O turismo em 2009 - Turismo de Portugal
O turismo em 2009 - Turismo de Portugal
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O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong>
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Índice<br />
Sumário Executivo<br />
O <strong>Turismo</strong> na Economia Nacional<br />
Enquadramento <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> no <strong>Turismo</strong> Mundial e Europeu<br />
As Entradas e Saídas <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Avaliação <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Norte<br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Centro<br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> Lisboa e Vale do Tejo<br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Alentejo<br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve<br />
Região Autónoma dos Açores<br />
Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />
Conceitos Estatísticos<br />
2
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong><br />
Sumário Executivo<br />
Lisboa e Vale do Tejo<br />
3
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Sumário Executivo<br />
“O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong>” é a publicação que<br />
reúne e analisa os principais indicadores<br />
estatísticos da activida<strong>de</strong> turística <strong>em</strong><br />
<strong>Portugal</strong>, com base <strong>em</strong> informação <strong>de</strong><br />
diversas fontes, <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificadas.<br />
Apresenta-se a informação estatística mais<br />
relevante sobre o <strong>turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> e uma<br />
análise regional, organizada <strong>de</strong> acordo com<br />
as Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> (ART),<br />
<strong>de</strong>finidas nos termos do novo regime para<br />
efeitos <strong>de</strong> organização e planeamento<br />
turístico <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> continental (Decreto-lei<br />
n.º 67/2008, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Abril), assim como as<br />
Regiões Autónomas dos Açores e da Ma<strong>de</strong>ira.<br />
A publicação está estruturada <strong>em</strong> duas<br />
partes:<br />
Numa primeira parte apresenta-se uma<br />
análise da activida<strong>de</strong> turística <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>,<br />
com a abordag<strong>em</strong> da importância económica<br />
do <strong>turismo</strong> nacional, do seu posicionamento<br />
no Mundo e na Europa e da avaliação do<br />
respectivo <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho, nas perspectivas da<br />
oferta e da procura.<br />
Numa segunda, correspon<strong>de</strong>nte ao quinto<br />
capítulo, é efectuada uma análise aos<br />
aspectos mais relevantes que caracterizam<br />
as cinco Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e as<br />
Regiões Autónomas dos Açores e da Ma<strong>de</strong>ira.<br />
A informação que se apresenta permite<br />
traçar o retrato do <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> para<br />
<strong>2009</strong>, <strong>de</strong>stacando-se os seguintes aspectos:<br />
• O movimento <strong>de</strong> fluxos turísticos, <strong>de</strong> cerca<br />
<strong>de</strong> 10 milhões <strong>de</strong> passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados<br />
<strong>de</strong> voos internacionais nos aeroportos<br />
nacionais, revela um <strong>de</strong>créscimo homólogo<br />
<strong>de</strong> 5,4%, que ficou a <strong>de</strong>ver-se<br />
fundamentalmente, à variação negativa <strong>de</strong><br />
5,7% dos voos low-cost.<br />
• Estes fluxos traduziram-se num <strong>de</strong>créscimo<br />
<strong>de</strong> 7%, das receitas turísticas, face a 2008,<br />
que ficou nos 6,9 mil milhões <strong>de</strong> euros <strong>em</strong><br />
<strong>Portugal</strong>. De notar que Dez<strong>em</strong>bro foi o único<br />
mês que registou uma variação homóloga<br />
positiva <strong>de</strong> 1,5%.<br />
• Em <strong>2009</strong>, assistiu-se a uma diminuição<br />
generalizada das receitas internacionais do<br />
<strong>turismo</strong>, com <strong>de</strong>créscimos homólogos <strong>de</strong><br />
4,5% no Mundo e <strong>de</strong> 8% na Europa, on<strong>de</strong><br />
Espanha (-8,6%) e Grécia (-10,3%)<br />
apresentaram <strong>de</strong>créscimos mais acentuados<br />
do que a média.<br />
• O Consumo do <strong>Turismo</strong> no Território<br />
Económico (CTTE) <strong>de</strong> 14,8 mil milhões <strong>de</strong><br />
euros traduziu-se num <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 6,2%<br />
face a 2008, diminuindo o seu peso no PIB<br />
<strong>de</strong> 0.3 p.p., que passou <strong>de</strong> 9,2% para 8,8%.<br />
4
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Sumário Executivo<br />
• O peso do valor acrescentado gerado pelo<br />
<strong>turismo</strong> (VAGT) no VAB também diminuiu,<br />
passando <strong>de</strong> 4,1% <strong>em</strong> 2008 para 4,0% <strong>em</strong><br />
<strong>2009</strong>, o que correspon<strong>de</strong>u a uma diminuição<br />
<strong>de</strong> 2,8% do VAGT, enquanto o VAB apenas<br />
<strong>de</strong>cresceu 0,8%.<br />
• Em <strong>2009</strong>, registaram-se 36,5 milhões <strong>de</strong><br />
dormidas nos estabelecimentos hoteleiros,<br />
al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos, que<br />
se saldaram num <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 7,1% face a<br />
2008, consequência da evolução negativa <strong>de</strong><br />
11,4% registada pelo mercado externo,<br />
porquanto o mercado interno apresentou um<br />
ligeiro aumento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 2%.<br />
• Este comportamento da procura hoteleira<br />
traduziu-se numa diminuição <strong>de</strong> 9,6% no<br />
total <strong>de</strong> proveitos registados nos<br />
estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e<br />
apartamentos turísticos, que registaram 1,8<br />
mil milhões <strong>de</strong> euros.<br />
• Dos cinco principais mercados externos,<br />
que concentraram 67% das dormidas<br />
(Espanha, Reino Unido, França, Al<strong>em</strong>anha e<br />
Holanda), apenas Espanha (+4,4%) e França<br />
(+0,3%) não apresentaram variações<br />
homólogas negativas. Esta foi também a<br />
tendência do mercado interno (+1,7%),<br />
confirmando-se assim, que <strong>em</strong> t<strong>em</strong>po <strong>de</strong><br />
crise, se privilegiam as viagens mais curtas.<br />
• A estrutura da oferta <strong>de</strong> camas dos<br />
estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e<br />
apartamentos turísticos apresentou uma<br />
diminuição próxima da estagnação (-0,06%)<br />
no País, <strong>de</strong>vido ao <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 2,9%<br />
registado no Algarve, pois todas as outras<br />
regiões assinalaram aumentos <strong>de</strong><br />
capacida<strong>de</strong>.<br />
• Este <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho turístico reflectiu-se na<br />
evolução das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama que<br />
com o valor <strong>de</strong> 43,7% registado <strong>em</strong> <strong>2009</strong>,<br />
traduziu-se numa diminuição homóloga <strong>de</strong><br />
5,1 p.p.. O Norte foi a única região que<br />
apresentou uma variação positiva (+0,9 p.p.)<br />
<strong>de</strong>vido ao elevado peso que o mercado<br />
interno apresentou e cujas dormidas<br />
aumentaram.<br />
• O RevPar registou o valor médio 35,10<br />
euros, que representou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong><br />
1,80 euros, face a 2008.<br />
• Em <strong>2009</strong>, na sequência da instabilida<strong>de</strong><br />
económica internacional e à s<strong>em</strong>elhança <strong>de</strong><br />
outras regiões mundiais, assistiu-se a um<br />
crescimento do <strong>turismo</strong> interno <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong><br />
28% e a uma retracção <strong>de</strong> 23% das viagens<br />
dos resi<strong>de</strong>ntes para o estrangeiro. De<br />
assinalar ainda que se realizaram, no próprio<br />
país, 89,5% dos 18 milhões <strong>de</strong> viagens dos<br />
resi<strong>de</strong>ntes.<br />
5
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Sumário Executivo<br />
Em síntese, o ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong> ficará para a<br />
história do <strong>turismo</strong>, marcado por uma crise<br />
financeira mundial, que se traduziu pelo<br />
aumento do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>prego e que afectou a<br />
confiança dos consumidores e ainda a<br />
ocorrência da pand<strong>em</strong>ia da gripe H1N1. À<br />
s<strong>em</strong>elhança <strong>de</strong> crises anteriores, também se<br />
verificou que o <strong>turismo</strong>, <strong>em</strong> muitos <strong>de</strong>stinos,<br />
foi suportado pelo <strong>turismo</strong> interno.<br />
O <strong>turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> reflectiu o <strong>de</strong>créscimo<br />
turístico mundial, sequência da retracção<br />
económica dos seus principais mercados. No<br />
entanto, os últimos meses do ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong><br />
apresentaram sinais <strong>de</strong> inversão nas<br />
tendências, com indícios <strong>de</strong> uma possível<br />
recuperação <strong>em</strong> 2010.<br />
6
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Área O Regional <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> na <strong>Turismo</strong> Economia do<br />
Nacional<br />
Norte<br />
7
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
O <strong>Turismo</strong> na Economia Nacional<br />
Em <strong>2009</strong>, a economia portuguesa registou<br />
uma forte recessão económica, numa<br />
conjuntura marcada pela mais profunda e<br />
sincronizada crise internacional do período<br />
pós-guerra.<br />
Esta conjuntura implicou quedas substanciais<br />
dos fluxos comerciais e da activida<strong>de</strong> nas<br />
economias avançadas, <strong>em</strong>ergentes e <strong>em</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento, levando os bancos centrais<br />
e os governos <strong>de</strong> vários países a adoptar<strong>em</strong><br />
medidas <strong>de</strong> política que contribuíram para<br />
estimular a activida<strong>de</strong> económica.<br />
A partir do segundo trimestre <strong>de</strong> <strong>2009</strong>, as condições nos mercados financeiros internacionais<br />
melhoraram significativamente e observou-se uma aceleração da activida<strong>de</strong> económica a nível<br />
global, <strong>em</strong>bora a um ritmo diferenciado entre várias regiões. A evolução da economia portuguesa<br />
reflectiu directamente estes <strong>de</strong>senvolvimentos, dada a sua forte integração económica e<br />
financeira.<br />
O <strong>Turismo</strong> dificilmente po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> espelhar esta conjuntura, agora agravada com os efeitos<br />
<strong>de</strong>correntes do vírus da gripe A (H1N1), e <strong>2009</strong> evoluiu com as chegadas <strong>de</strong> turistas<br />
internacionais no mundo a registar<strong>em</strong> <strong>de</strong>créscimos homólogos <strong>de</strong> 10%, 7% e 2% nos primeiros<br />
três trimestres.<br />
Consumo Turístico Interior<br />
10 6 Euros<br />
Consumo Turístico<br />
Interior<br />
Leg end a: Po ( Pro visó rio s) Pe ( Preliminares)<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
2007 2008 Po <strong>2009</strong> Pe<br />
15.466,6 15.776,2 14.797,4<br />
O crescimento só voltou no último trimestre <strong>de</strong> <strong>2009</strong> (+2%), <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> catorze meses <strong>de</strong><br />
resultados negativos, contribuindo assim para um resultado melhor do que o esperado no final do<br />
16.000,0<br />
15.000,0<br />
14.000,0<br />
13.000,0<br />
12.000,0<br />
ano (880 milhões <strong>de</strong> chegadas que reflectiram uma quebra, face a 2008, <strong>de</strong> -4%).<br />
10,4%<br />
2,0%<br />
-6,2%<br />
8
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
O <strong>Turismo</strong> na Economia Nacional<br />
Consumo Turístico Interior no PIBpm<br />
180.000<br />
120.000<br />
10 6 euros<br />
60.000<br />
0<br />
9,2% 9,2%<br />
Leg end a: Po ( Pro visó rio s) Pe ( Preliminares)<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
2007 2008Po <strong>2009</strong>Pe<br />
Os valores preliminares para <strong>2009</strong> apontam para um consumo turístico interior <strong>de</strong> 14,8 mil<br />
milhões <strong>de</strong> euros, o que significa uma diminuição <strong>de</strong> 2,8% do Valor Acrescentado gerado pelo<br />
<strong>Turismo</strong>. Em virtu<strong>de</strong> da maior exposição relativa da activida<strong>de</strong> turística aos efeitos da conjuntura<br />
económica internacional, a variação nominal do Valor Acrescentado gerado pelo <strong>turismo</strong><br />
apresentou-se b<strong>em</strong> menos favorável que a do VAB da economia, que <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, apresentou um<br />
ligeiro <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 1,1%.<br />
Neste contexto, a representação do <strong>turismo</strong> (avaliado pelo consumo turístico interior) no Produto<br />
Interno Bruto, a preços correntes, baixou 0,4 p.p., passando <strong>de</strong> 9,2% <strong>em</strong> 2008 para 8,8% <strong>em</strong><br />
<strong>2009</strong>. Efectivamente a comparação, entre as evoluções do consumo turístico interior (-6,2%) e o<br />
Produto Interno Bruto, a preços correntes (-1,5%), revela que o <strong>turismo</strong> <strong>de</strong>cresceu a um ritmo<br />
superior ao da economia.<br />
8,8%<br />
Consumo Turístico Interior PIBpm<br />
10,0%<br />
8,0%<br />
6,0%<br />
4,0%<br />
2,0%<br />
0,0%<br />
Estes resultados correspon<strong>de</strong>ram unicamente<br />
às chegadas <strong>de</strong> turistas internacionais,<br />
porque para muitos <strong>de</strong>stinos o <strong>turismo</strong><br />
interno revestiu-se <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância.<br />
Esta foi a situação verificada <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>,<br />
<strong>em</strong>bora o aumento alcançado por este<br />
mercado não tenha sido suficiente para<br />
colmatar as consequências do acentuado<br />
<strong>de</strong>créscimo do mercado externo que,<br />
avaliado pelo consumo turístico interior,<br />
diminuiu 6,2%.<br />
9
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Em <strong>2009</strong>, as chegadas <strong>de</strong> turistas internacionais <strong>em</strong> todo o mundo atingiram 880 milhões, valor<br />
este que se traduziu num <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 4,2% face a 2008 e <strong>de</strong> -1,1% quando comparado com<br />
2007.<br />
As evoluções negativas verificadas nos primeiros três trimestres do ano ditaram estes<br />
<strong>de</strong>créscimos, já que o 3º trimestre do ano representou o início <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> recuperação,<br />
ao apresentar um acréscimo homólogo <strong>de</strong> 2% no número <strong>de</strong> chegadas internacionais <strong>em</strong> todo o<br />
mundo.<br />
Uma análise por regiões revela que o impacto da crise económica mundial e todas as causas e<br />
efeitos associados à preocupação que suscitou o vírus da gripe A (H1N1) recaíram principalmente<br />
sobre a Europa e o Médio Oriente.<br />
A Europa, com 460 milhões <strong>de</strong> visitantes, apesar <strong>de</strong> continuar a ser o <strong>de</strong>stino mais procurado<br />
(52% do total <strong>de</strong> chegadas ao mundo), apresentou uma diminuição face a 2008 (-5,7%, ou seja,<br />
-27,6 milhões <strong>de</strong> chegadas).<br />
Receitas Internacionais do <strong>Turismo</strong> ∆ 09/08<br />
∆ CAGR<br />
(10 9 Euros) <strong>2009</strong>P % Abs. 09/07<br />
Mundo 611,0 -4,5 -29,0 -1,2 ▼<br />
Europa 296,3 -8,0 -25,7 -3,4 ▼<br />
<strong>Portugal</strong> 6,9 -7,0 -0,5 -3,3 ▼<br />
Leg end a: P ( Preliminares)<br />
F ON T E: OM T - Org anização M und ial d o T urismo<br />
Enquadramento <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> no<br />
<strong>Turismo</strong> Mundial e Europeu<br />
10
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Enquadramento <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> no<br />
<strong>Turismo</strong> Mundial e Europeu<br />
Em <strong>2009</strong>, atingiram-se a nível mundial 880 milhões <strong>de</strong> turistas, valor este que se traduziu num<br />
<strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 4,2% face a 2008 e <strong>de</strong> -1,2% (-21 mil chegadas) quando comparado com 2007.<br />
Uma análise por regiões revela que o impacto da crise económica mundial e todas as causas e<br />
efeitos associados à preocupação que suscitou o vírus da gripe A (H1N1) recaíram principalmente<br />
sobre a Europa e o Médio Oriente.<br />
A Europa, com 459,3 mil milhões <strong>de</strong> turistas, apesar <strong>de</strong> continuar a ser o <strong>de</strong>stino mais procurado<br />
(52% do total <strong>de</strong> chegadas ao mundo), apresentou uma diminuição face a 2008 (-5,6%, ou seja,<br />
-27 milhões <strong>de</strong> turistas).<br />
Ásia e América com 322 milhões <strong>de</strong> chegadas (37% do total <strong>de</strong> visitantes <strong>em</strong> todo o mundo)<br />
apresentaram também <strong>de</strong>créscimos <strong>de</strong> 1,6% e 5,1%, respectivamente (-10 milhões <strong>de</strong><br />
chegadas).<br />
Médio Oriente e África foram os <strong>de</strong>stinos menos procurados do mundo com 53 e 46 milhões <strong>de</strong><br />
chegadas e apresentaram, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, evoluções contrárias.<br />
As regiões do Médio Oriente registaram, face a 2008, uma acentuada quebra <strong>de</strong> 5,5% e África foi<br />
o único <strong>de</strong>stino do mundo a apresentar resultados positivos (+3,3%, ou seja, +2 milhões <strong>de</strong><br />
chegadas).<br />
11
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Enquadramento <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> no<br />
<strong>Turismo</strong> Mundial e Europeu<br />
No mundo, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, as receitas internacionais do <strong>turismo</strong> atingiram 612 mil milhões <strong>de</strong> euros,<br />
que se traduziram numa quebra <strong>de</strong> 4,1% face a 2008, seguindo assim a tendência e a dimensão<br />
verificada para as chegadas.<br />
A Europa, que representou 48,3% do total mundial, assinalou a evolução negativa mais<br />
acentuada (-7,8%) quando avaliadas a preços correntes, porque a preços constantes, essa<br />
variação é mesmo <strong>de</strong> -9,6%.<br />
A análise comparativa entre 2008 e <strong>2009</strong> das taxas <strong>de</strong> variação revela para <strong>Portugal</strong>, uma<br />
diminuição <strong>de</strong> 7% das receitas internacionais a preços correntes. Esta evolução negativa foi uma<br />
constante nos vários trimestres do ano, <strong>em</strong>bora cada vez menos acentuada, à medida que o final<br />
do ano se aproximou. Dez<strong>em</strong>bro assinalou o único aumento do ano (+1,5%). No contexto<br />
mundial, <strong>Portugal</strong> posicionou-se, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, na 25ª posição do ranking, <strong>de</strong>scendo 1 lugar<br />
relativamente a 2008 e 3 lugares face a 2007, <strong>em</strong>bora a sua representação apenas tenha <strong>de</strong>scido<br />
0,1 p.p., fixando-se <strong>em</strong> 1,1%.<br />
Receitas Internacionais do <strong>Turismo</strong> ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />
(10 9 Euros) <strong>2009</strong>P % Abs. 09/07<br />
Mundo 612,0 -4,1 -26,0 -1,1 ▼<br />
Europa 296,0 -7,8 -25,0 -2,7 ▼<br />
<strong>Portugal</strong> 6,9 -7,0 -0,5 -3,3 ▼<br />
Leg end a: P ( Preliminares)<br />
F ON T E: OM T - Org anização M und ial d o T urismo<br />
12
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Enquadramento <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> no<br />
<strong>Turismo</strong> Mundial e Europeu<br />
Evolução <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> no Top Mundial e Europeu - quota e ranking<br />
Leg end a: P ( Preliminares)<br />
No âmbito da procura turística para o <strong>de</strong>stino Europa, <strong>Portugal</strong> ocupou o 14º lugar do ranking das<br />
receitas internacionais <strong>de</strong> <strong>turismo</strong>, com uma quota <strong>de</strong> 2,3%, que se traduz <strong>em</strong> -0,04 p.p. do que<br />
<strong>em</strong> 2007.<br />
2,50<br />
2,00<br />
1,50<br />
1,00<br />
0,50<br />
F ON T E: OM T - Org anização M und ial d o T urismo<br />
22º<br />
Em <strong>2009</strong>, os países da Europa do Sul/Mediterrâneo, on<strong>de</strong> se inclui <strong>Portugal</strong>, representaram<br />
39,0% das receitas globais do continente, com 116,1 mil milhões <strong>de</strong> euros. Este valor<br />
representou um <strong>de</strong>créscimo, face a 2008, <strong>de</strong> -7,0%, o que d<strong>em</strong>onstra que este conjunto <strong>de</strong><br />
países acompanhou a evolução assinalada pela globalida<strong>de</strong> do continente europeu (-7,8%).<br />
Se alargarmos para o conjunto dos Países da Bacia do Mediterrâneo, incluindo os países do Norte<br />
<strong>de</strong> África, <strong>Portugal</strong> alcançou a 7ª posição no indicador das receitas internacionais <strong>de</strong> <strong>turismo</strong>,<br />
contra a 8ª posição registada <strong>em</strong> 2008.<br />
13º 15º 14º<br />
2007 2008 <strong>2009</strong>P<br />
Quota Receitas Mundo 1,18 1,16 1,13<br />
Quota Receitas Europa 2,37 2,31 2,33<br />
24º<br />
25º<br />
13
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Enquadramento <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong> no<br />
<strong>Turismo</strong> Mundial e Europeu<br />
Receitas Internacionais do <strong>Turismo</strong><br />
Países Bacia do Mediterrâneo ∆ CAGR<br />
(10 9 ∆ 09/08<br />
Euros) <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Espanha 38,3 -8,6 -3,6 -3,9<br />
França 35,6 -7,5 -2,9 -4,6<br />
Itália 28,9 -7,1 -2,2 -3,1<br />
Turquia 15,3 2,0 0,3 7,3<br />
Grécia 10,4 -10,3 -1,2 -3,6<br />
Egipto 7,7 2,7 0,2 6,4<br />
<strong>Portugal</strong> 6,9 -7,0 -0,5 -3,3<br />
Croácia 6,4 -14,7 -1,1 -4,4<br />
Marrocos 4,7 -4,1 -0,2 -6,7<br />
Israel 2,7 -3,6 -0,1 8,3<br />
Tunísia 2,0 0,0 0,0 2,6<br />
F ON T E: OM T - Org anização M und ial d o T urismo<br />
A <strong>de</strong>scida <strong>de</strong> um lugar da Croácia (que apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma acentuada quebra <strong>de</strong> 14,7%)<br />
justificou a subida <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>. O Egipto, com um crescimento <strong>de</strong> 2,7%, manteve o 6º lugar no<br />
ranking, b<strong>em</strong> como a Turquia (+2,0% face a 2008) que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da década, mantém o 4º<br />
lugar. Para esta performance muito contribuiu o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> acessos mais fáceis, aliado a<br />
preços mais atractivos quando comparados com os <strong>de</strong>stinos da zona „euro‟.<br />
<strong>Portugal</strong> registou uma variação média anual <strong>de</strong> -3,3% entre 2007 e <strong>2009</strong>, tendo sido superado<br />
pelo Egipto (+6,4%), Turquia (+7,3%), Israel (+8,3%) e Tunísia (+2,6%). Destinos como<br />
Espanha (-3,9%), França (-4,6%) e Grécia (-3,6%) apresentaram, no período referido, uma<br />
performance menos favorável do que <strong>Portugal</strong>, <strong>em</strong>bora se posicionass<strong>em</strong>, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, nas<br />
posições: 1ª, 2ª e 5ª, respectivamente.<br />
14
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Área O Regional <strong>Turismo</strong> Movimento <strong>de</strong> na <strong>Turismo</strong> Economia<br />
<strong>de</strong> Fluxos do<br />
Nacional<br />
Norte<br />
15
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Movimentos nos Aeroportos<br />
Em <strong>2009</strong>, <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcaram nos aeroportos nacionais 13,0 milhões <strong>de</strong> passageiros, dos quais 80%<br />
originários <strong>de</strong> voos internacionais (10,4 milhões) e 20% <strong>de</strong> voos domésticos (cerca <strong>de</strong> 2,6<br />
milhões). O número total <strong>de</strong> passageiros foi inferior ao registado <strong>em</strong> 2008 <strong>em</strong> 3,0%, motivado<br />
pelo <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 5,4% nos que <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcaram <strong>de</strong> voos internacionais, já que os <strong>de</strong> voos<br />
domésticos aumentaram 7,9%.<br />
Os passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> voos internacionais registaram variações negativas <strong>em</strong> todos<br />
os tipos <strong>de</strong> voos, contudo as mais acentuadas ocorreram nos voos charter com menos 346 mil<br />
passageiros e nos voos low-cost com menos 228 mil. Os voos tradicionais, que representaram<br />
55% do total <strong>de</strong> voos do país, registaram uma ligeira quebra <strong>de</strong> 0,3%.<br />
Passageiros Des<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> Voos Internacionais ∆ 09/08<br />
Por aeroportos e tipo <strong>de</strong> vôo (milhares) <strong>2009</strong> % Abs. %<br />
Quota<br />
Porto 1.863,7 -0,3 -4,9 17,9<br />
Tradicionais 818,9 -2,8 -24,0 14,3<br />
Low Cost 984,3 4,9 45,6 26,2<br />
Charters 60,4 -30,6 -26,6 6,2<br />
Lisboa 5.516,6 -4,8 -277,3 52,8<br />
Tradicionais 4.467,7 0,1 5,0 78,2<br />
Low Cost 855,1 -21,5 -234,6 22,8<br />
Charters 193,9 -19,7 -47,6 20,0<br />
Faro 2.397,9 -7,0 -181,0 23,0<br />
Tradicionais 126,1 -4,1 -5,5 2,2<br />
Low Cost 1.830,7 -0,9 -16,1 48,7<br />
Charters 441,1 -26,5 -159,4 45,4<br />
Ponta Delgada 84,0 -12,3 -11,8 0,8<br />
Tradicionais 50,0 120,7 27,3 0,9<br />
Low Cost 5,6 * * 0,2<br />
Charters 28,4 -61,2 -44,8 2,9<br />
Funchal 576,9 -16,9 -117,4 5,5<br />
Tradicionais 248,6 -8,0 -21,5 4,4<br />
Low Cost 81,1 -25,7 -28,1 2,2<br />
Charters 247,1 -21,5 -67,8 25,5<br />
Total 10.439,0 -5,4 -592,4 100,0<br />
Tradicionais 5.711,3 -0,3 -18,6 100,0<br />
Low Cost 3.756,9 -5,7 -227,6 100,0<br />
Charters 970,8 -26,3 -346,2 100,0<br />
* Em Jan/ 2 0 0 9 inicio u- se a o p eração lo w- co st p ara vo o s int ernacio nais<br />
F ON T E: A N A - A ero p o rt o s d e Po rt ug al<br />
16
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
O aeroporto <strong>de</strong> Lisboa, com 5,5 milhões <strong>de</strong><br />
passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> voos<br />
internacionais, representou 53% do<br />
movimento global do país. A diminuição<br />
registada no seu movimento global (-4,8%)<br />
resultou das quebras acentuadas dos<br />
passageiros <strong>de</strong> voos low-cost (-21,5%) e<br />
charter (-19,7%), já que os voos tradicionais,<br />
com 81% <strong>de</strong> representativida<strong>de</strong> no<br />
movimento total do aeroporto e <strong>de</strong> 78% no<br />
total <strong>de</strong> voos tradicionais do país, registaram<br />
um ligeiro aumento <strong>de</strong> 5 mil passageiros<br />
(+0,1%).<br />
O aeroporto <strong>de</strong> Faro representou, com 2,4<br />
milhões <strong>de</strong> passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados, 23%<br />
do movimento global do país. O número <strong>de</strong><br />
passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados neste aeroporto,<br />
<strong>de</strong>cresceu 7,0% face a 2008 (-181 mil<br />
passageiros), dos quais menos 159 mil, com<br />
orig<strong>em</strong> <strong>em</strong> voos charter. Os passageiros <strong>em</strong><br />
voos low-cost, que representaram 76% do<br />
movimento global do aeroporto e 49% dos<br />
passageiros <strong>em</strong> voos low-cost do país,<br />
também diminuíram 0,9%.<br />
O aeroporto do Porto, terceiro maior do país<br />
com 1,9 milhões <strong>de</strong> passageiros e uma<br />
representativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 18% registou, entre<br />
2008 e <strong>2009</strong>, o menor <strong>de</strong>créscimo, ou seja,<br />
menos 0,3% (-5 mil passageiros). Os<br />
passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> voos low-cost<br />
representaram, neste aeroporto, 53% do seu<br />
movimento global. O <strong>de</strong>créscimo no<br />
movimento global do aeroporto resultou<br />
assim das evoluções negativas que<br />
ocorreram no número <strong>de</strong> passageiros <strong>em</strong><br />
voos charter (-30,6%) e <strong>em</strong> voos tradicionais<br />
(-2,8%). De referir que estes últimos<br />
representaram 44% do total <strong>de</strong> passageiros<br />
<strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados neste aeroporto.<br />
No aeroporto do Funchal, mais <strong>de</strong> 85% do<br />
movimento <strong>de</strong> passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados<br />
teve orig<strong>em</strong> <strong>em</strong> voos tradicionais (249 mil<br />
passageiros) e charters (247 mil). Em ambos<br />
os casos ocorreram <strong>de</strong>créscimos face a 2008<br />
(-8,0% e -21,5%, respectivamente),<br />
resultando daí que o movimento global no<br />
aeroporto (577 mil passageiros) tenha<br />
diminuído 16,9%.<br />
17
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
O aeroporto <strong>de</strong> Ponta Delgada acolheu 84 mil<br />
passageiros e apresentou, relativamente ao<br />
ano <strong>de</strong> 2008, um <strong>de</strong>créscimo homólogo <strong>de</strong><br />
12,3%, ou seja, menos 11 mil passageiros,<br />
Os passageiros <strong>de</strong> voos tradicionais<br />
representaram, neste aeroporto, 84% do<br />
movimento global.<br />
A crise económica mundial, que advém <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
meados do ano <strong>de</strong> 2008, traduziu-se por<br />
comportamentos diferenciados da economia<br />
durante o ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong>, que se reflectiram no<br />
movimento <strong>de</strong> passageiros nos aeroportos.<br />
18
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Uma análise mensal do número <strong>de</strong><br />
passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados, com orig<strong>em</strong> <strong>em</strong><br />
voos internacionais, revela que, 52% do<br />
movimento anual ficou concentrado entre<br />
Maio e Set<strong>em</strong>bro, inclusive.<br />
Até ao final do 3º trimestre do ano, todos os<br />
meses apresentaram variações negativas,<br />
com excepção <strong>de</strong> Abril <strong>em</strong> que ocorreu um<br />
aumento homólogo <strong>de</strong> 4,3%, motivado pelo<br />
facto <strong>de</strong> a Páscoa, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, ter ocorrido <strong>em</strong><br />
Abril e, <strong>em</strong> 2008, ter sido no mês <strong>de</strong> Março.<br />
Passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> voos internacionais por meses - milhares<br />
1.300,0<br />
1.200,0<br />
1.100,0<br />
1.000,0<br />
900,0<br />
800,0<br />
700,0<br />
600,0<br />
500,0<br />
400,0<br />
300,0<br />
200,0<br />
100,0<br />
0,0<br />
F ON T E: A N A - A ero p o rt o s d e Po rt ug al<br />
593,4<br />
560,9<br />
669,0<br />
580,4<br />
877,8<br />
703,7<br />
900,0<br />
938,4<br />
1.056,7<br />
966,9<br />
1.071,2<br />
984,0<br />
Com a aproximação do final do ano os<br />
resultados atingidos foram mais favoráveis,<br />
verificando-se mesmo, no 4º trimestre, um<br />
aumento, <strong>de</strong> 2008 para <strong>2009</strong>, <strong>de</strong> 1,4%. Esta<br />
evolução favorável que ocorreu no 4º<br />
trimestre permitiu que o 2º s<strong>em</strong>estre,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente dos meses <strong>de</strong> Verão<br />
estar<strong>em</strong> nele incluídos, tenha apresentado<br />
valores mais favoráveis do que o 1º<br />
s<strong>em</strong>estre. No cômputo global, os<br />
<strong>de</strong>créscimos do 1º e do 2º s<strong>em</strong>estre foram -<br />
8,4% e -2,7%, respectivamente.<br />
JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
2008 <strong>2009</strong><br />
1.293,9<br />
1.238,9<br />
1.237,6<br />
1.174,7<br />
1.088,6<br />
1.015,3<br />
935,6<br />
928,7<br />
608,3<br />
618,5<br />
699,4<br />
728,6<br />
19
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
O aeroporto <strong>de</strong> Lisboa, apresentou no 1º<br />
s<strong>em</strong>estre <strong>de</strong> <strong>2009</strong> um <strong>de</strong>créscimo homólogo<br />
<strong>de</strong> 7,7%, passou para -2,2% no 2º s<strong>em</strong>estre,<br />
graças ao aumento <strong>de</strong> 1,4% que alcançou<br />
nos últimos três meses do ano, ou seja, mais<br />
18 mil passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> voos<br />
internacionais.<br />
O aeroporto <strong>de</strong> Faro, <strong>de</strong>vido à sua localização<br />
numa região <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da sazonalida<strong>de</strong>,<br />
registou a menor quebra entre Julho e<br />
Set<strong>em</strong>bro (-4,3%, ou seja, -44 mil<br />
passageiros), o que permitiu que, <strong>de</strong> -10,3%<br />
no 1º s<strong>em</strong>estre, se passasse para -4,4% no<br />
2º s<strong>em</strong>estre.<br />
O aeroporto do Porto assinalou mesmo<br />
tendências opostas nos dois s<strong>em</strong>estres <strong>em</strong><br />
análise, passando <strong>de</strong> -4,3% no 1º para<br />
+3,3% no 2º, graças ao significativo<br />
aumento que registou no 4º trimestre do ano<br />
(+12,8%, que correspon<strong>de</strong>u a +52 mil<br />
passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados).<br />
O aeroporto do Funchal melhorou<br />
ligeiramente a sua prestação do 1º s<strong>em</strong>estre<br />
(-18,3%) para o 2º s<strong>em</strong>estre (-15,4%),<br />
aten<strong>de</strong>ndo a que nos últimos três meses do<br />
ano apresentou um <strong>de</strong>créscimo menos<br />
acentuado (-10%).<br />
Passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> voos internacionais por aeroporto - milhares<br />
3.200,0<br />
2.800,0<br />
2.400,0<br />
2.000,0<br />
1.600,0<br />
1.200,0<br />
800,0<br />
400,0<br />
0,0<br />
873,4<br />
835,5<br />
F ON T E: A N A - A ero p o rt o s d e Po rt ug al<br />
2.739,1<br />
2.529,2<br />
1.154,3<br />
1.036,0<br />
362,2<br />
39,0 37,7 295,9<br />
PORTO LISBOA FARO PONTA DELGADA FUNCHAL<br />
1º S<strong>em</strong> 2008 1º S<strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Passageiros <strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>de</strong> voos internacionais por aeroporto - milhares<br />
3.200,0<br />
2.800,0<br />
2.400,0<br />
2.000,0<br />
1.600,0<br />
1.200,0<br />
800,0<br />
400,0<br />
0,0<br />
995,2<br />
1.028,2<br />
F ON T E: A N A - A ero p o rt o s d e Po rt ug al<br />
3.054,8<br />
2.987,4<br />
1.424,5<br />
1.361,9<br />
332,0<br />
56,8<br />
46,3 280,9<br />
PORTO LISBOA FARO PONTA DELGADA FUNCHAL<br />
2º S<strong>em</strong> 2008 2º S<strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
20
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Os <strong>de</strong>z principais mercados que<br />
<strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcaram nos aeroportos nacionais,<br />
com orig<strong>em</strong> <strong>em</strong> voos internacionais,<br />
responsáveis por uma diminuição média ao<br />
ano <strong>de</strong> 0,5% entre 2007 e <strong>2009</strong>,<br />
ultrapassaram os 86% <strong>de</strong> representação no<br />
total <strong>de</strong> passageiros (o Top5 concentrou 66%<br />
do movimento global). Estas quotas mantêm-<br />
se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007. O Reino Unido com 2,5<br />
milhões <strong>de</strong> passageiros e uma quota <strong>de</strong> 24%<br />
nas chegadas <strong>de</strong> estrangeiros a <strong>Portugal</strong><br />
registou um <strong>de</strong>créscimo médio anual, entre<br />
2007 e <strong>2009</strong>, <strong>de</strong> -2,9%, traduzindo-se, <strong>em</strong><br />
termos absolutos, <strong>em</strong> menos 151 mil<br />
passageiros.<br />
O mercado espanhol e francês, cada um com<br />
1,3 milhões <strong>de</strong> passageiros, posicionaram-se<br />
<strong>em</strong> segundo e terceiro lugares (quotas <strong>de</strong><br />
13% e 12% respectivamente), mas com<br />
tendências <strong>de</strong> evolução opostas. Enquanto a<br />
Espanha apresentou, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 um<br />
<strong>de</strong>créscimo médio ao ano <strong>de</strong> -4,0% (-114 mil<br />
passageiros), a França aumentou <strong>em</strong> média,<br />
no mesmo período, 8,2% (+183 mil<br />
passageiros).<br />
Volume <strong>de</strong> passageiros * e evolução dos mercados externos, TOP 10<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Volume <strong>de</strong> Passageiros<br />
Des<strong>em</strong>barcados [milhares]<br />
2.600,0<br />
2.400,0<br />
2.200,0<br />
2.000,0<br />
1.800,0<br />
1.600,0<br />
1.400,0<br />
1.200,0<br />
1.000,0<br />
800,0<br />
600,0<br />
400,0<br />
200,0<br />
0,0<br />
Holanda<br />
Itália<br />
* d es<strong>em</strong>b arcad o s d e vo o s int ernacio nais<br />
F ON T E: A N A - A ero p o rt o s d e Po rt ug al<br />
R. Unido<br />
Espanha<br />
Al<strong>em</strong>anha<br />
Brasil<br />
Bélgica<br />
Irlanda<br />
Suiça<br />
França<br />
-12,0 -9,0 -6,0 -3,0 0,0 3,0 6,0<br />
∆ % 09/08<br />
21
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
A Al<strong>em</strong>anha, com 1,2 milhões <strong>de</strong><br />
passageiros, posicionou-se <strong>em</strong> quarto lugar<br />
com 11% <strong>de</strong> quota e evi<strong>de</strong>nciou a menor<br />
quebra, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, entre os principais<br />
mercados (-0,7% <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, que se<br />
traduziu <strong>em</strong> -18 mil passageiros<br />
<strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados).<br />
Em quinto lugar surgiu o Brasil, com 590 mil<br />
passageiros (6% do total <strong>de</strong> passageiros<br />
<strong>de</strong>s<strong>em</strong>barcados <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>) e que registou,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, um crescimento médio ao ano<br />
<strong>de</strong> 1,1%, ou seja, mais 13 mil passageiros.<br />
Portos Marítimos<br />
Em <strong>2009</strong>, <strong>Portugal</strong> registou 832 mil<br />
passageiros <strong>em</strong> trânsito, o que significou um<br />
ligeiro <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 1,1%, ou seja, menos 9<br />
mil passageiros que <strong>em</strong> 2008. Os portos<br />
marítimos do Funchal e <strong>de</strong> Lisboa<br />
representaram, conjuntamente, 91% do<br />
movimento global do país com 425 mil e 332<br />
mil passageiros, respectivamente, mas<br />
apresentaram, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, evoluções<br />
contrárias. O porto do Funchal recebeu mais<br />
30 mil passageiros (+7,7%), mas o <strong>de</strong> Lisboa<br />
acolheu menos 37 mil (-10,1%), ficando<br />
justificado, <strong>de</strong>ste modo, o <strong>de</strong>créscimo do país.<br />
Passageiros <strong>em</strong> trânsito por portos marítimos<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Funchal<br />
51%<br />
F ON T E: PM - Po rt o s M arí t imo s<br />
Douro / Leixões<br />
2%<br />
Ponta<br />
Delgada<br />
4%<br />
Portimão<br />
3%<br />
Lisboa<br />
40%<br />
22
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Procura Turística dos Resi<strong>de</strong>ntes<br />
Em <strong>2009</strong>, cerca <strong>de</strong> 4,3 milhões <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes,<br />
que representaram 40,1% da população,<br />
efectuaram pelo menos uma <strong>de</strong>slocação, que<br />
implicou uma dormida ou mais, fora do seu<br />
ambiente habitual. Relativamente ao total da<br />
população resi<strong>de</strong>nte 8,7%, ou seja, 920 mil<br />
indivíduos, viajaram para o estrangeiro.<br />
Os motivos económicos, com 53,9% <strong>de</strong><br />
representativida<strong>de</strong>, foram os mais referidos<br />
para justificar o facto <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> da<br />
população não ter viajado e a inactivida<strong>de</strong><br />
perante o trabalho caracterizou 53% <strong>de</strong>sses<br />
indivíduos, consi<strong>de</strong>rando-se incorporados<br />
neste conceito reformados, alunos e<br />
domésticos. Relativamente ao nível <strong>de</strong><br />
instrução, 65% <strong>de</strong>ssa parte da população<br />
possui até 3º ciclo do ensino básico.<br />
População, segundo a realização ou não <strong>de</strong> viagens turísticas<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Não Turistas<br />
59,9%<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Não Turistas, segundo os motivos para não ter viajado<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Falta <strong>de</strong> motivo<br />
6,8%<br />
Saú<strong>de</strong> do<br />
próprio<br />
10,1%<br />
Outras razões<br />
21,3%<br />
Familiares<br />
7,8%<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Turistas<br />
40,1%<br />
Económicos<br />
53,9%<br />
23
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Destino das viagens dos resi<strong>de</strong>ntes<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Estrangeiro<br />
10,5%<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Destino das dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Estrangeiro<br />
19,9%<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
<strong>Portugal</strong><br />
89,5%<br />
<strong>Portugal</strong><br />
80,1%<br />
O número global <strong>de</strong> viagens, com duração <strong>de</strong><br />
pelo menos uma noite, efectuadas pelos 4,3<br />
milhões <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes ascen<strong>de</strong>u a 18,0<br />
milhões e <strong>de</strong>u orig<strong>em</strong> a 80,2 milhões <strong>de</strong><br />
dormidas. O <strong>de</strong>stino preferido foi claramente<br />
<strong>Portugal</strong>, que concentrou 89,5% <strong>de</strong>ssas<br />
viagens (quase 16,2 milhões) e 80,1% das<br />
dormidas (64,2 milhões). Para o estrangeiro<br />
realizaram-se 1,9 milhões <strong>de</strong> viagens (10,5%<br />
do total <strong>de</strong> viagens) e o número <strong>de</strong> dormidas<br />
foi <strong>de</strong> 16,0 milhões (19,9% do total <strong>de</strong><br />
dormidas).<br />
24
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
O motivo principal da <strong>de</strong>slocação, tanto <strong>em</strong><br />
<strong>Portugal</strong> com 50,4% das viagens efectuadas<br />
(8,1 milhões <strong>de</strong> viagens), como no<br />
estrangeiro com 58,3% (1,1 milhões), foi<br />
“Lazer, Recreio e Férias”.<br />
O segundo motivo mais referido foi “Visita a<br />
Familiares e Amigos” no <strong>de</strong>stino <strong>Portugal</strong><br />
(40,2%, ou seja, 6,5 milhões <strong>de</strong> viagens) e<br />
“Negócios/Profissionais” nas viagens<br />
realizadas para o estrangeiro (23,6% das<br />
referências que se traduziram <strong>em</strong> 446 mil<br />
viagens).<br />
As dormidas por país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino confirmaram<br />
que, efectivamente, o motivo <strong>de</strong> “Lazer,<br />
Recreio e Férias” foi o que mais contribuiu<br />
para as viagens dos turistas resi<strong>de</strong>ntes, tanto<br />
<strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> como no estrangeiro, com<br />
62,1% e 50,5% <strong>de</strong> representação no total,<br />
respectivamente.<br />
No <strong>de</strong>stino estrangeiro, <strong>em</strong>bora os motivos<br />
<strong>de</strong> “Negócios/Profissionais” tenham sido os<br />
segundos mais evocados para viajar, <strong>em</strong><br />
termos <strong>de</strong> permanência verificou-se que essa<br />
posição foi ocupada por “Visitar Familiares e<br />
Amigos”, com uma representação <strong>de</strong> 31,0%<br />
no total.<br />
Viagens dos resi<strong>de</strong>ntes, por país <strong>de</strong>stino e principal motivo<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes, por país <strong>de</strong>stino e principal motivo<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
6,9<br />
40,2<br />
50,4<br />
5,3<br />
29,9<br />
62,1<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
23,6<br />
16,4<br />
58,3<br />
<strong>Portugal</strong> Estrangeiro<br />
Lazer, Recreio e Férias Visita a Familiares e Amigos Negócios/Profissionais<br />
16,5<br />
31,0<br />
50,5<br />
<strong>Portugal</strong> Estrangeiro<br />
Lazer, Recreio e Férias Visita a Familiares e Amigos Negócios/Profissionais<br />
25
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Cerca <strong>de</strong> 3,1 milhões das viagens turísticas<br />
iniciaram-se no mês <strong>de</strong> Agosto,<br />
representando 17,0% do total das<br />
<strong>de</strong>slocações efectuadas durante <strong>2009</strong>, que<br />
<strong>de</strong>ram orig<strong>em</strong> a 23,8 milhões <strong>de</strong> dormidas<br />
(29,7% do total das dormidas), sendo este o<br />
mês <strong>em</strong> que habitualmente ocorr<strong>em</strong> mais<br />
<strong>de</strong>slocações turísticas. O mês <strong>de</strong> Dez<strong>em</strong>bro<br />
(com 12,0% e 10,0% <strong>de</strong> representação <strong>de</strong><br />
viagens e dormidas, respectivamente) e<br />
Julho (9,6% e 14,1%), <strong>de</strong>stacaram-se<br />
igualmente como meses <strong>de</strong> forte movimento.<br />
No extr<strong>em</strong>o oposto, Outubro e Nov<strong>em</strong>bro, no<br />
seu conjunto, concentraram apenas 10,3%<br />
das viagens e 7,6% das dormidas.<br />
No mês <strong>de</strong> Dez<strong>em</strong>bro foram iniciadas 17,7%<br />
das viagens e 18,1% das dormidas por<br />
motivo <strong>de</strong> “Visita a Familiares e Amigos”,<br />
tendência comum aos últimos dois meses do<br />
ano, <strong>em</strong> oposição ao resto do ano <strong>em</strong> que o<br />
motivo <strong>de</strong> “Lazer, Recreio e Férias” ocupou<br />
quase s<strong>em</strong>pre o 1º lugar.<br />
Evolução mensal das viagens dos resi<strong>de</strong>ntes<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Milhares<br />
3.200<br />
2.800<br />
2.400<br />
2.000<br />
1.600<br />
1.200<br />
800<br />
400<br />
0<br />
1.539,5<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
1.389,0<br />
1.127,8<br />
1.494,6<br />
1.126,4<br />
1.296,2<br />
JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Evolução mensal das dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Milhares<br />
24.000<br />
20.000<br />
16.000<br />
12.000<br />
8.000<br />
4.000<br />
0<br />
4.007,9<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
3.775,9<br />
3.178,9<br />
5.494,4<br />
3.370,2<br />
6.155,2<br />
JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
1.737,0<br />
11.269,8<br />
3.073,4<br />
23.777,6<br />
1.224,3<br />
4.994,9<br />
949,2<br />
2.817,3<br />
917,0<br />
3.307,0<br />
2.173,7<br />
8.028,5<br />
26
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
O meio <strong>de</strong> transporte utilizado está<br />
directamente associado ao <strong>de</strong>stino das<br />
<strong>de</strong>slocações. Assim, nas viagens efectuadas<br />
<strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, o “Transporte Terrestre” foi<br />
utilizado <strong>em</strong> 97,3% dos casos, mais<br />
concretamente o “Automóvel privado”, que<br />
atingiu uma representação <strong>de</strong> 87,5% nas<br />
viagens com estas características.<br />
Quando o <strong>de</strong>stino foi o estrangeiro, o “Avião”<br />
foi usado <strong>em</strong> 65,5% das <strong>de</strong>slocações. De<br />
assinalar contudo a importância relativa da<br />
utilização do “Autocarro” nas <strong>de</strong>slocações ao<br />
estrangeiro: 7,3%, superando assim o valor<br />
alcançado no <strong>de</strong>stino <strong>Portugal</strong> (5,9%).<br />
É <strong>de</strong> assinalar a importância que o transporte<br />
aéreo apresentou nas viagens <strong>de</strong><br />
“Negócios/Profissionais” (27,3% do total),<br />
contrariamente ao verificado nas viagens<br />
com vista a “Visitar Familiares e Amigos” <strong>em</strong><br />
que foi utilizado <strong>em</strong> apenas 4,3% das<br />
<strong>de</strong>slocações.<br />
Relativamente à forma como os turistas<br />
resi<strong>de</strong>ntes programaram as suas viagens,<br />
teve a ver com o país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino<br />
seleccionado:<br />
Se a <strong>de</strong>slocação teve como <strong>de</strong>stino <strong>Portugal</strong>,<br />
95,6% das viagens fizeram-se com<br />
“Marcação directa” (16,2%) ou mesmo “S<strong>em</strong><br />
marcação” (83,8%). O “Recurso a Agências<br />
<strong>de</strong> Viagens” foi opção <strong>em</strong> apenas 4,4% das<br />
<strong>de</strong>slocações.<br />
Na <strong>de</strong>slocação para o estrangeiro a forma <strong>de</strong><br />
planear a viag<strong>em</strong> foi bastante mais<br />
pon<strong>de</strong>rada, já que 54,3% das opções recaiu<br />
<strong>em</strong> “Directamente/S<strong>em</strong> Marcação”, com a<br />
“Marcação directa” a representar 73,8% dos<br />
casos, e 45,7% das viagens realizaram-se<br />
com “Recurso a Agências <strong>de</strong> Viagens”.<br />
No estrangeiro, a Zona Euro foi o <strong>de</strong>stino <strong>de</strong><br />
eleição <strong>de</strong> 75,9% das viagens e <strong>de</strong> 60,9%<br />
das dormidas assinaladas pelos turistas<br />
resi<strong>de</strong>ntes, que correspon<strong>de</strong>u a 1,4 milhões<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações e 9,7 milhões <strong>de</strong> dormidas,<br />
com Espanha a ocupar o lugar <strong>de</strong> topo.<br />
27
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Viagens dos resi<strong>de</strong>ntes, por país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Outros<br />
40,1%<br />
Al<strong>em</strong>anha<br />
4,9%<br />
Reino Unido<br />
6,9%<br />
França<br />
10,6%<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Espanha<br />
37,5%<br />
Dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes, por país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Outros<br />
50,6%<br />
Al<strong>em</strong>anha<br />
5,3%<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Espanha<br />
24,7%<br />
França<br />
13,3%<br />
Reino Unido<br />
6,1%<br />
Em Espanha, a representação <strong>em</strong> termos <strong>de</strong><br />
número <strong>de</strong> viagens (37,5%, ou seja, 709,7<br />
mil viagens) foi superior à do número <strong>de</strong><br />
dormidas (24,7% que correspon<strong>de</strong>ram a 3,9<br />
milhões <strong>de</strong> dormidas), don<strong>de</strong> se conclui que a<br />
duração das viagens para este <strong>de</strong>stino foi<br />
mais curta. França surgiu <strong>em</strong> 2º lugar com<br />
199,8 mil viagens (2,1 milhões <strong>de</strong> dormidas),<br />
Reino Unido na 3ª posição com 129,8 mil<br />
<strong>de</strong>slocações <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes que originaram<br />
965,8 mil dormidas e na 4ª posição a<br />
Al<strong>em</strong>anha que foi o <strong>de</strong>stino <strong>de</strong> 92,1 mil<br />
viagens <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes que motivaram 849,9<br />
mil dormidas.<br />
Consi<strong>de</strong>rando os quatro principais mercados<br />
estrangeiros <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino das viagens turísticas,<br />
o motivo <strong>de</strong> “Lazer, Recreio e Férias”<br />
correspon<strong>de</strong>u s<strong>em</strong>pre à principal razão nas<br />
viagens a Espanha, França e Reino Unido.<br />
Espanha foi, como se referiu, o <strong>de</strong>stino<br />
preferido pelos resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> e a<br />
motivação <strong>de</strong> viajar por “Lazer, Recreio e<br />
Férias” justificou 71,3% do total das opções<br />
(506,0 mil viagens). A segunda motivação,<br />
com 20,1% das referências, que motivou<br />
142,7 mil viagens, pren<strong>de</strong>u-se com<br />
“Negócios/Motivos Profissionais”.<br />
28
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Viagens dos resi<strong>de</strong>ntes, por país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino e principal motivo<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
50,5<br />
31,2<br />
15,9<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Com <strong>de</strong>stino a França realizaram-se por “Lazer, Recreio e Férias” 100,2 mil viagens que<br />
representaram 50,1% do total. Para este mercado, a segunda opção foi “Visitar Familiares e<br />
Amigos”, com 65,9 mil viagens (33,0% do total), seguindo-se-lhe o motivo<br />
“Negócios/Profissionais” com 29,1 mil viagens (14,6% do total).<br />
Viajar para o Reino Unido por “Lazer, Recreio e Férias” representou 43,0% do total dos motivos e<br />
<strong>de</strong>u orig<strong>em</strong> a 55,8 mil viagens. Viajar por “Negócios/Motivos Profissionais” foi o segundo motivo<br />
que alcançou 41,4 mil viagens (31,9% do total).”Visitar Familiares e Amigos” registou uma quota<br />
<strong>de</strong> 23,8% (30,9 mil viagens).<br />
Os resi<strong>de</strong>ntes que viajaram para a Al<strong>em</strong>anha fizeram-no principalmente <strong>em</strong> “Negócios/Motivos<br />
Profissionais”. Esta opção representou, com 46,5 mil viagens, 50,5% do total. “Visitar Família e<br />
Amigos” registou 28,7 mil viagens (31,2% do total) e passar uns dias <strong>de</strong> “Lazer, Recreio e<br />
Férias”, não foi além <strong>de</strong> 15,9%, que correspon<strong>de</strong>u a 14,6 mil viagens.<br />
20,1<br />
5,9<br />
71,3<br />
Al<strong>em</strong>anha Espanha França Reino Unido<br />
Lazer, Recreio e Férias Visita a Familiares e Amigos Negócios/Profissionais<br />
14,6<br />
33,0<br />
50,1<br />
31,9<br />
23,8<br />
43,0<br />
29
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes, por país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino e principal motivo<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
36,4<br />
51,9<br />
10,9<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Em relação às dormidas dos turistas resi<strong>de</strong>ntes, a Espanha foi o único mercado <strong>em</strong> que o motivo<br />
<strong>de</strong> “Lazer, Recreio e Férias” justificou 74,1% do total <strong>de</strong> dormidas (2,9 milhões).<br />
A “Visita a Familiares e Amigos” foi o motivo principal para os resi<strong>de</strong>ntes ter<strong>em</strong> pernoitado <strong>em</strong><br />
França, na Al<strong>em</strong>anha e no Reino Unido. Em França essa motivação atingiu uma representação <strong>de</strong><br />
58,4% do total <strong>de</strong> dormidas, equivalente a 1,2 milhões <strong>de</strong> dormidas, na Al<strong>em</strong>anha <strong>de</strong> 51,9%<br />
(441,4 mil dormidas) e no Reino Unido <strong>de</strong> 36,4% (351,9 mil dormidas). As segundas motivações<br />
foram, no Reino Unido e <strong>em</strong> França, “Lazer, Recreio e Férias”, respectivamente, com 31,3%<br />
(302,0 mil dormidas) e 27,3% (580,5 mil dormidas) e na Al<strong>em</strong>anha “Negócios/Profissionais” com<br />
36,4% (309,3 mil dormidas).<br />
17,8<br />
5,4<br />
74,1<br />
Al<strong>em</strong>anha Espanha França Reino Unido<br />
Lazer, Recreio e Férias Visita a Familiares e Amigos Negócios/Profissionais<br />
7,6<br />
58,4<br />
27,3<br />
29,3<br />
36,4<br />
31,3<br />
30
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
<strong>Portugal</strong> foi, como se referiu, o <strong>de</strong>stino <strong>de</strong><br />
89,5% das viagens realizadas pelos turistas<br />
resi<strong>de</strong>ntes e <strong>de</strong> 80,1% das dormidas, durante<br />
o ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong>. As regiões Norte, Centro,<br />
Lisboa e Algarve foram as que assinalaram<br />
não só o maior número <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações, como<br />
também <strong>de</strong> dormidas, <strong>em</strong>bora ocupando<br />
posições relativas diferentes.<br />
A região Centro, com 5,0 milhões <strong>de</strong> viagens<br />
que originaram 17,8 milhões <strong>de</strong> dormidas,<br />
posicionou-se no 1º lugar com quotas <strong>de</strong>,<br />
30,7% e <strong>de</strong> 27,7% <strong>em</strong> relação a cada um<br />
daqueles indicadores<br />
O 2º lugar pertenceu, <strong>em</strong> relação ao número<br />
<strong>de</strong> viagens, à região Norte com 3,2 milhões<br />
(19,6% relativamente ao total do país), mas<br />
à região do Algarve, quando a referência é o<br />
número <strong>de</strong> dormidas (15,5 milhões <strong>de</strong><br />
dormidas e uma quota <strong>de</strong> 24,1%).<br />
A 3ª posição foi ocupada pela região <strong>de</strong><br />
Lisboa, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> número <strong>de</strong> viagens,<br />
com 2,9 milhões (17,8% do total do país),<br />
mas relativamente ao número <strong>de</strong> dormidas,<br />
esta posição pertenceu à região Norte, com<br />
11,4 milhões (17,7%).<br />
Viagens dos resi<strong>de</strong>ntes, por NUTS II<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Alentejo<br />
14,5%<br />
Algarve<br />
15,0%<br />
Lisboa<br />
17,8%<br />
Açores<br />
1,3%<br />
Ma<strong>de</strong>ira<br />
1,1%<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Norte<br />
19,6%<br />
Centro<br />
30,7%<br />
Dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes, por NUTS II<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Algarve<br />
24,1%<br />
Alentejo<br />
12,1%<br />
Açores<br />
2,1%<br />
Lisboa<br />
14,3%<br />
Ma<strong>de</strong>ira<br />
2,0%<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Norte<br />
17,7%<br />
Centro<br />
27,7%<br />
31
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Viagens dos resi<strong>de</strong>ntes, por NUTS II e principal motivo<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
“Lazer, Recreio e Férias” foi, <strong>de</strong> um modo geral, o motivo principal que justificou a distribuição<br />
das viagens turísticas e das dormidas <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes por regiões, <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, <strong>em</strong>bora a 2ª<br />
motivação, “Visita a Familiares e Amigos”, tenha surgido s<strong>em</strong>pre com quotas superiores a 30%,<br />
com excepção das regiões do Algarve e da Ma<strong>de</strong>ira.<br />
Na região Norte, <strong>em</strong> termos da motivação das viagens, e nos Açores <strong>em</strong> relação às dormidas, a<br />
opção <strong>de</strong> “Visitar Familiares e Amigos” foi mesmo a principal.<br />
O Algarve, com 1,9 milhões <strong>de</strong> viagens que originaram 13,7 milhões <strong>de</strong> dormidas na motivação<br />
<strong>de</strong> “Lazer, Recreio e Férias” posicionou-se, respectivamente, na 2ª e na 1ª posição no ranking do<br />
país.<br />
(%)<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
9,5 5,1 8,0<br />
49,1<br />
39,4<br />
44,2<br />
44,0<br />
47,1 44,2<br />
3,5<br />
45,0<br />
50,9<br />
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Ma<strong>de</strong>ira<br />
Lazer, Recreio e Férias Visita a Familiares e Amigos Negócios/Profissionais<br />
7,9<br />
13,8<br />
77,1<br />
15,3<br />
31,4<br />
46,4<br />
9,3<br />
15,3<br />
71,3<br />
32
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes, por NUTS II e principal motivo<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Da relação entre o <strong>de</strong>stino da viag<strong>em</strong> e o motivo principal que a originou, verificou-se que, <strong>em</strong><br />
<strong>2009</strong>, as <strong>de</strong>slocações ao estrangeiro têm duração superior às <strong>de</strong>slocações com <strong>de</strong>stino <strong>em</strong><br />
<strong>Portugal</strong>.<br />
6,1 4,0<br />
41,4<br />
49,5<br />
34,5<br />
57,7<br />
5,5<br />
43,6<br />
45,5<br />
2,7 4,4<br />
6,5<br />
33,2<br />
63,2<br />
Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Açores Ma<strong>de</strong>ira<br />
Lazer, Recreio e Férias Visita a Familiares e Amigos Negócios/Profissionais<br />
88,4<br />
11,2<br />
44,8<br />
37,2<br />
32,7<br />
11,4<br />
54,7<br />
33
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
As viagens que <strong>em</strong> média tiveram maior duração foram as efectuadas por “Visita a Familiares e<br />
Amigos” com <strong>de</strong>stino no estrangeiro (16 dias, <strong>em</strong> média, <strong>de</strong> permanência), sendo que pelo<br />
mesmo motivo, mas com <strong>de</strong>stino <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, foram, <strong>em</strong> média, as mais curtas (3 dias), a<br />
mesma duração média registada para as viagens <strong>de</strong> “Negócios/Motivos Profissionais”, também<br />
com <strong>de</strong>stino <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>.<br />
Procura Turística dos Resi<strong>de</strong>ntes<br />
Duração da viag<strong>em</strong>, por motivo e <strong>de</strong>stino - dias<br />
Lazer, Recreio e<br />
Férias<br />
<strong>2009</strong><br />
Visita a Familiares<br />
e Amigos<br />
Negócios /<br />
Profissionais<br />
<strong>Portugal</strong> 4,9 3,0 3,0<br />
Estrangeiro 7,3 16,0 5,9<br />
Total 5,2 3,5 3,9<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
34
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Procura Turística dos Resi<strong>de</strong>ntes<br />
Despesa média diária/turista, por motivo e<br />
<strong>de</strong>stino - Euros<br />
<strong>Portugal</strong> 50,61 52,09 33,45 99,90<br />
Estrangeiro 136,40 124,53 56,89 211,81<br />
Total 60,80 61,81 34,91 127,34<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Nas viagens realizadas pelos resi<strong>de</strong>ntes durante o ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong>, cada turista gastou, <strong>em</strong> média,<br />
60,80 euros por dia. Os gastos médios difer<strong>em</strong> do <strong>de</strong>stino e do motivo da viag<strong>em</strong>, verificando-se<br />
que, no estrangeiro, cada turista gastou por dia, <strong>em</strong> média, 136,40 euros e que viajar pelo<br />
motivo <strong>de</strong> “Negócios/Profissionais” foi o mais dispendioso (211,81 euros diários).<br />
Em <strong>Portugal</strong> o gasto médio foi <strong>de</strong> 50,61 euros e, assim como no estrangeiro, viajar por<br />
“Negócios/Motivos Profissionais” também atingiu o montante mais elevado (99,90 euros por dia).<br />
Viajar por “Lazer, Recreio e Férias” levou cada turista a gastar por dia 52,09 euros <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> e<br />
124,53 euros no estrangeiro.<br />
Total<br />
Lazer, Recreio e<br />
Férias<br />
<strong>2009</strong><br />
Visita a Familiares<br />
e Amigos<br />
Negócios /<br />
Profissionais<br />
35
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Balança Turística<br />
As receitas do <strong>turismo</strong> atingiram 6,9 mil<br />
milhões <strong>de</strong> euros, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, ou seja, -7,0%<br />
face a 2008, o que significou um <strong>de</strong>créscimo<br />
absoluto <strong>de</strong> 522 milhões <strong>de</strong> euros.<br />
Consi<strong>de</strong>rando os cinco principais mercados<br />
<strong>em</strong>issores <strong>de</strong> receitas constatou-se que, com<br />
excepção da França, todos os outros<br />
mercados apresentaram <strong>de</strong>créscimos<br />
homólogos.<br />
O Reino Unido, principal mercado <strong>em</strong>issor para <strong>Portugal</strong> com 1,3 mil milhões <strong>de</strong> euros e uma<br />
quota <strong>de</strong> 18,9% no total das receitas do <strong>turismo</strong>, apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, um <strong>de</strong>créscimo<br />
homólogo <strong>de</strong> 20,1% (-330 milhões <strong>de</strong> €), principalmente motivado pelo facto <strong>de</strong> a libra esterlina<br />
ter <strong>de</strong>svalorizado face ao euro, levando os britânicos a reduzir<strong>em</strong> as viagens para a Zona Euro.<br />
A França, com 1,2 mil milhões <strong>de</strong> euros (17,6% <strong>de</strong> quota), foi o único, dos cinco primeiros, a<br />
assinalar um crescimento <strong>de</strong> 14 milhões <strong>de</strong> euros face a 2008 (+1,2%).<br />
O mercado espanhol, responsável por 1,1 mil milhões <strong>de</strong> euros, apresentou também, um<br />
<strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 2,2% (-24 milhões <strong>de</strong> €).<br />
Receitas do <strong>turismo</strong> por país <strong>de</strong> residência<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Outros<br />
33,2%<br />
Holanda<br />
4,1%<br />
Al<strong>em</strong>anha<br />
10,9%<br />
F ON T E: B d P - B anco d e Po rt ug al<br />
A Al<strong>em</strong>anha, 4º maior mercado <strong>em</strong>issor <strong>de</strong> receitas, com 753 milhões <strong>de</strong> euros, também<br />
<strong>de</strong>cresceu 6,8%, face a 2008, equivalente a menos 55 milhões <strong>de</strong> euros.<br />
Reino Unido<br />
18,9%<br />
Espanha<br />
15,3%<br />
França<br />
17,6%<br />
36
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Balança Turística (milhões <strong>de</strong> €) <strong>2009</strong> ∆ 09/08<br />
∆ CAGR<br />
As <strong>de</strong>spesas do <strong>turismo</strong> ascen<strong>de</strong>ram a 2,7 mil milhões <strong>de</strong> euros, que se traduziram, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>,<br />
num saldo positivo da balança turística <strong>de</strong> 4,2 mil milhões <strong>de</strong> euros. Este montante representou<br />
um <strong>de</strong>créscimo absoluto <strong>de</strong> 295 milhões <strong>de</strong> euros.<br />
Entre 2007 e <strong>2009</strong>, o <strong>de</strong>créscimo médio anual das receitas (-3,3%) foi ligeiramente superior ao<br />
verificado nas <strong>de</strong>spesas (-2,8%), que se traduziu, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> saldo, a uma diminuição<br />
média/ano, na ord<strong>em</strong> dos 3,7%.<br />
% Abs. 09/07<br />
Receitas 6.918,3 -7,0 -522 -3,3<br />
Despesas 2.712,3 -7,7 -227 -2,8<br />
Saldo 4.206,0 -6,6 -295 -3,7<br />
F ON T E: B d P - B anco d e Po rt ug al<br />
37
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Movimento <strong>de</strong> Fluxos Turísticos<br />
Balança Corrente e <strong>de</strong> Capital <strong>2009</strong><br />
(1) Saldo da Balança Corrente (milhões €) -17.262,0 ▲<br />
(2) Saldo da Balança Turística (milhões €) 4.206,0 ▼<br />
(3) Saldo da Balança Corrente (s<strong>em</strong> <strong>Turismo</strong>) [(1)-(2)] (milhões €) -21.468,0 ▲<br />
(4) Taxa <strong>de</strong> cobertura [(2)/(3)*100] (%) 19,6 ▲<br />
F ON T E: B d P - B anco d e Po rt ug al<br />
Em <strong>2009</strong>, a taxa <strong>de</strong> cobertura do sector do <strong>turismo</strong> foi <strong>de</strong> 19,6%, o que significou um <strong>de</strong>créscimo<br />
<strong>de</strong> 5,5 p.p., face ao ano <strong>de</strong> 2007. A balança corrente atingiu um saldo negativo <strong>de</strong> 20.163<br />
milhões <strong>de</strong> €, com o contributo do saldo positivo da balança turística (7.440 milhões <strong>de</strong> €).<br />
S<strong>em</strong> o contributo do sector do <strong>turismo</strong>, a balança corrente teria atingido um saldo negativo <strong>de</strong><br />
21.468 milhões <strong>de</strong> euros, valor que correspon<strong>de</strong>u a uma subida do saldo (+4.732,3 milhões <strong>de</strong><br />
euros) face ao período homólogo do ano prece<strong>de</strong>nte. Ao longo dos anos, o saldo da balança<br />
turística t<strong>em</strong> contribuído positivamente para a diminuição do défice da balança comercial.<br />
38
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Portugal</strong> Área Regional como Destino <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> Turístico<br />
<strong>de</strong><br />
Lisboa e Vale do Tejo<br />
Lisboa e Vale do Tejo<br />
39
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
Principais Indicadores <strong>de</strong> Performance<br />
Em <strong>2009</strong>, <strong>Portugal</strong> <strong>de</strong>tinha 1.988 estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos<br />
turísticos, com uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 273.804 camas, o que, <strong>em</strong> relação ao ano <strong>de</strong> 2008, se<br />
traduziu num <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 53 estabelecimentos, mas que no que concerne à capacida<strong>de</strong><br />
disponível <strong>em</strong> camas se tenha traduzido <strong>em</strong> apenas menos 171 (-0,1%). Relativamente às outras<br />
tipologias <strong>de</strong> <strong>em</strong>preendimentos turísticos, <strong>Portugal</strong> dispunha <strong>de</strong> 1.193 estabelecimentos <strong>de</strong><br />
<strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> Habitação e <strong>Turismo</strong> no Espaço Rural com 13.211 camas e 225 Parques <strong>de</strong> Campismo<br />
<strong>em</strong> funcionamento, com capacida<strong>de</strong> para alojar 180.584 campistas.<br />
Incidindo a análise exclusivamente no número <strong>de</strong> camas dos estabelecimentos hoteleiros,<br />
al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos por ser o mais representativo, constatou-se que, 74% da<br />
oferta <strong>de</strong> camas do País está focalizada nas Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> (ART) do Algarve, Lisboa<br />
e Vale do Tejo e Norte.<br />
Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> Δ Abs. Quota<br />
Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e<br />
Regiões Autónomas<br />
(Julho) 09/08 %<br />
Norte 38.827 10 14,2<br />
Centro 24.383 -141 8,9<br />
Lisboa e Vale do Tejo 67.376 1.481 24,6<br />
Alentejo 9.478 625 3,5<br />
Algarve 95.910 -2.814 35,0<br />
R. A. Açores 8.806 144 3,2<br />
R. A. Ma<strong>de</strong>ira 29.024 524 10,6<br />
Total 273.804 -171 100,0<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
40
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
A ART Algarve, <strong>em</strong>bora seja a região que concentrou o maior número <strong>de</strong> camas do País (quase<br />
100 mil camas distribuídas por 395 estabelecimentos), na comparação com 2008, foi a que<br />
registou o maior <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> camas (-2,9%) e <strong>de</strong> estabelecimentos (-22).<br />
A ART Lisboa e Vale do Tejo representou 25% das camas disponíveis <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> e registou o<br />
maior aumento (+1.481 camas, ou seja, +2,2%, mas mantendo os 447 estabelecimentos).<br />
A ART Norte, <strong>em</strong>bora seja a terceira do País, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> número <strong>de</strong> camas (14% <strong>de</strong> quota),<br />
registou o maior número <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s hoteleiras do País (450).<br />
A Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira, com uma representação no País <strong>de</strong> 10,6%, assinalou também,<br />
face a 2008, um acréscimo <strong>de</strong> 524 camas (+1,8%), distribuídas por 191 estabelecimentos.<br />
Na distribuição do número <strong>de</strong> camas por<br />
tipologias, os hotéis ocuparam o 1º lugar<br />
com 141.575 camas (52% das camas totais<br />
do País), que se traduziram num aumento,<br />
face a 2008, <strong>de</strong> +3,1% (+4.247 camas).<br />
Os hotéis-apartamentos, 2ª tipologia com<br />
mais camas do País (34.757) manteve os<br />
mesmos níveis <strong>de</strong> 2008.<br />
Os apartamentos turísticos com 12,2% <strong>de</strong><br />
representação no País com 33.285 camas,<br />
registaram um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 2.903 camas,<br />
ou seja, -8,0% <strong>em</strong> relação a 2008.<br />
Capacida<strong>de</strong>* <strong>em</strong> camas por tipologias - quota<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Hotéis-<br />
Apartam.<br />
12,7%<br />
Al<strong>de</strong>am.<br />
Turísticos<br />
5,4%<br />
Pousadas<br />
0,9%<br />
Outros<br />
17,1%<br />
Apartam.<br />
Turísticos<br />
12,2%<br />
* <strong>em</strong> estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Hotéis<br />
51,7%<br />
41
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
Capacida<strong>de</strong>* <strong>em</strong> camas por tipologias, Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong><br />
e Regiões Autónomas [<strong>2009</strong>]<br />
%<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
11,2<br />
19,8<br />
2,7<br />
34,0<br />
11,1<br />
16,5<br />
23,2<br />
58,8<br />
3,6<br />
8,3<br />
3,2<br />
Hotéis Hotéis-<br />
Apartamentos<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
De um total <strong>de</strong> 681 hotéis existentes no País, 34% da sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alojamento (48.138<br />
camas) focalizou-se na ART Lisboa e Vale do Tejo, seguida das Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do<br />
Algarve com 20% (28.056 camas) e Norte com 17%, que correspon<strong>de</strong>u a 23.347 camas.<br />
Em <strong>2009</strong>, os al<strong>de</strong>amentos e os apartamentos turísticos totalizaram 217 unida<strong>de</strong>s, que<br />
representaram 17,6% da oferta existente <strong>em</strong> camas do País, ou seja, 48.153 camas. A ART<br />
Algarve concentrou 87% da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alojamento <strong>de</strong>stas tipologias, isto é, 41.907 camas<br />
distribuídas por 146 unida<strong>de</strong>s hoteleiras. Dos 128 hotéis-apartamentos existentes no País 48%<br />
<strong>de</strong>ssas unida<strong>de</strong>s localizam-se na ART Algarve, que concentraram 59% das camas disponíveis<br />
nesta tipologia (20.450 camas).<br />
1,6 2,9 1,6<br />
14,8<br />
27,6<br />
8,7<br />
17,6<br />
25,5<br />
As pousadas (41) constituíram a tipologia com a representativida<strong>de</strong> mais baixa ao nível da<br />
capacida<strong>de</strong> nacional (0,9%, ou seja, 2.561 camas). Mais <strong>de</strong> 53% das pousadas situavam-se nas<br />
Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Alentejo (29%) e Norte (24%), o que significa uma concentração<br />
<strong>de</strong> 53% (1.360 camas) da oferta <strong>de</strong> camas <strong>de</strong>sta tipologia, nestas duas regiões.<br />
83,1<br />
12,3<br />
Pousadas Al<strong>de</strong>amentos<br />
Turísticos<br />
88,8<br />
4,5<br />
Apartamentos<br />
Turísticos<br />
9,0 10,6<br />
10,9<br />
6,7<br />
27,4<br />
28,3<br />
35,0<br />
3,5<br />
24,6<br />
8,9<br />
14,2<br />
Outros Total<br />
Norte Centro LVT Alentejo Algarve Açores Ma<strong>de</strong>ira<br />
42
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
∆ 09/08 ∆ CAGR<br />
<strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 1.764,0 -13,9 -285,0 -4,7 ▼<br />
Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 12.927,9 -3,9 -528,5 -1,7 ▼<br />
Dormidas Globais* (Milhares) 36.457,1 -7,1 -2.770,9 -4,2 ▼<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Em <strong>2009</strong>, <strong>Portugal</strong> assinalou 1.764 milhões <strong>de</strong> euros <strong>de</strong> proveitos totais, que representaram um<br />
<strong>de</strong>créscimo médio ao ano <strong>de</strong> 4,7%, entre 2007 e <strong>2009</strong> e <strong>de</strong> -13,9%, face a 2008. Os proveitos<br />
foram gerados, principalmente, pelo movimento <strong>de</strong> quase 13 milhões <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s, que<br />
originaram quase 37 milhões <strong>de</strong> dormidas. O número <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s alcançado, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, traduziu-<br />
se numa diminuição homóloga (-3,9%) e o número <strong>de</strong> dormidas geradas foram inferiores ao do<br />
ano anterior <strong>em</strong> -7,1%. Esta situação traduziu-se numa diminuição da estada média <strong>de</strong> 0,2<br />
noites, face aos dois anos imediatamente prece<strong>de</strong>ntes, fixando-se <strong>em</strong> 2,8 noites.<br />
No que diz respeito às dormidas <strong>em</strong> outros <strong>em</strong>preendimentos turísticos, durante o ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong>,<br />
salientamos o <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> Habitação e o <strong>Turismo</strong> no Espaço Rural com 819,3 mil dormidas que<br />
correspon<strong>de</strong>ram a um significativo aumento homólogo <strong>de</strong> 56,5% (+296 mil dormidas). Em<br />
relação aos Parques <strong>de</strong> Campismo on<strong>de</strong> se atingiram 6,8 milhões <strong>de</strong> dormidas, igualou-se o valor<br />
obtido <strong>em</strong> 2008 e <strong>em</strong> relação a 2007 atingiram-se menos 253 mil dormidas.<br />
43
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
Representativida<strong>de</strong> das Áreas Reg. <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e Reg. Autónomas<br />
na captação <strong>de</strong> fluxos por tipologia [<strong>2009</strong>]<br />
%<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
4,1<br />
10,5<br />
18,4<br />
37,9<br />
24,8<br />
38,3<br />
7,0<br />
51,5<br />
U nid ad e: D o rmid as d e est rang . no s est ab . ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s ( %)<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Consi<strong>de</strong>rando a representativida<strong>de</strong>, alcançada <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, pelas Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e<br />
pelas Regiões Autónomas relativamente ao número <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes no estrangeiro, a<br />
ART Algarve foi o principal <strong>de</strong>stino regional da procura com 40%, seguido da ART Lisboa e Vale<br />
do Tejo com 27% e da Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira com 20%, captando, estes três <strong>de</strong>stinos,<br />
quase 87% do fluxo global <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> não resi<strong>de</strong>ntes.<br />
Do conjunto dos estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos do País, os<br />
hotéis constituíram a tipologia que captou 55% das dormidas provenientes do mercado externo<br />
(23,2 milhões). Esta tipologia apresentou, contudo, um <strong>de</strong>créscimo da procura na ord<strong>em</strong> dos<br />
10%, traduzido <strong>em</strong> -1,4 milhões <strong>de</strong> dormidas, face a 2008. Do total <strong>de</strong> dormidas <strong>em</strong> hotéis, cerca<br />
<strong>de</strong> 38% ocorreu na ART Lisboa e Vale do Tejo e 25% na ART Algarve.<br />
23,8<br />
11,4<br />
23,9<br />
4,7<br />
14,9<br />
17,7<br />
Os hotéis-apartamentos registaram 4,2 milhões <strong>de</strong> dormidas, menos 727 mil face a 2008 (-<br />
14,8%) e posicionaram-se <strong>em</strong> 2º lugar, com 18% <strong>de</strong> quota, na captação <strong>de</strong> fluxos. Cerca <strong>de</strong> 52%<br />
das dormidas que geraram foram na ART Algarve, que <strong>de</strong>cresceu 14,4% (-365 mil dormidas).<br />
8,6<br />
86,0<br />
Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas Al<strong>de</strong>am.<br />
Turísticos<br />
2,9<br />
2,7<br />
92,1<br />
Apartam.<br />
Turísticos<br />
Algarve LVT Ma<strong>de</strong>ira Norte Centro Açores Alentejo<br />
4,1<br />
13,8<br />
23,8<br />
40,1<br />
14,4<br />
2,9<br />
7,5<br />
19,8<br />
26,6<br />
40,0<br />
Outros Total<br />
44
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
Comportamento dos Mercados Emissores<br />
Do total <strong>de</strong> dormidas que <strong>Portugal</strong> registou no ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong>, 64% foram geradas pelo mercado<br />
externo (23,2 milhões) e reflectiram um <strong>de</strong>créscimo homólogo <strong>de</strong> 11,4%, com evoluções<br />
negativas <strong>de</strong> 14,3% no 1º s<strong>em</strong>estre do ano e <strong>de</strong> 8,9% no 2º s<strong>em</strong>estre.<br />
Entre 2007 e <strong>2009</strong>, as dormidas provenientes do mercado externo <strong>de</strong>cresceram a um ritmo<br />
médio anual <strong>de</strong> -6,9%, enquanto que o mercado nacional, que gerou 36% do total <strong>de</strong> dormidas,<br />
apresentou um ritmo médio anual <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> 1,1%.<br />
Assim como <strong>em</strong> outras regiões mundiais, assistiu-se a uma preferência pelo <strong>turismo</strong> interno <strong>em</strong><br />
<strong>de</strong>trimento das viagens <strong>de</strong> saída dos próprios países. Esta tendência reflectiu-se na regressão <strong>de</strong><br />
3,7 p.p. na quota gerada pelo mercado externo no último triénio (63,7% <strong>em</strong> <strong>2009</strong> e 67,4% <strong>em</strong><br />
2007). Continuamos, contudo, a ser um país fundamentalmente receptor, já que a procura<br />
turística para o <strong>de</strong>stino <strong>Portugal</strong> continua a ser maioritariamente originada pelo mercado externo.<br />
Dormidas* (milhares) ∆ 09/08<br />
∆ CAGR<br />
ART's e Reg. Autónomas <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Mercado Nacional 13.242,7 1,7 219,0 1,1 ▲<br />
Mercado Externo 23.214,4 -11,4 -2.989,9 -6,9 ▼<br />
Mercado Global 36.457,1 -7,1 -2.770,9 -4,2 ▼<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
45
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
No que respeita ao mercado nacional, as regiões que ultrapassaram a média anual <strong>de</strong><br />
crescimento entre 2007 e <strong>2009</strong>, foram as Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve (+4,4%) e do<br />
Norte (+1,2%) e a Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira (+5,1%), <strong>em</strong>bora nesta região a representação<br />
do mercado nacional seja <strong>de</strong> apenas 16%.<br />
O mercado externo assinalou <strong>de</strong>créscimos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 <strong>em</strong> todas as regiões, excepto no Alentejo<br />
on<strong>de</strong> apresentou um ligeiro aumento (+0,7%). De referir, contudo, que esta região captou<br />
apenas 1% das dormidas totais <strong>de</strong> estrangeiros.<br />
A ART Algarve, on<strong>de</strong> ocorreram 40% do total das dormidas provenientes do mercado externo,<br />
assinalou um <strong>de</strong>créscimo médio ao ano, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, <strong>de</strong> 9,6%, o equivalente a menos 2,1<br />
milhões <strong>de</strong> dormidas.<br />
Evolução da procura externa para as Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong><br />
e Regiões Autónomas - quota<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
U nid ad e: D o rmid as d e est rang eiro s no s est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
6,6 7,0 7,5<br />
19,4 20,8 19,8<br />
25,7 25,2 26,6<br />
42,4 40,9 40,0<br />
2007 2008 <strong>2009</strong><br />
Algarve LVT Ma<strong>de</strong>ira Norte Centro Açores Alentejo<br />
46
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
As Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve, <strong>de</strong> Lisboa e Vale do Tejo e a Região Autónoma da<br />
Ma<strong>de</strong>ira foram as que alcançaram, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, as representações relativas mais elevadas na<br />
captação <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros, com 40%, 27% e 20%, respectivamente. A ART Algarve<br />
apresentou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> quota, no último triénio, <strong>de</strong> 2,4 p.p..<br />
Em termos da importância que a procura externa assume na procura total <strong>de</strong> cada região,<br />
verificou-se que a região autónoma da Ma<strong>de</strong>ira (83,8%), a ART Algarve (71,8%) e a ART Lisboa e<br />
Vale do Tejo (66,6%) foram os <strong>de</strong>stinos regionais mais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes dos mercados internacionais,<br />
todos com valores acima da média nacional, que foi, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, <strong>de</strong> 64%.<br />
Representativida<strong>de</strong> da procura externa por Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong><br />
e Regiões Autónomas [<strong>2009</strong>]<br />
Ma<strong>de</strong>ira<br />
Açores<br />
Algarve<br />
Alentejo<br />
LVT<br />
Centro<br />
Norte<br />
<strong>Portugal</strong><br />
23,9<br />
U nid ad e: D o rmid as d e est rang eiro s no s est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s ( %)<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
26,6<br />
40,7<br />
51,3<br />
63,7<br />
66,6<br />
71,8<br />
83,8<br />
47
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
Representativida<strong>de</strong> dos 5 principais mercados da procura externa<br />
por Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e Regiões Autónomas [<strong>2009</strong>]<br />
Ma<strong>de</strong>ira<br />
Açores<br />
Algarve<br />
Alentejo<br />
LVT<br />
Centro<br />
Norte<br />
<strong>Portugal</strong><br />
U nid ad e: D o rmid as d e est rang eiro s no s est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s ( %)<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Em <strong>2009</strong>, <strong>Portugal</strong> concentrou 67% <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> turistas internacionais provenientes <strong>de</strong> cinco<br />
mercados: Reino Unido (24%), Al<strong>em</strong>anha e Espanha (14%), Holanda (8%) e França (7%). Esta<br />
concentração num número restrito <strong>de</strong> mercados <strong>em</strong>issores, é ainda mais evi<strong>de</strong>nte na ART Algarve<br />
e na Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira on<strong>de</strong> as representações <strong>de</strong>sses cinco mercados alcançou 79%<br />
e 71%, respectivamente.<br />
37,6<br />
Alargando o leque aos <strong>de</strong>z principais mercados externos verificou-se que estes foram<br />
responsáveis por 82% do total das dormidas <strong>de</strong> estrangeiros registado <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>. O Reino<br />
Unido, primeiro mercado <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> das dormidas internacionais com 5,7 milhões <strong>de</strong> dormidas<br />
que lhe permitiram uma representação no total <strong>de</strong> 24%, registou, contudo, um <strong>de</strong>créscimo<br />
homólogo <strong>de</strong> 22,4%, equivalente a menos 1,6 milhões <strong>de</strong> dormidas, facto motivado <strong>em</strong> gran<strong>de</strong><br />
parte pela <strong>de</strong>svalorização da libra esterlina face ao euro, que induziu à realização <strong>de</strong> menos<br />
viagens para <strong>de</strong>stinos da Zona Euro. Entre 2007 e <strong>2009</strong> este mercado apresentou uma<br />
diminuição média anual <strong>de</strong> 14,2%, equivalente a menos 2 milhões <strong>de</strong> dormidas.<br />
46,5<br />
61,3<br />
68,4<br />
67,2<br />
70,9<br />
72,7<br />
79,4<br />
48
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
Representativida<strong>de</strong> das Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e Regiões Autónomas<br />
na captação <strong>de</strong> fluxos, por mercado <strong>em</strong>issor [<strong>2009</strong>]<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
21,9<br />
7,3<br />
67,5<br />
36,5<br />
16,0<br />
38,9<br />
17,6<br />
21,8<br />
U nid ad e: D o rmid as d e est rang eiro s no s est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s ( %)<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
A Al<strong>em</strong>anha, com uma quota <strong>de</strong> 14% da procura externa (2º mercado <strong>em</strong>issor para <strong>Portugal</strong>),<br />
registou um <strong>de</strong>créscimo, face ao ano <strong>de</strong> 2008, <strong>de</strong> -8,6% (-316 mil dormidas). Em relação a 2007<br />
este mercado originou <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> menos 509 mil dormidas (-6,8%, <strong>em</strong> média, por ano), que se<br />
traduziram numa diminuição média ao ano <strong>de</strong> 6,8%.<br />
6,6<br />
43,3<br />
Destaca-se o mercado espanhol, 3º mais importante com 13,8% da procura externa, que<br />
apresentou um aumento <strong>de</strong> 134 mil dormidas (+4,4%) face a 2008. Este mercado ainda não<br />
atingiu os níveis <strong>de</strong> dormidas que alcançou <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> no ano <strong>de</strong> 2007. Face a esse ano o<br />
<strong>de</strong>créscimo foi <strong>de</strong> -2,7% <strong>em</strong> média por ano, ou seja, menos 177 mil dormidas.<br />
A Holanda, 4º mercado <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> dormidas externas para <strong>Portugal</strong> (quota <strong>de</strong> 8%), originou<br />
<strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> menos 185 mil dormidas do que <strong>em</strong> 2008 (-9,4%). Um <strong>de</strong>créscimo médio anual,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, <strong>de</strong> -1% provocou uma quebra <strong>de</strong> 37 mil dormidas.<br />
11,9<br />
12,0<br />
68,4<br />
12,3<br />
24,0<br />
34,0<br />
20,2<br />
Reino Unido Al<strong>em</strong>anha Espanha Holanda França Irlanda Itália Brasil Bélgica EUA<br />
5,1<br />
15,0<br />
77,6<br />
12,2<br />
9,3<br />
60,9<br />
Algarve LVT Ma<strong>de</strong>ira Norte Centro Açores Alentejo<br />
9,6<br />
19,0<br />
2,7<br />
65,2<br />
4,1<br />
8,3<br />
23,3<br />
30,5<br />
32,1<br />
12,7<br />
3,5<br />
62,8<br />
11,5<br />
49
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
A França, <strong>em</strong>bora com uma representativida<strong>de</strong> mais reduzida (7%), foi dos países que obteve o<br />
maior crescimento médio anual <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 (+5,2%), o que <strong>em</strong> termos absolutos significou mais<br />
153 mil dormidas <strong>de</strong>ste mercado, das quais mais 5 mil relativamente a 2008.<br />
Incidindo a análise sobre o <strong>de</strong>stino <strong>de</strong>stes fluxos (Top10) <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, é notório o seu grau <strong>de</strong><br />
concentração, <strong>em</strong> particular no que se refere à Irlanda (77,6% das suas dormidas totais),<br />
Holanda (68,4%), Reino Unido (67,5%), Al<strong>em</strong>anha (38,9%) e Bélgica (32,1%) que elegeram a<br />
ART Algarve como o principal <strong>de</strong>stino <strong>de</strong> férias.<br />
O posicionamento da ART Lisboa e Vale do Tejo na captação <strong>de</strong> fluxos do Brasil (65,2%), EUA<br />
(62,8%), Itália (60,9%), Espanha (43,3%) e França (34,0%) é igualmente maioritário.<br />
A Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira teve uma posição dominante nos fluxos provenientes da<br />
Al<strong>em</strong>anha (36,5%), França (24,0%), Bélgica (23,3%) e Reino Unido (21,9%).<br />
Comportamento Sazonal da Procura<br />
A procura para <strong>Portugal</strong> apresenta um pico <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> mais marcado nos meses <strong>de</strong> Verão,<br />
principalmente <strong>em</strong> Agosto, <strong>em</strong> que a quota <strong>de</strong> procura externa atinge os 13% e a quota <strong>de</strong><br />
procura nacional os 18%. No entanto, <strong>em</strong>bora os picos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ambos os mercados<br />
sejam <strong>em</strong> Agosto, a procura externa <strong>de</strong>senvolve-se <strong>de</strong> uma forma mais equilibrada entre Abril e<br />
Outubro, com quotas <strong>de</strong> 9%, s<strong>em</strong>pre superiores à procura nacional. Os meses <strong>de</strong> menor procura<br />
são os do Inverno (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a Março), para ambos os mercados, com quotas <strong>de</strong> procura,<br />
neste caso, superiores para os fluxos nacionais.<br />
Dos mercados externos com maior predominância <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, <strong>de</strong>stacaram-se a Espanha e a<br />
França, com picos <strong>de</strong> procura muito significativos <strong>em</strong> Agosto (respectivamente, 22,7% e 16,8%),<br />
e superiores ao valor alcançado pelo conjunto dos mercados estrangeiros para esse mês<br />
(13,2%).<br />
50
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
O Reino Unido, com quotas <strong>de</strong> procura muito s<strong>em</strong>elhantes entre Junho e Outubro (entre 10% e<br />
13%), e a Al<strong>em</strong>anha, entre Março e Outubro (entre 10% e 12%), <strong>de</strong>notaram no entanto uma<br />
ligeira preferência pelo mês <strong>de</strong> Set<strong>em</strong>bro, registando quotas <strong>de</strong> procura neste mês <strong>de</strong> 13% e<br />
12%, respectivamente.<br />
O mercado holandês assinalou quotas mais elevadas entre Maio e Set<strong>em</strong>bro, mas optou<br />
preferencialmente pelo mês <strong>de</strong> Julho (14% da procura incidiu neste mês), com um valor <strong>de</strong><br />
representação superior à média obtida para a globalida<strong>de</strong> dos mercados externos neste mesmo<br />
mês (12%).<br />
Evolução mensal das dormidas* - milhares<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
3.200<br />
2.400<br />
1.600<br />
800<br />
0<br />
614,9<br />
1.002,4<br />
704,7<br />
1.183,9<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
775,3<br />
1.585,0<br />
1.041,6<br />
2.079,7<br />
1.079,7<br />
2.259,1<br />
1.312,4<br />
2.294,5<br />
1.550,6<br />
2.742,7<br />
2.335,2<br />
3.069,6<br />
1.298,8<br />
2.672,9<br />
996,0<br />
2.154,0<br />
782,0<br />
1.206,2<br />
JAN. FEV. MAR. ABR. ** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Merc. Nacional Merc. Externos<br />
751,4<br />
964,3<br />
51
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />
Em <strong>2009</strong>, a taxa média anual <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> estrangeiros nos estabelecimentos<br />
hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> foi <strong>de</strong> 28,7%, superando assim<br />
<strong>em</strong> 15,2 p.p. a alcançada pelos nacionais, que foi <strong>de</strong> 13,5%. Em termos globais, a taxa <strong>de</strong><br />
ocupação-cama <strong>de</strong>sta região situou-se <strong>em</strong> 42,2% e os valores obtidos confirmam as evoluções<br />
assinaladas ao nível das dormidas na região. Os meses compreendidos entre Abril e Outubro,<br />
com <strong>de</strong>staque para Agosto (43,5%) registaram as médias <strong>de</strong> ocupação mais elevadas, no que<br />
respeita ao mercado externo. As médias mais baixas ocorreram no Inverno (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a<br />
Março), com valores a variar<strong>em</strong> entre 15,7% e 24,3%.<br />
O mercado interno atingiu a média <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevada também <strong>em</strong> Agosto (29,2%),<br />
seguido <strong>de</strong> Julho e Set<strong>em</strong>bro, com os restantes meses a oscilar<strong>em</strong> entre 10,2% <strong>em</strong> Janeiro e<br />
15% <strong>em</strong> Set<strong>em</strong>bro. Destacou-se na época média o mês <strong>de</strong> Abril, com 14,3% <strong>de</strong> ocupação,<br />
<strong>de</strong>corrente do período da Páscoa.<br />
Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong><br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
16,1%<br />
7,1%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
** M ês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />
20,7%<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
24,3%<br />
9,6% 9,2%<br />
31,6% 31,8% 33,7%<br />
14,3% 11,7%<br />
15,1%<br />
38,6%<br />
18,9%<br />
43,5%<br />
29,2%<br />
37,6%<br />
15,3%<br />
30,5%<br />
18,7%<br />
15,7%<br />
12,2% 10,5% 10,2%<br />
JAN. FEV. MAR. ABR. ** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Nacionais Estrangeiros<br />
52
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
Numa perspectiva regional, conclui-se que a Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira assinalou a taxa <strong>de</strong><br />
ocupação cama mais elevada (56,4%) e que relativamente a estrangeiros (48,5%) foi também a<br />
mais elevada do País.<br />
A ART Lisboa e Vale do Tejo alcançou o 2º lugar <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> ocupação-cama com 42,7%, mas<br />
quando a referência é só o mercado externo, esta região posicionou-se no 3º lugar com 29,1%.<br />
A ART Algarve com 40,1% <strong>de</strong> média anual <strong>de</strong> ocupação cama, situou-se na 3ª posição, mas<br />
relativamente a estrangeiros registou 29,2%, o que lhe permitiu alcançar a 2ª posição<br />
relativamente a este mercado.<br />
Relativamente às Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> on<strong>de</strong> predomina o mercado interno, o Alentejo<br />
atingiu o índice <strong>de</strong> ocupação mais elevado com 26,2%, seguido da ART Centro com 21,8%.<br />
A ART Norte, no 4º lugar com 40,9% <strong>de</strong> índice médio <strong>de</strong> ocupação-cama, foi a única região <strong>em</strong><br />
que o mercado externo (20,5%) e o interno (20,4%) apresentaram valores s<strong>em</strong>elhantes.<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> vs Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e Regiões Autónomas<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
60,0%<br />
40,0%<br />
20,0%<br />
0,0%<br />
28,7%<br />
13,5%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
20,5%<br />
20,4%<br />
11,7%<br />
21,8%<br />
29,1%<br />
13,6%<br />
8,7%<br />
26,2%<br />
29,2%<br />
10,9%<br />
48,5%<br />
7,9%<br />
19,4%<br />
16,4%<br />
<strong>Portugal</strong> Norte Centro LVT Alentejo Algarve Ma<strong>de</strong>ira Açores<br />
Nacionais Estrangeiros<br />
53
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
Desagregando as taxas <strong>de</strong> ocupação obtidas, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, <strong>em</strong> dias úteis ou feriados e fins <strong>de</strong><br />
s<strong>em</strong>ana, numa perspectiva regional, conclui-se que <strong>em</strong> todas as regiões há predomínio nos<br />
valores relativos a dias feriados ou a fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana.<br />
A Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira atingiu as médias mais elevadas, <strong>em</strong> ambas as ocasiões, ou seja,<br />
57,7% <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>em</strong> dias feriados ou fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana e 55,8% <strong>em</strong> dias úteis. Esta região<br />
foi a que assinalou a diferença mínima entre as duas situações (1,9 p.p.).<br />
A ART Alentejo <strong>de</strong>stacou-se como a segunda a registar o valor mais elevado <strong>em</strong> feriados/fins <strong>de</strong><br />
s<strong>em</strong>ana (49,7%) e <strong>em</strong> simultâneo a maior diferença, entre as duas ocasiões referidas (20,9 p.p.).<br />
Numa análise global aos valores obtidos nas várias regiões, constatou-se que, on<strong>de</strong> há<br />
predomínio do mercado externo, as diferenças entre os índices <strong>de</strong> ocupação-cama que ocorreram<br />
nos diferentes dias, é menor.<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> vs Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e Regiões Autónomas<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
40,1%<br />
47,5%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
37,6%<br />
49,4%<br />
28,9%<br />
45,1%<br />
40,4%<br />
48,7%<br />
28,8%<br />
49,7%<br />
38,5%<br />
44,1%<br />
37,3%<br />
35,2%<br />
55,8%<br />
<strong>Portugal</strong> Norte Centro LVT Alentejo Algarve Açores Ma<strong>de</strong>ira<br />
Dia útil Feriados/Fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana<br />
57,7%<br />
54
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
<strong>Portugal</strong> como Destino Turístico<br />
<strong>Portugal</strong> registou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma taxa <strong>de</strong> ocupação-quarto <strong>de</strong> 51,5%, valor que foi inferior ao <strong>de</strong><br />
2008 <strong>em</strong> -5,6 p.p.. Na Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira (58,0%) e nas Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong><br />
<strong>de</strong> Lisboa e Vale do Tejo (53,4%) e Algarve (52,1%) foram observadas taxas médias <strong>de</strong> ocupação<br />
superiores à média nacional. Decorrente do facto <strong>de</strong> não se dispor <strong>de</strong> valores relativos a índices<br />
médios <strong>de</strong> ocupação-quarto por Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> para anos anteriores, a comparação<br />
só será feita para as regiões que são coinci<strong>de</strong>ntes com as NUTS II. Assim o Algarve, apesar <strong>de</strong> ter<br />
alcançado um dos valores médios <strong>de</strong> ocupação mais elevados do País, registou um <strong>de</strong>créscimo,<br />
face a 2008, <strong>de</strong> -8,2 p.p..<br />
Ao nível do RevPar, <strong>Portugal</strong> apresentou uma média <strong>de</strong> 32,4€ <strong>em</strong> <strong>2009</strong> e <strong>em</strong> 2008 tinha sido <strong>de</strong><br />
36,9€, ou seja, uma diferença <strong>de</strong> 4,5 € separou os dois anos.<br />
As Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> Lisboa e Vale do Tejo (38,0€) e do Algarve (37,2€) foram as<br />
que assinalaram níveis <strong>de</strong> RevPar superiores à média nacional. A ART Algarve apresentou um<br />
<strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 3,5€, face a 2008.<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto* <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> vs Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> e Regiões Autónomas<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
%<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
51,5<br />
32,4<br />
49,4<br />
26,5<br />
40,8<br />
21,0<br />
53,4<br />
38,0<br />
<strong>Portugal</strong> Norte Centro LVT Alentejo Algarve Açores Ma<strong>de</strong>ira<br />
*<strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s, excep t o p ensõ es<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
42,4<br />
25,3<br />
Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />
52,1<br />
37,2<br />
43,2<br />
24,9<br />
58,0<br />
32,3<br />
€<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
55
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do<br />
Norte<br />
56
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Norte<br />
Principais Indicadores <strong>de</strong><br />
Performance<br />
A Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Norte (ART<br />
Norte) registou quase 39 mil camas, <strong>em</strong><br />
<strong>2009</strong>, distribuídas por 440 estabelecimentos<br />
hoteleiros e 10 al<strong>de</strong>amentos e apartamentos<br />
turísticos, que lhe permitiram alcançar uma<br />
quota, <strong>em</strong> camas, <strong>de</strong> 14% no País. A<br />
abertura <strong>de</strong> 5 hotéis originou um aumento,<br />
nesta tipologia, <strong>de</strong> 670 camas (+3,0%),<br />
colmatando os <strong>de</strong>créscimos assinalados nas<br />
pensões (-756 camas, ou seja, -6,4%), nos<br />
apartamentos turísticos (-12,7%) e nas<br />
pousadas (-4,1%). A zona do Gran<strong>de</strong> Porto<br />
concentrou o maior número <strong>de</strong> camas da<br />
região (47%, ou seja, mais <strong>de</strong> 18 mil camas)<br />
com os hotéis a atingir a quota mais elevada<br />
(54%, ou seja, 13 mil camas).<br />
O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do<br />
Douro (PDT Douro), que está integrado nesta<br />
ART, representou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, 6% das camas<br />
da ART (2.304 camas <strong>em</strong> 35<br />
estabelecimentos hoteleiros). Neste PDT a<br />
capacida<strong>de</strong>, <strong>em</strong> camas, <strong>de</strong>cresceu<br />
ligeiramente (-0,4%), motivado pela<br />
diminuição <strong>de</strong> 2,2% nas capacida<strong>de</strong> dos<br />
hotéis. Destaque-se contudo que se manteve<br />
igual o número <strong>de</strong> hotéis (9).<br />
Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />
ART Norte<br />
(Julho) 09/08 %<br />
Hotéis 23.347 670 60,1<br />
Hotéis 5* 2.728 7,0<br />
Hotéis 4* 10.242 26,4<br />
Hotéis 3* 6.220 16,0<br />
Hotéis-Apartamentos 1.122 46 2,9<br />
Pousadas 654 -28 1,7<br />
Al<strong>de</strong>am. Turísticos 120 0 0,3<br />
Apartam. Turísticos 329 -48 0,8<br />
Outros 13.255 -630 34,1<br />
Total 38.827 10 100,0<br />
Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />
* <strong>em</strong> est ab el. ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Capacida<strong>de</strong>* (camas)<br />
PDT Douro<br />
∆ Abs.<br />
09/08<br />
Quota<br />
%<br />
Hotéis 1.172 -26 50,9<br />
Hotéis 5* 100 4,3<br />
Hotéis 4* 338 14,7<br />
Hotéis 3* 576 25,0<br />
Pousadas 42 0 1,8<br />
Outros 1.090 17 47,3<br />
Total 2.304 -9 100,0<br />
Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />
<strong>2009</strong><br />
(Julho)<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
57
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Norte<br />
∆ 09/08<br />
∆ CAGR<br />
ART Norte <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 207,6 -2,9 -6,1 -0,2 ▼<br />
Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 2.466,8 2,2 54,0 1,9 ▲<br />
Dormidas Globais* (Milhares) 4.270,0 0,5 19,2 0,5 ▲<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Em <strong>2009</strong>, a ART Norte recebeu 2,5 milhões <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s que originaram 4,3 milhões <strong>de</strong><br />
dormidas. A estada média da região, que se situou <strong>em</strong> 1,7 noites, diminuiu ligeiramente (-0,1<br />
noites), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007. Este ligeiro <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong>veu-se ao facto do número <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s que<br />
escolheu os estabelecimentos da região para permanecer ter aumentado, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, numa<br />
proporção superior (+1,9% ao ano) ao número <strong>de</strong> dormidas que ocorreram (+0,5%), ou seja,<br />
chegaram mais hóspe<strong>de</strong>s à hotelaria da região, mas permaneceram menos t<strong>em</strong>po.<br />
Os proveitos totais auferidos pelos estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos<br />
turísticos <strong>de</strong>sta Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> situaram-se nos 207,6 milhões <strong>de</strong> euros. Este valor<br />
representou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> -2,9% (-6 milhões <strong>de</strong> euros) face a 2008 e <strong>de</strong> -0,2%<br />
relativamente a 2007 (-809 mil euros).<br />
58
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Norte<br />
Os hotéis alcançaram o maior número <strong>de</strong><br />
dormidas nesta região (2.896,6 mil), e<br />
<strong>de</strong>stacaram-se, na 1ª posição, com uma<br />
quota <strong>de</strong> 67,8% no total e um aumento, face<br />
a 2008, <strong>de</strong> +1,3%, ou seja, mais 36 mil<br />
dormidas.<br />
Das restantes tipologias referidas<br />
<strong>de</strong>stacaram-se os hotéis-apartamentos, que<br />
<strong>em</strong>bora só tenham representado 2,8% do<br />
total com 121 mil dormidas, apresentaram<br />
um aumento <strong>de</strong> +6,2% (+7 mil dormidas).<br />
Desagregando as dormidas que ocorreram<br />
por categorias <strong>de</strong> hotéis, os <strong>de</strong> 4*<br />
posicionaram <strong>em</strong> 1º lugar com 697 mil<br />
dormidas, que representaram face ao total<br />
<strong>de</strong> dormidas <strong>em</strong> hotéis, 24,1%, seguidos<br />
pelos <strong>de</strong> 3* com 419 mil dormidas e uma<br />
quota <strong>de</strong> 24,1%.<br />
Dormidas por tipologias na ART Norte - quota<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Apartam.<br />
Turísticos<br />
0,5%<br />
Pousadas<br />
2,4%<br />
Outros<br />
26,4%<br />
Hotéis-Apartam.<br />
2,8%<br />
Leg end a: ald eament o s t urí st ico s sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Hotéis<br />
67,8%<br />
Dormidas por categorias <strong>de</strong> hotéis, na ART Norte - quota<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Outros hotéis<br />
61,5%<br />
Leg end a: ho t éis d e 5*, 2 * e 1* sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Hotéis 4*<br />
24,1%<br />
Hotéis 3*<br />
14,5%<br />
59
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Norte<br />
Comportamento dos mercados<br />
<strong>em</strong>issores<br />
Em <strong>2009</strong>, o mercado interno foi responsável<br />
por 59,3% das dormidas registadas na ART<br />
Norte. Esta representação, que se acentuou<br />
face 2007 (+0,8 p.p.), traduziu-se <strong>em</strong> 2,5<br />
milhões <strong>de</strong> dormidas que assinalaram um<br />
aumento <strong>de</strong> 4,7% (+113 mil dormidas), face<br />
a 2008, e que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 apresentaram um<br />
crescimento médio anual <strong>de</strong> 1,2% (+59 mil<br />
dormidas). Os resi<strong>de</strong>ntes no estrangeiro, com<br />
uma quota no total da região <strong>de</strong> 40,7% (1,7<br />
milhões <strong>de</strong> dormidas) apresentaram um<br />
significativo <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 5,1% face a 2008<br />
mas, <strong>em</strong> relação a 2007, a diminuição <strong>de</strong><br />
0,5% revelou-se menos acentuada do que a<br />
registada para a média nacional <strong>de</strong> - 6,9%.<br />
O PDT Douro atingiu 215 mil dormidas que,<br />
face ao movimento total da ART Norte,<br />
representaram 5%. O mercado nacional, no<br />
PDT Douro, alcançou expressão maioritária<br />
(76,6%, ou seja, 165 mil dormidas) mas,<br />
face a 2007, o <strong>de</strong>créscimo foi acentuado (-<br />
6,3% ao ano, que se traduziu <strong>em</strong> -23 mil<br />
dormidas). O mercado externo, com 51 mil<br />
dormidas (-0,3% face a 2008), alcançou, no<br />
entanto, mais 10 mil do que no ano <strong>de</strong> 2007.<br />
Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />
ART Norte <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Mercado Nacional 2.530,2 4,7 112,6 1,2 ▲<br />
Mercado Externo 1.739,7 -5,1 -93,4 -0,5 ▼<br />
Mercado Global 4.270,0 0,5 19,2 0,5 ▲<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />
PDT Douro <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Mercado Nacional 164,8 -0,5 -0,9 -6,3 ▼<br />
Mercado Externo 50,5 -0,3 -0,2 11,9 ▲<br />
Mercado Global 215,3 -0,5 -1,1 -2,9 ▼<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
60
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Norte<br />
Embora os estrangeiros tenham apresentado,<br />
na ART Norte, uma diminuição <strong>de</strong> 18 mil<br />
dormidas, face a 2007, quando se<br />
consi<strong>de</strong>ram os <strong>de</strong>z primeiros mercados<br />
internacionais, a evolução é positiva. Este<br />
grupo, além <strong>de</strong> ter aumentado a sua quota<br />
(passou <strong>de</strong> 80,8% <strong>em</strong> 2007 para 82,4% <strong>em</strong><br />
<strong>2009</strong>), originou mais 13 mil dormidas.<br />
Quando se restringe o grupo aos cinco<br />
principais mercados estrangeiros, <strong>em</strong>bora o<br />
número <strong>de</strong> dormidas tenha diminuído<br />
ligeiramente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 (-0,1%), a sua<br />
quota aumentou 0,6 p.p., passando <strong>de</strong><br />
64,5% <strong>em</strong> 2007 para 65,1% <strong>em</strong> <strong>2009</strong>.<br />
Evolução da quota dos mercados externos vs<br />
mercado nacional nas dormidas* da ART Norte<br />
[2007-<strong>2009</strong>]<br />
100%<br />
75%<br />
50%<br />
25%<br />
0%<br />
58,4 56,9 59,3<br />
41,6 43,1 40,7<br />
2007 2008 <strong>2009</strong><br />
Mercados Externos Mercado Nacional<br />
* <strong>em</strong> estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Estes resultados revelam a gran<strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> dos principais mercados que procuram este <strong>de</strong>stino,<br />
já que, entre 2007 e <strong>2009</strong>, no grupo dos <strong>de</strong>z principais, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> número <strong>de</strong> dormidas,<br />
apenas saiu a Polónia ce<strong>de</strong>ndo o seu lugar à Suíça e vice-versa, permanecendo os restantes<br />
países nos nove primeiros lugares, <strong>em</strong>bora, <strong>em</strong> alguns casos, <strong>em</strong> posições diferenciadas.<br />
Em <strong>2009</strong>, a Espanha com 564,6 mil dormidas efectuadas neste <strong>de</strong>stino, <strong>de</strong>stacou-se na primeira<br />
posição, com uma quota <strong>de</strong> 33% no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros e um aumento, face ao<br />
ano anterior, <strong>de</strong> +4,8%. Assinale-se que este mercado foi, dos <strong>de</strong>z primeiros, o que apresentou o<br />
aumento absoluto mais elevado (+26 mil dormidas).<br />
61
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Norte<br />
Volume <strong>de</strong> dormidas* na ART Norte e evolução dos mercados externos<br />
TOP 10<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Volume <strong>de</strong> Dormidas (milhares)<br />
600,0<br />
500,0<br />
400,0<br />
300,0<br />
200,0<br />
100,0<br />
0,0<br />
Itália<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Reino Unido<br />
Brasil<br />
Al<strong>em</strong>anha<br />
França<br />
Holanda<br />
Bélgica<br />
Espanha<br />
-30,0 -20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0 30,0<br />
∆ % 09/08<br />
A França com 196,6 mil dormidas (-2 mil que <strong>em</strong> 2008), a Al<strong>em</strong>anha com 141,3 mil (-13 mil), o<br />
Reino Unido com 116,1 mil (-25 mil), o Brasil com 113,2 mil (-20 mil) e a Itália com 98 mil (-29<br />
mil) posicionaram-se, respectivamente, do 2º ao 5º lugar, com quotas no total <strong>de</strong> estrangeiros<br />
que vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os 11,3% aos 5,6% e apresentaram todos, <strong>de</strong>créscimos, face a 2008.<br />
Os EUA e a Suíça ocuparam o 7º e o 10º lugar com, respectivamente, 67,3 e 30,6 mil dormidas e<br />
juntamente com o mercado espanhol constituíram o grupo que apresentou, face ao ano anterior,<br />
evoluções favoráveis <strong>de</strong> 29,4% (+15 mil dormidas) e 17,8% (+5 mil), respectivamente.<br />
A Holanda (60,8 mil dormidas) e a Bélgica (45,6 mil), <strong>em</strong> 8º e 9º lugar, assinalaram <strong>de</strong>créscimos<br />
<strong>de</strong> 0,9% e 1,5%, respectivamente.<br />
Suíça<br />
EUA<br />
62
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Norte<br />
Comportamento Sazonal da Procura<br />
A procura pela ART Norte apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma quota superior no mês <strong>de</strong> Agosto,<br />
ligeiramente mais marcada pelo conjunto dos mercados externos (14,7%). A procura do mercado<br />
externo variou entre 25% na época baixa (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a Março) e atingiu o seu máximo na<br />
época alta 39% (<strong>de</strong> Julho a Set<strong>em</strong>bro). A época média, ou seja, <strong>de</strong> Abril a Junho e Outubro,<br />
concentrou 36% da procura. Dos mercados externos mais importantes para este <strong>de</strong>stino<br />
<strong>de</strong>stacaram-se a Espanha e a França, com picos <strong>de</strong> procura na época alta (respectivamente,<br />
42%, e 41%), enquanto que a Al<strong>em</strong>anha, o Reino Unido (42%) e o Brasil (39%) optaram<br />
claramente pela época média para permanecer nesta região.<br />
O mercado interno, com maior expressão nesta região (59,3% da procura), variou entre 32% na<br />
época baixa, 33% na média e 35% na época alta. O mês <strong>de</strong> Agosto concentrou 13,4% das<br />
dormidas dos resi<strong>de</strong>ntes.<br />
Evolução mensal das dormidas* na ART Norte - milhares<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
350<br />
300<br />
250<br />
200<br />
150<br />
100<br />
50<br />
0<br />
135,8<br />
69,9<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
155,8<br />
73,9<br />
161,3<br />
101,2<br />
187,7<br />
154,4<br />
220,2<br />
160,2<br />
219,1<br />
151,4<br />
JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Merc. Nacional Merc. Externo<br />
243,1<br />
203,9<br />
338,6<br />
256,2<br />
261,6<br />
214,6<br />
243,6<br />
166,9<br />
186,7<br />
100,8<br />
176,7<br />
86,2<br />
63
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Norte<br />
Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />
Em <strong>2009</strong>, a ART Norte registou uma taxa média anual <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong><br />
20,5%, que superou <strong>em</strong> 0,1 p.p. a dos nacionais (20,4%). Esta tendência contraria a evolução<br />
apresentada nas dormidas, pelo facto <strong>de</strong> 21,5% das dormidas do mercado interno ter incidido <strong>em</strong><br />
pensões, tipologia esta não incluída no cálculo das taxas <strong>de</strong> ocupação.<br />
Em termos globais, a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong>sta região situou-se <strong>em</strong> 40,9% e os valores<br />
obtidos confirmam a sazonalida<strong>de</strong> apresentada ao nível das dormidas na região. Os meses <strong>de</strong><br />
Agosto (37,4%), Set<strong>em</strong>bro (30,2%), Julho (28,0%) e Outubro (24,2%) registaram as médias <strong>de</strong><br />
ocupação mais elevadas e pertencer<strong>em</strong> ao mercado externo. Este mercado assinalou, contudo, as<br />
médias mais baixas no período <strong>de</strong> Inverno (Nov<strong>em</strong>bro a Março).<br />
Nesse período os nacionais apresentaram médias <strong>de</strong> ocupação superiores, que foram <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
13,2% <strong>em</strong> Janeiro até 19,5% <strong>em</strong> Nov<strong>em</strong>bro. Agosto alcançou 32,8% <strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong> nacionais.<br />
Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* na ART Norte<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
13,2%<br />
9,7%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
17,0% 16,3% 20,5% 19,8% 18,8%<br />
10,8%<br />
12,7%<br />
21,4% 21,8% 22,8%<br />
28,0%<br />
22,9%<br />
37,4%<br />
32,8%<br />
30,2%<br />
24,2%<br />
24,0% 23,6%<br />
19,1%<br />
16,8%<br />
13,5%<br />
12,5%<br />
JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Nacionais Estrangeiros<br />
64
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Norte<br />
Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama, * no PDT Douro<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
10,8%<br />
23,8%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />
** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
No Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do Douro o predomínio, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> ocupação-cama,<br />
pertenceu ao mercado interno, com o valor médio anual a atingir 29,4% (+18,5 p.p. que o<br />
mercado externo). Os meses <strong>de</strong> Agosto (51,7%), Nov<strong>em</strong>bro (35,6%), Julho (33,8%) e Dez<strong>em</strong>bro<br />
(32,7%) assinalaram as médias mais elevadas.<br />
O mercado externo, com valores s<strong>em</strong>pre abaixo do mercado interno ao longo do ano, atingiu <strong>em</strong><br />
Set<strong>em</strong>bro o seu máximo (19,1%). Na época baixa os valores variaram entre 2,8% <strong>em</strong> Janeiro e<br />
7,0% <strong>em</strong> Nov<strong>em</strong>bro. Maio foi o mês com o 2º valor mais alto do ano (18,5%). A taxa média<br />
anual foi <strong>de</strong> 10,9%.<br />
15,6%<br />
2,8% 3,6% 3,4%<br />
27,4% 26,5%<br />
11,0%<br />
Em termos globais o PDT Douro registou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> 40,3%, com Agosto a<br />
assinalar a percentag<strong>em</strong> mais elevada (69,7%) e Janeiro a mais baixa (13,6%). Não se proce<strong>de</strong> à<br />
comparação com o ano anterior aten<strong>de</strong>ndo ao facto <strong>de</strong>, <strong>em</strong> 2008, não ser possível a<br />
<strong>de</strong>sagregação por mercado <strong>de</strong> orig<strong>em</strong>.<br />
31,3% 33,8%<br />
18,5% 15,1% 14,0%<br />
51,7%<br />
31,2%<br />
18,0% 19,1%<br />
27,0%<br />
12,0% 7,0%<br />
35,6% 32,7%<br />
JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Nacionais Estrangeiros<br />
4,3%<br />
65
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Norte<br />
Na perspectiva da tipologia, a ART Norte<br />
registou médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais<br />
elevadas nas pousadas, aos fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana,<br />
(60,9%) e nos hotéis-apartamentos <strong>em</strong> dias<br />
úteis (47,5%). As segundas posições<br />
pertenceram também a estas tipologias, mas<br />
<strong>em</strong> ord<strong>em</strong> inversa relativamente às opções<br />
<strong>de</strong> escolha. Os feriados ou fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana<br />
alcançaram s<strong>em</strong>pre valores mais elevados<br />
nesta região<br />
O PDT Douro, na tipologia hotéis, assinalou<br />
também médias <strong>de</strong> ocupação-cama muito<br />
superiores <strong>em</strong> feriados, face aos fins <strong>de</strong><br />
s<strong>em</strong>ana.<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* por tipologias na ART Norte<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
70,0%<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
37,8%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s; ald eament o s t urí st ico s sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
49,1%<br />
41,0%<br />
47,5%<br />
57,7%<br />
50,3%<br />
38,1%<br />
60,9%<br />
44,4%<br />
9,1%<br />
9,8%<br />
9,4%<br />
Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas Apartam. Turísticos<br />
Dia Útil Feriado Total<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* no PDT Douro<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
55,0%<br />
50,0%<br />
45,0%<br />
40,0%<br />
35,0%<br />
30,0%<br />
25,0%<br />
20,0%<br />
15,0%<br />
10,0%<br />
5,0%<br />
0,0%<br />
* <strong>em</strong> ho t éis; p o usad as sujeit as a seg red o est at í st ico<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
35,7%<br />
Hotéis<br />
51,1%<br />
40,3%<br />
Dia Útil Feriado Total<br />
66
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Norte<br />
Uma diferença <strong>de</strong> 15,4 p.p. marcou as duas situações referidas, situando-se a média <strong>de</strong><br />
ocupação-cama <strong>em</strong> feriados ou fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana, nos hotéis do Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico<br />
Douro, <strong>em</strong> 51,1% e <strong>em</strong> dias úteis <strong>em</strong> 35,7%. A média global dos hotéis da região foi, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>,<br />
<strong>de</strong> 40,3%.<br />
As médias <strong>de</strong> ocupação-quarto e <strong>de</strong> RevPar mais elevadas da ART Norte recaíram nos hotéis-<br />
apartamentos (65,2%) e nas pousadas (39,6€), respectivamente. Destaca-se contudo que as<br />
pousadas <strong>de</strong>sta região, apesar <strong>de</strong> ter<strong>em</strong> assinalado o rácio <strong>de</strong> RevPar mais acentuado, foram as<br />
que apresentaram as médias <strong>de</strong> ocupação-quarto mais baixas (46,8%).<br />
Os hotéis posicionaram-se na 2ª posição, tanto <strong>em</strong> ocupação-quarto (49,7%), como <strong>em</strong> média <strong>de</strong><br />
RevPar (26,1€).<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto e RevPar, por tipologias, na ART Norte<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
%<br />
70,0<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
49,7<br />
65,2<br />
26,1 25,6<br />
* não inclui ald eament o s t urí st ico s, ap art ament o s t urí st ico s e p ensõ es<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
46,8<br />
39,6<br />
49,4<br />
26,5<br />
Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas TOTAL *<br />
Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />
€<br />
70,0<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
67
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do do<br />
Centro<br />
Centro<br />
68
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Centro<br />
Principais Indicadores <strong>de</strong> Performance<br />
A Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Centro (ART Centro) com 24.383 camas <strong>em</strong> 284 unida<strong>de</strong>s<br />
hoteleiras registou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma diminuição, face a 2008, <strong>de</strong> 141 camas (-0,6%). Este<br />
<strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong>veu-se à reclassificação <strong>de</strong> 11 pensões (-580 camas) e ao encerramento <strong>de</strong> dois<br />
apartamentos turísticos (-39 camas), já que, ao nível <strong>de</strong> hotéis on<strong>de</strong> se localizam 64% das camas<br />
<strong>de</strong>ste <strong>de</strong>stino turístico, assistiu-se a um aumento <strong>de</strong> 498 camas (+3,3%) <strong>em</strong> mais dois<br />
estabelecimentos. O número global <strong>de</strong> camas existentes na ART Centro representou, no ano <strong>em</strong><br />
análise, 63% da NUTS II Centro com 38.605 camas e 9% da capacida<strong>de</strong> total do País.<br />
As regiões do Baixo Vouga, com 4.881 camas (nomeadamente Aveiro que concentrou 30% da<br />
capacida<strong>de</strong> da NUTS III on<strong>de</strong> está inserida), Baixo Mon<strong>de</strong>go, com 5.087 (<strong>em</strong> que Coimbra e<br />
Figueira da Foz, <strong>em</strong> conjunto, representaram 84% da capacida<strong>de</strong> total <strong>de</strong>ssa NUTS III) e Pinhal<br />
Litoral, com 3.482 (com Leiria a representar 50%) concentraram 55% do total <strong>de</strong> camas da ART<br />
Centro.<br />
Capacida<strong>de</strong>* (<strong>em</strong> camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />
ART Centro (Julho) 09/08 %<br />
Hotéis 15.652 498 64,2<br />
Hotéis 5* 181 0,7<br />
Hotéis 4* 2.681 11,0<br />
Hotéis 3* 9.978 40,9<br />
Hotéis-Apartamentos 627 -48 2,6<br />
Pousadas 450 159 1,8<br />
Apartamentos Turísticos 364 -39 1,5<br />
Outros 7.290 -711 29,9<br />
Total 24.383 -141 100,0<br />
Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
69
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Centro<br />
A ART Centro abrange, entre outros, os<br />
concelhos pertencentes aos Pólos <strong>de</strong><br />
Desenvolvimento Turístico da Serra da<br />
Estrela (PDT Serra da Estrela) e <strong>de</strong> Leiria-<br />
Fátima (PDT Leiria-Fátima). Neste último<br />
exceptua-se o concelho <strong>de</strong> Ourém que<br />
integra a ART LVT. Analisando cada um<br />
<strong>de</strong>stes Pólos <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico<br />
<strong>em</strong> relação à ART Centro, sob o ponto <strong>de</strong><br />
vista do número <strong>de</strong> camas disponíveis <strong>em</strong><br />
<strong>2009</strong>, conclui-se que:<br />
O PDT Serra da Estrela dispunha <strong>de</strong> 4.062<br />
camas (17% do total da camas da ART<br />
Centro) distribuídas por 41 estabelecimentos<br />
hoteleiros. Em relação a 2008 não se<br />
registaram alterações significativas ao nível<br />
da capacida<strong>de</strong> global, já que o <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong><br />
198 camas, <strong>de</strong> uma pensão e <strong>de</strong> uma<br />
pousada, foi compensado por mais um hotel<br />
e <strong>de</strong> mais 238 camas.<br />
O PDT Leiria-Fátima registou 9.320 camas,<br />
<strong>em</strong> 82 estabelecimentos hoteleiros, mas só<br />
37% <strong>de</strong>sta capacida<strong>de</strong> (3.482 camas <strong>em</strong> 42<br />
estabelecimentos) pertence à ART Centro,<br />
perfazendo assim, nesta região, uma quota<br />
<strong>de</strong> 14%. Mais 4 hotéis <strong>de</strong>terminaram que,<br />
<strong>em</strong> termos globais, este pólo turístico tivesse<br />
apresentado um aumento <strong>de</strong> 356 camas<br />
(+4%).<br />
Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />
PDT Serra da Estrela (Julho) 09/08 %<br />
Hotéis 3.009 238 74,1<br />
Hotéis 4* 373 9,2<br />
Hotéis 3* 1.867 46,0<br />
Hotéis-Apartamentos 104 0 2,6<br />
Pousadas 70 -78 1,7<br />
Outros 983 -158 24,2<br />
Total 4.062 2 100,0<br />
Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />
PDT Leiria-Fátima (Julho) 09/08 %<br />
Hotéis 5.667 616 139,5<br />
Hotéis 4* 662 16,3<br />
Hotéis 3* 3.987 98,2<br />
Hotéis-Apartamentos 70 -48 1,7<br />
Pousadas 60 0 1,5<br />
Outros 3.593 -260 88,5<br />
Total 9.320 356 229,4<br />
Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
70
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Centro<br />
∆ 09/08<br />
∆ CAGR<br />
ART Centro <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 114,6 n.d. n.d. n.d.<br />
Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 1.399,4 -2,7 -38,4 -0,5 ▼<br />
Dormidas Globais* (Milhares) 2.492,7 -3,1 -78,5 -1,4 ▼<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
n.d . - valo res não d isp o ní veis <strong>em</strong> ano s ant erio res, p ela imp o ssib ilid ad e d e d esag reg ar o ind icad o r p o r co ncelho s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Em <strong>2009</strong>, a Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Centro registou 1,4 milhões <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s que<br />
originaram 2,5 milhões <strong>de</strong> dormidas. Apesar dos <strong>de</strong>créscimos que ocorreram tanto no número <strong>de</strong><br />
hóspe<strong>de</strong>s (-38 mil hóspe<strong>de</strong>s do que <strong>em</strong> 2008) como <strong>em</strong> dormidas (-79 mil), a estada média da<br />
região mantém-se constante <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 (1,8 noites). Referenciando estes indicadores ao ano <strong>de</strong><br />
2007, constata-se que diminuíram, <strong>em</strong> média, 0,5% e 1,4% ao ano, respectivamente, ficando<br />
aquém das quebras registadas para o total do País (-4,2% e – 1,7%).<br />
Os proveitos totais auferidos por esta ART situaram-se <strong>em</strong> 114,6 milhões <strong>de</strong> euros. Pelo facto <strong>de</strong><br />
não dispormos <strong>de</strong>ste indicador por Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> 2008, a comparação será feita<br />
para a NUTS II Centro, ressalvando que a ART Centro ocupa uma representação na NUTS II<br />
Centro, <strong>em</strong> relação ao número <strong>de</strong> camas, <strong>de</strong> 63% e ao valor dos proveitos totais, <strong>de</strong> 64%. A<br />
NUTS II Centro registou 179,1 milhões <strong>de</strong> euros, <strong>em</strong> <strong>2009</strong> e 189,4 milhões <strong>de</strong> euros <strong>em</strong> 2008,<br />
que correspon<strong>de</strong>u a uma diminuição <strong>de</strong> 5,5%.<br />
71
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Centro<br />
Os hotéis <strong>de</strong>stacaram-se como a tipologia<br />
que alcançou o maior número <strong>de</strong> dormidas<br />
na ART Centro (1.829,3 mil dormidas),<br />
ocupando assim 1ª posição, com uma quota<br />
<strong>de</strong> 73,4% do total. Assinale-se contudo que,<br />
face ao ano <strong>de</strong> 2008, esta tipologia assinalou<br />
um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 1,7%, ou seja, menos 31<br />
mil dormidas, <strong>em</strong> termos absolutos.<br />
Das restantes tipologias referidas<br />
<strong>de</strong>stacaram-se as pousadas, que <strong>em</strong>bora só<br />
tenham representado 2,7% do total, com 67<br />
mil dormidas, apresentaram um significativo<br />
aumento face a 2008 (+28,5% que se<br />
traduziu <strong>em</strong> +15 mil dormidas).<br />
Desagregando as dormidas que ocorreram<br />
nos hotéis, pelas respectivas categorias,<br />
constatou-se claramente que a categoria <strong>de</strong><br />
3* <strong>de</strong>teve a maior representação, com<br />
61,4% do total, correspon<strong>de</strong>ndo a 1,1<br />
milhões <strong>de</strong> dormidas.<br />
Em segunda posição surgiram os hotéis <strong>de</strong><br />
4* com quase 363 mil dormidas e uma<br />
representação <strong>de</strong> 19,8% no total <strong>de</strong><br />
dormidas nos hotéis.<br />
Dormidas por tipologias na ART Centro - quota<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Apartam.<br />
Turísticos<br />
0,7%<br />
Pousadas<br />
2,7%<br />
Hotéis-Apartam.<br />
3,8%<br />
Outros<br />
19,4%<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Hotéis<br />
73,4%<br />
Dormidas por categorias <strong>de</strong> hotéis, na ART Centro - quota<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Hotéis 2*<br />
17,7%<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Hotéis 5*<br />
1,0%<br />
Hotéis 3*<br />
61,4%<br />
Hotéis 4*<br />
19,8%<br />
72
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Centro<br />
Comportamento dos mercados <strong>em</strong>issores<br />
Em <strong>2009</strong>, o mercado nacional atingiu posição maioritária nesta área regional registando 73,4%<br />
das dormidas. Esta quota, que aumentou 1,2 p.p. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, traduziu-se <strong>em</strong> 1,8 milhões <strong>de</strong><br />
dormidas, mas reflectiu um ligeiro <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 0,9% face a 2008 (-18 mil dormidas) e <strong>de</strong> -<br />
0,6% ao ano, quando o termo <strong>de</strong> comparação é o ano <strong>de</strong> 2007, tendência esta contrária à<br />
verificada para a globalida<strong>de</strong> do País (+1,1%).<br />
Os resi<strong>de</strong>ntes no estrangeiro, com uma representação no total da região <strong>de</strong> 26,6% (663 mil<br />
dormidas) apresentaram diminuições, não só face a 2008, que foi <strong>de</strong> menos 61 mil dormidas,<br />
mas também <strong>em</strong> relação a 2007 (-50 mil dormidas). Esta regressão foi, contudo, inferior à<br />
registada na média global do País (-6,9%).<br />
Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />
ART Centro <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Mercado Nacional 1.829,3 -0,9 -17,5 -0,6 ▼<br />
Mercado Externo 663,3 -8,4 -61,0 -3,5 ▼<br />
Mercado Global 2.492,7 -3,1 -78,5 -1,4 ▼<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
73
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Centro<br />
O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico da Serra<br />
da Estrela atingiu 416 mil dormidas, que<br />
representaram 16,7% face ao movimento<br />
global da ART Centro. A posição do mercado<br />
nacional nesta região surgiu ainda mais<br />
reforçada, atingindo 88,4% do total <strong>de</strong><br />
dormidas, que correspon<strong>de</strong>ram a 368 mil.<br />
Este valor representou um <strong>de</strong>créscimo face a<br />
2008 (-6,3%), mas mais 15 mil dormidas<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, que equivaleram a um<br />
crescimento médio anual <strong>de</strong> 2,1%. O<br />
mercado externo, <strong>em</strong>bora só represente<br />
11,6% na região, aumentou, face a 2007<br />
(+3,7%).<br />
O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico <strong>de</strong><br />
Leiria-Fátima originou 798 mil dormidas, das<br />
quais 36,7% se localizaram na Área Regional<br />
<strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Centro e 63,3% na Área<br />
Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> Lisboa e Vale do<br />
Tejo. Este Pólo representou assim, 70,4%<br />
das dormidas da ART Centro e 5,5% das que<br />
ocorreram na ART LVT. Em termos globais,<br />
pertenceu ao mercado externo 55,8% do<br />
total <strong>de</strong> dormidas (445 mil), que<br />
apresentaram <strong>de</strong>créscimos, face aos dois<br />
anos imediatamente prece<strong>de</strong>ntes (-4,2% e -<br />
6,5%, respectivamente). O mercado interno<br />
representou 44,2% e alcançou, no último<br />
triénio, um aumento <strong>de</strong> 33 mil dormidas.<br />
Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />
PDT Serra da Estrela <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Mercado Nacional 367,8 -6,3 -24,8 2,1 ▲<br />
Mercado Externo 48,5 -1,8 -0,9 3,7 ▲<br />
Mercado Global 416,3 -5,8 -25,7 2,3 ▲<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />
PDT Leiria-Fátima <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Mercado Nacional 352,9 3,6 12,3 5,0 ▲<br />
Mercado Externo 445,2 -4,2 -19,5 -6,5 ▼<br />
Mercado Global 798,1 -0,9 -7,2 -1,9 ▼<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
74
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Centro<br />
Apesar dos <strong>de</strong>créscimos médios ao ano que<br />
se registaram, entre 2007 e <strong>2009</strong>, no<br />
movimento <strong>de</strong> dormidas com orig<strong>em</strong> no<br />
mercado externo nesta região (-3,5%) e no<br />
conjunto dos <strong>de</strong>z principais mercados<br />
estrangeiros (-3,6%, ou seja, -44 mil<br />
dormidas), a quota <strong>de</strong>stes mercados (86%<br />
<strong>em</strong> <strong>2009</strong>) apenas diminuiu 0,1 p.p., face a<br />
2007.<br />
Quando se consi<strong>de</strong>ra o conjunto dos cinco<br />
principais mercados, a diminuição foi menos<br />
acentuada (-1,8% ao ano no último triénio),<br />
e <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> quota foi superior <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
(+2,5 p.p. que <strong>em</strong> 2007).<br />
Evolução da quota dos mercados externos vs<br />
mercado nacional nas dormidas* da ART Centro<br />
[2007-<strong>2009</strong>]<br />
100%<br />
75%<br />
50%<br />
25%<br />
0%<br />
72,2 71,8 73,4<br />
27,8 28,2 26,6<br />
2007 2008 <strong>2009</strong><br />
Mercados Externos Mercado Nacional<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Estes resultados revelam a gran<strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> dos principais mercados <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> a este <strong>de</strong>stino,<br />
já que, entre 2007 e <strong>2009</strong>, no conjunto do TOP 10, permaneceram os mesmos países, <strong>em</strong>bora<br />
<strong>em</strong> posições diferenciadas.<br />
Em <strong>2009</strong>, a Espanha com 258,8 mil dormidas efectuadas neste <strong>de</strong>stino, <strong>de</strong>stacou-se na primeira<br />
posição, com uma quota <strong>de</strong> 39% no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros e um aumento, face ao<br />
ano anterior, <strong>de</strong> 2,3% (+6 mil dormidas). Assinale-se que este mercado e a Bélgica foram os<br />
únicos, dos <strong>de</strong>z primeiros, a evi<strong>de</strong>nciar<strong>em</strong> evoluções positivas entre 2008 e <strong>2009</strong>.<br />
A França foi, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, o segundo maior mercado com 107,2 mil dormidas e uma quota no total<br />
<strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 16,2%. De assinalar que, dos <strong>de</strong>z principais mercados, a França registou o<br />
maior <strong>de</strong>créscimo homólogo absoluto (-11,8% que correspon<strong>de</strong>ram a -14 mil dormidas).<br />
Relativamente a 2007 registou um <strong>de</strong>créscimo médio anual <strong>de</strong> 1,9% (-4 mil dormidas).<br />
75
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Centro<br />
Volume <strong>de</strong> dormidas* na ART Centro e evolução dos mercados externos<br />
TOP 10<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Volume <strong>de</strong> Dormidas (milhares)<br />
300,0<br />
250,0<br />
200,0<br />
150,0<br />
100,0<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
França<br />
Espanha<br />
Al<strong>em</strong>anha<br />
Itália Brasil<br />
50,0<br />
Holanda Reino Unido<br />
Bélgica<br />
0,0<br />
Japão<br />
EUA<br />
-30,0 -20,0 -10,0 0,0 10,0 20,0<br />
∆ % 09/08<br />
A Al<strong>em</strong>anha foi o terceiro mercado a originar mais dormidas neste <strong>de</strong>stino (44 mil dormidas e<br />
uma quota no total <strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 6,6%), mas apresentou, face a 2008, um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong><br />
7,7%, que se traduziu, <strong>em</strong> termos absolutos, <strong>em</strong> menos 4 mil dormidas.<br />
O mercado italiano, na quarta posição, representou 5,8% <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> procura externa (39 mil<br />
dormidas) e assinalou, no último triénio, uma das maiores reduções (-11,8%, ou seja, -11 mil<br />
dormidas).<br />
O Brasil, o Reino Unido e a Holanda posicionaram-se da quinta à sétima posições, com 37, 26 e<br />
18 mil dormidas e uma representação conjunta <strong>de</strong> 12,1% no total. Estes três mercados<br />
contribuíram, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, com menos 13 mil dormidas para a região, <strong>em</strong> relação a 2008.<br />
Dos restantes mercados, <strong>de</strong>stacou-se a Bélgica no oitavo lugar com 18 mil dormidas, que se<br />
traduziram num aumento <strong>de</strong> 19%, face a 2008.<br />
76
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Centro<br />
Comportamento Sazonal da Procura<br />
A procura pela ART Centro apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma quota superior no mês <strong>de</strong> Agosto, mais<br />
marcada pelo conjunto dos mercados externos (17%). A procura do mercado externo variou<br />
entre 19% na época baixa e atingiu o seu máximo na época alta (42%). A época média<br />
concentrou 39% da procura. Dos mercados externos mais importantes para este <strong>de</strong>stino<br />
<strong>de</strong>stacaram-se o Reino Unido, a Espanha e a França, com picos <strong>de</strong> procura na época alta<br />
(respectivamente, 49%, 47% e 45% do total da procura) e a Al<strong>em</strong>anha (46%) e o Brasil (38%)<br />
que optaram claramente pela época média para permanecer nesta região.<br />
O mercado interno ten<strong>de</strong>, nesta região, a uma distribuição mais homogénea ao longo do ano e<br />
consequent<strong>em</strong>ente, com quotas <strong>de</strong> procura que variaram entre 34% na época alta e 33% nas<br />
épocas média e baixa.<br />
Evolução mensal das dormidas* na ART Centro - milhares<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
300<br />
250<br />
200<br />
150<br />
100<br />
50<br />
0<br />
103,9<br />
21,3<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
122,9<br />
22,0<br />
116,5<br />
31,0<br />
140,9<br />
61,4<br />
165,8<br />
64,9<br />
162,4<br />
64,2<br />
JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Merc. Nacional Merc. Externo<br />
174,6<br />
78,8<br />
255,9<br />
115,3<br />
168,9<br />
83,8<br />
159,1<br />
66,2<br />
134,0<br />
27,8<br />
124,3<br />
26,7<br />
77
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Centro<br />
Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />
Em <strong>2009</strong>, a taxa média anual <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> nacionais nos estabelecimentos hoteleiros e<br />
apartamentos turísticos da ART Centro foi <strong>de</strong> 21,8%, superando assim <strong>em</strong> 10,1 p.p. a alcançada<br />
pelos estrangeiros, que foi <strong>de</strong> 11,7%. Em termos globais, a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong>sta região<br />
situou-se <strong>em</strong> 33,5% e os valores obtidos confirmam a estrutura assinalada ao nível das dormidas<br />
na região. Os meses <strong>de</strong> Verão (com principal incidência para Agosto com 37,6%) e os meses <strong>de</strong><br />
Outubro (26,2%) e Abril (23,0% <strong>de</strong>corrente do período da Páscoa) registaram as médias <strong>de</strong><br />
ocupação mais elevadas, no que respeita ao mercado interno. As médias mais baixas ocorreram<br />
no Inverno (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a Março), com valores a variar<strong>em</strong> entre 12,0% e 21,4%.<br />
O mercado externo atingiu a média <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevada também <strong>em</strong> Agosto<br />
(26,6%), com os restantes meses a revelar<strong>em</strong> alguma regularida<strong>de</strong>, exceptuando-se o período <strong>de</strong><br />
Inverno, que assinalou médias <strong>de</strong> ocupação-cama a oscilar<strong>em</strong> entre 4,4% <strong>em</strong> Dez<strong>em</strong>bro e 7,2%<br />
<strong>em</strong> Março.<br />
Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* na ART Centro<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
12,0%<br />
4,4%<br />
18,8%<br />
5,5%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
15,7%<br />
7,2%<br />
23,0%<br />
12,3%<br />
20,6%<br />
14,4%<br />
21,6%<br />
12,2%<br />
25,5%<br />
16,5%<br />
37,6%<br />
26,6%<br />
23,6%<br />
17,2%<br />
26,2%<br />
14,4%<br />
21,4%<br />
18,5%<br />
6,5% 6,7%<br />
JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Nacionais Estrangeiros<br />
78
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Centro<br />
Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama, * no PDT Serra da Estrela<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
19,2%<br />
28,8%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />
** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
21,4%<br />
1,8% 2,5% 3,2%<br />
25,8%<br />
6,3%<br />
18,2%<br />
5,1%<br />
19,4%<br />
5,6%<br />
34,9%<br />
7,1%<br />
38,3%<br />
11,7%<br />
26,7%<br />
7,3%<br />
27,6% 28,2%<br />
4,8%<br />
33,3%<br />
3,4% 2,7%<br />
JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Nacionais Estrangeiros<br />
No Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico da Serra da Estrela o predomínio, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> ocupação-<br />
cama, pertenceu ao mercado interno, com o valor médio anual a atingir 27,2% (+22,3 p.p. que o<br />
mercado externo). Os meses <strong>de</strong> Agosto (38,3%), Julho (34,9%), Dez<strong>em</strong>bro (33,3%) e Fevereiro<br />
com 28,8% (férias escolares do Carnaval <strong>de</strong> <strong>2009</strong>) assinalaram os valores mais elevados.<br />
O mercado externo, com valores s<strong>em</strong>pre abaixo do mercado interno ao longo do ano, atingiu<br />
também <strong>em</strong> Agosto o valor <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevado (11,7%), <strong>em</strong>bora os restantes<br />
meses <strong>de</strong>not<strong>em</strong> baixa oscilação <strong>de</strong> valores. Com excepção do período <strong>de</strong> Verão, as taxas <strong>de</strong><br />
ocupação-cama <strong>de</strong> estrangeiros variaram entre 1,8% <strong>em</strong> Janeiro e 6,3% <strong>em</strong> Abril (mês <strong>em</strong> que<br />
<strong>de</strong>correu a Páscoa).<br />
Em termos globais o PDT Serra da Estrela registou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> 32,2%, com<br />
Agosto a assinalar a percentag<strong>em</strong> mais elevada (49,9%) e Janeiro a mais baixa (21,1%).<br />
79
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Centro<br />
Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama, * no PDT Leiria-Fátima<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
10,1% 9,4% 9,2% 15,4% 17,2%<br />
6,1% 6,8%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />
** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
8,7%<br />
23,4% 22,1% 21,5% 22,9%<br />
13,9%<br />
11,2%<br />
31,9% 31,0% 30,4%<br />
24,6%<br />
13,7%<br />
16,1%<br />
11,7%<br />
11,8%<br />
JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Nacionais Estrangeiros<br />
No Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico <strong>de</strong> Leiria-Fátima o predomínio, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> ocupação-<br />
cama, pertenceu ao mercado externo entre os meses <strong>de</strong> Abril a Outubro. No período <strong>de</strong> Inverno,<br />
ou seja, entre Nov<strong>em</strong>bro e Março as posições inverteram-se e os nacionais apresentaram valores<br />
superiores.<br />
Em termos médios anuais, a ocupação-cama dos estrangeiros situou-se <strong>em</strong> 19,1% (+5,7 p.p.<br />
que os nacionais). Os meses <strong>de</strong> Agosto a Outubro e Abril (Páscoa) apresentaram os valores mais<br />
elevados que oscilaram entre 23,4% <strong>em</strong> Abril e 31,9% <strong>em</strong> Agosto.<br />
A taxa média anual <strong>de</strong> ocupação-cama dos nacionais foi <strong>de</strong> 13,5% e o mês <strong>de</strong> Agosto foi<br />
também, para os nacionais, o que alcançou a média mais elevada (24,6%). Os restantes meses<br />
apresentaram valores que <strong>de</strong>notam alguma irregularida<strong>de</strong> na procura durante o ano.<br />
Em termos globais o PDT Leiria-Fátima registou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-cama média <strong>de</strong> 32,6%,<br />
com Agosto a assinalar a percentag<strong>em</strong> mais elevada (56,5%) e Dez<strong>em</strong>bro a mais baixa (16,0%).<br />
9,4%<br />
6,6%<br />
80
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Centro<br />
Na perspectiva da tipologia, a Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Centro registou médias <strong>de</strong> ocupação-<br />
cama mais elevadas nas pousadas (38,7%), quer digam respeito a feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana<br />
(57,0%), ou a dias úteis (30,7%).<br />
Os hotéis-apartamentos com uma média <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> 36,4% apresentaram os segundos<br />
maiores valores <strong>em</strong> dias úteis (35,1%), mas relativamente a feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana o segundo<br />
maior valor pertenceu a hotéis com 46,3%.<br />
Todas as tipologias analisadas registaram valores superiores <strong>em</strong> feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana. As<br />
pousadas apresentaram as diferenças maiores nestas duas situações (26,3 p.p.).<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* por tipologias na ART Centro<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
29,2%<br />
34,1%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
46,3%<br />
35,1%<br />
36,4%<br />
39,8%<br />
30,7%<br />
38,7%<br />
57,0%<br />
6,9%<br />
9,4%<br />
15,9%<br />
Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas Apartam. Turísticos<br />
Dia Útil Feriado Total<br />
81
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Centro<br />
O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico da Serra<br />
da Estrela acompanhou as tendências da<br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Centro e<br />
apresentou também, nas pousadas, as suas<br />
taxas médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais<br />
elevadas (62,7%), com os dias feriados e fins<br />
<strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana (42,6%) a superar<strong>em</strong> os dias<br />
úteis (34,6%).<br />
Os hotéis, com uma taxa média <strong>de</strong> ocupação-<br />
cama <strong>de</strong> 31,4%, registaram uma diferença<br />
<strong>de</strong> 26,9 p.p. entre os valores alcançados nas<br />
duas ocasiões.<br />
O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico <strong>de</strong><br />
Leiria-Fátima assinalou, nos hotéis da região,<br />
uma taxa média <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong><br />
33,3%, <strong>de</strong>sagregada por 43,7% <strong>em</strong> dias<br />
feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana e 29,1% <strong>em</strong> dias<br />
úteis (14,6 p.p. separam as duas situações).<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* no PDT Serra da Estrela<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
70,0%<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
23,8%<br />
50,7%<br />
31,4%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s; ho t éis- ap art ament o s sujeit o s a seg red o<br />
est at í st ico<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
34,6%<br />
62,7%<br />
Hotéis Pousadas<br />
42,6%<br />
Dia Útil Feriado Total<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* no PDT Leiria-Fátima<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
* <strong>em</strong> ho t éis<br />
29,1%<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
Hotéis<br />
43,7%<br />
33,3%<br />
Dia Útil Feriado Total<br />
82
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Centro<br />
Os hotéis-apartamentos localizados na Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Centro alcançaram, não só,<br />
os valores mais elevados <strong>de</strong> ocupação-quarto (57,4%), como também <strong>de</strong> RevPar (62,2€).<br />
Os hotéis, <strong>em</strong>bora tenham assinalado as segundas médias <strong>de</strong> ocupação-quarto mais elevadas<br />
(40,3%), foram os que apresentaram o rácio <strong>de</strong> RevPar mais baixo (19,8€).<br />
Relativamente às pousadas, que tinham registado as taxas <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevadas da<br />
região, surg<strong>em</strong> agora com as médias <strong>de</strong> ocupação-quarto mais baixas (39,1%), <strong>em</strong>bora com o<br />
segundo maior valor <strong>de</strong> RevPar (25,4€).<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto e RevPar, por tipologias, na ART Centro<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
%<br />
70,0<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
40,3<br />
19,8<br />
62,2<br />
57,4<br />
* não inclui ald eament o s t urí st ico s, ap art ament o s t urí st ico s e p ensõ es<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
39,1<br />
25,4<br />
40,8<br />
21,0<br />
Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas TOTAL *<br />
Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />
€<br />
70,0<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
83
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong><br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong><br />
Lisboa<br />
Lisboa<br />
e Vale<br />
Vale<br />
do<br />
do<br />
Tejo<br />
Tejo<br />
84
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Lisboa e Vale do Tejo<br />
Principais Indicadores <strong>de</strong><br />
Performance<br />
A Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> Lisboa e Vale<br />
do Tejo (ART LVT) atingiu, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, mais <strong>de</strong><br />
67 mil camas, distribuídas por 434<br />
estabelecimentos hoteleiros e 13<br />
al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos,<br />
levando a que a região tenha registado uma<br />
quota <strong>de</strong> 25% no total <strong>de</strong> camas do país.<br />
Esta capacida<strong>de</strong> <strong>em</strong> camas aumentou 2,2%<br />
<strong>em</strong> <strong>2009</strong> (+1.481 camas), com 68% <strong>de</strong>sse<br />
aumento a incidir <strong>em</strong> hotéis (+1.014 camas<br />
<strong>em</strong> 5 novos hotéis). Verifica-se assim, que os<br />
201 hotéis com 48.138 camas que a região<br />
dispunha, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, representavam 71% do<br />
total <strong>de</strong> camas da região, o que atribui, <strong>em</strong><br />
média, 239 camas por hotel. A maioria das<br />
camas existentes na ART LVT localizava-se<br />
na Gran<strong>de</strong> Lisboa (70%, ou seja, mais <strong>de</strong> 46<br />
mil camas) com os hotéis, <strong>de</strong> novo, a atingir<br />
a quota mais elevada (76% que se traduziu<br />
<strong>em</strong>, aproximadamente, 37 mil camas).<br />
O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do<br />
Oeste (PDT Oeste), que está integrado nesta<br />
ART, representou, no ano <strong>em</strong> análise, 10%<br />
das camas da ART, ou seja, 6.828 camas <strong>em</strong><br />
61 estabelecimentos hoteleiros e 4<br />
al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos.<br />
Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />
ART LVT<br />
(Julho) 09/08 %<br />
Hotéis 48.138 1.014 71,4<br />
Hotéis 5* 7.909 11,7<br />
Hotéis 4* 21.767 32,3<br />
Hotéis 3* 14.267 21,2<br />
Hotéis-Apartamentos 2.879 -39 4,3<br />
Pousadas 222 4 0,3<br />
Al<strong>de</strong>am. Turísticos 1.823 484 2,7<br />
Apartam. Turísticos 1.507 306 2,2<br />
Outros 12.807 -288 19,0<br />
Total 67.376 1.481 100,0<br />
Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />
* <strong>em</strong> est ab el. ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />
PDT Oeste<br />
(Julho) 09/08 %<br />
Hotéis 3.526 -396 51,6<br />
Hotéis 5* 656<br />
Hotéis 4* 474<br />
Hotéis 3* 1.734<br />
Hotéis-Apartamentos 166 0 2,4<br />
Pousadas 18 0 0,3<br />
Al<strong>de</strong>am. Turísticos 566 566 8,3<br />
Apartam. Turísticos 833 3 12,2<br />
Outros 1.719 84 25,2<br />
Total 6.828 257 100,0<br />
Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />
* <strong>em</strong> est ab . ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
85
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Lisboa e Vale do Tejo<br />
∆ 09/08<br />
∆ CAGR<br />
ART Lisboa e Vale do Tejo <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 561,2 n.d. n.d. n.d.<br />
Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 4.341,8 -4,6 -207,0 -2,2 ▼<br />
Dormidas Globais* (Milhares) 9.256,4 -5,8 -566,9 -4,1 ▼<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
n.d . - valo res não d isp o ní veis <strong>em</strong> ano s ant erio res, p ela imp o ssib ilid ad e d e d esag reg ar o ind icad o r p o r co ncelho s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Em <strong>2009</strong>, a ART Lisboa e Vale do Tejo recebeu 4,3 milhões <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s que originaram 9,3<br />
milhões <strong>de</strong> dormidas. A estada média da região, que se situou <strong>em</strong> 2,1 noites, diminuiu<br />
ligeiramente (-0,1 noites), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2006. O número <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s que escolheu a hotelaria da<br />
região para pernoitar <strong>de</strong>cresceu 4,6% (-207 mil indivíduos) e o número <strong>de</strong> dormidas que<br />
originaram também (-5,8%, que se traduziu <strong>em</strong> -567 mil dormidas). Consi<strong>de</strong>rando como<br />
referência o excelente ano <strong>de</strong> 2007, <strong>em</strong> termos turísticos, estes indicadores diminuíram, <strong>em</strong><br />
média, 2,2% e 4,1% ao ano, respectivamente.<br />
Os proveitos totais auferidos pelos estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos<br />
turísticos <strong>de</strong>sta Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> situaram-se nos 561,2 milhões <strong>de</strong> euros. Aten<strong>de</strong>ndo ao<br />
facto <strong>de</strong> não se po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>sagregar este indicador por concelhos, para anos anteriores, não é<br />
possível mensurar a sua evolução. Em relação apenas à NUTS II Lisboa, que <strong>em</strong> termos <strong>de</strong><br />
número <strong>de</strong> camas disponíveis representou 79% da ART LVT, os proveitos totais registaram uma<br />
quebra, entre 2008 e <strong>2009</strong>, <strong>de</strong> menos 13,6%, ou seja, menos 79 milhões <strong>de</strong> euros.<br />
86
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Lisboa e Vale do Tejo<br />
Os hotéis alcançaram o maior número <strong>de</strong><br />
dormidas nesta região (7.019,7 mil), e<br />
<strong>de</strong>stacaram-se, na 1ª posição, com uma<br />
quota <strong>de</strong> 75,8% no total. Assinale-se contudo<br />
que, face ao ano <strong>de</strong> 2008, esta tipologia<br />
assinalou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 6,3%, ou seja,<br />
menos 470 mil dormidas, <strong>em</strong> termos<br />
absolutos.<br />
Das tipologias referidas <strong>de</strong>stacaram-se os<br />
apartamentos turísticos, que <strong>em</strong>bora só<br />
tenham representado 1,5% do total com 142<br />
mil dormidas, apresentaram um significativo<br />
aumento face a 2008 (+23,1% que se<br />
traduziu <strong>em</strong> + 27 mil dormidas).<br />
Desagregando as dormidas que ocorreram<br />
nos hotéis, pelas respectivas categorias,<br />
constatou-se claramente que, nesta área<br />
regional, a categoria <strong>de</strong> 4* <strong>de</strong>teve o maior<br />
número <strong>de</strong> dormidas (3,3 milhões) e uma<br />
representação no total <strong>de</strong> 47,6%.<br />
Em segunda posição surgiram os hotéis <strong>de</strong><br />
3* com 2,2 milhões <strong>de</strong> dormidas, que<br />
representaram 30,7% do total do movimento<br />
ocorrido, <strong>em</strong> hotéis.<br />
Dormidas por tipologias, na ART LVT - quota<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Apartam.<br />
Turísticos<br />
1,5%<br />
Pousadas<br />
0,5%<br />
Hotéis-Apartam.<br />
4,3%<br />
Leg end a: ald eam. t urí st ico s co m seg red o est at í st ico ( valo r incluí d o <strong>em</strong> " Out ro s" )<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Dormidas por categorias <strong>de</strong> hotéis, na ART LVT - quota<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Hotéis 3*<br />
30,7%<br />
Outros<br />
17,9%<br />
Hotéis 2*<br />
8,0%<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Hotéis<br />
75,8%<br />
Hotéis 4*<br />
47,6%<br />
Hotéis 5*<br />
13,6%<br />
87
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Lisboa e Vale do Tejo<br />
Comportamento dos mercados<br />
<strong>em</strong>issores<br />
Em <strong>2009</strong>, o mercado externo foi responsável<br />
por 66,6% das dormidas registadas na ART<br />
Lisboa e Vale do Tejo. Esta quota, que<br />
diminuiu 1,7 p.p. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, traduziu-se <strong>em</strong><br />
6,2 milhões <strong>de</strong> dormidas e reflectiu um<br />
<strong>de</strong>créscimo 6,7% face a 2008 (-446 mil<br />
dormidas) e <strong>de</strong> -5,3% ao ano, quando o<br />
termo <strong>de</strong> comparação é o ano <strong>de</strong> 2007,<br />
<strong>de</strong>créscimo este inferior ao da média do País<br />
(-6,9%). Os resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, com<br />
uma representação no total da região <strong>de</strong><br />
33,4% (3,1 milhões <strong>de</strong> dormidas)<br />
apresentaram também diminuições face aos<br />
anos anteriores, <strong>em</strong>bora menos acentuadas,<br />
mas contrárias à tendência que ocorreu a<br />
nível nacional, on<strong>de</strong> se assinalou um<br />
crescimento <strong>de</strong> +1,1%.<br />
O PDT Oeste atingiu 607 mil dormidas que,<br />
face ao movimento total da ART LVT,<br />
representaram 6,6%. Contrariamente à ART<br />
on<strong>de</strong> se insere, no PDT Oeste o mercado<br />
nacional foi maioritário com 368 mil dormidas<br />
(60,5% do total). De <strong>de</strong>stacar que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
2007, esta região assinalou mais 10 mil<br />
dormidas <strong>de</strong> nacionais e menos 12 mil <strong>de</strong><br />
estrangeiros.<br />
Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />
ART LVT <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Mercado Nacional 3.088,0 -3,8 -121,2 -1,7 ▼<br />
Mercado Externo 6.168,5 -6,7 -445,7 -5,3 ▼<br />
Mercado Global 9.256,4 -5,8 -566,9 -4,1 ▼<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />
PDT Oeste <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Mercado Nacional 367,5 0,2 0,7 1,4 ▲<br />
Mercado Externo 239,9 -14,5 -40,7 -2,5 ▼<br />
Mercado Global 607,4 -6,2 -40,0 -0,2 ▼<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
88
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Lisboa e Vale do Tejo<br />
Apesar dos <strong>de</strong>créscimos médios ao ano que<br />
se registaram, entre 2007 e <strong>2009</strong>, no<br />
movimento <strong>de</strong> dormidas com orig<strong>em</strong> no<br />
mercado externo nesta região (-5,3%) e no<br />
conjunto dos <strong>de</strong>z principais mercados<br />
estrangeiros (-6,0%, ou seja, -328 mil<br />
dormidas), a quota <strong>de</strong>stes mercados (75%<br />
<strong>em</strong> <strong>2009</strong>) apenas diminuiu 1,1 p.p., face a<br />
2007.<br />
Situação idêntica ocorreu quando se<br />
consi<strong>de</strong>ra o conjunto dos cinco principais<br />
mercados, que <strong>em</strong>bora tenham diminuído<br />
6,6% ao ano no último triénio, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong><br />
quota, a perda foi <strong>de</strong> apenas 1,6 p.p..<br />
Evolução da quota dos mercados externos vs<br />
mercado nacional nas dormidas* da ART LVT<br />
[2007-<strong>2009</strong>]<br />
100%<br />
75%<br />
50%<br />
25%<br />
0%<br />
31,7 32,7 33,4<br />
68,3 67,3 66,6<br />
2007 2008 <strong>2009</strong><br />
Mercados Externos Mercado Nacional<br />
* <strong>em</strong> estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Estes resultados revelam a gran<strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> dos principais mercados <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> a este <strong>de</strong>stino,<br />
já que, entre 2007 e <strong>2009</strong>, no conjunto do TOP 10, apenas saiu a Irlanda ce<strong>de</strong>ndo o seu lugar à<br />
Suíça e vice-versa, permanecendo os restantes países nos nove primeiros lugares, <strong>em</strong>bora <strong>em</strong><br />
posições diferenciadas.<br />
Em <strong>2009</strong>, a Espanha com 1.386,3 mil dormidas efectuadas neste <strong>de</strong>stino, <strong>de</strong>stacou-se na<br />
primeira posição, com uma quota <strong>de</strong> 23% no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros e um aumento,<br />
face ao ano anterior, <strong>de</strong> 4,2% (+56 mil dormidas). Assinale-se que este mercado foi o único, dos<br />
<strong>de</strong>z primeiros, a evi<strong>de</strong>nciar uma evolução positiva entre 2008 e <strong>2009</strong>, <strong>em</strong>bora, face a 2007, se<br />
tenham registado menos 133 mil dormidas.<br />
A França foi, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, o segundo maior mercado com 542,7 mil dormidas e uma quota no total<br />
<strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 8,8%. Este mercado, apesar <strong>de</strong> ter apresentado um <strong>de</strong>créscimo homólogo <strong>de</strong><br />
14 mil dormidas constituiu, com o Brasil, os dois únicos mercados que apresentaram aumentos<br />
face a 2007 (+5 mil dormidas no caso da França).<br />
89
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Lisboa e Vale do Tejo<br />
Volume <strong>de</strong> dormidas* na ART LVT e evolução dos mercados externos<br />
TOP 10<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Volume <strong>de</strong> Dormidas (milhares)<br />
1400,0<br />
1200,0<br />
1000,0<br />
800,0<br />
600,0<br />
400,0<br />
200,0<br />
0,0<br />
Reino Unido<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
A Al<strong>em</strong>anha foi o terceiro mercado a originar mais dormidas neste <strong>de</strong>stino (533 mil dormidas e<br />
uma quota no total <strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 8,6%), mas apresentou, face a 2007, um <strong>de</strong>créscimo<br />
médio anual <strong>de</strong> 4,5%, que se traduziu, <strong>em</strong> termos absolutos, <strong>em</strong> menos 51 mil dormidas.<br />
O mercado italiano, na quarta posição, representou 7,9% <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> procura externa (489 mil<br />
dormidas) e assinalou também, no último triénio, uma redução <strong>de</strong> 128 mil dormidas (-10,9% <strong>de</strong><br />
redução média ao ano).<br />
Al<strong>em</strong>anha<br />
Brasil<br />
O Reino Unido e o Brasil posicionaram-se nas quinta e sexta posições, com 413 e 388 mil<br />
dormidas, respectivamente, mas com tendências opostas. Enquanto o Reino Unido registou os<br />
maiores <strong>de</strong>créscimos dos países que constitu<strong>em</strong> o TOP 10 (-189 mil dormidas face a 2007 e -152<br />
mil face a 2008), o Brasil registou o aumento mais elevado dos países do TOP 10, face a 2007<br />
(+22 mil dormidas), <strong>em</strong>bora, face a 2008, tenha apresentado uma redução <strong>de</strong> 43 mil dormidas.<br />
Dos restantes mercados, <strong>de</strong>stacou-se a Irlanda no décimo lugar com 130 mil dormidas, que se<br />
Itália<br />
Bélgica<br />
França<br />
traduziram num aumento <strong>de</strong> 12% (+13 mil dormidas), face a 2008.<br />
EUA<br />
Holanda<br />
Espanha<br />
Irlanda<br />
-30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0 10,0 15,0<br />
∆ % 09/08<br />
90
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Lisboa e Vale do Tejo<br />
Comportamento Sazonal da Procura<br />
A procura pela ART Lisboa e Vale do Tejo apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma quota ligeiramente superior<br />
no mês <strong>de</strong> Agosto, mais marcada pelo conjunto dos mercados externos (13%). A procura do<br />
mercado externo variou entre 27% na época baixa (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a Março) e atingiu o seu<br />
máximo na época média 38% (<strong>de</strong> Abril a Junho e Outubro). A época alta, ou seja, entre Julho e<br />
Set<strong>em</strong>bro, concentrou 35% da procura. Dos mercados externos mais importantes para este<br />
<strong>de</strong>stino <strong>de</strong>stacaram-se a Espanha e a Itália, com picos <strong>de</strong> procura na época alta<br />
(respectivamente, 41%, e 40% do total da procura) e a França (40%), a Al<strong>em</strong>anha (43%) e o<br />
Reino Unido (42,3%) que optaram claramente pela época média para permanecer nesta região.<br />
O mercado interno ten<strong>de</strong>, nesta região, a uma distribuição mais homogénea ao longo do ano e<br />
consequent<strong>em</strong>ente, com quotas <strong>de</strong> procura que variaram entre 30% na época alta e 35% nas<br />
épocas média e baixa.<br />
Evolução mensal das dormidas* na ART LVT - milhares<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
900<br />
600<br />
300<br />
0<br />
197,8<br />
257,0<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
197,1<br />
289,7<br />
228,8<br />
417,1<br />
252,6<br />
600,5<br />
281,0<br />
603,6<br />
274,6<br />
530,4<br />
JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Merc. Nacional Merc. Externo<br />
285,0<br />
652,2<br />
356,2<br />
813,1<br />
287,9<br />
690,3<br />
272,4<br />
621,5<br />
235,9<br />
370,8<br />
218,6<br />
322,1<br />
91
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Lisboa e Vale do Tejo<br />
Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />
Em <strong>2009</strong>, a taxa média anual <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> estrangeiros nos estabelecimentos<br />
hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos da ART Lisboa e Vale do Tejo foi <strong>de</strong> 29,1%,<br />
superando assim <strong>em</strong> 15,5 p.p. a alcançada pelos nacionais, que foi <strong>de</strong> 13,6%. Em termos globais,<br />
a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong>sta região situou-se <strong>em</strong> 42,7% e os valores obtidos confirmam as<br />
evoluções assinaladas ao nível das dormidas na região. Os meses <strong>de</strong> Verão (Julho, Agosto e<br />
Set<strong>em</strong>bro) e o mês <strong>de</strong> Abril (<strong>de</strong>corrente do período da Páscoa) registaram as médias <strong>de</strong> ocupação<br />
mais elevadas, no que respeita ao mercado externo. As médias mais baixas ocorreram no<br />
Inverno (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a Março), com valores a variar<strong>em</strong> entre 14,4% e 22,6%.<br />
O mercado interno atingiu a média <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevada também <strong>em</strong> Agosto (20,9%),<br />
mas mantendo-se, nos restantes meses, com valores <strong>de</strong> relativa regularida<strong>de</strong>, oscilando entre<br />
10,2% <strong>em</strong> Janeiro e 15% <strong>em</strong> Set<strong>em</strong>bro.<br />
Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* na ART LVT<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
14,4%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />
18,0%<br />
10,2% 10,8% 11,6%<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
22,6%<br />
35,6%<br />
31,7%<br />
30,1%<br />
35,8%<br />
13,5% 14,2% 14,3% 14,2%<br />
46,9%<br />
20,9%<br />
39,1%<br />
15,0%<br />
19,9% 19,1%<br />
13,0%<br />
11,9%<br />
JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV. DEZ.<br />
Nacionais Estrangeiros<br />
92
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Lisboa e Vale do Tejo<br />
Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* no PDT Oeste<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
No Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do Oeste o predomínio, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> ocupação-cama,<br />
pertenceu ao mercado interno, com o valor médio anual a atingir 16,7% (+7,5 p.p. que o<br />
mercado externo). Os meses <strong>de</strong> Junho a Set<strong>em</strong>bro assinalaram os valores mais elevados, com<br />
Agosto a atingir 35,6%. Nos restantes meses do ano os valores apresentaram algumas oscilações<br />
que variaram entre 9,6% <strong>em</strong> Março e 15,6% <strong>em</strong> Abril (mês <strong>em</strong> que ocorreu a Páscoa) e<br />
Nov<strong>em</strong>bro.<br />
9,9%<br />
2,1%<br />
14,4%<br />
7,5%<br />
9,6%<br />
7,8%<br />
15,6%<br />
12,5%<br />
13,1%<br />
O mercado externo, com valores s<strong>em</strong>pre abaixo do mercado interno ao longo do ano, atingiu<br />
também <strong>em</strong> Agosto o valor <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevado (17,5%). Na época baixa os valores<br />
variaram entre 1,9% <strong>em</strong> Dez<strong>em</strong>bro e 7,8% <strong>em</strong> Março. A taxa média anual foi <strong>de</strong> 9,2%.<br />
Em termos globais o PDT Oeste registou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> 25,9%, com Agosto a<br />
20,3%<br />
19,2%<br />
35,6%<br />
assinalar a percentag<strong>em</strong> mais elevada (53,1%) e Janeiro a mais baixa (12,0%).<br />
9,8%<br />
10,1%<br />
14,7%<br />
17,5%<br />
16,3% 15,6% 15,4%<br />
12,0%<br />
JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV. DEZ.<br />
Nacionais Estrangeiros<br />
2,6%<br />
1,9%<br />
93
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Lisboa e Vale do Tejo<br />
Na perspectiva da tipologia, a ART LVT<br />
registou médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais<br />
elevadas nas pousadas, quer digam respeito<br />
a feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana (66,0%), ou a<br />
dias úteis (60,3%). Os hotéis foram<br />
segundos <strong>em</strong> gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> valores.<br />
Com excepção dos apartamentos turísticos,<br />
todas as tipologias <strong>de</strong>ste <strong>de</strong>stino turístico<br />
alcançaram valores superiores <strong>em</strong> dias<br />
feriados ou fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana.<br />
O PDT Oeste, na tipologia hotéis, assinalou<br />
também médias <strong>de</strong> ocupação-cama muito<br />
superiores <strong>em</strong> feriados/fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana.<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* por tipologias na ART LVT<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
70,0%<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
42,3%<br />
44,6%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s; ald eament o s t urí st ico s sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
50,7%<br />
30,2%<br />
32,4%<br />
38,1%<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* no PDT Oeste<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
45,0%<br />
40,0%<br />
35,0%<br />
30,0%<br />
25,0%<br />
20,0%<br />
15,0%<br />
10,0%<br />
5,0%<br />
0,0%<br />
* <strong>em</strong> ho t éis; ho t éis- ap art am., p o usad as, ald eam. e ap art am. t urí st ico s<br />
sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
60,3%<br />
62,0%<br />
66,0%<br />
34,8%<br />
33,8%<br />
31,2%<br />
Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas Apartam. Turísticos<br />
Dia Útil Feriado Total<br />
25,5%<br />
29,9%<br />
Hotéis<br />
40,7%<br />
Dia Útil Feriado Total<br />
94
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Lisboa e Vale do Tejo<br />
Uma diferença <strong>de</strong> 15,2 p.p. marcou as duas situações referidas, situando-se a média <strong>de</strong><br />
ocupação-cama <strong>em</strong> feriados ou fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana, nos hotéis do Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico<br />
Oeste, <strong>em</strong> 40,7% e <strong>em</strong> dias úteis <strong>em</strong> 25,5%. A média global dos hotéis da região foi, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>,<br />
<strong>de</strong> 29,9%.<br />
As pousadas da ART Lisboa e Vale do Tejo registaram, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, as médias <strong>de</strong> ocupação-quarto e<br />
<strong>de</strong> RevPar mais elevadas (62,8% e 49,01€, respectivamente).<br />
Destaca-se contudo que os hotéis-apartamentos <strong>de</strong>sta região, apesar <strong>de</strong> ter<strong>em</strong> assinalado as<br />
taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto mais baixas das tipologias consi<strong>de</strong>radas (44,0%), foram os que<br />
apresentaram as segundas médias <strong>de</strong> RevPar mais elevadas (41,1€).<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto e RevPar, por tipologias na ART LVT<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
%<br />
70,0<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
54,1<br />
38,1<br />
44,0<br />
41,1<br />
* não inclui ald eament o s t urí st ico s, ap art ament o s t urí st ico s e p ensõ es<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
62,8<br />
49,0<br />
53,4<br />
38,0<br />
Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas TOTAL *<br />
Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />
€<br />
70,0<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
95
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do<br />
Alentejo<br />
96
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Alentejo<br />
Principais Indicadores <strong>de</strong> Performance<br />
A Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Alentejo (ART Alentejo) com 9.478 camas <strong>em</strong> 139 unida<strong>de</strong>s<br />
hoteleiras registou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, um aumento, face ao ano anterior, <strong>de</strong> 625 camas (+7,1%), com<br />
igual número <strong>de</strong> estabelecimentos. Esta evolução foi motivada por várias situações;<br />
reclassificação <strong>de</strong> 3 pensões (-189 camas nesta tipologia), com aumento <strong>de</strong> 505 camas <strong>em</strong><br />
hotéis, b<strong>em</strong> como mais 450 camas <strong>em</strong> hotéis-apartamentos, que compensaram o encerramento<br />
<strong>de</strong> 2 pousadas (-103 camas) e o <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 48 camas <strong>em</strong> apartamentos turísticos. O número<br />
global <strong>de</strong> camas existentes na ART Alentejo representou, no ano <strong>em</strong> análise, 90% da capacida<strong>de</strong><br />
da NUTS II Alentejo (com 10.591 camas) e 4% da capacida<strong>de</strong> total do País.<br />
Évora, que concentrou 18% da capacida<strong>de</strong> total <strong>de</strong>sta região, Grândola (10,0%), Od<strong>em</strong>ira<br />
(7,7%), Elvas (7,6%) e Beja (7,0%) constituíram os concelhos, com as representações mais<br />
significativas <strong>de</strong>sta Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong>.<br />
Capacida<strong>de</strong>* (<strong>em</strong> camas) <strong>2009</strong> Δ Abs. Quota<br />
ART Alentejo (Julho) 09/08 %<br />
Hotéis 3.889 505 41,0<br />
Hotéis 5* 312 3,3<br />
Hotéis 4* 1.554 16,4<br />
Hotéis 3* 1.512 16,0<br />
Hotéis-Apartamentos 1.262 450 13,3<br />
Pousadas 706 -103 7,4<br />
Al<strong>de</strong>amentos Turísticos 141 7 1,5<br />
Apartamentos Turísticos 362 -48 3,8<br />
Outros 3.118 -186 32,9<br />
Total 9.478 625 100,0<br />
Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
97
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Alentejo<br />
A ART Alentejo abrange os concelhos<br />
pertencentes aos Pólos <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />
Turístico do Alqueva (PDT Alqueva) e do<br />
Litoral Alentejano (PDT Litoral Alentejano).<br />
Analisando cada um <strong>de</strong>stes Pólos <strong>de</strong><br />
Desenvolvimento Turístico, <strong>em</strong> relação à ART<br />
Alentejo, sob o ponto <strong>de</strong> vista do número <strong>de</strong><br />
camas disponíveis <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, conclui-se que:<br />
O PDT Alqueva dispunha <strong>de</strong> 279 camas (3%<br />
do total da camas da ART Alentejo)<br />
distribuídas por 7 estabelecimentos<br />
hoteleiros, dos quais 3 eram hotéis com uma<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 150 camas. Estas camas<br />
representaram 54% da capacida<strong>de</strong> total do<br />
PDT Alqueva. Em relação a 2008 não se<br />
registaram alterações significativas.<br />
O PDT Litoral Alentejano dispunha <strong>de</strong> 3.211<br />
camas (<strong>em</strong> 42 unida<strong>de</strong>s hoteleiras), que se<br />
traduziram num acréscimo <strong>de</strong> 19,3% (+520<br />
camas), face a 2008. O aumento <strong>de</strong> 474<br />
camas <strong>em</strong> hotéis-apartamentos foi<br />
<strong>de</strong>terminante nesta evolução. Esta tipologia<br />
representou 37,4% das camas disponíveis na<br />
região.<br />
Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs.<br />
Quota<br />
PDT Alqueva (Julho) 09/08 %<br />
Hotéis 150 -2 53,8<br />
Hotéis 4* 46 16,5<br />
Hotéis 3* 28 10,0<br />
Outros 129 0 46,2<br />
Total 279 -2 100,0<br />
Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Capacida<strong>de</strong>* (camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />
PDT Litoral<br />
(Julho)<br />
09/08 %<br />
Alentejano<br />
Hotéis 481 189 15,0<br />
Hotéis 4* 254 7,9<br />
Hotéis 3* 189 5,9<br />
Hotéis-Apartamentos 1.202 474 37,4<br />
Pousadas 140 -48 4,4<br />
Al<strong>de</strong>am. Turísticos 68 7 2,1<br />
Apartam. Turísticos 290 4 9,0<br />
Outros 1.030 -106 32,1<br />
Total 3.211 520 100,0<br />
Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />
* <strong>em</strong> est ab . ho t eleiro s, ald eam. e ap art am. t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
98
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Alentejo<br />
∆ 09/08<br />
∆ CAGR<br />
ART Alentejo <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 53,7 n.d. n.d. n.d.<br />
Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 594,1 -0,8 -5,0 -1,3 ▼<br />
Dormidas Globais* (Milhares) 1.008,7 2,7 26,8 0,6 ▲<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
n.d . - valo res não d isp o ní veis <strong>em</strong> ano s ant erio res, p ela imp o ssib ilid ad e d e d esag reg ar o ind icad o r p o r co ncelho s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Em <strong>2009</strong>, a Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Alentejo registou 594 mil hóspe<strong>de</strong>s que originaram<br />
mais <strong>de</strong> 1 milhão <strong>de</strong> dormidas. Apesar do ligeiro <strong>de</strong>créscimo que ocorreu no número <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s<br />
(-5 mil do que <strong>em</strong> 2008), como a região assinalou mais 27 mil dormidas do que <strong>em</strong> 2008<br />
(+2,7%), a estada média passou <strong>de</strong> 1,6 noites nesse ano para 1,7 noites <strong>em</strong> <strong>2009</strong>. Comparando<br />
estes indicadores com o ano <strong>de</strong> 2007 constata-se que diminuíram os hóspe<strong>de</strong>s, <strong>em</strong> média, -1,3%<br />
ao ano (-16 mil hóspe<strong>de</strong>s) e aumentaram as dormidas 0,6% (+11 mil dormidas), resultados<br />
relativamente favoráveis para a região, já que os relativos à média do País foram <strong>de</strong> -1,7% para<br />
hóspe<strong>de</strong>s e -4,7% para dormidas.<br />
Os proveitos totais assinalados pela região foram <strong>de</strong> 54 milhões <strong>de</strong> euros. Pelo facto <strong>de</strong> não<br />
dispormos <strong>de</strong>ste indicador por Áreas Regionais <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> 2008, a comparação será feita<br />
com a NUTS II Alentejo, ressalvando que a ART Alentejo representou, nessa NUTS II, 90% <strong>em</strong><br />
relação ao número total <strong>de</strong> camas e 93% relativamente ao total dos proveitos. A NUTS II<br />
Alentejo registou 58 milhões <strong>de</strong> euros <strong>em</strong> <strong>2009</strong> e 57 milhões <strong>de</strong> euros <strong>em</strong> 2008, diferença que<br />
correspon<strong>de</strong>u a um aumento <strong>de</strong> 1,2%.<br />
99
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Alentejo<br />
Os hotéis <strong>de</strong>stacaram-se como a tipologia<br />
que alcançou o maior número <strong>de</strong> dormidas<br />
na ART Alentejo (502 mil dormidas),<br />
ocupando assim a 1ª posição, com uma<br />
quota <strong>de</strong> 49,8% do total. Assinale-se que,<br />
face ao ano <strong>de</strong> 2008, esta tipologia assinalou<br />
um acréscimo <strong>de</strong> 8,1%, ou seja, mais 37 mil<br />
dormidas, <strong>em</strong> termos absolutos.<br />
Das restantes tipologias, <strong>de</strong>stacaram-se os<br />
hotéis-apartamentos que registaram 103 mil<br />
dormidas (+59%, ou seja, +38 mil dormidas<br />
do que <strong>em</strong> 2008) e uma quota no total da<br />
região <strong>de</strong> 10,2%.<br />
Desagregando as dormidas que ocorreram<br />
nos hotéis, pelas respectivas categorias,<br />
concluiu-se que a categoria <strong>de</strong> 4* <strong>de</strong>teve a<br />
maior representação, com 43,3% do total,<br />
correspon<strong>de</strong>ndo a 218 mil dormidas.<br />
Em segunda posição surgiram os hotéis <strong>de</strong><br />
3* com 179 mil dormidas que<br />
correspon<strong>de</strong>ram a 35,6% do total do<br />
movimento que ocorreu, <strong>em</strong> hotéis.<br />
Dormidas por tipologias na ART Alentejo - quota<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Apartam.<br />
Turísticos<br />
2,7%<br />
Outros<br />
26,1%<br />
Pousadas<br />
11,3%<br />
Hotéis-<br />
Apartam.<br />
10,2%<br />
Leg end a: ald eament o s t urí st ico s sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Hotéis<br />
49,8%<br />
Dormidas por categ. <strong>de</strong> hotéis, ART Alentejo - quota<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Hotéis 3*<br />
35,6%<br />
Outros<br />
hotéis<br />
21,1%<br />
Hotéis 4*<br />
43,3%<br />
Leg end a: ho t éis d e 5* e 2 * sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
100
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Alentejo<br />
Comportamento dos mercados <strong>em</strong>issores<br />
Em <strong>2009</strong>, o mercado nacional com 768 mil dormidas, atingiu posição maioritária (76,1%) nesta<br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong>, além <strong>de</strong> um significativo aumento face a 2008 (+6,7%, ou seja, +48<br />
mil dormidas). Em relação ao ano <strong>de</strong> 2007 o acréscimo médio ao ano foi ligeiramente mais baixo<br />
(+0,5% que correspon<strong>de</strong>u a +8 mil dormidas) do que o evi<strong>de</strong>nciado ao nível global do País<br />
(+1,1%).<br />
Os resi<strong>de</strong>ntes no estrangeiro, com uma representação no total da região <strong>de</strong> 23,9% (241 mil<br />
dormidas) diminuíram face a 2008 (-21 mil dormidas), mas <strong>em</strong> relação a 2007 verificou-se um<br />
acréscimo <strong>de</strong> 3 mil dormidas (+0,7% <strong>de</strong> crescimento médio anual). De referir que, <strong>em</strong>bora o<br />
mercado externo tenha uma representação baixa nesta região, registou uma evolução positiva no<br />
último triénio e portanto contrária à tendência verificada na média nacional (-6,9%).<br />
Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />
ART Alentejo <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Mercado Nacional 767,8 6,7 47,9 0,5 ▲<br />
Mercado Externo 240,8 -8,1 -21,1 0,7 ▲<br />
Mercado Global 1.008,7 2,7 26,8 0,6 ▲<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
101
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Alentejo<br />
O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do<br />
Alqueva atingiu 35 mil dormidas, que<br />
representaram 4% do movimento global da<br />
ART Alentejo. A representação do mercado<br />
nacional nesta região é ainda mais elevada<br />
(87% do total <strong>de</strong> dormidas, que<br />
correspon<strong>de</strong>ram a 31 mil). Este valor<br />
traduziu-se num <strong>de</strong>créscimo, face a 2008 (-4<br />
mil dormidas, ou sejam, -11,9%), mas muito<br />
próximo ao <strong>de</strong> 2007. O mercado externo,<br />
com quase 5 mil dormidas, representou 13%<br />
<strong>de</strong> quota na região e aumentou no último<br />
triénio, 16,4% ao ano, o equivalente a mais<br />
mil dormidas.<br />
O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do<br />
Litoral Alentejano originou 278 mil dormidas<br />
que representaram 28% do movimento<br />
global da ART Alentejo. O mercado nacional<br />
foi claramente maioritário com 233 mil<br />
dormidas (84% do total) que evi<strong>de</strong>nciaram<br />
um comportamento favorável, quer quando<br />
comparado com 2008 (+25,8%), ou com<br />
2007 (+6,3% <strong>de</strong> crescimento médio anual<br />
que representaram um aumento <strong>de</strong> 27 mil<br />
dormidas).<br />
O mercado externo, com 45 mil dormidas,<br />
igualou o movimento atingido <strong>em</strong> 2007, mas<br />
<strong>de</strong>cresceu face a 2008 (-17,7%).<br />
Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />
PDT Alqueva <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Mercado Nacional 30,6 -11,9 -4,1 -0,4 ▼<br />
Mercado Externo 4,5 8,2 0,3 16,4 ▲<br />
Mercado Global 35,1 -9,8 -3,8 1,3 ▲<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />
P D T Lito ral A lentejano <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Mercado Nacional 233,1 25,8 47,8 6,3 ▲<br />
Mercado Externo 44,5 -17,7 -9,6 0,0 ◄►<br />
Mercado Global 277,5 16,0 38,3 5,2 ▲<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
102
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Alentejo<br />
Embora o mercado externo tenha<br />
apresentado, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, um <strong>de</strong>créscimo<br />
homólogo <strong>de</strong> 8,1% na ART Alentejo, a quota<br />
relativa aos <strong>de</strong>z principais mercados<br />
aumentou 2,8 p.p., passando <strong>de</strong> 80,6% <strong>em</strong><br />
2008, para 82,8% <strong>em</strong> <strong>2009</strong>. Esta situação<br />
<strong>de</strong>correu do facto do <strong>de</strong>créscimo nos <strong>de</strong>z<br />
principais mercados (-5,5%) ter sido inferior<br />
ao verificado para o total <strong>de</strong> estrangeiros.<br />
Situação idêntica ocorreu no conjunto dos<br />
cinco principais mercados on<strong>de</strong> o <strong>de</strong>créscimo<br />
foi <strong>de</strong> 5,2% e o aumento <strong>de</strong> quota <strong>de</strong> 1,8<br />
p.p..<br />
Estes resultados revelam não só a gran<strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> dos principais mercados <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> a este<br />
<strong>de</strong>stino, já que, entre 2007 e <strong>2009</strong>, no conjunto do TOP 10, permaneceram os mesmos países,<br />
<strong>em</strong>bora <strong>em</strong> posições diferenciadas, com uma excepção, a saída do Canadá e a entrada do<br />
mercado suíço.<br />
Em <strong>2009</strong>, a Espanha com 65,2 mil dormidas efectuadas neste <strong>de</strong>stino (valor equivalente <strong>em</strong><br />
2008), <strong>de</strong>stacou-se na primeira posição, com uma quota <strong>de</strong> 27% no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong><br />
estrangeiros. Este mercado registou, no último triénio, o maior aumento absoluto, ou seja, mais<br />
5 mil dormidas.<br />
A França foi o segundo maior mercado com 25,7 mil dormidas e uma quota <strong>de</strong> 10,7% no total <strong>de</strong><br />
estrangeiros. De assinalar que, dos <strong>de</strong>z principais mercados, a França registou o maior aumento<br />
homólogo (+2,4%) e relativamente a 2007 registou um acréscimo médio anual <strong>de</strong> 1,9% (+1,9<br />
mil dormidas).<br />
Evolução da quota dos mercados externos vs<br />
mercado nacional nas dormidas* da ART Alentejo<br />
[2007-<strong>2009</strong>]<br />
100%<br />
75%<br />
50%<br />
25%<br />
0%<br />
76,2 73,3 76,1<br />
23,8 26,7 23,9<br />
2007 2008 <strong>2009</strong><br />
Mercados Externos Mercado Nacional<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
103
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Alentejo<br />
Volume <strong>de</strong> dormidas* na ART Alentejo e evolução dos mercados externos<br />
TOP 10<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Volume <strong>de</strong> Dormidas (milhares)<br />
70,0<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Al<strong>em</strong>anha<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
A Al<strong>em</strong>anha foi o terceiro mercado a originar mais dormidas neste <strong>de</strong>stino (23,7 mil dormidas e<br />
uma quota no total <strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 9,8%), mas apresentou, face a 2008, o maior <strong>de</strong>créscimo,<br />
<strong>de</strong>ste conjunto <strong>de</strong> países (-23,9%, ou seja, -7 mil dormidas).<br />
O mercado holandês, na quarta posição, representou 7,3% <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> procura externa (17,5<br />
mil dormidas) e assinalou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 4,2% relativamente e 2008, mas um aumento, face<br />
a 2007 <strong>de</strong> 3 mil dormidas (+10,1% <strong>de</strong> aumento médio ao ano).<br />
O Reino Unido e o Brasil posicionaram-se nas quinta e sexta posições, com 15,4 e 12,9 mil<br />
dormidas, respectivamente, mas com tendências opostas. Enquanto que o Reino Unido registou<br />
<strong>de</strong>créscimos entre 2008 e 2007 <strong>de</strong> -4,6% e -8,1%, respectivamente, o Brasil registou aumentos<br />
face a esses dois anos (+2,1% e +11,7%).<br />
Itália<br />
Reino Unido<br />
Holanda<br />
EUA Bélgica<br />
Espanha<br />
Dos restantes mercados <strong>de</strong>stacou-se a Bélgica no nono lugar com 10 mil dormidas, que registou,<br />
face a 2007, um crescimento médio anual <strong>de</strong> 6,3%, correspon<strong>de</strong>nte a mais 1,1 mil dormidas.<br />
França<br />
-30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0<br />
∆ % 09/08<br />
Suíça<br />
Brasil<br />
104
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Alentejo<br />
Comportamento Sazonal da Procura<br />
A procura pela ART Alentejo apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma quota superior no mês <strong>de</strong> Agosto, mais<br />
marcada pelo mercado nacional (18%). A procura do mercado nacional variou entre 29% na<br />
época baixa e atingiu o seu máximo na época alta com 38%. A época média, ou seja, <strong>de</strong> Abril a<br />
Junho e Outubro, concentrou 34% da procura.<br />
Dos mercados externos mais importantes para o <strong>de</strong>stino <strong>de</strong>stacaram-se a Espanha e a França,<br />
com picos <strong>de</strong> procura na época alta (respectivamente, 35%, e 46%), e na época média na<br />
Al<strong>em</strong>anha (49%), Holanda (38%) e Reino Unido (48%).<br />
Evolução mensal das dormidas* na ART Alentejo - milhares<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
150<br />
100<br />
50<br />
0<br />
35,8<br />
8,8<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
45,5<br />
12,7<br />
46,3<br />
14,6<br />
63,9<br />
25,1<br />
61,5<br />
25,1<br />
74,4<br />
22,8<br />
JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Merc. Nacional Merc. Externo<br />
79,6<br />
25,2<br />
134,6<br />
33,7<br />
75,0<br />
26,4<br />
59,9<br />
23,7<br />
47,3<br />
13,5<br />
44,2<br />
9,4<br />
105
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Alentejo<br />
Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />
Em <strong>2009</strong>, a taxa média anual <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> nacionais nos estabelecimentos hoteleiros e<br />
apartamentos turísticos da ART Alentejo foi <strong>de</strong> 26,2%, superando assim <strong>em</strong> 17,5 p.p. a alcançada<br />
pelos estrangeiros, que foi <strong>de</strong> 8,7%. Em termos globais, a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong>sta região<br />
situou-se <strong>em</strong> 34,8% e os valores obtidos confirmam a estrutura assinalada ao nível das dormidas<br />
na região. Os meses <strong>de</strong> Verão (com principal incidência para Agosto com 55,1%) e os meses <strong>de</strong><br />
Set<strong>em</strong>bro (33,1%) e Abril (30,8% <strong>de</strong>corrente do período da Páscoa) registaram as médias <strong>de</strong><br />
ocupação mais elevadas, no que respeita ao mercado interno. As médias mais baixas ocorreram<br />
no Inverno (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a Março), com valores a variar<strong>em</strong> entre 15,4% e 21,7%, mas s<strong>em</strong>pre<br />
superiores aos estrangeiros.<br />
O mercado externo, com distribuição regular <strong>de</strong> valores ao longo do ano, atingiu as médias <strong>de</strong><br />
ocupação-cama mais elevadas não só <strong>em</strong> Agosto como também <strong>em</strong> Maio (14,0%) e com os<br />
restantes meses a revelar<strong>em</strong> médias baixas <strong>de</strong> ocupação.<br />
Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* na ART Alentejo<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
15,4%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
19,7% 18,6%<br />
30,8%<br />
21,0%<br />
26,5%<br />
34,6%<br />
55,1%<br />
33,1%<br />
27,8%<br />
21,7%<br />
16,8%<br />
3,7%<br />
5,1% 6,3%<br />
10,7%<br />
14,0%<br />
9,7% 10,6% 14,0% 10,0% 9,9%<br />
7,4%<br />
5,5%<br />
JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI.<br />
Nacionais<br />
JUN. JUL. AGO.<br />
Estrangeiros<br />
SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
106
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Alentejo<br />
Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama, * no PDT Alqueva<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
70,0%<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
14,0%<br />
4,5%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s<br />
** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
18,6% 14,8%<br />
10,2%<br />
4,1%<br />
29,9%<br />
24,1%<br />
32,4%<br />
35,7%<br />
63,4%<br />
9,8% 11,4% 14,3% 10,7% 10,2%<br />
36,0% 33,4%<br />
5,5%<br />
10,4%<br />
26,0%<br />
JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Nacionais Estrangeiros<br />
No Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do Alqueva o predomínio, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> ocupação-cama,<br />
pertenceu ao mercado interno, com o valor médio anual a atingir 30,1% (+22,1 p.p. que o<br />
mercado externo). Os meses <strong>de</strong> Agosto (63,4%), Set<strong>em</strong>bro (36,0%) e Julho (35,7%)<br />
assinalaram os valores mais elevados.<br />
O mercado externo, com valores s<strong>em</strong>pre inferiores aos do mercado interno, atingiu <strong>em</strong> Junho o<br />
valor <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevado (14,3%), <strong>em</strong>bora os restantes meses <strong>de</strong>not<strong>em</strong> baixa<br />
oscilação <strong>de</strong> valores.<br />
Em termos globais o PDT Alqueva registou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> 38,2%, com Agosto a<br />
assinalar a percentag<strong>em</strong> mais elevada (73,6%) e Janeiro a mais baixa (18,5%).<br />
5,0%<br />
31,9%<br />
2,7%<br />
107
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Alentejo<br />
Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama, * no PDT Litoral Alentejano<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
8,3%<br />
17,0%<br />
1,9% 1,9%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
26,2% 25,9%<br />
4,5%<br />
2,0%<br />
17,9%<br />
5,6%<br />
36,2%<br />
2,4%<br />
52,3%<br />
3,9%<br />
59,8%<br />
6,3%<br />
4,2%<br />
42,2%<br />
5,3%<br />
23,0%<br />
10,9%<br />
8,6%<br />
3,3% 2,3%<br />
JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Nacionais Estrangeiros<br />
No Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do Litoral Alentejano a superiorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> médias <strong>de</strong><br />
ocupação-cama pertenceu também ao mercado nacional, com Agosto a alcançar o valor mais<br />
elevado (59,8%) e a provocar a maior diferença entre os dois mercados (53,5 p.p.). Os meses <strong>de</strong><br />
Março e Abril também se <strong>de</strong>stacaram, no cômputo do ano, com médias <strong>de</strong>, respectivamente,<br />
26,2% e 25,9%. Em termos anuais o mercado nacional registou uma taxa média <strong>de</strong> ocupação-<br />
cama <strong>de</strong> 25,3% (+21,8 p.p. que os estrangeiros).<br />
O mercado externo, com valores regulares e baixos ao longo do ano, atingiu <strong>em</strong> Agosto (6,3%),<br />
Maio (5,6%) e Outubro (5,3%), os valores mais elevados<br />
Em termos globais o PDT Litoral Alentejano registou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-cama média <strong>de</strong><br />
28,8%, com Agosto a assinalar a percentag<strong>em</strong> mais elevada (66,1% motivado pela forte<br />
representação do mercado nacional) e Janeiro a mais baixa (10,3%).<br />
108
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Alentejo<br />
Na perspectiva das tipologias, a Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Alentejo registou médias <strong>de</strong><br />
ocupação-cama mais elevadas nas pousadas, quando relativas a dias feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana<br />
(62,5%) e nos hotéis <strong>em</strong> dias úteis (30,5%). As posições <strong>de</strong>stas duas tipologias inverteram-se<br />
quando se consi<strong>de</strong>ram os segundos maiores valores, ou seja, surg<strong>em</strong> os hotéis com o segundo<br />
maior valor <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>em</strong> dias feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana (52,4%) e as pousadas, no que<br />
respeita aos dias úteis, com 30,4%.<br />
Todas as tipologias analisadas registaram valores superiores <strong>em</strong> feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana. As<br />
pousadas apresentaram as maiores diferenças nestas duas situações (32,1 p.p.), seguidas pelos<br />
apartamentos turísticos com 27,7 p.p..<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* por tipologias na ART Alentejo<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
70,0%<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
30,5%<br />
52,4%<br />
36,8%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s; ald eament o s t urí st ico s sujeit o s a seg red o est at í st ico<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
22,4%<br />
27,3%<br />
23,8%<br />
30,4%<br />
62,5%<br />
39,9%<br />
24,5%<br />
52,2%<br />
32,5%<br />
Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas Apartam. Turísticos<br />
Dia Útil Feriado Total<br />
109
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Alentejo<br />
O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do<br />
Alqueva acompanhou a tendência da Área<br />
Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Alentejo e<br />
apresentou também, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, as taxas<br />
médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevadas <strong>em</strong><br />
dias feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana. Nestas<br />
situações, os hotéis <strong>de</strong>sta região assinalaram<br />
50,7% <strong>de</strong> ocupação e 23,8% <strong>em</strong> dias úteis.<br />
Uma diferença <strong>de</strong> 26,9 p.p. separaram as<br />
duas situações.<br />
O Pólo <strong>de</strong> Desenvolvimento Turístico do<br />
Litoral Alentejano apresentou, para os hotéis<br />
da região, uma taxa média <strong>de</strong> ocupação-<br />
cama <strong>de</strong> 31,7%, <strong>de</strong>sagregada por 46,4% <strong>em</strong><br />
dias feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana e 26,1% <strong>em</strong><br />
dias úteis. Também nesta região, a ocupação<br />
<strong>em</strong> dias feriados superou <strong>em</strong> 20,3 p.p., as<br />
médias <strong>de</strong> ocupação verificada <strong>em</strong> dias úteis.<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* por tipologias no PDT Alqueva<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
70,0%<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
23,8%<br />
Hotéis<br />
31,4%<br />
50,7%<br />
Dia Útil Feriado Total<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama*, por tipologias, no PDT Litoral Alentejano<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
80,0%<br />
70,0%<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
* <strong>em</strong> ho t éis; ald eam. e ap art am. t urí st ico s sujeit o s a seg red o est at í st ico ; ho t éis- ap art am. e p o usad as<br />
co m t axas d e resp o st a inf erio res ao d ef inid o na met o d o lo g ia<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
26,1%<br />
Hotéis<br />
31,7%<br />
46,4%<br />
Dia Útil Feriado Total<br />
110
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Alentejo<br />
Em <strong>2009</strong>, os hotéis da Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Alentejo alcançaram as taxas médias <strong>de</strong><br />
ocupação-quarto mais elevadas das tipologias consi<strong>de</strong>radas (44,7%), mas os valores <strong>de</strong> RevPar<br />
mais baixos (23,1€). Esta situação <strong>de</strong>rivou do <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 6,4% dos preços médios praticados<br />
por esta tipologia, face a 2008.<br />
As pousadas da região foram a segunda tipologia <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> ocupação-quarto com 39,9% e a<br />
que registou o valor <strong>de</strong> RevPar mais elevado (38,2€), já que os preços praticados aumentaram<br />
4,3%.<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto e RevPar, por tipologias, na ART Alentejo<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
%<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
44,7<br />
23,1<br />
30,7<br />
26,5<br />
* não inclui ald eament o s t urí st ico s, ap art ament o s t urí st ico s e p ensõ es<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
39,9<br />
38,2<br />
42,4<br />
25,3<br />
Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas TOTAL *<br />
Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />
€<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
111
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do<br />
Algarve<br />
112
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Algarve<br />
Principais Indicadores <strong>de</strong> Performance<br />
A Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve (ART Algarve) registou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, quase 54 mil camas<br />
distribuídas por 249 estabelecimentos hoteleiros e 42 mil <strong>em</strong> 146 al<strong>de</strong>amentos e apartamentos<br />
turísticos. Em termos globais, o <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 2.814 camas (-2,9%) <strong>de</strong>correu do encerramento<br />
<strong>de</strong> 22 estabelecimentos, dos quais 15 eram apartamentos turísticos, que originaram um<br />
<strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 3.059 camas na região. Apartamentos turísticos, hotéis e hotéis-apartamentos<br />
representaram, <strong>em</strong> conjunto, 81,4% do total <strong>de</strong> camas da região. A ART Algarve, por sua vez,<br />
representou 35% do total <strong>de</strong> camas do País. De <strong>de</strong>stacar que, por tipologias, a ART Algarve<br />
<strong>de</strong>tém 89% das camas disponíveis <strong>em</strong> apartamentos turísticos, 83% <strong>em</strong> al<strong>de</strong>amentos turísticos e<br />
59% <strong>em</strong> hotéis-apartamentos.<br />
O concelho <strong>de</strong> Albufeira concentrou 42% das camas da região, seguido <strong>de</strong> Loulé e Portimão com<br />
13,6% e 13,5%, respectivamente.<br />
Capacida<strong>de</strong>* (<strong>em</strong> camas) <strong>2009</strong> ∆ Abs. Quota<br />
ART Algarve (Julho) 09/08 %<br />
Hotéis 28.056 556 29,3<br />
Hotéis 5* 5.190 5,4<br />
Hotéis 4* 15.886 16,6<br />
Hotéis 3* 5.830 6,1<br />
Hotéis-Apartamentos 20.450 -318 21,3<br />
Pousadas 378 138 0,4<br />
Al<strong>de</strong>amentos Turísticos 12.358 113 12,9<br />
Apartamentos Turísticos 29.549 -3.059 30,8<br />
Outros 5.119 -244 5,3<br />
Total 95.910 -2.814 100,0<br />
Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
113
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Algarve<br />
∆ 09/08<br />
∆ CAGR<br />
ART Algarve <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 521,8 -10,3 -59,7 -5,2 ▼<br />
Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 2.739,4 -6,4 -188,4 -3,6 ▼<br />
Dormidas Globais* (Milhares) 12.927,6 -9,4 -1.337,6 -6,2 ▼<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Em <strong>2009</strong>, a Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve registou 2,7 milhões <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s que<br />
originaram 12,9 milhões <strong>de</strong> dormidas. Os <strong>de</strong>créscimos que ocorreram, tanto ao nível dos<br />
hóspe<strong>de</strong>s (-188 mil hóspe<strong>de</strong>s do que <strong>em</strong> 2008, ou seja, -6,4%), mas principalmente nas<br />
dormidas (-1,3 milhões, ou seja, -9,4%), conduziram a que a estada média da região passasse<br />
<strong>de</strong> 5,0 noites <strong>em</strong> 2007 para 4,7 noites <strong>em</strong> <strong>2009</strong>. Referenciando hóspe<strong>de</strong>s e dormidas com o ano<br />
<strong>de</strong> 2007, constata-se que diminuíram, <strong>em</strong> média, 3,6% e 6,2% ao ano, respectivamente,<br />
quebras mais acentuados do que as médias registados para o total do País que foram <strong>de</strong> menos<br />
1,7% e menos 4,2%, respectivamente.<br />
Os proveitos totais atingiram 521,8 milhões <strong>de</strong> euros, que correspon<strong>de</strong>ram a um <strong>de</strong>créscimo,<br />
face a 2008, <strong>de</strong> 10,3% (-60 milhões <strong>de</strong> euros). Relativamente a 2007 registou-se um <strong>de</strong>créscimo<br />
médio anual <strong>de</strong> 5,2%, ou seja, menos 59 milhões <strong>de</strong> euros.<br />
114
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Algarve<br />
Os hotéis alcançaram o maior número <strong>de</strong><br />
dormidas da região (4,4 milhões), ocupando<br />
assim a 1ª posição, com uma quota <strong>de</strong><br />
33,8% no total, mas evi<strong>de</strong>nciando a maior<br />
quebra, das tipologias referidas (-10,5%, ou<br />
seja, -514 mil dormidas). Os apartamentos<br />
turísticos posicionaram-se no 2º lugar com<br />
3,6 milhões (27,9% do total) e os hotéis-<br />
apartamentos, na 3ª posição, com 3,0<br />
milhões <strong>de</strong> dormidas. Ambas as tipologias<br />
apresentaram <strong>de</strong>créscimos (respectivamente,<br />
-9,2% e -9,0). As pousadas, com 55 mil<br />
dormidas (0,4% do total), foram as únicas,<br />
das tipologia consi<strong>de</strong>radas, que assinalaram<br />
um aumento <strong>de</strong> 24%, face a 2008.<br />
Desagregando as dormidas que ocorreram<br />
nos hotéis, pelas respectivas categorias,<br />
constatou-se claramente que a categoria <strong>de</strong><br />
4* <strong>de</strong>teve o maior número <strong>de</strong> dormidas (2,5<br />
milhões <strong>de</strong> dormidas), que representaram<br />
58,1% do total.<br />
Nas segunda e terceira posições surgiram os<br />
hotéis <strong>de</strong> 3* (914 mil dormidas e uma quota<br />
<strong>de</strong> 20,9%) e os hotéis <strong>de</strong> 5* (789 mil<br />
dormidas que representaram 18,1% do<br />
total).<br />
Dormidas por tipologias na ART Algarve - quota<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Apartam.<br />
Turísticos<br />
27,9%<br />
Al<strong>de</strong>am.<br />
Turísticos<br />
10,7%<br />
Pousadas<br />
0,4%<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Outros<br />
3,8%<br />
Hotéis<br />
33,8%<br />
Hotéis-Apartam.<br />
23,5%<br />
Dormidas por categorias <strong>de</strong> hotéis, na ART Algarve - quota<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Hotéis 3*<br />
20,9%<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Hotéis 2*<br />
2,9%<br />
Hotéis 4*<br />
58,1%<br />
Hotéis 5*<br />
18,1%<br />
115
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Algarve<br />
Comportamento dos Mercados Emissores<br />
Em <strong>2009</strong>, o mercado externo atingiu posição maioritária nesta área regional e foi responsável por<br />
71,8% das dormidas registadas. Esta representação, que diminuiu 5,4 p.p. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, traduziu-<br />
se <strong>em</strong> 9,3 milhões <strong>de</strong> dormidas que reflectiram um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 13,5% face a 2008 (-1,4<br />
milhões <strong>de</strong> dormidas) e <strong>de</strong> -9,6% ao ano, quando o termo <strong>de</strong> comparação é o ano <strong>de</strong> 2007. Esta<br />
quebra verificou-se mais acentuada do que a verificada para a globalida<strong>de</strong> do País (-6,9%). Os<br />
resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, com uma representação no total da região <strong>de</strong> 28,2% (3,6 milhões <strong>de</strong><br />
dormidas) apresentaram aumentos, não só face a 2008, que foi <strong>de</strong> mais 110 mil dormidas, mas<br />
também <strong>em</strong> relação a 2007 (+299 mil dormidas). Este aumento foi superior ao registado na<br />
média global do País (+1,1%).<br />
Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />
ART Algarve <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Mercado Nacional 3.647,2 3,1 110,1 4,4 ▲<br />
Mercado Externo 9.280,4 -13,5 -1.447,7 -9,6 ▼<br />
Mercado Global 12.927,6 -9,4 -1.337,6 -6,2 ▼<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
116
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Algarve<br />
Apesar dos <strong>de</strong>créscimos médios ao ano que<br />
se registaram, entre 2007 e <strong>2009</strong>, no<br />
movimento <strong>de</strong> dormidas com orig<strong>em</strong> no<br />
mercado externo nesta região (-9,6%) e no<br />
conjunto dos <strong>de</strong>z principais mercados<br />
estrangeiros (-10,0%, ou seja, -2,0 milhões<br />
<strong>de</strong> dormidas), a quota <strong>de</strong>stes mercados<br />
(91,7% <strong>em</strong> <strong>2009</strong>) apenas diminuiu 0,7 p.p.,<br />
face a 2007.<br />
Quando se consi<strong>de</strong>ram os cinco principais<br />
mercados (83,2% do total), a diminuição<br />
média anual foi <strong>de</strong> -10,8% (-2,0 milhões <strong>de</strong><br />
dormidas) e a quebra <strong>de</strong> representação <strong>de</strong><br />
menos 2,3 p.p..<br />
Gran<strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> ao <strong>de</strong>stino foi a característica dominante dos <strong>de</strong>z principais mercados, já que,<br />
entre 2007 e <strong>2009</strong>, apenas entrou a Finlândia para o 8º lugar e saiu a Noruega, que <strong>em</strong> 2007,<br />
ocupara a 9ª posição, permanecendo os restantes países nos nove primeiros lugares, <strong>em</strong>bora <strong>em</strong><br />
posições diferenciadas.<br />
Em <strong>2009</strong>, o Reino Unido com 3.824,5 mil dormidas efectuadas neste <strong>de</strong>stino, <strong>de</strong>stacou-se na<br />
primeira posição com uma quota <strong>de</strong> 41% no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros, mas com o<br />
<strong>de</strong>créscimo homólogo mais acentuado, dos países referidos (-19,5% que se traduziu <strong>em</strong> -924 mil<br />
dormidas).<br />
Evolução da quota dos mercados externos vs<br />
mercado nacional nas dormidas* da ART Algarve<br />
[2007-<strong>2009</strong>]<br />
22,8 24,8 28,2<br />
77,2 75,2 71,8<br />
* <strong>em</strong> estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
A Al<strong>em</strong>anha, com 1.300,6 mil dormidas e uma quota no total <strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 14,0% e a<br />
Holanda com 1.223,3 mil (13,2% do total) foram os 2º e 3º maiores mercados, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong><br />
dormidas, e ambos apresentaram <strong>de</strong>créscimos homólogos (-8,7% e -11,1%, respectivamente).<br />
100%<br />
75%<br />
50%<br />
25%<br />
0%<br />
2007 2008 <strong>2009</strong><br />
Mercados Externos Mercado Nacional<br />
117
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Algarve<br />
Volume <strong>de</strong> dormidas* na ART Algarve e evolução dos mercados externos<br />
TOP 10<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Volume <strong>de</strong> Dormidas (milhares)<br />
4000,0<br />
3000,0<br />
2000,0<br />
1000,0<br />
0,0<br />
Canadá<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
A Espanha, na 4ª posição, com 697,7 mil dormidas (7,5% <strong>de</strong> representação no total <strong>de</strong> dormidas<br />
<strong>de</strong> estrangeiros) <strong>de</strong>stacou-se com o maior aumento absoluto, entre os <strong>de</strong>z principais mercados<br />
(+9,7% que representaram +62 mil dormidas).<br />
O mercado irlandês, na 5ª posição, representou 7,3% <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> procura externa (677,2 mil<br />
dormidas) mas, ao contrário da Espanha, assinalou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> -16,4% (-132 mil<br />
dormidas), face a 2008.<br />
Holanda<br />
Reino Unido<br />
Irlanda<br />
Suécia<br />
Al<strong>em</strong>anha<br />
A França (com uma quota <strong>de</strong> 3,5%) e a Finlândia (1,1%) posicionaram-se nas 6ª e 8ª posições,<br />
com 322 e 105 mil dormidas, respectivamente e assinalaram também aumentos homólogos<br />
(+10,9% para a França e +30,4% para a Finlândia).<br />
Bélgica<br />
Espanha<br />
Bélgica (177 mil dormidas), Canadá (100 mil) e Suécia (84 mil) foram o 7º, 9º e 10º maiores<br />
mercados para este <strong>de</strong>stino. Todos apresentaram <strong>de</strong>créscimos, face a 2008, o mais acentuado<br />
França<br />
dos quais pertenceu ao Canadá (-33,1%, que se traduziu <strong>em</strong> -50 mil dormidas).<br />
Finlândia<br />
-35,0 -25,0 -15,0 -5,0 5,0 15,0 25,0 35,0<br />
∆ % 09/08<br />
118
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Algarve<br />
Comportamento Sazonal da Procura<br />
A procura pela ART Algarve apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma quota ligeiramente superior no mês <strong>de</strong><br />
Agosto, mais marcada pelo mercado nacional (28%). A procura do mercado externo (mercado<br />
prepon<strong>de</strong>rante neste <strong>de</strong>stino) variou entre 21% na época baixa (<strong>de</strong> Nov<strong>em</strong>bro a Março) e atingiu<br />
o seu máximo na época alta 41% (<strong>de</strong> Julho a Set<strong>em</strong>bro). A época média (<strong>de</strong> Abril a Junho e<br />
Outubro) concentrou 38% da procura. Dos mercados externos mais importantes para o <strong>de</strong>stino<br />
<strong>de</strong>stacaram-se o Reino Unido e Al<strong>em</strong>anha, com picos <strong>de</strong> procura na época média<br />
(respectivamente, 41%, e 39% das respectivas dormidas anuais) e Holanda (37%), Espanha<br />
(53%) e Irlanda (50%), na época alta.<br />
O mercado interno ten<strong>de</strong> a uma distribuição mais sazonal nesta região, com quotas <strong>de</strong> procura<br />
que variaram entre 15% na época baixa e 55% na época alta.<br />
Evolução mensal das dormidas* na ART Algarve - milhares<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
1.300<br />
1.200<br />
1.100<br />
1.000<br />
900<br />
800<br />
700<br />
600<br />
500<br />
400<br />
300<br />
200<br />
100<br />
0<br />
81,0<br />
330,6<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
116,7<br />
440,7<br />
140,7<br />
569,8<br />
279,9<br />
737,8<br />
233,5<br />
904,5<br />
436,0<br />
1053,1<br />
JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Merc. Nacional Merc. Externo<br />
604,1<br />
1287,1<br />
1018,3<br />
1297,3<br />
366,5<br />
1173,4<br />
155,1<br />
855,1<br />
102,4<br />
373,4<br />
112,9<br />
257,5<br />
119
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Algarve<br />
Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />
Em <strong>2009</strong>, a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> estrangeiros nos estabelecimentos hoteleiros,<br />
al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos da Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve foi <strong>de</strong> 29,2%,<br />
superando assim <strong>em</strong> 18,3 p.p. a apresentada pelo mercado nacional, que foi <strong>de</strong> 10,9%. O<br />
mercado externo atingiu médias <strong>de</strong> ocupação-cama que foram progredindo com alguma<br />
regularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Janeiro a Julho, mês <strong>em</strong> que atingiu o seu valor máximo (45,1%), voltando a<br />
<strong>de</strong>crescer com uma certa cadência até Dez<strong>em</strong>bro, on<strong>de</strong> foi assinalado o valor mínimo (12,9%).<br />
O mercado nacional, como a distribuição mensal das dormidas já evi<strong>de</strong>nciara, assinalou picos <strong>de</strong><br />
procura ao longo do ano. Destacou-se o mês <strong>de</strong> Agosto com o valor máximo (35,2%), seguido <strong>de</strong><br />
Julho (20,9%) e Set<strong>em</strong>bro já com uma média bastante mais baixa (12,5%) e Abril (12,2% <strong>de</strong><br />
ocupação-cama, época da Páscoa como já se referiu).<br />
Em termos globais, a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong>sta região situou-se <strong>em</strong> 40,1%.<br />
Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* na ART Algarve<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
15,0%<br />
2,7%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />
21,3%<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
24,5%<br />
5,7% 5,1%<br />
29,0%<br />
12,2%<br />
32,0%<br />
6,3%<br />
38,9%<br />
14,0%<br />
45,1% 43,7%<br />
20,9%<br />
35,2%<br />
39,1%<br />
12,5%<br />
29,8%<br />
17,7%<br />
5,8% 5,1%<br />
12,9%<br />
JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Nacionais Estrangeiros<br />
6,5%<br />
120
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Algarve<br />
Na perspectiva das tipologias, a Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve registou, nas pousadas, as<br />
suas médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevadas, quando a referência são os dias feriados e fins <strong>de</strong><br />
s<strong>em</strong>ana (60,6%), seguindo-se-lhe os hotéis com 54,2%. Relativamente aos dias úteis, as médias<br />
mais elevadas ocorreram nos hotéis (45,6%), surgindo <strong>em</strong> 2º lugar as pousadas, com 45,4%,<br />
Todas as tipologias, neste <strong>de</strong>stino turístico, alcançaram valores superiores <strong>em</strong> dias feriados ou<br />
fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana. As pousadas foram as que alcançaram a maior diferença entre as duas situações<br />
(15,2 p.p.) e os al<strong>de</strong>amentos turísticos a menor diferença (0,8 p.p.).<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* por tipologias na ART Algarve<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
70,0%<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
45,6%<br />
54,2%<br />
48,0%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
37,5%<br />
42,7%<br />
39,0%<br />
45,4%<br />
60,6%<br />
49,6%<br />
31,3%<br />
32,0%<br />
31,5%<br />
35,3%<br />
40,3%<br />
36,8%<br />
Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas Al<strong>de</strong>am. Turísticos Apartam. Turísticos<br />
Dia Útil Feriado Total<br />
121
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
ART Algarve<br />
Na Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do Algarve, hotéis-apartamentos e hotéis apresentaram, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>,<br />
as taxas médias <strong>de</strong> ocupação-quarto mais elevadas (52,6% e 51,7%, respectivamente),<br />
contrariamente aos valores <strong>de</strong> RevPar atingidos.<br />
No caso dos hotéis-apartamentos o rácio atingido (29,7€) foi mesmo o mais baixo, das tipologias<br />
referenciadas.<br />
As pousadas, <strong>em</strong>bora tivess<strong>em</strong> atingido a taxa <strong>de</strong> ocupação-quarto mais baixa (47,6%),<br />
alcançaram o valor <strong>de</strong> RevPar mais elevado (47,0€).<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto e RevPar, por tipologias, na ART Algarve<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
%<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
51,7<br />
40,8<br />
52,6<br />
29,7<br />
* não inclui ald eament o s t urí st ico s, ap art ament o s t urí st ico s e p ensõ es<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
47,6<br />
47,0<br />
52,1<br />
37,2<br />
Hotéis Hotéis-Apartam. Pousadas TOTAL *<br />
Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />
€<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
122
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />
Região Autónoma dos<br />
Açores<br />
123
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma dos Açores<br />
Principais Indicadores <strong>de</strong> Performance<br />
A Região Autónoma dos Açores (R.A. Açores) registou 8.806 camas distribuídas por 82<br />
estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos, no ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong>. Em termos<br />
globais, o número <strong>de</strong> camas nesta região aumentou 1,7%, ou seja, mais 144 camas, <strong>em</strong>bora<br />
tenha diminuído o número <strong>de</strong> hotéis-apartamentos (-3) e respectivas camas (-194). A abertura<br />
<strong>de</strong> 3 apartamentos turísticos com mais 194 camas e o aumento <strong>de</strong> 182 camas <strong>em</strong> hotéis superou<br />
a situação referida. O maior número <strong>de</strong> camas da região, ou seja, 76,1% situou-se <strong>em</strong> hotéis,<br />
63% dos quais <strong>em</strong> hotéis <strong>de</strong> 4*.<br />
Os Açores representaram 3,2% do total da capacida<strong>de</strong> do País. Ponta Delgada com 4.080 camas<br />
e Angra do Heroísmo com 1.221 representaram, <strong>em</strong> conjunto, 60% das camas disponíveis na<br />
região.<br />
Capacida<strong>de</strong>* (<strong>em</strong> camas) <strong>2009</strong> Δ Abs. Quota<br />
R.A. Açores (Julho) 09/08 %<br />
Hotéis 6.705 182 76,1<br />
Hotéis 4* 4.257 48,3<br />
Hotéis 3* 2.272 25,8<br />
Hotéis-Apartamentos 367 -194 4,2<br />
Pousadas 109 2 1,2<br />
Apartamentos Turísticos 645 194 7,3<br />
Outros 980 -40 11,1<br />
Total 8.806 144 100,0<br />
Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
124
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma dos Açores<br />
∆ 09/08<br />
∆ CAGR<br />
R.A. Açores <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 49,2 -10,0 -5,5 -5,4 ▼<br />
Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 327,9 -7,2 -25,6 -3,3 ▼<br />
Dormidas Globais* (Milhares) 1.004,8 -10,9 -122,7 -7,9 ▼<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Em <strong>2009</strong>, a Região Autónoma dos Açores registou 328 mil hóspe<strong>de</strong>s que originaram mais <strong>de</strong> 1<br />
milhão <strong>de</strong> dormidas. Os <strong>de</strong>créscimos que ocorreram, tanto ao nível dos hóspe<strong>de</strong>s (-26 mil<br />
hóspe<strong>de</strong>s do que <strong>em</strong> 2008, ou seja, -7,2%), mas principalmente nas dormidas (-123 mil, ou seja,<br />
-7,9%), conduziram a que a estada média da região passasse <strong>de</strong> 3,4 noites <strong>em</strong> 2007 para 3,1<br />
noites <strong>em</strong> <strong>2009</strong>. Comparando hóspe<strong>de</strong>s e dormidas com o ano <strong>de</strong> 2007, constata-se que<br />
diminuíram, <strong>em</strong> média, 3,3% e 7,9% ao ano, respectivamente, quebras mais acentuados do que<br />
as médias registados para o total do País que foram <strong>de</strong> menos 1,7% e menos 4,2%,<br />
respectivamente.<br />
Os proveitos totais atingiram 49 milhões <strong>de</strong> euros, que correspon<strong>de</strong>ram a um <strong>de</strong>créscimo, face a<br />
2008, <strong>de</strong> 10,0% (-6 milhões <strong>de</strong> euros). Relativamente a 2007 registou-se um <strong>de</strong>créscimo médio<br />
anual <strong>de</strong> 5,4%, ou seja, <strong>de</strong> menos 6 milhões <strong>de</strong> euros.<br />
125
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma dos Açores<br />
Os hotéis alcançaram o maior número <strong>de</strong><br />
dormidas da região (807 mil), ocupando<br />
assim a 1ª posição, com uma quota <strong>de</strong><br />
80,3% no total, mas evi<strong>de</strong>nciando a maior<br />
quebra, <strong>em</strong> termos absolutos, das tipologias<br />
referidas (-11,7%, ou seja, -107 mil<br />
dormidas).<br />
Os apartamentos turísticos posicionaram-se<br />
no 2º lugar com 72 mil dormidas (7,2% do<br />
total) e assinalaram o único aumento (+98%<br />
que se traduziram <strong>em</strong> +36 mil dormidas).<br />
Desagregando as dormidas que ocorreram<br />
nos hotéis, pelas respectivas categorias,<br />
constatou-se claramente que a categoria <strong>de</strong><br />
4* <strong>de</strong>teve o maior número <strong>de</strong> dormidas (503<br />
mil dormidas), com 62,3% do total.<br />
Nas segunda e terceira posições surgiram os<br />
hotéis <strong>de</strong> 3* (290 mil dormidas e uma quota<br />
<strong>de</strong> 35,9%) e os hotéis <strong>de</strong> 2* (14 mil<br />
dormidas que representaram 1,7% do total).<br />
Dormidas por tipologias na R.A. Açores - quota<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Hotéis-Apartam.<br />
3,4%<br />
Apartam.<br />
Turísticos<br />
7,2%<br />
Outros<br />
9,2%<br />
Leg end a: p o usad as sujeit as a seg red o est at í st ico<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Hotéis<br />
80,3%<br />
Dormidas por categorias <strong>de</strong> hotéis, na R.A. Açores - quota<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Hotéis 3*<br />
35,9%<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Hotéis 2*<br />
1,7%<br />
Hotéis 4*<br />
62,3%<br />
126
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma dos Açores<br />
Comportamento dos Mercados Emissores<br />
Em <strong>2009</strong>, o mercado externo atingiu maior expressão nesta região autónoma e foi responsável<br />
por 51,3% das dormidas registadas. Esta representação, que diminuiu 3,3 p.p. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007,<br />
traduziu-se <strong>em</strong> 515 mil dormidas que reflectiram um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 13,8% face a 2008 (-82 mil<br />
dormidas) e <strong>de</strong> -10,7% ao ano, quando o termo <strong>de</strong> comparação é o ano <strong>de</strong> 2007. Esta quebra<br />
verificou-se bastante mais acentuada do que a verificada para a média do País (-6,9%).<br />
Os resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, com uma representação no total da região <strong>de</strong> 48,7% (490 mil<br />
dormidas) apresentaram também diminuições, não só face a 2008, que foi <strong>de</strong> menos 40 mil<br />
dormidas, mas também <strong>em</strong> relação a 2007 (-48 mil dormidas). Esta evolução mostrou-se<br />
contrária a registada no País (+1,1%).<br />
Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />
R.A. Açores <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Mercado Nacional 489,6 -7,6 -40,3 -4,6 ▼<br />
Mercado Externo 515,2 -13,8 -82,4 -10,7 ▼<br />
Mercado Global 1.004,8 -10,9 -122,7 -7,9 ▼<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
127
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma dos Açores<br />
O movimento <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros<br />
nesta região <strong>de</strong>cresceu, <strong>em</strong> média, 10,7%<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 e no conjunto dos <strong>de</strong>z principais<br />
mercados estrangeiros foi ainda mais<br />
acentuada (-12,1%, ou seja, -130 mil<br />
dormidas). Esta situação conduziu a que a<br />
quota <strong>de</strong>stes últimos tenha passado <strong>de</strong><br />
88,2% <strong>em</strong> 2007, para 85,4% <strong>em</strong> <strong>2009</strong>.<br />
Quando se consi<strong>de</strong>ram os cinco principais<br />
mercados (63,4% do total), a diminuição<br />
média anual foi <strong>de</strong> 10,1% (-78 mil<br />
dormidas), que se traduziu numa quebra <strong>de</strong><br />
representação <strong>de</strong> 0,9 p.p..<br />
Evolução da quota dos mercados externos vs<br />
mercado nacional nas dormidas* da R.A. Açores<br />
[2007-<strong>2009</strong>]<br />
100%<br />
75%<br />
50%<br />
25%<br />
0%<br />
45,4 47,0 48,7<br />
54,6 53,0 51,3<br />
2007 2008 <strong>2009</strong><br />
Mercados Externos Mercado Nacional<br />
* <strong>em</strong> estabelecimentos hoteleiros e apartamentos turísticos<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Em <strong>2009</strong>, a Dinamarca com 82 mil dormidas, <strong>de</strong>stacou-se na 1ª posição com uma quota <strong>de</strong><br />
16,0% no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros, mas com o <strong>de</strong>créscimo homólogo mais acentuado<br />
dos países referidos (-32,1% que se traduziu <strong>em</strong> -39 mil dormidas).<br />
A Al<strong>em</strong>anha, com 81 mil dormidas e uma quota no total <strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 15,7%, posicionou-se<br />
<strong>em</strong> 2º lugar e <strong>de</strong>stacou-se como o único mercado que registou um significativo aumento, quer a<br />
referência seja o ano <strong>de</strong> 2008 (+26,2%, ou seja, +17 mil dormidas), ou <strong>de</strong> 2007 (+13,0%).<br />
A Suécia ocupou a 3ª posição com 69 mil dormidas. A sua representação no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong><br />
estrangeiros na região foi <strong>de</strong> 13,5% e, <strong>em</strong> termos absolutos, registou o segundo maior<br />
<strong>de</strong>créscimo dos mercados consi<strong>de</strong>rados (-28,6%, ou seja, -28 mil dormidas).<br />
A Finlândia registou 52 mil dormidas, que se traduziram num <strong>de</strong>créscimo, face a 2008, <strong>de</strong> 12,3%<br />
(-7 mil dormidas). A quota <strong>de</strong>ste mercado, no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros foi <strong>de</strong> 10,1%,<br />
ocupando assim a 4ª posição.<br />
128
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma dos Açores<br />
Volume <strong>de</strong> dormidas* na R.A. Açores e evolução dos mercados externos<br />
TOP 10<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Volume <strong>de</strong> Dormidas (milhares)<br />
90,0<br />
80,0<br />
70,0<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Dinamarca Al<strong>em</strong>anha<br />
Suécia<br />
Finlândia<br />
Reino Unido<br />
Noruega Espanha<br />
EUA<br />
França<br />
Holanda<br />
-35,0 -28,0 -21,0 -14,0 -7,0 0,0 7,0 14,0 21,0 28,0 35,0<br />
∆ % 09/08<br />
A Holanda ocupa a 5ª posição, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2008, com 42 mil dormidas (8,1% <strong>de</strong> representação no<br />
total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros). Dos <strong>de</strong>z maiores mercados foi o que assinalou o <strong>de</strong>créscimo<br />
menos acentuado (-1,2 mil dormidas, ou seja, -2,9%).<br />
O Reino Unido, que registou uma diminuição média <strong>de</strong> 18,5% <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 (-16 mil dormidas),<br />
passou, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2008, para o 6º lugar, com uma quota <strong>de</strong> 6,3%. Em relação ao ano <strong>de</strong> 2008 este<br />
mercado assinalou menos 8,5 mil dormidas (-21,0%).<br />
EUA (24 mil dormidas), Espanha (20 mil), França (19 mil) e Noruega (18 mil) formaram o grupo<br />
dos restantes mercados pertencentes aos <strong>de</strong>z principais, com quotas que foram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 4,7% para<br />
os EUA até 3,5% para a Noruega. Todos apresentaram <strong>de</strong>créscimos <strong>em</strong> relação aos anos<br />
transactos, com <strong>de</strong>staque para a Noruega (-24,3% <strong>em</strong> relação a 2008, que se traduziu <strong>em</strong> -6 mil<br />
dormidas).<br />
129
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma dos Açores<br />
Comportamento Sazonal da Procura<br />
A procura pela Região Autónoma dos Açores apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma quota ligeiramente<br />
superior no mês <strong>de</strong> Agosto, mais marcada pelo mercado externo (16,8%). A procura do mercado<br />
externo (mercado prepon<strong>de</strong>rante neste <strong>de</strong>stino) variou entre 16% na época baixa e atingiu o seu<br />
máximo na época alta 44%. A época média concentrou 39% da procura. Dos mercados externos<br />
mais importantes para o <strong>de</strong>stino <strong>de</strong>stacaram-se a Dinamarca, a Suécia e a Finlândia, com picos<br />
<strong>de</strong> procura na época média (respectivamente, 41%, 47% e 45% das respectivas dormidas<br />
anuais) e Al<strong>em</strong>anha (42%) e Holanda (62%), na época alta.<br />
O mercado interno ten<strong>de</strong> a uma distribuição mais regular nesta região, com quotas <strong>de</strong> procura<br />
que variaram entre 26% na época baixa, 38% na época média e 36% na época alta.<br />
Evolução mensal das dormidas* na R.A. Açores - milhares<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
21,4<br />
16,9<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
22,6<br />
17,7<br />
29,1<br />
30,0<br />
44,3<br />
47,1<br />
48,6<br />
58,8<br />
52,3<br />
64,3<br />
JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Merc. Nacional Merc. Externo<br />
55,9<br />
80,5<br />
75,8<br />
86,5<br />
45,1<br />
61,1<br />
40,2<br />
32,2<br />
32,5<br />
13,1<br />
21,9<br />
7,0<br />
130
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma dos Açores<br />
Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />
Em <strong>2009</strong>, a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> estrangeiros nos estabelecimentos hoteleiros,<br />
al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos da Região Autónoma dos Açores foi <strong>de</strong> 19,4%, superando<br />
<strong>em</strong> 3,0 p.p. a apresentada pelo mercado nacional, que foi <strong>de</strong> 16,4%. Esta prepon<strong>de</strong>rância do<br />
mercado externo ocorreu entre Março e Set<strong>em</strong>bro, localizando-se a maior diferença no mês <strong>de</strong><br />
Julho (+12,4 p.p.). Os meses <strong>de</strong> Agosto (36,3%), Julho (33,4%) e Junho (26,7%) foram os que<br />
atingiram os valores médios <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevados.<br />
O mercado nacional atingiu as médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevadas nos meses <strong>de</strong> Agosto<br />
(29,3%) e Julho (21,0%), oscilando, na época média, entre 13,0% <strong>em</strong> Outubro e 19,6% <strong>em</strong><br />
Maio.<br />
Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* na R.A. Açores<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
9,3% 9,7%<br />
8,3%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />
8,9%<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
12,1%<br />
10,8%<br />
22,0%<br />
24,3%<br />
26,7%<br />
17,7% 19,6% 19,2% 21,0%<br />
33,4% 36,3%<br />
29,3%<br />
26,1%<br />
17,5%<br />
13,0%<br />
15,2%<br />
12,8%<br />
JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Nacionais Estrangeiros<br />
7,0%<br />
9,4%<br />
3,9%<br />
131
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma dos Açores<br />
Na perspectiva das tipologias, a Região Autónoma dos Açores registou, nos hotéis, as suas<br />
médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevadas, quando a referência são os dias feriados e fins <strong>de</strong><br />
s<strong>em</strong>ana (36,4%), seguidos pelos hotéis-apartamentos com 35,8%. Relativamente aos dias úteis,<br />
as médias igualaram-se nestas duas tipologias referidas e situaram-se <strong>em</strong> 35,7%.<br />
A superiorida<strong>de</strong> das médias <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>em</strong> feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana face aos dias úteis<br />
manifestou-se pouco acentuada nesta região, quer seja <strong>em</strong> hotéis (+2,4 p.p.) ou <strong>em</strong> hotéis-<br />
apartamentos (+0,3 p.p.). No caso dos apartamentos turísticos, os dias úteis foram, inclusive,<br />
ligeiramente superiores (+0,5 p.p.)<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* por tipologias na R. A. Açores<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s; p o usad as sujeit as a seg red o est at í st ico<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
38,2%<br />
35,7% 36,4%<br />
35,7%<br />
36,0%<br />
35,8%<br />
33,5%<br />
33,4%<br />
33,0%<br />
Hotéis Hotéis-Apartam. Apartam. Turísticos<br />
Dia Útil Feriado Total<br />
132
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma dos Açores<br />
Nesta região, os hotéis-apartamentos <strong>de</strong>stacaram-se como a tipologia que apresentou não só a<br />
taxa média <strong>de</strong> ocupação-quarto mais elevada (58,4%), como também a mais elevada média <strong>de</strong><br />
RevPar (26,6€).<br />
Em termos globais, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, esta Região Autónoma apresentou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-quarto<br />
<strong>de</strong> 43,2% e um rácio <strong>de</strong> RevPar <strong>de</strong> 24,9€.<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto e RevPar, por tipologias, na R.A. Açores<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
%<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
42,8<br />
24,9<br />
* não inclui ap art ament o s t urí st ico s e p ensõ es; p o usad as sujeit as a seg red o est at í st ico<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
58,4<br />
26,6<br />
43,2<br />
24,9<br />
Hotéis Hotéis-Apartam. TOTAL *<br />
Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />
€<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
133
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Des<strong>em</strong>penho dos Destinos Regionais<br />
Região Autónoma da<br />
Ma<strong>de</strong>ira<br />
134
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />
Principais Indicadores <strong>de</strong> Performance<br />
A Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira (R.A. Ma<strong>de</strong>ira) registou mais <strong>de</strong> 29 mil camas distribuídas por<br />
191 estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos, no ano <strong>de</strong> <strong>2009</strong>. Em<br />
termos globais, o número <strong>de</strong> camas nesta região aumentou 1,8%, ou seja, mais 524 camas,<br />
<strong>em</strong>bora tenha diminuído o número <strong>de</strong> estabelecimentos (-2). O aumento <strong>de</strong> 822 camas e <strong>de</strong> 5<br />
hotéis colmatou os <strong>de</strong>créscimos <strong>de</strong> 209 camas e <strong>de</strong> 5 apartamentos turísticos, b<strong>em</strong> como <strong>de</strong> 143<br />
camas noutras tipologias não especificadas. O maior número <strong>de</strong> camas da região, ou seja, 54,4%<br />
situou-se <strong>em</strong> hotéis, 57% dos quais <strong>em</strong> hotéis <strong>de</strong> 4*.<br />
A capacida<strong>de</strong> na R.A. da Ma<strong>de</strong>ira representou 10,6% do total <strong>de</strong> camas do País. Os concelhos do<br />
Funchal com 18.660 camas e <strong>de</strong> Santa Cruz com 3.957 representaram, <strong>em</strong> conjunto, 78% das<br />
camas disponíveis na região.<br />
Capacida<strong>de</strong>* (<strong>em</strong> camas) Quota<br />
<strong>2009</strong> (Julho)<br />
R.A. Ma<strong>de</strong>ira ∆ Abs. 09/08<br />
%<br />
Hotéis 15.788 822 54,4<br />
Hotéis 5* 4.966 17,1<br />
Hotéis 4* 9.053 31,2<br />
Hotéis 3* 1.690 5,8<br />
Hotéis-Apartamentos 8.050 54 27,7<br />
Pousadas 42 0 0,1<br />
Al<strong>de</strong>amentos Turísticos 426 0 1,5<br />
Apartamentos Turísticos 529 -209 1,8<br />
Outros 4.189 -143 14,4<br />
Total 29.024 524 100,0<br />
Leg end a: Inf o rmação não d isp o ní vel, p o r cat eg o rias d e ho t éis, <strong>em</strong> 2 0 0 8<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
135
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />
∆ 09/08<br />
∆ CAGR<br />
R.A. Ma<strong>de</strong>ira <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Proveitos Totais* (Milhões <strong>de</strong> €) 255,9 -14,1 -42,0 -4,7 ▼<br />
Hóspe<strong>de</strong>s Globais* (Milhares) 1.058,4 -10,0 -118,0 -3,2 ▼<br />
Dormidas Globais* (Milhares) 5.496,9 -11,5 -711,2 -4,2 ▼<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Em <strong>2009</strong>, a Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira registou 1,1 milhões <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s que originaram 5,5<br />
milhões <strong>de</strong> dormidas. Os <strong>de</strong>créscimos equivalentes que ocorreram, tanto ao nível dos hóspe<strong>de</strong>s<br />
(-118 mil hóspe<strong>de</strong>s do que <strong>em</strong> 2008, ou seja, -10,0%), como nas dormidas (-711 mil dormidas,<br />
ou seja, -11,5%), reflectiram-se numa relativa regularida<strong>de</strong> na estada média da região (5,3<br />
noites <strong>em</strong> 2007 e 5,2 <strong>em</strong> <strong>2009</strong>). Comparando hóspe<strong>de</strong>s e dormidas com o ano <strong>de</strong> 2007, a<br />
diminuição média anual registada ao nível do número <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s na região (-3,2%), revelou-se<br />
mais acentuada do que a assinalada na média do País (-1,7%). Em relação às dormidas (-4,2%),<br />
a tendência acompanhou a quebra verificada a nível nacional (-4,2%).<br />
Os proveitos totais atingiram 256 milhões <strong>de</strong> euros, que correspon<strong>de</strong>ram a um <strong>de</strong>créscimo, face<br />
a 2008, <strong>de</strong> -14,1% (-42 milhões <strong>de</strong> euros) e <strong>de</strong> menos 26 milhões <strong>de</strong> euros, face a 2007.<br />
136
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />
Os hotéis alcançaram o maior número <strong>de</strong><br />
dormidas da região (quase 3 milhões),<br />
ocupando assim a 1ª posição, com uma<br />
quota <strong>de</strong> 53,9% no total, mas evi<strong>de</strong>nciando a<br />
segunda maior quebra, <strong>em</strong> termos absolutos,<br />
das tipologias referidas (-8,0%, ou seja, -258<br />
mil dormidas).<br />
Os hotéis-apartamentos, no 2º lugar com 1,8<br />
milhões <strong>de</strong> dormidas (32,3% do total),<br />
assinalaram o maior <strong>de</strong>créscimo absoluto (-<br />
13,0% que se traduziram <strong>em</strong> -265 mil<br />
dormidas).<br />
Desagregando as dormidas que ocorreram<br />
nos hotéis, pelas respectivas categorias,<br />
constatou-se claramente que a categoria <strong>de</strong><br />
4* <strong>de</strong>teve o maior número <strong>de</strong> dormidas (1,9<br />
milhões <strong>de</strong> dormidas), que representaram<br />
63,2% do total.<br />
Na segunda posição surgiram os hotéis <strong>de</strong> 5*<br />
com 789 mil dormidas, que <strong>em</strong> relação ao<br />
total <strong>de</strong> dormidas, <strong>em</strong> hotéis, representaram<br />
26,6%.<br />
Dormidas por tipologias na R.A. Ma<strong>de</strong>ira - quota<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Apartam.<br />
Turísticos<br />
1,8%<br />
Al<strong>de</strong>am.<br />
Turísticos<br />
1,2%<br />
Hotéis-Apartam.<br />
32,3%<br />
Leg end a: p o usad as sujeit as a seg red o est at í st ico<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Outros<br />
10,8%<br />
Hotéis<br />
53,9%<br />
Dormidas por categorias <strong>de</strong> hotéis, na R.A. Ma<strong>de</strong>ira - quota<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Hotéis 3*<br />
9,8%<br />
Hotéis 4*<br />
63,2%<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
Hotéis 2*<br />
0,3%<br />
Hotéis 5*<br />
26,6%<br />
137
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />
Comportamento dos Mercados Emissores<br />
Em <strong>2009</strong>, o mercado externo representou, nesta região autónoma, 83,8% das dormidas totais<br />
registadas. Esta quota, que diminuiu 2,7 p.p. <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007, traduziu-se <strong>em</strong> 4,6 milhões <strong>de</strong><br />
dormidas que reflectiram um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> 15,4% face a 2008 (-839 mil dormidas) e <strong>de</strong> -5,7%<br />
ao ano, quando o termo <strong>de</strong> comparação é o ano <strong>de</strong> 2007. Esta quebra, <strong>em</strong>bora acentuada, ficou<br />
aquém da verificada para a média do País (-6,9%).<br />
Os resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong>, com uma representação no total da região <strong>de</strong> 16,2% (891 mil<br />
dormidas) <strong>de</strong>stacaram-se com aumentos, não só relativamente a 2008 (+127 mil dormidas), mas<br />
também na comparação com 2007 (+5,1%, ou seja, +85 mil dormidas). Este aumento revelou-<br />
se significativamente mais acentuado do que o registado na média nacional (+1,1%).<br />
Dormidas* (milhares) ∆ 09/08 ∆ CAGR<br />
R.A. Ma<strong>de</strong>ira <strong>2009</strong> % Abs. 09/07<br />
Mercado Nacional 890,5 16,7 127,3 5,1 ▲<br />
Mercado Externo 4.606,4 -15,4 -838,5 -5,7 ▼<br />
Mercado Global 5.496,9 -11,5 -711,2 -4,2 ▼<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
138
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />
O movimento <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros<br />
nesta região <strong>de</strong>cresceu, <strong>em</strong> média, 5,7%<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007. Quando se consi<strong>de</strong>ram os <strong>de</strong>z<br />
principais mercados estrangeiros, a quebra<br />
foi ligeiramente mais acentuada (-6,5%, ou<br />
seja, -562 mil dormidas) com repercussões<br />
na quota alcançada (85,0% <strong>em</strong> <strong>2009</strong>,<br />
quando <strong>em</strong> 2007 tinha sido <strong>de</strong> 86,4%).<br />
Quando se consi<strong>de</strong>ram os cinco principais<br />
mercados (70,9% do total), a diminuição<br />
média anual foi <strong>de</strong> 5,7% (-405 mil<br />
dormidas), que se traduziu numa relativa<br />
estabilida<strong>de</strong> na quota alcançada (-0,1 p.p.).<br />
Evolução da quota dos mercados externos vs<br />
mercado nacional nas dormidas* da R.A. Ma<strong>de</strong>ira<br />
[2007-<strong>2009</strong>]<br />
100%<br />
75%<br />
13,5<br />
86,5<br />
12,3<br />
87,7<br />
* <strong>em</strong> estabelecimentos hoteleiros, al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
16,2<br />
83,8<br />
2007 2008 <strong>2009</strong><br />
Mercados Externos Mercado Nacional<br />
Em <strong>2009</strong>, o Reino Unido registou 1.242,7 mil dormidas nesta região e ocupou, <strong>de</strong> novo, a 1ª<br />
posição, com uma quota <strong>de</strong> 27,0% no total <strong>de</strong> dormidas <strong>de</strong> estrangeiros, mas com o <strong>de</strong>créscimo<br />
homólogo mais acentuado dos <strong>de</strong>z principais mercados (-29,6% que se traduziu <strong>em</strong> -521 mil<br />
dormidas).<br />
A Al<strong>em</strong>anha manteve o 2º lugar com 1.218,6 mil dormidas e uma quota no total <strong>de</strong> estrangeiros<br />
<strong>de</strong> 26,5%. A diminuição <strong>de</strong>ste mercado, face a 2008, foi <strong>de</strong> -8,2% (-109 mil dormidas).<br />
A França ocupou a 3ª posição com 382 mil dormidas. A sua representação no total <strong>de</strong> dormidas<br />
foi <strong>de</strong> 8,3% e <strong>de</strong>stacou-se pelo facto <strong>de</strong> ter sido o único mercado, dos <strong>de</strong>z principais, a registar<br />
aumentos nesta região. Mais 6 mil dormidas do que <strong>em</strong> 2008 e mais 74 mil do que <strong>em</strong> 2007,<br />
<strong>de</strong>finiram a sua evolução.<br />
A Holanda com 213 mil dormidas e a Espanha com 211 mil, situaram-se <strong>em</strong> 4º e 5º lugar,<br />
respectivamente. Ambos com quotas iguais (4,6% do total) provocaram uma quebra no total <strong>de</strong><br />
dormidas <strong>de</strong> estrangeiros <strong>de</strong> 19 mil dormidas.<br />
139
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />
Volume <strong>de</strong> dormidas* na R.A. Ma<strong>de</strong>ira e evolução dos mercados externos<br />
TOP 10<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
Volume <strong>de</strong> Dormidas (milhares)<br />
1200,0<br />
1050,0<br />
900,0<br />
750,0<br />
600,0<br />
450,0<br />
300,0<br />
150,0<br />
0,0<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
A Finlândia ocupou a 6ª posição, com 153 mil dormidas (3,3% <strong>de</strong> representação no total <strong>de</strong><br />
dormidas <strong>de</strong> estrangeiros). O seu <strong>de</strong>créscimo, face a 2008, foi <strong>de</strong> -16,2% (-30 mil dormidas),<br />
mas <strong>em</strong> relação a 2007, este mercado originou mais 4 mil dormidas.<br />
Áustria (136 mil dormidas), Dinamarca e Bélgica (129 mil) e Suécia (101 mil) constituíram o<br />
grupo dos restantes <strong>de</strong>z principais mercados, <strong>em</strong> termos <strong>de</strong> número <strong>de</strong> dormidas, nesta região.<br />
Todos apresentaram <strong>de</strong>créscimos consecutivos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 e, <strong>em</strong> conjunto, originaram menos<br />
160 mil dormidas.<br />
Suécia<br />
Reino Unido<br />
Finlândia<br />
Bélgica<br />
Al<strong>em</strong>anha<br />
Áustria<br />
Espanha<br />
Holanda<br />
Dinamarca<br />
-45,0 -40,0 -35,0 -30,0 -25,0 -20,0 -15,0 -10,0 -5,0 0,0 5,0<br />
∆ % 09/08<br />
França<br />
140
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />
Comportamento Sazonal da Procura<br />
A procura pela Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira apresentou, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, uma quota ligeiramente<br />
superior no mês <strong>de</strong> Agosto, mais marcada pelo mercado nacional (17,5%). A procura do mercado<br />
externo (mercado prepon<strong>de</strong>rante neste <strong>de</strong>stino) variou entre 28% na época alta e atingiu o seu<br />
máximo na época média 37%. A época baixa concentrou 35% da procura. Dos mercados<br />
externos mais importantes para o <strong>de</strong>stino <strong>de</strong>stacaram-se o Reino Unido e a Al<strong>em</strong>anha com picos<br />
<strong>de</strong> procura na época baixa (respectivamente, 41% e 38% das respectivas dormidas anuais),<br />
França e Holanda na época média (respectivamente, 52% e 45%) e Espanha na época alta<br />
(66%).<br />
O mercado interno ten<strong>de</strong> a uma distribuição relativamente regular nesta região, com quotas <strong>de</strong><br />
procura que variaram entre 26% na época baixa, 34% na época média e 40% na época alta.<br />
Evolução mensal das dormidas* na R.A. Ma<strong>de</strong>ira - milhares<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
500<br />
400<br />
300<br />
200<br />
100<br />
0<br />
39,1<br />
297,9<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
F ON T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
44,1<br />
327,2<br />
52,6<br />
421,3<br />
72,2<br />
453,4<br />
69,0<br />
441,9<br />
93,6<br />
408,3<br />
JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Merc. Nacional Merc. Externo<br />
108,4<br />
415,0<br />
155,8<br />
467,5<br />
94,0<br />
423,3<br />
65,8<br />
388,3<br />
43,2<br />
307,0<br />
52,7<br />
255,4<br />
141
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />
Comportamento da Ocupação e Rentabilida<strong>de</strong><br />
Em <strong>2009</strong>, a taxa <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>de</strong> estrangeiros nos estabelecimentos hoteleiros,<br />
al<strong>de</strong>amentos e apartamentos turísticos da Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira foi <strong>de</strong> 48,5%, superando<br />
<strong>em</strong> 40,6 p.p. a apresentada pelo mercado nacional, que foi <strong>de</strong> 7,9%. Esta prepon<strong>de</strong>rância do<br />
mercado externo ocorreu ao longo <strong>de</strong> todo o ano, localizando-se as maiores diferenças nos meses<br />
<strong>de</strong> Abril (no mês <strong>em</strong> que ocorreu a Páscoa a diferença foi <strong>de</strong> 50,2 p.p.) e Março (49,1 p.p.). Os<br />
meses <strong>de</strong> Abril (58,9%) e Agosto (57,3%) foram os que atingiram os valores médios <strong>de</strong><br />
ocupação-cama, <strong>de</strong> estrangeiros, mais elevados.<br />
O mercado nacional atingiu as médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevadas <strong>em</strong> Agosto (15,8%),<br />
Julho (11,3%), Junho (10,4%) e Set<strong>em</strong>bro (9,4%).<br />
Evolução mensal das taxas <strong>de</strong> ocupação-cama* na R.A. Ma<strong>de</strong>ira<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
70,0%<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
37,4%<br />
3,4%<br />
45,7%<br />
4,9%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s, ald eament o s e ap art ament o s t urí st ico s<br />
** mês <strong>em</strong> q ue o co rreu a Pásco a<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
54,4%<br />
5,3%<br />
58,9% 55,6% 52,6% 51,4%<br />
8,7%<br />
7,1%<br />
10,4% 11,3%<br />
57,3%<br />
15,8%<br />
53,7%<br />
46,1%<br />
9,4% 6,7%<br />
37,5%<br />
5,1%<br />
31,7%<br />
JAN. FEV. MAR. ABR.** MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ.<br />
Nacionais Estrangeiros<br />
6,5%<br />
142
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />
Na perspectiva das tipologias, a Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira registou, nos hotéis-apartamentos<br />
e hotéis, as suas médias <strong>de</strong> ocupação-cama mais elevadas, quando a referência são os dias<br />
feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana, apresentaram, respectivamente, 62,4% e 56,8%, e nos dias úteis,<br />
registaram-se taxas <strong>de</strong> ocupação <strong>de</strong> 61,9% e 54,5%, respectivamente.<br />
A superiorida<strong>de</strong> das médias <strong>de</strong> ocupação-cama <strong>em</strong> feriados e fins <strong>de</strong> s<strong>em</strong>ana, face aos dias úteis,<br />
manifestou-se pouco acentuada nesta região, quer seja <strong>em</strong> hotéis-apartamentos (+0,5 p.p.),<br />
hotéis (+0,3 p.p.), ou mesmo nos apartamentos turísticos (+3,3 p.p.).<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-cama*, por tipologias, na R.A. Ma<strong>de</strong>ira<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
(%)<br />
70,0%<br />
60,0%<br />
50,0%<br />
40,0%<br />
30,0%<br />
20,0%<br />
10,0%<br />
0,0%<br />
54,5%<br />
* <strong>em</strong> est ab eleciment o s ho t eleiro s e ap art ament o s t urí st ico s; p o usad as sujeit as a seg red o est at í st ico ; ald eament o s co m t axas d e<br />
resp o st a inf erio res ao d ef inid o na met o d o lo g ia<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al<br />
55,2%<br />
56,8%<br />
61,9%<br />
62,0%<br />
62,4%<br />
48,6%<br />
49,5%<br />
51,9%<br />
Hotéis Hotéis-Apartam. Apartam. Turísticos<br />
Dia Útil Feriado Total<br />
143
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Região Autónoma da Ma<strong>de</strong>ira<br />
Nesta região, os hotéis-apartamentos <strong>de</strong>stacaram-se como a tipologia que apresentou a taxa<br />
média <strong>de</strong> ocupação-quarto mais elevada (62,8%) e a média <strong>de</strong> RevPar mais baixa (29,9€).<br />
Os hotéis da Ma<strong>de</strong>ira foram, das tipologias referidas, os que alcançaram o rácio <strong>de</strong> RevPar mais<br />
alto (33,2€).<br />
Em termos globais, <strong>em</strong> <strong>2009</strong>, esta Região Autónoma apresentou uma taxa <strong>de</strong> ocupação-quarto<br />
<strong>de</strong> 52,1% (acima da média nacional que foi <strong>de</strong> 51,5%) e um rácio <strong>de</strong> RevPar <strong>de</strong> 32,3€ (ao nível<br />
da média nacional que se situou <strong>em</strong> 32,4€).<br />
Taxas <strong>de</strong> ocupação-quarto e RevPar, por tipologias, na R.A. Ma<strong>de</strong>ira<br />
[<strong>2009</strong>]<br />
%<br />
70,0<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
57,4<br />
33,2<br />
* não inclui ald eam., ap art am. t urí st ico s e p ensõ es; p o usad as sujeit as a seg red o est at í st ico<br />
F ON T E: T P - T urismo d e Po rt ug al; IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica<br />
62,8<br />
29,9<br />
52,1<br />
32,3<br />
Hotéis Hotéis-Apartam. TOTAL *<br />
Taxas <strong>de</strong> Ocupação-Quarto Revpar<br />
€<br />
70,0<br />
60,0<br />
50,0<br />
40,0<br />
30,0<br />
20,0<br />
10,0<br />
0,0<br />
144
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Área Regional <strong>de</strong> <strong>Turismo</strong> do<br />
Norte<br />
Conceitos Estatísticos
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Conceitos Estatísticos<br />
AGÊNCIA DE VIAGENS - Estabelecimento cuja activida<strong>de</strong> principal compreen<strong>de</strong> a organização e<br />
venda <strong>de</strong> viagens, <strong>de</strong> percursos turísticos, a reserva <strong>de</strong> serviços <strong>em</strong> estabelecimentos hoteleiros e<br />
outros <strong>em</strong>preendimentos turísticos, iniciativas ou projectos <strong>de</strong>clarados <strong>de</strong> interesse para o<br />
<strong>turismo</strong>, a reserva <strong>de</strong> lugares <strong>em</strong> qualquer meio <strong>de</strong> transporte, a representação <strong>de</strong> outras<br />
agências <strong>de</strong> viagens e <strong>turismo</strong> ou <strong>de</strong> operadores turísticos nacionais e estrangeiros.<br />
ALDEAMENTO TURÍSTICO - Estabelecimento <strong>de</strong> alojamento turístico constituído por um<br />
conjunto <strong>de</strong> instalações funcionalmente inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes com expressão arquitectónica<br />
homogénea, situadas num espaço <strong>de</strong>limitado e s<strong>em</strong> soluções <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong>, que se <strong>de</strong>stinam a<br />
proporcionar alojamento e outros serviços compl<strong>em</strong>entares a turistas, mediante pagamento.<br />
ALOJAMENTO FORNECIDO GRATUITAMENTE POR FAMILIARES E AMIGOS - Alojamento<br />
ocupado pelos turistas e que é assegurado, <strong>em</strong> parte ou na totalida<strong>de</strong>, <strong>em</strong> casa <strong>de</strong> familiares ou<br />
amigos.<br />
ALOJAMENTO TURÍSTICO - Estabelecimento que forneça regular ou ocasionalmente dormidas<br />
a turistas. Nota: os estabelecimentos divid<strong>em</strong>-se <strong>em</strong> dois grupos principais: alojamento turístico<br />
colectivo e alojamento turístico privado, cada um com a respectiva subtipologia: 1) alojamento<br />
turístico colectivo: estabelecimentos hoteleiros e similares (estabelecimentos hoteleiros;<br />
estabelecimentos similares); outros estabelecimentos <strong>de</strong> alojamento colectivo (residências<br />
turísticas; parques <strong>de</strong> campismo; marinas; outro alojamento colectivo n.e.); alojamento<br />
especializado (estabelecimentos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>; campos <strong>de</strong> férias e <strong>de</strong> trabalho; transportes públicos<br />
<strong>de</strong> passageiros; centros <strong>de</strong> conferências); 2) alojamento privado: alojamento arrendado (quartos<br />
arrendados <strong>em</strong> casas particulares; habitações arrendadas a particulares ou a agências<br />
profissionais); outros tipos <strong>de</strong> alojamento privado (casa <strong>de</strong> férias; alojamento fornecido<br />
gratuitamente por familiares ou amigos); outro alojamento particular n.e.<br />
146
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Conceitos Estatísticos<br />
ALOJAMENTO TURÍSTICO COLECTIVO - Estabelecimento <strong>de</strong>stinado a proporcionar alojamento<br />
ao viajante num quarto ou <strong>em</strong> qualquer outra unida<strong>de</strong>, com a condição <strong>de</strong> que o número <strong>de</strong><br />
lugares oferecido seja superior ao mínimo especificado para grupos <strong>de</strong> pessoas que ultrapass<strong>em</strong><br />
uma unida<strong>de</strong> familiar, <strong>de</strong>vendo todos os lugares do estabelecimento inserir-se numa gestão <strong>de</strong><br />
tipo comercial comum, mesmo quando não têm fins lucrativos.<br />
ALOJAMENTO TURÍSTICO PRIVADO - Entida<strong>de</strong> que oferece um número limitado <strong>de</strong> lugares,<br />
tanto a título oneroso, como a título gratuito. Cada unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alojamento (quarto, habitação) é<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e po<strong>de</strong> ser ocupada por turistas, geralmente à s<strong>em</strong>ana, à quinzena, ao fim <strong>de</strong><br />
s<strong>em</strong>ana ou ao mês, ou pelos seus proprietários (neste último caso como segunda residência ou<br />
casa <strong>de</strong> férias).<br />
AMBIENTE HABITUAL - O ambiente habitual <strong>de</strong> uma pessoa consiste na proximida<strong>de</strong> directa da<br />
sua residência, relativamente ao seu local <strong>de</strong> trabalho e estudo, b<strong>em</strong> como a outros locais<br />
frequent<strong>em</strong>ente visitados. As dimensões distância e frequência são indissociáveis do conceito e<br />
abrang<strong>em</strong>, respectivamente, os locais situados perto do local <strong>de</strong> residência, <strong>em</strong>bora possam ser<br />
raramente visitados e os locais situados a uma distância consi<strong>de</strong>rável do local <strong>de</strong> residência<br />
(incluindo noutro país), visitados com frequência (<strong>em</strong> média uma ou mais vezes por s<strong>em</strong>ana) e<br />
numa base rotineira.<br />
APARTAMENTO TURÍSTICO - Estabelecimento <strong>de</strong> alojamento turístico, constituído por fracções<br />
mobiladas e equipadas <strong>de</strong> edifícios in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, que se <strong>de</strong>stina habitualmente a proporcionar<br />
alojamento e outros serviços compl<strong>em</strong>entares a turistas, mediante pagamento.<br />
147
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Conceitos Estatísticos<br />
ÁREA REGIONAL DE TURISMO - Organização do planeamento turístico para <strong>Portugal</strong><br />
continental <strong>em</strong> cinco áreas regionais <strong>de</strong> <strong>turismo</strong> <strong>de</strong> acordo com a Nomenclatura das Unida<strong>de</strong>s<br />
Territoriais para Fins Estatísticos <strong>de</strong> Nível II (NUTS II), <strong>de</strong>finida pelo Decreto -Lei n.º 46/89, <strong>de</strong><br />
15 <strong>de</strong> Fevereiro, com a redacção do Decreto -Lei n.º 317/99, <strong>de</strong>11 <strong>de</strong> Agosto. Em cada uma das<br />
áreas regionais <strong>de</strong> <strong>turismo</strong> é criada uma entida<strong>de</strong> regional <strong>de</strong> <strong>turismo</strong> que assume a natureza <strong>de</strong><br />
pessoa colectiva <strong>de</strong> direito público dotada <strong>de</strong> autonomia financeira e administrativa e património<br />
próprio, a qu<strong>em</strong> incumbe a valorização turística das respectivas áreas, visando o aproveitamento<br />
sustentado dos recursos turísticos, no quadro das orientações e directrizes da política <strong>de</strong> <strong>turismo</strong><br />
<strong>de</strong>finida pelo Governo e nos planos plurianuais das administrações central e local. Nota: Nas<br />
áreas regionais <strong>de</strong> <strong>turismo</strong> são criados seis pólos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento turístico: Douro, Serra da<br />
Estrela, Leiria-Fátima, Oeste, Litoral Alentejano e Alqueva.<br />
BALANÇA TURÍSTICA - Rubrica da balança <strong>de</strong> pagamentos, que engloba todos os bens e<br />
serviços adquiridos por um visitante a título <strong>de</strong> viagens realizadas, quer <strong>de</strong> natureza privada quer<br />
profissional, para seu uso ou a pedido <strong>de</strong> outros, para consumo na própria economia visitada ou<br />
na <strong>de</strong> residência, fornecidos com contrapartida financeira ou simplesmente oferecidos. Inclu<strong>em</strong>-<br />
se nesta rubrica, bens e serviços como o alojamento, a alimentação e bebidas, as diversões e os<br />
transportes <strong>de</strong>ntro da(s) economia(s) visitada(s), b<strong>em</strong> como prendas e os outros objectos<br />
adquiridos na economia visitada e levados para a economia <strong>de</strong> residência, para uso próprio.<br />
Inclu<strong>em</strong>-se as <strong>de</strong>spesas efectuadas por trabalhadores <strong>de</strong> fronteira e sazonais ou estudantes e<br />
doentes durante a sua estada na economia visitada, ainda que por períodos superiores a 12<br />
meses. Exclu<strong>em</strong>-se o transporte internacional <strong>em</strong> geral e as compras e vendas realizadas por<br />
visitantes <strong>em</strong> nome da <strong>em</strong>presa que representam quando realizam viagens <strong>de</strong> carácter<br />
profissional. Esta rubrica regista a crédito o valor dos bens e serviços adquiridos por visitantes<br />
não resi<strong>de</strong>ntes durante as suas <strong>de</strong>slocações a <strong>Portugal</strong> e, a débito, o valor dos bens e serviços<br />
adquiridos por resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> durante as suas visitas a outro(s) país(es).<br />
148
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Conceitos Estatísticos<br />
CAPACIDADE DE ALOJAMENTO NOS ESTABELECIMENTOS DE ALOJAMENTO TURÍSTICO<br />
COLECTIVO - Número máximo <strong>de</strong> indivíduos que os estabelecimentos pod<strong>em</strong> alojar num<br />
<strong>de</strong>terminado momento ou período, sendo este <strong>de</strong>terminado através do número <strong>de</strong> camas<br />
existentes e consi<strong>de</strong>rando como duas as camas <strong>de</strong> casal. Não se consi<strong>de</strong>ram os estabelecimentos<br />
encerrados.<br />
CONSUMO DO TURISMO EMISSOR - Consumo efectuado por visitantes resi<strong>de</strong>ntes no âmbito<br />
<strong>de</strong> uma <strong>de</strong>slocação ao estrangeiro.<br />
CONSUMO DO TURISMO INTERIOR - Consumo efectuado por visitantes não resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong><br />
<strong>Portugal</strong> (consumo do <strong>turismo</strong> receptor) e o consumo dos visitantes resi<strong>de</strong>ntes que viajam<br />
unicamente no interior do país, mas <strong>em</strong> lugares distintos do seu ambiente habitual, assim como a<br />
componente <strong>de</strong> consumo interno efectuada pelos visitantes resi<strong>de</strong>ntes no país, na sequência <strong>de</strong><br />
uma viag<strong>em</strong> turística para o exterior do país (consumo do <strong>turismo</strong> interno), outras componentes<br />
do consumo turístico, tais como, o <strong>turismo</strong> por motivo <strong>de</strong> negócios, a valorização dos serviços <strong>de</strong><br />
habitação das habitações secundárias por conta própria e as componentes não monetárias do<br />
consumo.<br />
CONSUMO DO TURISMO INTERNO - Consumo efectuado por visitantes resi<strong>de</strong>ntes no âmbito<br />
<strong>de</strong> uma <strong>de</strong>slocação no interior do País. Inclui-se a componente <strong>de</strong> consumo interno efectuada<br />
pelos visitantes resi<strong>de</strong>ntes no país, resultante <strong>de</strong> uma viag<strong>em</strong> turística no exterior do país<br />
(componente <strong>de</strong> consumo interno do <strong>turismo</strong> <strong>em</strong>issor).<br />
149
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Conceitos Estatísticos<br />
CONSUMO DO TURISMO RECEPTOR - Consumo efectuado por visitantes não resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong><br />
<strong>Portugal</strong>.<br />
DESLOCAÇÃO TURÍSTICA DE UM SÓ DIA - Deslocação a um ou mais <strong>de</strong>stinos turísticos,<br />
incluindo o regresso ao ponto <strong>de</strong> partida no próprio dia, e abrangendo todo o período <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po<br />
durante o qual uma pessoa permanece fora do seu ambiente habitual.<br />
DESPESA TURÍSTICA - Montante pago pela compra <strong>de</strong> bens e serviços no próprio país e<br />
durante a realização <strong>de</strong> viagens, no país ou no estrangeiro, pelos visitantes ou por outras<br />
entida<strong>de</strong>s <strong>em</strong> seu benefício. Inclu<strong>em</strong>-se: <strong>de</strong>spesa corrente (efectuada pelo visitante, mesmo que<br />
a viag<strong>em</strong> não tivesse ocorrido, isto é, que tivesse permanecido na sua residência habitual);<br />
<strong>de</strong>spesa específica (efectuada pelo visitante, <strong>em</strong> resultado da viag<strong>em</strong>, com transportes,<br />
alojamento, l<strong>em</strong>branças ou "souvenirs", cultura e recreio, entre outras).<br />
DESTINO TURÍSTICO - Local visitado durante uma <strong>de</strong>slocação ou uma viag<strong>em</strong> turística<br />
DORMIDA - Permanência <strong>de</strong> um indivíduo num estabelecimento que fornece alojamento, por um<br />
período compreendido entre as 12 horas <strong>de</strong> um dia e as 12 horas do dia seguinte.<br />
DURAÇÃO DA VIAGEM TURÍSTICA - Número <strong>de</strong> noites passadas pelo turista fora da residência<br />
habitual.<br />
150
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Conceitos Estatísticos<br />
ESTABELECIMENTO HOTELEIRO - Estabelecimento cuja activida<strong>de</strong> principal consiste na<br />
prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> alojamento e <strong>de</strong> outros serviços acessórios ou <strong>de</strong> apoio, com ou s<strong>em</strong><br />
fornecimento <strong>de</strong> refeições, mediante pagamento. Nota: os estabelecimentos hoteleiros<br />
classificam-se <strong>em</strong> hotéis, pensões, pousadas, estalagens, motéis e hotéis-apartamentos<br />
(aparthotéis); para fins estatísticos inclu<strong>em</strong>-se ainda os al<strong>de</strong>amentos turísticos e apartamentos<br />
turísticos.<br />
ESTADA MÉDIA NO ESTABELECIMENTO - Relação entre o número <strong>de</strong> dormidas e o número <strong>de</strong><br />
hóspe<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>ram orig<strong>em</strong> a essas dormidas, no período <strong>de</strong> referência, na perspectiva da<br />
oferta.<br />
FÉRIAS - Saída do ambiente habitual, cujo motivo principal seja a ocupação do t<strong>em</strong>po com<br />
activida<strong>de</strong>s recreativas, <strong>de</strong> lazer ou repouso, mesmo que lhe estejam associados outros motivos<br />
como a participação <strong>em</strong> activida<strong>de</strong>s culturais ou <strong>de</strong>sportivas enquanto espectador, visita aos<br />
familiares ou amigos, viag<strong>em</strong> <strong>de</strong> núpcias, entre outros. Nota: não se consi<strong>de</strong>ra como férias a<br />
estada fora do ambiente habitual por razões profissionais, cujas <strong>de</strong>spesas são geralmente<br />
suportadas pela entida<strong>de</strong> patronal e que estão sujeitas a <strong>de</strong>terminadas directivas <strong>em</strong> matéria <strong>de</strong><br />
duração, local do <strong>de</strong>stino, entre outros; as estadas por outros motivos, mesmo com carácter<br />
turístico, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que imponham certas obrigações a qu<strong>em</strong> as faz (inclu<strong>em</strong>-se neste caso as<br />
estadas por razões <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, estudo ou razões familiares). O t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> ida e volta é consi<strong>de</strong>rado<br />
na <strong>de</strong>terminação da duração das férias, que é curta ou longa consoante as estadas fora do<br />
domicílio sejam <strong>de</strong> menos <strong>de</strong> 4 noites ou <strong>de</strong> 4 e mais noites consecutivas.<br />
GASTO MÉDIO DIÁRIO - Gasto médio por visitante tendo <strong>em</strong> conta a permanência média no<br />
país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino.<br />
151
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Conceitos Estatísticos<br />
GASTO MÉDIO POR VISITANTE - Gasto realizado <strong>em</strong> média pelos visitantes (turistas ou<br />
excursionistas) ou por conta <strong>de</strong>stes, durante a sua viag<strong>em</strong> para o país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino (transportes,<br />
alojamento, l<strong>em</strong>branças ou "souvenirs", cultura e recreio, entre outras), in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nt<strong>em</strong>ente <strong>de</strong><br />
on<strong>de</strong> o gasto é realizado, no país <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino ou no lugar <strong>de</strong> residência.<br />
HÓSPEDE - Indivíduo que efectua pelo menos uma dormida num estabelecimento <strong>de</strong> alojamento<br />
turístico. Nota: o indivíduo é contado tantas vezes quantas as inscrições que fizer no<br />
estabelecimento, no período <strong>de</strong> referência.<br />
HOTEL - Estabelecimento hoteleiro que ocupa um edifício ou apenas parte in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>le,<br />
constituindo as suas instalações um todo homogéneo, com pisos completos e contíguos, acesso<br />
próprio e directo para uso exclusivo dos seus utentes, a qu<strong>em</strong> são prestados serviços <strong>de</strong><br />
alojamento t<strong>em</strong>porário e outros serviços acessórios ou <strong>de</strong> apoio, com ou s<strong>em</strong> fornecimentos <strong>de</strong><br />
refeições, mediante pagamento. Estes estabelecimentos possu<strong>em</strong>, no mínimo, 10 unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
alojamento. Nota: a classificação do estabelecimento resulta do preenchimento dos requisitos<br />
mínimos <strong>de</strong> instalações, equipamentos e serviços fixados <strong>em</strong> regulamento. S<strong>em</strong>pre que disponha<br />
<strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> alojamento e zonas comuns fora do edifício principal, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os edifícios<br />
constituam um conjunto harmónico e articulado entre si, inserido num espaço <strong>de</strong>limitado e<br />
apresentando expressão arquitectónica e características funcionais homogéneas po<strong>de</strong>rá, para fins<br />
comerciais, usar a expressão resort ou hotel resort, conjuntamente com o nome.<br />
HOTEL-APARTAMENTO - Estabelecimento hoteleiro constituído por um conjunto <strong>de</strong> pelo menos<br />
10 apartamentos equipados e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes (alugados dia a dia a turistas), que ocupa a<br />
totalida<strong>de</strong> ou parte in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> um edifício, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que constituído por pisos completos e<br />
contíguos, com acessos próprios e directos aos pisos para uso exclusivo dos seus utentes, com<br />
restaurante e com, pelo menos, serviço <strong>de</strong> arrumação e limpeza.<br />
152
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Conceitos Estatísticos<br />
LOCAL DE ORIGEM - Local on<strong>de</strong> a viag<strong>em</strong> t<strong>em</strong> início e que correspon<strong>de</strong> geralmente ao local <strong>de</strong><br />
residência do viajante.<br />
MOTIVO PRINCIPAL DA VIAGEM TURÍSTICA - Motivo que sustenta a necessida<strong>de</strong> da<br />
realização da viag<strong>em</strong>, ou seja, na ausência do qual a viag<strong>em</strong> não se teria realizado. Nota:<br />
tipologia <strong>de</strong> motivos: lazer, recreio e férias (repouso, gastronomia, compras, <strong>de</strong>sporto como<br />
espectador e prática <strong>de</strong> <strong>de</strong>sporto, educação, encontros não profissionais, cultura e<br />
entretenimento como espectador, artes, hobbies e jogos. entre outros motivos não profissionais);<br />
profissional ou negócios (reuniões, convenções, s<strong>em</strong>inários, conferências, congressos, feiras e<br />
exposições, missões, viagens <strong>de</strong> incentivo, vendas, marketing e outros serviços, pesquisa,<br />
ensino, consultoria, cursos <strong>de</strong> idiomas, educação, investigação, fins artísticos, culturais, religiosos<br />
e <strong>de</strong>sportivos); visita a familiares e amigos (participação <strong>em</strong> funerais, casamentos, aniversários e<br />
outros eventos familiares e <strong>de</strong> convívio); saú<strong>de</strong>, por iniciativa voluntária (tratamentos e cuidados<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>em</strong> estâncias termais, balneares, lares <strong>de</strong> convalescença e outros tratamentos e curas);<br />
religioso (participação <strong>em</strong> eventos religiosos, entre os quais peregrinações); outros motivos.<br />
NUTS - Nomenclatura das Unida<strong>de</strong>s Territoriais para fins estatístico <strong>de</strong>finido pelo Decreto-lei nº<br />
244/2002 <strong>de</strong> 5-11.<br />
PAÍS DE ORIGEM - Ver LOCAL DE ORIGEM<br />
153
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Conceitos Estatísticos<br />
PAÍS DE RESIDÊNCIA - País no qual um indivíduo é consi<strong>de</strong>rado resi<strong>de</strong>nte: 1) se possuir a sua<br />
habitação principal no território económico <strong>de</strong>sse país durante um período superior a um ano (12<br />
meses); 2) se tiver vivido nesse país por um período mais curto e pretenda regressar no prazo <strong>de</strong><br />
12 meses, com a intenção <strong>de</strong> aí se instalar, passando a ter nesse local a sua residência principal.<br />
Nota: a residência <strong>de</strong> um indivíduo é <strong>de</strong>terminada pela do agregado familiar à qual pertence e<br />
não pelo local <strong>de</strong> trabalho, mesmo que atravesse a fronteira para trabalhar ou passe alguns<br />
períodos <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po fora da sua residência. Inclu<strong>em</strong>-se, nesta situação, os trabalhadores <strong>de</strong><br />
fronteira e sazonais e os estudantes.<br />
PERMANÊNCIA MÉDIA - Número <strong>de</strong> noites que os turistas permanec<strong>em</strong> <strong>em</strong> média, numa<br />
região ou num país, no período <strong>de</strong> referência, na perspectiva da procura.<br />
POUSADA - Estabelecimento hoteleiro instalado <strong>em</strong> imóvel classificado como monumento<br />
nacional <strong>de</strong> interesse público, regional ou municipal e que, pelo valor arquitectónico e histórico,<br />
seja representativo <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada época e se situe fora <strong>de</strong> zonas turísticas dotadas <strong>de</strong><br />
suficiente apoio hoteleiro. Nota: as pousadas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> preencher, com as necessárias adaptações,<br />
os requisitos mínimos das instalações e <strong>de</strong> funcionamento exigidos para os hotéis <strong>de</strong> 4 estrelas,<br />
nos casos <strong>em</strong> que estejam instaladas <strong>em</strong> edifícios classificados como monumentos nacionais, e<br />
para os hotéis <strong>de</strong> 3 estrelas nos restantes casos, salvo se a sua observância se revelar<br />
susceptível <strong>de</strong> afectar as características arquitectónicas ou estruturais dos edifícios. Estes<br />
estabelecimentos pod<strong>em</strong> ter, ou não, restaurante.<br />
PRINCIPAL MEIO DE TRANSPORTE UTILIZADO - Transporte utilizado para percorrer a maior<br />
distância da viag<strong>em</strong>, sendo que no caso <strong>de</strong> ser diferente na ida e na volta, se opta pelo meio <strong>de</strong><br />
transporte <strong>de</strong> ida.<br />
154
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Conceitos Estatísticos<br />
PROVEITOS DE APOSENTO - Valores cobrados pelas dormidas <strong>de</strong> todos os hóspe<strong>de</strong>s nos meios<br />
<strong>de</strong> alojamento turístico.<br />
PROVEITOS TOTAIS DOS MEIOS DE ALOJAMENTO TURÍSTICO - Valores resultantes da<br />
activida<strong>de</strong> dos meios <strong>de</strong> alojamento turístico: aposento, restauração e outros <strong>de</strong>correntes da<br />
própria activida<strong>de</strong> (aluguer <strong>de</strong> salas, lavandaria, tabacaria, telefone, entre outros).<br />
REVENUE PER AVAILABLE ROOM - Rendimento por quarto disponível, medido pela relação<br />
entre os proveitos <strong>de</strong> aposento e o número <strong>de</strong> quartos disponíveis, no período <strong>de</strong> referência<br />
REVPAR - Ver REVENUE PER AVAILABLE ROOM<br />
TAXA LÍQUIDA DE OCUPAÇÃO-CAMA - Relação entre o número <strong>de</strong> dormidas e o número <strong>de</strong><br />
camas disponíveis no período <strong>de</strong> referência, consi<strong>de</strong>rando como duas as camas <strong>de</strong> casal. Nota: a<br />
fórmula é "T. O. L. (cama) = [Nº <strong>de</strong> dormidas durante o período <strong>de</strong> referência / (Nº <strong>de</strong> camas<br />
disponíveis x Nº <strong>de</strong> dias do período <strong>de</strong> referência)] x 100". Este indicador permite avaliar a<br />
capacida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> alojamento durante o período <strong>de</strong> referência.<br />
TAXA LÍQUIDA DE OCUPAÇÃO-QUARTO - Relação entre o número <strong>de</strong> quartos ocupados e o<br />
número <strong>de</strong> quartos disponíveis no período <strong>de</strong> referência. Nota: a fórmula é " TLOQ = [N.º <strong>de</strong><br />
quartos ocupados durante o período <strong>de</strong> referência / (N.º <strong>de</strong> quartos disponíveis x N.º <strong>de</strong> dias do<br />
período <strong>de</strong> referência)] x 100". Este indicador permite avaliar a capacida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> ocupação<br />
durante o período <strong>de</strong> referência.<br />
155
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Conceitos Estatísticos<br />
TAXA DE SAZONALIDADE - Indicador que permite avaliar o peso relativo da procura turística<br />
nos meses <strong>de</strong> maior procura, relativamente ao total anual, medido através do número <strong>de</strong><br />
dormidas nos meios <strong>de</strong> alojamento recenseados.<br />
TURISMO - Activida<strong>de</strong>s realizadas pelos visitantes durante as suas viagens e estadas <strong>em</strong> lugares<br />
distintos do seu ambiente habitual, por um período <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po consecutivo inferior a 12 meses,<br />
com fins <strong>de</strong> lazer, negócios ou outros motivos não relacionados com o exercício <strong>de</strong> uma<br />
activida<strong>de</strong> r<strong>em</strong>unerada no local visitado. Nota: exclu<strong>em</strong>-se as viagens cujo motivo principal<br />
consiste na prestação <strong>de</strong> serviços a uma entida<strong>de</strong> resi<strong>de</strong>nte no país (local) visitado, envolvendo o<br />
pagamento da respectiva r<strong>em</strong>uneração (<strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> um contrato <strong>de</strong> trabalho ou uma relação<br />
<strong>em</strong>pregado/<strong>em</strong>pregador). Se este trabalho e a respectiva r<strong>em</strong>uneração não estão directamente<br />
relacionados com o motivo principal da viag<strong>em</strong>, então a viag<strong>em</strong> insere-se no âmbito do <strong>turismo</strong>.<br />
TURISMO EMISSOR - Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos visitantes resi<strong>de</strong>ntes, no âmbito <strong>de</strong> uma<br />
<strong>de</strong>slocação para fora do país <strong>de</strong> referência (ou região), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fora do seu ambiente habitual.<br />
TURISMO INTERIOR - Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos visitantes resi<strong>de</strong>ntes e não resi<strong>de</strong>ntes<br />
no âmbito <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>slocação no interior do país <strong>de</strong> referência (ou região), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fora do seu<br />
ambiente habitual.<br />
TURISMO INTERNACIONAL - Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos visitantes resi<strong>de</strong>ntes no âmbito<br />
<strong>de</strong> uma <strong>de</strong>slocação para fora do país <strong>de</strong> referência e pelos visitantes não resi<strong>de</strong>ntes no âmbito <strong>de</strong><br />
uma <strong>de</strong>slocação no interior do país <strong>de</strong> referência, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fora do seu ambiente habitual. O<br />
<strong>turismo</strong> internacional compreen<strong>de</strong> o <strong>turismo</strong> receptor e o <strong>turismo</strong> <strong>em</strong>issor.<br />
156
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Conceitos Estatísticos<br />
TURISMO INTERNO - Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos visitantes resi<strong>de</strong>ntes no âmbito <strong>de</strong> uma<br />
<strong>de</strong>slocação no interior do país <strong>de</strong> referência (ou região), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fora do seu ambiente<br />
habitual.<br />
TURISMO NACIONAL - Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos visitantes resi<strong>de</strong>ntes, quer no âmbito<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações no interior do país <strong>de</strong> referência (ou região), quer no âmbito <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocações para<br />
fora do país (ou região) <strong>de</strong> referência, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fora do seu ambiente habitual. O <strong>turismo</strong><br />
nacional compreen<strong>de</strong> o <strong>turismo</strong> interno e o <strong>turismo</strong> <strong>em</strong>issor.<br />
TURISMO RECEPTOR - Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelos visitantes não resi<strong>de</strong>ntes no âmbito <strong>de</strong><br />
uma <strong>de</strong>slocação ao /no país <strong>de</strong> referência (ou região), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que fora do seu ambiente habitual.<br />
TURISTA - Visitante que permanece, pelo menos, uma noite num alojamento colectivo ou<br />
particular no lugar visitado.<br />
VIAGEM ORGANIZADA - Deslocação organizada, implicando o acordo antecipado <strong>de</strong><br />
fornecimento <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> viag<strong>em</strong>, incluindo no mínimo, transporte e/ou<br />
alojamento e outros serviços turísticos essenciais.<br />
VIAGEM TURÍSTICA - Deslocação a um ou mais <strong>de</strong>stinos turísticos, incluindo o regresso ao<br />
ponto <strong>de</strong> partida e abrangendo todo o período <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po durante o qual uma pessoa permanece<br />
fora do seu ambiente habitual.<br />
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O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Conceitos Estatísticos<br />
VIAGENS E TURISMO - Rubrica da balança <strong>de</strong> pagamentos, que engloba todos os bens e<br />
serviços adquiridos por um visitante a título <strong>de</strong> viagens realizadas, quer <strong>de</strong> natureza privada<br />
quer<strong>em</strong> profissional, para seu uso ou a pedido <strong>de</strong> outros, para consumo na própria economia<br />
visitada ou na <strong>de</strong> residência, fornecidos com contrapartida financeira ou simplesmente oferecidos.<br />
Nota: inclu<strong>em</strong>-se nesta rubrica, bens e serviços como o alojamento, a alimentação e bebidas, as<br />
diversões e os transportes <strong>de</strong>ntro da(s) economia(s) visitada(s), b<strong>em</strong> como prendas e os outros<br />
objectos adquiridos na economia visitada e levados para a economia <strong>de</strong> residência, para uso<br />
próprio. Inclu<strong>em</strong>-se as <strong>de</strong>spesas efectuadas por trabalhadores <strong>de</strong> fronteira e sazonais ou<br />
estudantes e doentes durante a sua estada na economia visitada, ainda que por períodos<br />
superiores a 12 meses. Exclu<strong>em</strong>-se o transporte internacional <strong>em</strong> geral e as compras e vendas<br />
realizadas por visitantes <strong>em</strong> nome da <strong>em</strong>presa que representam quando realizam viagens <strong>de</strong><br />
carácter profissional. Esta rubrica regista a crédito o valor dos bens e serviços adquiridos por<br />
visitantes não resi<strong>de</strong>ntes durante as suas <strong>de</strong>slocações a <strong>Portugal</strong> e, a débito, o valor dos bens e<br />
serviços adquiridos por resi<strong>de</strong>ntes <strong>em</strong> <strong>Portugal</strong> durante as suas visitas a outro(s) país(es).<br />
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O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Ficha Técnica<br />
© <strong>Turismo</strong> <strong>de</strong> <strong>Portugal</strong>, IP<br />
Título:<br />
O <strong>Turismo</strong> <strong>em</strong> <strong>2009</strong><br />
Direcção <strong>de</strong> Estudos e Planeamento Estratégico/ Departamento <strong>de</strong> Informação<br />
Estatística<br />
Equipa técnica:<br />
Maria Leonor Silva (pesquisa, texto, web<strong>de</strong>sign e tratamento <strong>de</strong> imag<strong>em</strong>)<br />
Cristina Curto (pesquisa, web<strong>de</strong>sign e tratamento <strong>de</strong> imag<strong>em</strong>)<br />
Edição:<br />
Fevereiro <strong>de</strong> 2011<br />
Documento publicado no <strong>em</strong> www.<strong>turismo</strong><strong>de</strong>portugal.pt<br />
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