Transição Feudalismo - Capitalismo Comercial - Falcetta
Transição Feudalismo - Capitalismo Comercial - Falcetta
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Crise do Século XIV:<br />
Causas: Peste negra, fome, miséria, afluxo de metais preciosos, Guerra dos Cem Anos (França X Inglaterra) e monopólio<br />
comercial das cidades italianas.<br />
Neste contexto de crise comercial, os portugueses por terem um Estado poderoso, foram os pioneiros a liderar AS GRANDES<br />
NAVEGAÇÕES, que eram planos de caminhos alternativos para se chegar às Índias.<br />
Navegações Portuguesas: o plano era o PÉRIPLO AFRICANO (viagem em torno da África), e seus principais marcos foram:<br />
em 1415, a Tomada de Ceuta. Em 1488, chegaram ao Extremo Sul da África (cabo da Boa Esperança, chefiada por Bartolomeu<br />
Dias). Em 1498, Vasco da Gama, concluiu o Périplo, na cidade de Calicute na Índia. E em 1500, Pedro Álvares Cabral chega ao<br />
Brasil.<br />
Navegações Espanholas: chefiadas pelo navegador Cristovão Colombo, que tinha o plano de chegar às Índias pela rota<br />
ocidental. Chegou nas ilhas da América Central em 1492.<br />
Acordos de divisão das terras descobertas:<br />
BULA INTERCOETERA: Assinada pelo papa. Foi anulada por Portugal.<br />
TRATADO DE TORDESILHAS: Divisão das terras entre Portugal e Espanha, sendo que as terras a 370 léguas a leste de Cabo<br />
Verde eram portuguesas e a oeste eram espanholas. Discutida pelos outros países europeus, que julgavam-se merecedores de<br />
partes nesta divisão.<br />
<strong>Transição</strong> política e econômica:<br />
ANTIGO - REGIME: Mercantilismo + Absolutismo<br />
Revolução <strong>Comercial</strong>: Conjunto de mudanças que ocorreram na economia a partir do século XIV. Tornavam o comércio mais<br />
dinâmico, intensificava as rotas comerciais, o uso da moeda e a criação e descoberta de novos caminhos. Os Estados que se<br />
adaptaram a essas novas características foram denominados Estados Modernos.<br />
Países que se tornaram Estados Modernos:<br />
1º Portugal; 2º Espanha; 3º França; 4º Inglaterra; 5º Países Baixos (Criou companhias de comércio: Companhia das Índias<br />
Ocidentais; Companhia das Índias Orientais; Banco de Amsterdã).<br />
Mercantilismo<br />
Teoria econômica que visava o fortalecimento do Estado Moderno. Seus princípios eram: balança comercial favorável,<br />
intervencionismo estatal, protecionismo alfandegário e metalismo.<br />
Em cada país europeu se desenvolveu um tipo de Mercantilismo.<br />
TIPOS DE MERCANTILISMO:<br />
<strong>Comercial</strong>ismo: Baseado no comércio e em seu desenvolvimento. Usado pela Inglaterra.<br />
Metalismo ou Bulionismo: Baseado na exploração e acúmulo de metais precisosos. Usado pela península Ibérica.<br />
Industrialismo ou Colbertismo: Baseado no desenvolvimento das indústrias. Usado pela França.<br />
Cameralismo: Forma mais diversificada de mercantilismo usado pela Alemanha, onde haveriam fortes investimentos comerciais<br />
e industriais.<br />
COLONIZAÇÃO DO BRASIL<br />
Durante o período de 1500 a 1530, Portugal pouco se interessou por nosso país. O comércio com as Índias ainda era mais<br />
lucrativo.<br />
Com o enfraquecimento do comércio com as Índias, Portugal passou a colonizar o Brasil com sistema agrícola, com primeiro
produto escolhido a cana-de-açúcar, pois além de clima favorável, a cana era uma planta valiosa na época com grande mercado<br />
consumidor na Europa. A mão-de-obra era escrava.<br />
Os quilombos eram comunidades que abrigavam escravos fugidos, o principal ficou por conta do Quilombo dos Palmares, e<br />
seu chefe foi Zumbi.<br />
Engenho era o nome do latifúndio que abrigava toda infra-estrutura necessária para a produção de açúcar. Era constituído pelo<br />
campo, capela, tronco, casa grande, senzala, criação de gado. Tinha ainda as casas de moenda (onde era feito o caldo), a<br />
fornalha (onde fervia-se este caldo) e a casa de purgar que fazia se o pão de açúcar ou tijolo de açúcar, este que era levado para<br />
Holanda, que refinava, um processo caro que poucos países o dispunham.<br />
A crise do açúcar veio junto com a expulsão dos holandeses (Maurício de Nassau) do Brasil, que era dominado por eles em<br />
1617, na região de Olinda, Pernambuco. Com a expulsão, os holandeses passaram a plantar açúcar em suas colônias (Antilhas)<br />
e com isso o preço baixou e Portugal passou a ter balança comercial deficitária. Passou a ser cultivada as drogas do sertão<br />
(algodão, tabaco)<br />
Tratado de Methuen: Tratado assinado por Portugal e Inglaterra que submetia Portugal aos manufaturados ingleses em troca de<br />
vinho português. Veio a contribuir para aumentar o déficit comercial luso, que exportava muito menos vinho do que comprava<br />
tecidos ingleses.<br />
A organização política da colônia foi, inicialmente, de capitanias hereditárias, sistema que fracassou, pois apenas duas<br />
capitanias prosperaram. Os motivos foram o tamanho das capitanias e a distância com a metrópole. Foi escolhido depois o<br />
sistema de Governo-geral, que perdurou até a independência do Brasil.<br />
União Ibérica: A morte do rei D. João III, em 1557, alçou ao trono seu neto, D. Sebastião (que era menor de idade). Até sua<br />
maioridade Portugal foi governado por dois regentes: sua avó, D. Catarina, e o Cardeal D. Henrique, seu tio-avô. D. Sebastião<br />
governou Portugal durante 10 anos, até morrer lutando contra os mouros. Novamente sem descendentes diretos do rei, a Coroa<br />
voltou às mãos do Cardeal que, em 1580 morreu. O rei da Espanha Filipe II invadiu Portugal com suas tropas e deu início a<br />
União Ibérica. Neste período que vai de 1580 à 1640, foi preservada a autonomia de Portugal, mas foi abolido o Tratado de<br />
Tordesilhas, o que permitiu que os colonos avançassem em direção ao interior do Brasil em busca de ouro. As invasões dos<br />
demais países acabou por permitir um movimento de restauração chefiado pelo Duque de Bragança, que retomou o domínio<br />
lusitano. O novo monarca criou o Conselho Ultramarino (tinha o objetivo de combater as dificuldades do período anterior, dando<br />
autoridade aos governos-gerais).<br />
RENASCIMENTO: Movimento cultural que ocorreu no século XVI na Europa, primeiramente na Península Itálica, e as principais<br />
influencias para o movimento foram as obras greco-romanas, com ideologia burguesa com a participação dos mecenas<br />
(mecenato), que eram burgueses que patrocinavam artistas. As principais famílias de mecenas foram os Sforza em Milão e os<br />
Medici em Florença.<br />
Características do Renascimento: Humanismo (Valorização do ser humano); Antropocentrismo (Homem como o centro do<br />
universo, em oposição ao teocentrismo medieval); Razão (homem é um ser racional, tendo a possibilidade de entender e intervir<br />
nos acontecimentos do mundo); Naturalismo (culto à natureza, alegando ser indispensável à vida na Terra); Hedonismo (Prazer<br />
individual como o único bem possível); Neoplatonismo (Elevação espiritual por meio da interiorização) e Individualismo<br />
(Valorização do indivíduo, das assinaturas dos verdadeiros autores das obras).<br />
A Itália é considerada a capital do renascimento porque neste país é que o movimento atingiu maior expressividade, pois o<br />
desenvolvimento comercial italiano foi precoce e os vestígios de Roma estavam em sua maior parte em território italiano.
PRINCIPAIS RENASCENTISTAS:<br />
PAÍS NOME DO ARTISTA<br />
Itália<br />
Países Baixos<br />
Alemanha<br />
França<br />
Inglaterra<br />
Espanha<br />
Portugal<br />
Dante Alighieri<br />
Giotto<br />
Massacio<br />
Sandro Botticelli<br />
Leonardo da Vinci<br />
Francesco Guiardini<br />
Torquato Tasso<br />
Ariosto<br />
Maquiavel<br />
Rafael<br />
Michelangelo<br />
Erasmo de Roterdã<br />
Pieter Brueghel<br />
Van Eyck<br />
Hieronymus<br />
Albrecht<br />
Hans Hobein<br />
Rebelais<br />
Montagne<br />
Thomas Moore<br />
William Shakespeare<br />
Miguel de Cervantes<br />
El Greco<br />
Gil Vicente<br />
Luis Vaz de Camões