s no s est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s ( %)<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Em <strong>2009</strong>, <strong>Portugal</strong> concentrou 67% <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> turistas internacionais provenientes <strong>de</strong> cinco<br />

mercados: Reino Unido (24%), Al<strong>em</strong>anha e Espanha (14%), Holanda (8%) e França (7%). Esta<br />

concentração num número restrito <strong>de</strong> mercados <strong>em</strong>issores, é ainda mais evi<strong>de</strong>nte na ART Algarve<br />

e na Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira on<strong>de</strong> as representações <strong>de</strong>sses cinco mercados alcançou 79%<br />

e 71%, respectivamente.<br />

37,6<br />

Alargando o leque aos <strong>de</strong>z principais mercados externos verificou-se que estes foram<br />

responsáveis por 82% do total das dormidas <strong>de</strong> estrangeiros registado <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>. O Reino<br />

Unido, primeiro mercado <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> das dormidas internacionais com 5,7 milhões <strong>de</strong> dormidas<br />

que lhe permitiram uma representação no total <strong>de</strong> 24%, registou, contudo, um <strong>de</strong>créscimo<br />

homólogo <strong>de</strong> 22,4%, equivalente a menos 1,6 milhões <strong>de</strong> dormidas, facto motivado <strong>em</strong> gran<strong>de</strong><br />

parte pela <strong>de</strong>svalorização da libra esterlina face ao euro, que induziu à realização <strong>de</strong> menos<br />

viagens para <strong>de</strong>stinos da Zona Euro. Entre 2007 e <strong>2009</strong> este mercado apresentou uma<br />

diminuição média anual <strong>de</strong> 14,2%, equivalente a menos 2 milhões <strong>de</strong> dormidas.<br />

46,5<br />

61,3<br />

68,4<br />

67,2<br />

70,9<br />

72,7<br />

79,4<br />

48


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

Representativida<strong>de</strong> das Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e Regiões Autónomas<br />

na captação <strong>de</strong> fluxos, por mercado <strong>em</strong>issor [<strong>2009</strong>]<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

21,9<br />

7,3<br />

67,5<br />

36,5<br />

16,0<br />

38,9<br />

17,6<br />

21,8<br />

U nid ad e: D o rmid as d e est rang eiro s no s est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s ( %)<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

A Al<strong>em</strong>anha, com uma quota <strong>de</strong> 14% da procura externa (2º mercado <strong>em</strong>issor para <strong>Portugal</strong>),<br />

registou um <strong>de</strong>créscimo, face ao ano <strong>de</strong> 2008, <strong>de</strong> -8,6% (-316 mil dormidas). Em relação a 2007<br />

este mercado originou <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> menos 509 mil dormidas (-6,8%, <strong>em</strong> média, por ano), que se<br />

traduziram numa diminuição média ao ano <strong>de</strong> 6,8%.<br />

6,6<br />

43,3<br />

Destaca-se o mercado espanhol, 3º mais importante com 13,8% da procura externa, que<br />

apresentou um aumento <strong>de</strong> 134 mil dormidas (+4,4%) face a 2008. Este mercado ainda não<br />

atingiu os níveis <strong>de</strong> dormidas que alcançou <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> no ano <strong>de</strong> 2007. Face a esse ano o<br />

<strong>de</strong>créscimo foi <strong>de</strong> -2,7% <strong>em</strong> média por ano, ou seja, menos 177 mil dormidas.<br />

A Holanda, 4º mercado <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> dormidas externas para <strong>Portugal</strong> (quota <strong>de</strong> 8%), originou<br />

<strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> menos 185 mil dormidas do que <strong>em</strong> 2008 (-9,4%). Um <strong>de</strong>créscimo médio anual,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, <strong>de</strong> -1% provocou uma quebra <strong>de</strong> 37 mil dormidas.<br />

11,9<br />

12,0<br />

68,4<br />

12,3<br />

24,0<br />

34,0<br />

20,2<br />

Reino Unido Al<strong>em</strong>anha Espanha Holanda França Irlanda Itália Brasil Bélgica EUA<br />

5,1<br />

15,0<br />

77,6<br />

12,2<br />

9,3<br />

60,9<br />

Algarve LVT Ma<strong>de</strong>ira Norte Centro Açores Alentejo<br />

9,6<br />

19,0<br />

2,7<br />

65,2<br />

4,1<br />

8,3<br />

23,3<br />

30,5<br />

32,1<br />

12,7<br />

3,5<br />

62,8<br />

11,5<br />

49


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

A França, <strong>em</strong>bora com uma representativida<strong>de</strong> mais reduzida (7%), foi dos países que obteve o<br />

maior crescimento médio anual <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 (+5,2%), o que <strong>em</strong> termos absolutos significou mais<br />

153 mil dormidas <strong>de</strong>ste mercado, das quais mais 5 mil relativamente a 2008.<br />

Incidindo a análise sobre o <strong>de</strong>stino <strong>de</strong>stes fluxos (Top10) <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, é notório o seu grau <strong>de</strong><br />

concentração, <strong>em</strong> particular no que se refere à Irlanda (77,6% das suas dormidas totais),<br />

Holanda (68,4%), Reino Unido (67,5%), Al<strong>em</strong>anha (38,9%) e Bélgica (32,1%) que elegeram a<br />

ART Algarve como o principal <strong>de</strong>stino <strong>de</strong> férias.<br />

O posicionamento da ART Lisboa e Vale do Tejo na captação <strong>de</strong> fluxos do Brasil (65,2%), EUA<br />

(62,8%), Itália (60,9%), Espanha (43,3%) e França (34,0%) é igualmente maioritário.<br />

A Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira teve uma posição dominante nos fluxos provenientes da<br />

Al<strong>em</strong>anha (36,5%), França (24,0%), Bélgica (23,3%) e Reino Unido (21,9%).<br />

Comportamento Sazonal da Procura<br />

A procura para <strong>Portugal</strong> apresenta um pico <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> mais marcado nos meses <strong>de</strong> Verão,<br />

principalmente <strong>em</strong> Agosto, <strong>em</strong> que a quota <strong>de</strong> procura externa atinge os 13% e a quota <strong>de</strong><br />

procura nacional os 18%. No entanto, <strong>em</strong>bora os picos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ambos os mercados<br />

sejam <strong>em</strong> Agosto, a procura externa <strong>de</strong>senvolve-se <strong>de</strong> uma forma mais equilibrada entre Abril e<br />

Outubro, com quotas <strong>de</strong> 9%, s<strong>em</strong>pre superiores à procura nacional. Os meses <strong>de</strong> menor procura<br />

são os do Inverno (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a Março), para ambos os mercados, com quotas <strong>de</strong> procura,<br />

neste caso, superiores para os fluxos nacionais.<br />

Dos mercados externos com maior predominância <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, <strong>de</strong>stacaram-se a Espanha e a<br />

França, com picos <strong>de</strong> procura muito significativos <strong>em</strong> Agosto (respectivamente, 22,7% e 16,8%),<br />

e superiores ao valor alcançado pelo conjunto dos mercados estrangeiros para esse mês<br />

(13,2%).<br />

50


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

O Reino Unido, com quotas <strong>de</strong> procura muito s<strong>em</strong>elhantes entre Junho e Outubro (entre 10% e<br />

13%), e a Al<strong>em</strong>anha, entre Março e Outubro (entre 10% e 12%), <strong>de</strong>notaram no entanto uma<br />

ligeira preferência pelo mês <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>bro, registando quotas <strong>de</strong> procura neste mês <strong>de</strong> 13% e<br />

12%, respectivamente.<br />

O mercado holandês assinalou quotas mais elevadas entre Maio e Set<strong>em</strong>bro, mas optou<br />

preferencialmente pelo mês <strong>de</strong> Julho (14% da procura incidiu neste mês), com um valor <strong>de</strong><br />

representação superior à média obtida para a globalida<strong>de</strong> dos mercados externos neste mesmo<br />

mês (12%).<br />

Evolução mensal das dormidas* - milhares<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

3.200<br />

2.400<br />

1.600<br />

800<br />

0<br />

614,9<br />

1.002,4<br />

704,7<br />

1.183,9<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

775,3<br />

1.585,0<br />

1.041,6<br />

2.079,7<br />

1.079,7<br />

2.259,1<br />

1.312,4<br />

2.294,5<br />

1.550,6<br />

2.742,7<br />

2.335,2<br />

3.069,6<br />

1.298,8<br />

2.672,9<br />

996,0<br />

2.154,0<br />

782,0<br />

1.206,2<br />

JAN. FEV. MAR. ABR. ** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Merc. Nacional Merc. Externos<br />

751,4<br />

964,3<br />

51


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />

Em <strong>2009</strong>, a taxa média anual <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> estrangeiros nos estabelecimentos<br />

hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> foi <strong>de</strong> 28,7%, superando assim<br />

<strong>em</strong> 15,2 p.p. a alcançada pelos nacionais, que foi <strong>de</strong> 13,5%. Em termos globais, a taxa <strong>de</strong><br />

ocupação-cama <strong>de</strong>sta região situou-se <strong>em</strong> 42,2% e os valores obtidos confirmam as evoluções<br />

assinaladas ao nível das dormidas na região. Os meses compreendidos entre Abril e Outubro,<br />

com <strong>de</strong>staque para Agosto (43,5%) registaram as médias <strong>de</strong> ocupação mais elevadas, no que<br />

respeita ao mercado externo. As médias mais baixas ocorreram no Inverno (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a<br />

Março), com valores a variar<strong>em</strong> entre 15,7% e 24,3%.<br />

O mercado interno atingiu a média <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevada também <strong>em</strong> Agosto (29,2%),<br />

seguido <strong>de</strong> Julho e Set<strong>em</strong>bro, com os restantes meses a oscilar<strong>em</strong> entre 10,2% <strong>em</strong> Janeiro e<br />

15% <strong>em</strong> Set<strong>em</strong>bro. Destacou-se na época média o mês <strong>de</strong> Abril, com 14,3% <strong>de</strong> ocupação,<br />

<strong>de</strong>corrente do período da Páscoa.<br />

Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong><br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

16,1%<br />

7,1%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

** M ês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />

20,7%<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

24,3%<br />

9,6% 9,2%<br />

31,6% 31,8% 33,7%<br />

14,3% 11,7%<br />

15,1%<br />

38,6%<br />

18,9%<br />

43,5%<br />

29,2%<br />

37,6%<br />

15,3%<br />

30,5%<br />

18,7%<br />

15,7%<br />

12,2% 10,5% 10,2%<br />

JAN. FEV. MAR. ABR. ** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Nacionais Estrangeiros<br />

52


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

Numa perspectiva regional, conclui-se que a Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira assinalou a taxa <strong>de</strong><br />

ocupação cama mais elevada (56,4%) e que relativamente a estrangeiros (48,5%) foi também a<br />

mais elevada do País.<br />

A ART Lisboa e Vale do Tejo alcançou o 2º lugar <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> ocupação-cama com 42,7%, mas<br />

quando a referência é só o mercado externo, esta região posicionou-se no 3º lugar com 29,1%.<br />

A ART Algarve com 40,1% <strong>de</strong> média anual <strong>de</strong> ocupação cama, situou-se na 3ª posição, mas<br />

relativamente a estrangeiros registou 29,2%, o que lhe permitiu alcançar a 2ª posição<br />

relativamente a este mercado.<br />

Relativamente às Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> on<strong>de</strong> predomina o mercado interno, o Alentejo<br />

atingiu o índice <strong>de</strong> ocupação mais elevado com 26,2%, seguido da ART Centro com 21,8%.<br />

A ART Norte, no 4º lugar com 40,9% <strong>de</strong> índice médio <strong>de</strong> ocupação-cama, foi a única região <strong>em</strong><br />

que o mercado externo (20,5%) e o interno (20,4%) apresentaram valores s<strong>em</strong>elhantes.<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> vs Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e Regiões Autónomas<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

60,0%<br />

40,0%<br />

20,0%<br />

0,0%<br />

28,7%<br />

13,5%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

20,5%<br />

20,4%<br />

11,7%<br />

21,8%<br />

29,1%<br />

13,6%<br />

8,7%<br />

26,2%<br />

29,2%<br />

10,9%<br />

48,5%<br />

7,9%<br />

19,4%<br />

16,4%<br />

<strong>Portugal</strong> Norte Centro LVT Alentejo Algarve Ma<strong>de</strong>ira Açores<br />

Nacionais Estrangeiros<br />

53


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

Desagregando as taxas <strong>de</strong> ocupação obtidas, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, <strong>em</strong> dias úteis ou feriados e fins <strong>de</strong><br />

s<strong>em</strong>ana, numa perspectiva regional, conclui-se que <strong>em</strong> todas as regiões há predomínio nos<br />

valores relativos a dias feriados ou a fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana.<br />

A Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira atingiu as médias mais elevadas, <strong>em</strong> ambas as ocasiões, ou seja,<br />

57,7% <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>em</strong> dias feriados ou fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana e 55,8% <strong>em</strong> dias úteis. Esta região<br />

foi a que assinalou a diferença mínima entre as duas situações (1,9 p.p.).<br />

A ART Alentejo <strong>de</strong>stacou-se como a segunda a registar o valor mais elevado <strong>em</strong> feriados/fins <strong>de</strong><br />

s<strong>em</strong>ana (49,7%) e <strong>em</strong> simultâneo a maior diferença, entre as duas ocasiões referidas (20,9 p.p.).<br />

Numa análise global aos valores obtidos nas várias regiões, constatou-se que, on<strong>de</strong> há<br />

predomínio do mercado externo, as diferenças entre os índices <strong>de</strong> ocupação-cama que ocorreram<br />

nos diferentes dias, é menor.<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> vs Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e Regiões Autónomas<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

40,1%<br />

47,5%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

37,6%<br />

49,4%<br />

28,9%<br />

45,1%<br />

40,4%<br />

48,7%<br />

28,8%<br />

49,7%<br />

38,5%<br />

44,1%<br />

37,3%<br />

35,2%<br />

55,8%<br />

<strong>Portugal</strong> Norte Centro LVT Alentejo Algarve Açores Ma<strong>de</strong>ira<br />

Dia útil Feriados/Fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana<br />

57,7%<br />

54


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />

<strong>Portugal</strong> registou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma taxa <strong>de</strong> ocupação-quarto <strong>de</strong> 51,5%, valor que foi inferior ao <strong>de</strong><br />

2008 <strong>em</strong> -5,6 p.p.. Na Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira (58,0%) e nas Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong><br />

<strong>de</strong> Lisboa e Vale do Tejo (53,4%) e Algarve (52,1%) foram observadas taxas médias <strong>de</strong> ocupação<br />

superiores à média nacional. Decorrente do facto <strong>de</strong> não se dispor <strong>de</strong> valores relativos a índices<br />

médios <strong>de</strong> ocupação-quarto por Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> para anos anteriores, a comparação<br />

só será feita para as regiões que são coinci<strong>de</strong>ntes com as NUTS II. Assim o Algarve, apesar <strong>de</strong> ter<br />

alcançado um dos valores médios <strong>de</strong> ocupação mais elevados do País, registou um <strong>de</strong>créscimo,<br />

face a 2008, <strong>de</strong> -8,2 p.p..<br />

Ao nível do RevPar, <strong>Portugal</strong> apresentou uma média <strong>de</strong> 32,4€ <strong>em</strong> <strong>2009</strong> e <strong>em</strong> 2008 tinha sido <strong>de</strong><br />

36,9€, ou seja, uma diferença <strong>de</strong> 4,5 € separou os dois anos.<br />

As Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> Lisboa e Vale do Tejo (38,0€) e do Algarve (37,2€) foram as<br />

que assinalaram níveis <strong>de</strong> RevPar superiores à média nacional. A ART Algarve apresentou um<br />

<strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 3,5€, face a 2008.<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto* <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> vs Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e Regiões Autónomas<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

%<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

51,5<br />

32,4<br />

49,4<br />

26,5<br />

40,8<br />

21,0<br />

53,4<br />

38,0<br />

<strong>Portugal</strong> Norte Centro LVT Alentejo Algarve Açores Ma<strong>de</strong>ira<br />

*<strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s, excep t o p ensõ es<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

42,4<br />

25,3<br />

Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />

52,1<br />

37,2<br />

43,2<br />

24,9<br />

58,0<br />

32,3<br />

€<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

55


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do<br />

Norte<br />

56


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Norte<br />

Principais Indicadores <strong>de</strong><br />

Performance<br />

A Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Norte (ART<br />

Norte) registou quase 39 mil camas, <strong>em</strong><br />

<strong>2009</strong>, distribuídas por 440 estabelecimentos<br />

hoteleiros e 10 al<strong>de</strong>amentos e apartamentos<br />

turísticos, que lhe permitiram alcançar uma<br />

quota, <strong>em</strong> camas, <strong>de</strong> 14% no País. A<br />

abertura <strong>de</strong> 5 hotéis originou um aumento,<br />

nesta tipologia, <strong>de</strong> 670 camas (+3,0%),<br />

colmatando os <strong>de</strong>créscimos assinalados nas<br />

pensões (-756 camas, ou seja, -6,4%), nos<br />

apartamentos turísticos (-12,7%) e nas<br />

pousadas (-4,1%). A zona do Gran<strong>de</strong> Porto<br />

concentrou o maior número <strong>de</strong> camas da<br />

região (47%, ou seja, mais <strong>de</strong> 18 mil camas)<br />

com os hotéis a atingir a quota mais elevada<br />

(54%, ou seja, 13 mil camas).<br />

O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do<br />

Douro (PDT Douro), que está integrado nesta<br />

ART, representou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, 6% das camas<br />

da ART (2.304 camas <strong>em</strong> 35<br />

estabelecimentos hoteleiros). Neste PDT a<br />

capacida<strong>de</strong>, <strong>em</strong> camas, <strong>de</strong>cresceu<br />

ligeiramente (-0,4%), motivado pela<br />

diminuição <strong>de</strong> 2,2% nas capacida<strong>de</strong> dos<br />

hotéis. Destaque-se contudo que se manteve<br />

igual o número <strong>de</strong> hotéis (9).<br />

Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />

ART Norte<br />

(Julho) 09/08 %<br />

Hotéis 23.347 670 60,1<br />

Hotéis 5* 2.728 7,0<br />

Hotéis 4* 10.242 26,4<br />

Hotéis 3* 6.220 16,0<br />

Hotéis-Apartamentos 1.122 46 2,9<br />

Pousadas 654 -28 1,7<br />

Al<strong>de</strong>am. Turísticos 120 0 0,3<br />

Apartam. Turísticos 329 -48 0,8<br />

Outros 13.255 -630 34,1<br />

Total 38.827 10 100,0<br />

Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />

* <strong>em</strong> est ab el. ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Capacida<strong>de</strong>* (camas)<br />

PDT Douro<br />

∆ Abs.<br />

09/08<br />

Quota<br />

%<br />

Hotéis 1.172 -26 50,9<br />

Hotéis 5* 100 4,3<br />

Hotéis 4* 338 14,7<br />

Hotéis 3* 576 25,0<br />

Pousadas 42 0 1,8<br />

Outros 1.090 17 47,3<br />

Total 2.304 -9 100,0<br />

Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />

<strong>2009</strong><br />

(Julho)<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

57


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Norte<br />

∆ 09/08<br />

∆ CAGR<br />

ART Norte <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 207,6 -2,9 -6,1 -0,2 ▼<br />

Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 2.466,8 2,2 54,0 1,9 ▲<br />

Dormidas Globais* (Milhares) 4.270,0 0,5 19,2 0,5 ▲<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Em <strong>2009</strong>, a ART Norte recebeu 2,5 milhões <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s que originaram 4,3 milhões <strong>de</strong><br />

dormidas. A estada média da região, que se situou <strong>em</strong> 1,7 noites, diminuiu ligeiramente (-0,1<br />

noites), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007. Este ligeiro <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong>veu-se ao facto do número <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s que<br />

escolheu os estabelecimentos da região para permanecer ter aumentado, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, numa<br />

proporção superior (+1,9% ao ano) ao número <strong>de</strong> dormidas que ocorreram (+0,5%), ou seja,<br />

chegaram mais hóspe<strong>de</strong>s à hotelaria da região, mas permaneceram menos t<strong>em</strong>po.<br />

Os proveitos totais auferidos pelos estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos<br />

turísticos <strong>de</strong>sta Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> situaram-se nos 207,6 milhões <strong>de</strong> euros. Este valor<br />

representou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> -2,9% (-6 milhões <strong>de</strong> euros) face a 2008 e <strong>de</strong> -0,2%<br />

relativamente a 2007 (-809 mil euros).<br />

58


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Norte<br />

Os hotéis alcançaram o maior número <strong>de</strong><br />

dormidas nesta região (2.896,6 mil), e<br />

<strong>de</strong>stacaram-se, na 1ª posição, com uma<br />

quota <strong>de</strong> 67,8% no total e um aumento, face<br />

a 2008, <strong>de</strong> +1,3%, ou seja, mais 36 mil<br />

dormidas.<br />

Das restantes tipologias referidas<br />

<strong>de</strong>stacaram-se os hotéis-apartamentos, que<br />

<strong>em</strong>bora só tenham representado 2,8% do<br />

total com 121 mil dormidas, apresentaram<br />

um aumento <strong>de</strong> +6,2% (+7 mil dormidas).<br />

Desagregando as dormidas que ocorreram<br />

por categorias <strong>de</strong> hotéis, os <strong>de</strong> 4*<br />

posicionaram <strong>em</strong> 1º lugar com 697 mil<br />

dormidas, que representaram face ao total<br />

<strong>de</strong> dormidas <strong>em</strong> hotéis, 24,1%, seguidos<br />

pelos <strong>de</strong> 3* com 419 mil dormidas e uma<br />

quota <strong>de</strong> 24,1%.<br />

Dormidas por tipologias na ART Norte - quota<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Apartam.<br />

Turísticos<br />

0,5%<br />

Pousadas<br />

2,4%<br />

Outros<br />

26,4%<br />

Hotéis-Apartam.<br />

2,8%<br />

Leg end a: ald eament o s t urí st ico s sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Hotéis<br />

67,8%<br />

Dormidas por categorias <strong>de</strong> hotéis, na ART Norte - quota<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Outros hotéis<br />

61,5%<br />

Leg end a: ho t éis d e 5*, 2 * e 1* sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Hotéis 4*<br />

24,1%<br />

Hotéis 3*<br />

14,5%<br />

59


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Norte<br />

Comportamento dos mercados<br />

<strong>em</strong>issores<br />

Em <strong>2009</strong>, o mercado interno foi responsável<br />

por 59,3% das dormidas registadas na ART<br />

Norte. Esta representação, que se acentuou<br />

face 2007 (+0,8 p.p.), traduziu-se <strong>em</strong> 2,5<br />

milhões <strong>de</strong> dormidas que assinalaram um<br />

aumento <strong>de</strong> 4,7% (+113 mil dormidas), face<br />

a 2008, e que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 apresentaram um<br />

crescimento médio anual <strong>de</strong> 1,2% (+59 mil<br />

dormidas). Os resi<strong>de</strong>ntes no estrangeiro, com<br />

uma quota no total da região <strong>de</strong> 40,7% (1,7<br />

milhões <strong>de</strong> dormidas) apresentaram um<br />

significativo <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 5,1% face a 2008<br />

mas, <strong>em</strong> relação a 2007, a diminuição <strong>de</strong><br />

0,5% revelou-se menos acentuada do que a<br />

registada para a média nacional <strong>de</strong> - 6,9%.<br />

O PDT Douro atingiu 215 mil dormidas que,<br />

face ao movimento total da ART Norte,<br />

representaram 5%. O mercado nacional, no<br />

PDT Douro, alcançou expressão maioritária<br />

(76,6%, ou seja, 165 mil dormidas) mas,<br />

face a 2007, o <strong>de</strong>créscimo foi acentuado (-<br />

6,3% ao ano, que se traduziu <strong>em</strong> -23 mil<br />

dormidas). O mercado externo, com 51 mil<br />

dormidas (-0,3% face a 2008), alcançou, no<br />

entanto, mais 10 mil do que no ano <strong>de</strong> 2007.<br />

Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />

ART Norte <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Mercado Nacional 2.530,2 4,7 112,6 1,2 ▲<br />

Mercado Externo 1.739,7 -5,1 -93,4 -0,5 ▼<br />

Mercado Global 4.270,0 0,5 19,2 0,5 ▲<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />

PDT Douro <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Mercado Nacional 164,8 -0,5 -0,9 -6,3 ▼<br />

Mercado Externo 50,5 -0,3 -0,2 11,9 ▲<br />

Mercado Global 215,3 -0,5 -1,1 -2,9 ▼<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

60


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Norte<br />

Embora os estrangeiros tenham apresentado,<br />

na ART Norte, uma diminuição <strong>de</strong> 18 mil<br />

dormidas, face a 2007, quando se<br />

consi<strong>de</strong>ram os <strong>de</strong>z primeiros mercados<br />

internacionais, a evolução é positiva. Este<br />

grupo, além <strong>de</strong> ter aumentado a sua quota<br />

(passou <strong>de</strong> 80,8% <strong>em</strong> 2007 para 82,4% <strong>em</strong><br />

<strong>2009</strong>), originou mais 13 mil dormidas.<br />

Quando se restringe o grupo aos cinco<br />

principais mercados estrangeiros, <strong>em</strong>bora o<br />

número <strong>de</strong> dormidas tenha diminuído<br />

ligeiramente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 (-0,1%), a sua<br />

quota aumentou 0,6 p.p., passando <strong>de</strong><br />

64,5% <strong>em</strong> 2007 para 65,1% <strong>em</strong> <strong>2009</strong>.<br />

Evolução da quota dos mercados externos vs<br />

mercado nacional nas dormidas* da ART Norte<br />

[2007-<strong>2009</strong>]<br />

100%<br />

75%<br />

50%<br />

25%<br />

0%<br />

58,4 56,9 59,3<br />

41,6 43,1 40,7<br />

2007 2008 <strong>2009</strong><br />

Mercados Externos Mercado Nacional<br />

* <strong>em</strong> estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Estes resultados revelam a gran<strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> dos principais mercados que procuram este <strong>de</strong>stino,<br />

já que, entre 2007 e <strong>2009</strong>, no grupo dos <strong>de</strong>z principais, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> número <strong>de</strong> dormidas,<br />

apenas saiu a Polónia ce<strong>de</strong>ndo o seu lugar à Suíça e vice-versa, permanecendo os restantes<br />

países nos nove primeiros lugares, <strong>em</strong>bora, <strong>em</strong> alguns casos, <strong>em</strong> posições diferenciadas.<br />

Em <strong>2009</strong>, a Espanha com 564,6 mil dormidas efectuadas neste <strong>de</strong>stino, <strong>de</strong>stacou-se na primeira<br />

posição, com uma quota <strong>de</strong> 33% no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros e um aumento, face ao<br />

ano anterior, <strong>de</strong> +4,8%. Assinale-se que este mercado foi, dos <strong>de</strong>z primeiros, o que apresentou o<br />

aumento absoluto mais elevado (+26 mil dormidas).<br />

61


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Norte<br />

Volume <strong>de</strong> dormidas* na ART Norte e evolução dos mercados externos<br />

TOP 10<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Volume <strong>de</strong> Dormidas (milhares)<br />

600,0<br />

500,0<br />

400,0<br />

300,0<br />

200,0<br />

100,0<br />

0,0<br />

Itália<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Reino Unido<br />

Brasil<br />

Al<strong>em</strong>anha<br />

França<br />

Holanda<br />

Bélgica<br />

Espanha<br />

-30,0 -20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0 30,0<br />

∆ % 09/08<br />

A França com 196,6 mil dormidas (-2 mil que <strong>em</strong> 2008), a Al<strong>em</strong>anha com 141,3 mil (-13 mil), o<br />

Reino Unido com 116,1 mil (-25 mil), o Brasil com 113,2 mil (-20 mil) e a Itália com 98 mil (-29<br />

mil) posicionaram-se, respectivamente, do 2º ao 5º lugar, com quotas no total <strong>de</strong> estrangeiros<br />

que vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os 11,3% aos 5,6% e apresentaram todos, <strong>de</strong>créscimos, face a 2008.<br />

Os EUA e a Suíça ocuparam o 7º e o 10º lugar com, respectivamente, 67,3 e 30,6 mil dormidas e<br />

juntamente com o mercado espanhol constituíram o grupo que apresentou, face ao ano anterior,<br />

evoluções favoráveis <strong>de</strong> 29,4% (+15 mil dormidas) e 17,8% (+5 mil), respectivamente.<br />

A Holanda (60,8 mil dormidas) e a Bélgica (45,6 mil), <strong>em</strong> 8º e 9º lugar, assinalaram <strong>de</strong>créscimos<br />

<strong>de</strong> 0,9% e 1,5%, respectivamente.<br />

Suíça<br />

EUA<br />

62


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Norte<br />

Comportamento Sazonal da Procura<br />

A procura pela ART Norte apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma quota superior no mês <strong>de</strong> Agosto,<br />

ligeiramente mais marcada pelo conjunto dos mercados externos (14,7%). A procura do mercado<br />

externo variou entre 25% na época baixa (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a Março) e atingiu o seu máximo na<br />

época alta 39% (<strong>de</strong> Julho a Set<strong>em</strong>bro). A época média, ou seja, <strong>de</strong> Abril a Junho e Outubro,<br />

concentrou 36% da procura. Dos mercados externos mais importantes para este <strong>de</strong>stino<br />

<strong>de</strong>stacaram-se a Espanha e a França, com picos <strong>de</strong> procura na época alta (respectivamente,<br />

42%, e 41%), enquanto que a Al<strong>em</strong>anha, o Reino Unido (42%) e o Brasil (39%) optaram<br />

claramente pela época média para permanecer nesta região.<br />

O mercado interno, com maior expressão nesta região (59,3% da procura), variou entre 32% na<br />

época baixa, 33% na média e 35% na época alta. O mês <strong>de</strong> Agosto concentrou 13,4% das<br />

dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes.<br />

Evolução mensal das dormidas* na ART Norte - milhares<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

350<br />

300<br />

250<br />

200<br />

150<br />

100<br />

50<br />

0<br />

135,8<br />

69,9<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

155,8<br />

73,9<br />

161,3<br />

101,2<br />

187,7<br />

154,4<br />

220,2<br />

160,2<br />

219,1<br />

151,4<br />

JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Merc. Nacional Merc. Externo<br />

243,1<br />

203,9<br />

338,6<br />

256,2<br />

261,6<br />

214,6<br />

243,6<br />

166,9<br />

186,7<br />

100,8<br />

176,7<br />

86,2<br />

63


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Norte<br />

Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />

Em <strong>2009</strong>, a ART Norte registou uma taxa média anual <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong><br />

20,5%, que superou <strong>em</strong> 0,1 p.p. a dos nacionais (20,4%). Esta tendência contraria a evolução<br />

apresentada nas dormidas, pelo facto <strong>de</strong> 21,5% das dormidas do mercado interno ter incidido <strong>em</strong><br />

pensões, tipologia esta não incluída no cálculo das taxas <strong>de</strong> ocupação.<br />

Em termos globais, a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong>sta região situou-se <strong>em</strong> 40,9% e os valores<br />

obtidos confirmam a sazonalida<strong>de</strong> apresentada ao nível das dormidas na região. Os meses <strong>de</strong><br />

Agosto (37,4%), Set<strong>em</strong>bro (30,2%), Julho (28,0%) e Outubro (24,2%) registaram as médias <strong>de</strong><br />

ocupação mais elevadas e pertencer<strong>em</strong> ao mercado externo. Este mercado assinalou, contudo, as<br />

médias mais baixas no período <strong>de</strong> Inverno (Nov<strong>em</strong>bro a Março).<br />

Nesse período os nacionais apresentaram médias <strong>de</strong> ocupação superiores, que foram <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

13,2% <strong>em</strong> Janeiro até 19,5% <strong>em</strong> Nov<strong>em</strong>bro. Agosto alcançou 32,8% <strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong> nacionais.<br />

Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* na ART Norte<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

13,2%<br />

9,7%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

17,0% 16,3% 20,5% 19,8% 18,8%<br />

10,8%<br />

12,7%<br />

21,4% 21,8% 22,8%<br />

28,0%<br />

22,9%<br />

37,4%<br />

32,8%<br />

30,2%<br />

24,2%<br />

24,0% 23,6%<br />

19,1%<br />

16,8%<br />

13,5%<br />

12,5%<br />

JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Nacionais Estrangeiros<br />

64


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Norte<br />

Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama, * no PDT Douro<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

10,8%<br />

23,8%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />

** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

No Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do Douro o predomínio, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> ocupação-cama,<br />

pertenceu ao mercado interno, com o valor médio anual a atingir 29,4% (+18,5 p.p. que o<br />

mercado externo). Os meses <strong>de</strong> Agosto (51,7%), Nov<strong>em</strong>bro (35,6%), Julho (33,8%) e Dez<strong>em</strong>bro<br />

(32,7%) assinalaram as médias mais elevadas.<br />

O mercado externo, com valores s<strong>em</strong>pre abaixo do mercado interno ao longo do ano, atingiu <strong>em</strong><br />

Set<strong>em</strong>bro o seu máximo (19,1%). Na época baixa os valores variaram entre 2,8% <strong>em</strong> Janeiro e<br />

7,0% <strong>em</strong> Nov<strong>em</strong>bro. Maio foi o mês com o 2º valor mais alto do ano (18,5%). A taxa média<br />

anual foi <strong>de</strong> 10,9%.<br />

15,6%<br />

2,8% 3,6% 3,4%<br />

27,4% 26,5%<br />

11,0%<br />

Em termos globais o PDT Douro registou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> 40,3%, com Agosto a<br />

assinalar a percentag<strong>em</strong> mais elevada (69,7%) e Janeiro a mais baixa (13,6%). Não se proce<strong>de</strong> à<br />

comparação com o ano anterior aten<strong>de</strong>ndo ao facto <strong>de</strong>, <strong>em</strong> 2008, não ser possível a<br />

<strong>de</strong>sagregação por mercado <strong>de</strong> orig<strong>em</strong>.<br />

31,3% 33,8%<br />

18,5% 15,1% 14,0%<br />

51,7%<br />

31,2%<br />

18,0% 19,1%<br />

27,0%<br />

12,0% 7,0%<br />

35,6% 32,7%<br />

JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Nacionais Estrangeiros<br />

4,3%<br />

65


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Norte<br />

Na perspectiva da tipologia, a ART Norte<br />

registou médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais<br />

elevadas nas pousadas, aos fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana,<br />

(60,9%) e nos hotéis-apartamentos <strong>em</strong> dias<br />

úteis (47,5%). As segundas posições<br />

pertenceram também a estas tipologias, mas<br />

<strong>em</strong> ord<strong>em</strong> inversa relativamente às opções<br />

<strong>de</strong> escolha. Os feriados ou fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana<br />

alcançaram s<strong>em</strong>pre valores mais elevados<br />

nesta região<br />

O PDT Douro, na tipologia hotéis, assinalou<br />

também médias <strong>de</strong> ocupação-cama muito<br />

superiores <strong>em</strong> feriados, face aos fins <strong>de</strong><br />

s<strong>em</strong>ana.<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* por tipologias na ART Norte<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

70,0%<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

37,8%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s; ald eament o s t urí st ico s sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

49,1%<br />

41,0%<br />

47,5%<br />

57,7%<br />

50,3%<br />

38,1%<br />

60,9%<br />

44,4%<br />

9,1%<br />

9,8%<br />

9,4%<br />

Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas Apartam. Turísticos<br />

Dia Útil Feriado Total<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* no PDT Douro<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

55,0%<br />

50,0%<br />

45,0%<br />

40,0%<br />

35,0%<br />

30,0%<br />

25,0%<br />

20,0%<br />

15,0%<br />

10,0%<br />

5,0%<br />

0,0%<br />

* <strong>em</strong> ho t éis; p o usad as sujeit as a seg red o est at í st ico<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

35,7%<br />

Hotéis<br />

51,1%<br />

40,3%<br />

Dia Útil Feriado Total<br />

66


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Norte<br />

Uma diferença <strong>de</strong> 15,4 p.p. marcou as duas situações referidas, situando-se a média <strong>de</strong><br />

ocupação-cama <strong>em</strong> feriados ou fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana, nos hotéis do Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico<br />

Douro, <strong>em</strong> 51,1% e <strong>em</strong> dias úteis <strong>em</strong> 35,7%. A média global dos hotéis da região foi, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>,<br />

<strong>de</strong> 40,3%.<br />

As médias <strong>de</strong> ocupação-quarto e <strong>de</strong> RevPar mais elevadas da ART Norte recaíram nos hotéis-<br />

apartamentos (65,2%) e nas pousadas (39,6€), respectivamente. Destaca-se contudo que as<br />

pousadas <strong>de</strong>sta região, apesar <strong>de</strong> ter<strong>em</strong> assinalado o rácio <strong>de</strong> RevPar mais acentuado, foram as<br />

que apresentaram as médias <strong>de</strong> ocupação-quarto mais baixas (46,8%).<br />

Os hotéis posicionaram-se na 2ª posição, tanto <strong>em</strong> ocupação-quarto (49,7%), como <strong>em</strong> média <strong>de</strong><br />

RevPar (26,1€).<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto e RevPar, por tipologias, na ART Norte<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

%<br />

70,0<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

49,7<br />

65,2<br />

26,1 25,6<br />

* não inclui ald eament o s t urí st ico s, ap art ament o s t urí st ico s e p ensõ es<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

46,8<br />

39,6<br />

49,4<br />

26,5<br />

Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas TOTAL *<br />

Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />

€<br />

70,0<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

67


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do do<br />

Centro<br />

Centro<br />

68


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Centro<br />

Principais Indicadores <strong>de</strong> Performance<br />

A Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Centro (ART Centro) com 24.383 camas <strong>em</strong> 284 unida<strong>de</strong>s<br />

hoteleiras registou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma diminuição, face a 2008, <strong>de</strong> 141 camas (-0,6%). Este<br />

<strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong>veu-se à reclassificação <strong>de</strong> 11 pensões (-580 camas) e ao encerramento <strong>de</strong> dois<br />

apartamentos turísticos (-39 camas), já que, ao nível <strong>de</strong> hotéis on<strong>de</strong> se localizam 64% das camas<br />

<strong>de</strong>ste <strong>de</strong>stino turístico, assistiu-se a um aumento <strong>de</strong> 498 camas (+3,3%) <strong>em</strong> mais dois<br />

estabelecimentos. O número global <strong>de</strong> camas existentes na ART Centro representou, no ano <strong>em</strong><br />

análise, 63% da NUTS II Centro com 38.605 camas e 9% da capacida<strong>de</strong> total do País.<br />

As regiões do Baixo Vouga, com 4.881 camas (nomeadamente Aveiro que concentrou 30% da<br />

capacida<strong>de</strong> da NUTS III on<strong>de</strong> está inserida), Baixo Mon<strong>de</strong>go, com 5.087 (<strong>em</strong> que Coimbra e<br />

Figueira da Foz, <strong>em</strong> conjunto, representaram 84% da capacida<strong>de</strong> total <strong>de</strong>ssa NUTS III) e Pinhal<br />

Litoral, com 3.482 (com Leiria a representar 50%) concentraram 55% do total <strong>de</strong> camas da ART<br />

Centro.<br />

Capacida<strong>de</strong>* (<strong>em</strong> camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />

ART Centro (Julho) 09/08 %<br />

Hotéis 15.652 498 64,2<br />

Hotéis 5* 181 0,7<br />

Hotéis 4* 2.681 11,0<br />

Hotéis 3* 9.978 40,9<br />

Hotéis-Apartamentos 627 -48 2,6<br />

Pousadas 450 159 1,8<br />

Apartamentos Turísticos 364 -39 1,5<br />

Outros 7.290 -711 29,9<br />

Total 24.383 -141 100,0<br />

Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

69


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Centro<br />

A ART Centro abrange, entre outros, os<br />

concelhos pertencentes aos Pólos <strong>de</strong><br />

Desenvolvimento Turístico da Serra da<br />

Estrela (PDT Serra da Estrela) e <strong>de</strong> Leiria-<br />

Fátima (PDT Leiria-Fátima). Neste último<br />

exceptua-se o concelho <strong>de</strong> Ourém que<br />

integra a ART LVT. Analisando cada um<br />

<strong>de</strong>stes Pólos <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico<br />

<strong>em</strong> relação à ART Centro, sob o ponto <strong>de</strong><br />

vista do número <strong>de</strong> camas disponíveis <strong>em</strong><br />

<strong>2009</strong>, conclui-se que:<br />

O PDT Serra da Estrela dispunha <strong>de</strong> 4.062<br />

camas (17% do total da camas da ART<br />

Centro) distribuídas por 41 estabelecimentos<br />

hoteleiros. Em relação a 2008 não se<br />

registaram alterações significativas ao nível<br />

da capacida<strong>de</strong> global, já que o <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong><br />

198 camas, <strong>de</strong> uma pensão e <strong>de</strong> uma<br />

pousada, foi compensado por mais um hotel<br />

e <strong>de</strong> mais 238 camas.<br />

O PDT Leiria-Fátima registou 9.320 camas,<br />

<strong>em</strong> 82 estabelecimentos hoteleiros, mas só<br />

37% <strong>de</strong>sta capacida<strong>de</strong> (3.482 camas <strong>em</strong> 42<br />

estabelecimentos) pertence à ART Centro,<br />

perfazendo assim, nesta região, uma quota<br />

<strong>de</strong> 14%. Mais 4 hotéis <strong>de</strong>terminaram que,<br />

<strong>em</strong> termos globais, este pólo turístico tivesse<br />

apresentado um aumento <strong>de</strong> 356 camas<br />

(+4%).<br />

Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />

PDT Serra da Estrela (Julho) 09/08 %<br />

Hotéis 3.009 238 74,1<br />

Hotéis 4* 373 9,2<br />

Hotéis 3* 1.867 46,0<br />

Hotéis-Apartamentos 104 0 2,6<br />

Pousadas 70 -78 1,7<br />

Outros 983 -158 24,2<br />

Total 4.062 2 100,0<br />

Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />

PDT Leiria-Fátima (Julho) 09/08 %<br />

Hotéis 5.667 616 139,5<br />

Hotéis 4* 662 16,3<br />

Hotéis 3* 3.987 98,2<br />

Hotéis-Apartamentos 70 -48 1,7<br />

Pousadas 60 0 1,5<br />

Outros 3.593 -260 88,5<br />

Total 9.320 356 229,4<br />

Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

70


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Centro<br />

∆ 09/08<br />

∆ CAGR<br />

ART Centro <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 114,6 n.d. n.d. n.d.<br />

Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 1.399,4 -2,7 -38,4 -0,5 ▼<br />

Dormidas Globais* (Milhares) 2.492,7 -3,1 -78,5 -1,4 ▼<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

n.d . - valo res não d isp o ní veis <strong>em</strong> ano s ant erio res, p ela imp o ssib ilid ad e d e d esag reg ar o ind icad o r p o r co ncelho s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Em <strong>2009</strong>, a Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Centro registou 1,4 milhões <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s que<br />

originaram 2,5 milhões <strong>de</strong> dormidas. Apesar dos <strong>de</strong>créscimos que ocorreram tanto no número <strong>de</strong><br />

hóspe<strong>de</strong>s (-38 mil hóspe<strong>de</strong>s do que <strong>em</strong> 2008) como <strong>em</strong> dormidas (-79 mil), a estada média da<br />

região mantém-se constante <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 (1,8 noites). Referenciando estes indicadores ao ano <strong>de</strong><br />

2007, constata-se que diminuíram, <strong>em</strong> média, 0,5% e 1,4% ao ano, respectivamente, ficando<br />

aquém das quebras registadas para o total do País (-4,2% e – 1,7%).<br />

Os proveitos totais auferidos por esta ART situaram-se <strong>em</strong> 114,6 milhões <strong>de</strong> euros. Pelo facto <strong>de</strong><br />

não dispormos <strong>de</strong>ste indicador por Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> 2008, a comparação será feita<br />

para a NUTS II Centro, ressalvando que a ART Centro ocupa uma representação na NUTS II<br />

Centro, <strong>em</strong> relação ao número <strong>de</strong> camas, <strong>de</strong> 63% e ao valor dos proveitos totais, <strong>de</strong> 64%. A<br />

NUTS II Centro registou 179,1 milhões <strong>de</strong> euros, <strong>em</strong> <strong>2009</strong> e 189,4 milhões <strong>de</strong> euros <strong>em</strong> 2008,<br />

que correspon<strong>de</strong>u a uma diminuição <strong>de</strong> 5,5%.<br />

71


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Centro<br />

Os hotéis <strong>de</strong>stacaram-se como a tipologia<br />

que alcançou o maior número <strong>de</strong> dormidas<br />

na ART Centro (1.829,3 mil dormidas),<br />

ocupando assim 1ª posição, com uma quota<br />

<strong>de</strong> 73,4% do total. Assinale-se contudo que,<br />

face ao ano <strong>de</strong> 2008, esta tipologia assinalou<br />

um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 1,7%, ou seja, menos 31<br />

mil dormidas, <strong>em</strong> termos absolutos.<br />

Das restantes tipologias referidas<br />

<strong>de</strong>stacaram-se as pousadas, que <strong>em</strong>bora só<br />

tenham representado 2,7% do total, com 67<br />

mil dormidas, apresentaram um significativo<br />

aumento face a 2008 (+28,5% que se<br />

traduziu <strong>em</strong> +15 mil dormidas).<br />

Desagregando as dormidas que ocorreram<br />

nos hotéis, pelas respectivas categorias,<br />

constatou-se claramente que a categoria <strong>de</strong><br />

3* <strong>de</strong>teve a maior representação, com<br />

61,4% do total, correspon<strong>de</strong>ndo a 1,1<br />

milhões <strong>de</strong> dormidas.<br />

Em segunda posição surgiram os hotéis <strong>de</strong><br />

4* com quase 363 mil dormidas e uma<br />

representação <strong>de</strong> 19,8% no total <strong>de</strong><br />

dormidas nos hotéis.<br />

Dormidas por tipologias na ART Centro - quota<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Apartam.<br />

Turísticos<br />

0,7%<br />

Pousadas<br />

2,7%<br />

Hotéis-Apartam.<br />

3,8%<br />

Outros<br />

19,4%<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Hotéis<br />

73,4%<br />

Dormidas por categorias <strong>de</strong> hotéis, na ART Centro - quota<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Hotéis 2*<br />

17,7%<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Hotéis 5*<br />

1,0%<br />

Hotéis 3*<br />

61,4%<br />

Hotéis 4*<br />

19,8%<br />

72


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Centro<br />

Comportamento dos mercados <strong>em</strong>issores<br />

Em <strong>2009</strong>, o mercado nacional atingiu posição maioritária nesta área regional registando 73,4%<br />

das dormidas. Esta quota, que aumentou 1,2 p.p. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, traduziu-se <strong>em</strong> 1,8 milhões <strong>de</strong><br />

dormidas, mas reflectiu um ligeiro <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 0,9% face a 2008 (-18 mil dormidas) e <strong>de</strong> -<br />

0,6% ao ano, quando o termo <strong>de</strong> comparação é o ano <strong>de</strong> 2007, tendência esta contrária à<br />

verificada para a globalida<strong>de</strong> do País (+1,1%).<br />

Os resi<strong>de</strong>ntes no estrangeiro, com uma representação no total da região <strong>de</strong> 26,6% (663 mil<br />

dormidas) apresentaram diminuições, não só face a 2008, que foi <strong>de</strong> menos 61 mil dormidas,<br />

mas também <strong>em</strong> relação a 2007 (-50 mil dormidas). Esta regressão foi, contudo, inferior à<br />

registada na média global do País (-6,9%).<br />

Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />

ART Centro <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Mercado Nacional 1.829,3 -0,9 -17,5 -0,6 ▼<br />

Mercado Externo 663,3 -8,4 -61,0 -3,5 ▼<br />

Mercado Global 2.492,7 -3,1 -78,5 -1,4 ▼<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

73


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Centro<br />

O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico da Serra<br />

da Estrela atingiu 416 mil dormidas, que<br />

representaram 16,7% face ao movimento<br />

global da ART Centro. A posição do mercado<br />

nacional nesta região surgiu ainda mais<br />

reforçada, atingindo 88,4% do total <strong>de</strong><br />

dormidas, que correspon<strong>de</strong>ram a 368 mil.<br />

Este valor representou um <strong>de</strong>créscimo face a<br />

2008 (-6,3%), mas mais 15 mil dormidas<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, que equivaleram a um<br />

crescimento médio anual <strong>de</strong> 2,1%. O<br />

mercado externo, <strong>em</strong>bora só represente<br />

11,6% na região, aumentou, face a 2007<br />

(+3,7%).<br />

O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico <strong>de</strong><br />

Leiria-Fátima originou 798 mil dormidas, das<br />

quais 36,7% se localizaram na Área Regional<br />

<strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Centro e 63,3% na Área<br />

Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> Lisboa e Vale do<br />

Tejo. Este Pólo representou assim, 70,4%<br />

das dormidas da ART Centro e 5,5% das que<br />

ocorreram na ART LVT. Em termos globais,<br />

pertenceu ao mercado externo 55,8% do<br />

total <strong>de</strong> dormidas (445 mil), que<br />

apresentaram <strong>de</strong>créscimos, face aos dois<br />

anos imediatamente prece<strong>de</strong>ntes (-4,2% e -<br />

6,5%, respectivamente). O mercado interno<br />

representou 44,2% e alcançou, no último<br />

triénio, um aumento <strong>de</strong> 33 mil dormidas.<br />

Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />

PDT Serra da Estrela <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Mercado Nacional 367,8 -6,3 -24,8 2,1 ▲<br />

Mercado Externo 48,5 -1,8 -0,9 3,7 ▲<br />

Mercado Global 416,3 -5,8 -25,7 2,3 ▲<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />

PDT Leiria-Fátima <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Mercado Nacional 352,9 3,6 12,3 5,0 ▲<br />

Mercado Externo 445,2 -4,2 -19,5 -6,5 ▼<br />

Mercado Global 798,1 -0,9 -7,2 -1,9 ▼<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

74


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Centro<br />

Apesar dos <strong>de</strong>créscimos médios ao ano que<br />

se registaram, entre 2007 e <strong>2009</strong>, no<br />

movimento <strong>de</strong> dormidas com orig<strong>em</strong> no<br />

mercado externo nesta região (-3,5%) e no<br />

conjunto dos <strong>de</strong>z principais mercados<br />

estrangeiros (-3,6%, ou seja, -44 mil<br />

dormidas), a quota <strong>de</strong>stes mercados (86%<br />

<strong>em</strong> <strong>2009</strong>) apenas diminuiu 0,1 p.p., face a<br />

2007.<br />

Quando se consi<strong>de</strong>ra o conjunto dos cinco<br />

principais mercados, a diminuição foi menos<br />

acentuada (-1,8% ao ano no último triénio),<br />

e <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> quota foi superior <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

(+2,5 p.p. que <strong>em</strong> 2007).<br />

Evolução da quota dos mercados externos vs<br />

mercado nacional nas dormidas* da ART Centro<br />

[2007-<strong>2009</strong>]<br />

100%<br />

75%<br />

50%<br />

25%<br />

0%<br />

72,2 71,8 73,4<br />

27,8 28,2 26,6<br />

2007 2008 <strong>2009</strong><br />

Mercados Externos Mercado Nacional<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Estes resultados revelam a gran<strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> dos principais mercados <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> a este <strong>de</strong>stino,<br />

já que, entre 2007 e <strong>2009</strong>, no conjunto do TOP 10, permaneceram os mesmos países, <strong>em</strong>bora<br />

<strong>em</strong> posições diferenciadas.<br />

Em <strong>2009</strong>, a Espanha com 258,8 mil dormidas efectuadas neste <strong>de</strong>stino, <strong>de</strong>stacou-se na primeira<br />

posição, com uma quota <strong>de</strong> 39% no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros e um aumento, face ao<br />

ano anterior, <strong>de</strong> 2,3% (+6 mil dormidas). Assinale-se que este mercado e a Bélgica foram os<br />

únicos, dos <strong>de</strong>z primeiros, a evi<strong>de</strong>nciar<strong>em</strong> evoluções positivas entre 2008 e <strong>2009</strong>.<br />

A França foi, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, o segundo maior mercado com 107,2 mil dormidas e uma quota no total<br />

<strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 16,2%. De assinalar que, dos <strong>de</strong>z principais mercados, a França registou o<br />

maior <strong>de</strong>créscimo homólogo absoluto (-11,8% que correspon<strong>de</strong>ram a -14 mil dormidas).<br />

Relativamente a 2007 registou um <strong>de</strong>créscimo médio anual <strong>de</strong> 1,9% (-4 mil dormidas).<br />

75


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Centro<br />

Volume <strong>de</strong> dormidas* na ART Centro e evolução dos mercados externos<br />

TOP 10<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Volume <strong>de</strong> Dormidas (milhares)<br />

300,0<br />

250,0<br />

200,0<br />

150,0<br />

100,0<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

França<br />

Espanha<br />

Al<strong>em</strong>anha<br />

Itália Brasil<br />

50,0<br />

Holanda Reino Unido<br />

Bélgica<br />

0,0<br />

Japão<br />

EUA<br />

-30,0 -20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0<br />

∆ % 09/08<br />

A Al<strong>em</strong>anha foi o terceiro mercado a originar mais dormidas neste <strong>de</strong>stino (44 mil dormidas e<br />

uma quota no total <strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 6,6%), mas apresentou, face a 2008, um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong><br />

7,7%, que se traduziu, <strong>em</strong> termos absolutos, <strong>em</strong> menos 4 mil dormidas.<br />

O mercado italiano, na quarta posição, representou 5,8% <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> procura externa (39 mil<br />

dormidas) e assinalou, no último triénio, uma das maiores reduções (-11,8%, ou seja, -11 mil<br />

dormidas).<br />

O Brasil, o Reino Unido e a Holanda posicionaram-se da quinta à sétima posições, com 37, 26 e<br />

18 mil dormidas e uma representação conjunta <strong>de</strong> 12,1% no total. Estes três mercados<br />

contribuíram, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, com menos 13 mil dormidas para a região, <strong>em</strong> relação a 2008.<br />

Dos restantes mercados, <strong>de</strong>stacou-se a Bélgica no oitavo lugar com 18 mil dormidas, que se<br />

traduziram num aumento <strong>de</strong> 19%, face a 2008.<br />

76


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Centro<br />

Comportamento Sazonal da Procura<br />

A procura pela ART Centro apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma quota superior no mês <strong>de</strong> Agosto, mais<br />

marcada pelo conjunto dos mercados externos (17%). A procura do mercado externo variou<br />

entre 19% na época baixa e atingiu o seu máximo na época alta (42%). A época média<br />

concentrou 39% da procura. Dos mercados externos mais importantes para este <strong>de</strong>stino<br />

<strong>de</strong>stacaram-se o Reino Unido, a Espanha e a França, com picos <strong>de</strong> procura na época alta<br />

(respectivamente, 49%, 47% e 45% do total da procura) e a Al<strong>em</strong>anha (46%) e o Brasil (38%)<br />

que optaram claramente pela época média para permanecer nesta região.<br />

O mercado interno ten<strong>de</strong>, nesta região, a uma distribuição mais homogénea ao longo do ano e<br />

consequent<strong>em</strong>ente, com quotas <strong>de</strong> procura que variaram entre 34% na época alta e 33% nas<br />

épocas média e baixa.<br />

Evolução mensal das dormidas* na ART Centro - milhares<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

300<br />

250<br />

200<br />

150<br />

100<br />

50<br />

0<br />

103,9<br />

21,3<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

122,9<br />

22,0<br />

116,5<br />

31,0<br />

140,9<br />

61,4<br />

165,8<br />

64,9<br />

162,4<br />

64,2<br />

JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Merc. Nacional Merc. Externo<br />

174,6<br />

78,8<br />

255,9<br />

115,3<br />

168,9<br />

83,8<br />

159,1<br />

66,2<br />

134,0<br />

27,8<br />

124,3<br />

26,7<br />

77


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Centro<br />

Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />

Em <strong>2009</strong>, a taxa média anual <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> nacionais nos estabelecimentos hoteleiros e<br />

apartamentos turísticos da ART Centro foi <strong>de</strong> 21,8%, superando assim <strong>em</strong> 10,1 p.p. a alcançada<br />

pelos estrangeiros, que foi <strong>de</strong> 11,7%. Em termos globais, a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong>sta região<br />

situou-se <strong>em</strong> 33,5% e os valores obtidos confirmam a estrutura assinalada ao nível das dormidas<br />

na região. Os meses <strong>de</strong> Verão (com principal incidência para Agosto com 37,6%) e os meses <strong>de</strong><br />

Outubro (26,2%) e Abril (23,0% <strong>de</strong>corrente do período da Páscoa) registaram as médias <strong>de</strong><br />

ocupação mais elevadas, no que respeita ao mercado interno. As médias mais baixas ocorreram<br />

no Inverno (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a Março), com valores a variar<strong>em</strong> entre 12,0% e 21,4%.<br />

O mercado externo atingiu a média <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevada também <strong>em</strong> Agosto<br />

(26,6%), com os restantes meses a revelar<strong>em</strong> alguma regularida<strong>de</strong>, exceptuando-se o período <strong>de</strong><br />

Inverno, que assinalou médias <strong>de</strong> ocupação-cama a oscilar<strong>em</strong> entre 4,4% <strong>em</strong> Dez<strong>em</strong>bro e 7,2%<br />

<strong>em</strong> Março.<br />

Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* na ART Centro<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

12,0%<br />

4,4%<br />

18,8%<br />

5,5%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

15,7%<br />

7,2%<br />

23,0%<br />

12,3%<br />

20,6%<br />

14,4%<br />

21,6%<br />

12,2%<br />

25,5%<br />

16,5%<br />

37,6%<br />

26,6%<br />

23,6%<br />

17,2%<br />

26,2%<br />

14,4%<br />

21,4%<br />

18,5%<br />

6,5% 6,7%<br />

JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Nacionais Estrangeiros<br />

78


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Centro<br />

Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama, * no PDT Serra da Estrela<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

19,2%<br />

28,8%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />

** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

21,4%<br />

1,8% 2,5% 3,2%<br />

25,8%<br />

6,3%<br />

18,2%<br />

5,1%<br />

19,4%<br />

5,6%<br />

34,9%<br />

7,1%<br />

38,3%<br />

11,7%<br />

26,7%<br />

7,3%<br />

27,6% 28,2%<br />

4,8%<br />

33,3%<br />

3,4% 2,7%<br />

JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Nacionais Estrangeiros<br />

No Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico da Serra da Estrela o predomínio, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> ocupação-<br />

cama, pertenceu ao mercado interno, com o valor médio anual a atingir 27,2% (+22,3 p.p. que o<br />

mercado externo). Os meses <strong>de</strong> Agosto (38,3%), Julho (34,9%), Dez<strong>em</strong>bro (33,3%) e Fevereiro<br />

com 28,8% (férias escolares do Carnaval <strong>de</strong> <strong>2009</strong>) assinalaram os valores mais elevados.<br />

O mercado externo, com valores s<strong>em</strong>pre abaixo do mercado interno ao longo do ano, atingiu<br />

também <strong>em</strong> Agosto o valor <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevado (11,7%), <strong>em</strong>bora os restantes<br />

meses <strong>de</strong>not<strong>em</strong> baixa oscilação <strong>de</strong> valores. Com excepção do período <strong>de</strong> Verão, as taxas <strong>de</strong><br />

ocupação-cama <strong>de</strong> estrangeiros variaram entre 1,8% <strong>em</strong> Janeiro e 6,3% <strong>em</strong> Abril (mês <strong>em</strong> que<br />

<strong>de</strong>correu a Páscoa).<br />

Em termos globais o PDT Serra da Estrela registou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> 32,2%, com<br />

Agosto a assinalar a percentag<strong>em</strong> mais elevada (49,9%) e Janeiro a mais baixa (21,1%).<br />

79


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Centro<br />

Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama, * no PDT Leiria-Fátima<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

10,1% 9,4% 9,2% 15,4% 17,2%<br />

6,1% 6,8%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />

** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

8,7%<br />

23,4% 22,1% 21,5% 22,9%<br />

13,9%<br />

11,2%<br />

31,9% 31,0% 30,4%<br />

24,6%<br />

13,7%<br />

16,1%<br />

11,7%<br />

11,8%<br />

JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Nacionais Estrangeiros<br />

No Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico <strong>de</strong> Leiria-Fátima o predomínio, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> ocupação-<br />

cama, pertenceu ao mercado externo entre os meses <strong>de</strong> Abril a Outubro. No período <strong>de</strong> Inverno,<br />

ou seja, entre Nov<strong>em</strong>bro e Março as posições inverteram-se e os nacionais apresentaram valores<br />

superiores.<br />

Em termos médios anuais, a ocupação-cama dos estrangeiros situou-se <strong>em</strong> 19,1% (+5,7 p.p.<br />

que os nacionais). Os meses <strong>de</strong> Agosto a Outubro e Abril (Páscoa) apresentaram os valores mais<br />

elevados que oscilaram entre 23,4% <strong>em</strong> Abril e 31,9% <strong>em</strong> Agosto.<br />

A taxa média anual <strong>de</strong> ocupação-cama dos nacionais foi <strong>de</strong> 13,5% e o mês <strong>de</strong> Agosto foi<br />

também, para os nacionais, o que alcançou a média mais elevada (24,6%). Os restantes meses<br />

apresentaram valores que <strong>de</strong>notam alguma irregularida<strong>de</strong> na procura durante o ano.<br />

Em termos globais o PDT Leiria-Fátima registou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-cama média <strong>de</strong> 32,6%,<br />

com Agosto a assinalar a percentag<strong>em</strong> mais elevada (56,5%) e Dez<strong>em</strong>bro a mais baixa (16,0%).<br />

9,4%<br />

6,6%<br />

80


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Centro<br />

Na perspectiva da tipologia, a Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Centro registou médias <strong>de</strong> ocupação-<br />

cama mais elevadas nas pousadas (38,7%), quer digam respeito a feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana<br />

(57,0%), ou a dias úteis (30,7%).<br />

Os hotéis-apartamentos com uma média <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> 36,4% apresentaram os segundos<br />

maiores valores <strong>em</strong> dias úteis (35,1%), mas relativamente a feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana o segundo<br />

maior valor pertenceu a hotéis com 46,3%.<br />

Todas as tipologias analisadas registaram valores superiores <strong>em</strong> feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana. As<br />

pousadas apresentaram as diferenças maiores nestas duas situações (26,3 p.p.).<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* por tipologias na ART Centro<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

29,2%<br />

34,1%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

46,3%<br />

35,1%<br />

36,4%<br />

39,8%<br />

30,7%<br />

38,7%<br />

57,0%<br />

6,9%<br />

9,4%<br />

15,9%<br />

Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas Apartam. Turísticos<br />

Dia Útil Feriado Total<br />

81


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Centro<br />

O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico da Serra<br />

da Estrela acompanhou as tendências da<br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Centro e<br />

apresentou também, nas pousadas, as suas<br />

taxas médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais<br />

elevadas (62,7%), com os dias feriados e fins<br />

<strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana (42,6%) a superar<strong>em</strong> os dias<br />

úteis (34,6%).<br />

Os hotéis, com uma taxa média <strong>de</strong> ocupação-<br />

cama <strong>de</strong> 31,4%, registaram uma diferença<br />

<strong>de</strong> 26,9 p.p. entre os valores alcançados nas<br />

duas ocasiões.<br />

O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico <strong>de</strong><br />

Leiria-Fátima assinalou, nos hotéis da região,<br />

uma taxa média <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong><br />

33,3%, <strong>de</strong>sagregada por 43,7% <strong>em</strong> dias<br />

feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana e 29,1% <strong>em</strong> dias<br />

úteis (14,6 p.p. separam as duas situações).<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* no PDT Serra da Estrela<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

70,0%<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

23,8%<br />

50,7%<br />

31,4%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s; ho t éis- ap art ament o s sujeit o s a seg red o<br />

est at í st ico<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

34,6%<br />

62,7%<br />

Hotéis Pousadas<br />

42,6%<br />

Dia Útil Feriado Total<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* no PDT Leiria-Fátima<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

* <strong>em</strong> ho t éis<br />

29,1%<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

Hotéis<br />

43,7%<br />

33,3%<br />

Dia Útil Feriado Total<br />

82


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Centro<br />

Os hotéis-apartamentos localizados na Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Centro alcançaram, não só,<br />

os valores mais elevados <strong>de</strong> ocupação-quarto (57,4%), como também <strong>de</strong> RevPar (62,2€).<br />

Os hotéis, <strong>em</strong>bora tenham assinalado as segundas médias <strong>de</strong> ocupação-quarto mais elevadas<br />

(40,3%), foram os que apresentaram o rácio <strong>de</strong> RevPar mais baixo (19,8€).<br />

Relativamente às pousadas, que tinham registado as taxas <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevadas da<br />

região, surg<strong>em</strong> agora com as médias <strong>de</strong> ocupação-quarto mais baixas (39,1%), <strong>em</strong>bora com o<br />

segundo maior valor <strong>de</strong> RevPar (25,4€).<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto e RevPar, por tipologias, na ART Centro<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

%<br />

70,0<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

40,3<br />

19,8<br />

62,2<br />

57,4<br />

* não inclui ald eament o s t urí st ico s, ap art ament o s t urí st ico s e p ensõ es<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

39,1<br />

25,4<br />

40,8<br />

21,0<br />

Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas TOTAL *<br />

Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />

€<br />

70,0<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

83


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong><br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong><br />

Lisboa<br />

Lisboa<br />

e Vale<br />

Vale<br />

do<br />

do<br />

Tejo<br />

Tejo<br />

84


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Lisboa e Vale do Tejo<br />

Principais Indicadores <strong>de</strong><br />

Performance<br />

A Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> Lisboa e Vale<br />

do Tejo (ART LVT) atingiu, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, mais <strong>de</strong><br />

67 mil camas, distribuídas por 434<br />

estabelecimentos hoteleiros e 13<br />

al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos,<br />

levando a que a região tenha registado uma<br />

quota <strong>de</strong> 25% no total <strong>de</strong> camas do país.<br />

Esta capacida<strong>de</strong> <strong>em</strong> camas aumentou 2,2%<br />

<strong>em</strong> <strong>2009</strong> (+1.481 camas), com 68% <strong>de</strong>sse<br />

aumento a incidir <strong>em</strong> hotéis (+1.014 camas<br />

<strong>em</strong> 5 novos hotéis). Verifica-se assim, que os<br />

201 hotéis com 48.138 camas que a região<br />

dispunha, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, representavam 71% do<br />

total <strong>de</strong> camas da região, o que atribui, <strong>em</strong><br />

média, 239 camas por hotel. A maioria das<br />

camas existentes na ART LVT localizava-se<br />

na Gran<strong>de</strong> Lisboa (70%, ou seja, mais <strong>de</strong> 46<br />

mil camas) com os hotéis, <strong>de</strong> novo, a atingir<br />

a quota mais elevada (76% que se traduziu<br />

<strong>em</strong>, aproximadamente, 37 mil camas).<br />

O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do<br />

Oeste (PDT Oeste), que está integrado nesta<br />

ART, representou, no ano <strong>em</strong> análise, 10%<br />

das camas da ART, ou seja, 6.828 camas <strong>em</strong><br />

61 estabelecimentos hoteleiros e 4<br />

al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos.<br />

Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />

ART LVT<br />

(Julho) 09/08 %<br />

Hotéis 48.138 1.014 71,4<br />

Hotéis 5* 7.909 11,7<br />

Hotéis 4* 21.767 32,3<br />

Hotéis 3* 14.267 21,2<br />

Hotéis-Apartamentos 2.879 -39 4,3<br />

Pousadas 222 4 0,3<br />

Al<strong>de</strong>am. Turísticos 1.823 484 2,7<br />

Apartam. Turísticos 1.507 306 2,2<br />

Outros 12.807 -288 19,0<br />

Total 67.376 1.481 100,0<br />

Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />

* <strong>em</strong> est ab el. ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />

PDT Oeste<br />

(Julho) 09/08 %<br />

Hotéis 3.526 -396 51,6<br />

Hotéis 5* 656<br />

Hotéis 4* 474<br />

Hotéis 3* 1.734<br />

Hotéis-Apartamentos 166 0 2,4<br />

Pousadas 18 0 0,3<br />

Al<strong>de</strong>am. Turísticos 566 566 8,3<br />

Apartam. Turísticos 833 3 12,2<br />

Outros 1.719 84 25,2<br />

Total 6.828 257 100,0<br />

Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />

* <strong>em</strong> est ab . ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

85


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Lisboa e Vale do Tejo<br />

∆ 09/08<br />

∆ CAGR<br />

ART Lisboa e Vale do Tejo <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 561,2 n.d. n.d. n.d.<br />

Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 4.341,8 -4,6 -207,0 -2,2 ▼<br />

Dormidas Globais* (Milhares) 9.256,4 -5,8 -566,9 -4,1 ▼<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

n.d . - valo res não d isp o ní veis <strong>em</strong> ano s ant erio res, p ela imp o ssib ilid ad e d e d esag reg ar o ind icad o r p o r co ncelho s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Em <strong>2009</strong>, a ART Lisboa e Vale do Tejo recebeu 4,3 milhões <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s que originaram 9,3<br />

milhões <strong>de</strong> dormidas. A estada média da região, que se situou <strong>em</strong> 2,1 noites, diminuiu<br />

ligeiramente (-0,1 noites), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2006. O número <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s que escolheu a hotelaria da<br />

região para pernoitar <strong>de</strong>cresceu 4,6% (-207 mil indivíduos) e o número <strong>de</strong> dormidas que<br />

originaram também (-5,8%, que se traduziu <strong>em</strong> -567 mil dormidas). Consi<strong>de</strong>rando como<br />

referência o excelente ano <strong>de</strong> 2007, <strong>em</strong> termos turísticos, estes indicadores diminuíram, <strong>em</strong><br />

média, 2,2% e 4,1% ao ano, respectivamente.<br />

Os proveitos totais auferidos pelos estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos<br />

turísticos <strong>de</strong>sta Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> situaram-se nos 561,2 milhões <strong>de</strong> euros. Aten<strong>de</strong>ndo ao<br />

facto <strong>de</strong> não se po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>sagregar este indicador por concelhos, para anos anteriores, não é<br />

possível mensurar a sua evolução. Em relação apenas à NUTS II Lisboa, que <strong>em</strong> termos <strong>de</strong><br />

número <strong>de</strong> camas disponíveis representou 79% da ART LVT, os proveitos totais registaram uma<br />

quebra, entre 2008 e <strong>2009</strong>, <strong>de</strong> menos 13,6%, ou seja, menos 79 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

86


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Lisboa e Vale do Tejo<br />

Os hotéis alcançaram o maior número <strong>de</strong><br />

dormidas nesta região (7.019,7 mil), e<br />

<strong>de</strong>stacaram-se, na 1ª posição, com uma<br />

quota <strong>de</strong> 75,8% no total. Assinale-se contudo<br />

que, face ao ano <strong>de</strong> 2008, esta tipologia<br />

assinalou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 6,3%, ou seja,<br />

menos 470 mil dormidas, <strong>em</strong> termos<br />

absolutos.<br />

Das tipologias referidas <strong>de</strong>stacaram-se os<br />

apartamentos turísticos, que <strong>em</strong>bora só<br />

tenham representado 1,5% do total com 142<br />

mil dormidas, apresentaram um significativo<br />

aumento face a 2008 (+23,1% que se<br />

traduziu <strong>em</strong> + 27 mil dormidas).<br />

Desagregando as dormidas que ocorreram<br />

nos hotéis, pelas respectivas categorias,<br />

constatou-se claramente que, nesta área<br />

regional, a categoria <strong>de</strong> 4* <strong>de</strong>teve o maior<br />

número <strong>de</strong> dormidas (3,3 milhões) e uma<br />

representação no total <strong>de</strong> 47,6%.<br />

Em segunda posição surgiram os hotéis <strong>de</strong><br />

3* com 2,2 milhões <strong>de</strong> dormidas, que<br />

representaram 30,7% do total do movimento<br />

ocorrido, <strong>em</strong> hotéis.<br />

Dormidas por tipologias, na ART LVT - quota<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Apartam.<br />

Turísticos<br />

1,5%<br />

Pousadas<br />

0,5%<br />

Hotéis-Apartam.<br />

4,3%<br />

Leg end a: ald eam. t urí st ico s co m seg red o est at í st ico ( valo r incluí d o <strong>em</strong> " Out ro s" )<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Dormidas por categorias <strong>de</strong> hotéis, na ART LVT - quota<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Hotéis 3*<br />

30,7%<br />

Outros<br />

17,9%<br />

Hotéis 2*<br />

8,0%<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Hotéis<br />

75,8%<br />

Hotéis 4*<br />

47,6%<br />

Hotéis 5*<br />

13,6%<br />

87


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Lisboa e Vale do Tejo<br />

Comportamento dos mercados<br />

<strong>em</strong>issores<br />

Em <strong>2009</strong>, o mercado externo foi responsável<br />

por 66,6% das dormidas registadas na ART<br />

Lisboa e Vale do Tejo. Esta quota, que<br />

diminuiu 1,7 p.p. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, traduziu-se <strong>em</strong><br />

6,2 milhões <strong>de</strong> dormidas e reflectiu um<br />

<strong>de</strong>créscimo 6,7% face a 2008 (-446 mil<br />

dormidas) e <strong>de</strong> -5,3% ao ano, quando o<br />

termo <strong>de</strong> comparação é o ano <strong>de</strong> 2007,<br />

<strong>de</strong>créscimo este inferior ao da média do País<br />

(-6,9%). Os resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, com<br />

uma representação no total da região <strong>de</strong><br />

33,4% (3,1 milhões <strong>de</strong> dormidas)<br />

apresentaram também diminuições face aos<br />

anos anteriores, <strong>em</strong>bora menos acentuadas,<br />

mas contrárias à tendência que ocorreu a<br />

nível nacional, on<strong>de</strong> se assinalou um<br />

crescimento <strong>de</strong> +1,1%.<br />

O PDT Oeste atingiu 607 mil dormidas que,<br />

face ao movimento total da ART LVT,<br />

representaram 6,6%. Contrariamente à ART<br />

on<strong>de</strong> se insere, no PDT Oeste o mercado<br />

nacional foi maioritário com 368 mil dormidas<br />

(60,5% do total). De <strong>de</strong>stacar que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

2007, esta região assinalou mais 10 mil<br />

dormidas <strong>de</strong> nacionais e menos 12 mil <strong>de</strong><br />

estrangeiros.<br />

Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />

ART LVT <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Mercado Nacional 3.088,0 -3,8 -121,2 -1,7 ▼<br />

Mercado Externo 6.168,5 -6,7 -445,7 -5,3 ▼<br />

Mercado Global 9.256,4 -5,8 -566,9 -4,1 ▼<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />

PDT Oeste <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Mercado Nacional 367,5 0,2 0,7 1,4 ▲<br />

Mercado Externo 239,9 -14,5 -40,7 -2,5 ▼<br />

Mercado Global 607,4 -6,2 -40,0 -0,2 ▼<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

88


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Lisboa e Vale do Tejo<br />

Apesar dos <strong>de</strong>créscimos médios ao ano que<br />

se registaram, entre 2007 e <strong>2009</strong>, no<br />

movimento <strong>de</strong> dormidas com orig<strong>em</strong> no<br />

mercado externo nesta região (-5,3%) e no<br />

conjunto dos <strong>de</strong>z principais mercados<br />

estrangeiros (-6,0%, ou seja, -328 mil<br />

dormidas), a quota <strong>de</strong>stes mercados (75%<br />

<strong>em</strong> <strong>2009</strong>) apenas diminuiu 1,1 p.p., face a<br />

2007.<br />

Situação idêntica ocorreu quando se<br />

consi<strong>de</strong>ra o conjunto dos cinco principais<br />

mercados, que <strong>em</strong>bora tenham diminuído<br />

6,6% ao ano no último triénio, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong><br />

quota, a perda foi <strong>de</strong> apenas 1,6 p.p..<br />

Evolução da quota dos mercados externos vs<br />

mercado nacional nas dormidas* da ART LVT<br />

[2007-<strong>2009</strong>]<br />

100%<br />

75%<br />

50%<br />

25%<br />

0%<br />

31,7 32,7 33,4<br />

68,3 67,3 66,6<br />

2007 2008 <strong>2009</strong><br />

Mercados Externos Mercado Nacional<br />

* <strong>em</strong> estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Estes resultados revelam a gran<strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> dos principais mercados <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> a este <strong>de</strong>stino,<br />

já que, entre 2007 e <strong>2009</strong>, no conjunto do TOP 10, apenas saiu a Irlanda ce<strong>de</strong>ndo o seu lugar à<br />

Suíça e vice-versa, permanecendo os restantes países nos nove primeiros lugares, <strong>em</strong>bora <strong>em</strong><br />

posições diferenciadas.<br />

Em <strong>2009</strong>, a Espanha com 1.386,3 mil dormidas efectuadas neste <strong>de</strong>stino, <strong>de</strong>stacou-se na<br />

primeira posição, com uma quota <strong>de</strong> 23% no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros e um aumento,<br />

face ao ano anterior, <strong>de</strong> 4,2% (+56 mil dormidas). Assinale-se que este mercado foi o único, dos<br />

<strong>de</strong>z primeiros, a evi<strong>de</strong>nciar uma evolução positiva entre 2008 e <strong>2009</strong>, <strong>em</strong>bora, face a 2007, se<br />

tenham registado menos 133 mil dormidas.<br />

A França foi, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, o segundo maior mercado com 542,7 mil dormidas e uma quota no total<br />

<strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 8,8%. Este mercado, apesar <strong>de</strong> ter apresentado um <strong>de</strong>créscimo homólogo <strong>de</strong><br />

14 mil dormidas constituiu, com o Brasil, os dois únicos mercados que apresentaram aumentos<br />

face a 2007 (+5 mil dormidas no caso da França).<br />

89


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Lisboa e Vale do Tejo<br />

Volume <strong>de</strong> dormidas* na ART LVT e evolução dos mercados externos<br />

TOP 10<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Volume <strong>de</strong> Dormidas (milhares)<br />

1400,0<br />

1200,0<br />

1000,0<br />

800,0<br />

600,0<br />

400,0<br />

200,0<br />

0,0<br />

Reino Unido<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

A Al<strong>em</strong>anha foi o terceiro mercado a originar mais dormidas neste <strong>de</strong>stino (533 mil dormidas e<br />

uma quota no total <strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 8,6%), mas apresentou, face a 2007, um <strong>de</strong>créscimo<br />

médio anual <strong>de</strong> 4,5%, que se traduziu, <strong>em</strong> termos absolutos, <strong>em</strong> menos 51 mil dormidas.<br />

O mercado italiano, na quarta posição, representou 7,9% <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> procura externa (489 mil<br />

dormidas) e assinalou também, no último triénio, uma redução <strong>de</strong> 128 mil dormidas (-10,9% <strong>de</strong><br />

redução média ao ano).<br />

Al<strong>em</strong>anha<br />

Brasil<br />

O Reino Unido e o Brasil posicionaram-se nas quinta e sexta posições, com 413 e 388 mil<br />

dormidas, respectivamente, mas com tendências opostas. Enquanto o Reino Unido registou os<br />

maiores <strong>de</strong>créscimos dos países que constitu<strong>em</strong> o TOP 10 (-189 mil dormidas face a 2007 e -152<br />

mil face a 2008), o Brasil registou o aumento mais elevado dos países do TOP 10, face a 2007<br />

(+22 mil dormidas), <strong>em</strong>bora, face a 2008, tenha apresentado uma redução <strong>de</strong> 43 mil dormidas.<br />

Dos restantes mercados, <strong>de</strong>stacou-se a Irlanda no décimo lugar com 130 mil dormidas, que se<br />

Itália<br />

Bélgica<br />

França<br />

traduziram num aumento <strong>de</strong> 12% (+13 mil dormidas), face a 2008.<br />

EUA<br />

Holanda<br />

Espanha<br />

Irlanda<br />

-30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0<br />

∆ % 09/08<br />

90


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Lisboa e Vale do Tejo<br />

Comportamento Sazonal da Procura<br />

A procura pela ART Lisboa e Vale do Tejo apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma quota ligeiramente superior<br />

no mês <strong>de</strong> Agosto, mais marcada pelo conjunto dos mercados externos (13%). A procura do<br />

mercado externo variou entre 27% na época baixa (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a Março) e atingiu o seu<br />

máximo na época média 38% (<strong>de</strong> Abril a Junho e Outubro). A época alta, ou seja, entre Julho e<br />

Set<strong>em</strong>bro, concentrou 35% da procura. Dos mercados externos mais importantes para este<br />

<strong>de</strong>stino <strong>de</strong>stacaram-se a Espanha e a Itália, com picos <strong>de</strong> procura na época alta<br />

(respectivamente, 41%, e 40% do total da procura) e a França (40%), a Al<strong>em</strong>anha (43%) e o<br />

Reino Unido (42,3%) que optaram claramente pela época média para permanecer nesta região.<br />

O mercado interno ten<strong>de</strong>, nesta região, a uma distribuição mais homogénea ao longo do ano e<br />

consequent<strong>em</strong>ente, com quotas <strong>de</strong> procura que variaram entre 30% na época alta e 35% nas<br />

épocas média e baixa.<br />

Evolução mensal das dormidas* na ART LVT - milhares<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

900<br />

600<br />

300<br />

0<br />

197,8<br />

257,0<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

197,1<br />

289,7<br />

228,8<br />

417,1<br />

252,6<br />

600,5<br />

281,0<br />

603,6<br />

274,6<br />

530,4<br />

JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Merc. Nacional Merc. Externo<br />

285,0<br />

652,2<br />

356,2<br />

813,1<br />

287,9<br />

690,3<br />

272,4<br />

621,5<br />

235,9<br />

370,8<br />

218,6<br />

322,1<br />

91


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Lisboa e Vale do Tejo<br />

Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />

Em <strong>2009</strong>, a taxa média anual <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> estrangeiros nos estabelecimentos<br />

hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos da ART Lisboa e Vale do Tejo foi <strong>de</strong> 29,1%,<br />

superando assim <strong>em</strong> 15,5 p.p. a alcançada pelos nacionais, que foi <strong>de</strong> 13,6%. Em termos globais,<br />

a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong>sta região situou-se <strong>em</strong> 42,7% e os valores obtidos confirmam as<br />

evoluções assinaladas ao nível das dormidas na região. Os meses <strong>de</strong> Verão (Julho, Agosto e<br />

Set<strong>em</strong>bro) e o mês <strong>de</strong> Abril (<strong>de</strong>corrente do período da Páscoa) registaram as médias <strong>de</strong> ocupação<br />

mais elevadas, no que respeita ao mercado externo. As médias mais baixas ocorreram no<br />

Inverno (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a Março), com valores a variar<strong>em</strong> entre 14,4% e 22,6%.<br />

O mercado interno atingiu a média <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevada também <strong>em</strong> Agosto (20,9%),<br />

mas mantendo-se, nos restantes meses, com valores <strong>de</strong> relativa regularida<strong>de</strong>, oscilando entre<br />

10,2% <strong>em</strong> Janeiro e 15% <strong>em</strong> Set<strong>em</strong>bro.<br />

Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* na ART LVT<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

14,4%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />

18,0%<br />

10,2% 10,8% 11,6%<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

22,6%<br />

35,6%<br />

31,7%<br />

30,1%<br />

35,8%<br />

13,5% 14,2% 14,3% 14,2%<br />

46,9%<br />

20,9%<br />

39,1%<br />

15,0%<br />

19,9% 19,1%<br />

13,0%<br />

11,9%<br />

JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV. DEZ.<br />

Nacionais Estrangeiros<br />

92


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Lisboa e Vale do Tejo<br />

Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* no PDT Oeste<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

No Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do Oeste o predomínio, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> ocupação-cama,<br />

pertenceu ao mercado interno, com o valor médio anual a atingir 16,7% (+7,5 p.p. que o<br />

mercado externo). Os meses <strong>de</strong> Junho a Set<strong>em</strong>bro assinalaram os valores mais elevados, com<br />

Agosto a atingir 35,6%. Nos restantes meses do ano os valores apresentaram algumas oscilações<br />

que variaram entre 9,6% <strong>em</strong> Março e 15,6% <strong>em</strong> Abril (mês <strong>em</strong> que ocorreu a Páscoa) e<br />

Nov<strong>em</strong>bro.<br />

9,9%<br />

2,1%<br />

14,4%<br />

7,5%<br />

9,6%<br />

7,8%<br />

15,6%<br />

12,5%<br />

13,1%<br />

O mercado externo, com valores s<strong>em</strong>pre abaixo do mercado interno ao longo do ano, atingiu<br />

também <strong>em</strong> Agosto o valor <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevado (17,5%). Na época baixa os valores<br />

variaram entre 1,9% <strong>em</strong> Dez<strong>em</strong>bro e 7,8% <strong>em</strong> Março. A taxa média anual foi <strong>de</strong> 9,2%.<br />

Em termos globais o PDT Oeste registou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> 25,9%, com Agosto a<br />

20,3%<br />

19,2%<br />

35,6%<br />

assinalar a percentag<strong>em</strong> mais elevada (53,1%) e Janeiro a mais baixa (12,0%).<br />

9,8%<br />

10,1%<br />

14,7%<br />

17,5%<br />

16,3% 15,6% 15,4%<br />

12,0%<br />

JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV. DEZ.<br />

Nacionais Estrangeiros<br />

2,6%<br />

1,9%<br />

93


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Lisboa e Vale do Tejo<br />

Na perspectiva da tipologia, a ART LVT<br />

registou médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais<br />

elevadas nas pousadas, quer digam respeito<br />

a feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana (66,0%), ou a<br />

dias úteis (60,3%). Os hotéis foram<br />

segundos <strong>em</strong> gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> valores.<br />

Com excepção dos apartamentos turísticos,<br />

todas as tipologias <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>stino turístico<br />

alcançaram valores superiores <strong>em</strong> dias<br />

feriados ou fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana.<br />

O PDT Oeste, na tipologia hotéis, assinalou<br />

também médias <strong>de</strong> ocupação-cama muito<br />

superiores <strong>em</strong> feriados/fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana.<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* por tipologias na ART LVT<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

70,0%<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

42,3%<br />

44,6%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s; ald eament o s t urí st ico s sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

50,7%<br />

30,2%<br />

32,4%<br />

38,1%<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* no PDT Oeste<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

45,0%<br />

40,0%<br />

35,0%<br />

30,0%<br />

25,0%<br />

20,0%<br />

15,0%<br />

10,0%<br />

5,0%<br />

0,0%<br />

* <strong>em</strong> ho t éis; ho t éis- ap art am., p o usad as, ald eam. e ap art am. t urí st ico s<br />

sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

60,3%<br />

62,0%<br />

66,0%<br />

34,8%<br />

33,8%<br />

31,2%<br />

Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas Apartam. Turísticos<br />

Dia Útil Feriado Total<br />

25,5%<br />

29,9%<br />

Hotéis<br />

40,7%<br />

Dia Útil Feriado Total<br />

94


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Lisboa e Vale do Tejo<br />

Uma diferença <strong>de</strong> 15,2 p.p. marcou as duas situações referidas, situando-se a média <strong>de</strong><br />

ocupação-cama <strong>em</strong> feriados ou fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana, nos hotéis do Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico<br />

Oeste, <strong>em</strong> 40,7% e <strong>em</strong> dias úteis <strong>em</strong> 25,5%. A média global dos hotéis da região foi, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>,<br />

<strong>de</strong> 29,9%.<br />

As pousadas da ART Lisboa e Vale do Tejo registaram, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, as médias <strong>de</strong> ocupação-quarto e<br />

<strong>de</strong> RevPar mais elevadas (62,8% e 49,01€, respectivamente).<br />

Destaca-se contudo que os hotéis-apartamentos <strong>de</strong>sta região, apesar <strong>de</strong> ter<strong>em</strong> assinalado as<br />

taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto mais baixas das tipologias consi<strong>de</strong>radas (44,0%), foram os que<br />

apresentaram as segundas médias <strong>de</strong> RevPar mais elevadas (41,1€).<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto e RevPar, por tipologias na ART LVT<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

%<br />

70,0<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

54,1<br />

38,1<br />

44,0<br />

41,1<br />

* não inclui ald eament o s t urí st ico s, ap art ament o s t urí st ico s e p ensõ es<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

62,8<br />

49,0<br />

53,4<br />

38,0<br />

Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas TOTAL *<br />

Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />

€<br />

70,0<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

95


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do<br />

Alentejo<br />

96


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Alentejo<br />

Principais Indicadores <strong>de</strong> Performance<br />

A Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Alentejo (ART Alentejo) com 9.478 camas <strong>em</strong> 139 unida<strong>de</strong>s<br />

hoteleiras registou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, um aumento, face ao ano anterior, <strong>de</strong> 625 camas (+7,1%), com<br />

igual número <strong>de</strong> estabelecimentos. Esta evolução foi motivada por várias situações;<br />

reclassificação <strong>de</strong> 3 pensões (-189 camas nesta tipologia), com aumento <strong>de</strong> 505 camas <strong>em</strong><br />

hotéis, b<strong>em</strong> como mais 450 camas <strong>em</strong> hotéis-apartamentos, que compensaram o encerramento<br />

<strong>de</strong> 2 pousadas (-103 camas) e o <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 48 camas <strong>em</strong> apartamentos turísticos. O número<br />

global <strong>de</strong> camas existentes na ART Alentejo representou, no ano <strong>em</strong> análise, 90% da capacida<strong>de</strong><br />

da NUTS II Alentejo (com 10.591 camas) e 4% da capacida<strong>de</strong> total do País.<br />

Évora, que concentrou 18% da capacida<strong>de</strong> total <strong>de</strong>sta região, Grândola (10,0%), Od<strong>em</strong>ira<br />

(7,7%), Elvas (7,6%) e Beja (7,0%) constituíram os concelhos, com as representações mais<br />

significativas <strong>de</strong>sta Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />

Capacida<strong>de</strong>* (<strong>em</strong> camas) <strong>2009</strong> Δ Abs. Quota<br />

ART Alentejo (Julho) 09/08 %<br />

Hotéis 3.889 505 41,0<br />

Hotéis 5* 312 3,3<br />

Hotéis 4* 1.554 16,4<br />

Hotéis 3* 1.512 16,0<br />

Hotéis-Apartamentos 1.262 450 13,3<br />

Pousadas 706 -103 7,4<br />

Al<strong>de</strong>amentos Turísticos 141 7 1,5<br />

Apartamentos Turísticos 362 -48 3,8<br />

Outros 3.118 -186 32,9<br />

Total 9.478 625 100,0<br />

Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

97


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Alentejo<br />

A ART Alentejo abrange os concelhos<br />

pertencentes aos Pólos <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Turístico do Alqueva (PDT Alqueva) e do<br />

Litoral Alentejano (PDT Litoral Alentejano).<br />

Analisando cada um <strong>de</strong>stes Pólos <strong>de</strong><br />

Desenvolvimento Turístico, <strong>em</strong> relação à ART<br />

Alentejo, sob o ponto <strong>de</strong> vista do número <strong>de</strong><br />

camas disponíveis <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, conclui-se que:<br />

O PDT Alqueva dispunha <strong>de</strong> 279 camas (3%<br />

do total da camas da ART Alentejo)<br />

distribuídas por 7 estabelecimentos<br />

hoteleiros, dos quais 3 eram hotéis com uma<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 150 camas. Estas camas<br />

representaram 54% da capacida<strong>de</strong> total do<br />

PDT Alqueva. Em relação a 2008 não se<br />

registaram alterações significativas.<br />

O PDT Litoral Alentejano dispunha <strong>de</strong> 3.211<br />

camas (<strong>em</strong> 42 unida<strong>de</strong>s hoteleiras), que se<br />

traduziram num acréscimo <strong>de</strong> 19,3% (+520<br />

camas), face a 2008. O aumento <strong>de</strong> 474<br />

camas <strong>em</strong> hotéis-apartamentos foi<br />

<strong>de</strong>terminante nesta evolução. Esta tipologia<br />

representou 37,4% das camas disponíveis na<br />

região.<br />

Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs.<br />

Quota<br />

PDT Alqueva (Julho) 09/08 %<br />

Hotéis 150 -2 53,8<br />

Hotéis 4* 46 16,5<br />

Hotéis 3* 28 10,0<br />

Outros 129 0 46,2<br />

Total 279 -2 100,0<br />

Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />

PDT Litoral<br />

(Julho)<br />

09/08 %<br />

Alentejano<br />

Hotéis 481 189 15,0<br />

Hotéis 4* 254 7,9<br />

Hotéis 3* 189 5,9<br />

Hotéis-Apartamentos 1.202 474 37,4<br />

Pousadas 140 -48 4,4<br />

Al<strong>de</strong>am. Turísticos 68 7 2,1<br />

Apartam. Turísticos 290 4 9,0<br />

Outros 1.030 -106 32,1<br />

Total 3.211 520 100,0<br />

Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />

* <strong>em</strong> est ab . ho t eleiro s, ald eam. e ap art am. t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

98


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Alentejo<br />

∆ 09/08<br />

∆ CAGR<br />

ART Alentejo <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 53,7 n.d. n.d. n.d.<br />

Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 594,1 -0,8 -5,0 -1,3 ▼<br />

Dormidas Globais* (Milhares) 1.008,7 2,7 26,8 0,6 ▲<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

n.d . - valo res não d isp o ní veis <strong>em</strong> ano s ant erio res, p ela imp o ssib ilid ad e d e d esag reg ar o ind icad o r p o r co ncelho s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Em <strong>2009</strong>, a Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Alentejo registou 594 mil hóspe<strong>de</strong>s que originaram<br />

mais <strong>de</strong> 1 milhão <strong>de</strong> dormidas. Apesar do ligeiro <strong>de</strong>créscimo que ocorreu no número <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s<br />

(-5 mil do que <strong>em</strong> 2008), como a região assinalou mais 27 mil dormidas do que <strong>em</strong> 2008<br />

(+2,7%), a estada média passou <strong>de</strong> 1,6 noites nesse ano para 1,7 noites <strong>em</strong> <strong>2009</strong>. Comparando<br />

estes indicadores com o ano <strong>de</strong> 2007 constata-se que diminuíram os hóspe<strong>de</strong>s, <strong>em</strong> média, -1,3%<br />

ao ano (-16 mil hóspe<strong>de</strong>s) e aumentaram as dormidas 0,6% (+11 mil dormidas), resultados<br />

relativamente favoráveis para a região, já que os relativos à média do País foram <strong>de</strong> -1,7% para<br />

hóspe<strong>de</strong>s e -4,7% para dormidas.<br />

Os proveitos totais assinalados pela região foram <strong>de</strong> 54 milhões <strong>de</strong> euros. Pelo facto <strong>de</strong> não<br />

dispormos <strong>de</strong>ste indicador por Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> 2008, a comparação será feita<br />

com a NUTS II Alentejo, ressalvando que a ART Alentejo representou, nessa NUTS II, 90% <strong>em</strong><br />

relação ao número total <strong>de</strong> camas e 93% relativamente ao total dos proveitos. A NUTS II<br />

Alentejo registou 58 milhões <strong>de</strong> euros <strong>em</strong> <strong>2009</strong> e 57 milhões <strong>de</strong> euros <strong>em</strong> 2008, diferença que<br />

correspon<strong>de</strong>u a um aumento <strong>de</strong> 1,2%.<br />

99


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Alentejo<br />

Os hotéis <strong>de</strong>stacaram-se como a tipologia<br />

que alcançou o maior número <strong>de</strong> dormidas<br />

na ART Alentejo (502 mil dormidas),<br />

ocupando assim a 1ª posição, com uma<br />

quota <strong>de</strong> 49,8% do total. Assinale-se que,<br />

face ao ano <strong>de</strong> 2008, esta tipologia assinalou<br />

um acréscimo <strong>de</strong> 8,1%, ou seja, mais 37 mil<br />

dormidas, <strong>em</strong> termos absolutos.<br />

Das restantes tipologias, <strong>de</strong>stacaram-se os<br />

hotéis-apartamentos que registaram 103 mil<br />

dormidas (+59%, ou seja, +38 mil dormidas<br />

do que <strong>em</strong> 2008) e uma quota no total da<br />

região <strong>de</strong> 10,2%.<br />

Desagregando as dormidas que ocorreram<br />

nos hotéis, pelas respectivas categorias,<br />

concluiu-se que a categoria <strong>de</strong> 4* <strong>de</strong>teve a<br />

maior representação, com 43,3% do total,<br />

correspon<strong>de</strong>ndo a 218 mil dormidas.<br />

Em segunda posição surgiram os hotéis <strong>de</strong><br />

3* com 179 mil dormidas que<br />

correspon<strong>de</strong>ram a 35,6% do total do<br />

movimento que ocorreu, <strong>em</strong> hotéis.<br />

Dormidas por tipologias na ART Alentejo - quota<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Apartam.<br />

Turísticos<br />

2,7%<br />

Outros<br />

26,1%<br />

Pousadas<br />

11,3%<br />

Hotéis-<br />

Apartam.<br />

10,2%<br />

Leg end a: ald eament o s t urí st ico s sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Hotéis<br />

49,8%<br />

Dormidas por categ. <strong>de</strong> hotéis, ART Alentejo - quota<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Hotéis 3*<br />

35,6%<br />

Outros<br />

hotéis<br />

21,1%<br />

Hotéis 4*<br />

43,3%<br />

Leg end a: ho t éis d e 5* e 2 * sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

100


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Alentejo<br />

Comportamento dos mercados <strong>em</strong>issores<br />

Em <strong>2009</strong>, o mercado nacional com 768 mil dormidas, atingiu posição maioritária (76,1%) nesta<br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong>, além <strong>de</strong> um significativo aumento face a 2008 (+6,7%, ou seja, +48<br />

mil dormidas). Em relação ao ano <strong>de</strong> 2007 o acréscimo médio ao ano foi ligeiramente mais baixo<br />

(+0,5% que correspon<strong>de</strong>u a +8 mil dormidas) do que o evi<strong>de</strong>nciado ao nível global do País<br />

(+1,1%).<br />

Os resi<strong>de</strong>ntes no estrangeiro, com uma representação no total da região <strong>de</strong> 23,9% (241 mil<br />

dormidas) diminuíram face a 2008 (-21 mil dormidas), mas <strong>em</strong> relação a 2007 verificou-se um<br />

acréscimo <strong>de</strong> 3 mil dormidas (+0,7% <strong>de</strong> crescimento médio anual). De referir que, <strong>em</strong>bora o<br />

mercado externo tenha uma representação baixa nesta região, registou uma evolução positiva no<br />

último triénio e portanto contrária à tendência verificada na média nacional (-6,9%).<br />

Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />

ART Alentejo <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Mercado Nacional 767,8 6,7 47,9 0,5 ▲<br />

Mercado Externo 240,8 -8,1 -21,1 0,7 ▲<br />

Mercado Global 1.008,7 2,7 26,8 0,6 ▲<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

101


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Alentejo<br />

O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do<br />

Alqueva atingiu 35 mil dormidas, que<br />

representaram 4% do movimento global da<br />

ART Alentejo. A representação do mercado<br />

nacional nesta região é ainda mais elevada<br />

(87% do total <strong>de</strong> dormidas, que<br />

correspon<strong>de</strong>ram a 31 mil). Este valor<br />

traduziu-se num <strong>de</strong>créscimo, face a 2008 (-4<br />

mil dormidas, ou sejam, -11,9%), mas muito<br />

próximo ao <strong>de</strong> 2007. O mercado externo,<br />

com quase 5 mil dormidas, representou 13%<br />

<strong>de</strong> quota na região e aumentou no último<br />

triénio, 16,4% ao ano, o equivalente a mais<br />

mil dormidas.<br />

O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do<br />

Litoral Alentejano originou 278 mil dormidas<br />

que representaram 28% do movimento<br />

global da ART Alentejo. O mercado nacional<br />

foi claramente maioritário com 233 mil<br />

dormidas (84% do total) que evi<strong>de</strong>nciaram<br />

um comportamento favorável, quer quando<br />

comparado com 2008 (+25,8%), ou com<br />

2007 (+6,3% <strong>de</strong> crescimento médio anual<br />

que representaram um aumento <strong>de</strong> 27 mil<br />

dormidas).<br />

O mercado externo, com 45 mil dormidas,<br />

igualou o movimento atingido <strong>em</strong> 2007, mas<br />

<strong>de</strong>cresceu face a 2008 (-17,7%).<br />

Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />

PDT Alqueva <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Mercado Nacional 30,6 -11,9 -4,1 -0,4 ▼<br />

Mercado Externo 4,5 8,2 0,3 16,4 ▲<br />

Mercado Global 35,1 -9,8 -3,8 1,3 ▲<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />

P D T Lito ral A lentejano <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Mercado Nacional 233,1 25,8 47,8 6,3 ▲<br />

Mercado Externo 44,5 -17,7 -9,6 0,0 ◄►<br />

Mercado Global 277,5 16,0 38,3 5,2 ▲<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

102


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Alentejo<br />

Embora o mercado externo tenha<br />

apresentado, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, um <strong>de</strong>créscimo<br />

homólogo <strong>de</strong> 8,1% na ART Alentejo, a quota<br />

relativa aos <strong>de</strong>z principais mercados<br />

aumentou 2,8 p.p., passando <strong>de</strong> 80,6% <strong>em</strong><br />

2008, para 82,8% <strong>em</strong> <strong>2009</strong>. Esta situação<br />

<strong>de</strong>correu do facto do <strong>de</strong>créscimo nos <strong>de</strong>z<br />

principais mercados (-5,5%) ter sido inferior<br />

ao verificado para o total <strong>de</strong> estrangeiros.<br />

Situação idêntica ocorreu no conjunto dos<br />

cinco principais mercados on<strong>de</strong> o <strong>de</strong>créscimo<br />

foi <strong>de</strong> 5,2% e o aumento <strong>de</strong> quota <strong>de</strong> 1,8<br />

p.p..<br />

Estes resultados revelam não só a gran<strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> dos principais mercados <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> a este<br />

<strong>de</strong>stino, já que, entre 2007 e <strong>2009</strong>, no conjunto do TOP 10, permaneceram os mesmos países,<br />

<strong>em</strong>bora <strong>em</strong> posições diferenciadas, com uma excepção, a saída do Canadá e a entrada do<br />

mercado suíço.<br />

Em <strong>2009</strong>, a Espanha com 65,2 mil dormidas efectuadas neste <strong>de</strong>stino (valor equivalente <strong>em</strong><br />

2008), <strong>de</strong>stacou-se na primeira posição, com uma quota <strong>de</strong> 27% no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong><br />

estrangeiros. Este mercado registou, no último triénio, o maior aumento absoluto, ou seja, mais<br />

5 mil dormidas.<br />

A França foi o segundo maior mercado com 25,7 mil dormidas e uma quota <strong>de</strong> 10,7% no total <strong>de</strong><br />

estrangeiros. De assinalar que, dos <strong>de</strong>z principais mercados, a França registou o maior aumento<br />

homólogo (+2,4%) e relativamente a 2007 registou um acréscimo médio anual <strong>de</strong> 1,9% (+1,9<br />

mil dormidas).<br />

Evolução da quota dos mercados externos vs<br />

mercado nacional nas dormidas* da ART Alentejo<br />

[2007-<strong>2009</strong>]<br />

100%<br />

75%<br />

50%<br />

25%<br />

0%<br />

76,2 73,3 76,1<br />

23,8 26,7 23,9<br />

2007 2008 <strong>2009</strong><br />

Mercados Externos Mercado Nacional<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

103


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Alentejo<br />

Volume <strong>de</strong> dormidas* na ART Alentejo e evolução dos mercados externos<br />

TOP 10<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Volume <strong>de</strong> Dormidas (milhares)<br />

70,0<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Al<strong>em</strong>anha<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

A Al<strong>em</strong>anha foi o terceiro mercado a originar mais dormidas neste <strong>de</strong>stino (23,7 mil dormidas e<br />

uma quota no total <strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 9,8%), mas apresentou, face a 2008, o maior <strong>de</strong>créscimo,<br />

<strong>de</strong>ste conjunto <strong>de</strong> países (-23,9%, ou seja, -7 mil dormidas).<br />

O mercado holandês, na quarta posição, representou 7,3% <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> procura externa (17,5<br />

mil dormidas) e assinalou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 4,2% relativamente e 2008, mas um aumento, face<br />

a 2007 <strong>de</strong> 3 mil dormidas (+10,1% <strong>de</strong> aumento médio ao ano).<br />

O Reino Unido e o Brasil posicionaram-se nas quinta e sexta posições, com 15,4 e 12,9 mil<br />

dormidas, respectivamente, mas com tendências opostas. Enquanto que o Reino Unido registou<br />

<strong>de</strong>créscimos entre 2008 e 2007 <strong>de</strong> -4,6% e -8,1%, respectivamente, o Brasil registou aumentos<br />

face a esses dois anos (+2,1% e +11,7%).<br />

Itália<br />

Reino Unido<br />

Holanda<br />

EUA Bélgica<br />

Espanha<br />

Dos restantes mercados <strong>de</strong>stacou-se a Bélgica no nono lugar com 10 mil dormidas, que registou,<br />

face a 2007, um crescimento médio anual <strong>de</strong> 6,3%, correspon<strong>de</strong>nte a mais 1,1 mil dormidas.<br />

França<br />

-30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0<br />

∆ % 09/08<br />

Suíça<br />

Brasil<br />

104


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Alentejo<br />

Comportamento Sazonal da Procura<br />

A procura pela ART Alentejo apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma quota superior no mês <strong>de</strong> Agosto, mais<br />

marcada pelo mercado nacional (18%). A procura do mercado nacional variou entre 29% na<br />

época baixa e atingiu o seu máximo na época alta com 38%. A época média, ou seja, <strong>de</strong> Abril a<br />

Junho e Outubro, concentrou 34% da procura.<br />

Dos mercados externos mais importantes para o <strong>de</strong>stino <strong>de</strong>stacaram-se a Espanha e a França,<br />

com picos <strong>de</strong> procura na época alta (respectivamente, 35%, e 46%), e na época média na<br />

Al<strong>em</strong>anha (49%), Holanda (38%) e Reino Unido (48%).<br />

Evolução mensal das dormidas* na ART Alentejo - milhares<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

150<br />

100<br />

50<br />

0<br />

35,8<br />

8,8<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

45,5<br />

12,7<br />

46,3<br />

14,6<br />

63,9<br />

25,1<br />

61,5<br />

25,1<br />

74,4<br />

22,8<br />

JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Merc. Nacional Merc. Externo<br />

79,6<br />

25,2<br />

134,6<br />

33,7<br />

75,0<br />

26,4<br />

59,9<br />

23,7<br />

47,3<br />

13,5<br />

44,2<br />

9,4<br />

105


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Alentejo<br />

Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />

Em <strong>2009</strong>, a taxa média anual <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> nacionais nos estabelecimentos hoteleiros e<br />

apartamentos turísticos da ART Alentejo foi <strong>de</strong> 26,2%, superando assim <strong>em</strong> 17,5 p.p. a alcançada<br />

pelos estrangeiros, que foi <strong>de</strong> 8,7%. Em termos globais, a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong>sta região<br />

situou-se <strong>em</strong> 34,8% e os valores obtidos confirmam a estrutura assinalada ao nível das dormidas<br />

na região. Os meses <strong>de</strong> Verão (com principal incidência para Agosto com 55,1%) e os meses <strong>de</strong><br />

Set<strong>em</strong>bro (33,1%) e Abril (30,8% <strong>de</strong>corrente do período da Páscoa) registaram as médias <strong>de</strong><br />

ocupação mais elevadas, no que respeita ao mercado interno. As médias mais baixas ocorreram<br />

no Inverno (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a Março), com valores a variar<strong>em</strong> entre 15,4% e 21,7%, mas s<strong>em</strong>pre<br />

superiores aos estrangeiros.<br />

O mercado externo, com distribuição regular <strong>de</strong> valores ao longo do ano, atingiu as médias <strong>de</strong><br />

ocupação-cama mais elevadas não só <strong>em</strong> Agosto como também <strong>em</strong> Maio (14,0%) e com os<br />

restantes meses a revelar<strong>em</strong> médias baixas <strong>de</strong> ocupação.<br />

Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* na ART Alentejo<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

15,4%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

19,7% 18,6%<br />

30,8%<br />

21,0%<br />

26,5%<br />

34,6%<br />

55,1%<br />

33,1%<br />

27,8%<br />

21,7%<br />

16,8%<br />

3,7%<br />

5,1% 6,3%<br />

10,7%<br />

14,0%<br />

9,7% 10,6% 14,0% 10,0% 9,9%<br />

7,4%<br />

5,5%<br />

JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI.<br />

Nacionais<br />

JUN. JUL. AGO.<br />

Estrangeiros<br />

SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

106


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Alentejo<br />

Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama, * no PDT Alqueva<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

70,0%<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

14,0%<br />

4,5%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />

** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

18,6% 14,8%<br />

10,2%<br />

4,1%<br />

29,9%<br />

24,1%<br />

32,4%<br />

35,7%<br />

63,4%<br />

9,8% 11,4% 14,3% 10,7% 10,2%<br />

36,0% 33,4%<br />

5,5%<br />

10,4%<br />

26,0%<br />

JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Nacionais Estrangeiros<br />

No Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do Alqueva o predomínio, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> ocupação-cama,<br />

pertenceu ao mercado interno, com o valor médio anual a atingir 30,1% (+22,1 p.p. que o<br />

mercado externo). Os meses <strong>de</strong> Agosto (63,4%), Set<strong>em</strong>bro (36,0%) e Julho (35,7%)<br />

assinalaram os valores mais elevados.<br />

O mercado externo, com valores s<strong>em</strong>pre inferiores aos do mercado interno, atingiu <strong>em</strong> Junho o<br />

valor <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevado (14,3%), <strong>em</strong>bora os restantes meses <strong>de</strong>not<strong>em</strong> baixa<br />

oscilação <strong>de</strong> valores.<br />

Em termos globais o PDT Alqueva registou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> 38,2%, com Agosto a<br />

assinalar a percentag<strong>em</strong> mais elevada (73,6%) e Janeiro a mais baixa (18,5%).<br />

5,0%<br />

31,9%<br />

2,7%<br />

107


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Alentejo<br />

Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama, * no PDT Litoral Alentejano<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

8,3%<br />

17,0%<br />

1,9% 1,9%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

26,2% 25,9%<br />

4,5%<br />

2,0%<br />

17,9%<br />

5,6%<br />

36,2%<br />

2,4%<br />

52,3%<br />

3,9%<br />

59,8%<br />

6,3%<br />

4,2%<br />

42,2%<br />

5,3%<br />

23,0%<br />

10,9%<br />

8,6%<br />

3,3% 2,3%<br />

JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Nacionais Estrangeiros<br />

No Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do Litoral Alentejano a superiorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> médias <strong>de</strong><br />

ocupação-cama pertenceu também ao mercado nacional, com Agosto a alcançar o valor mais<br />

elevado (59,8%) e a provocar a maior diferença entre os dois mercados (53,5 p.p.). Os meses <strong>de</strong><br />

Março e Abril também se <strong>de</strong>stacaram, no cômputo do ano, com médias <strong>de</strong>, respectivamente,<br />

26,2% e 25,9%. Em termos anuais o mercado nacional registou uma taxa média <strong>de</strong> ocupação-<br />

cama <strong>de</strong> 25,3% (+21,8 p.p. que os estrangeiros).<br />

O mercado externo, com valores regulares e baixos ao longo do ano, atingiu <strong>em</strong> Agosto (6,3%),<br />

Maio (5,6%) e Outubro (5,3%), os valores mais elevados<br />

Em termos globais o PDT Litoral Alentejano registou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-cama média <strong>de</strong><br />

28,8%, com Agosto a assinalar a percentag<strong>em</strong> mais elevada (66,1% motivado pela forte<br />

representação do mercado nacional) e Janeiro a mais baixa (10,3%).<br />

108


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Alentejo<br />

Na perspectiva das tipologias, a Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Alentejo registou médias <strong>de</strong><br />

ocupação-cama mais elevadas nas pousadas, quando relativas a dias feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana<br />

(62,5%) e nos hotéis <strong>em</strong> dias úteis (30,5%). As posições <strong>de</strong>stas duas tipologias inverteram-se<br />

quando se consi<strong>de</strong>ram os segundos maiores valores, ou seja, surg<strong>em</strong> os hotéis com o segundo<br />

maior valor <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>em</strong> dias feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana (52,4%) e as pousadas, no que<br />

respeita aos dias úteis, com 30,4%.<br />

Todas as tipologias analisadas registaram valores superiores <strong>em</strong> feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana. As<br />

pousadas apresentaram as maiores diferenças nestas duas situações (32,1 p.p.), seguidas pelos<br />

apartamentos turísticos com 27,7 p.p..<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* por tipologias na ART Alentejo<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

70,0%<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

30,5%<br />

52,4%<br />

36,8%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s; ald eament o s t urí st ico s sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

22,4%<br />

27,3%<br />

23,8%<br />

30,4%<br />

62,5%<br />

39,9%<br />

24,5%<br />

52,2%<br />

32,5%<br />

Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas Apartam. Turísticos<br />

Dia Útil Feriado Total<br />

109


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Alentejo<br />

O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do<br />

Alqueva acompanhou a tendência da Área<br />

Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Alentejo e<br />

apresentou também, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, as taxas<br />

médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevadas <strong>em</strong><br />

dias feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana. Nestas<br />

situações, os hotéis <strong>de</strong>sta região assinalaram<br />

50,7% <strong>de</strong> ocupação e 23,8% <strong>em</strong> dias úteis.<br />

Uma diferença <strong>de</strong> 26,9 p.p. separaram as<br />

duas situações.<br />

O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do<br />

Litoral Alentejano apresentou, para os hotéis<br />

da região, uma taxa média <strong>de</strong> ocupação-<br />

cama <strong>de</strong> 31,7%, <strong>de</strong>sagregada por 46,4% <strong>em</strong><br />

dias feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana e 26,1% <strong>em</strong><br />

dias úteis. Também nesta região, a ocupação<br />

<strong>em</strong> dias feriados superou <strong>em</strong> 20,3 p.p., as<br />

médias <strong>de</strong> ocupação verificada <strong>em</strong> dias úteis.<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* por tipologias no PDT Alqueva<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

70,0%<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

23,8%<br />

Hotéis<br />

31,4%<br />

50,7%<br />

Dia Útil Feriado Total<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama*, por tipologias, no PDT Litoral Alentejano<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

80,0%<br />

70,0%<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

* <strong>em</strong> ho t éis; ald eam. e ap art am. t urí st ico s sujeit o s a seg red o est at í st ico ; ho t éis- ap art am. e p o usad as<br />

co m t axas d e resp o st a inf erio res ao d ef inid o na met o d o lo g ia<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

26,1%<br />

Hotéis<br />

31,7%<br />

46,4%<br />

Dia Útil Feriado Total<br />

110


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Alentejo<br />

Em <strong>2009</strong>, os hotéis da Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Alentejo alcançaram as taxas médias <strong>de</strong><br />

ocupação-quarto mais elevadas das tipologias consi<strong>de</strong>radas (44,7%), mas os valores <strong>de</strong> RevPar<br />

mais baixos (23,1€). Esta situação <strong>de</strong>rivou do <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 6,4% dos preços médios praticados<br />

por esta tipologia, face a 2008.<br />

As pousadas da região foram a segunda tipologia <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> ocupação-quarto com 39,9% e a<br />

que registou o valor <strong>de</strong> RevPar mais elevado (38,2€), já que os preços praticados aumentaram<br />

4,3%.<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto e RevPar, por tipologias, na ART Alentejo<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

%<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

44,7<br />

23,1<br />

30,7<br />

26,5<br />

* não inclui ald eament o s t urí st ico s, ap art ament o s t urí st ico s e p ensõ es<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

39,9<br />

38,2<br />

42,4<br />

25,3<br />

Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas TOTAL *<br />

Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />

€<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

111


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do<br />

Algarve<br />

112


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Algarve<br />

Principais Indicadores <strong>de</strong> Performance<br />

A Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve (ART Algarve) registou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, quase 54 mil camas<br />

distribuídas por 249 estabelecimentos hoteleiros e 42 mil <strong>em</strong> 146 al<strong>de</strong>amentos e apartamentos<br />

turísticos. Em termos globais, o <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 2.814 camas (-2,9%) <strong>de</strong>correu do encerramento<br />

<strong>de</strong> 22 estabelecimentos, dos quais 15 eram apartamentos turísticos, que originaram um<br />

<strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 3.059 camas na região. Apartamentos turísticos, hotéis e hotéis-apartamentos<br />

representaram, <strong>em</strong> conjunto, 81,4% do total <strong>de</strong> camas da região. A ART Algarve, por sua vez,<br />

representou 35% do total <strong>de</strong> camas do País. De <strong>de</strong>stacar que, por tipologias, a ART Algarve<br />

<strong>de</strong>tém 89% das camas disponíveis <strong>em</strong> apartamentos turísticos, 83% <strong>em</strong> al<strong>de</strong>amentos turísticos e<br />

59% <strong>em</strong> hotéis-apartamentos.<br />

O concelho <strong>de</strong> Albufeira concentrou 42% das camas da região, seguido <strong>de</strong> Loulé e Portimão com<br />

13,6% e 13,5%, respectivamente.<br />

Capacida<strong>de</strong>* (<strong>em</strong> camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />

ART Algarve (Julho) 09/08 %<br />

Hotéis 28.056 556 29,3<br />

Hotéis 5* 5.190 5,4<br />

Hotéis 4* 15.886 16,6<br />

Hotéis 3* 5.830 6,1<br />

Hotéis-Apartamentos 20.450 -318 21,3<br />

Pousadas 378 138 0,4<br />

Al<strong>de</strong>amentos Turísticos 12.358 113 12,9<br />

Apartamentos Turísticos 29.549 -3.059 30,8<br />

Outros 5.119 -244 5,3<br />

Total 95.910 -2.814 100,0<br />

Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

113


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Algarve<br />

∆ 09/08<br />

∆ CAGR<br />

ART Algarve <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 521,8 -10,3 -59,7 -5,2 ▼<br />

Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 2.739,4 -6,4 -188,4 -3,6 ▼<br />

Dormidas Globais* (Milhares) 12.927,6 -9,4 -1.337,6 -6,2 ▼<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Em <strong>2009</strong>, a Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve registou 2,7 milhões <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s que<br />

originaram 12,9 milhões <strong>de</strong> dormidas. Os <strong>de</strong>créscimos que ocorreram, tanto ao nível dos<br />

hóspe<strong>de</strong>s (-188 mil hóspe<strong>de</strong>s do que <strong>em</strong> 2008, ou seja, -6,4%), mas principalmente nas<br />

dormidas (-1,3 milhões, ou seja, -9,4%), conduziram a que a estada média da região passasse<br />

<strong>de</strong> 5,0 noites <strong>em</strong> 2007 para 4,7 noites <strong>em</strong> <strong>2009</strong>. Referenciando hóspe<strong>de</strong>s e dormidas com o ano<br />

<strong>de</strong> 2007, constata-se que diminuíram, <strong>em</strong> média, 3,6% e 6,2% ao ano, respectivamente,<br />

quebras mais acentuados do que as médias registados para o total do País que foram <strong>de</strong> menos<br />

1,7% e menos 4,2%, respectivamente.<br />

Os proveitos totais atingiram 521,8 milhões <strong>de</strong> euros, que correspon<strong>de</strong>ram a um <strong>de</strong>créscimo,<br />

face a 2008, <strong>de</strong> 10,3% (-60 milhões <strong>de</strong> euros). Relativamente a 2007 registou-se um <strong>de</strong>créscimo<br />

médio anual <strong>de</strong> 5,2%, ou seja, menos 59 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

114


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Algarve<br />

Os hotéis alcançaram o maior número <strong>de</strong><br />

dormidas da região (4,4 milhões), ocupando<br />

assim a 1ª posição, com uma quota <strong>de</strong><br />

33,8% no total, mas evi<strong>de</strong>nciando a maior<br />

quebra, das tipologias referidas (-10,5%, ou<br />

seja, -514 mil dormidas). Os apartamentos<br />

turísticos posicionaram-se no 2º lugar com<br />

3,6 milhões (27,9% do total) e os hotéis-<br />

apartamentos, na 3ª posição, com 3,0<br />

milhões <strong>de</strong> dormidas. Ambas as tipologias<br />

apresentaram <strong>de</strong>créscimos (respectivamente,<br />

-9,2% e -9,0). As pousadas, com 55 mil<br />

dormidas (0,4% do total), foram as únicas,<br />

das tipologia consi<strong>de</strong>radas, que assinalaram<br />

um aumento <strong>de</strong> 24%, face a 2008.<br />

Desagregando as dormidas que ocorreram<br />

nos hotéis, pelas respectivas categorias,<br />

constatou-se claramente que a categoria <strong>de</strong><br />

4* <strong>de</strong>teve o maior número <strong>de</strong> dormidas (2,5<br />

milhões <strong>de</strong> dormidas), que representaram<br />

58,1% do total.<br />

Nas segunda e terceira posições surgiram os<br />

hotéis <strong>de</strong> 3* (914 mil dormidas e uma quota<br />

<strong>de</strong> 20,9%) e os hotéis <strong>de</strong> 5* (789 mil<br />

dormidas que representaram 18,1% do<br />

total).<br />

Dormidas por tipologias na ART Algarve - quota<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Apartam.<br />

Turísticos<br />

27,9%<br />

Al<strong>de</strong>am.<br />

Turísticos<br />

10,7%<br />

Pousadas<br />

0,4%<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Outros<br />

3,8%<br />

Hotéis<br />

33,8%<br />

Hotéis-Apartam.<br />

23,5%<br />

Dormidas por categorias <strong>de</strong> hotéis, na ART Algarve - quota<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Hotéis 3*<br />

20,9%<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Hotéis 2*<br />

2,9%<br />

Hotéis 4*<br />

58,1%<br />

Hotéis 5*<br />

18,1%<br />

115


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Algarve<br />

Comportamento dos Mercados Emissores<br />

Em <strong>2009</strong>, o mercado externo atingiu posição maioritária nesta área regional e foi responsável por<br />

71,8% das dormidas registadas. Esta representação, que diminuiu 5,4 p.p. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, traduziu-<br />

se <strong>em</strong> 9,3 milhões <strong>de</strong> dormidas que reflectiram um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 13,5% face a 2008 (-1,4<br />

milhões <strong>de</strong> dormidas) e <strong>de</strong> -9,6% ao ano, quando o termo <strong>de</strong> comparação é o ano <strong>de</strong> 2007. Esta<br />

quebra verificou-se mais acentuada do que a verificada para a globalida<strong>de</strong> do País (-6,9%). Os<br />

resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, com uma representação no total da região <strong>de</strong> 28,2% (3,6 milhões <strong>de</strong><br />

dormidas) apresentaram aumentos, não só face a 2008, que foi <strong>de</strong> mais 110 mil dormidas, mas<br />

também <strong>em</strong> relação a 2007 (+299 mil dormidas). Este aumento foi superior ao registado na<br />

média global do País (+1,1%).<br />

Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />

ART Algarve <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Mercado Nacional 3.647,2 3,1 110,1 4,4 ▲<br />

Mercado Externo 9.280,4 -13,5 -1.447,7 -9,6 ▼<br />

Mercado Global 12.927,6 -9,4 -1.337,6 -6,2 ▼<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

116


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Algarve<br />

Apesar dos <strong>de</strong>créscimos médios ao ano que<br />

se registaram, entre 2007 e <strong>2009</strong>, no<br />

movimento <strong>de</strong> dormidas com orig<strong>em</strong> no<br />

mercado externo nesta região (-9,6%) e no<br />

conjunto dos <strong>de</strong>z principais mercados<br />

estrangeiros (-10,0%, ou seja, -2,0 milhões<br />

<strong>de</strong> dormidas), a quota <strong>de</strong>stes mercados<br />

(91,7% <strong>em</strong> <strong>2009</strong>) apenas diminuiu 0,7 p.p.,<br />

face a 2007.<br />

Quando se consi<strong>de</strong>ram os cinco principais<br />

mercados (83,2% do total), a diminuição<br />

média anual foi <strong>de</strong> -10,8% (-2,0 milhões <strong>de</strong><br />

dormidas) e a quebra <strong>de</strong> representação <strong>de</strong><br />

menos 2,3 p.p..<br />

Gran<strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> ao <strong>de</strong>stino foi a característica dominante dos <strong>de</strong>z principais mercados, já que,<br />

entre 2007 e <strong>2009</strong>, apenas entrou a Finlândia para o 8º lugar e saiu a Noruega, que <strong>em</strong> 2007,<br />

ocupara a 9ª posição, permanecendo os restantes países nos nove primeiros lugares, <strong>em</strong>bora <strong>em</strong><br />

posições diferenciadas.<br />

Em <strong>2009</strong>, o Reino Unido com 3.824,5 mil dormidas efectuadas neste <strong>de</strong>stino, <strong>de</strong>stacou-se na<br />

primeira posição com uma quota <strong>de</strong> 41% no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros, mas com o<br />

<strong>de</strong>créscimo homólogo mais acentuado, dos países referidos (-19,5% que se traduziu <strong>em</strong> -924 mil<br />

dormidas).<br />

Evolução da quota dos mercados externos vs<br />

mercado nacional nas dormidas* da ART Algarve<br />

[2007-<strong>2009</strong>]<br />

22,8 24,8 28,2<br />

77,2 75,2 71,8<br />

* <strong>em</strong> estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

A Al<strong>em</strong>anha, com 1.300,6 mil dormidas e uma quota no total <strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 14,0% e a<br />

Holanda com 1.223,3 mil (13,2% do total) foram os 2º e 3º maiores mercados, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong><br />

dormidas, e ambos apresentaram <strong>de</strong>créscimos homólogos (-8,7% e -11,1%, respectivamente).<br />

100%<br />

75%<br />

50%<br />

25%<br />

0%<br />

2007 2008 <strong>2009</strong><br />

Mercados Externos Mercado Nacional<br />

117


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Algarve<br />

Volume <strong>de</strong> dormidas* na ART Algarve e evolução dos mercados externos<br />

TOP 10<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Volume <strong>de</strong> Dormidas (milhares)<br />

4000,0<br />

3000,0<br />

2000,0<br />

1000,0<br />

0,0<br />

Canadá<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

A Espanha, na 4ª posição, com 697,7 mil dormidas (7,5% <strong>de</strong> representação no total <strong>de</strong> dormidas<br />

<strong>de</strong> estrangeiros) <strong>de</strong>stacou-se com o maior aumento absoluto, entre os <strong>de</strong>z principais mercados<br />

(+9,7% que representaram +62 mil dormidas).<br />

O mercado irlandês, na 5ª posição, representou 7,3% <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> procura externa (677,2 mil<br />

dormidas) mas, ao contrário da Espanha, assinalou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> -16,4% (-132 mil<br />

dormidas), face a 2008.<br />

Holanda<br />

Reino Unido<br />

Irlanda<br />

Suécia<br />

Al<strong>em</strong>anha<br />

A França (com uma quota <strong>de</strong> 3,5%) e a Finlândia (1,1%) posicionaram-se nas 6ª e 8ª posições,<br />

com 322 e 105 mil dormidas, respectivamente e assinalaram também aumentos homólogos<br />

(+10,9% para a França e +30,4% para a Finlândia).<br />

Bélgica<br />

Espanha<br />

Bélgica (177 mil dormidas), Canadá (100 mil) e Suécia (84 mil) foram o 7º, 9º e 10º maiores<br />

mercados para este <strong>de</strong>stino. Todos apresentaram <strong>de</strong>créscimos, face a 2008, o mais acentuado<br />

França<br />

dos quais pertenceu ao Canadá (-33,1%, que se traduziu <strong>em</strong> -50 mil dormidas).<br />

Finlândia<br />

-35,0 -25,0 -15,0 -5,0 5,0 15,0 25,0 35,0<br />

∆ % 09/08<br />

118


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Algarve<br />

Comportamento Sazonal da Procura<br />

A procura pela ART Algarve apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma quota ligeiramente superior no mês <strong>de</strong><br />

Agosto, mais marcada pelo mercado nacional (28%). A procura do mercado externo (mercado<br />

prepon<strong>de</strong>rante neste <strong>de</strong>stino) variou entre 21% na época baixa (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a Março) e atingiu<br />

o seu máximo na época alta 41% (<strong>de</strong> Julho a Set<strong>em</strong>bro). A época média (<strong>de</strong> Abril a Junho e<br />

Outubro) concentrou 38% da procura. Dos mercados externos mais importantes para o <strong>de</strong>stino<br />

<strong>de</strong>stacaram-se o Reino Unido e Al<strong>em</strong>anha, com picos <strong>de</strong> procura na época média<br />

(respectivamente, 41%, e 39% das respectivas dormidas anuais) e Holanda (37%), Espanha<br />

(53%) e Irlanda (50%), na época alta.<br />

O mercado interno ten<strong>de</strong> a uma distribuição mais sazonal nesta região, com quotas <strong>de</strong> procura<br />

que variaram entre 15% na época baixa e 55% na época alta.<br />

Evolução mensal das dormidas* na ART Algarve - milhares<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

1.300<br />

1.200<br />

1.100<br />

1.000<br />

900<br />

800<br />

700<br />

600<br />

500<br />

400<br />

300<br />

200<br />

100<br />

0<br />

81,0<br />

330,6<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

116,7<br />

440,7<br />

140,7<br />

569,8<br />

279,9<br />

737,8<br />

233,5<br />

904,5<br />

436,0<br />

1053,1<br />

JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Merc. Nacional Merc. Externo<br />

604,1<br />

1287,1<br />

1018,3<br />

1297,3<br />

366,5<br />

1173,4<br />

155,1<br />

855,1<br />

102,4<br />

373,4<br />

112,9<br />

257,5<br />

119


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Algarve<br />

Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />

Em <strong>2009</strong>, a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> estrangeiros nos estabelecimentos hoteleiros,<br />

al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos da Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve foi <strong>de</strong> 29,2%,<br />

superando assim <strong>em</strong> 18,3 p.p. a apresentada pelo mercado nacional, que foi <strong>de</strong> 10,9%. O<br />

mercado externo atingiu médias <strong>de</strong> ocupação-cama que foram progredindo com alguma<br />

regularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Janeiro a Julho, mês <strong>em</strong> que atingiu o seu valor máximo (45,1%), voltando a<br />

<strong>de</strong>crescer com uma certa cadência até Dez<strong>em</strong>bro, on<strong>de</strong> foi assinalado o valor mínimo (12,9%).<br />

O mercado nacional, como a distribuição mensal das dormidas já evi<strong>de</strong>nciara, assinalou picos <strong>de</strong><br />

procura ao longo do ano. Destacou-se o mês <strong>de</strong> Agosto com o valor máximo (35,2%), seguido <strong>de</strong><br />

Julho (20,9%) e Set<strong>em</strong>bro já com uma média bastante mais baixa (12,5%) e Abril (12,2% <strong>de</strong><br />

ocupação-cama, época da Páscoa como já se referiu).<br />

Em termos globais, a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong>sta região situou-se <strong>em</strong> 40,1%.<br />

Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* na ART Algarve<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

15,0%<br />

2,7%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />

21,3%<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

24,5%<br />

5,7% 5,1%<br />

29,0%<br />

12,2%<br />

32,0%<br />

6,3%<br />

38,9%<br />

14,0%<br />

45,1% 43,7%<br />

20,9%<br />

35,2%<br />

39,1%<br />

12,5%<br />

29,8%<br />

17,7%<br />

5,8% 5,1%<br />

12,9%<br />

JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Nacionais Estrangeiros<br />

6,5%<br />

120


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Algarve<br />

Na perspectiva das tipologias, a Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve registou, nas pousadas, as<br />

suas médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevadas, quando a referência são os dias feriados e fins <strong>de</strong><br />

s<strong>em</strong>ana (60,6%), seguindo-se-lhe os hotéis com 54,2%. Relativamente aos dias úteis, as médias<br />

mais elevadas ocorreram nos hotéis (45,6%), surgindo <strong>em</strong> 2º lugar as pousadas, com 45,4%,<br />

Todas as tipologias, neste <strong>de</strong>stino turístico, alcançaram valores superiores <strong>em</strong> dias feriados ou<br />

fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana. As pousadas foram as que alcançaram a maior diferença entre as duas situações<br />

(15,2 p.p.) e os al<strong>de</strong>amentos turísticos a menor diferença (0,8 p.p.).<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* por tipologias na ART Algarve<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

70,0%<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

45,6%<br />

54,2%<br />

48,0%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

37,5%<br />

42,7%<br />

39,0%<br />

45,4%<br />

60,6%<br />

49,6%<br />

31,3%<br />

32,0%<br />

31,5%<br />

35,3%<br />

40,3%<br />

36,8%<br />

Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas Al<strong>de</strong>am. Turísticos Apartam. Turísticos<br />

Dia Útil Feriado Total<br />

121


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

ART Algarve<br />

Na Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve, hotéis-apartamentos e hotéis apresentaram, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>,<br />

as taxas médias <strong>de</strong> ocupação-quarto mais elevadas (52,6% e 51,7%, respectivamente),<br />

contrariamente aos valores <strong>de</strong> RevPar atingidos.<br />

No caso dos hotéis-apartamentos o rácio atingido (29,7€) foi mesmo o mais baixo, das tipologias<br />

referenciadas.<br />

As pousadas, <strong>em</strong>bora tivess<strong>em</strong> atingido a taxa <strong>de</strong> ocupação-quarto mais baixa (47,6%),<br />

alcançaram o valor <strong>de</strong> RevPar mais elevado (47,0€).<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto e RevPar, por tipologias, na ART Algarve<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

%<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

51,7<br />

40,8<br />

52,6<br />

29,7<br />

* não inclui ald eament o s t urí st ico s, ap art ament o s t urí st ico s e p ensõ es<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

47,6<br />

47,0<br />

52,1<br />

37,2<br />

Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas TOTAL *<br />

Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />

€<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

122


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />

Região Autónoma dos<br />

Açores<br />

123


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma dos Açores<br />

Principais Indicadores <strong>de</strong> Performance<br />

A Região Autónoma dos Açores (R.A. Açores) registou 8.806 camas distribuídas por 82<br />

estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos, no ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong>. Em termos<br />

globais, o número <strong>de</strong> camas nesta região aumentou 1,7%, ou seja, mais 144 camas, <strong>em</strong>bora<br />

tenha diminuído o número <strong>de</strong> hotéis-apartamentos (-3) e respectivas camas (-194). A abertura<br />

<strong>de</strong> 3 apartamentos turísticos com mais 194 camas e o aumento <strong>de</strong> 182 camas <strong>em</strong> hotéis superou<br />

a situação referida. O maior número <strong>de</strong> camas da região, ou seja, 76,1% situou-se <strong>em</strong> hotéis,<br />

63% dos quais <strong>em</strong> hotéis <strong>de</strong> 4*.<br />

Os Açores representaram 3,2% do total da capacida<strong>de</strong> do País. Ponta Delgada com 4.080 camas<br />

e Angra do Heroísmo com 1.221 representaram, <strong>em</strong> conjunto, 60% das camas disponíveis na<br />

região.<br />

Capacida<strong>de</strong>* (<strong>em</strong> camas) <strong>2009</strong> Δ Abs. Quota<br />

R.A. Açores (Julho) 09/08 %<br />

Hotéis 6.705 182 76,1<br />

Hotéis 4* 4.257 48,3<br />

Hotéis 3* 2.272 25,8<br />

Hotéis-Apartamentos 367 -194 4,2<br />

Pousadas 109 2 1,2<br />

Apartamentos Turísticos 645 194 7,3<br />

Outros 980 -40 11,1<br />

Total 8.806 144 100,0<br />

Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

124


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma dos Açores<br />

∆ 09/08<br />

∆ CAGR<br />

R.A. Açores <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 49,2 -10,0 -5,5 -5,4 ▼<br />

Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 327,9 -7,2 -25,6 -3,3 ▼<br />

Dormidas Globais* (Milhares) 1.004,8 -10,9 -122,7 -7,9 ▼<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Em <strong>2009</strong>, a Região Autónoma dos Açores registou 328 mil hóspe<strong>de</strong>s que originaram mais <strong>de</strong> 1<br />

milhão <strong>de</strong> dormidas. Os <strong>de</strong>créscimos que ocorreram, tanto ao nível dos hóspe<strong>de</strong>s (-26 mil<br />

hóspe<strong>de</strong>s do que <strong>em</strong> 2008, ou seja, -7,2%), mas principalmente nas dormidas (-123 mil, ou seja,<br />

-7,9%), conduziram a que a estada média da região passasse <strong>de</strong> 3,4 noites <strong>em</strong> 2007 para 3,1<br />

noites <strong>em</strong> <strong>2009</strong>. Comparando hóspe<strong>de</strong>s e dormidas com o ano <strong>de</strong> 2007, constata-se que<br />

diminuíram, <strong>em</strong> média, 3,3% e 7,9% ao ano, respectivamente, quebras mais acentuados do que<br />

as médias registados para o total do País que foram <strong>de</strong> menos 1,7% e menos 4,2%,<br />

respectivamente.<br />

Os proveitos totais atingiram 49 milhões <strong>de</strong> euros, que correspon<strong>de</strong>ram a um <strong>de</strong>créscimo, face a<br />

2008, <strong>de</strong> 10,0% (-6 milhões <strong>de</strong> euros). Relativamente a 2007 registou-se um <strong>de</strong>créscimo médio<br />

anual <strong>de</strong> 5,4%, ou seja, <strong>de</strong> menos 6 milhões <strong>de</strong> euros.<br />

125


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma dos Açores<br />

Os hotéis alcançaram o maior número <strong>de</strong><br />

dormidas da região (807 mil), ocupando<br />

assim a 1ª posição, com uma quota <strong>de</strong><br />

80,3% no total, mas evi<strong>de</strong>nciando a maior<br />

quebra, <strong>em</strong> termos absolutos, das tipologias<br />

referidas (-11,7%, ou seja, -107 mil<br />

dormidas).<br />

Os apartamentos turísticos posicionaram-se<br />

no 2º lugar com 72 mil dormidas (7,2% do<br />

total) e assinalaram o único aumento (+98%<br />

que se traduziram <strong>em</strong> +36 mil dormidas).<br />

Desagregando as dormidas que ocorreram<br />

nos hotéis, pelas respectivas categorias,<br />

constatou-se claramente que a categoria <strong>de</strong><br />

4* <strong>de</strong>teve o maior número <strong>de</strong> dormidas (503<br />

mil dormidas), com 62,3% do total.<br />

Nas segunda e terceira posições surgiram os<br />

hotéis <strong>de</strong> 3* (290 mil dormidas e uma quota<br />

<strong>de</strong> 35,9%) e os hotéis <strong>de</strong> 2* (14 mil<br />

dormidas que representaram 1,7% do total).<br />

Dormidas por tipologias na R.A. Açores - quota<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Hotéis-Apartam.<br />

3,4%<br />

Apartam.<br />

Turísticos<br />

7,2%<br />

Outros<br />

9,2%<br />

Leg end a: p o usad as sujeit as a seg red o est at í st ico<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Hotéis<br />

80,3%<br />

Dormidas por categorias <strong>de</strong> hotéis, na R.A. Açores - quota<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Hotéis 3*<br />

35,9%<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Hotéis 2*<br />

1,7%<br />

Hotéis 4*<br />

62,3%<br />

126


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma dos Açores<br />

Comportamento dos Mercados Emissores<br />

Em <strong>2009</strong>, o mercado externo atingiu maior expressão nesta região autónoma e foi responsável<br />

por 51,3% das dormidas registadas. Esta representação, que diminuiu 3,3 p.p. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007,<br />

traduziu-se <strong>em</strong> 515 mil dormidas que reflectiram um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 13,8% face a 2008 (-82 mil<br />

dormidas) e <strong>de</strong> -10,7% ao ano, quando o termo <strong>de</strong> comparação é o ano <strong>de</strong> 2007. Esta quebra<br />

verificou-se bastante mais acentuada do que a verificada para a média do País (-6,9%).<br />

Os resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, com uma representação no total da região <strong>de</strong> 48,7% (490 mil<br />

dormidas) apresentaram também diminuições, não só face a 2008, que foi <strong>de</strong> menos 40 mil<br />

dormidas, mas também <strong>em</strong> relação a 2007 (-48 mil dormidas). Esta evolução mostrou-se<br />

contrária a registada no País (+1,1%).<br />

Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />

R.A. Açores <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Mercado Nacional 489,6 -7,6 -40,3 -4,6 ▼<br />

Mercado Externo 515,2 -13,8 -82,4 -10,7 ▼<br />

Mercado Global 1.004,8 -10,9 -122,7 -7,9 ▼<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

127


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma dos Açores<br />

O movimento <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros<br />

nesta região <strong>de</strong>cresceu, <strong>em</strong> média, 10,7%<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 e no conjunto dos <strong>de</strong>z principais<br />

mercados estrangeiros foi ainda mais<br />

acentuada (-12,1%, ou seja, -130 mil<br />

dormidas). Esta situação conduziu a que a<br />

quota <strong>de</strong>stes últimos tenha passado <strong>de</strong><br />

88,2% <strong>em</strong> 2007, para 85,4% <strong>em</strong> <strong>2009</strong>.<br />

Quando se consi<strong>de</strong>ram os cinco principais<br />

mercados (63,4% do total), a diminuição<br />

média anual foi <strong>de</strong> 10,1% (-78 mil<br />

dormidas), que se traduziu numa quebra <strong>de</strong><br />

representação <strong>de</strong> 0,9 p.p..<br />

Evolução da quota dos mercados externos vs<br />

mercado nacional nas dormidas* da R.A. Açores<br />

[2007-<strong>2009</strong>]<br />

100%<br />

75%<br />

50%<br />

25%<br />

0%<br />

45,4 47,0 48,7<br />

54,6 53,0 51,3<br />

2007 2008 <strong>2009</strong><br />

Mercados Externos Mercado Nacional<br />

* <strong>em</strong> estabelecimentos hoteleiros e apartamentos turísticos<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Em <strong>2009</strong>, a Dinamarca com 82 mil dormidas, <strong>de</strong>stacou-se na 1ª posição com uma quota <strong>de</strong><br />

16,0% no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros, mas com o <strong>de</strong>créscimo homólogo mais acentuado<br />

dos países referidos (-32,1% que se traduziu <strong>em</strong> -39 mil dormidas).<br />

A Al<strong>em</strong>anha, com 81 mil dormidas e uma quota no total <strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 15,7%, posicionou-se<br />

<strong>em</strong> 2º lugar e <strong>de</strong>stacou-se como o único mercado que registou um significativo aumento, quer a<br />

referência seja o ano <strong>de</strong> 2008 (+26,2%, ou seja, +17 mil dormidas), ou <strong>de</strong> 2007 (+13,0%).<br />

A Suécia ocupou a 3ª posição com 69 mil dormidas. A sua representação no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong><br />

estrangeiros na região foi <strong>de</strong> 13,5% e, <strong>em</strong> termos absolutos, registou o segundo maior<br />

<strong>de</strong>créscimo dos mercados consi<strong>de</strong>rados (-28,6%, ou seja, -28 mil dormidas).<br />

A Finlândia registou 52 mil dormidas, que se traduziram num <strong>de</strong>créscimo, face a 2008, <strong>de</strong> 12,3%<br />

(-7 mil dormidas). A quota <strong>de</strong>ste mercado, no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros foi <strong>de</strong> 10,1%,<br />

ocupando assim a 4ª posição.<br />

128


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma dos Açores<br />

Volume <strong>de</strong> dormidas* na R.A. Açores e evolução dos mercados externos<br />

TOP 10<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Volume <strong>de</strong> Dormidas (milhares)<br />

90,0<br />

80,0<br />

70,0<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Dinamarca Al<strong>em</strong>anha<br />

Suécia<br />

Finlândia<br />

Reino Unido<br />

Noruega Espanha<br />

EUA<br />

França<br />

Holanda<br />

-35,0 -28,0 -21,0 -14,0 -7,0 0,0 7,0 14,0 21,0 28,0 35,0<br />

∆ % 09/08<br />

A Holanda ocupa a 5ª posição, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2008, com 42 mil dormidas (8,1% <strong>de</strong> representação no<br />

total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros). Dos <strong>de</strong>z maiores mercados foi o que assinalou o <strong>de</strong>créscimo<br />

menos acentuado (-1,2 mil dormidas, ou seja, -2,9%).<br />

O Reino Unido, que registou uma diminuição média <strong>de</strong> 18,5% <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 (-16 mil dormidas),<br />

passou, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2008, para o 6º lugar, com uma quota <strong>de</strong> 6,3%. Em relação ao ano <strong>de</strong> 2008 este<br />

mercado assinalou menos 8,5 mil dormidas (-21,0%).<br />

EUA (24 mil dormidas), Espanha (20 mil), França (19 mil) e Noruega (18 mil) formaram o grupo<br />

dos restantes mercados pertencentes aos <strong>de</strong>z principais, com quotas que foram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 4,7% para<br />

os EUA até 3,5% para a Noruega. Todos apresentaram <strong>de</strong>créscimos <strong>em</strong> relação aos anos<br />

transactos, com <strong>de</strong>staque para a Noruega (-24,3% <strong>em</strong> relação a 2008, que se traduziu <strong>em</strong> -6 mil<br />

dormidas).<br />

129


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma dos Açores<br />

Comportamento Sazonal da Procura<br />

A procura pela Região Autónoma dos Açores apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma quota ligeiramente<br />

superior no mês <strong>de</strong> Agosto, mais marcada pelo mercado externo (16,8%). A procura do mercado<br />

externo (mercado prepon<strong>de</strong>rante neste <strong>de</strong>stino) variou entre 16% na época baixa e atingiu o seu<br />

máximo na época alta 44%. A época média concentrou 39% da procura. Dos mercados externos<br />

mais importantes para o <strong>de</strong>stino <strong>de</strong>stacaram-se a Dinamarca, a Suécia e a Finlândia, com picos<br />

<strong>de</strong> procura na época média (respectivamente, 41%, 47% e 45% das respectivas dormidas<br />

anuais) e Al<strong>em</strong>anha (42%) e Holanda (62%), na época alta.<br />

O mercado interno ten<strong>de</strong> a uma distribuição mais regular nesta região, com quotas <strong>de</strong> procura<br />

que variaram entre 26% na época baixa, 38% na época média e 36% na época alta.<br />

Evolução mensal das dormidas* na R.A. Açores - milhares<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

21,4<br />

16,9<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

22,6<br />

17,7<br />

29,1<br />

30,0<br />

44,3<br />

47,1<br />

48,6<br />

58,8<br />

52,3<br />

64,3<br />

JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Merc. Nacional Merc. Externo<br />

55,9<br />

80,5<br />

75,8<br />

86,5<br />

45,1<br />

61,1<br />

40,2<br />

32,2<br />

32,5<br />

13,1<br />

21,9<br />

7,0<br />

130


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma dos Açores<br />

Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />

Em <strong>2009</strong>, a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> estrangeiros nos estabelecimentos hoteleiros,<br />

al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos da Região Autónoma dos Açores foi <strong>de</strong> 19,4%, superando<br />

<strong>em</strong> 3,0 p.p. a apresentada pelo mercado nacional, que foi <strong>de</strong> 16,4%. Esta prepon<strong>de</strong>rância do<br />

mercado externo ocorreu entre Março e Set<strong>em</strong>bro, localizando-se a maior diferença no mês <strong>de</strong><br />

Julho (+12,4 p.p.). Os meses <strong>de</strong> Agosto (36,3%), Julho (33,4%) e Junho (26,7%) foram os que<br />

atingiram os valores médios <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevados.<br />

O mercado nacional atingiu as médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevadas nos meses <strong>de</strong> Agosto<br />

(29,3%) e Julho (21,0%), oscilando, na época média, entre 13,0% <strong>em</strong> Outubro e 19,6% <strong>em</strong><br />

Maio.<br />

Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* na R.A. Açores<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

9,3% 9,7%<br />

8,3%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />

8,9%<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

12,1%<br />

10,8%<br />

22,0%<br />

24,3%<br />

26,7%<br />

17,7% 19,6% 19,2% 21,0%<br />

33,4% 36,3%<br />

29,3%<br />

26,1%<br />

17,5%<br />

13,0%<br />

15,2%<br />

12,8%<br />

JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Nacionais Estrangeiros<br />

7,0%<br />

9,4%<br />

3,9%<br />

131


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma dos Açores<br />

Na perspectiva das tipologias, a Região Autónoma dos Açores registou, nos hotéis, as suas<br />

médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevadas, quando a referência são os dias feriados e fins <strong>de</strong><br />

s<strong>em</strong>ana (36,4%), seguidos pelos hotéis-apartamentos com 35,8%. Relativamente aos dias úteis,<br />

as médias igualaram-se nestas duas tipologias referidas e situaram-se <strong>em</strong> 35,7%.<br />

A superiorida<strong>de</strong> das médias <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>em</strong> feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana face aos dias úteis<br />

manifestou-se pouco acentuada nesta região, quer seja <strong>em</strong> hotéis (+2,4 p.p.) ou <strong>em</strong> hotéis-<br />

apartamentos (+0,3 p.p.). No caso dos apartamentos turísticos, os dias úteis foram, inclusive,<br />

ligeiramente superiores (+0,5 p.p.)<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* por tipologias na R. A. Açores<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s; p o usad as sujeit as a seg red o est at í st ico<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

38,2%<br />

35,7% 36,4%<br />

35,7%<br />

36,0%<br />

35,8%<br />

33,5%<br />

33,4%<br />

33,0%<br />

Hotéis Hotéis-Apartam. Apartam. Turísticos<br />

Dia Útil Feriado Total<br />

132


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma dos Açores<br />

Nesta região, os hotéis-apartamentos <strong>de</strong>stacaram-se como a tipologia que apresentou não só a<br />

taxa média <strong>de</strong> ocupação-quarto mais elevada (58,4%), como também a mais elevada média <strong>de</strong><br />

RevPar (26,6€).<br />

Em termos globais, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, esta Região Autónoma apresentou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-quarto<br />

<strong>de</strong> 43,2% e um rácio <strong>de</strong> RevPar <strong>de</strong> 24,9€.<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto e RevPar, por tipologias, na R.A. Açores<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

%<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

42,8<br />

24,9<br />

* não inclui ap art ament o s t urí st ico s e p ensõ es; p o usad as sujeit as a seg red o est at í st ico<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

58,4<br />

26,6<br />

43,2<br />

24,9<br />

Hotéis Hotéis-Apartam. TOTAL *<br />

Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />

€<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

133


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />

Região Autónoma da<br />

Ma<strong>de</strong>ira<br />

134


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

Principais Indicadores <strong>de</strong> Performance<br />

A Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira (R.A. Ma<strong>de</strong>ira) registou mais <strong>de</strong> 29 mil camas distribuídas por<br />

191 estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos, no ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong>. Em<br />

termos globais, o número <strong>de</strong> camas nesta região aumentou 1,8%, ou seja, mais 524 camas,<br />

<strong>em</strong>bora tenha diminuído o número <strong>de</strong> estabelecimentos (-2). O aumento <strong>de</strong> 822 camas e <strong>de</strong> 5<br />

hotéis colmatou os <strong>de</strong>créscimos <strong>de</strong> 209 camas e <strong>de</strong> 5 apartamentos turísticos, b<strong>em</strong> como <strong>de</strong> 143<br />

camas noutras tipologias não especificadas. O maior número <strong>de</strong> camas da região, ou seja, 54,4%<br />

situou-se <strong>em</strong> hotéis, 57% dos quais <strong>em</strong> hotéis <strong>de</strong> 4*.<br />

A capacida<strong>de</strong> na R.A. da Ma<strong>de</strong>ira representou 10,6% do total <strong>de</strong> camas do País. Os concelhos do<br />

Funchal com 18.660 camas e <strong>de</strong> Santa Cruz com 3.957 representaram, <strong>em</strong> conjunto, 78% das<br />

camas disponíveis na região.<br />

Capacida<strong>de</strong>* (<strong>em</strong> camas) Quota<br />

<strong>2009</strong> (Julho)<br />

R.A. Ma<strong>de</strong>ira ∆ Abs. 09/08<br />

%<br />

Hotéis 15.788 822 54,4<br />

Hotéis 5* 4.966 17,1<br />

Hotéis 4* 9.053 31,2<br />

Hotéis 3* 1.690 5,8<br />

Hotéis-Apartamentos 8.050 54 27,7<br />

Pousadas 42 0 0,1<br />

Al<strong>de</strong>amentos Turísticos 426 0 1,5<br />

Apartamentos Turísticos 529 -209 1,8<br />

Outros 4.189 -143 14,4<br />

Total 29.024 524 100,0<br />

Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

135


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

∆ 09/08<br />

∆ CAGR<br />

R.A. Ma<strong>de</strong>ira <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 255,9 -14,1 -42,0 -4,7 ▼<br />

Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 1.058,4 -10,0 -118,0 -3,2 ▼<br />

Dormidas Globais* (Milhares) 5.496,9 -11,5 -711,2 -4,2 ▼<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Em <strong>2009</strong>, a Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira registou 1,1 milhões <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s que originaram 5,5<br />

milhões <strong>de</strong> dormidas. Os <strong>de</strong>créscimos equivalentes que ocorreram, tanto ao nível dos hóspe<strong>de</strong>s<br />

(-118 mil hóspe<strong>de</strong>s do que <strong>em</strong> 2008, ou seja, -10,0%), como nas dormidas (-711 mil dormidas,<br />

ou seja, -11,5%), reflectiram-se numa relativa regularida<strong>de</strong> na estada média da região (5,3<br />

noites <strong>em</strong> 2007 e 5,2 <strong>em</strong> <strong>2009</strong>). Comparando hóspe<strong>de</strong>s e dormidas com o ano <strong>de</strong> 2007, a<br />

diminuição média anual registada ao nível do número <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s na região (-3,2%), revelou-se<br />

mais acentuada do que a assinalada na média do País (-1,7%). Em relação às dormidas (-4,2%),<br />

a tendência acompanhou a quebra verificada a nível nacional (-4,2%).<br />

Os proveitos totais atingiram 256 milhões <strong>de</strong> euros, que correspon<strong>de</strong>ram a um <strong>de</strong>créscimo, face<br />

a 2008, <strong>de</strong> -14,1% (-42 milhões <strong>de</strong> euros) e <strong>de</strong> menos 26 milhões <strong>de</strong> euros, face a 2007.<br />

136


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

Os hotéis alcançaram o maior número <strong>de</strong><br />

dormidas da região (quase 3 milhões),<br />

ocupando assim a 1ª posição, com uma<br />

quota <strong>de</strong> 53,9% no total, mas evi<strong>de</strong>nciando a<br />

segunda maior quebra, <strong>em</strong> termos absolutos,<br />

das tipologias referidas (-8,0%, ou seja, -258<br />

mil dormidas).<br />

Os hotéis-apartamentos, no 2º lugar com 1,8<br />

milhões <strong>de</strong> dormidas (32,3% do total),<br />

assinalaram o maior <strong>de</strong>créscimo absoluto (-<br />

13,0% que se traduziram <strong>em</strong> -265 mil<br />

dormidas).<br />

Desagregando as dormidas que ocorreram<br />

nos hotéis, pelas respectivas categorias,<br />

constatou-se claramente que a categoria <strong>de</strong><br />

4* <strong>de</strong>teve o maior número <strong>de</strong> dormidas (1,9<br />

milhões <strong>de</strong> dormidas), que representaram<br />

63,2% do total.<br />

Na segunda posição surgiram os hotéis <strong>de</strong> 5*<br />

com 789 mil dormidas, que <strong>em</strong> relação ao<br />

total <strong>de</strong> dormidas, <strong>em</strong> hotéis, representaram<br />

26,6%.<br />

Dormidas por tipologias na R.A. Ma<strong>de</strong>ira - quota<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Apartam.<br />

Turísticos<br />

1,8%<br />

Al<strong>de</strong>am.<br />

Turísticos<br />

1,2%<br />

Hotéis-Apartam.<br />

32,3%<br />

Leg end a: p o usad as sujeit as a seg red o est at í st ico<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Outros<br />

10,8%<br />

Hotéis<br />

53,9%<br />

Dormidas por categorias <strong>de</strong> hotéis, na R.A. Ma<strong>de</strong>ira - quota<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Hotéis 3*<br />

9,8%<br />

Hotéis 4*<br />

63,2%<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

Hotéis 2*<br />

0,3%<br />

Hotéis 5*<br />

26,6%<br />

137


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

Comportamento dos Mercados Emissores<br />

Em <strong>2009</strong>, o mercado externo representou, nesta região autónoma, 83,8% das dormidas totais<br />

registadas. Esta quota, que diminuiu 2,7 p.p. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, traduziu-se <strong>em</strong> 4,6 milhões <strong>de</strong><br />

dormidas que reflectiram um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 15,4% face a 2008 (-839 mil dormidas) e <strong>de</strong> -5,7%<br />

ao ano, quando o termo <strong>de</strong> comparação é o ano <strong>de</strong> 2007. Esta quebra, <strong>em</strong>bora acentuada, ficou<br />

aquém da verificada para a média do País (-6,9%).<br />

Os resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, com uma representação no total da região <strong>de</strong> 16,2% (891 mil<br />

dormidas) <strong>de</strong>stacaram-se com aumentos, não só relativamente a 2008 (+127 mil dormidas), mas<br />

também na comparação com 2007 (+5,1%, ou seja, +85 mil dormidas). Este aumento revelou-<br />

se significativamente mais acentuado do que o registado na média nacional (+1,1%).<br />

Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />

R.A. Ma<strong>de</strong>ira <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />

Mercado Nacional 890,5 16,7 127,3 5,1 ▲<br />

Mercado Externo 4.606,4 -15,4 -838,5 -5,7 ▼<br />

Mercado Global 5.496,9 -11,5 -711,2 -4,2 ▼<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

138


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

O movimento <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros<br />

nesta região <strong>de</strong>cresceu, <strong>em</strong> média, 5,7%<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007. Quando se consi<strong>de</strong>ram os <strong>de</strong>z<br />

principais mercados estrangeiros, a quebra<br />

foi ligeiramente mais acentuada (-6,5%, ou<br />

seja, -562 mil dormidas) com repercussões<br />

na quota alcançada (85,0% <strong>em</strong> <strong>2009</strong>,<br />

quando <strong>em</strong> 2007 tinha sido <strong>de</strong> 86,4%).<br />

Quando se consi<strong>de</strong>ram os cinco principais<br />

mercados (70,9% do total), a diminuição<br />

média anual foi <strong>de</strong> 5,7% (-405 mil<br />

dormidas), que se traduziu numa relativa<br />

estabilida<strong>de</strong> na quota alcançada (-0,1 p.p.).<br />

Evolução da quota dos mercados externos vs<br />

mercado nacional nas dormidas* da R.A. Ma<strong>de</strong>ira<br />

[2007-<strong>2009</strong>]<br />

100%<br />

75%<br />

13,5<br />

86,5<br />

12,3<br />

87,7<br />

* <strong>em</strong> estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

16,2<br />

83,8<br />

2007 2008 <strong>2009</strong><br />

Mercados Externos Mercado Nacional<br />

Em <strong>2009</strong>, o Reino Unido registou 1.242,7 mil dormidas nesta região e ocupou, <strong>de</strong> novo, a 1ª<br />

posição, com uma quota <strong>de</strong> 27,0% no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros, mas com o <strong>de</strong>créscimo<br />

homólogo mais acentuado dos <strong>de</strong>z principais mercados (-29,6% que se traduziu <strong>em</strong> -521 mil<br />

dormidas).<br />

A Al<strong>em</strong>anha manteve o 2º lugar com 1.218,6 mil dormidas e uma quota no total <strong>de</strong> estrangeiros<br />

<strong>de</strong> 26,5%. A diminuição <strong>de</strong>ste mercado, face a 2008, foi <strong>de</strong> -8,2% (-109 mil dormidas).<br />

A França ocupou a 3ª posição com 382 mil dormidas. A sua representação no total <strong>de</strong> dormidas<br />

foi <strong>de</strong> 8,3% e <strong>de</strong>stacou-se pelo facto <strong>de</strong> ter sido o único mercado, dos <strong>de</strong>z principais, a registar<br />

aumentos nesta região. Mais 6 mil dormidas do que <strong>em</strong> 2008 e mais 74 mil do que <strong>em</strong> 2007,<br />

<strong>de</strong>finiram a sua evolução.<br />

A Holanda com 213 mil dormidas e a Espanha com 211 mil, situaram-se <strong>em</strong> 4º e 5º lugar,<br />

respectivamente. Ambos com quotas iguais (4,6% do total) provocaram uma quebra no total <strong>de</strong><br />

dormidas <strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 19 mil dormidas.<br />

139


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

Volume <strong>de</strong> dormidas* na R.A. Ma<strong>de</strong>ira e evolução dos mercados externos<br />

TOP 10<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

Volume <strong>de</strong> Dormidas (milhares)<br />

1200,0<br />

1050,0<br />

900,0<br />

750,0<br />

600,0<br />

450,0<br />

300,0<br />

150,0<br />

0,0<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

A Finlândia ocupou a 6ª posição, com 153 mil dormidas (3,3% <strong>de</strong> representação no total <strong>de</strong><br />

dormidas <strong>de</strong> estrangeiros). O seu <strong>de</strong>créscimo, face a 2008, foi <strong>de</strong> -16,2% (-30 mil dormidas),<br />

mas <strong>em</strong> relação a 2007, este mercado originou mais 4 mil dormidas.<br />

Áustria (136 mil dormidas), Dinamarca e Bélgica (129 mil) e Suécia (101 mil) constituíram o<br />

grupo dos restantes <strong>de</strong>z principais mercados, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> número <strong>de</strong> dormidas, nesta região.<br />

Todos apresentaram <strong>de</strong>créscimos consecutivos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 e, <strong>em</strong> conjunto, originaram menos<br />

160 mil dormidas.<br />

Suécia<br />

Reino Unido<br />

Finlândia<br />

Bélgica<br />

Al<strong>em</strong>anha<br />

Áustria<br />

Espanha<br />

Holanda<br />

Dinamarca<br />

-45,0 -40,0 -35,0 -30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0<br />

∆ % 09/08<br />

França<br />

140


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

Comportamento Sazonal da Procura<br />

A procura pela Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma quota ligeiramente<br />

superior no mês <strong>de</strong> Agosto, mais marcada pelo mercado nacional (17,5%). A procura do mercado<br />

externo (mercado prepon<strong>de</strong>rante neste <strong>de</strong>stino) variou entre 28% na época alta e atingiu o seu<br />

máximo na época média 37%. A época baixa concentrou 35% da procura. Dos mercados<br />

externos mais importantes para o <strong>de</strong>stino <strong>de</strong>stacaram-se o Reino Unido e a Al<strong>em</strong>anha com picos<br />

<strong>de</strong> procura na época baixa (respectivamente, 41% e 38% das respectivas dormidas anuais),<br />

França e Holanda na época média (respectivamente, 52% e 45%) e Espanha na época alta<br />

(66%).<br />

O mercado interno ten<strong>de</strong> a uma distribuição relativamente regular nesta região, com quotas <strong>de</strong><br />

procura que variaram entre 26% na época baixa, 34% na época média e 40% na época alta.<br />

Evolução mensal das dormidas* na R.A. Ma<strong>de</strong>ira - milhares<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

500<br />

400<br />

300<br />

200<br />

100<br />

0<br />

39,1<br />

297,9<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

44,1<br />

327,2<br />

52,6<br />

421,3<br />

72,2<br />

453,4<br />

69,0<br />

441,9<br />

93,6<br />

408,3<br />

JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Merc. Nacional Merc. Externo<br />

108,4<br />

415,0<br />

155,8<br />

467,5<br />

94,0<br />

423,3<br />

65,8<br />

388,3<br />

43,2<br />

307,0<br />

52,7<br />

255,4<br />

141


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />

Em <strong>2009</strong>, a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> estrangeiros nos estabelecimentos hoteleiros,<br />

al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos da Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira foi <strong>de</strong> 48,5%, superando<br />

<strong>em</strong> 40,6 p.p. a apresentada pelo mercado nacional, que foi <strong>de</strong> 7,9%. Esta prepon<strong>de</strong>rância do<br />

mercado externo ocorreu ao longo <strong>de</strong> todo o ano, localizando-se as maiores diferenças nos meses<br />

<strong>de</strong> Abril (no mês <strong>em</strong> que ocorreu a Páscoa a diferença foi <strong>de</strong> 50,2 p.p.) e Março (49,1 p.p.). Os<br />

meses <strong>de</strong> Abril (58,9%) e Agosto (57,3%) foram os que atingiram os valores médios <strong>de</strong><br />

ocupação-cama, <strong>de</strong> estrangeiros, mais elevados.<br />

O mercado nacional atingiu as médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevadas <strong>em</strong> Agosto (15,8%),<br />

Julho (11,3%), Junho (10,4%) e Set<strong>em</strong>bro (9,4%).<br />

Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* na R.A. Ma<strong>de</strong>ira<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

70,0%<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

37,4%<br />

3,4%<br />

45,7%<br />

4,9%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />

** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

54,4%<br />

5,3%<br />

58,9% 55,6% 52,6% 51,4%<br />

8,7%<br />

7,1%<br />

10,4% 11,3%<br />

57,3%<br />

15,8%<br />

53,7%<br />

46,1%<br />

9,4% 6,7%<br />

37,5%<br />

5,1%<br />

31,7%<br />

JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />

Nacionais Estrangeiros<br />

6,5%<br />

142


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

Na perspectiva das tipologias, a Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira registou, nos hotéis-apartamentos<br />

e hotéis, as suas médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevadas, quando a referência são os dias<br />

feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana, apresentaram, respectivamente, 62,4% e 56,8%, e nos dias úteis,<br />

registaram-se taxas <strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong> 61,9% e 54,5%, respectivamente.<br />

A superiorida<strong>de</strong> das médias <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>em</strong> feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana, face aos dias úteis,<br />

manifestou-se pouco acentuada nesta região, quer seja <strong>em</strong> hotéis-apartamentos (+0,5 p.p.),<br />

hotéis (+0,3 p.p.), ou mesmo nos apartamentos turísticos (+3,3 p.p.).<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama*, por tipologias, na R.A. Ma<strong>de</strong>ira<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

(%)<br />

70,0%<br />

60,0%<br />

50,0%<br />

40,0%<br />

30,0%<br />

20,0%<br />

10,0%<br />

0,0%<br />

54,5%<br />

* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s; p o usad as sujeit as a seg red o est at í st ico ; ald eament o s co m t axas d e<br />

resp o st a inf erio res ao d ef inid o na met o d o lo g ia<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />

55,2%<br />

56,8%<br />

61,9%<br />

62,0%<br />

62,4%<br />

48,6%<br />

49,5%<br />

51,9%<br />

Hotéis Hotéis-Apartam. Apartam. Turísticos<br />

Dia Útil Feriado Total<br />

143


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />

Nesta região, os hotéis-apartamentos <strong>de</strong>stacaram-se como a tipologia que apresentou a taxa<br />

média <strong>de</strong> ocupação-quarto mais elevada (62,8%) e a média <strong>de</strong> RevPar mais baixa (29,9€).<br />

Os hotéis da Ma<strong>de</strong>ira foram, das tipologias referidas, os que alcançaram o rácio <strong>de</strong> RevPar mais<br />

alto (33,2€).<br />

Em termos globais, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, esta Região Autónoma apresentou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-quarto<br />

<strong>de</strong> 52,1% (acima da média nacional que foi <strong>de</strong> 51,5%) e um rácio <strong>de</strong> RevPar <strong>de</strong> 32,3€ (ao nível<br />

da média nacional que se situou <strong>em</strong> 32,4€).<br />

Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto e RevPar, por tipologias, na R.A. Ma<strong>de</strong>ira<br />

[<strong>2009</strong>]<br />

%<br />

70,0<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

57,4<br />

33,2<br />

* não inclui ald eam., ap art am. t urí st ico s e p ensõ es; p o usad as sujeit as a seg red o est at í st ico<br />

F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />

62,8<br />

29,9<br />

52,1<br />

32,3<br />

Hotéis Hotéis-Apartam. TOTAL *<br />

Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />

€<br />

70,0<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

144


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do<br />

Norte<br />

Conceitos Estatísticos


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Conceitos Estatísticos<br />

AGÊNCIA DE VIAGENS - Estabelecimento cuja activida<strong>de</strong> principal compreen<strong>de</strong> a organização e<br />

venda <strong>de</strong> viagens, <strong>de</strong> percursos turísticos, a reserva <strong>de</strong> serviços <strong>em</strong> estabelecimentos hoteleiros e<br />

outros <strong>em</strong>preendimentos turísticos, iniciativas ou projectos <strong>de</strong>clarados <strong>de</strong> interesse para o<br />

<strong>turismo</strong>, a reserva <strong>de</strong> lugares <strong>em</strong> qualquer meio <strong>de</strong> transporte, a representação <strong>de</strong> outras<br />

agências <strong>de</strong> viagens e <strong>turismo</strong> ou <strong>de</strong> operadores turísticos nacionais e estrangeiros.<br />

ALDEAMENTO TURÍSTICO - Estabelecimento <strong>de</strong> alojamento turístico constituído por um<br />

conjunto <strong>de</strong> instalações funcionalmente inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes com expressão arquitectónica<br />

homogénea, situadas num espaço <strong>de</strong>limitado e s<strong>em</strong> soluções <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong>, que se <strong>de</strong>stinam a<br />

proporcionar alojamento e outros serviços compl<strong>em</strong>entares a turistas, mediante pagamento.<br />

ALOJAMENTO FORNECIDO GRATUITAMENTE POR FAMILIARES E AMIGOS - Alojamento<br />

ocupado pelos turistas e que é assegurado, <strong>em</strong> parte ou na totalida<strong>de</strong>, <strong>em</strong> casa <strong>de</strong> familiares ou<br />

amigos.<br />

ALOJAMENTO TURÍSTICO - Estabelecimento que forneça regular ou ocasionalmente dormidas<br />

a turistas. Nota: os estabelecimentos divid<strong>em</strong>-se <strong>em</strong> dois grupos principais: alojamento turístico<br />

colectivo e alojamento turístico privado, cada um com a respectiva subtipologia: 1) alojamento<br />

turístico colectivo: estabelecimentos hoteleiros e similares (estabelecimentos hoteleiros;<br />

estabelecimentos similares); outros estabelecimentos <strong>de</strong> alojamento colectivo (residências<br />

turísticas; parques <strong>de</strong> campismo; marinas; outro alojamento colectivo n.e.); alojamento<br />

especializado (estabelecimentos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>; campos <strong>de</strong> férias e <strong>de</strong> trabalho; transportes públicos<br />

<strong>de</strong> passageiros; centros <strong>de</strong> conferências); 2) alojamento privado: alojamento arrendado (quartos<br />

arrendados <strong>em</strong> casas particulares; habitações arrendadas a particulares ou a agências<br />

profissionais); outros tipos <strong>de</strong> alojamento privado (casa <strong>de</strong> férias; alojamento fornecido<br />

gratuitamente por familiares ou amigos); outro alojamento particular n.e.<br />

146


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Conceitos Estatísticos<br />

ALOJAMENTO TURÍSTICO COLECTIVO - Estabelecimento <strong>de</strong>stinado a proporcionar alojamento<br />

ao viajante num quarto ou <strong>em</strong> qualquer outra unida<strong>de</strong>, com a condição <strong>de</strong> que o número <strong>de</strong><br />

lugares oferecido seja superior ao mínimo especificado para grupos <strong>de</strong> pessoas que ultrapass<strong>em</strong><br />

uma unida<strong>de</strong> familiar, <strong>de</strong>vendo todos os lugares do estabelecimento inserir-se numa gestão <strong>de</strong><br />

tipo comercial comum, mesmo quando não têm fins lucrativos.<br />

ALOJAMENTO TURÍSTICO PRIVADO - Entida<strong>de</strong> que oferece um número limitado <strong>de</strong> lugares,<br />

tanto a título oneroso, como a título gratuito. Cada unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alojamento (quarto, habitação) é<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e po<strong>de</strong> ser ocupada por turistas, geralmente à s<strong>em</strong>ana, à quinzena, ao fim <strong>de</strong><br />

s<strong>em</strong>ana ou ao mês, ou pelos seus proprietários (neste último caso como segunda residência ou<br />

casa <strong>de</strong> férias).<br />

AMBIENTE HABITUAL - O ambiente habitual <strong>de</strong> uma pessoa consiste na proximida<strong>de</strong> directa da<br />

sua residência, relativamente ao seu local <strong>de</strong> trabalho e estudo, b<strong>em</strong> como a outros locais<br />

frequent<strong>em</strong>ente visitados. As dimensões distância e frequência são indissociáveis do conceito e<br />

abrang<strong>em</strong>, respectivamente, os locais situados perto do local <strong>de</strong> residência, <strong>em</strong>bora possam ser<br />

raramente visitados e os locais situados a uma distância consi<strong>de</strong>rável do local <strong>de</strong> residência<br />

(incluindo noutro país), visitados com frequência (<strong>em</strong> média uma ou mais vezes por s<strong>em</strong>ana) e<br />

numa base rotineira.<br />

APARTAMENTO TURÍSTICO - Estabelecimento <strong>de</strong> alojamento turístico, constituído por fracções<br />

mobiladas e equipadas <strong>de</strong> edifícios in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, que se <strong>de</strong>stina habitualmente a proporcionar<br />

alojamento e outros serviços compl<strong>em</strong>entares a turistas, mediante pagamento.<br />

147


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Conceitos Estatísticos<br />

ÁREA REGIONAL DE TURISMO - Organização do planeamento turístico para <strong>Portugal</strong><br />

continental <strong>em</strong> cinco áreas regionais <strong>de</strong> <strong>turismo</strong> <strong>de</strong> acordo com a Nomenclatura das Unida<strong>de</strong>s<br />

Territoriais para Fins Estatísticos <strong>de</strong> Nível II (NUTS II), <strong>de</strong>finida pelo Decreto -Lei n.º 46/89, <strong>de</strong><br />

15 <strong>de</strong> Fevereiro, com a redacção do Decreto -Lei n.º 317/99, <strong>de</strong>11 <strong>de</strong> Agosto. Em cada uma das<br />

áreas regionais <strong>de</strong> <strong>turismo</strong> é criada uma entida<strong>de</strong> regional <strong>de</strong> <strong>turismo</strong> que assume a natureza <strong>de</strong><br />

pessoa colectiva <strong>de</strong> direito público dotada <strong>de</strong> autonomia financeira e administrativa e património<br />

próprio, a qu<strong>em</strong> incumbe a valorização turística das respectivas áreas, visando o aproveitamento<br />

sustentado dos recursos turísticos, no quadro das orientações e directrizes da política <strong>de</strong> <strong>turismo</strong><br />

<strong>de</strong>finida pelo Governo e nos planos plurianuais das administrações central e local. Nota: Nas<br />

áreas regionais <strong>de</strong> <strong>turismo</strong> são criados seis pólos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento turístico: Douro, Serra da<br />

Estrela, Leiria-Fátima, Oeste, Litoral Alentejano e Alqueva.<br />

BALANÇA TURÍSTICA - Rubrica da balança <strong>de</strong> pagamentos, que engloba todos os bens e<br />

serviços adquiridos por um visitante a título <strong>de</strong> viagens realizadas, quer <strong>de</strong> natureza privada quer<br />

profissional, para seu uso ou a pedido <strong>de</strong> outros, para consumo na própria economia visitada ou<br />

na <strong>de</strong> residência, fornecidos com contrapartida financeira ou simplesmente oferecidos. Inclu<strong>em</strong>-<br />

se nesta rubrica, bens e serviços como o alojamento, a alimentação e bebidas, as diversões e os<br />

transportes <strong>de</strong>ntro da(s) economia(s) visitada(s), b<strong>em</strong> como prendas e os outros objectos<br />

adquiridos na economia visitada e levados para a economia <strong>de</strong> residência, para uso próprio.<br />

Inclu<strong>em</strong>-se as <strong>de</strong>spesas efectuadas por trabalhadores <strong>de</strong> fronteira e sazonais ou estudantes e<br />

doentes durante a sua estada na economia visitada, ainda que por períodos superiores a 12<br />

meses. Exclu<strong>em</strong>-se o transporte internacional <strong>em</strong> geral e as compras e vendas realizadas por<br />

visitantes <strong>em</strong> nome da <strong>em</strong>presa que representam quando realizam viagens <strong>de</strong> carácter<br />

profissional. Esta rubrica regista a crédito o valor dos bens e serviços adquiridos por visitantes<br />

não resi<strong>de</strong>ntes durante as suas <strong>de</strong>slocações a <strong>Portugal</strong> e, a débito, o valor dos bens e serviços<br />

adquiridos por resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> durante as suas visitas a outro(s) país(es).<br />

148


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Conceitos Estatísticos<br />

CAPACIDADE DE ALOJAMENTO NOS ESTABELECIMENTOS DE ALOJAMENTO TURÍSTICO<br />

COLECTIVO - Número máximo <strong>de</strong> indivíduos que os estabelecimentos pod<strong>em</strong> alojar num<br />

<strong>de</strong>terminado momento ou período, sendo este <strong>de</strong>terminado através do número <strong>de</strong> camas<br />

existentes e consi<strong>de</strong>rando como duas as camas <strong>de</strong> casal. Não se consi<strong>de</strong>ram os estabelecimentos<br />

encerrados.<br />

CONSUMO DO TURISMO EMISSOR - Consumo efectuado por visitantes resi<strong>de</strong>ntes no âmbito<br />

<strong>de</strong> uma <strong>de</strong>slocação ao estrangeiro.<br />

CONSUMO DO TURISMO INTERIOR - Consumo efectuado por visitantes não resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong><br />

<strong>Portugal</strong> (consumo do <strong>turismo</strong> receptor) e o consumo dos visitantes resi<strong>de</strong>ntes que viajam<br />

unicamente no interior do país, mas <strong>em</strong> lugares distintos do seu ambiente habitual, assim como a<br />

componente <strong>de</strong> consumo interno efectuada pelos visitantes resi<strong>de</strong>ntes no país, na sequência <strong>de</strong><br />

uma viag<strong>em</strong> turística para o exterior do país (consumo do <strong>turismo</strong> interno), outras componentes<br />

do consumo turístico, tais como, o <strong>turismo</strong> por motivo <strong>de</strong> negócios, a valorização dos serviços <strong>de</strong><br />

habitação das habitações secundárias por conta própria e as componentes não monetárias do<br />

consumo.<br />

CONSUMO DO TURISMO INTERNO - Consumo efectuado por visitantes resi<strong>de</strong>ntes no âmbito<br />

<strong>de</strong> uma <strong>de</strong>slocação no interior do País. Inclui-se a componente <strong>de</strong> consumo interno efectuada<br />

pelos visitantes resi<strong>de</strong>ntes no país, resultante <strong>de</strong> uma viag<strong>em</strong> turística no exterior do país<br />

(componente <strong>de</strong> consumo interno do <strong>turismo</strong> <strong>em</strong>issor).<br />

149


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Conceitos Estatísticos<br />

CONSUMO DO TURISMO RECEPTOR - Consumo efectuado por visitantes não resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong><br />

<strong>Portugal</strong>.<br />

DESLOCAÇÃO TURÍSTICA DE UM SÓ DIA - Deslocação a um ou mais <strong>de</strong>stinos turísticos,<br />

incluindo o regresso ao ponto <strong>de</strong> partida no próprio dia, e abrangendo todo o período <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po<br />

durante o qual uma pessoa permanece fora do seu ambiente habitual.<br />

DESPESA TURÍSTICA - Montante pago pela compra <strong>de</strong> bens e serviços no próprio país e<br />

durante a realização <strong>de</strong> viagens, no país ou no estrangeiro, pelos visitantes ou por outras<br />

entida<strong>de</strong>s <strong>em</strong> seu benefício. Inclu<strong>em</strong>-se: <strong>de</strong>spesa corrente (efectuada pelo visitante, mesmo que<br />

a viag<strong>em</strong> não tivesse ocorrido, isto é, que tivesse permanecido na sua residência habitual);<br />

<strong>de</strong>spesa específica (efectuada pelo visitante, <strong>em</strong> resultado da viag<strong>em</strong>, com transportes,<br />

alojamento, l<strong>em</strong>branças ou "souvenirs", cultura e recreio, entre outras).<br />

DESTINO TURÍSTICO - Local visitado durante uma <strong>de</strong>slocação ou uma viag<strong>em</strong> turística<br />

DORMIDA - Permanência <strong>de</strong> um indivíduo num estabelecimento que fornece alojamento, por um<br />

período compreendido entre as 12 horas <strong>de</strong> um dia e as 12 horas do dia seguinte.<br />

DURAÇÃO DA VIAGEM TURÍSTICA - Número <strong>de</strong> noites passadas pelo turista fora da residência<br />

habitual.<br />

150


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Conceitos Estatísticos<br />

ESTABELECIMENTO HOTELEIRO - Estabelecimento cuja activida<strong>de</strong> principal consiste na<br />

prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> alojamento e <strong>de</strong> outros serviços acessórios ou <strong>de</strong> apoio, com ou s<strong>em</strong><br />

fornecimento <strong>de</strong> refeições, mediante pagamento. Nota: os estabelecimentos hoteleiros<br />

classificam-se <strong>em</strong> hotéis, pensões, pousadas, estalagens, motéis e hotéis-apartamentos<br />

(aparthotéis); para fins estatísticos inclu<strong>em</strong>-se ainda os al<strong>de</strong>amentos turísticos e apartamentos<br />

turísticos.<br />

ESTADA MÉDIA NO ESTABELECIMENTO - Relação entre o número <strong>de</strong> dormidas e o número <strong>de</strong><br />

hóspe<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>ram orig<strong>em</strong> a essas dormidas, no período <strong>de</strong> referência, na perspectiva da<br />

oferta.<br />

FÉRIAS - Saída do ambiente habitual, cujo motivo principal seja a ocupação do t<strong>em</strong>po com<br />

activida<strong>de</strong>s recreativas, <strong>de</strong> lazer ou repouso, mesmo que lhe estejam associados outros motivos<br />

como a participação <strong>em</strong> activida<strong>de</strong>s culturais ou <strong>de</strong>sportivas enquanto espectador, visita aos<br />

familiares ou amigos, viag<strong>em</strong> <strong>de</strong> núpcias, entre outros. Nota: não se consi<strong>de</strong>ra como férias a<br />

estada fora do ambiente habitual por razões profissionais, cujas <strong>de</strong>spesas são geralmente<br />

suportadas pela entida<strong>de</strong> patronal e que estão sujeitas a <strong>de</strong>terminadas directivas <strong>em</strong> matéria <strong>de</strong><br />

duração, local do <strong>de</strong>stino, entre outros; as estadas por outros motivos, mesmo com carácter<br />

turístico, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que imponham certas obrigações a qu<strong>em</strong> as faz (inclu<strong>em</strong>-se neste caso as<br />

estadas por razões <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, estudo ou razões familiares). O t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> ida e volta é consi<strong>de</strong>rado<br />

na <strong>de</strong>terminação da duração das férias, que é curta ou longa consoante as estadas fora do<br />

domicílio sejam <strong>de</strong> menos <strong>de</strong> 4 noites ou <strong>de</strong> 4 e mais noites consecutivas.<br />

GASTO MÉDIO DIÁRIO - Gasto médio por visitante tendo <strong>em</strong> conta a permanência média no<br />

país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino.<br />

151


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Conceitos Estatísticos<br />

GASTO MÉDIO POR VISITANTE - Gasto realizado <strong>em</strong> média pelos visitantes (turistas ou<br />

excursionistas) ou por conta <strong>de</strong>stes, durante a sua viag<strong>em</strong> para o país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino (transportes,<br />

alojamento, l<strong>em</strong>branças ou "souvenirs", cultura e recreio, entre outras), in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente <strong>de</strong><br />

on<strong>de</strong> o gasto é realizado, no país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino ou no lugar <strong>de</strong> residência.<br />

HÓSPEDE - Indivíduo que efectua pelo menos uma dormida num estabelecimento <strong>de</strong> alojamento<br />

turístico. Nota: o indivíduo é contado tantas vezes quantas as inscrições que fizer no<br />

estabelecimento, no período <strong>de</strong> referência.<br />

HOTEL - Estabelecimento hoteleiro que ocupa um edifício ou apenas parte in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>le,<br />

constituindo as suas instalações um todo homogéneo, com pisos completos e contíguos, acesso<br />

próprio e directo para uso exclusivo dos seus utentes, a qu<strong>em</strong> são prestados serviços <strong>de</strong><br />

alojamento t<strong>em</strong>porário e outros serviços acessórios ou <strong>de</strong> apoio, com ou s<strong>em</strong> fornecimentos <strong>de</strong><br />

refeições, mediante pagamento. Estes estabelecimentos possu<strong>em</strong>, no mínimo, 10 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

alojamento. Nota: a classificação do estabelecimento resulta do preenchimento dos requisitos<br />

mínimos <strong>de</strong> instalações, equipamentos e serviços fixados <strong>em</strong> regulamento. S<strong>em</strong>pre que disponha<br />

<strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> alojamento e zonas comuns fora do edifício principal, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os edifícios<br />

constituam um conjunto harmónico e articulado entre si, inserido num espaço <strong>de</strong>limitado e<br />

apresentando expressão arquitectónica e características funcionais homogéneas po<strong>de</strong>rá, para fins<br />

comerciais, usar a expressão resort ou hotel resort, conjuntamente com o nome.<br />

HOTEL-APARTAMENTO - Estabelecimento hoteleiro constituído por um conjunto <strong>de</strong> pelo menos<br />

10 apartamentos equipados e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes (alugados dia a dia a turistas), que ocupa a<br />

totalida<strong>de</strong> ou parte in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> um edifício, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que constituído por pisos completos e<br />

contíguos, com acessos próprios e directos aos pisos para uso exclusivo dos seus utentes, com<br />

restaurante e com, pelo menos, serviço <strong>de</strong> arrumação e limpeza.<br />

152


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Conceitos Estatísticos<br />

LOCAL DE ORIGEM - Local on<strong>de</strong> a viag<strong>em</strong> t<strong>em</strong> início e que correspon<strong>de</strong> geralmente ao local <strong>de</strong><br />

residência do viajante.<br />

MOTIVO PRINCIPAL DA VIAGEM TURÍSTICA - Motivo que sustenta a necessida<strong>de</strong> da<br />

realização da viag<strong>em</strong>, ou seja, na ausência do qual a viag<strong>em</strong> não se teria realizado. Nota:<br />

tipologia <strong>de</strong> motivos: lazer, recreio e férias (repouso, gastronomia, compras, <strong>de</strong>sporto como<br />

espectador e prática <strong>de</strong> <strong>de</strong>sporto, educação, encontros não profissionais, cultura e<br />

entretenimento como espectador, artes, hobbies e jogos. entre outros motivos não profissionais);<br />

profissional ou negócios (reuniões, convenções, s<strong>em</strong>inários, conferências, congressos, feiras e<br />

exposições, missões, viagens <strong>de</strong> incentivo, vendas, marketing e outros serviços, pesquisa,<br />

ensino, consultoria, cursos <strong>de</strong> idiomas, educação, investigação, fins artísticos, culturais, religiosos<br />

e <strong>de</strong>sportivos); visita a familiares e amigos (participação <strong>em</strong> funerais, casamentos, aniversários e<br />

outros eventos familiares e <strong>de</strong> convívio); saú<strong>de</strong>, por iniciativa voluntária (tratamentos e cuidados<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>em</strong> estâncias termais, balneares, lares <strong>de</strong> convalescença e outros tratamentos e curas);<br />

religioso (participação <strong>em</strong> eventos religiosos, entre os quais peregrinações); outros motivos.<br />

NUTS - Nomenclatura das Unida<strong>de</strong>s Territoriais para fins estatístico <strong>de</strong>finido pelo Decreto-lei nº<br />

244/2002 <strong>de</strong> 5-11.<br />

PAÍS DE ORIGEM - Ver LOCAL DE ORIGEM<br />

153


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Conceitos Estatísticos<br />

PAÍS DE RESIDÊNCIA - País no qual um indivíduo é consi<strong>de</strong>rado resi<strong>de</strong>nte: 1) se possuir a sua<br />

habitação principal no território económico <strong>de</strong>sse país durante um período superior a um ano (12<br />

meses); 2) se tiver vivido nesse país por um período mais curto e pretenda regressar no prazo <strong>de</strong><br />

12 meses, com a intenção <strong>de</strong> aí se instalar, passando a ter nesse local a sua residência principal.<br />

Nota: a residência <strong>de</strong> um indivíduo é <strong>de</strong>terminada pela do agregado familiar à qual pertence e<br />

não pelo local <strong>de</strong> trabalho, mesmo que atravesse a fronteira para trabalhar ou passe alguns<br />

períodos <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po fora da sua residência. Inclu<strong>em</strong>-se, nesta situação, os trabalhadores <strong>de</strong><br />

fronteira e sazonais e os estudantes.<br />

PERMANÊNCIA MÉDIA - Número <strong>de</strong> noites que os turistas permanec<strong>em</strong> <strong>em</strong> média, numa<br />

região ou num país, no período <strong>de</strong> referência, na perspectiva da procura.<br />

POUSADA - Estabelecimento hoteleiro instalado <strong>em</strong> imóvel classificado como monumento<br />

nacional <strong>de</strong> interesse público, regional ou municipal e que, pelo valor arquitectónico e histórico,<br />

seja representativo <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada época e se situe fora <strong>de</strong> zonas turísticas dotadas <strong>de</strong><br />

suficiente apoio hoteleiro. Nota: as pousadas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> preencher, com as necessárias adaptações,<br />

os requisitos mínimos das instalações e <strong>de</strong> funcionamento exigidos para os hotéis <strong>de</strong> 4 estrelas,<br />

nos casos <strong>em</strong> que estejam instaladas <strong>em</strong> edifícios classificados como monumentos nacionais, e<br />

para os hotéis <strong>de</strong> 3 estrelas nos restantes casos, salvo se a sua observância se revelar<br />

susceptível <strong>de</strong> afectar as características arquitectónicas ou estruturais dos edifícios. Estes<br />

estabelecimentos pod<strong>em</strong> ter, ou não, restaurante.<br />

PRINCIPAL MEIO DE TRANSPORTE UTILIZADO - Transporte utilizado para percorrer a maior<br />

distância da viag<strong>em</strong>, sendo que no caso <strong>de</strong> ser diferente na ida e na volta, se opta pelo meio <strong>de</strong><br />

transporte <strong>de</strong> ida.<br />

154


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Conceitos Estatísticos<br />

PROVEITOS DE APOSENTO - Valores cobrados pelas dormidas <strong>de</strong> todos os hóspe<strong>de</strong>s nos meios<br />

<strong>de</strong> alojamento turístico.<br />

PROVEITOS TOTAIS DOS MEIOS DE ALOJAMENTO TURÍSTICO - Valores resultantes da<br />

activida<strong>de</strong> dos meios <strong>de</strong> alojamento turístico: aposento, restauração e outros <strong>de</strong>correntes da<br />

própria activida<strong>de</strong> (aluguer <strong>de</strong> salas, lavandaria, tabacaria, telefone, entre outros).<br />

REVENUE PER AVAILABLE ROOM - Rendimento por quarto disponível, medido pela relação<br />

entre os proveitos <strong>de</strong> aposento e o número <strong>de</strong> quartos disponíveis, no período <strong>de</strong> referência<br />

REVPAR - Ver REVENUE PER AVAILABLE ROOM<br />

TAXA LÍQUIDA DE OCUPAÇÃO-CAMA - Relação entre o número <strong>de</strong> dormidas e o número <strong>de</strong><br />

camas disponíveis no período <strong>de</strong> referência, consi<strong>de</strong>rando como duas as camas <strong>de</strong> casal. Nota: a<br />

fórmula é "T. O. L. (cama) = [Nº <strong>de</strong> dormidas durante o período <strong>de</strong> referência / (Nº <strong>de</strong> camas<br />

disponíveis x Nº <strong>de</strong> dias do período <strong>de</strong> referência)] x 100". Este indicador permite avaliar a<br />

capacida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> alojamento durante o período <strong>de</strong> referência.<br />

TAXA LÍQUIDA DE OCUPAÇÃO-QUARTO - Relação entre o número <strong>de</strong> quartos ocupados e o<br />

número <strong>de</strong> quartos disponíveis no período <strong>de</strong> referência. Nota: a fórmula é " TLOQ = [N.º <strong>de</strong><br />

quartos ocupados durante o período <strong>de</strong> referência / (N.º <strong>de</strong> quartos disponíveis x N.º <strong>de</strong> dias do<br />

período <strong>de</strong> referência)] x 100". Este indicador permite avaliar a capacida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> ocupação<br />

durante o período <strong>de</strong> referência.<br />

155


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Conceitos Estatísticos<br />

TAXA DE SAZONALIDADE - Indicador que permite avaliar o peso relativo da procura turística<br />

nos meses <strong>de</strong> maior procura, relativamente ao total anual, medido através do número <strong>de</strong><br />

dormidas nos meios <strong>de</strong> alojamento recenseados.<br />

TURISMO - Activida<strong>de</strong>s realizadas pelos visitantes durante as suas viagens e estadas <strong>em</strong> lugares<br />

distintos do seu ambiente habitual, por um período <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po consecutivo inferior a 12 meses,<br />

com fins <strong>de</strong> lazer, negócios ou outros motivos não relacionados com o exercício <strong>de</strong> uma<br />

activida<strong>de</strong> r<strong>em</strong>unerada no local visitado. Nota: exclu<strong>em</strong>-se as viagens cujo motivo principal<br />

consiste na prestação <strong>de</strong> serviços a uma entida<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>nte no país (local) visitado, envolvendo o<br />

pagamento da respectiva r<strong>em</strong>uneração (<strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> um contrato <strong>de</strong> trabalho ou uma relação<br />

<strong>em</strong>pregado/<strong>em</strong>pregador). Se este trabalho e a respectiva r<strong>em</strong>uneração não estão directamente<br />

relacionados com o motivo principal da viag<strong>em</strong>, então a viag<strong>em</strong> insere-se no âmbito do <strong>turismo</strong>.<br />

TURISMO EMISSOR - Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos visitantes resi<strong>de</strong>ntes, no âmbito <strong>de</strong> uma<br />

<strong>de</strong>slocação para fora do país <strong>de</strong> referência (ou região), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fora do seu ambiente habitual.<br />

TURISMO INTERIOR - Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos visitantes resi<strong>de</strong>ntes e não resi<strong>de</strong>ntes<br />

no âmbito <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>slocação no interior do país <strong>de</strong> referência (ou região), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fora do seu<br />

ambiente habitual.<br />

TURISMO INTERNACIONAL - Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos visitantes resi<strong>de</strong>ntes no âmbito<br />

<strong>de</strong> uma <strong>de</strong>slocação para fora do país <strong>de</strong> referência e pelos visitantes não resi<strong>de</strong>ntes no âmbito <strong>de</strong><br />

uma <strong>de</strong>slocação no interior do país <strong>de</strong> referência, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fora do seu ambiente habitual. O<br />

<strong>turismo</strong> internacional compreen<strong>de</strong> o <strong>turismo</strong> receptor e o <strong>turismo</strong> <strong>em</strong>issor.<br />

156


O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Conceitos Estatísticos<br />

TURISMO INTERNO - Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos visitantes resi<strong>de</strong>ntes no âmbito <strong>de</strong> uma<br />

<strong>de</strong>slocação no interior do país <strong>de</strong> referência (ou região), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fora do seu ambiente<br />

habitual.<br />

TURISMO NACIONAL - Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos visitantes resi<strong>de</strong>ntes, quer no âmbito<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações no interior do país <strong>de</strong> referência (ou região), quer no âmbito <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações para<br />

fora do país (ou região) <strong>de</strong> referência, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fora do seu ambiente habitual. O <strong>turismo</strong><br />

nacional compreen<strong>de</strong> o <strong>turismo</strong> interno e o <strong>turismo</strong> <strong>em</strong>issor.<br />

TURISMO RECEPTOR - Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos visitantes não resi<strong>de</strong>ntes no âmbito <strong>de</strong><br />

uma <strong>de</strong>slocação ao /no país <strong>de</strong> referência (ou região), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fora do seu ambiente habitual.<br />

TURISTA - Visitante que permanece, pelo menos, uma noite num alojamento colectivo ou<br />

particular no lugar visitado.<br />

VIAGEM ORGANIZADA - Deslocação organizada, implicando o acordo antecipado <strong>de</strong><br />

fornecimento <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> viag<strong>em</strong>, incluindo no mínimo, transporte e/ou<br />

alojamento e outros serviços turísticos essenciais.<br />

VIAGEM TURÍSTICA - Deslocação a um ou mais <strong>de</strong>stinos turísticos, incluindo o regresso ao<br />

ponto <strong>de</strong> partida e abrangendo todo o período <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po durante o qual uma pessoa permanece<br />

fora do seu ambiente habitual.<br />

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O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Conceitos Estatísticos<br />

VIAGENS E TURISMO - Rubrica da balança <strong>de</strong> pagamentos, que engloba todos os bens e<br />

serviços adquiridos por um visitante a título <strong>de</strong> viagens realizadas, quer <strong>de</strong> natureza privada<br />

quer<strong>em</strong> profissional, para seu uso ou a pedido <strong>de</strong> outros, para consumo na própria economia<br />

visitada ou na <strong>de</strong> residência, fornecidos com contrapartida financeira ou simplesmente oferecidos.<br />

Nota: inclu<strong>em</strong>-se nesta rubrica, bens e serviços como o alojamento, a alimentação e bebidas, as<br />

diversões e os transportes <strong>de</strong>ntro da(s) economia(s) visitada(s), b<strong>em</strong> como prendas e os outros<br />

objectos adquiridos na economia visitada e levados para a economia <strong>de</strong> residência, para uso<br />

próprio. Inclu<strong>em</strong>-se as <strong>de</strong>spesas efectuadas por trabalhadores <strong>de</strong> fronteira e sazonais ou<br />

estudantes e doentes durante a sua estada na economia visitada, ainda que por períodos<br />

superiores a 12 meses. Exclu<strong>em</strong>-se o transporte internacional <strong>em</strong> geral e as compras e vendas<br />

realizadas por visitantes <strong>em</strong> nome da <strong>em</strong>presa que representam quando realizam viagens <strong>de</strong><br />

carácter profissional. Esta rubrica regista a crédito o valor dos bens e serviços adquiridos por<br />

visitantes não resi<strong>de</strong>ntes durante as suas <strong>de</strong>slocações a <strong>Portugal</strong> e, a débito, o valor dos bens e<br />

serviços adquiridos por resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> durante as suas visitas a outro(s) país(es).<br />

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O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Ficha Técnica<br />

© <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>, IP<br />

Título:<br />

O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />

Direcção <strong>de</strong> Estudos e Planeamento Estratégico/ Departamento <strong>de</strong> Informação<br />

Estatística<br />

Equipa técnica:<br />

Maria Leonor Silva (pesquisa, texto, web<strong>de</strong>sign e tratamento <strong>de</strong> imag<strong>em</strong>)<br />

Cristina Curto (pesquisa, web<strong>de</strong>sign e tratamento <strong>de</strong> imag<strong>em</strong>)<br />

Edição:<br />

Fevereiro <strong>de</strong> 2011<br />

Documento publicado no <strong>em</strong> www.<strong>turismo</strong><strong>de</strong>portugal.pt<br />

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