COMENTÁRIOS ADICIONAIS - Portal IAP
COMENTÁRIOS ADICIONAIS - Portal IAP
COMENTÁRIOS ADICIONAIS - Portal IAP
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
LIÇÕES<br />
B ÍBLICAS<br />
R E V I S TA PA R A E S T U D O S N A S E S C O L A S B Í B L I C A S<br />
3º TRIMESTRE • 2012 • Nº 300<br />
<strong>COMENTÁRIOS</strong> <strong>ADICIONAIS</strong><br />
Princípios bíblicos para evangelização<br />
em Atos dos apóstolos<br />
Edições<br />
1937-2012<br />
www.portaliap.com.br 1
1<br />
7 DE JULHO DE 2012<br />
• Mais que histórias:<br />
2 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2012<br />
O manual<br />
da igreja para a<br />
proclamação<br />
“Atos é a continuação da narrativa do evangelho de Lucas e dos outros<br />
evangelhos. E ao mesmo tempo, é o precursor das epístolas que o seguem.<br />
É o registro histórico que demonstra a continuação daquilo que Jesus ‘fez<br />
e ensinou’ e é ao mesmo tempo o ‘pano de fundo’ para as epístolas que,<br />
em grande parte, são o desenvolvimento dos ensinos de Jesus, aplicados a<br />
situações específicas da Igreja antiga.” (SOUZA, Itamir Neves de. Atos dos<br />
Apóstolos: uma história singular. Londrina: Descoberta, 1999, p.42).<br />
• Endereçando o livro de Atos:<br />
“As próprias palavras iniciais de Atos indicam que esse livro é a continuação<br />
do outro [Lucas]. (...) É impossível dizer quem era “Teófilo” ao<br />
qual os dois livros foram endereçados. O próprio nome quer dizer “amigo<br />
de Deus” e, por isso, muitos sugerem que esse nome não se refere<br />
realmente a uma pessoa específica, mas antes, é um nome simbólico<br />
que Lucas deu para todos seus leitores. (...) [Porém, por vários motivos],<br />
(...) parece possível que Lucas, na verdade, tenha endereçado seu livro<br />
a um cristão ilustre cujo nome era Teófilo e que tenha feito isso não só<br />
para que Teófilo o lesse, mas também para que o livro circulasse entre<br />
os outros.” (GONZÁLEZ, Justo L. Atos, o evangelho do Espírito Santo.<br />
Tradução: Lena Aranha. São Paulo: Hagnos, 2011, pp. 29-30).<br />
• Os assuntos de Atos:<br />
“[Além do valor histórico] (...), o propósito de Atos é convencer Teófilo<br />
de que ninguém pode prejudicar a marcha vitoriosa do evangelho de Cristo.<br />
Por essa razão, Lucas relata (...) o progresso das boas-novas de Jerusalém<br />
até Roma. Ele o faz em harmonia com a Grande Comissão que Jesus<br />
deu aos seus seguidores (Mt 28.19). Em Atos, (...) os apóstolos certamente<br />
se aplicariam a cumprir o mandamento de Jesus (...). Lucas demonstra
que Deus desejava espalhar o evangelho e enviou o Espírito Santo para<br />
promover a causa do reino.” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo<br />
Testamento: Atos: volume 1. Trad. Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva.<br />
São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.57).<br />
• Atos na prática:<br />
“Missões são ações. A palavra Atos significa Práxis, na língua grega. O<br />
livro de Atos não apresenta uma teoria de missões, mas prática missionária.<br />
Você precisa tomar hoje uma decisão espiritual de obedecer aos princípios<br />
missionários que aparece em Atos dos Apóstolos. Paremos de ser estudiosos<br />
de missões e sejamos missionários. Deixemos de ser servidos e passemos<br />
a servir, assumindo a nossa condição de servos de Jesus Cristo. Somos servos<br />
(doulos), literalmente escravos (Lc 2.29; 7.2).” (CASIMIRO, Arival Dias.<br />
Plante igrejas: princípios bíblicos para plantação e revitalização de igrejas.<br />
Santa Bárbara d’Oeste: SOCEP, 2009, pp.119-120).<br />
• Os Princípios do Manual:<br />
“Jesus Cristo é o cerne da mensagem que os apóstolos e os evangelistas<br />
pregaram no Pentecostes e daí por diante. A singularidade de sua pessoa e<br />
sua obra incomparável deixam marcas em quase todas as páginas de Atos e<br />
das epístolas. A ascensão, em que Jesus ‘foi levado às alturas, à vista deles<br />
[dos discípulos]’ (At 1.9), insinua a existência de uma realidade sobrenatural.<br />
Pedro declarou que Jesus, depois de ter sido ressuscitado, foi exaltado<br />
à direita de Deus (At 2.33). Além do mais, ‘Deus o fez Senhor e Cristo’ (At<br />
2.36).” (SHEDD, Russell. Evangelização: fundamentos bíblicos. São Paulo:<br />
Shedd Publicações, 2006, pp.69-70).<br />
www.portaliap.com.br 3
2<br />
14 DE JULHO DE 2012<br />
• Pregação globalizada:<br />
4 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2012<br />
A igreja<br />
proclamadora<br />
sempre cresce<br />
“O crescimento geográfico é a expansão do evangelho a partir da igreja<br />
local, de forma simultânea, até os confins da terra. [Atos 1:8, receber poder<br />
para testemunhar] (...), serve como esboço para o conteúdo do livro de Atos<br />
(...). [o evangelho cresceria: para Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins<br />
da terra]. Toda igreja local deve ter a visão de crescer geograficamente financiando<br />
missões, plantando igrejas, sustentando missionários em diversas regiões.”<br />
(CASIMIRO, Arival Dias. Plante igrejas: princípios bíblicos para plantação<br />
e revitalização de igrejas. Santa Bárbara d’Oeste: SOCEP, 2009, p.22).<br />
• Prepare-se para o crescimento:<br />
“O primeiro retrato da igreja encontrado na Bíblia, (...) não é o da típica<br />
‘igrejinha no vale’. (...) para que a primeira das igrejas pudesse existir, tiveram<br />
de reparti-la em grupos menores porque simplesmente não havia prédios<br />
nos quais se reunir. (...) após Pedro pregar uma mensagem dinâmica no<br />
poder do Espírito Santo (...) [foram convertidos e naquele dia agregaram-se<br />
quase três mil almas [At 2:41].” (SWINDOLL, Charles R. A noiva de Cristo.<br />
Tradução: Wanda assumpção. São Paulo: Editora Vida, 2006, pp. 97-98).<br />
• Qualidade acima de tudo:<br />
“[‘E perseveravam na doutrina’ At 2:42] (...) o termo perseveravam indica<br />
o entusiasmo com que a nova comunidade se dedicou a aprender sobre<br />
sua fé. Os novos cristãos estavam dispostos a aprender, e os apóstolos<br />
estavam dispostos a ensinar, pois Jesus os havia incumbido de instruir<br />
aqueles que se tornassem seguidores de Cristo (Mt 28.20a). Temos aqui,<br />
portanto, o cumprimento dessa ordem.” (ADEYEMO, Tokunboh (ed. g.).<br />
Comentário bíblico africano. Tradução: Heloisa Martins, Jair Rechia, Judson<br />
Canto, Susana Klessen, Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão,<br />
2010, pp.1336-1337).
• Crescer não é pecado:<br />
“[Crescer] (...) retrata o compromisso, de cada crente em Jesus Cristo, de<br />
ser ministro de Deus neste mundo, proclamando o evangelho da salvação. O<br />
crescimento numérico é parte integrante da visão do que significa ser igreja,<br />
especialmente quando a vemos como igreja apostólica e sinal do Reino de<br />
Deus na Terra, todavia, esse crescimento não pode ser visto como dimensão<br />
única de sua missão.” (PIRAGINE JÚNIOR, Paschoal. Crescimento integral da<br />
igreja: uma visão prática de crescimento em múltiplas dimensões. São Paulo:<br />
Vida, 2006, pp.41-42).<br />
• Igreja que evangeliza com a vida:<br />
“O testemunho verbal, juntamente com a proclamação pública, requerem<br />
uma vida comunitária vital, em que haja manifestação do fruto do Espírito (Gl<br />
5.22). Quando a vida em Cristo não apresenta atração magnética ou quando<br />
os crentes sepultam sua fé num silêncio tumular, a evangelização fica sufocada.<br />
O evangelista eficaz tem uma mensagem dinâmica de júbilo eterno,<br />
sustentada por uma vida de bondade amorosa. Ele é capaz de derrotar o<br />
mais ferrenho dos inimigos”. (SHEDD, Russell. Evangelização: fundamentos<br />
bíblicos. São Paulo: Shedd Publicações, 2006, pp.108-109).<br />
www.portaliap.com.br 5
3<br />
21 DE JULHO DE 2012<br />
• No coração do Pai:<br />
6 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2012<br />
A proclamação<br />
é prioridade<br />
da igreja<br />
“Antes da criação do universo, Deus estava planejando a redenção e a<br />
restauração da semelhança divina que o homem viria a perder com o pecado<br />
(Ef 1.4; Rm 5.12). ‘Este é meu Filho amado...’, proclamação do Pai no batismo<br />
de Jesus e na transfiguração, o confirma. A evangelização é o plano de Deus<br />
por meio do qual a perfeita semelhança de Deus em Jesus Cristo poderá se<br />
implantada no homem caído.” (SHEDD, Russell. Evangelização: fundamentos<br />
bíblicos. São Paulo: Shedd Publicações, 2006, p.12).<br />
• A lei da evangelização:<br />
“‘Vão’ também implica que os discípulos – e isso vale para os filhos de Deus<br />
em geral – não devem concentrar toda sua atenção em ‘vir’ à igreja. Devem<br />
também ‘ir’, levando as preciosas notícias a outros. Naturalmente, eles não podem<br />
‘ir’, levando as preciosas notícias a outros. Naturalmente, eles não podem<br />
‘ir’, a menos que antes de tudo ‘venham’, e a menos que se mantenham tanto<br />
vindo quanto indo. Não podem dar, a menos que estejam dispostos a receber.”<br />
(HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Mateus: volume 1.<br />
Tradução: Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.700).<br />
• Evangelismo com profundidade:<br />
“Jesus nos ordena que façamos discípulos, não apenas convertidos. O discipulado<br />
exige que sejam abandonadas a identidade e a segurança, para que<br />
todos se coloquem sob o senhorio de Cristo. Essa entrega exige mais que a<br />
simples conformidade com uma religião: deve afetar o interior. A tarefa de<br />
converter as nações significa que temos que nos dirigir a tudo o que faz um<br />
povo ser nação, até os elementos mais arraigados de sua cultura.” (ADEYE-<br />
MO, Tokunboh (ed.). Comentário bíblico africano. Tradução: Heloisa Martins,<br />
Jair Rechia, Judson Canto, Susana Klessen, Vanderlei Ortigoza. São Paulo:<br />
Mundo Cristão, 2010, p. 1196).
• Poder do Espírito:<br />
“O livro de Atos descreve as pessoas agindo no Espírito da verdade. Pedro,<br />
um homem cheio do Espírito Santo, proclamou o evangelho em suas<br />
verdadeiras e plenas dimensões em muitas ocasiões. Estevão, descrito como<br />
uma pessoa ‘cheia do Espírito e de sabedoria’, demonstrou isso por meio de<br />
sua declaração abrangente da verdade bíblica e evangélica (At 7.2-53). Além<br />
disso, um grande número de crentes que foi forçado a deixar Jerusalém por<br />
causa da perseguição continuou a ‘pregar a palavra’ (8.4).” (WILLIAMS, J.<br />
Rodman. Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. Tradução: Sueli<br />
Saraiva e Lucy Hiromi Kono Yamakami. São Paulo: Vida, 2011, p. 562).<br />
• Compartilhando o evangelho:<br />
“O cristianismo é uma fé missionária. A própria natureza de Deus exige<br />
isso, pois Deus é amor e Deus não quer que ninguém se pereça (2 Pe 3:9). Jesus<br />
morreu na cruz pelo mundo todo. Quem é filho de Deus e compartilha de<br />
sua natureza levará as boas-novas ao mundo todo. Quando lemos o livro de<br />
Atos, vemos que a igreja primitiva operava com base na autoridade soberana<br />
do Senhor, ministrando em seu nome, dependendo do seu poder e orientação.<br />
Não enfrentando o mundo perdido firmando-se sem sua autoridade,<br />
mas sim na autoridade de Jesus Cristo.” (WIERSBE, Warren. Comentário bíblico<br />
expositivo: Novo Testamento: volume 1. Tradução: Susana E. Klassen.<br />
Santo André: Geográfica, 2006, p. 140).<br />
www.portaliap.com.br 7
4<br />
28 DE JULHO DE 2012<br />
• A Presença do Espírito:<br />
8 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2012<br />
A ação do<br />
Espírito Santo na<br />
proclamação<br />
“É evidente que no livro de Atos um forte sentimento da presença de Deus<br />
foi o ápice de tudo o que ocorreu. Quando o Espírito foi dado no Pentecoste,<br />
o grupo apostólico imediatamente começou a declarar as obras maravilhosas<br />
de Deus. (...) A realidade da presença de Deus os dominava ao mesmo tempo<br />
como comunidade e indivíduos, e de forma tal que em tudo que se seguiu<br />
eles percebiam Deus agindo entre eles.” (WILLIAMS, J. Rodman. Teologia Sistemática:<br />
uma perspectiva pentecostal. Tradução: Sueli Saraiva e Lucy Hiromi<br />
Kono Yamakami. São Paulo: Vida, 2011, p.625).<br />
• O Espírito Santo no crente:<br />
“O Espírito Santo pousou sobre eles de repente. Não como o esperado,<br />
como o previsto ou como de costume, mas de repente. Bem-vindo ao<br />
mundo de Atos e ao “repentino” Espírito de Deus, soberano e livre, nunca<br />
subordinado ao momento certo ou ao processo operacional. Ele cria sua<br />
própria agenda, determina seu próprio calendário e cumpre seu próprio<br />
horário. (...) O Pentecoste faz essa promessa: se você estiver em Cristo, o<br />
Espírito de Deus falará por seu intermédio.” (LUCADO, Max. Faça a vida<br />
valer a pena. Tradução: Lilian Jenkino. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil,<br />
2010, pp.41,44).<br />
• O Deus missionário:<br />
“[Jesus] (...) prometeu que o Espírito Santo lhes daria o poder de serem<br />
suas testemunhas. Começariam em Jerusalém, a capital nacional onde o<br />
Senhor fora condenado e crucificado, o lugar de onde não deveriam sair até<br />
que recebessem o Espírito. Permaneceriam nas vizinhanças da Judéia. Mas,<br />
depois, a missão cristã irradiaria partindo daquele centro, (...) primeiro para<br />
a desprezada Samaria e, a seguir, ultrapassando as fronteiras da Palestina,<br />
para as nações gentílicas, até os confins da terra.” (STTOT, John R. W. A
mensagem de Atos: até os confins da terra. 2 ed. Tradução: Marcos André<br />
Hediger. São Paulo: ABU, 2008, p. 41).<br />
• O Espírito impulsiona para a proclamação:<br />
“... o Espírito Santo vem como uma resposta à oração ([At] 1.14; 4.24-30);<br />
o Espírito enche os que estão presentes (2.4; 4.31); e todos proclamavam as<br />
maravilhas e a palavra de Deus (2.11; 4;31). Os crentes recebem uma nova<br />
efusão do Espírito Santo, que os enche de coragem e assim proclamam as<br />
boas-novas. (...) [‘pregavam com intrepidez’, At 4:31] (...) a expressão com intrepidez<br />
se torna significativa e descreve adequadamente o falar dos apóstolos<br />
e seus ajudantes. Eles são os proclamadores da ‘palavra de Deus’, que no<br />
contexto de Atos é sinônimo do evangelho de Jesus Cristo.” (KISTEMAKER,<br />
Simon. Comentário do Novo Testamento: Atos: volume 1. Tradução: Ézia<br />
Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.232).<br />
• Evangelização cristocêntrica:<br />
“A obra do Espírito Santo deve ser contemplada no contexto do trabalho<br />
conjunto do Pai, do Filho e do Espírito Santo. (...) Pelo fato de o Espírito Santo<br />
suceder a Jesus, sua obra consiste em glorificar o Filho ([Jo] 16:14). O Consolador<br />
não opera no vácuo, mas trabalha para edificar a obra redentora de Jesus.<br />
Sua missão é aplicar aquela obra diretamente à nossa vida.” (ADEYEMO,<br />
Tokunboh (ed. g.). Comentário bíblico africano. Tradução: Heloisa Martins,<br />
Jair Rechia, Judson Canto, Susana Klassen, Vanderlei Ortigoza. São Paulo:<br />
Mundo Cristão, 2010, p. 1319).<br />
www.portaliap.com.br 9
5<br />
4 DE AGOSTO DE 2012<br />
• Atos de oração:<br />
10 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2012<br />
O segredo da<br />
proclamação é<br />
a oração<br />
“Lucas, o autor de Atos, é conhecido como o ‘evangelista da oração’. O<br />
seu Evangelho inicia como o povo de Deus em oração (1.10,13) e termina<br />
com os fiéis alegremente louvando a Deus, no templo (24:53). (...) O livro de<br />
Atos tem mais de trinta referências à oração, em muitas orações diferentes.<br />
Em Atos, a igreja põe em prática aquilo que viu Jesus fazer e ensinar. A igreja<br />
em Atos preocupava-se com a prática da oração.” (CASIMIRO, Arival Dias.<br />
Plante Igrejas: princípios bíblicos para plantação e revitalização de igrejas.<br />
Santa Bárbara d’Oeste: SOCEP, 2009, p.48).<br />
• Igreja: Comunidade de oração:<br />
“A oração tem papel decisivo na história da Igreja, conforme relatada<br />
no livro de Atos. Os cristãos oravam pedindo orientação para tomas decisões<br />
(At 1:15-26) e coragem para testemunhar de Cristo (At 4:23-31). Na<br />
verdade, a oração era parte integrante de seu ministério diário (At 2:42-<br />
47; 3:1; 6:4). (...) Essa é certamente uma boa lição para a Igreja de hoje.<br />
A oração é tanto um termômetro como um termostato para a igreja local;<br />
o fato de a ‘temperatura espiritual’ se elevar ou reduzir depende das orações<br />
do povo de Deus.” (WIERSBE, Warren. Comentário bíblico expositivo:<br />
Novo Testamento: volume 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André:<br />
Geográfica, 2006, p.523).<br />
• Oração faz diferença?:<br />
“Quando o problema for maior que nós, vamos orar! ‘Pedro, então, ficou<br />
detido na prisão, mas a igreja orava intensamente a Deus por ele’ (At 12:5).<br />
Eles não fizeram piquete na porta da cadeia nem abaixo-assinado para as<br />
autoridades; não protestaram contra a prisão e nem se prepararam para<br />
o velório de Pedro. Oraram. Eles oraram como se a oração fosse sua única<br />
esperança, pois realmente era. Oraram “intensamente a Deus por ele.”
(LUCADO, Max. Faça a vida valer a pena. Tradução: Lilian Jenkino. Rio de<br />
Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2010, p.188).<br />
• Além da oração:<br />
“Barnabé e Saulo estavam bem na igreja de Antioquia, estavam felizes,<br />
servindo ao irmãos, participando das reuniões de oração, etc. porém, o Espírito<br />
Santo tinha algo maior para a vida deles, a missão de evangelizar<br />
povos não alcançados pelo evangelho de Cristo. Eles tinham um chamado<br />
missionário! Ainda hoje, quase dois mil anos depois, o mesmo Espírito Santo<br />
tem escolhido, separado e capacitado pessoas para a obra missionária. Você<br />
pode ser uma dessas (...), [quem sabe na próxima reunião de oração ele fala<br />
com você].” (MENDES JR., Genésio (org.). Scrap para você: “enter” em contato<br />
com a Bíblia. São Paulo: FUMAP, 2010, p.277).<br />
• Oração e Palavra:<br />
“Não é possível edificar a igreja sem que Deus edifique nossa vida diariamente.<br />
Há um equilíbrio entre a oração (‘encomendo-vos ao Senhor’,<br />
[At 20.32]) e a Palavra de Deus (‘e à palavra de sua graça’), pois ambas<br />
devem trabalhar juntas (1 Sm 12:23; Jo 15:7; At 6:4). Somente Palavra<br />
de Deus é capaz de enriquecer, e o líder espiritual deve dedicar um tempo<br />
diário à palavra de Deus e à oração. (...) Paulo encerrou essa ocasião [At<br />
20:36] memorável ajoelhando-se e orando por seus amigos, depois do<br />
que todos choraram muito.” (WIERSBE, Warren. Comentário bíblico expositivo:<br />
Novo Testamento: volume 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo<br />
André: Geográfica, 2006, p.632).<br />
www.portaliap.com.br 11
6<br />
11 DE AGOSTO DE 2012<br />
• Deus usa pessoas para testemunhar:<br />
12 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2012<br />
Para proclamar,<br />
Deus usa pessoas!<br />
“Olhe para eles [os discípulos] seis semanas após a morte de Jesus, apinhados<br />
no segundo andar de uma casa em Jerusalém, alvoroçados como<br />
se tivessem ganhado entradas para as finais da Copa do Mundo. Felizes,<br />
mas ainda surpresos. Imaginando o que, afinal, Jesus tinha em mente com<br />
sua incumbência última: ‘[Vocês] serão minhas testemunhas em Jerusalém,<br />
em toda Judéia e Samaria, e até os confins da terra’ (At 1:8). [vocês,<br />
gente simples] (...) serão minhas testemunhas.” (LUCADO, Max. Faça a<br />
vida valer a pena. Tradução: Lilian Jenkino. Rio de Janeiro: Thomas Nelson<br />
Brasil, 2010, p.28).<br />
• Deus concede poder para todos:<br />
“Lucas escreve [em At 8:4-8] que Felipe pregou Cristo aos samaritanos.<br />
Eles não estavam mais excluídos das boas-novas (Mt 10.5), que é a mensagem<br />
universal de Deus para todos os povos. Como os samaritanos estavam,<br />
por assim dizer, a apenas meio passo dos judeus, foram os primeiros a ouvir<br />
o evangelho de Cristo, agora que os judeus haviam expulso os cristãos de<br />
Jerusalém. (...) Filipe também realizava maravilhas e o povo ficava atento ao<br />
que ele dizia e fazia. Portanto, o doma especial de pregar e realizar prodígios<br />
não estava limitado aos apóstolos.” (KISTEMAKER, Simon. Comentário do<br />
Novo Testamento: Atos: volume 1. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da<br />
Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.386-387).<br />
• Uma comunidade de pessoas imperfeitas:<br />
“É erro comum entre muitas pessoas idealizar a igreja do Novo Testamento.<br />
A firmeza e eloquência de Pedro no dia de Pentecostes fazem-nos<br />
esquecer suas dúvidas e vacilações acerca do que se devia fazer com os<br />
gentios que eram acrescentados a igreja. E o fato dos discípulos possuírem<br />
as coisas em comum frequentemente eclipsa as dificuldades que essa prática
acarretou, como se pode ver no caso de Ananias e Safira, e na “murmuração<br />
dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo<br />
esquecidas na distribuição diária (At 6:1).” (GONZALEZ, Justo L. a era dos<br />
mártires: volume 1. Tradução: Key Yuasa. São Paulo: Vida Nova, 1980, p.32).<br />
• Deixa Deus te usar!:<br />
“Estudos tem mostrado que 87 por cento das pessoas que vêm a Jesus<br />
foram apresentadas por um amigo. Precisamos fazer amigos que não conhecem<br />
a Jesus. Isso não é para que eles possam nos tirar de Jesus, e sim<br />
para que o Senhor possa, através de nós, atraí-los para ele. (...) Lembre-se<br />
que é nossa responsabilidade convidar outras pessoas para alcançar o céu<br />
conosco; é responsabilidade delas decidir que resposta darão ao convite. (...)<br />
cabe a nós fazer o convite.” (CAHILL, Mark. Evangelismo: uma coisa que<br />
você não pode fazer no céu. Tradução: Hope Gordon Silva. São Paulo: Shedd<br />
Publicações, 2008, pp.77-78).<br />
• Pode começar a falar:<br />
“[Em Atos] o evangelismo é sempre iniciado pelo cristão. Temos a falsa<br />
impressão de que, se as pessoas quiserem conhecer a Cristo, nos perguntarão.<br />
Estamos sonhando se achamos que as pessoas vão se aproximar de<br />
nós, dar-nos um tapinha no ombro e perguntar: ‘Olhe, pode me falar a<br />
respeito de conhecer a Cristo como meu Salvador e Senhor?’ (...) Você está<br />
brincando? As pessoas não trazem o assunto à baila... nós, sim. Iniciamos<br />
o contato. Foi o que os cristãos fizeram por todo o Novo Testamento.”<br />
(SWINDOLL, Charles R. A noiva de Cristo. Trad. Wanda assumpção. São<br />
Paulo: Vida, 2006, p.68).<br />
www.portaliap.com.br 13
7<br />
18 DE AGOSTO DE 2012<br />
• Pregar é preciso:<br />
14 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2012<br />
Como ouvirão<br />
se não há<br />
proclamadores?<br />
“A obra da Igreja é pregar o evangelho a toda criatura (Mt 28.19,20) e expor<br />
o plano de salvação conforme ensinado nas Escrituras. Cristo, ao prover<br />
a salvação, tornou-a acessível; a Igreja, ao proclamá-la, deve torna-la real.<br />
(...) A Igreja é a “luz do mundo”, que afasta a ignorância moral, e o “sal da<br />
terra”, que o preserva da corrupção moral. A Igreja deve ensinar os homens<br />
a viver bem e a se preparar para a morte. Deve proclamar o plano de Deus<br />
para regulamentar todas as esferas e atividades da vida.” (PEARLMAN, Myer.<br />
Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Tradução: Lawrence Olson. 3 ed. São<br />
Paulo: Vida, 2009, pp.349-350).<br />
• De olho nas palavras:<br />
“O Novo Testamento emprega dois termos para descrever a atividade<br />
da pregação do evangelho: ‘proclamar as boas novas’ (evanggelizo, Mc<br />
1.14) e ‘testemunhar’ (martyreo, At 1:8; 1Jo 5.10). Marcos retrata Jesus<br />
como o primeiro evangelista (1.14ss.). Os discípulos foram escolhidos e<br />
treinados por ele para que fossem ‘pescadores de homens’ (Mt 4.19ss.).<br />
Tão logo se consumaram os atos redentores de sua vida e o aprendizado<br />
dos discípulos, Jesus os declarou ‘minhas testemunhas’ (At 1.8).”<br />
(SHEDD, Russell. Evangelização: fundamentos bíblicos. São Paulo: Shedd<br />
Publicações, 2006, pp.92-93).<br />
• Fora do aquário!:<br />
“É comum evangelizar no ‘aquário’, isto é, nas reuniões da igreja local.<br />
Mas a igreja dispersa no mundo tem as melhores oportunidades, por estar<br />
espalhada no meio dos ‘peixes’. O crente, na sua vizinhança e no seu trabalho<br />
secular, constitui uma das melhores oportunidades para servir ao mundo<br />
no nome de Cristo. (...) Muitos crentes não fazem ‘evangelismo pessoal’.<br />
Alguns se defendem, dizendo que não sabem ‘pregar’. Todos que têm uma
viva experiência com Jesus, porém, podem testemunhar.” (MULHOLLAND,<br />
Dewey. Teologia da igreja: uma igreja segundo os propósitos de Deus. São<br />
Paulo: Shedd Publicações, 2004, p.177).<br />
• Depois da pregação, você tem o resultado:<br />
“Ali estavam quase três mil novos crentes [At 2:40-41], sem prédio onde<br />
se reunir, sem pastor, sem sendo de direção, sem conhecimento da vida cristã,<br />
sem constituição eclesiástica, sem conjunto de credos, sem compreensão<br />
da presença ou do poder do Espírito Santo, com uma Bíblia incompleta...<br />
eles não tinham nada! Contudo constituíram os membros fundadores da<br />
igreja. A partir deste corpo original de quase três mil almas, a chama se<br />
espalhou por todo mundo.” (SWINDOLL, Charles R. A noiva de Cristo. Trad.<br />
Wanda assumpção. São Paulo: Vida, 2006, p.43).<br />
• Deus quer usar você!:<br />
“A igreja de Jerusalém encontrou uma maneira de trabalhar unida.<br />
Aquelas pessoas encontraram um denominador comum na morte, no sepultamento<br />
e na ressurreição de Cristo. E, porque assim o fizeram, muitas<br />
vidas foram mudadas. (...) A congregação é um microcosmo do plano de<br />
Deus. Ninguém pode fazer tudo, mas todos podem fazer alguma coisa. E,<br />
quando fazemos, relatos como este são lidos com mais frequência: ‘Com<br />
grande poder os apóstolos continuavam a testemunhar da ressurreição do<br />
Senhor Jesus, e grandiosa graça estava sobre eles. (...)’ (Atos 4:33, 34).”<br />
(LUCADO, Max. Faça a vida valer a pena. Tradução: Lilian Jenkino. Rio de<br />
Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2010, pp.67,69).<br />
www.portaliap.com.br 15
8<br />
25 DE AGOSTO DE 2012<br />
• Adoração!:<br />
16 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2012<br />
As motivações<br />
corretas para a<br />
proclamação<br />
“Por que, de fato, foi à igreja trazida a existência? Por que o prédio da<br />
igreja ocupa um determinado terreno? (...) Por que nos envolvemos num<br />
ministério de música? Por que se pregam sermões? (...) Por que enviamos<br />
missionários mundo a fora? (...) Cada uma dessas razões é válida, saudável<br />
e valiosa. A igreja certamente precisa se dedicar a essas atividades. (...)<br />
[Porém] a razão básica para a nossa existência, é dar glória máxima ao<br />
nosso Deus. As Escrituras virtualmente palpitam com o mandato: ‘Glorificai<br />
a Deus!’.” (SWINDOLL, Charles R. A noiva de Cristo. Trad. Wanda Assumpção.<br />
São Paulo: Vida, 2006, pp. 18-19,21).<br />
• Atos de adoração:<br />
“No livro de Atos, encontramos a igreja de Jerusalém caindo na graça<br />
de todo povo e, ao mesmo tempo, gerando um santo temor do Senhor<br />
naqueles que se achegavam. Isso porque era impossível penetrar naquela atmosfera<br />
de adoração sem perceber a presença daquele que era adorado. A<br />
adoração era a grande motivação da obra missionária. Como poderiam deixar<br />
de falar o que estavam vendo e ouvindo quando, em adoração, ficavam<br />
na presença do seu Salvador ressuscitado? Jesus mesmo ensinou que a boca<br />
fala do que o coração está cheio. A adoração é parte integrante da missão.”<br />
(PIRAGINE JR., Paschoal. Crescimento integral da igreja: uma visão prática de<br />
crescimento em múltiplas dimensões. São Paulo: Vida, 2006, p.211).<br />
• Compaixão!:<br />
“A missão de Jesus nos oferece um modelo de missão não apenas quanto<br />
à integralidade, mas também quanto à motivação. Segundo Mateus 9.36,<br />
ao ver as multidões, Jesus “teve grande compaixão delas, porque andavam<br />
desgarradas, como ovelhas que não tem pastor”. A compaixão era sua motivação.<br />
A palavra grega splagchniszais (...), é a mesma usada em Lucas 10:33
para referir-se à atitude do bom samaritano na parábola de Jesus (...). Sem<br />
compaixão não há missão.” (PADILLA, C. René. A motivação para a missão.<br />
Ultimato, Viçosa, ed. 336, Mai/Jun de 2012, p.44).<br />
• Evangelização!:<br />
“[Em Mc 16:15, ‘Pregai o evangelho a toda criatura’]. A comissão que<br />
Marcos apresenta provavelmente faz parte da Grande Comissão proferida<br />
por Jesus num monte da Galiléia (Mt 28:16-20). Nessa comissão, Jesus chama<br />
a atenção para nossa mensagem e ministério e, para apoiá-los, ofereceu<br />
credenciais miraculosos que só ele pode dar. A mensagem é o evangelho, as<br />
boas-novas da salvação pela fé em Jesus Cristo. O ministério de compartilhar<br />
essa mensagem com o mundo.” (WIERSBE, Warren. Comentário bíblico<br />
expositivo: Novo Testamento: volume 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo<br />
André: Geográfica, 2006, p. 216).<br />
• Reino e Pentecoste:<br />
“Parece-nos, então, que os dois principais assuntos desenvolvidos por Jesus<br />
entre a sua ressurreição e ascensão foram o reino de Deus e o Espírito<br />
de Deus. É provável que ele também tenha mostrado a relação entre ambos,<br />
pois os profetas, muitas vezes, os associaram um ao outro. Quando Deus<br />
estabelecer o reino do Messias, disseram, ele derramará o seu Espírito; esse<br />
derramamento generoso e a alegria universal provocada pelo Espírito serão<br />
um dos principais sinais e bênçãos do seu reinado (...).” (STTOT, John R. W.<br />
A mensagem de Atos: até os confins da terra. 2 ed. Tradução: Marcos André<br />
Hediger. São Paulo: ABU, 2008 p.39).<br />
www.portaliap.com.br 17
9<br />
1º DE SETEMBRO DE 2012<br />
• Parte do corpo de Cristo:<br />
18 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2012<br />
O papel da<br />
igreja local na<br />
proclamação<br />
“A Igreja Universal, o corpo de Cristo, existe como realidade superior por<br />
meio do qual determinamos o lugar e o valor da igreja local. Cada congregação<br />
local participa da igreja absoluta no âmbito em que seus membros<br />
são verdadeiramente regenerados e continuam em comunhão ativa com a<br />
Cabeça da Igreja. Toda igreja local autenticamente bíblica, independentemente<br />
de suas diferenças, pertence à família global de congregações que<br />
são o corpo de Cristo no mundo.” (HORREL, John Scott. A essência da igreja:<br />
fundamentos do Novo Testamento para a Igreja contemporânea. Tradução:<br />
Lena Aranha. São Paulo: Hagnos, 2006, p.152).<br />
• A visão da igreja local:<br />
“Muitas igrejas sofrem de miopia, enxergando somente a necessidade<br />
de proclamar o evangelho perto de casa, entre pessoas da mesma cultura,<br />
raça, nível social, etc. Ainda existem muitas etnias sem nenhuma igreja;<br />
outras, com uma carestia enorme de obreiros. O ministério externo da<br />
igreja abrange anunciar Cristo a todos os povos ‘de Jerusalém [...] até<br />
aos confins da terra’ (At 1.8). a visão do pastor e seu envolvimento em<br />
missões é a chave que abre o coração da sua igreja para se comprometer<br />
a semear a Palavra em terras férteis.” (MULHOLLAND, Dewey. Teologia<br />
da Igreja: uma igreja segundo os propósitos de Deus. São Paulo: Shedd<br />
Publicações, 2004, p. 179).<br />
• Plantando igrejas:<br />
“(...) Paulo pregou o evangelho em Corinto. Semeou onde ninguém tinha<br />
proclamado Cristo. Quando partiu para Éfeso, um ano e meio depois, deixou<br />
em Corinto uma igreja ainda inexperiente. Quando Apolo esteve com<br />
os coríntios, ele regou. Ajudo-os, mostrando pelas Escrituras que Jesus era o<br />
Cristo (At 18.28). mas todo o trabalho, tanto de Paulo como de Apolo, teria
sido em vão se Deus não tivesse continuamente feito a igreja crescer tanto<br />
espiritual como numericamente. Paulo e Apolo um dia partiram de Corinto,<br />
mas Deus continuou fazendo a igreja crescer.” (KISTEMAKER, Simon. Comentário<br />
do Novo Testamento: 1 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon<br />
da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, pp.154-155).<br />
• Igreja local: lugar de acolhimento!:<br />
“Qualquer entidade social requer compromisso, seja ele oficial seja apenas<br />
filiação funcional. Uma igreja local que não tem qualquer forma de filiação<br />
deixa os participantes sem uma maneira organizada de corrigir os<br />
erros e desprovidos de liderança para organizar e dirigir os cultos. No Novo<br />
Testamento, a igreja local, provavelmente com exceção da família física da<br />
pessoa, constitui o círculo de relacionamento com o qual os crentes se identificam<br />
mais estreitamente e pelo qual eles são considerados responsáveis<br />
diante do Senhor.” (HORRELL, John Scott. A essência da Igreja: fundamentos<br />
do Novo Testamento para a Igreja contemporânea. Tradução: Lena Aranha.<br />
São Paulo: Hagnos, 2006, p.107).<br />
• Cadastrados na igreja:<br />
“O NT estabelece as seguintes condições para os membros da Igreja: fé<br />
implícita no evangelho e confiança sincera e de coração em Cristo, como<br />
único e divino Salvador (At 16.31); submeter-se ao batismo nas águas como<br />
testemunho simbólico da fé em Cristo e confessar verbalmente essa fé (Rm<br />
10.9,10). Entrar na igreja não era uma questão de unir-se a uma organização,<br />
mas de tornar-se membro de Cristo, assim como o ramo é enxertado na<br />
árvore.” (PEARLMAN, Myer. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Tradução:<br />
Lawrence Olson. 3 ed. São Paulo: Vida, 2009, p.347).<br />
www.portaliap.com.br 19
10<br />
8 DE SETEMBRO DE 2012<br />
• Sofrimento e crescimento:<br />
20 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2012<br />
A igreja<br />
proclamadora<br />
enfrenta aflições<br />
“Lucas registra um dos eventos mais significativos na história da igreja:<br />
a fundação da igreja [em Antioquia]. De modo significativo, Lucas associa<br />
esse acontecimento à morte de Estevão: ‘Os que foram dispersos pela<br />
tribulação que se deu por causa de Estevão foram para a Fenícia, Chipre<br />
e Antioquia’ (At 11.19). Ele parece dizer que a dispersão, que aconteceu<br />
após a morte de Estevão, foi um elo fundamental para os acontecimentos<br />
que levaram a este grande salto na vida da igreja, quando os cristãos<br />
passaram a levar a mensagem do evangelho para outros povos, fora da<br />
terra de Israel.” (FERNADO, Ajith. Chamados para dor e alegria: o valor do<br />
sofrimento para a vida cristã. Tradução: Carlos Eduardo de Siqueira Lopes.<br />
São Paulo: Vida Nova, 2009, p.105).<br />
• Parábola do sofredor cristão:<br />
“Quando uma tempestade apanha a águia, ela dispõe as asas de tal<br />
maneira que as correntes de ar, pela sua própria violência, atiram-na acima<br />
delas. A disposição das asas é que faz a águia subir. O cristão não é poupado<br />
das dores, das tristezas, das doenças que sobrevêm a outras pessoas,<br />
mas recebe uma disposição interior de espírito com a qual, pela própria<br />
violência das calamidades, eleva-se acima delas.” (JONES, Stanley. Cristo e<br />
o sofrimento humano. São Paulo: Vida, 2006, p.60).<br />
• Sofrimento missionário:<br />
“Se temos de imitar nosso Salvador, temos de identificar-nos com o povo<br />
para o qual levamos as boas-novas. Não advogo que devemos procurar pelo<br />
sofrimento; a vida por si mesma já nos traz o suficiente. Mas o que advogo<br />
é que o sofrimento é um pré-requisito importante para ministrar a pessoas<br />
que sofrem. Cristo tomou sobre si nossa semelhança e sujeitou-se ao sofrimento<br />
que nos aflige. Um homem sábio disse: ‘Deus sussurra para nós em
nossos prazeres, fala à nossa consciência, mas grita em nossas dores: é o seu<br />
megafone para acordar um mundo surdo’. [Jones apud Piper].” (PIPER, John.<br />
O sofrimento e soberania de Deus. Tradução: Heloísa Cavallari Martins. São<br />
Paulo: Cultura Cristã, 2008, p.102).<br />
• Atos de sofrimento:<br />
“Atos, do capítulo três ao cinco, registra tais conflitos entre os apóstolos<br />
e os principais de Jerusalém. No capítulo sete lemos o apedrejamento<br />
de Estevão; no capítulo oito tomamos conhecimento da perseguição que<br />
Saulo submetia à igreja, capturando seus adeptos e enviando-os a julgamento.<br />
No capítulo nove há a linda narrativa da conversão deste inimigo<br />
dos cristãos (...). o livro de Atos finaliza com a experiência do então Paulo<br />
sendo resgatado da fúria da turba descontroladora, preso pelos soldados<br />
de Roma e levado cativo à Cesaréia, onde foi acusado pelos líderes religiosos<br />
de Jerusalém (At 21 a 25). (...) [voltando a Roma] (...) em 66 d. C. [pela<br />
tradição] foi decapitado.” (KEMP, Jaime. Onde Deus está no sofrimento?<br />
São Paulo: Hagnos, 2001, p.66).<br />
• Deus nos consola:<br />
“Deus tem um relacionamento especial com o sofrimento do crente. Ele<br />
o acompanha, dirige, consola e ajuda. Satanás, o deus deste século, só pode<br />
afligir um filho de Deus pela vontade permissiva do Pai (Jó 1–2). Deus promete<br />
nas Escrituras que Ele não permitirá que seus filhos sejam tentados<br />
além do que possam suportar (1 Co 10.13). Também lhes dá a promessa<br />
de que Ele converterá em bem todos os sofrimentos e perseguição daqueles<br />
que O amam e obedecem aos seus mandamentos (Rm 8.28).” (SCHIMIDT,<br />
Alaid Schiavone. Como encarar o sofrimento: as cosmovisões existentes e a<br />
teologia de Deus. São Paulo: Arte Editorial, 2008, p.121).<br />
www.portaliap.com.br 21
11<br />
15 DE SETEMBRO DE 2012<br />
• Atos de sonegação:<br />
22 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2012<br />
Dinheiro não<br />
é problema na<br />
proclamação<br />
“[Falando da oferta de Ananias e Safira em At 5:1-11], ninguém obrigara<br />
o casa a vender a propriedade. Eles agiram de livre e espontânea vontade.<br />
A qualquer momento o casal podia ter mudado de opinião e alterado sua<br />
contribuição. O pecado não estava em guardar uma parte do rendimento<br />
apurado, mas na simulação de ter entregado o dinheiro todo. Eles queriam<br />
dar a impressão de sacrifício sem fazer sacrifício.” (LUCADO, Max. Faça a<br />
vida valer a pena. Tradução: Lilian Jenkino. Rio de Janeiro: Thomas Nelson<br />
Brasil, 2010, pp.116-117).<br />
• Atos de doação:<br />
“Seja rico de boas obras. Os reformadores falavam do mistério do pobre<br />
e do ministério do rico. Abra seus celeiros. Seja como Barnabé, coloque os<br />
seus bens a serviço dos outros (At 4.36,37). Seja generoso em dar. Deus lhe<br />
deu mais do que você precisa, não para você guardar, mas para compartilhar<br />
generosamente. Deus quer que você abra o seu coração, suas mãos e o<br />
seu bolso para doar: ‘Mais bem aventurado é dar que receber’ (At 20.35).”<br />
(LOPES, Hernandes Dias. Dinheiro: a prosperidade que vem de Deus. São<br />
Paulo: Hagnos, 2009, pp.30-31).<br />
• Ofertas missionárias:<br />
“Deus abençoa e multiplica, de forma inexplorável, os recursos de uma<br />
igreja missionária, quando ela trata a questão da evangelização como tarefa<br />
prioritária, pois essa é na verdade, sua própria razão de ser. Igrejas que não se<br />
interessam prioritariamente pela obra da evangelização, em termos localizados<br />
ou globais, não podem receber chuvas de bênçãos que Deus promete, na<br />
forma de recursos financeiros, porque perdem de vista sua principal missão,<br />
que é o de alcançar [o mundo].” (JUNQUEIRA, Samuel. Dízimo e ofertas: um<br />
panorama bíblico. São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p.201).
• Economia cristã:<br />
“(...) não devemos imaginar que os recém-convertidos formaram um<br />
grupo monástico ou uma comunidade isolada do mundo, em que não existiam<br />
propriedades particulares e todos os bens eram comunitários. Não se<br />
tratava de uma comunidade de bens, mas de uma comunidade de cristãos<br />
tão dedicados uns aos outros que estavam dispostos a compartilhar tudo<br />
o que possuíam a fim de que não faltasse nada a ninguém ([At]2:44).”<br />
(ADEYEMO, Tokunboh (ed.). Comentário bíblico africano. Tradução: Heloisa<br />
Martins, Jair Rechia, Judson Canto, Susana Klassen, Vanderlei Ortigoza.<br />
São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.1337).<br />
• Pentecostal tem mão aberta!:<br />
“Sem nenhuma ordem ou determinação apostólica, os cristãos de Jerusalém,<br />
movidos e dirigidos pelo Espírito Santo, desprendiam-se de suas propriedades<br />
e as colocavam à disposição de Deus e dos irmãos (...). Com a<br />
presença do Espírito, os bens materiais e o dinheiro são valorizados apenas<br />
para demonstrar o amor de Deus através da ajuda ao necessitado (1 Jo 3.17).<br />
Nem sempre presença e ausência de dinheiro significa presença o ausência<br />
do Espírito Santo. Precisamos aprender que o Espírito é senhor dos nossos<br />
bens, mas também é divinamente independente dele.” (CASIMIRO, Arival<br />
Dias. Plante igrejas: princípios bíblicos para plantação e revitalização de igrejas.<br />
Santa Bárbara d’Oeste: SOCEP, 2009, pp.110-111).<br />
www.portaliap.com.br 23
12<br />
22 DE SETEMBRO DE 2012<br />
• A iniciação do discipulado:<br />
24 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2012<br />
Não apenas<br />
proclame, mas<br />
discipule!<br />
“O caminho para o discipulado verdadeiro se inicia quando alguém<br />
nasce de novo. É dessa maneira que alguém se torna cristão. É importante<br />
que isso seja enfatizado desde o início. Muitas pessoas acham que<br />
você se torna cristão ao viver uma vida cristã. De modo algum! Você<br />
precisa primeiramente tornar-se cristão para que depois possa viver a<br />
vida cristã. Não temos poder em nós mesmos para vivê-la. Precisamos<br />
de poder divino. Somente ao nascer de novo é que recebemos a força<br />
necessária para viver da maneira que Jesus ensinou.” (MACDONALD,<br />
William. O discípulo verdadeiro. Tradução: Emirson Justino. 2 ed. São<br />
Paulo: Mundo Cristão, 2009, p.9).<br />
• Crescendo através do discipulado:<br />
“Nossas igrejas cresceriam muito mais rapidamente, e os cristãos seriam<br />
muito mais forte e felizes, se discipulassem uns aos outros. A única<br />
forma de uma igreja local ‘crescer e se multiplicar’ (em vez de crescer<br />
por ‘acréscimo’) é por meio de um programa sistemático de discipulado.<br />
Trata-se de uma responsabilidade de todo cristão, não apenas de um pequeno<br />
grupo ‘chamado para ir’.” (WIERSBE, Warren. Comentário bíblico<br />
expositivo: Novo Testamento: volume 1. Tradução: Susana E. Klassen.<br />
Santo André: Geográfica, 2006, p.140).<br />
• Discípulos fazem discípulos:<br />
“Ao entrar no Novo Testamento não deixamos para trás a ideia de<br />
que obedecer e ensinar a Palavra de Deus é essencial. Ao contrário, Jesus<br />
era um mestre e exigia obediência. Os discípulos deveriam fazer discípulos<br />
e deveriam ensiná-los ‘a guardar todas as coisas que vos tenho<br />
ordenado’ (Mt 28.20). E não fica para trás a ideia de líderes ensinando<br />
a comunidade e pais ensinando os seus filhos, mas veremos que é muito
forte a ideia de um mestre treinando discípulos que haverão de treinar<br />
outros.” (MARRA, Cláudio A B. A igreja discipuladora. São Paulo: Cultura<br />
Cristã, 2007, p.55).<br />
• Mais que membros de igreja:<br />
“No livro de Atos, encontramos (...) [uma] palavra que realmente revolucionou<br />
nossa vida e nossa igreja – a palavra discípulo. E indagamos:<br />
‘O que era um discípulo?’. Não era o que chamamos ‘membro de igreja’.<br />
Um discípulo é uma pessoa que aprende a viver do mesmo modo que seu<br />
mestre. E depois, ele próprio comunica a outros a vida que tem. Portanto,<br />
o discipulado não consiste em uma transmissão de conhecimento ou<br />
de informações. É uma transmissão de vida. Ser discípulo não é apenas<br />
aprender o que o mestre sabe – é chegar a ser como ele é.” (ORTIZ, Juan<br />
Carlos. O discípulo. 2 ed. Tradução: Myrian Talitha Lins. Belo Horizonte:<br />
Betânia, 2007, pp.116, 117).<br />
• Discípulos multiplicadores:<br />
“A igreja primitiva teve início com um grupo de fiéis orando num cantinho<br />
de Jerusalém. Contundo, no final do primeiro século, o mesmo grupo já estava<br />
virando o mundo de cabeça para baixo. E o fez a despeito do governo<br />
da época, que era tão cruel que faz com que o sistema judicial mulçumano<br />
de hoje pareça amistoso. Como os crentes da igreja primitiva alcançaram<br />
esse feito? Obviamente através do poder do Espírito Santo. Mas a estratégia<br />
que usaram foi a do ministério da multiplicação – uma pessoa influenciava<br />
outra, esta a outra, e por aí ia.” (HENDRICKS, Howard. Discípulo: o caminho<br />
para firmar o caráter cristão. 2 ed. Tradução: Nina Lúcia Jensen. Belo Horizonte:<br />
Betânia, 2005, pp.165-166).<br />
www.portaliap.com.br 25
13<br />
29 DE SETEMBRO DE 2012<br />
• De “cima para baixo”:<br />
26 Comentários Adicionais – 3º Trimestre de 2012<br />
Quando<br />
proclamação é<br />
um estilo de vida<br />
“Os valores que permeiam sua cultura são os valores das pessoas que conduzem<br />
a organização. Portanto, se você quiser as remodelar as prioridades de<br />
qualquer organização, deverá começar as prioridades dos homens e das mulheres<br />
que lideram. Sua igreja será um ministério focado nos de fora se você<br />
e os outros líderes se tornarem líderes focados nos de fora.” (MITTELBERG,<br />
Mark. Igreja contagiante: aumente a temperatura evangelística de sua igreja.<br />
Tradução: Emirson Justino. São Paulo: Vida, 2011, p.37).<br />
• Mesas evangelísticas:<br />
“Você gostaria de ser um dos que abririam sua casa para Jesus? Você<br />
pode ser. ‘O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim<br />
fizeram’ (Mt 25:40). Ao acolher pessoas estranhas à sua mesa, você está<br />
acolhendo o próprio Deus. (...) Algo sagrado acontece em torno de uma<br />
mesa de jantar que nunca vai acontecer em um santuário. No salão de uma<br />
igreja, você vê a nuca das pessoas. Em torno da mesa, você vê expressões<br />
nos rostos. O culto é controlado pelo relógio. Em torno da mesa o tempo é<br />
livre para as conversas.” (LUCADO, Max. Faça a vida valer a pena. Tradução:<br />
Lilian Jenkino. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2010, p.79).<br />
• Púlpito móvel:<br />
“Conduzidos perante tribunais injustos para serem julgados, encontraram<br />
aí oportunidade de pregar o evangelho aos reis. Acorrentados aos soldados,<br />
disseminaram no exército romano as boas novas de uma liberdade gloriosa.<br />
Conduzidos perante Cézar a fim de serem julgados, levaram algumas pessoas<br />
da família imperial para a família divina.” (JONES, Stanley. Cristo e o sofrimento<br />
humano. São Paulo: Vida, 2006, p.58).
• Rítimo de vida:<br />
“Jesus, em suas últimas palavras antes de ascender ao céu, encarregou<br />
seus seguidores de espalhar o evangelho por todo mundo (At 1.8; Mt<br />
28.19,20). No Pentecostes, Pedro pregou publicamente o evangelho em Jerusalém,<br />
três mil pessoas foram batizadas. O livro de Atos registra tanto<br />
os fracassos quanto o favor da igreja primitiva em espalhar as boas-novas<br />
por meio do testemunho corajoso, da pregação publica, dos debates apologéticos,<br />
das viagens missionárias e dos martírios.” (HORREL, John Scott. A<br />
essência da igreja: fundamentos do Novo Testamento para a igreja contemporânea.<br />
Tradução: Lena Aranha. São Paulo: Hagnos, 2006, pp.131-132).<br />
• Responsabilidade pessoal:<br />
“Cada crente pode testemunhar; isso é um privilégio. Testemunhar é<br />
também uma tarefa de todos os crentes. Não guardemos em silencio as<br />
experiências mais alegres das nossas vidas, mas as compartilhamos com<br />
os outros. Muito mais devemos testemunhas de Jesus por onde quer<br />
que andemos (cf. At 8.1,4). (...) poucas igrejas encorajam os santos para<br />
testemunhar. Se as irmãs e os irmãos não viverem por Cristo em tempo<br />
integral, o cristianismo se tornará apenas uma religião de ritos e mitos.”<br />
(MULHOLLAND, Dewey. Teologia da Igreja: uma igreja segundo os propósitos<br />
de Deus. São Paulo: Shedd Publicações, 2004, p.178).<br />
www.portaliap.com.br 27
48ªAssembleiaGeral<br />
Sumaré, 23 a 25 de novembro de 2012<br />
Igreja Adventista da Promessa<br />
80 anos pontilhados pela graça<br />
Reflexões sobre a nossa identidade<br />
MANHÃ<br />
TARDE<br />
NOITE<br />
Sábado especial<br />
A igreja: nossa essência<br />
O advento: nossa esperança<br />
A promessa: nossa certeza<br />
Faça sua inscrição e participe!<br />
PROCLAMANDO<br />
GESTÃO 2012 | 2015