O papel da agropecuária no desenvolvimento econômico
O papel da agropecuária no desenvolvimento econômico
O papel da agropecuária no desenvolvimento econômico
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Aula 2<br />
• Os tópicos dessa aula são:<br />
• O <strong>papel</strong> <strong>da</strong> <strong>agropecuária</strong> <strong>no</strong><br />
<strong>desenvolvimento</strong> <strong>econômico</strong> (parte 2)<br />
• Os instrumentos de política econômica<br />
que afetam a <strong>agropecuária</strong> (parte 3).<br />
• A política fiscal.
O <strong>papel</strong> <strong>da</strong> <strong>agropecuária</strong> <strong>no</strong><br />
<strong>desenvolvimento</strong> <strong>econômico</strong><br />
• Três aspectos devem ser discutidos:<br />
• 1) distinção entre crescimento <strong>econômico</strong> e<br />
<strong>desenvolvimento</strong> <strong>econômico</strong>;<br />
• 2) tipos de mu<strong>da</strong>nças estruturais que<br />
ocorrem <strong>no</strong> processo de <strong>desenvolvimento</strong><br />
<strong>econômico</strong>;<br />
• 3) as formas pelas quais a <strong>agropecuária</strong><br />
aju<strong>da</strong> <strong>no</strong> processo de <strong>desenvolvimento</strong><br />
<strong>econômico</strong>.
Crescimento versus <strong>desenvolvimento</strong><br />
<strong>econômico</strong><br />
• Crescimento <strong>econômico</strong> é o processo de<br />
aumento do produto (por exemplo, o<br />
aumento do PIB) de uma eco<strong>no</strong>mia. À<br />
medi<strong>da</strong> que ocorre o aumento do produto,<br />
há aumento <strong>da</strong> riqueza <strong>da</strong> nação.<br />
Não confundir PIB com riqueza. Riqueza é um<br />
estoque em um dia e PIB é a ren<strong>da</strong> gera<strong>da</strong><br />
em um período, por exemplo, um a<strong>no</strong>.<br />
• Desenvolvimento <strong>econômico</strong> é o processo<br />
de mu<strong>da</strong>nça estrutural <strong>da</strong> eco<strong>no</strong>mia que<br />
leva à melhoria do bem-estar de sua<br />
população.
Os diferentes conceitos de<br />
<strong>desenvolvimento</strong> <strong>econômico</strong><br />
• Há vários conceitos de <strong>desenvolvimento</strong><br />
<strong>econômico</strong>, mas que ressaltam a<br />
mu<strong>da</strong>nça estrutural <strong>da</strong> eco<strong>no</strong>mia que leva<br />
à melhoria do bem-estar <strong>da</strong> população.<br />
• Exemplos:<br />
• conceito <strong>da</strong> CEPAL<br />
• conceito de Celso Furtado<br />
• conceito de D. Seers.
Conceito de <strong>desenvolvimento</strong><br />
<strong>econômico</strong> <strong>da</strong> CEPAL<br />
• Segundo ARAÚJO & SCHUH (1995, p. 10-11):<br />
“... para a Comissão Econômica para a América<br />
Latina (CEPAL), <strong>desenvolvimento</strong> <strong>econômico</strong><br />
pode ser conceituado como um processo dinâmico<br />
de mu<strong>da</strong>nça estrutural <strong>da</strong> eco<strong>no</strong>mia, objetivando<br />
proporcionar à maioria <strong>da</strong> população: (a) maiores<br />
níveis de consumo; (b) possibili<strong>da</strong>de de chegar a<br />
i<strong>da</strong>des mais avança<strong>da</strong>s; (c) maiores recursos para<br />
educação; e, (d) redução <strong>da</strong> jorna<strong>da</strong> de trabalho”.
Conceito de <strong>desenvolvimento</strong> de<br />
Celso Furtado<br />
• Segundo Celso Furtado, “<strong>desenvolvimento</strong><br />
<strong>econômico</strong> consiste na introdução de <strong>no</strong>vas<br />
combinações de fatores de produção visando<br />
aumentar a produtivi<strong>da</strong>de do trabalho. Quando<br />
cresce a produtivi<strong>da</strong>de do trabalho aumenta o<br />
produto social, isto é, a quanti<strong>da</strong>de de bens e<br />
serviços à disposição <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. Por outro lado, o<br />
crescimento <strong>da</strong> ren<strong>da</strong> provoca <strong>no</strong>s consumidores<br />
reações que aumentam a procura e modificam sua<br />
estrutura. O aumento e a diversificação <strong>da</strong> procura<br />
fazem com que também se modifique a estrutura <strong>da</strong><br />
produção”.
Conceito de <strong>desenvolvimento</strong><br />
<strong>econômico</strong> de D. Seers<br />
• Para Seers, “<strong>desenvolvimento</strong> é um estágio<br />
em que, simultaneamente, diminuem<br />
pobreza, desemprego e desigual<strong>da</strong>des”.
Mas como medir <strong>desenvolvimento</strong><br />
<strong>econômico</strong>?<br />
• Há indicadores individuais, tais como:<br />
• a) ren<strong>da</strong> per capita (= PIB/população<br />
residente) que avalia a capaci<strong>da</strong>de de<br />
consumo <strong>da</strong> população)<br />
• b) ren<strong>da</strong> por trabalhador (= PIB/PEA) que<br />
avalia a produção <strong>da</strong> eco<strong>no</strong>mia)<br />
• c) ren<strong>da</strong> por hora de trabalho (= PIB/horas<br />
trabalha<strong>da</strong>s) que avalia a eficiência global<br />
<strong>da</strong> eco<strong>no</strong>mia)
Mas como medir <strong>desenvolvimento</strong> <strong>econômico</strong>?<br />
• Há, também, indicadores que relacionam várias<br />
variáveis, como os indicadores de nível de vi<strong>da</strong>.<br />
Exemplo: Índice de Desenvolvimento Huma<strong>no</strong><br />
(IDH).<br />
• Esse tipo de índice relaciona variáveis referentes<br />
à produção (ren<strong>da</strong> per capita), saúde (expectativa<br />
de vi<strong>da</strong>) e educação (taxa de analfabetismo e<br />
percentagem de crianças em i<strong>da</strong>de escolar<br />
matricula<strong>da</strong>s).<br />
• Para ca<strong>da</strong> uma dessas variáveis faz-se um índice<br />
e a média aritmética deles dá o IDH.<br />
• Quanto maior é o IDH, maior é o nível de<br />
<strong>desenvolvimento</strong> do país.
Retirado de<br />
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/geografia/imagens/idh_ranking.jpg&imgrefurl=http://patri<br />
ciaeducadora.blogspot.com/2009/09/indice-de-<strong>desenvolvimento</strong>huma<strong>no</strong>.html&usg=__HaK5S0y2yDDQscDdweKpX9v2mdY=&h=316&w=500&sz=61&hl=pt-<br />
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m%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26rlz%3D1R2SUNC_pt-BRBR371%26tbs%3Disch:1
Retirado de<br />
http://www.google.com.br/<br />
imgres?imgurl=http://blogs<br />
.universia.com.br/sousarau<br />
jo/files/2009/04/estados_id<br />
h.jpg&imgrefurl=http://blo<br />
gs.universia.com.br/sousar<br />
aujo/&usg=__2t1RF5jFZS<br />
JXqJAGYyoCoIGMJ4E=<br />
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hl=pt-<br />
BR&start=42&um=1&itbs<br />
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Dindice%2Bde%2Bdesenv<br />
olvimento%2Bhuma<strong>no</strong>%2<br />
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BR%26sa%3DN%26rlz%3<br />
D1R2SUNC_pt-<br />
BRBR371%26ndsp%3D20<br />
%26tbs%3Disch:1<br />
O IDH, além de variar de um país a outro, pode ser diferente entre as<br />
regiões de um país.
Mu<strong>da</strong>nças estruturais que ocorrem <strong>no</strong> processo<br />
de <strong>desenvolvimento</strong><br />
• As principais mu<strong>da</strong>nças são:<br />
• 1) aumento <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de do trabalho;<br />
• 2) diminuição <strong>da</strong>s diferenças intersetoriais de<br />
produtivi<strong>da</strong>de do trabalho;<br />
• 3) que<strong>da</strong> <strong>da</strong> participação <strong>da</strong> <strong>agropecuária</strong> <strong>no</strong> PIB;<br />
• 4) que<strong>da</strong> <strong>da</strong> participação <strong>da</strong> <strong>agropecuária</strong> na força<br />
de trabalho;<br />
• 5) redução <strong>da</strong>s taxas de natali<strong>da</strong>de e mortali<strong>da</strong>de;<br />
• 6) surgimento de duali<strong>da</strong>des dentro do setor<br />
agropecuário
Funções <strong>da</strong> <strong>agropecuária</strong> <strong>no</strong><br />
<strong>desenvolvimento</strong> <strong>econômico</strong><br />
• 1) fornecer alimentos para a população<br />
• 2) fornecer capital para a expansão do setor nãoagrícola<br />
• 3) fornecer mão de obra para a diversificação <strong>da</strong><br />
eco<strong>no</strong>mia<br />
• 4) fornecer divisas para as importações dos<br />
setores não-agrícolas<br />
• 5) constituir-se em mercado consumidor de<br />
produtos não-agrícolas<br />
• 6) fornecer matérias-primas para a indústria
Fornecimento de alimento para a<br />
população<br />
• Os alimentos constituem-se em bens<br />
salários.<br />
• Aumentos dos preços dos alimentos<br />
implicam aumento de salários e,<br />
conseqüentemente, em que<strong>da</strong> de<br />
lucros.<br />
• A situação deseja<strong>da</strong> é que os preços<br />
dos alimentos não se altere ou diminua.
Como se determinam os preços<br />
dos alimentos<br />
• Os preços dos alimentos são determinados<br />
<strong>no</strong> mercado pelo cruzamento <strong>da</strong>s curvas de<br />
oferta e deman<strong>da</strong> de alimentos.<br />
• Há três situações possíveis ao longo do<br />
tempo:<br />
• 1) preços estáveis<br />
• 2) preços diminuindo<br />
• 3) preços aumentando
Fornecimento de capitais para a<br />
expansão do setor não-agrícola<br />
• A transferência de capital <strong>da</strong> <strong>agropecuária</strong><br />
para outros setores pode ser feita de duas<br />
formas:<br />
• 1) transferência espontânea: agricultores<br />
investem em outras ativi<strong>da</strong>des (caso do Luiz<br />
de Queiroz).<br />
• 2) transferência força<strong>da</strong>: o Estado tributa ou<br />
“confisca” a <strong>agropecuária</strong> e subsidia outros<br />
setores (caso dos engenhos centrais do<br />
século XIX).
Fornecimento de divisas<br />
• A <strong>agropecuária</strong> tem saldo comercial<br />
positivo nas suas transações comerciais<br />
com o exterior.<br />
• Ou seja, a <strong>agropecuária</strong> exporta mais do<br />
que importa.<br />
• Essas divisas são utiliza<strong>da</strong>s pelos setores<br />
não-agrícolas para viabilizar as<br />
importações necessárias ao processo<br />
produtivo.
Milhões de US$<br />
50000<br />
40000<br />
30000<br />
20000<br />
10000<br />
0<br />
-10000<br />
-20000<br />
1961<br />
1964<br />
Fontes: FAO e Ipea.<br />
Gráfico 7.3 Evolução <strong>da</strong> balança comercial brasileira - 1961 a 2007.<br />
1967<br />
1970<br />
1973<br />
1976<br />
1979<br />
Balança comercial = exportações − importações<br />
1982<br />
1985<br />
A<strong>no</strong><br />
1988<br />
1991<br />
1994<br />
1997<br />
2000<br />
2003<br />
2006<br />
<strong>agropecuária</strong>+agroindústria<br />
não-agrícola<br />
A balança comercial dos segmentos II e III do agronegócio<br />
brasileiro é sempre superavitária. Em 2007, o saldo dessa<br />
balança foi de US$ 42,9 bilhões, contra o déficit de US$ 2,8<br />
bilhões dos produtos não agropecuários e não agroindustriais.<br />
total
Fornecimento de mão de obra<br />
• Não havendo uma política de imigração,<br />
<strong>no</strong>vas ativi<strong>da</strong>des só se tornam viáveis se<br />
houver migração de mão de obra <strong>da</strong><br />
<strong>agropecuária</strong> para essas outras ativi<strong>da</strong>des.<br />
• Essa migração não afeta inicialmente a<br />
produção <strong>agropecuária</strong> se houver<br />
excedente de mão de obra na<br />
<strong>agropecuária</strong>.
Fotos de migração<br />
Retirado de<br />
http://muitopelocontrario.files.<br />
wordpress.com/2010/02/paude-arara.jpg<br />
Retirado de<br />
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://4.bp.blogs<br />
pot.com/_Aa_v-Vh45JE/SImP_-<br />
RNoUI/AAAAAAAAAUg/6v-<br />
UQFi5w_c/s320/migra%C3%A7%C3%B5es.jpg&imgrefur<br />
l=http://geografia<strong>no</strong>vest.blogspot.com/2008_07_01_archive<br />
.html&usg=__DhnV0Kpg1c7q1aFqPnX-<br />
Ro17lxQ=&h=217&w=320&sz=20&hl=pt-<br />
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o%2Brural%2Burbana%26start%3D100%26um%3D1%26<br />
hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26rlz%3D1R2SUNC_pt-<br />
BRBR371%26ndsp%3D20%26tbs%3Disch:1
Mercado consumidor<br />
• A <strong>agropecuária</strong> constitui-se em<br />
mercado consumidor de:<br />
• a) produtos de consumo duráveis e<br />
não-duráveis, devido às pessoas<br />
ocupa<strong>da</strong>s na <strong>agropecuária</strong>.<br />
• b) insumos usados <strong>no</strong> processo de<br />
produção
Fornecimento de matérias-primas<br />
• Vários setores industriais se viabilizam<br />
em alguns países devido ao<br />
fornecimento de matéria-prima de<br />
quali<strong>da</strong>de e a baixo preço advindos <strong>da</strong><br />
<strong>agropecuária</strong>.<br />
• Caso <strong>da</strong>s indústrias alimentícias, têxtil e<br />
do vestuário.
Conflitos entre funções<br />
• Alguns conflitos podem surgir entre as<br />
funções atribuí<strong>da</strong>s à <strong>agropecuária</strong> <strong>no</strong><br />
processo de <strong>desenvolvimento</strong> <strong>econômico</strong>.<br />
• A transferência força<strong>da</strong> de capital <strong>da</strong><br />
<strong>agropecuária</strong> para outros setores diminui o<br />
poder de compra <strong>da</strong> <strong>agropecuária</strong>. Assim, a<br />
<strong>agropecuária</strong> não se mantém, como<br />
anteriormente, como mercado consumidor<br />
para produtos não-agrícolas.
Per<strong>da</strong> de importância <strong>da</strong>s funções<br />
ao longo do tempo<br />
• Ao longo do tempo, é possível que<br />
algumas funções deixem de ser<br />
importantes, como o fornecimento de mão<br />
de obra para ativi<strong>da</strong>des não-agrícolas.<br />
• No caso do Brasil, ain<strong>da</strong> se mantêm<br />
importantes as funções de provisão de<br />
alimentos, provisão de matéria-prima e<br />
geração de divisas.
3 – Instrumentos de políticas<br />
econômicas que afetam a <strong>agropecuária</strong><br />
• Os instrumentos de política econômica<br />
que afetam o desempenho <strong>da</strong><br />
<strong>agropecuária</strong> podem ser classificados<br />
em genéricos e específicos.
• Os instrumentos genéricos são aqueles<br />
elaborados para to<strong>da</strong> a eco<strong>no</strong>mia e,<br />
assim, impactam o desempenho <strong>da</strong><br />
<strong>agropecuária</strong> e dos demais setores <strong>da</strong><br />
eco<strong>no</strong>mia.<br />
• Certas combinações desses instrumentos<br />
podem gerar políticas específicas para o<br />
setor agropecuário. Surgem, assim, os<br />
instrumentos de política econômica<br />
específicos, que possuem certas<br />
especifici<strong>da</strong>des, de modo a afetar<br />
diretamente o desempenho <strong>da</strong><br />
<strong>agropecuária</strong>.
Tipos de instrumentos<br />
genéricos<br />
• Os instrumentos de política<br />
econômica genéricos que <strong>no</strong>s<br />
interessam são a política fiscal, a<br />
política monetária, a política<br />
cambial, a política de ren<strong>da</strong>s e a<br />
política comercial.
Tipos de instrumentos de política específicos<br />
• São exemplos de instrumentos de política<br />
econômica específicos para a <strong>agropecuária</strong>:<br />
• política de crédito rural,<br />
• política de preços mínimos,<br />
• política de seguro rural (PROAGRO),<br />
• política de pesquisa e extensão <strong>agropecuária</strong>,<br />
• políticas específicas para certos produtos<br />
(caso do café, cana-de-açúcar e trigo) e<br />
insumos, e<br />
• política de regulamentação do uso de<br />
recursos florestais.
3.1. A Política Fiscal<br />
• A política fiscal se refere às<br />
decisões sobre tributação e gastos<br />
por ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s esferas de poder<br />
público (o Gover<strong>no</strong> Federal, os<br />
Gover<strong>no</strong>s Estaduais e os Gover<strong>no</strong>s<br />
Municipais).
3.1.1 Tributação<br />
• A tributação é a principal fonte de<br />
arreca<strong>da</strong>ção pública. Existem, ain<strong>da</strong>, ren<strong>da</strong><br />
de patrimônio e de royalties.<br />
• Existem três tipos básicos de tributos:<br />
taxa;<br />
contribuição;<br />
impostos
Taxa<br />
• “Taxa é a de<strong>no</strong>minação que se dá ao tributo<br />
que tem como fato gerador o exercício, pelo<br />
gover<strong>no</strong>, do poder de polícia e de fiscalização,<br />
ou o custeio de determinado serviço público<br />
posto à disposição <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de de modo<br />
geral”.<br />
• Exemplos: taxa de iluminação pública, taxa de<br />
coleta de lixo, taxa de licenciamento de<br />
veículos.
Contribuição<br />
• “Contribuição é uma de<strong>no</strong>minação aplica<strong>da</strong> aos<br />
tributos destinados a custear serviços públicos<br />
recebidos diretamente pelo contribuinte”, seja <strong>no</strong><br />
passado ou <strong>no</strong> futuro.<br />
• Há dois tipos de contribuições: as contribuições sociais<br />
e as contribuições de melhorias.<br />
• Contribuições sociais: pagamentos ao INSS.<br />
• Contribuições de melhoria: ressarcimento ao setor<br />
público por melhorias de infra-estrutura econômica.
Impostos<br />
• “Imposto é a de<strong>no</strong>minação que se dá ao<br />
tributo que tem como fato gerador um<br />
fenôme<strong>no</strong> <strong>econômico</strong> independente de<br />
qualquer ativi<strong>da</strong>de estatal”.<br />
• Há dois tipos de impostos:<br />
os impostos diretos<br />
os impostos indiretos
Impostos diretos<br />
• Impostos diretos são aqueles que incidem sobre a<br />
ren<strong>da</strong> ou sobre o patrimônio dos indivíduos ou<br />
firmas.<br />
• Exemplos:<br />
• Imposto de ren<strong>da</strong> sobre pessoa física - IRPF,<br />
• Imposto de ren<strong>da</strong> sobre pessoa jurídica - IRPJ,<br />
• Imposto sobre proprie<strong>da</strong>de territorial rural - ITR,<br />
• Imposto predial e territorial urba<strong>no</strong> – IPTU<br />
• Imposto sobre proprie<strong>da</strong>de de veículo automotor -<br />
IPVA.
Impostos indiretos<br />
• Impostos indiretos são aqueles cobrados nas<br />
transações econômicas e que são repassados<br />
aos preços dos bens e serviços.<br />
• Exemplos:<br />
• Imposto sobre circulação de mercadorias e<br />
serviços – ICMS<br />
• Imposto sobre produto industrializado - IPI
Carga Tributária Bruta<br />
• Produto Inter<strong>no</strong> Bruto (PIB) é a ren<strong>da</strong> gera<strong>da</strong> na eco<strong>no</strong>mia sob<br />
as formas de salário, lucros, juros e aluguéis ao longo de um<br />
período, por exemplo, um a<strong>no</strong>.<br />
• Carga Tributária Bruta é a relação tributos/PIB.<br />
• CTB é crescente de 1998 a 2002. E volta a crescer a partir de<br />
2004 a 2008. Na tabela a seguir os valores estão em<br />
percentagens.<br />
1998<br />
27,38<br />
1999<br />
28,63<br />
2000<br />
30,67<br />
2001<br />
31,01<br />
2002<br />
32,65<br />
2003<br />
32,54<br />
2004<br />
33,49<br />
2005<br />
34,13<br />
2006<br />
34,52<br />
2007<br />
34,69<br />
2008<br />
35,16<br />
Fonte: IBPT. Nota: o percentual para 2009 é ain<strong>da</strong> uma previsão. Os<br />
principais tributos que diminuíram de arreca<strong>da</strong>ção em 2009 foram:<br />
IPI, imposto de importação e CIDE-combustíveis. As percentagens<br />
desta tabela não incluem os royalties.<br />
2009<br />
35,02
Peculiari<strong>da</strong>des do sistema tributário<br />
• “tributos por dentro” versus “tributos por<br />
fora”. ICMS versus IPI.<br />
• O princípio <strong>da</strong> anuali<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> anteriori<strong>da</strong>de<br />
dos tributos.<br />
• O caráter de imposto de algumas<br />
contribuições (PIS e COFINS).
Tributos por dentro versus<br />
tributos por fora<br />
• A sistemática de tributação do Brasil<br />
permite que alguns tributos já estejam<br />
inclusos <strong>no</strong> preço de ven<strong>da</strong> do produto<br />
quando o mesmo é apresentado ao<br />
consumidor, caracterizando-o como um<br />
tributo por dentro.<br />
• Já outros tributos são cobrados à parte<br />
quando o comprador adquire o produto.<br />
Esses são os tributos por fora.
•Considere os casos do ICMS e do IPI.<br />
•O ICMS é um tributo cobrado por dentro, ou seja, ele já está<br />
incluso <strong>no</strong> preço <strong>da</strong> mercadoria lista<strong>da</strong> na <strong>no</strong>ta fiscal.<br />
•O IPI é um tributo cobrado por fora, ou seja, ele aparece<br />
destacado na <strong>no</strong>ta fiscal.<br />
•Essa diferença faz com que surja bitributação, ou seja,<br />
cobrança de ICMS sobre o IPI.<br />
•Suponha que um vendedor deseja receber um preço líquido de<br />
tributos de R$ 100,00. Esse preço líquido = custo direto<br />
unitário + custo fixo unitário + lucro unitário = (1 + margem<br />
bruta)·(custo direto unitário).<br />
•A alíquota do ICMS é de 18% (0,18) e a do IPI é de 5%<br />
(0,05). Tem-se os seguintes esquemas de fixação do preço de<br />
ven<strong>da</strong> ao consumidor.
• Tributo incidente por dentro e por fora com cumulativi<strong>da</strong>de:<br />
⎛ 1 ⎞<br />
⎛ 1 ⎞<br />
PV = 100 × ⎜<br />
× ( 1+<br />
) = 100×<br />
⎜ ⎟×<br />
( 1+<br />
0,<br />
05)<br />
= 128,<br />
05<br />
1<br />
⎟ alíquotado<br />
IPI<br />
(1)<br />
⎝ − alíquotado<br />
ICMS ⎠<br />
⎝ 0,<br />
82 ⎠<br />
• Tributo incidente por fora com cumulativi<strong>da</strong>de:<br />
PV = 100× 1 + alíquota do ICMS × 1 + alíquota do IPI = 100× 1+ 0,18 × 1+ 0,05 = 123,90 (2)<br />
( ) ( ) ( ) ( )<br />
• Sem cumulativi<strong>da</strong>de:<br />
PV = 100 × 1+<br />
alíquota do ICMS + alíquota do IPI = 100×<br />
1+<br />
0,<br />
23 = 123,<br />
(3)<br />
[ ( ) ] ( ) 00<br />
No caso do Brasil vigora o sistema <strong>da</strong> equação (1), o qual gera<br />
maior preço pago pelo consumidor. O produtor recebe líquido R$<br />
100,00, paga-se R$ 21,95 de ICMS ao Estado e R$ 6,10 de IPI. O<br />
comprador paga o preço de R$ 128,05<br />
Portanto, havendo apenas cobrança de ICMS e IPI, a fórmula de<br />
determinação do preço em nível de comprador (PV) é:<br />
PR<br />
PV =<br />
⋅ (1+<br />
(1−<br />
alíquota do ICMS)<br />
alíquota<br />
do<br />
IPI)
Exercício 1<br />
Considere que o preço líquido desejado pelo<br />
produtor pela mercadoria que ele elabora (PR) seja<br />
de R$ 100,00 e o gover<strong>no</strong> cobre alíquota de ICMS<br />
de 12% e de IPI de 9%.<br />
1.1) Qual é o preço de ven<strong>da</strong> do produto ao<br />
consumidor (PV) usando a sistemática em vigor<br />
<strong>no</strong> Brasil?<br />
1.2) Qual é o valor do ICMS incluso <strong>no</strong> preço<br />
pago pelo consumidor?<br />
1.3) Qual é o valor do IPI incluso <strong>no</strong> preço pago<br />
pelo consumidor?
O PRINCÍPIO DA ANUALIDADE<br />
• Até <strong>no</strong>vembro de 2003, vigorou <strong>no</strong> Brasil o<br />
princípio <strong>da</strong> anuali<strong>da</strong>de, através do qual a<br />
criação de um <strong>no</strong>vo imposto ou a alteração de<br />
alíquotas de impostos diretos tinham que ser<br />
aprova<strong>da</strong>s pelo Poder Legislativo e só podiam<br />
ser cobrados <strong>no</strong> a<strong>no</strong> posterior à sua aprovação.<br />
• Isto não era válido para o caso de alteração<br />
temporária de alíquotas de impostos indiretos,<br />
como o ICMS e IPI, ou tributos de guerra.<br />
• A Emen<strong>da</strong> Constitucional n o 42, de 19/12/2003,<br />
criou o princípio <strong>da</strong> anteriori<strong>da</strong>de.
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE<br />
• Segundo a Constituição Federal:<br />
• “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias assegura<strong>da</strong>s ao contribuinte, é<br />
ve<strong>da</strong>do à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:<br />
• ...<br />
• III - cobrar tributos:<br />
• ...<br />
• b) <strong>no</strong> mesmo exercício financeiro em que haja sido publica<strong>da</strong> a lei que os<br />
instituiu ou aumentou;<br />
• c) antes de decorridos <strong>no</strong>venta dias <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta em que haja sido publica<strong>da</strong> a lei<br />
que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; ...”<br />
• Na prática, alguns tributos seguem o especificado pelo artigo 150, inciso III,<br />
alínea “b” como o imposto sobre a ren<strong>da</strong> (IR) e as alterações na base de<br />
cálculo do IPVA e do IPTU, garantindo a anuali<strong>da</strong>de; e outros tributos como o<br />
IPI e as contribuições especiais sociais para a seguri<strong>da</strong>de social (como a<br />
COFINS) seguem apenas a anteriori<strong>da</strong>de <strong>no</strong>nagesimal (alínea “c”).<br />
• As exceções aos princípios <strong>da</strong> anteriori<strong>da</strong>de e anuali<strong>da</strong>de são os impostos<br />
federais de função regulatória (Imposto de importação, imposto de exportação,<br />
IOF e IPI), e o imposto extraórdinário de guerra (destinado a atender as<br />
despesas extraordinárias decorrentes de calami<strong>da</strong>de pública, de guerra externa<br />
ou sua iminência).
Contribuições versus impostos<br />
• Algumas contribuições têm sistemática de<br />
cobrança similar a alguns impostos, o que<br />
permite aumentar a arreca<strong>da</strong>ção pública,<br />
mas sem as restrições do princípio <strong>da</strong><br />
anuali<strong>da</strong>de na criação e cobrança de<br />
impostos.<br />
• Esses são os casos <strong>da</strong> COFINS e do PIS.
Fórmula de cálculo do preço ao<br />
consumidor<br />
Preço de ven<strong>da</strong> =<br />
⎡<br />
⎢<br />
⎣1−<br />
A COFINS e o PIS são tributos por dentro, que se<br />
somam ao ICMS na determinação de preço ao<br />
consumidor.<br />
preço líquido ao produtor<br />
( alíquota do PIS + alíquota do COFINS + alíquota do ICMS)<br />
⎤<br />
⎥ ⋅<br />
⎦<br />
( 1+<br />
alíquota do IPI)<br />
Surge, agora, cobrança do IPI sobre ICMS, COFINS<br />
e PIS, elevando a arreca<strong>da</strong>ção de ICMS
Exemplo<br />
• Suponha que o produtor queira receber R$ 100,00<br />
líquidos por uni<strong>da</strong>de de um produto (que inclui os<br />
custos variáveis e fixos unitários e o lucro unitário)<br />
e que a taxa do PIS é de 0,65%, <strong>da</strong> COFINS de 3%,<br />
do ICMS de 18% e do IPI de 5%. Qual é o preço<br />
pago pelo consumidor? Desse preço, qual é a<br />
divisão entre produtor, PIS, COFINS, ICMS e IPI?<br />
• O consumidor pagará o preço de R$ 134,01, do<br />
qual o produtor recebe líquido o valor de R$<br />
100,00, e R$ 0,83 para PIS, R$ 3,83 são para<br />
COFINS, R$ 22,97 para ICMS e R$ 6,38 para IPI.
Exercício 2<br />
• Calcule o <strong>no</strong>vo preço de ven<strong>da</strong> <strong>da</strong> mercadoria se o<br />
preço líquido desejado pelo produtor for R$ 100,00<br />
por uni<strong>da</strong>de e as alíquotas do PIS e <strong>da</strong> COFINS<br />
forem 1,65% e 7,6%, respectivamente (que vale<br />
para empresas não optantes do SIMPLES e<br />
tributa<strong>da</strong>s pelo lucro real), permanecendo as<br />
alíquotas do ICMS em 18% e do IPI em 5%.<br />
• Calcule, também, as parcelas que ficam com o<br />
produtor, e as que se pagam como PIS, COFINS,<br />
ICMS e IPI.
Impostos incidentes sobre a<br />
<strong>agropecuária</strong><br />
• Os principais impostos incidentes sobre<br />
a <strong>agropecuária</strong> são o ICMS, o ITR e o<br />
IR.
ICMS<br />
• O ICMS é um imposto recolhido pelo<br />
gover<strong>no</strong> estadual e repartido entre o<br />
estado (75%) e os municípios (25%)<br />
• O ICMS é calculado sobre o valor<br />
adicionado.<br />
• No caso <strong>da</strong> <strong>agropecuária</strong> há muitas<br />
isenções e diferimento.<br />
• De modo geral, a <strong>agropecuária</strong> representa<br />
parcela pequena do total arreca<strong>da</strong>do com<br />
ICMS.
ITR<br />
• É cobrado pelo gover<strong>no</strong> federal e sua receita é<br />
dividi<strong>da</strong> entre estados e municípios.<br />
• O ITR incide sobre a área aproveitável.<br />
• As alíquotas variam segundo o grau de<br />
utilização <strong>da</strong> área aproveitável.<br />
• Em 2002, o ITR representou 0,04% dos tributos<br />
arreca<strong>da</strong>dos <strong>no</strong> Brasil.<br />
• Em 1995, idêntico imposto <strong>no</strong> Uruguai<br />
representou 6% <strong>da</strong> arreca<strong>da</strong>ção total. No Chile,<br />
em 1989, representou 4,5% <strong>da</strong> arreca<strong>da</strong>ção<br />
nacional.
Imposto de ren<strong>da</strong><br />
• Incide sobre a pessoa física (o fazendeiro)<br />
e a empresa jurídica (a empresa<br />
<strong>agropecuária</strong>).<br />
• Pessoa física calcula o rendimento na<br />
proprie<strong>da</strong>de rural e aplica a tabela de<br />
IRPF.<br />
• A pessoa jurídica apura o lucro <strong>da</strong><br />
empresa e até 240 mil paga 15% e o que<br />
exceder a isto paga 25% de IRPJ.
3.1. A Política Fiscal<br />
• A política fiscal se refere às<br />
decisões sobre tributação e gastos<br />
por ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s esferas de poder<br />
público (o Gover<strong>no</strong> Federal, os<br />
Gover<strong>no</strong>s Estaduais e os Gover<strong>no</strong>s<br />
Municipais).
3.1.2 Os Gastos do Gover<strong>no</strong><br />
• Os gastos dos gover<strong>no</strong>s federal,<br />
estaduais e municipais de um a<strong>no</strong><br />
têm que ser planejados <strong>no</strong> a<strong>no</strong><br />
anterior e aprovados pelos Poderes<br />
Legislativo federal, estaduais ou<br />
municipais, respectivamente.
Limites para os gastos<br />
• Há certos limites constitucionais<br />
definidos para os gastos, com respeito<br />
ao montante a ser gasto em folha de<br />
pagamentos, em educação e saúde,<br />
por exemplo.<br />
• Definido os gastos para certo a<strong>no</strong>, o<br />
poder executivo tem peque<strong>no</strong> espaço<br />
para alterá-los.
A prestação de contas<br />
• Terminado o período de execução do<br />
orçamento, os poderes executivos<br />
devem apresentar suas contas aos<br />
Tribunais de Contas (<strong>da</strong> União, do<br />
Estado e dos Municípios, conforme o<br />
caso), que julgarão se aqueles<br />
executaram corretamente os<br />
orçamentos previamente elaborados e<br />
aprovados.
Os Mecanismos de Isenção Fiscal e de<br />
Incentivos Fiscais<br />
• Existem, basicamente, duas<br />
maneiras de diferenciar setores e<br />
ativi<strong>da</strong>des a partir <strong>da</strong> política fiscal.<br />
Fixa<strong>da</strong>s as regras gerais de<br />
tributação, podem surgir isenções<br />
fiscais e incentivos fiscais.
• Isenção Fiscal é a situação na qual<br />
certas ativi<strong>da</strong>des ou setores são<br />
liberados, temporariamente, do<br />
pagamento <strong>da</strong> totali<strong>da</strong>de ou de certa<br />
parcela de certos tributos.<br />
• Por exemplo, pode-se <strong>da</strong>r a isenção do<br />
pagamento do imposto de ren<strong>da</strong>, do<br />
ICMS e do IPI nas operações de<br />
exportação, visando reduzir o preço em<br />
dólar do produto exportado.
• O Incentivo Fiscal surge quando o<br />
imposto de ren<strong>da</strong> pago por certa<br />
empresa ou pessoa física em uma<br />
região retorna a essa pessoa desde<br />
que a mesma aporte esse recurso em<br />
investimentos realizados em outra<br />
região ou ativi<strong>da</strong>de.
EFEITOS DA ISENÇÃO FISCAL SOBRE OS<br />
PREÇOS RECEBIDOS<br />
• Seja :<br />
• PR= preço líquido recebido pelo<br />
produtor<br />
• PV = preço bruto cobrado pelo produtor<br />
ao consumidor<br />
• Tem-se:<br />
• PV ⋅ (1-t i ) = PR<br />
• Onde, t i é a taxa líqui<strong>da</strong> de tributos.
• PV ⋅ (1-t i) = PR<br />
• Veja que se t i diminui, o PR sobe, mesmo<br />
se PV ficar constante.<br />
• Exemplos:<br />
• situação inicial: t i = 0,05 PV = $ 100<br />
PR = 100 ⋅ (1-0,05) = $ 95<br />
• situação alternativa: t i = 0,02 PV = $ 100<br />
PR = 100 ⋅ (1-0,02) = $ 98
• Veja que variando a alíquota de<br />
tributos (t i), pode-se alterar o preço<br />
em reais ou em dólar recebido pelo<br />
produtor, mantendo-se fixo o preço<br />
cobrado junto ao consumidor.
Exercício 3<br />
• Suponha que o PV = 100 e t i = 0,05. Sabese<br />
que PR = 95. Se o PV cair para 97, para<br />
quanto deve ser reduzido t i de modo a<br />
manter PR = 95?
• Veja que variando a alíquota<br />
líqui<strong>da</strong> de tributos (t i), pode-se<br />
alterar o preço em reais ou em<br />
dólar recebido pelo produtor,<br />
mantendo-se fixo o preço cobrado<br />
junto ao consumidor.
Exercício 3<br />
• Suponha que o PB = 100 e t i = 0,05. Sabe-se<br />
que PR = 95. Se o PB cair para 97, para<br />
quanto deve ser reduzido t i de modo a<br />
manter PR = 95?