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REGULAMENTO DA PROVA FUNCIONAL - Abccmm

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<strong>REGULAMENTO</strong><br />

<strong>PROVA</strong> <strong>FUNCIONAL</strong> MARCHADOR IDEAL<br />

1º - A Prova Funcional “Marchador Ideal” é a única prova funcional de pista, reconhecida oficialmente<br />

pela ABCCMM. Constitui-se em prova de avaliação zootécnica do potencial funcional do cavalo, acrescido<br />

do trabalho de condicionamento a ele aplicado.<br />

2º - A Prova Funcional “Marchador Ideal” é obrigatória para as categorias de animais com idade superior<br />

a 36 (trinta e seis) meses, machos, fêmeas e castrados, exceto em copas de marcha, a partir da primeira<br />

Exposição Especializada a se realizar após a Exposição Nacional de 2009.<br />

3º - O Árbitro de Morfologia será o responsável por executar o julgamento da Prova Funcional, que<br />

deverá ser realizada durante o concurso de marcha. Tão logo o juiz conclua sua análise montado no<br />

animal, este, deverá ser conduzido montado pelo peão ao ponto de partida da Prova Funcional e executá-la<br />

retornando ao concurso de marcha até o final da prova.<br />

# No CBM (Campeonato Brasileiro de Marcha) e nas Exposições onde um único Árbitro esteja<br />

julgando Morfologia e Marcha, o julgamento da Prova Funcional será realizado logo após o final do<br />

julgamento de Marcha e Morfologia.<br />

4º - O Árbitro terá dois auxiliares de pista, um da promotora e outro convidado dentre os presentes.<br />

Ambos atuarão no controle do tempo.<br />

5º - O resultado da classificação da Prova Funcional decidirá campeonatos de categoria nos quais<br />

haja empate entre dois ou mais animais. O resultado da prova funcional, isoladamente, definirá os<br />

Campeões e Reservados Campeões de Prova Funcional da exposição, por categoria Cavalo, Égua e<br />

Castrado da respectiva Exposição<br />

6º- A prova funcional pontuará conforme tabela específica.<br />

7º- Somados aos resultados de Marcha e Morfologia, obtidos nas avaliações dos Grandes Campeonatos<br />

da Raça Adulto, e com peso igual a 33,33% (trinta e três inteiros e trinta e três centésimos por cento), os<br />

resultados da Prova Funcional permitirão definir os Campeões e Reservados Campeões Marchador Ideal<br />

da Exposição. A este título concorrerão todos os animais Campeões e Reservados Campeões de<br />

cada campeonato. Ficam preservados os títulos de Grande Campeão(ã) e Reservado Grande Campeão(ã)<br />

da Raça, pelo somatório dos julgamentos de marcha e morfologia, exclusivamente.<br />

Disposições gerais<br />

a) A Prova Funcional é obrigatória para todos os conjuntos<br />

b) Será realizada durante os Concursos de Marcha das Exposições, após a “montada” do juiz de<br />

marcha. Exceto no CBM e nas Exposições onde um único árbitro esteja julgando Morfologia e<br />

Marcha.


c) A Prova Funcional será “contra o cronômetro” e para cada falta cometida pelo conjunto, serão<br />

acrescentados 5 segundos na cronometragem(tempo corrigido).<br />

d) A Prova Funcional será usada como critério de desempate na definição dos Campeonatos<br />

Convencionais.<br />

e) Ao final da Exposição, comparados todos os resultados dos conjuntos em cada classe (fêmeas,<br />

machos e castrados), teremos o resultado final da Prova Funcional da Exposição: Campeã(o) e<br />

Reservada(o) Campeã(o) Funcional.<br />

f) Nos títulos máximos da raça, em cada exposição, a classificação na Prova Funcional dos conjuntos<br />

que estiverem disputando os Grandes Campeonatos da Raça, será somada aos quesitos Marcha e<br />

Morfologia para definição do Título Marchador Ideal da Exposição, sem prejuízo do Grande<br />

Campeonato da Raça, que continua como está.”<br />

g) Na prova funcional que será realizada concomitantemente a prova de marcha, a ordem e pontuação<br />

serão idênticas à da prova de marcha.<br />

h) Os animais (machos e fêmeas) Campeões e Reservados Campeões em suas respectivas<br />

categorias, concorrerão ao título de Marchador Ideal da Exposição – Campeão(ã) e Reservado(a)<br />

Campeão (ã), levando para tanto, a pontuação que obteve na prova funcional, que reordenada e<br />

somada aos resultados de marcha e morfologia dos grandes campeonatos, definirá o resultado.<br />

i) O Campeão (ã) e Reservado (a) Campeão (ã) Marchador Ideal serão os animais que somarem o<br />

menor número de pontos, considerando como critério de desempate o resultado da Prova Funcional.<br />

Se houver empate na prova funcional, serão consideradas, ordenadamente, as notas alcançadas nas<br />

respectivas figuras, em ordem crescente, de acordo com a seqüencia do percurso da prova.<br />

j) Em persistindo o empate, a colocação na prova de marcha decidirá o campeonato Marchador Ideal.<br />

k) No campeonato Marchador Ideal não haverá ajuste de classificação, sendo considerado o valor<br />

absoluto das classificações.<br />

l) Considerando os diferentes tamanhos de pista existentes nas diversas regiões do país,<br />

eventualmente, o croqui oficial anexo a este regulamento, pode ser alterado no seu formato, no<br />

entanto, todas as figuras do percurso devem permanecer. O layout opcional deverá ser aprovado<br />

pelo Arbitro ou por Diretor de Prova, este nomeado pelo Departamento de Esportes.<br />

m) Ao final da apresentação de cada conjunto, serão anunciados o tempo de prova corrigido<br />

(cronometragem + faltas)<br />

n) As faltas cometidas pelo conjunto serão ditadas pelo árbitro ao auxiliar que está manuseando a<br />

planilha. O mesmo deverá registrar todos os apontamentos do árbitro.<br />

o) Os conjuntos melhor classificados serão os que realizarem a prova em menor tempo corrigido<br />

p) Para a apuração do Campeonato Marchador Ideal, os conjuntos levarão seus tempos de prova<br />

corrigidos, não ocorrendo assim repetição da prova funcional.<br />

Percurso<br />

É composto por 7(sete) figuras com trechos intermediários entre elas. Conforme Croqui Anexo. As figuras<br />

são: Passo Livre, Porteira; Recuo; Marcha nas Balizas; Galope nos tambores; Salto; Estação


Realização do percurso<br />

<strong>DA</strong> LARGA<strong>DA</strong> A PORTEIRA (Passo Livre)<br />

Iniciando sua apresentação a partir da linha da largada, marcada no chão, o cavaleiro deve alinhar o<br />

cavalo, realizando o passo livre desde a largada até o momento que antecede a abordagem da<br />

porteira. O conjunto deve demonstrar ritmo, equilíbrio, amplitude nas passadas e ausência de apoio<br />

das rédeas, características próprias do passo livre. Qualquer tentativa de contenção do cavalo será<br />

penalizada. Somente no momento que antecede a abordagem da porteira o cavaleiro poderá buscar<br />

o apoio das rédeas, para executar a figura.<br />

Penalizações Faltas<br />

Contenção do cavalo no passo livre 01 P.O.<br />

Transição do passo para marcha 01 P.O.<br />

Não realizar o passo livre 06<br />

PORTEIRA<br />

Vindo a partir da largada em passo livre e em aproximação frontal, o conjunto deve retomar o apoio<br />

das rédeas para fazer uma abordagem lateral na porteira, mantendo a mão direita nas rédeas, e<br />

usando a mão esquerda para soltar a alça de travamento e abrir a porteira. Uma vez colocada a<br />

mão esquerda na porteira o cavaleiro não poderá mais perder o contato, executando então o<br />

movimento de abrir, passar para o lado oposto e fechar, podendo a partir daí, enfim, retirar a mão da<br />

porteira para recolocar a alça de travamento, quando será dado por concluída a figura.<br />

Obs: Abordagem lateral – cavalo paralelo a porteira<br />

Penalizações Faltas<br />

Não realizar a abordagem lateral 01<br />

Não recolocar a alça de travamento 06<br />

Trocar de mãos para manusear a alça ou a porteira 01<br />

Perder contato da mão na porteira – durante movimento de abrir e fechar 01<br />

Pisar sobre as linhas demarcatórias alinhadas nas extremidades 01 P.O.<br />

Refugo 01 P.O.<br />

Três refugos 06<br />

Não executar a figura 06<br />

<strong>DA</strong> PORTEIRA AO RECUO (Passo Livre)<br />

Após concluir a figura da Porteira o cavaleiro deve alinhar o cavalo em direção ao recuo, realizando<br />

o Passo Livre desde a porteira, até transpor a segunda linha do recuo com os posteriores do cavalo.<br />

O conjunto deve demonstrar ritmo, equilíbrio, amplitude nas passadas e ausência de apoio das<br />

rédeas, características próprias do passo livre. Qualquer tentativa de contenção do cavalo será<br />

penalizada. Somente após transpor a segunda linha da figura o cavaleiro poderá retomar o apoio no<br />

sentido de conter o cavalo, preparando-se para o Recuo.<br />

Penalizações Faltas<br />

Contenção do cavalo no passo livre 01 P.O.<br />

Transição do passo para marcha 01 P.O.<br />

Não realização do passo livre 06<br />

RECUO<br />

Vindo da Porteira em passo livre, o conjunto deve ultrapassar a segunda linha do recuo com os<br />

posteriores do cavalo, retomando o contato das rédeas e iniciando então o recuo “em movimento<br />

contínuo” até que o cavalo transponha a primeira linha da figura com os membros anteriores. Dá-se


por concluída a figura, já podendo o conjunto, neste momento, imprimir a marcha em direção às<br />

balizas.<br />

Penalizações Faltas<br />

Não transpor integralmente a segunda linha com os posteriores 01<br />

Ao recuar não transpor integralmente a primeira linha com os anteriores 01<br />

Interromper e recomeçar o movimento do recuo 01 P.O.<br />

Tocar ou transpor as linhas laterais 01 P.O.<br />

Tocar, mover ou derrubar balizas 01 P.O.<br />

Não realizar a figura 06<br />

MARCHA NAS BALIZAS<br />

Em marcha e com ritmo constante, o conjunto deve iniciar a figura à direita da primeira baliza,<br />

seguindo em ziguezigue, sem alterar o andamento, até a quarta baliza, descrevendo o circulo de<br />

360°, com 6m de diâmetro, retornando em ziguezigue e na mesma toada, até ultrapassar a primeira<br />

das quatro balizas, quando estará liberado para o Galope na mão esquerda.<br />

Penalizações Faltas<br />

Interrupção do movimento 01 P.O.<br />

Transições para passo ou galope 01 P.O.<br />

Tocar ou transpor linha demarcatória 01 P.O.<br />

Afastar ou derrubar balizas 01 P.O.<br />

Erro de percurso 06<br />

Não realizar a figura 06<br />

GALOPE<br />

Após transpor integralmente a última baliza o conjunto está liberado para o galope, que deve ser à<br />

mão esquerda, e executado à direita da linha marcada no chão, paralela e eqüidistante 6m da linha<br />

demarcatória das balizas.<br />

Penalizações Faltas<br />

Transições para marcha ou passo 01 P.O.<br />

Tocar ou transpor a linha demarcatória do galope 01 P.O.<br />

Erro de percurso 06<br />

Não realizar o galope 06<br />

TAMBORES<br />

Vindo da linha do galope deve-se fazer o contorno simples para esquerda no primeiro tambor, para<br />

direita no segundo e para esquerda no terceiro, do mais próximo para o mais afastado, alinhando-se<br />

para a seqüência do salto.<br />

Penalizações Faltas<br />

Afastar ou derrubar o tambor 01 P.O.<br />

Erro de percurso 06<br />

Não realizar a figura 06<br />

SALTO<br />

Saindo do último tambor à mão esquerda o conjunto estará alinhado para o salto, composto de dois<br />

obstáculos em linha, eqüidistantes 12m, compostos por 4 fardos de feno em cada salto, dispostos<br />

horizontalmente, com sua lateral apoiada no chão e com paraflancos ou balizas laterais.<br />

Penalizações Faltas<br />

Qualquer toque do cavalo nos fardos de feno 03


Bater, derrubar ou deslocar paraflanco ou baliza lateral 06<br />

Refugo 06<br />

Não realizar a figura 12<br />

As penalizações acima previstas são realizadas em cada obstáculo de salto, sendo o conjunto<br />

penalizado por cada falta cometida, em cada um dos obstáculos. Qualquer contato do cavalo nos<br />

fardos de feno, por menor que seja, será penalizado.<br />

ESTAÇÂO<br />

Após transpor o último salto o conjunto deve executar a transição do Galope para o Alto e Estação,<br />

sendo obrigatório que este dois últimos se realizem dentro do circulo demarcado, com 4m de<br />

diâmetro. Já em Estação, sob total abandono das rédeas o conjunto deve permanecer parado por 4<br />

segundos, quando então os cronômetros serão paralisados, finalizando a contagem do tempo. A<br />

cada retomada do contato das rédeas com o intuito de controlar o cavalo e mantê-lo em Estação, é<br />

reiniciada a contagem dos 4 segundos, enquanto que, ao mesmo tempo, o cronômetro continua<br />

correndo.<br />

Penalizações Faltas<br />

Retomar o contato das rédeas antes de 4 segundos, uma vez tocando<br />

ou transpondo a linha demarcatória 01 P.O.<br />

Após três tentativas 06<br />

Esbarro 01<br />

Não realizar a figura 06<br />

OUTRAS PENALIZAÇÕES<br />

Penalizações Faltas<br />

- Conjuntos que se recusarem a participar da Prova Funcional<br />

(maior tempo alcançado na prova + faltas) 42<br />

- Conjuntos que não comparecerem a Prova Funcional<br />

(maior tempo alcançado na prova + faltas) 42<br />

- Erro de Percurso 06 P.O<br />

- Falta total de qualidade na realização da figura 06 P.O<br />

ITENS DESCLASSIFICATÓRIOS<br />

- Falta de domínio ou perda de controle em qualquer trecho da prova<br />

VALOR <strong>DA</strong> FALTA: 5 segundos<br />

PREMIAÇÕES<br />

a) Campeões e Reservados Campeões – Marchador Ideal (machos e fêmeas) da exposição<br />

– com pontuação específica para o ranking da exposição e geral.<br />

b) Campeão Castrado – resultado da menor pontuação alcançada pela soma da colocação<br />

na prova de marcha e colocação na prova funcional, dentre os respectivos campeões e<br />

reservados.


c) Melhor conjunto da Prova Funcional – será conferido a quem realizou a prova funcional<br />

no menor tempo corrigido, desde que participante do concurso de marcha<br />

CASOS OMISSOS<br />

Serão resolvidos pelo Diretor de Prova nomeado pelo Departamento de Esportes e na sua ausência pelo<br />

árbitro da Prova Funcional.

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