Corynebacterium diphteriae e Neisseria meningitidis - UFF

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Patogênese / Manifestações Clínicas Corynebacterium diphteriae Formação da pseudomembrana diftérica: • Pode estender-se a laringe, traquéia e alcançar os pulmões difteria laríngea, associada à insuficiência respiratória aguda (crupe); • Pode espalhar-se para os seios nasais difteria nasofaríngea, associada a complicações cardíacas (irregularidades no ritmo cardíaco), neurológicas (motoras), nefropatia tóxica e insuficiência renal aguda; Bacilos diftéricos não lisogênicos podem colonizar a garganta e causar uma faringite sem maiores consequências A difteria é basicamente uma doença tóxica, embora dependa de um processo infeccioso inicial Diagnóstico Diagn stico Manifestações Manifesta ões clínicas cl nicas são mais úteis teis presença presen a da pseudomembrana Espécime Esp cime clínico: cl nico: Exsudatos de oro e nasofaringe ou de outras lesões cutâneas, conjuntivas, genitália genit lia externa, antes da administração administra ão de qualquer terapêutica antimicrobiana Cultura e Identificação Identifica ão Bacterioscopia: Bacterioscopia Coloração Colora ão de Gram BG+ em paliçada pali ada ou letra chinesa Coloração Colora ão de Albert-Laybourn Albert Laybourn evidencia evidenciação ão de grânulos metacromáticos metacrom ticos Apresenta 2 objetivos principais: 1. Neutralizar a toxina Reserva de nutrientes Coloração de Albert-Laybourn TRATAMENTO 2. Erradicar a bactéria bact ria do foco da infecção infec ão 1. Neutralização Neutraliza ão da toxina soroterapia Emprego de soro antidiftérico antidift rico (SAD) preparado em cavalos 2. Erradicação Erradica ão da bactéria bact ria do foco da infecção: infec ão: Penicilina/eritromicina Penicilina/ eritromicina inibição inibi ão do crescimento microbiano; Conseqüente Conseq ente interrupção interrup ão da produção produ ão de toxina Epidemiologia A taxa de portadores na população popula ão (1 ( 1 a 3%) 3% ) e nos contatos familiares (8 ( 8 a 14%); 14% ); Crianças Crian as de até at 10 anos e idosos são comumente acometidos ↑ óbitos bitos entre 1 e 4 anos; No Brasil, Brasil, o número n mero de casos vem decrescendo progressivamente: 640 casos em 1990 50 casos em 2002 8 casos em 2006; Em decorrência do aumento da cobertura pela vacina DTP; O maior surto na última ltima década d cada do século s culo XX ocorreu na antiga União Soviética Sovi tica, , onde em 1994 quase 48.000 casos foram documentados com 1.746 mortes; Teste de ELEK (Teste de Toxigenicidade) Toxigenicidade A: Bacilo toxigênico B: Não toxigênico C: Antitoxina D: Linhas de precipitação O teste ELISA vem substituindo o teste ELEK que fornece resultados em poucas horas; A amplificação do gene tox por PCR vem sendo uma alternativa bastante satisfatória e muito vantajosa para identificação definitiva; PREVENÇÃO PREVEN ÃO Imunização Imuniza ão adequada da população popula ão com toxóide tox ide diftérico dift rico (DTP ( DTP - vacina triplice), triplice), que confere imunidade até at a vida adulta As crianças crian as com 7 anos ou mais, adultos e idosos não vacinados ou sem comprovação comprova ão de vacinação vacina ão prévia pr via devem receber 3 doses da vacina dT (Dupla Adulto) 2
Neisseria meningitidis (Meningococo) N. lactamica*** N. cinerea N. mucosa N. polysaccharea N. sicca N. flavescens*** N. subflava*** N. elongata Gênero Neisseria Saprófitas X Patogênicas N. gonorrhoeae N. meningitidis Estrutura do LPS em Bactérias Gram Negativas LOS lipooligossacarídeo Diplococos Gram-negativos. Forma de rim ou grãos de feijão. Algumas espécies são capsuladas. Oxidase + e catalase +*. Imovéis. Não formam esporos. Espécies saprófitas podem colonizar a orofaringe e a nasofaringe. • Cérebro e medula espinhal; • Meninges: Gênero Neisseria Estrutura de Superfície das Bactérias Gram Negativas Sistema Nervoso Central – Proteção contra choques mecânicos, infecções... – 3 membranas: dura-mater, aracnóide e pia-mater. Entre a aracnóide e pia- mater circula o Líquido Cefalo-Raquidiano (LCR ou líquor ou CSF) 3
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