18.04.2013 Views

Lingua Portuguesa.pdf - Didatikaconcursos.com.br

Lingua Portuguesa.pdf - Didatikaconcursos.com.br

Lingua Portuguesa.pdf - Didatikaconcursos.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Sumário<<strong>br</strong> />

1. Interpretação de Textos<<strong>br</strong> />

2. Emprego da Crase<<strong>br</strong> />

3. Ortografia<<strong>br</strong> />

4. Nova Ortografia<<strong>br</strong> />

5. Acentuação Gráfica<<strong>br</strong> />

6. Pontuação<<strong>br</strong> />

7. Classes Gramaticais<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

Língua <strong>Portuguesa</strong><<strong>br</strong> />

8. Concordância Nominal e Verbal<<strong>br</strong> />

9. Regência Verbal e Nominal<<strong>br</strong> />

10. Figuras de <strong>Lingua</strong>gem


1- Interpretação de Textos<<strong>br</strong> />

Texto<<strong>br</strong> />

Em provas e concursos são apresentadas questões interpretativas que têm por<<strong>br</strong> />

finalidade a identificação de um leitor autônomo. Portanto, o candidato deve<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>preender os níveis estruturais da língua por meio da lógica, além de<<strong>br</strong> />

necessitar de um bom léxico internalizado.<<strong>br</strong> />

As frases produzem significados diferentes de acordo <strong>com</strong> o contexto em que<<strong>br</strong> />

estão inseridas. Torna-se, assim, necessário sempre fazer um confronto entre<<strong>br</strong> />

todas as partes que <strong>com</strong>põem o texto.<<strong>br</strong> />

Além disso, é fundamental apreender as informações apresentadas por trás do<<strong>br</strong> />

texto e as inferências a que ele remete. Este procedimento justifica-se por um<<strong>br</strong> />

texto ser sempre produto de uma postura ideológica do autor diante de uma<<strong>br</strong> />

temática qualquer.<<strong>br</strong> />

Denotação e Conotação<<strong>br</strong> />

Sabe-se que não há associação necessária entre significante (expressão<<strong>br</strong> />

gráfica, palavra) e significado, por esta ligação representar uma convenção. É<<strong>br</strong> />

baseado neste conceito de signo lingüístico (significante + significado) que se<<strong>br</strong> />

constroem as noções de denotação e conotação.<<strong>br</strong> />

O sentido denotativo das palavras é aquele encontrado nos dicionários, o<<strong>br</strong> />

chamado sentido verdadeiro, real. Já o uso conotativo das palavras é a<<strong>br</strong> />

atribuição de um sentido figurado, fantasioso e que, para sua <strong>com</strong>preensão,<<strong>br</strong> />

depende do contexto. Sendo assim, estabelece-se, numa determinada<<strong>br</strong> />

construção frasal, uma nova relação entre significante e significado.<<strong>br</strong> />

Os textos literários exploram bastante as construções de base conotativa,<<strong>br</strong> />

numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações<<strong>br</strong> />

diferenciadas em seus leitores.<<strong>br</strong> />

Ainda <strong>com</strong> base no signo lingüístico, encontra-se o conceito de polissemia (que<<strong>br</strong> />

tem muitas significações).<<strong>br</strong> />

Algumas palavras, dependendo do contexto, assumem múltiplos significados,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o, por exemplo, a palavra ponto: ponto de ônibus, ponto de vista, ponto<<strong>br</strong> />

final, ponto de cruz ... Neste caso, não se está atribuindo um sentido fantasioso<<strong>br</strong> />

à palavra ponto, e sim ampliando sua significação através de expressões que<<strong>br</strong> />

lhe <strong>com</strong>pletem e esclareçam o sentido.<<strong>br</strong> />

Como Ler e Entender Bem um Texto<<strong>br</strong> />

Basicamente, deve-se alcançar a dois níveis de leitura: a informativa e de<<strong>br</strong> />

reconhecimento e a interpretativa. A primeira deve ser feita de maneira<<strong>br</strong> />

cautelosa por ser o primeiro contato <strong>com</strong> o novo texto. Desta leitura, extraemse<<strong>br</strong> />

informações so<strong>br</strong>e o conteúdo abordado e prepara-se o próximo nível de<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


leitura. Durante a interpretação propriamente dita, cabe destacar palavraschave,<<strong>br</strong> />

passagens importantes, bem <strong>com</strong>o usar uma palavra para resumir a<<strong>br</strong> />

ideia central de cada parágrafo. Este tipo de procedimento aguça a memória<<strong>br</strong> />

visual, favorecendo o entendimento.<<strong>br</strong> />

Não se pode desconsiderar que, embora a interpretação seja subjetiva, há<<strong>br</strong> />

limites. A preocupação deve ser a captação da essência do texto, a fim de<<strong>br</strong> />

responder às interpretações que a banca considerou <strong>com</strong>o pertinentes.<<strong>br</strong> />

No caso de textos literários, é preciso conhecer a ligação daquele texto <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

outras formas de cultura, outros textos e manifestações de arte da época em<<strong>br</strong> />

que o autor viveu. Se não houver esta visão global dos momentos literários e<<strong>br</strong> />

dos escritores, a interpretação pode ficar <strong>com</strong>prometida. Aqui não se podem<<strong>br</strong> />

dispensar as dicas que aparecem na referência bibliográfica da fonte e na<<strong>br</strong> />

identificação do autor.<<strong>br</strong> />

A última fase da interpretação concentra-se nas perguntas e opções de<<strong>br</strong> />

resposta. Aqui são fundamentais marcações de palavras <strong>com</strong>o não, exceto,<<strong>br</strong> />

errada, respectivamente etc. que fazem diferença na escolha adequada.<<strong>br</strong> />

Muitas vezes, em interpretação, trabalha-se <strong>com</strong> o conceito do "mais<<strong>br</strong> />

adequado", isto é, o que responde melhor ao questionamento proposto. Por<<strong>br</strong> />

isso, uma resposta pode estar certa para responder à pergunta, mas não ser a<<strong>br</strong> />

adotada <strong>com</strong>o gabarito pela banca examinadora por haver uma outra<<strong>br</strong> />

alternativa mais <strong>com</strong>pleta.<<strong>br</strong> />

Ainda cabe ressaltar que algumas questões apresentam um fragmento do texto<<strong>br</strong> />

transcrito para ser a base de análise. Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo<<strong>br</strong> />

que aparentemente pareça ser perda de tempo. A descontextualização de<<strong>br</strong> />

palavras ou frases, certas vezes, são também um recurso para instaurar a<<strong>br</strong> />

dúvida no candidato. Leia a frase anterior e a posterior para ter ideia do sentido<<strong>br</strong> />

global proposto pelo autor, desta maneira a resposta será mais consciente e<<strong>br</strong> />

segura.<<strong>br</strong> />

Leia atentamente os textos abaixo e julgues as questões <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

Verdadeiro ou Falso:<<strong>br</strong> />

Texto I<<strong>br</strong> />

O tempo não é experiência. Pode ser esclerose. Numa visão ligeira,<<strong>br</strong> />

envelhecer seria um caminhar no sentido do futuro - o que não corresponde<<strong>br</strong> />

à verdade. Caminhar em direção ao futuro é a característica do jovem,<<strong>br</strong> />

ocorrendo envelhecimento quando se inicia o processo inverso: a volta ao<<strong>br</strong> />

passado, sua preservação, dele se fazendo sempre mais dependente. No<<strong>br</strong> />

que envelhece, o risco é o 5 hábito - a infindável repetição daquilo que foi<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


antes uma resposta criadora.<<strong>br</strong> />

O perigo é a tensão inerente ao passado em buscar perpetuar-se,<<strong>br</strong> />

oferecendo as mesmas respostas a questões que agora são outras. Esta, a<<strong>br</strong> />

ameaça do passado. Mas há outro ângulo. O passado não se acumula<<strong>br</strong> />

somente sob a forma de hábito, mas, virtualmente, introduz a possibilidade<<strong>br</strong> />

da memória. E se o hábito faz <strong>com</strong> que se 10 repitam mecanicamente<<strong>br</strong> />

respostas caducas, a memória é o potencial criador sempre disponível <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

o qual a história pode contar.<<strong>br</strong> />

O jovem está, num certo limite, livre de um passado que ameace<<strong>br</strong> />

escravizá-lo - simplesmente por não existir ou por não ter atingido a<<strong>br</strong> />

intensidade necessária. Na aparência - <strong>com</strong>o se isso não dependesse de<<strong>br</strong> />

uma posição do espírito - sendo o Brasil um país jovem, estaríamos menos<<strong>br</strong> />

próximos 15 dos perigos da esclerose. Mas <strong>com</strong> o que podemos contar? Já<<strong>br</strong> />

foi dito, de resto, ser o Brasil um país sem memória.<<strong>br</strong> />

Nosso ceticismo destruiria esta consideração - no sentido de levar<<strong>br</strong> />

em conta - <strong>com</strong> relação ao passado. Parece que estamos condenados a<<strong>br</strong> />

sempre partir do zero.<<strong>br</strong> />

(GOMES, Roberto. Crítica da Razão Tupiniquim. Porto Alegre, RS:<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

Mercado Aberto, 7 a ed. 1984)<<strong>br</strong> />

1. Após uma leitura atenta do fragmento, julgue os itens a seguir, quanto aos<<strong>br</strong> />

aspectos da <strong>com</strong>preensão e interpretação.<<strong>br</strong> />

a) O autor estabelece uma visão antitética em relação ao conceito usual de<<strong>br</strong> />

tempo.<<strong>br</strong> />

b) Envelhecimento é a dependência em relação ao passado.<<strong>br</strong> />

c) Pode-se inferir que o jovem, para manter-se fiel a suas características,<<strong>br</strong> />

preserva incólumes os valores herdados dos antepassados.<<strong>br</strong> />

d) Hábito e memória excluem-se, na medida em que o hábito é pura repetição,


enquanto a memória a<strong>br</strong>e possibilidades criadoras.<<strong>br</strong> />

2. Julgue os itens em relação à teoria lingüística e normas gramaticais.<<strong>br</strong> />

a) a próclise do pronome em não se acumula é facultativa.<<strong>br</strong> />

b) As duas ocorrências da partícula se, no segundo parágrafo, equivalem-<<strong>br</strong> />

se no plano morfossintático.<<strong>br</strong> />

c) Num certo limite, está entre vírgulas por ser expressão internalizada em<<strong>br</strong> />

uma oração.<<strong>br</strong> />

d) O agente da ação verbal no último período do texto, é indeterminado.<<strong>br</strong> />

3. Julgue os itens a seguir, em relação aos aspectos semânticos e estilísticos.<<strong>br</strong> />

a) Experiência, esclerose, passado, futuro e envelhecer, no texto,<<strong>br</strong> />

pertencem ao mesmo campo semântico.<<strong>br</strong> />

b) Virtualmente, poderia ser substituído por potencialmente ou<<strong>br</strong> />

factivelmente, sem alterar substancialmente o sentido do texto.<<strong>br</strong> />

c) "Sendo o Brasil um país jovem", instaura uma condição concessiva em<<strong>br</strong> />

relação à oração seguinte.<<strong>br</strong> />

d) Ceticismo, liga-se semanticamente a sem memória.<<strong>br</strong> />

Texto II<<strong>br</strong> />

Periodização da Filosofia<<strong>br</strong> />

Não se pode afirmar que a história do pensamento filosófico obedeça a<<strong>br</strong> />

uma evolução linear, de tal modo que cada posição atingida pelos grandes<<strong>br</strong> />

pensadores no plano epistemológico, ético, metafísico, estético, etc.,<<strong>br</strong> />

condicione o desenvolvimento sucessivo.<<strong>br</strong> />

Em primeiro lugar, há uma multiplicidade de áreas diversas de<<strong>br</strong> />

indagação e, a não ser em casos bem raros, raramente surgem pensadores<<strong>br</strong> />

geniais capazes de a<strong>br</strong>angê-las de maneira sincrônica ou unitária, marcando<<strong>br</strong> />

pontos cardeais da história das ideias. O que prevalece, em geral, são<<strong>br</strong> />

contribuições especializadas que cuidam de determinado campo de pesquisa,<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


não se devendo esquecer que essas indagações setoriais podem, às vezes,<<strong>br</strong> />

repercutir so<strong>br</strong>e o curso do pensamento geral, inspirando novos paradigmas,<<strong>br</strong> />

ou seja, pressupostos fundamentais que passam a condicionar as meditações<<strong>br</strong> />

subseqüentes.<<strong>br</strong> />

Como se vê, as linhas de indagações filosóficas resultam de<<strong>br</strong> />

preferências individuais dos pensadores assim <strong>com</strong>o de fatores das mais<<strong>br</strong> />

diversificadas configurações, não sendo possível, pois, afirmar que as várias<<strong>br</strong> />

correntes de pensamento se entrelacem ou atuem umas so<strong>br</strong>e as outras. Há<<strong>br</strong> />

até mesmo hipóteses em que determinadas escolas ou círculos de<<strong>br</strong> />

pensamento são tão ciosos de suas convicções que chegam a olhar <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

desprezo as demais perquirições, <strong>com</strong>o se deu, por exemplo, em certos<<strong>br</strong> />

momentos do escolasticismo medieval; no apogeu do naturalismo positivista<<strong>br</strong> />

da passada centúria; no predomínio ideológico do marxismo que, no dizer de<<strong>br</strong> />

Raymond Aron, foi "o ópio dos intelectuais"; ou, em tempos mais recentes, a<<strong>br</strong> />

corrente do positivismo lógico, alguns de cujos mentores chegaram a<<strong>br</strong> />

considerar meaningless, isto é, desprovido de sentido tudo que não se<<strong>br</strong> />

ajustasse a seus parâmetros.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

(Miguel Reale Jr. - O Estado de São Paulo - Jun/98)<<strong>br</strong> />

4. A primeira instância da interpretação textual situa-se na esfera da<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>preensão dos significados vocabulares e organizacionais. Atentando para<<strong>br</strong> />

esta afirmação, julgue os itens a seguir segundo os critérios semânticos e<<strong>br</strong> />

estilísticos.<<strong>br</strong> />

a) "Multiplicidade de áreas diversas de indagação", trata do caráter unívoco do<<strong>br</strong> />

conhecimento e, por conseguinte, do objeto da filosofia.<<strong>br</strong> />

b) "a<strong>br</strong>angê-las de maneira sincrônica", é o mesmo que visão superficial so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

o objeto do conhecimento.<<strong>br</strong> />

c) A partícula (pois), instaura uma circunstância explicativa entre duas<<strong>br</strong> />

afirmações que a circundam.<<strong>br</strong> />

d) O autor utiliza-se de um registro predominantemente metafórico,


dificultando a apreensão das ideias que veicula.<<strong>br</strong> />

5. Considerando que paráfrase é o desenvolvimento de um texto<<strong>br</strong> />

conservando-se suas ideias originais, expressas por palavras diferentes,<<strong>br</strong> />

julgue os itens a seguir, caso sejam ou não paráfrases de segmentos do texto<<strong>br</strong> />

II.<<strong>br</strong> />

a) A progressão do pensamento filosófico não se sujeita a parâmetros<<strong>br</strong> />

evolutivos lineares.<<strong>br</strong> />

b) Raros filósofos conseguem abarcar simultaneamente diferentes campos da<<strong>br</strong> />

perquirição filosófica.<<strong>br</strong> />

c) O pensamento geral é modificado por paradigmas fundamentais.<<strong>br</strong> />

d) A crença de que as várias correntes de pensamento se excluem é<<strong>br</strong> />

confirmada pela individualidade do pensamento filosófico ocidental.<<strong>br</strong> />

GABARITO<<strong>br</strong> />

1. VVFV<<strong>br</strong> />

2. FFVF<<strong>br</strong> />

3. FVFF<<strong>br</strong> />

4. FFFF<<strong>br</strong> />

5. VVVV<<strong>br</strong> />

2 - Emprego da Crase<<strong>br</strong> />

Crase é a fusão (ou contração) de duas vogais idênticas numa só. Em<<strong>br</strong> />

linguagem escrita, a crase é representada pelo acento grave.<<strong>br</strong> />

Exemplo:<<strong>br</strong> />

Vamos à cidade logo depois do almoço<<strong>br</strong> />

a + a<<strong>br</strong> />

prep. art.<<strong>br</strong> />

Observe que o verbo ir requer a preposição a e o substantivo cidade pede o<<strong>br</strong> />

artigo a.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Não é somente a contração da preposição a <strong>com</strong> o artigo feminino a ou <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />

pronome a e o a inicial dos pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo que passa<<strong>br</strong> />

pelo processo da crase. Outras vogais idênticas são também contraídas, visto<<strong>br</strong> />

ser a crase um processo fonológico. Exemplos:<<strong>br</strong> />

Ocorrência da crase<<strong>br</strong> />

1. Preposição a + artigos a, as:<<strong>br</strong> />

Fui à feira ontem.<<strong>br</strong> />

Paulo dedica-se às artes marciais.<<strong>br</strong> />

OBSERVAÇÕES<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

Leer – ler<<strong>br</strong> />

Door - dor<<strong>br</strong> />

a) Quando o nome não admitir artigo, não poderá haver crase:<<strong>br</strong> />

Vou a Campinas amanhã.<<strong>br</strong> />

Estamos viajando em direção a Roma.<<strong>br</strong> />

No entanto, se houver um modificador do nome, haverá crase:<<strong>br</strong> />

Vou à Campinas das andorinhas.<<strong>br</strong> />

Estamos viajando em direção à Roma das Sete Colinas.<<strong>br</strong> />

b) Ocorre a crase somente se os nomes femininos puderem ser substituídos<<strong>br</strong> />

por nomes masculinos, que admitam ao antes deles:<<strong>br</strong> />

Vou à praia.<<strong>br</strong> />

Vou ao campo.<<strong>br</strong> />

As crianças foram à praça.<<strong>br</strong> />

As crianças foram ao largo.<<strong>br</strong> />

Portanto, não haverá crase em:<<strong>br</strong> />

Ela escreveu a redação a tinta.


(Ela escreveu a redação a lápis.)<<strong>br</strong> />

Compramos a TV a vista.<<strong>br</strong> />

(Compramos a TV a prazo.)<<strong>br</strong> />

2. Preposição a + pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo:<<strong>br</strong> />

Maria referiu-se àquele cavalheiro de terno cinza.<<strong>br</strong> />

Depois nos dirigimos àquelas mulheres da Associação.<<strong>br</strong> />

Nunca me reportei àquilo que você disse.<<strong>br</strong> />

3. Na indicação de horas:<<strong>br</strong> />

João se levanta às sete horas.<<strong>br</strong> />

Devemos atrasar o relógio à zero hora.<<strong>br</strong> />

Eles chegaram à meia-noite.<<strong>br</strong> />

4. Antes de nomes que apresentam a palavra moda (ou maneira) implícita:<<strong>br</strong> />

Adoro bife à milanesa.<<strong>br</strong> />

Eles querem vitela à parmegiana.<<strong>br</strong> />

Ele vestiu-se à Fidel Castro.<<strong>br</strong> />

Ele cortou o cabelo à Nero.<<strong>br</strong> />

5. Em locuções adverbiais constituídas de substantivo feminino plural:<<strong>br</strong> />

Pedrinho costuma ir ao cinema às escondidas.<<strong>br</strong> />

Às vezes preferimos viajar de carro.<<strong>br</strong> />

Eles partiram às pressas e não deixaram o novo endereço.<<strong>br</strong> />

6. Em locuções prepositivas e conjuntivas constituídas de substantivo feminino:<<strong>br</strong> />

Eles vivem à custa do Estado.<<strong>br</strong> />

Estamos todos à mercê dos bandidos.<<strong>br</strong> />

Fica sempre mais frio à proporção que nos aproximamos do Sul.<<strong>br</strong> />

Sentimos medo à medida que crescia o movimento de soldados na praça.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Principais casos em que não ocorre a crase<<strong>br</strong> />

1. diante de substantivo masculino:<<strong>br</strong> />

Compramos a TV a prazo.<<strong>br</strong> />

Ele leva tudo a ferro e fogo.<<strong>br</strong> />

Por favor, façam o exercício a lápis.<<strong>br</strong> />

2. diante de verbo no infinitivo:<<strong>br</strong> />

A po<strong>br</strong>e criança ficou a chorar o dia todo.<<strong>br</strong> />

Quando os convidados <strong>com</strong>eçaram a chegar, tudo já estava pronto.<<strong>br</strong> />

3. diante de nome de cidade:<<strong>br</strong> />

Vou a Curitiba visitar uma amiga.<<strong>br</strong> />

Eles chegaram a Londres ontem.<<strong>br</strong> />

4. diante de pronome que não admite artigo (pessoal, de tratamento,<<strong>br</strong> />

demonstrativo, indefinido e relativo):<<strong>br</strong> />

Ele se dirigiu a ela <strong>com</strong> rudeza.<<strong>br</strong> />

Direi a Vossa Majestade quais são os nossos planos.<<strong>br</strong> />

Onde você pensa que vai a esta hora da noite?<<strong>br</strong> />

Devolva o livro a qualquer pessoa da biblioteca.<<strong>br</strong> />

Todos os dias agradeço a Deus, a quem tudo devo.<<strong>br</strong> />

5. diante do artigo indefinido uma:<<strong>br</strong> />

O policial dirigiu-se a uma senhora vestida de vermelho.<<strong>br</strong> />

O garoto entregou o envelope a uma funcionária da recepção.<<strong>br</strong> />

6. em expressões que apresentam substantivos repetidos:<<strong>br</strong> />

Ela ficou cara a cara <strong>com</strong> o assassino.<<strong>br</strong> />

Eles examinaram tudo de ponta a ponta.<<strong>br</strong> />

7. diante de palavras no plural, precedidas apenas de preposição:<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Nunca me junto a pessoas que falam demais.<<strong>br</strong> />

Eles costumam ir a reuniões do Partido Verde.<<strong>br</strong> />

8. diante de numerais cardinais:<<strong>br</strong> />

Após as enchentes, o número de vítimas chega a trezentos.<<strong>br</strong> />

Daqui a duas semanas estarei em férias.<<strong>br</strong> />

9. diante de nomes céle<strong>br</strong>es e nomes de santos:<<strong>br</strong> />

O artigo reporta-se a Carlota Joaquina de maneira bastante desrespeitosa.<<strong>br</strong> />

Ela fez uma promessa a Santa Cecília.<<strong>br</strong> />

10. diante da palavra casa, quando esta não apresenta adjunto adnominal:<<strong>br</strong> />

Estava frio. Fernando havia voltado a casa para apanhar um agasalho.<<strong>br</strong> />

Antes de chegar a casa, o malandro limpou a mancha de batom do rosto.<<strong>br</strong> />

Nota<<strong>br</strong> />

Quando a palavra casa apresentar modificador, haverá crase:<<strong>br</strong> />

Vou à casa de Pedro.<<strong>br</strong> />

11. diante da palavra Dona:<<strong>br</strong> />

O mensageiro entregou a en<strong>com</strong>enda a Dona Sebastiana.<<strong>br</strong> />

Foi só um susto. O macaco nada fez a Dona Maria Helena.<<strong>br</strong> />

12. diante da palavra terra, <strong>com</strong>o sinônimo de terra firme:<<strong>br</strong> />

O capitão informou que estamos quase chegando a terra.<<strong>br</strong> />

Depois de dois meses de mar aberto, regressamos finalmente a terra.<<strong>br</strong> />

Ocorrência facultativa da crase<<strong>br</strong> />

1. antes de nome próprio feminino:<<strong>br</strong> />

Entreguei o cheque à Paula. OU Entreguei o cheque a Paula.<<strong>br</strong> />

Paulo dedicou uma canção à Teresinha. OU Paulo dedicou uma canção a<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Teresinha.<<strong>br</strong> />

NOTA<<strong>br</strong> />

A crase não ocorre quando o falante não usa artigo antes do nome próprio<<strong>br</strong> />

feminino.<<strong>br</strong> />

2. antes do pronome possessivo feminino:<<strong>br</strong> />

Ele fez uma crítica séria à sua mãe. OU Ele fez uma crítica séria a sua mãe.<<strong>br</strong> />

Convidei-o a vir à minha casa. OU Convidei-o a vir a minha casa.<<strong>br</strong> />

NOTA<<strong>br</strong> />

A crase não ocorre quando o falante não usa artigo antes do pronome<<strong>br</strong> />

possessivo.<<strong>br</strong> />

3. depois da preposição até:<<strong>br</strong> />

Vou caminhar até à praia. OU Vou caminhar até a praia.<<strong>br</strong> />

Eles trabalharam até às três horas. OU Eles trabalharam até as três horas.<<strong>br</strong> />

Eu vou a<strong>com</strong>panhá-la até à porta do elevador. OU Eu vou a<strong>com</strong>panhá-la até<<strong>br</strong> />

a porta do elevador.<<strong>br</strong> />

NOTA<<strong>br</strong> />

A preposição até pode vir ou não seguida da preposição a. Quando o autor<<strong>br</strong> />

dispensar a preposição a, não haverá crase.<<strong>br</strong> />

3- Ortografia<<strong>br</strong> />

1- Que animal aquela E#ibida está usando no pescoço<<strong>br</strong> />

2- Parece #iboia / Aposto que é Fal#a<<strong>br</strong> />

1) que letras <strong>com</strong>pletam adequadamente as palavras seguintes?<<strong>br</strong> />

a) e.........ibida : S , X ou Z<<strong>br</strong> />

b) pesco ....... o : Ç , SS ou S<<strong>br</strong> />

2) que letras <strong>com</strong>pletam as palavras seguintes<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


a) ........ ibóia: J ou G<<strong>br</strong> />

b) fal ..... a : Ç , SS ou S<<strong>br</strong> />

Você deve ter <strong>com</strong>pletado corretamente as palavras apresentadas e pôde<<strong>br</strong> />

observar <strong>com</strong> elas são grafadas. Entretanto, ao produzir um texto, muitas<<strong>br</strong> />

vezes temos dúvidas quanto ao emprego de certas letras. Para escrever de<<strong>br</strong> />

acordo <strong>com</strong> o padrão culto da língua portuguesa precisamos conhecer bem a<<strong>br</strong> />

grafia das palavras. Isso nos permite sermos precisos e claros em nossa<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>unicação.<<strong>br</strong> />

A parte da língua portuguesa em que se estudam as regras que<<strong>br</strong> />

estabelecem a grafia correta das palavras é a Ortografia.<<strong>br</strong> />

Ortografia → a palavra ortografia é formada por dois elementos gregos: orthós<<strong>br</strong> />

(correta) + graphia (escrita).<<strong>br</strong> />

A ortografia tem por função definir normas segundo as quais as palavras<<strong>br</strong> />

devem ser escritas para serem consideradas corretas.<<strong>br</strong> />

O ideal seria que a cada som ( fonema ) correspondesse uma única letra e<<strong>br</strong> />

vice-versa, mas em Português isso não ocorre, devido à etimologia, isto é, à<<strong>br</strong> />

origem das palavras. Por isso, para se grafarem corretamente os vocábulos,<<strong>br</strong> />

existem algumas orientações práticas que serão expostas a seguir. Além<<strong>br</strong> />

dessas orientações, consultar o dicionário e, assim, memorizar a grafia é a<<strong>br</strong> />

maneira mais conveniente de que se pode dispor para, aos poucos, ir<<strong>br</strong> />

diminuindo as dúvidas em relação à grafia das palavras.<<strong>br</strong> />

ORIENTAÇÕES ORTOGRÁFICAS:<<strong>br</strong> />

I- USO DO H:<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e seu uso:<<strong>br</strong> />

O h não representa som algum. Mas, existem algumas observações<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


* É usado no início de algumas palavras por causa da etimologia (origem) ou<<strong>br</strong> />

por tradição lingüística.<<strong>br</strong> />

Ex: homem, humor, hóstia, hábito, honra, hipoteca, herança, etc.<<strong>br</strong> />

* No interior da palavra, ele aparece <strong>com</strong>o parte de dígrafos (ch, nh, lh); no<<strong>br</strong> />

nome do estado da Bahia, por tradição histórica secular, e nas palavras<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>postas em que o segundo elemento <strong>com</strong> h etimológico se une ao primeiro<<strong>br</strong> />

por hífen.<<strong>br</strong> />

Ex: anti-higiênico, pré-história, ninho, cacho, velhice, etc.<<strong>br</strong> />

NOTA: A palavra Bahia possui h, mas nos seus derivados não existe o “h” :<<strong>br</strong> />

baía, etc.<<strong>br</strong> />

Ex: baiano, laranja-da-baía, baía (o acidente geográfico), coco-da-<<strong>br</strong> />

* No final, ocorre apenas em certas interjeições.<<strong>br</strong> />

Ex: ah!, eh!, bah!, oh!, etc.<<strong>br</strong> />

II- USO DO S:<<strong>br</strong> />

a) Nas terminações ês, esa , isa , quando indicam nacionalidade, origem, título<<strong>br</strong> />

de no<strong>br</strong>eza ou ocupação feminina.<<strong>br</strong> />

Ex: português, francês, inglesa, japonesa, duquesa, baronesa, camponesa,<<strong>br</strong> />

poetisa, profetisa, etc.<<strong>br</strong> />

b) Nas terminações oso e osa que indicam “cheio de”.<<strong>br</strong> />

Ex: gostoso, gasosa, desejosa, formosa, horroroso, etc.<<strong>br</strong> />

c) Nas palavras relacionadas <strong>com</strong> outras que já contêm a letra s .<<strong>br</strong> />

Ex: freguesia (freguês), extravasar (vaso), pesquisar (pesquisa), frisar (friso),<<strong>br</strong> />

paralisar e paralisação (paralisia), etc.<<strong>br</strong> />

d) Nos diminutivos em que já existe s no final da palavra.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Ex: rosinha (rosa), Luisinho (Luís), paisinho (país), etc.<<strong>br</strong> />

e) Nos verbos pôr e querer (que não possuem nenhuma forma <strong>com</strong> z ).<<strong>br</strong> />

Ex: quis, quiser, pôs, pus, puseram, etc.<<strong>br</strong> />

f) No s <strong>com</strong> valor de z depois de consoante.<<strong>br</strong> />

Ex: obséquio, transação, transitivo, etc.<<strong>br</strong> />

g) Depois de ditongos.<<strong>br</strong> />

Ex: coisa, lousa, Neusa, faisão, maisena, etc.<<strong>br</strong> />

h) Nos adjetivos terminados pelo sufixo -ense, indicador de relação,<<strong>br</strong> />

procedência, origem .<<strong>br</strong> />

Ex: canadense, fluminense, rio-grandense, etc.<<strong>br</strong> />

i) Nas seguintes correlações: verbos grafados <strong>com</strong> nd originam substantivos<<strong>br</strong> />

e adjetivos <strong>com</strong> ns , e grafados <strong>com</strong> pel originam palavras <strong>com</strong> puls.<<strong>br</strong> />

ND > NS → ascender = ascensão<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

expandir = expansão, expansivo<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>preender = <strong>com</strong>preensão<<strong>br</strong> />

pretender = pretensão<<strong>br</strong> />

suspender = suspensão<<strong>br</strong> />

PEL > PULS → expelir = expulsão, expulso<<strong>br</strong> />

impelir = impulsão, impulsivo<<strong>br</strong> />

repelir = repulsão, repulsivo.<<strong>br</strong> />

j) Nas palavras relacionadas <strong>com</strong> verbos terminados em ergir, erter.<<strong>br</strong> />

Ex: submergir: submersão<<strong>br</strong> />

reverter: reversão<<strong>br</strong> />

aspergir: aspersão


III- USO DO DÍGRAFO SS :<<strong>br</strong> />

* Verbos grafados <strong>com</strong>: ced , gred, prim, tir, ter originam substantivos e<<strong>br</strong> />

adjetivos <strong>com</strong>: cess , gress, press, ss, respectivamente.<<strong>br</strong> />

CED - CESS - ceder = cessão<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

conceder = concessão, concessionário, concessivo<<strong>br</strong> />

retroceder = retrocesso<<strong>br</strong> />

exceder = excesso, excessivo (porém : exceção)<<strong>br</strong> />

GRED - GRESS - agredir = agressão, agressivo , agressor<<strong>br</strong> />

progredir = progressão, progressivo, progresso<<strong>br</strong> />

regredir = regressão , regresso, regressivo<<strong>br</strong> />

PRIM - PRESS - imprimir = impressão, impresso<<strong>br</strong> />

oprimir = opressão, opressivo<<strong>br</strong> />

TIR , TER - SS - admitir = admissão<<strong>br</strong> />

reprimir = repressão, repressivo<<strong>br</strong> />

discutir = discussão<<strong>br</strong> />

permitir = permissão<<strong>br</strong> />

submeter = submissão,<<strong>br</strong> />

emitir = emissão , emissora<<strong>br</strong> />

* Na terminação do superlativo absoluto sintético.<<strong>br</strong> />

Ex: boníssimo, altíssimo, amaríssimo, dulcíssimo, etc.<<strong>br</strong> />

* No final do subjuntivo.<<strong>br</strong> />

Ex: partisse, falasse, pusesse, etc.


* Na ligação entre um prefixo terminado em vogal e um elemento iniciado por<<strong>br</strong> />

s (desde que a regra não exija o hífen).<<strong>br</strong> />

Ex: mini + saia = minissaia<<strong>br</strong> />

entre + safra = entressafra<<strong>br</strong> />

pré + sentir = pressentir<<strong>br</strong> />

IV- USO DO Z:<<strong>br</strong> />

* Nas terminações ez e eza que formam substantivos abstratos derivados de<<strong>br</strong> />

adjetivos.<<strong>br</strong> />

Ex: po<strong>br</strong>eza (po<strong>br</strong>e), insensatez (insensato), riqueza (rico), surdez (surdo),<<strong>br</strong> />

estupidez (estúpido), etc.<<strong>br</strong> />

Nos verbos em izar derivados de palavras que não contêm s.<<strong>br</strong> />

Ex: ameno - amenizar / moral - moralizar / suave - suavizar<<strong>br</strong> />

Nos diminutivos nos quais não ocorra o s no final da palavra.<<strong>br</strong> />

Ex: pezinho, mãozinha, heroizinho, benzinho, chapeuzinho, etc.<<strong>br</strong> />

Nas palavras relacionadas <strong>com</strong> outras nas quais já exista o z .<<strong>br</strong> />

Ex: deslizar, deslizante (deslize) / esvaziar, vazão, vazamento (vazio),<<strong>br</strong> />

cruzamento, cruzeiro (cruz), etc.<<strong>br</strong> />

V- USO DO Ç:<<strong>br</strong> />

O ç (cê-cedilha) indica que a letra c antes de a , o e u passa a<<strong>br</strong> />

ter o som de ss , e não mais o som de k . Evidentemente, não se usa ç<<strong>br</strong> />

antes de e e i , pois, antes dessas letras, o c já possui o som de ss.<<strong>br</strong> />

Ex: caça, aço, açúcar Porém: cinema, cebola.<<strong>br</strong> />

Emprega-se o ç :<<strong>br</strong> />

Nas palavras de origem indígena, africana e árabe.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Ex: açaí, muçum, Paraguaçu, juçara, araçá , paçoca - indígenas<<strong>br</strong> />

miçanga, caçula - africanas<<strong>br</strong> />

açúcar, muçulmano, açafrão - árabes<<strong>br</strong> />

Após ditongos.<<strong>br</strong> />

Ex: feição, afeição, louça, traição, beiço, calabouço, etc.<<strong>br</strong> />

Nos substantivos derivados do verbo ter e seus <strong>com</strong>postos.<<strong>br</strong> />

Ex: conter = contenção<<strong>br</strong> />

deter = contenção<<strong>br</strong> />

obter = obtenção<<strong>br</strong> />

Na correlação to - ç .<<strong>br</strong> />

Ex: absorto = absorção exceto = exceção<<strong>br</strong> />

ereto = ereção<<strong>br</strong> />

ato = ação isento = isenção<<strong>br</strong> />

canto = canção<<strong>br</strong> />

Nos sufixos ação e ção formadores de substantivos a partir de verbos.<<strong>br</strong> />

Ex: construir (verbo) - construção (substantivo)<<strong>br</strong> />

destruir (verbo) - destruição (substantivo)<<strong>br</strong> />

exportar (verbo) - exportação (substantivo)<<strong>br</strong> />

formar (verbo) - formação (substantivo)<<strong>br</strong> />

Nos sufixos aça , aço , nça , iça , iço , uça , uço .<<strong>br</strong> />

Ex: barcaça, ricaço, criança, carniça, caniço, dentuça, carapuça, etc.<<strong>br</strong> />

V I- USO DE G e J:<<strong>br</strong> />

Usa-se o g (só apresenta o mesmo som de j antes de e e i) :<<strong>br</strong> />

a) Nas palavras terminadas em: ágio, égio, ígio, ógio, úgio.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Ex: pedágio, colégio, prestígio, relógio, refúgio, etc.<<strong>br</strong> />

b) Nos substantivos terminados em: agem , igem , ugem.<<strong>br</strong> />

Ex: massagem, viagem (substantivo), origem, vertigem, fuligem, ferrugem,<<strong>br</strong> />

penugem, etc.<<strong>br</strong> />

EXCEÇÕES: pajem, lambujem, lajem (ou laje).<<strong>br</strong> />

c) Nas palavras derivadas de outras que já contêm g.<<strong>br</strong> />

Ex: contagioso (contágio) , engessar (gesso) , laringite (laringe), etc.<<strong>br</strong> />

NOTA: O g, porém, converte-se em j antes de a e o , por causa do som.<<strong>br</strong> />

Ex: viajante, fujão, relojoeiro.<<strong>br</strong> />

d) Nos verbos terminados em: ger e gir .<<strong>br</strong> />

Ex: proteger, eleger, fingir, fugir, etc.<<strong>br</strong> />

e) Em geral, depois de a no início da palavra, grafa-se ge ou gi .<<strong>br</strong> />

Ex: agência, agenda, ágil, agiota, agir, agitar, etc.<<strong>br</strong> />

Usa-se o j:<<strong>br</strong> />

1) Nas palavras de origem indígena, africana ou árabe .<<strong>br</strong> />

Ex: jibóia, pajé, jenipapo, jirau - indígenas<<strong>br</strong> />

jiló, canjica - africanas<<strong>br</strong> />

alforje, berinjela - árabes<<strong>br</strong> />

EXCEÇÃO: Sergipe<<strong>br</strong> />

2) Nos verbos terminados em jar , o j permanece em todas as flexões.<<strong>br</strong> />

Ex: viajar, viajo, viajem / enferrujar, enferrujo, enferrujem / arranjar,<<strong>br</strong> />

arranjo, arranje, etc.<<strong>br</strong> />

3) Nas formas relacionadas <strong>com</strong> outras que já possuam j .<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Ex: laranjada, laranjeira, laranjinha (laranja) / lojista, lojinha (loja) , etc.<<strong>br</strong> />

4) Na terminação aje (não confundir <strong>com</strong> agem).<<strong>br</strong> />

Ex: laje, traje, ultraje, etc.<<strong>br</strong> />

VII- USO DO X e CH:<<strong>br</strong> />

Emprega-se o x:<<strong>br</strong> />

a) Geralmente, depois de ditongo.<<strong>br</strong> />

Ex: ameixa, deixar, faixa, caixão, frouxo, etc.<<strong>br</strong> />

NOTA : São exceções: caucho, recauchutar, recauchutagem.<<strong>br</strong> />

b) Em palavras de origem indígena, árabe ou africana.<<strong>br</strong> />

Ex: Xavante, abacaxi, Xingu → indígenas<<strong>br</strong> />

xará, caxambu, muxoxo, orixá, Xangô → africanas<<strong>br</strong> />

enxaqueca, almoxarife, almoxarifado → árabes.<<strong>br</strong> />

c) Depois da sílaba inicial me .<<strong>br</strong> />

Ex: mexer, mexa, mexida, mexerico, mexerica, mexicano, mexilhão, etc.<<strong>br</strong> />

NOTA: Exceção: mecha (de cabelo , de balão), pronunciado <strong>com</strong> e aberto.<<strong>br</strong> />

d) Depois da sílaba inicial en.<<strong>br</strong> />

Ex: enxada, enxurrada, enxofre, enxergar, enxerto, enxotar, enxuto, enxoval,<<strong>br</strong> />

enxame, etc.<<strong>br</strong> />

NOTA: Exceções: encher (e derivados: enchimento, preencher, enchente) e<<strong>br</strong> />

quando o prefixo en se junta a palavras <strong>com</strong>eçadas por ch, mantém-se o<<strong>br</strong> />

ch.<<strong>br</strong> />

Ex: encharcar (de charco), enchumaçado, enchumaçar (de chumaço).<<strong>br</strong> />

e) Nos aportuguesamentos (especialmente de palavras que tenham sh ou j).<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Ex: xampu (shampoo) , xerife (sheriff), xelim (shilling), xogum (suogun),<<strong>br</strong> />

xerez (jerez) , Quixote (Quijote) , etc.<<strong>br</strong> />

Emprega-se o ch:<<strong>br</strong> />

. Geralmente, depois de n.<<strong>br</strong> />

Ex: mancha, anchova, conchavo, trincheira, poncho, garrancho, etc.<<strong>br</strong> />

Porém : É normal o uso de x, depois de en, <strong>com</strong>o já vimos.<<strong>br</strong> />

. Nos derivados de palavras nas quais já exista o ch .<<strong>br</strong> />

Ex: pichação (piche) , enchimento (cheio) , desfecho (fecho) , etc.<<strong>br</strong> />

VIII- USO DE SC:<<strong>br</strong> />

A razão para algumas palavras apresentarem o dígrafo sc é puramente<<strong>br</strong> />

etimológica (vem da sua origem).<<strong>br</strong> />

Ex: adolescência (vem de adolescentia) , crescer (vem de crescere) , etc.<<strong>br</strong> />

IX- USO DO E:<<strong>br</strong> />

. Nas formas dos verbos terminados em oar e uar.<<strong>br</strong> />

Ex: abençoar: abençoe<<strong>br</strong> />

continuar: continue<<strong>br</strong> />

perdoar: perdoe<<strong>br</strong> />

pontuar: pontue<<strong>br</strong> />

. Nos ditongos nasais ãe e õe.<<strong>br</strong> />

Ex: cães, casarões, mãe, pães, põe, etc.<<strong>br</strong> />

Nota: Cãi<strong>br</strong>a (ou câim<strong>br</strong>a) → escreve-se <strong>com</strong> i .<<strong>br</strong> />

. No prefixo ante (que significa “anterioridade”).<<strong>br</strong> />

Ex: antepasto, antevéspera, anteontem, antediluviano, etc.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


. As formas verbais em que o infinitivo termina por ear.<<strong>br</strong> />

Ex: passear: passeio, passeamos, passeais, etc.<<strong>br</strong> />

arrear: arreio, arreias, etc<<strong>br</strong> />

X- USO DO I:<<strong>br</strong> />

. Nas formas verbais dos verbos terminados em air , oer , uir.<<strong>br</strong> />

Ex: cair: cai<<strong>br</strong> />

sair: sai , sais<<strong>br</strong> />

doer: dói<<strong>br</strong> />

moer: mói, móis<<strong>br</strong> />

contribuir: contribui , contribuis<<strong>br</strong> />

possuir: possui , possuis<<strong>br</strong> />

retribuir: retribui, retribuis.<<strong>br</strong> />

. No verbo criar e seus derivados.<<strong>br</strong> />

Ex: criar, crio, criatura, criação, malcriado, etc.<<strong>br</strong> />

. No prefixo anti ( que significa “ação contrária” ).<<strong>br</strong> />

Ex: antitóxico, antiaéreo, antibiótico, etc.<<strong>br</strong> />

. Nas formas verbais em que o infinitivo termina por iar.<<strong>br</strong> />

Ex: variar : vario, varias, varia, etc.<<strong>br</strong> />

copiar : copio, copias, etc.<<strong>br</strong> />

arriar : arrio, arrias, etc.<<strong>br</strong> />

NOTA: Na maioria dos casos, só a consulta ao dicionário solucionará a dúvida<<strong>br</strong> />

entre o uso de e ou i .<<strong>br</strong> />

XI- USO DE “ O ou U ”:<<strong>br</strong> />

Na maior parte das regiões <strong>br</strong>asileiras, a tendência é pronunciar a vogal<<strong>br</strong> />

átona final o <strong>com</strong>o se fosse u, daí a dúvida na escrita. Freqüentemente,<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


palavras <strong>com</strong>o tribo, goela , mochila, boteco, sinusite, chuviscar, tabuada, etc<<strong>br</strong> />

nos fazem parar para decidir entre o ou u. Nessa hora, não tenha<<strong>br</strong> />

preguiça, use um dicionário.<<strong>br</strong> />

4 - Nova Ortografia<<strong>br</strong> />

O Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não<<strong>br</strong> />

afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças<<strong>br</strong> />

ortográficas observadas nos países que têm a língua portuguesa <strong>com</strong>o idioma<<strong>br</strong> />

oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses<<strong>br</strong> />

países.<<strong>br</strong> />

Como o documento oficial do Acordo não é claro em vários aspectos,<<strong>br</strong> />

elaboramos um roteiro <strong>com</strong> o que foi possível estabelecer objetivamente so<strong>br</strong>e<<strong>br</strong> />

as novas regras. Esperamos que este guia sirva de orientação básica para<<strong>br</strong> />

aqueles que desejam resolver rapidamente suas dúvidas so<strong>br</strong>e as mudanças<<strong>br</strong> />

introduzidas na ortografia <strong>br</strong>asileira, sem preocupação <strong>com</strong> questões teóricas.<<strong>br</strong> />

Mudanças no alfabeto: O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas<<strong>br</strong> />

as letras k, w e y. O alfabeto <strong>com</strong>pleto passa a ser:<<strong>br</strong> />

A B C D E F G H I J<<strong>br</strong> />

K L M N O P Q R S<<strong>br</strong> />

T U V W X Y Z<<strong>br</strong> />

As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos<<strong>br</strong> />

dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:<<strong>br</strong> />

a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg<<strong>br</strong> />

(quilograma), W (watt);<<strong>br</strong> />

b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show,<<strong>br</strong> />

playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka,<<strong>br</strong> />

kafkiano.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Trema<<strong>br</strong> />

Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado so<strong>br</strong>e a letra u para indicar que ela<<strong>br</strong> />

deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.<<strong>br</strong> />

Como era Como fica<<strong>br</strong> />

agüentar aguentar<<strong>br</strong> />

argüir arguir<<strong>br</strong> />

bilíngüe bilíngue<<strong>br</strong> />

cinqüenta cinquenta<<strong>br</strong> />

seqüência sequência<<strong>br</strong> />

seqüestro sequestro<<strong>br</strong> />

tranqüilo tranquilo<<strong>br</strong> />

Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas<<strong>br</strong> />

derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.<<strong>br</strong> />

Mudanças nas regras de acentuação<<strong>br</strong> />

1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras<<strong>br</strong> />

paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).<<strong>br</strong> />

Como era Como fica<<strong>br</strong> />

apóio (verbo apoiar) apoio<<strong>br</strong> />

asteróide asteroide<<strong>br</strong> />

bóia boia<<strong>br</strong> />

jóia joia<<strong>br</strong> />

odisséia odisseia<<strong>br</strong> />

platéia plateia<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim,<<strong>br</strong> />

continuam acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis.<<strong>br</strong> />

Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.<<strong>br</strong> />

2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos<<strong>br</strong> />

quando vierem depois de um ditongo.<<strong>br</strong> />

Como era Como fica<<strong>br</strong> />

baiúca baiuca<<strong>br</strong> />

bocaiúva bocaiuva<<strong>br</strong> />

cauíla cauila<<strong>br</strong> />

feiúra feiura<<strong>br</strong> />

Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou<<strong>br</strong> />

seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.<<strong>br</strong> />

3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).<<strong>br</strong> />

Como era Como fica<<strong>br</strong> />

abençôo abençoo<<strong>br</strong> />

crêem (verbo crer) creem<<strong>br</strong> />

dêem (verbo dar) deem<<strong>br</strong> />

dôo (verbo doar) doo<<strong>br</strong> />

enjôo enjoo<<strong>br</strong> />

lêem (verbo ler) leem<<strong>br</strong> />

magôo (verbo magoar) magoo<<strong>br</strong> />

perdôo (verbo perdoar) perdoo<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para,<<strong>br</strong> />

péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.<<strong>br</strong> />

Como era Como fica<<strong>br</strong> />

Ele pára o carro. Ele para o carro.<<strong>br</strong> />

Ele foi ao pólo Norte. Ele foi ao polo Norte.<<strong>br</strong> />

Ele gosta de jogar pólo. Ele gosta de jogar polo.<<strong>br</strong> />

Esse gato tem pêlos <strong>br</strong>ancos. Esse gato tem pelos <strong>br</strong>ancos.<<strong>br</strong> />

Comi uma pêra. Comi uma pera.<<strong>br</strong> />

Atenção:<<strong>br</strong> />

- Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado<<strong>br</strong> />

do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode<<strong>br</strong> />

é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular. Exemplo:<<strong>br</strong> />

Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.<<strong>br</strong> />

- Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.<<strong>br</strong> />

- Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e<<strong>br</strong> />

vir, assim <strong>com</strong>o de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir,<<strong>br</strong> />

advir etc.). Exemplos:<<strong>br</strong> />

Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.<<strong>br</strong> />

Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.<<strong>br</strong> />

Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.<<strong>br</strong> />

Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.<<strong>br</strong> />

Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.<<strong>br</strong> />

Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.<<strong>br</strong> />

- É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras<<strong>br</strong> />

forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja<<strong>br</strong> />

este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele)<<strong>br</strong> />

argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.<<strong>br</strong> />

6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc.<<strong>br</strong> />

Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do<<strong>br</strong> />

indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja:<<strong>br</strong> />

a) se forem pronunciadas <strong>com</strong> a ou i tônicos, essas formas devem ser<<strong>br</strong> />

acentuadas.<<strong>br</strong> />

Exemplos: verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam;<<strong>br</strong> />

enxágue, enxágues, enxáguem. verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque,<<strong>br</strong> />

delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.<<strong>br</strong> />

b) se forem pronunciadas <strong>com</strong> u tônico, essas formas deixam de ser<<strong>br</strong> />

acentuadas. Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser<<strong>br</strong> />

pronunciada mais fortemente que as outras): verbo enxaguar: enxaguo,<<strong>br</strong> />

enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.<<strong>br</strong> />

verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas,<<strong>br</strong> />

delinquam.<<strong>br</strong> />

Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela <strong>com</strong> a e i<<strong>br</strong> />

tônicos.<<strong>br</strong> />

Uso do hífen<<strong>br</strong> />

Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />

se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>preensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam<<strong>br</strong> />

o uso do hífen <strong>com</strong> os prefixos mais <strong>com</strong>uns, assim <strong>com</strong>o as novas orientações<<strong>br</strong> />

estabelecidas pelo Acordo.<<strong>br</strong> />

As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por<<strong>br</strong> />

prefixos ou por elementos que podem funcionar <strong>com</strong>o prefixos, <strong>com</strong>o: aero,<<strong>br</strong> />

agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex,<<strong>br</strong> />

extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan,<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, so<strong>br</strong>e, sub, supra, tele, etc.<<strong>br</strong> />

1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

anti-higiênico<<strong>br</strong> />

anti-histórico<<strong>br</strong> />

co-herdeiro<<strong>br</strong> />

macro-história<<strong>br</strong> />

mini-hotel<<strong>br</strong> />

proto-história<<strong>br</strong> />

Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).<<strong>br</strong> />

2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> que se inicia o segundo elemento. Exemplos:<<strong>br</strong> />

aeroespacial<<strong>br</strong> />

agroindustrial<<strong>br</strong> />

anteontem<<strong>br</strong> />

antiaéreo<<strong>br</strong> />

antieducativo<<strong>br</strong> />

autoaprendizagem<<strong>br</strong> />

autoescola<<strong>br</strong> />

autoestrada<<strong>br</strong> />

autoinstrução<<strong>br</strong> />

coautor<<strong>br</strong> />

Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral <strong>com</strong> o segundo elemento, mesmo<<strong>br</strong> />

quando este se inicia por o: coo<strong>br</strong>igar, coo<strong>br</strong>igação, coordenar, cooperar,<<strong>br</strong> />

cooperação, cooptar, coocupante etc.<<strong>br</strong> />

3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>eça por consoante diferente de r ou s. Exemplos:<<strong>br</strong> />

anteprojeto<<strong>br</strong> />

antipedagógico<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


autopeça<<strong>br</strong> />

autoproteção<<strong>br</strong> />

coprodução<<strong>br</strong> />

geopolítica<<strong>br</strong> />

Atenção: <strong>com</strong> o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-<<strong>br</strong> />

almirante etc.<<strong>br</strong> />

4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>eça por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos:<<strong>br</strong> />

antirrábico<<strong>br</strong> />

antirracismo<<strong>br</strong> />

antirreligioso<<strong>br</strong> />

antirrugas<<strong>br</strong> />

antissocial<<strong>br</strong> />

biorritmo<<strong>br</strong> />

contrarregra<<strong>br</strong> />

contrassenso<<strong>br</strong> />

cosseno<<strong>br</strong> />

infrassom<<strong>br</strong> />

5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>eçar pela mesma vogal. Exemplos:<<strong>br</strong> />

anti-ibérico<<strong>br</strong> />

anti-imperialista<<strong>br</strong> />

anti-inflamatório<<strong>br</strong> />

auto-observação<<strong>br</strong> />

contra-atacar<<strong>br</strong> />

contra-ataque<<strong>br</strong> />

micro-ondas<<strong>br</strong> />

micro-ônibus<<strong>br</strong> />

semi-internato<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo<<strong>br</strong> />

elemento <strong>com</strong>eçar pela mesma consoante. Exemplos:<<strong>br</strong> />

hiper-requintado<<strong>br</strong> />

inter-racial<<strong>br</strong> />

inter-regional<<strong>br</strong> />

sub-bibliotecário<<strong>br</strong> />

super-racista<<strong>br</strong> />

super-reacionário<<strong>br</strong> />

super-resistente<<strong>br</strong> />

super-romântico<<strong>br</strong> />

Atenção:<<strong>br</strong> />

- Nos demais casos não se usa o hífen.<<strong>br</strong> />

Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.<<strong>br</strong> />

- Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r:<<strong>br</strong> />

sub-região, sub-raça etc.<<strong>br</strong> />

- Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por<<strong>br</strong> />

m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.<<strong>br</strong> />

7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo<<strong>br</strong> />

elemento <strong>com</strong>eçar por vogal. Exemplos:<<strong>br</strong> />

hiperacidez<<strong>br</strong> />

hiperativo<<strong>br</strong> />

interescolar<<strong>br</strong> />

interestadual<<strong>br</strong> />

interestelar<<strong>br</strong> />

interestudantil<<strong>br</strong> />

superamigo<<strong>br</strong> />

superaquecimento<<strong>br</strong> />

supereconômico<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre<<strong>br</strong> />

o hífen. Exemplos:<<strong>br</strong> />

além-mar<<strong>br</strong> />

além-túmulo<<strong>br</strong> />

aquém-mar<<strong>br</strong> />

ex-aluno<<strong>br</strong> />

ex-diretor<<strong>br</strong> />

ex-hospedeiro<<strong>br</strong> />

ex-prefeito<<strong>br</strong> />

ex-presidente<<strong>br</strong> />

pós-graduação<<strong>br</strong> />

9. Deve-se usar o hífen <strong>com</strong> os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e<<strong>br</strong> />

mirim.<<strong>br</strong> />

Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.<<strong>br</strong> />

10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente<<strong>br</strong> />

se <strong>com</strong>binam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos<<strong>br</strong> />

vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.<<strong>br</strong> />

11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>posição. Exemplos:<<strong>br</strong> />

girassol<<strong>br</strong> />

madressilva<<strong>br</strong> />

mandachuva<<strong>br</strong> />

paraquedas<<strong>br</strong> />

paraquedista<<strong>br</strong> />

pontapé<<strong>br</strong> />

12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>binação de palavras coincidir <strong>com</strong> o hífen, ele deve ser repetido na linha<<strong>br</strong> />

seguinte.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Exemplos:<<strong>br</strong> />

Na cidade, conta- -se que ele foi viajar.<<strong>br</strong> />

O diretor recebeu os ex-alunos.<<strong>br</strong> />

Resumo - Emprego do hífen <strong>com</strong> prefixos<<strong>br</strong> />

Regra básica<<strong>br</strong> />

Sempre se usa o hífen diante de h:<<strong>br</strong> />

anti-higiênico, super-homem.<<strong>br</strong> />

Outros casos<<strong>br</strong> />

1. Prefixo terminado em vogal:<<strong>br</strong> />

- Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.<<strong>br</strong> />

- Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.<<strong>br</strong> />

- Sem hífen diante de r e s Do<strong>br</strong>am-se essas letras: antirracismo, antissocial,<<strong>br</strong> />

ultrassom.<<strong>br</strong> />

- Com hífen diante de mesma vogal:<<strong>br</strong> />

contra-ataque, micro-ondas.<<strong>br</strong> />

2. Prefixo terminado em consoante:<<strong>br</strong> />

- Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.<<strong>br</strong> />

- Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.<<strong>br</strong> />

- Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.<<strong>br</strong> />

Observações<<strong>br</strong> />

1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r<<strong>br</strong> />

sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-<<strong>br</strong> />

se sem hífen: subumano, subumanidade.<<strong>br</strong> />

2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por<<strong>br</strong> />

m, n e vogal:<<strong>br</strong> />

circum-navegação, pan-americano etc.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


3 O prefixo co aglutina-se em geral <strong>com</strong> o segundo elemento, mesmo quando<<strong>br</strong> />

este se inicia por o: coo<strong>br</strong>igação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar,<<strong>br</strong> />

coocupante etc.<<strong>br</strong> />

4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.<<strong>br</strong> />

5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>posição, <strong>com</strong>o girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas,<<strong>br</strong> />

paraquedista etc.<<strong>br</strong> />

6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre<<strong>br</strong> />

o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-<<strong>br</strong> />

graduação, pré-vestibular, pró-europeu.<<strong>br</strong> />

5 - Acentuação Gráfica<<strong>br</strong> />

O português, assim <strong>com</strong>o outras línguas neolatinas, apresenta acento gráfico.<<strong>br</strong> />

Vimos anteriormente que toda palavra da língua portuguesa de duas ou mais<<strong>br</strong> />

sílabas possui uma sílaba tônica. Observe as sílabas tônicas das palavras arte,<<strong>br</strong> />

gentil, táxi e mocotó. Você constatou que a tonicidade recai so<strong>br</strong>e a sílaba<<strong>br</strong> />

inicial em arte, a final em gentil, a inicial em táxi e a final em mocotó. Além<<strong>br</strong> />

disso, você notou que a sílaba tônica nem sempre recebe acento gráfico.<<strong>br</strong> />

Portanto, todas as palavras <strong>com</strong> duas ou mais sílabas terão acento tônico, mas<<strong>br</strong> />

nem sempre terão acento gráfico. A tonicidade está para a oralidade (fala)<<strong>br</strong> />

assim <strong>com</strong>o o acento gráfico está para a escrita (grafia).<<strong>br</strong> />

Oxítonas<<strong>br</strong> />

1. São assinaladas <strong>com</strong> acento agudo as palavras oxítonas que terminam em<<strong>br</strong> />

a, e e o abertos, e <strong>com</strong> acento circunflexo as que terminam em e e o fechados,<<strong>br</strong> />

seguidos ou não de s:<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


NOTA<<strong>br</strong> />

a já, cajá, vatapá<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

as ás, ananás, mafuás<<strong>br</strong> />

e fé, café, jacaré<<strong>br</strong> />

es pés, pajés, pontapés<<strong>br</strong> />

o pó, cipó, mocotó<<strong>br</strong> />

os nós, sós, retrós<<strong>br</strong> />

e crê, dendê, vê<<strong>br</strong> />

es freguês, inglês, lês<<strong>br</strong> />

o avô, bordô, metrô<<strong>br</strong> />

os bisavôs, borderôs, propôs<<strong>br</strong> />

Incluem-se nesta regra os infinitivos seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los,<<strong>br</strong> />

las: dá-lo, matá-los, vendê-la, fê-las, <strong>com</strong>pô-lo, pô-los etc.<<strong>br</strong> />

OBSERVAÇÃO: Nunca se acentuam: (a) as oxítonas terminadas em i e u, e<<strong>br</strong> />

em consoantes - ali, caqui, rubi, bambu, rebu, urubu, sutil, clamor etc.; (b) os<<strong>br</strong> />

infinitivos em i, seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los, las - fi-lo, puni-la,<<strong>br</strong> />

reduzi-los, feri-las.<<strong>br</strong> />

2. Acentuam-se sempre as oxítonas de duas ou mais sílabas terminadas em -<<strong>br</strong> />

em e -ens: alguém, armazém, também, conténs, parabéns, vinténs.<<strong>br</strong> />

Paroxítonas<<strong>br</strong> />

Assinalam-se <strong>com</strong> acento agudo ou circunflexo as paroxítonas terminadas em:<<strong>br</strong> />

i dândi, júri, táxi<<strong>br</strong> />

is lápis, tênis, Clóvis<<strong>br</strong> />

ã/ãs ímã, órfã, ímãs<<strong>br</strong> />

ão/ãos bênção, órfão, órgãos<<strong>br</strong> />

us bônus, ônus, vírus


NOTAS<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

l amável, fácil, imóvel<<strong>br</strong> />

um/uns álbum, médium, álbuns<<strong>br</strong> />

n albúmen, hífen, Nílton<<strong>br</strong> />

ps bíceps, fórceps, tríceps<<strong>br</strong> />

r César, mártir, revólver<<strong>br</strong> />

x fênix, látex, tórax<<strong>br</strong> />

a) O substantivo éden faz o plural edens, sem o acento gráfico.<<strong>br</strong> />

b) Os prefixos anti-, inter-, semi- e super-, embora paroxítonos, não são<<strong>br</strong> />

acentuados graficamente: anti-rábico, anti-séptico, inter-humano, inter-racial,<<strong>br</strong> />

semi-árido, semi-selvagem, super-homem, super-requintado.<<strong>br</strong> />

c) Não se acentuam graficamente as paroxítonas apenas porque apresentam<<strong>br</strong> />

vogais tônicas abertas ou fechadas: espelho, famosa, medo, ontem, socorro,<<strong>br</strong> />

pires, tela etc.<<strong>br</strong> />

Proparoxítonas<<strong>br</strong> />

Todas as proparoxítonas são acentuadas graficamente: abóbora, bússola,<<strong>br</strong> />

cântaro, dúvida, líquido, mérito, nórdico, política, relâmpago, têmpora etc.<<strong>br</strong> />

Casos especiais<<strong>br</strong> />

1. Acentuam-se sempre os ditongos tônicos abertos éi, éu, ói: boléia, fiéis,<<strong>br</strong> />

idéia, céu, chapéu, véu, apóio, herói, caracóis etc.<<strong>br</strong> />

2. Acentuam-se sempre o i e o u tônicos dos hiatos, quando estes formam<<strong>br</strong> />

sílabas sozinhas ou são seguidos de s: aí, balaústre, baú, egoísta,<<strong>br</strong> />

faísca, heroína, saída, saúde, viúvo, etc.<<strong>br</strong> />

3. Acentua-se <strong>com</strong> acento circunflexo o primeiro o do hiato ôo, seguido ou<<strong>br</strong> />

não de s: abençôo, enjôo, corôo, perdôo, vôos etc.<<strong>br</strong> />

4. Mantém-se o acento circunflexo do singular crê, dê, lê, vê nas formas do<<strong>br</strong> />

plural desses verbos - crêem, dêem, lêem, vêem - e de seus <strong>com</strong>postos<<strong>br</strong> />

- descrêem, desdêem, relêem, revêem etc.


5. Acentua-se <strong>com</strong> acento agudo o u tônico pronunciado precedido de g ou<<strong>br</strong> />

q e seguido de e ou i, <strong>com</strong> ou sem s: argúi, argúis, averigúe, averigúes,<<strong>br</strong> />

obliqúe, obliqúes etc.<<strong>br</strong> />

6. Acentuam-se graficamente as palavras terminadas em ditongo oral<<strong>br</strong> />

átono, seguido ou não de s: área, ágeis, importância, jóquei, lírios,<<strong>br</strong> />

mágoa, extemporâneo, régua, tênue, túneis etc.<<strong>br</strong> />

7. Emprega-se o trema no u que se pronuncia depois de g ou q, sempre<<strong>br</strong> />

que for seguido de e ou i: agüentar, argüição, ungüento, eloqüência,<<strong>br</strong> />

freqüente, tranqüilizante etc.<<strong>br</strong> />

8. Emprega-se o til para indicar a nasalização de vogais: afã, coração,<<strong>br</strong> />

devoções, maçã, relação etc.<<strong>br</strong> />

Acento diferencial<<strong>br</strong> />

O acento diferencial é utilizado para distinguir uma palavra de outra que se<<strong>br</strong> />

grafa de igual maneira. Usamos o acento diferencial - agudo ou circunflexo -<<strong>br</strong> />

nos vocábulos da coluna esquerda para diferenciar dos da direita:<<strong>br</strong> />

côa/côas<<strong>br</strong> />

(verbo coar)<<strong>br</strong> />

pára<<strong>br</strong> />

(3.ª pessoa do sing. do pres. do ind.<<strong>br</strong> />

de parar)<<strong>br</strong> />

péla/pélas e péla<<strong>br</strong> />

(verbo pelar e subst.)<<strong>br</strong> />

pêlo/pêlos e pélo<<strong>br</strong> />

(subst. e verbo pelar)<<strong>br</strong> />

péra<<strong>br</strong> />

(arcaísmo-subst. pedra)<<strong>br</strong> />

pêra<<strong>br</strong> />

(subst. fruto da pereira)<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

coa/coas<<strong>br</strong> />

(<strong>com</strong> + a/as)<<strong>br</strong> />

para<<strong>br</strong> />

(preposição)<<strong>br</strong> />

pela/pelas<<strong>br</strong> />

(per + a/as)<<strong>br</strong> />

pelo/pelos<<strong>br</strong> />

(per + o/os)<<strong>br</strong> />

pera<<strong>br</strong> />

(arcaísmo-prep. para)<<strong>br</strong> />

pera<<strong>br</strong> />

(arcaísmo-prep. para)


pôde<<strong>br</strong> />

(pret. perf. do ind. de poder)<<strong>br</strong> />

pólo/pólos<<strong>br</strong> />

(subst. eixo em torno do qual uma<<strong>br</strong> />

coisa gira)<<strong>br</strong> />

pôr<<strong>br</strong> />

(verbo)<<strong>br</strong> />

6- Pontuação<<strong>br</strong> />

Vírgula (,)<<strong>br</strong> />

Emprego da vírgula no período simples<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

pode<<strong>br</strong> />

(pres. do ind. de poder)<<strong>br</strong> />

polo/polos<<strong>br</strong> />

(aglutinação da prep. por e dos arts.<<strong>br</strong> />

arcaicos lo/las)<<strong>br</strong> />

por<<strong>br</strong> />

(preposição)<<strong>br</strong> />

quando se trata de separar termos de uma mesma oração, deve-se usar a<<strong>br</strong> />

vírgula nos seguintes casos:<<strong>br</strong> />

1. Para isolar adjuntos adverbiais deslocados:<<strong>br</strong> />

Ex. A maioria dos alunos, durante as férias, viajam.<<strong>br</strong> />

2. Para isolar os objetos pleonásticos:<<strong>br</strong> />

Ex. Os meus amigos, sempre os respeito.<<strong>br</strong> />

3. Para isolar o aposto explicativo:<<strong>br</strong> />

Ex. Londrina, a terceira cidade do Sul do Brasil, é aprazibilíssima.<<strong>br</strong> />

4. Para isolar o vocativo:<<strong>br</strong> />

Ex. Alberto! Traga minhas calças até aqui!<<strong>br</strong> />

5. para separar elementos coordenados:<<strong>br</strong> />

Ex. As crianças, os pais, os professores e os diretores irão ao convescote.<<strong>br</strong> />

6. Para indicar a elipse do verbo:<<strong>br</strong> />

Ex. Ela prefere filmes românticos; o namorado, de aventura. (o namorado<<strong>br</strong> />

prefere filmes de aventura)<<strong>br</strong> />

7. Para separar, nas datas, o lugar:<<strong>br</strong> />

Ex. Londrina, 20 de novem<strong>br</strong>o de 1996.<<strong>br</strong> />

8. Para isolar conjunção coordenativa intercalada:<<strong>br</strong> />

Ex. Os candidatos, porém, não respeitaram a lei.<<strong>br</strong> />

9. Para isolar as expressões explicativas isto é, a saber, melhor dizendo, quer


dizer...<<strong>br</strong> />

Ex. Irei para Águas de Santa Brárbara, melhor dizendo, Bárbara.<<strong>br</strong> />

Emprego da vírgula no período <strong>com</strong>posto<<strong>br</strong> />

Período <strong>com</strong>posto por coordenação: as orações coordenadas devem sempre<<strong>br</strong> />

ser separadas por vírgula.<<strong>br</strong> />

Ex. Todos gostamos de seus projetos, no entanto não há verbas para viabilizá-<<strong>br</strong> />

los.<<strong>br</strong> />

Nota: as orações coordenadas aditivas iniciadas pela conjunção e só terão<<strong>br</strong> />

vírgula, quando os sujeitos forem diferentes e quando o e aparecer repetido.<<strong>br</strong> />

Ex. Ela irá no primeiro avião, e seus filhos no próximo.<<strong>br</strong> />

Ele gritava, e pulava, e gesticulava <strong>com</strong>o um louco.<<strong>br</strong> />

Período <strong>com</strong>posto por subordinação<<strong>br</strong> />

Orações subordinadas substantivas: não se separam por vírgula. Ex. É<<strong>br</strong> />

evidente que o culpado é o mordomo.<<strong>br</strong> />

Orações subordinadas adjetivas: só a explicativa é separada por vírgula. Ex.<<strong>br</strong> />

Londrina, que é a terceira cidade do Sul do Brasil, é aprazibilíssima.<<strong>br</strong> />

Orações subordinadas adverbiais: sempre se separam por vírgula. Ex. Assim<<strong>br</strong> />

que chegarem as en<strong>com</strong>endas, <strong>com</strong>eçaremos a trabalhar.<<strong>br</strong> />

Ponto-e-vírgula (;)<<strong>br</strong> />

O ponto-e-vírgula indica uma pausa um pouco mais longa que a vírgula e um<<strong>br</strong> />

pouco mais <strong>br</strong>eve que o ponto. O emprego do ponto-e-vírgula depende muito<<strong>br</strong> />

do contexto em que ele aparece. Podem-se seguir as seguintes orientações<<strong>br</strong> />

para empregar o ponto-e-vírgula:<<strong>br</strong> />

Para separar duas orações coordenadas que já contenham vírgulas:<<strong>br</strong> />

Ex. Estive a pensar, durante toda a noite, em Diana, minha antiga namorada;<<strong>br</strong> />

no entanto, desde o último verão, estamos sem nos ver.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Para separar duas orações coordenadas, quando elas são longas:<<strong>br</strong> />

Ex. O diretor e a coordenadora já avisaram a todos os alunos que não<<strong>br</strong> />

serão permitidas <strong>br</strong>incadeiras durante o intervalo nos corredores; porém<<strong>br</strong> />

alguns alunos ignoram essa ordem.<<strong>br</strong> />

Para separar enumeração após dois pontos:<<strong>br</strong> />

Ex. Os alunos devem respeitar as seguintes regras:<<strong>br</strong> />

- não fumar dentro do colégio;<<strong>br</strong> />

- não fazer algazarras na hora do intervalo;<<strong>br</strong> />

- respeitar os funcionários e os colegas;<<strong>br</strong> />

- trazer sempre o material escolar.<<strong>br</strong> />

Dois-pontos (:)<<strong>br</strong> />

Deve-se empregar esse sinal para iniciar uma enumeração:<<strong>br</strong> />

Ex. Compramos para a casa o seguinte: mesa, cadeiras, tapetes e sofás.<<strong>br</strong> />

Para introduzir a fala de uma personagem:<<strong>br</strong> />

Ex. Sempre que o professor Luís entra em sala-de-aula diz:<<strong>br</strong> />

_ Essa moleza vai acabar!<<strong>br</strong> />

Para esclarecer ou concluir algo que já foi dito:<<strong>br</strong> />

Ex. Essa moleza vai acabar!: essas são as palavras do professor Luís.<<strong>br</strong> />

Reticências ( ... )<<strong>br</strong> />

As reticências são empregadas:<<strong>br</strong> />

Para indicar uma certa indecisão, surpresa ou dúvida na fala da personagem:<<strong>br</strong> />

Ex. João Antônio! Diga-me... você... me traiu?<<strong>br</strong> />

Para indicar que, num diálogo, a fala de uma personagem foi interrompida pela<<strong>br</strong> />

fala da outra:<<strong>br</strong> />

Ex.__Como todos já deram sua opinião...<<strong>br</strong> />

_ Um momento, presidente, ainda tenho um assunto a tratar.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Para sugerir ao leitor que <strong>com</strong>plete o raciocínio contido na frase:<<strong>br</strong> />

Ex. Durante o ano ficou claro que o aluno que não atingisse 150 pontos seria<<strong>br</strong> />

reprovado; você atingiu 145, portanto...<<strong>br</strong> />

Para indicar, numa citação, que certos trechos do texto foram exclusos:<<strong>br</strong> />

Ex. "No momento em que a tia foi pagar a conta, Joana pegou o livro..."<<strong>br</strong> />

(Clarice Lispector)<<strong>br</strong> />

Para as questões de 24 a 32, assinale o único item correto em relação à<<strong>br</strong> />

pontuação:<<strong>br</strong> />

24) Correto:<<strong>br</strong> />

a) Não nego que, ao avistar, a cidade natal tive uma boa sensação<<strong>br</strong> />

b) Não nego, que ao avistar a cidade natal tive, uma boa sensação<<strong>br</strong> />

c) Não nego; que ao avistar a cidade natal, tive uma boa sensação<<strong>br</strong> />

d) Todos estão incorretos<<strong>br</strong> />

25) Correto:<<strong>br</strong> />

a) Os rapazes continuaram a <strong>br</strong>adar e a rir, e, Rubião foi andando, <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />

mesmo coro atrás de si<<strong>br</strong> />

b) Os rapazes continuaram a <strong>br</strong>adar, e a rir, e Rubião foi andando, <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />

mesmo coro, atrás de si<<strong>br</strong> />

c) Os rapazes continuaram a <strong>br</strong>adar e a rir, e Rubião foi andando <strong>com</strong> o mesmo<<strong>br</strong> />

coro atrás de si<<strong>br</strong> />

d) Todos estão incorretos<<strong>br</strong> />

26) Correto:<<strong>br</strong> />

a) A dor suspendeu por um pouco, as tenazes; um sorriso alumiou o rosto da<<strong>br</strong> />

enferma, so<strong>br</strong>e o qual, a morte batia a asa eterna<<strong>br</strong> />

b) A dor suspendeu por um pouco as tenazes; um sorriso alumiou o rosto da<<strong>br</strong> />

enferma, so<strong>br</strong>e o qual a morte batia a asa eterna<<strong>br</strong> />

c) A dor suspendeu por um pouco, as tenazes, um sorriso alumiou o rosto da<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


enferma; so<strong>br</strong>e o qual a morte batia a asa eterna<<strong>br</strong> />

d) Todos estão corretos<<strong>br</strong> />

27) Correto:<<strong>br</strong> />

a) Longa, foi a agonia longa e cruel, de uma crueldade minuciosa, fria,<<strong>br</strong> />

repisada; que me encheu de dor e estupefação. Era a primeira vez, que eu via<<strong>br</strong> />

morrer alguém<<strong>br</strong> />

b) Longa foi a agonia, longa e cruel, de uma crueldade minuciosa; fria;<<strong>br</strong> />

repisada; que me encheu de dor e estupefação. Era a primeira vez que eu via<<strong>br</strong> />

morrer alguém<<strong>br</strong> />

c) Longa foi a agonia, longa e cruel, de uma crueldade minuciosa, fria,<<strong>br</strong> />

repisada, que me encheu de dor e estupefação. Era a primeira vez que eu via<<strong>br</strong> />

morrer alguém<<strong>br</strong> />

d) Todas estão incorretas<<strong>br</strong> />

28) Correto:<<strong>br</strong> />

a) Chegando à vila, tive a má notícia do coronel. Era homem insuportável,<<strong>br</strong> />

estúrdio, exigente, ninguém o aturava, nem os próprios amigos<<strong>br</strong> />

b) Chegando à vila tive más notícias do coronel,. Era homem insuportável,<<strong>br</strong> />

estúrdio, exigente, ninguém o aturava, nem os próprios amigos<<strong>br</strong> />

c) Chegando à vila, tive más notícias do coronel. Era homem insuportável;<<strong>br</strong> />

estúrdio; exigente; ninguém o aturava; nem os próprios amigos<<strong>br</strong> />

d) Todos estão corretos<<strong>br</strong> />

29) Assinale o item correto:<<strong>br</strong> />

a) Ouvimos passos no corredor, era D. Fortunata. Capitu <strong>com</strong>pôs-se<<strong>br</strong> />

depressa; tão depressa que, quando a mãe apontou à porta, ela abanava a<<strong>br</strong> />

cabeça e ria<<strong>br</strong> />

b) Ouvimos passos no corredor; era D. Fortunata. Capitu, <strong>com</strong>pôs-se<<strong>br</strong> />

depressa, tão depressa, que quando a mãe apontou à porta, ela abanava a<<strong>br</strong> />

cabeça e ria<<strong>br</strong> />

c) Ouvimos passos no corredor; era D. Fortunata. Capitu <strong>com</strong>pôs-se depressa,<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


tão depressa que: quando a mãe apontou à porta, ela abanava a cabeça e ria<<strong>br</strong> />

d) Todos estão corretos.<<strong>br</strong> />

30) Assinale o item correto:<<strong>br</strong> />

a) A cara, ficou séria porque a morte é séria,; dois minutos de agonia, um<<strong>br</strong> />

trejeito horrível, e estava assinada a abdicação<<strong>br</strong> />

b) A cara ficou séria: porque a morte é séria; dois minutos de agonia, um<<strong>br</strong> />

trejeito horrível, e estava assinada a abdicação<<strong>br</strong> />

c) A cara ficou séria, porque a morte é séria; dois minutos de agonia, um<<strong>br</strong> />

trejeito horrível, e estava assinada a abdicação<<strong>br</strong> />

d) Todos estão corretos<<strong>br</strong> />

31) Assinale o item incorreto:<<strong>br</strong> />

a) Tudo era matéria às curiosidades de Capitu. Caso houve, porém, no<<strong>br</strong> />

qual não sei se aprendeu ou ensinou, ou se fez ambas as coisas, <strong>com</strong>o eu.<<strong>br</strong> />

b) Tudo era matéria às curiosidades de Capitu. Caso houve, porém, no qual<<strong>br</strong> />

não sei se aprendeu, ou ensinou, ou se fez ambas as coisas <strong>com</strong>o eu.<<strong>br</strong> />

c) Tudo era matéria às curiosidades de Capitu. Caso houve porém, no qual<<strong>br</strong> />

não sei, se aprendeu ou ensinou, ou se fez ambas as coisas <strong>com</strong>o eu.<<strong>br</strong> />

d) Todos estão incorretos<<strong>br</strong> />

32) Assinale o item correto:<<strong>br</strong> />

a) A primeira idéia foi retirar-me logo cedo, a pretexto de ter meu irmão<<strong>br</strong> />

doente; e, na verdade, recebera carta dele, alguns dias antes, dizendo-me<<strong>br</strong> />

que se sentia mal.<<strong>br</strong> />

b)A primeira idéia foi retirar-me, logo cedo, a pretexto de ter meu irmão<<strong>br</strong> />

doente; e na verdade recebera carta dele, alguns dias antes, dizendo-me,<<strong>br</strong> />

que se sentia mal.<<strong>br</strong> />

c)A primeira idéia, foi retirar-me logo cedo, a pretexto de ter meu irmão doente,<<strong>br</strong> />

e, na verdade recebera carta dele, alguns dias antes, dizendo-me que se sentia<<strong>br</strong> />

mal.<<strong>br</strong> />

d)Todos estão incorretos<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Respostas So<strong>br</strong>e Pontuação<<strong>br</strong> />

24 – D 25 – C 26 – B 27 – C 28 – A 29 – A<<strong>br</strong> />

30 – B 31 – C 32 - A<<strong>br</strong> />

7 - Classe de Palavras<<strong>br</strong> />

As palavras podem ser de dois tipos quanto à sua flexão: variáveis ou<<strong>br</strong> />

invariáveis.<<strong>br</strong> />

Palavra variável é aquela que pode alterar a sua forma.<<strong>br</strong> />

Palavra invariável é aquela que tem forma fixa.<<strong>br</strong> />

Dentre as formas variáveis e invariáveis, existem dez classes gramaticais, a<<strong>br</strong> />

saber:<<strong>br</strong> />

Substantivos - Classe de palavras variáveis <strong>com</strong> que se<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

designam e nomeiam os seres em geral.<<strong>br</strong> />

Verbos - Classe de palavras de forma variável que exprimem o<<strong>br</strong> />

que se passa, isto é, um acontecimento representado no tempo.<<strong>br</strong> />

Indicam ação, fato, estado ou fenômeno. Toda palavra que se<<strong>br</strong> />

pode conjugar.<<strong>br</strong> />

Artigos - Classe de palavras que a<strong>com</strong>panham os substantivos,<<strong>br</strong> />

determinando-os.<<strong>br</strong> />

Adjetivos - Classe de palavras que indicam as qualidades,<<strong>br</strong> />

origem e estado do ser. O adjetivo é essencialmente um<<strong>br</strong> />

modificador do substantivo.<<strong>br</strong> />

Numerais - Classe de palavras quantitativas. Indica-nos uma<<strong>br</strong> />

quantidade exata de pessoas ou coisas, ou o lugar que elas<<strong>br</strong> />

ocupam numa série.<<strong>br</strong> />

Pronomes - Classe de palavras <strong>com</strong> função de substituir o nome,<<strong>br</strong> />

ou ser; <strong>com</strong>o também de substituir a sua referência. Servem para<<strong>br</strong> />

representar um substantivo e para o a<strong>com</strong>panhar determinando-<<strong>br</strong> />

lhe a extensão do significado.


SUBSTANTIVO<<strong>br</strong> />

Advérbios - Classe de palavras invariáveis indicadoras de<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

circunstâncias diversas; é fundamentalmente um modificador do<<strong>br</strong> />

verbo, podendo também modificar um adjetivo, outro advérbio ou<<strong>br</strong> />

uma oração inteira.<<strong>br</strong> />

Preposições - Classe de palavras invariáveis que ligam outras<<strong>br</strong> />

duas subordinando a segunda à primeira palavra.<<strong>br</strong> />

Conjunções - Classe de palavras invariáveis que ligam outras<<strong>br</strong> />

duas palavras ou duas orações.<<strong>br</strong> />

Interjeições -Classe de palavras invariáveis usadas para<<strong>br</strong> />

substituir frases de significado emotivo ou sentimental.<<strong>br</strong> />

É a classe gramatical de palavras variáveis as quais denominam os seres.<<strong>br</strong> />

Ex.: giz, Madalena, lousa, mesa, demônio, escola, menino.<<strong>br</strong> />

Classificação dos Substantivos:<<strong>br</strong> />

1- Comuns: aplicam-se a todos os seres de uma espécie. Ex.:<<strong>br</strong> />

mesa, país, homem, árvore, livro, cidade.<<strong>br</strong> />

Próprios: aplicam-se a um único ser de toda espécie. Ex.:<<strong>br</strong> />

Benedito, Brasil, Rex.<<strong>br</strong> />

2- Concretos: nomeiam seres de existência real ou que a<<strong>br</strong> />

imaginação dá <strong>com</strong>o tal. Ex.: caneta, Deus, fada, porta.<<strong>br</strong> />

Abstratos: nomeiam estados, qualidades, ações, sentimentos.<<strong>br</strong> />

Ex.: viagem, visita, ódio, amor.<<strong>br</strong> />

3- Primitivos: não tem origem em outra palavra portuguesa. Ex.:<<strong>br</strong> />

mar, céu, cinza, terra.<<strong>br</strong> />

Derivados: têm origem em outra palavra portuguesa. Ex.:<<strong>br</strong> />

marujo, cinzeiro, terreno, bondade.


www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

4- Simples: são formados de um só radical. Ex.: tempo, sol,<<strong>br</strong> />

mármore, terreiro.<<strong>br</strong> />

Compostos: são formados de mais de um radical. Ex.: couve-<<strong>br</strong> />

flor, girassol, fidalgo, pé-de-moleque.<<strong>br</strong> />

5- Coletivos: nomeiam agrupamentos de seres da mesma<<strong>br</strong> />

espécie.<<strong>br</strong> />

NOTA – O coletivos é um substantivo singular, mas <strong>com</strong> idéia<<strong>br</strong> />

de plural.<<strong>br</strong> />

Flexões do Substantivo:<<strong>br</strong> />

1- Gênero Masculino ou Feminino<<strong>br</strong> />

2- Número Singular ou Plural<<strong>br</strong> />

3- Grau Aumentativo ou Diminutivo<<strong>br</strong> />

ARTIGO<<strong>br</strong> />

É a classe gramatical de palavras que a<strong>com</strong>panham os substantivos,<<strong>br</strong> />

determinando-os.<<strong>br</strong> />

Classificação dos Artigos:<<strong>br</strong> />

1- Definidos: o, a, os, as – determinam os substantivos de<<strong>br</strong> />

maneira precisa:<<strong>br</strong> />

Vi o rapaz.<<strong>br</strong> />

Comprei a motocicleta.<<strong>br</strong> />

2- Indefinidos: um, uma, uns, umas – determinam os<<strong>br</strong> />

substantivo de maneira vaga:<<strong>br</strong> />

Comprei um livro.<<strong>br</strong> />

Ofereci-lhe um carro.


ADJETIVO<<strong>br</strong> />

É a classe gramatical de palavras que exprimem qualidade, defeito,<<strong>br</strong> />

origem, estado do ser.<<strong>br</strong> />

Classificação dos Adjetivos:<<strong>br</strong> />

Locução Adjetiva:<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

1- Explicativo: exprimem qualidade própria do ser.<<strong>br</strong> />

Restritivo: exprimem qualidade que não é própria do ser.<<strong>br</strong> />

2- Primitivo: não vem de outra palavra portuguesa.<<strong>br</strong> />

Derivado: tem origem em outra palavra portuguesa.<<strong>br</strong> />

3- Simples: formado de um só radical.<<strong>br</strong> />

Composto: formado de mais de um radical.<<strong>br</strong> />

É toda expressão formada de uma preposição mais um<<strong>br</strong> />

substantivo, equivalente a um adjetivo.<<strong>br</strong> />

Ex.:<<strong>br</strong> />

Gênero dos Adjetivos:<<strong>br</strong> />

Homens <strong>com</strong> aptidão (aptos)<<strong>br</strong> />

Pé de chumbo (plúmbeo)<<strong>br</strong> />

Bandeira da Irlanda (Irlandesa)<<strong>br</strong> />

Rapazinho <strong>com</strong> sossego (sossegado)<<strong>br</strong> />

1- Biformes: tem duas formas, sendo uma para o masculino e<<strong>br</strong> />

outra para o feminino. Ex.: mau – má.<<strong>br</strong> />

2- Uniformes: têm uma só forma tanto para o masculino quanto<<strong>br</strong> />

para o feminino. Ex.: cruel, feliz.


Graus dos Adjetivos:<<strong>br</strong> />

NUMERAIS<<strong>br</strong> />

1- Grau Comparativo:<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

- Igualdade : tão (tanto, tal) bom <strong>com</strong>o (quão, quanto)<<strong>br</strong> />

- Superioridade :<<strong>br</strong> />

a) Analítico: mais bom que (do que).<<strong>br</strong> />

b) Sintético: melhor que.<<strong>br</strong> />

- Inferioridade : menos bom que.<<strong>br</strong> />

2- Grau Superlativo:<<strong>br</strong> />

- Absoluto :<<strong>br</strong> />

a) Analítico: muito bom.<<strong>br</strong> />

b) Sintético: (erudito) ótimo<<strong>br</strong> />

- Relativo:<<strong>br</strong> />

Classificação dos Numerais:<<strong>br</strong> />

(popular) boníssimo.<<strong>br</strong> />

a) Superioridade: o mais bom de.<<strong>br</strong> />

b) Inferioridade: o menos bom de.<<strong>br</strong> />

1- Cardinais: indicam contagem, medida. Ex.: um, dois, três.<<strong>br</strong> />

2- Ordinais: indicam a ordem do ser numa série dada. Ex.:<<strong>br</strong> />

primeiro, segundo.<<strong>br</strong> />

3- Fracionários: indicam a divisão dos seres. Ex.: meio, terço.<<strong>br</strong> />

4- Multiplicativos: indicam a multiplicação dos seres. Ex.: do<strong>br</strong>o,<<strong>br</strong> />

triplo.<<strong>br</strong> />

Leitura dos Numerais Cardinais:<<strong>br</strong> />

Faz-se a leitura do numeral cardinal, dispondo-se a palavra entre e entre as<<strong>br</strong> />

centenas e as dezenas e entre as dezenas e unidades. Ex.: 894 = oitocentos e<<strong>br</strong> />

noventa e quatro.


PRONOME<<strong>br</strong> />

É a classe de palavras que substituem o nome ou a ele se referem.<<strong>br</strong> />

Pronomes Substantivos e Pronomes Adjetivos:<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

1- Pronome Substantivo: é o pronome que substitui o nome.<<strong>br</strong> />

Ex.: Ele não o viu ontem.<<strong>br</strong> />

2- Pronome Adjetivo: é o pronome que a<strong>com</strong>panha o nome,<<strong>br</strong> />

juntando-lhe uma característica. Ex.: Aquele rapaz não viu sua<<strong>br</strong> />

prima.<<strong>br</strong> />

Classificação dos Pronomes:<<strong>br</strong> />

1- Pronomes Pessoais:<<strong>br</strong> />

a) Retos: exercem a função de sujeito. (eu, tu, ele/ela, nós,<<strong>br</strong> />

vós, eles/elas)<<strong>br</strong> />

b) Oblíquos: exercem a função de <strong>com</strong>plementos. (me, te,<<strong>br</strong> />

se...)<<strong>br</strong> />

c) Tratamento: são expressões usadas no tratamento<<strong>br</strong> />

cerimonioso ou de respeito. (Vossa Senhoria, Vossa<<strong>br</strong> />

Santidade...).<<strong>br</strong> />

2- Pronomes Possessivos:<<strong>br</strong> />

Número Pessoas Pronomes<<strong>br</strong> />

Singular<<strong>br</strong> />

Plural<<strong>br</strong> />

1ª<<strong>br</strong> />

2ª<<strong>br</strong> />

3ª<<strong>br</strong> />

1ª<<strong>br</strong> />

2ª<<strong>br</strong> />

3ª<<strong>br</strong> />

Meu (s), minha (s)<<strong>br</strong> />

Teu (s), tua (s)<<strong>br</strong> />

Seu (s), sua (s)<<strong>br</strong> />

Nosso (s), nossa(s)<<strong>br</strong> />

Vosso (s), vossa (s)<<strong>br</strong> />

Seu (s), sua (s)


ADVÉRBIO<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

3- Pronomes Demonstrativos:<<strong>br</strong> />

Este (s), esta (s), isto,<<strong>br</strong> />

Esse (s), essa (s), isso,<<strong>br</strong> />

Aquele (s), aquela (s), aquilo,<<strong>br</strong> />

Mesmo (s), mesma (s),<<strong>br</strong> />

Próprio (s), própria (s),<<strong>br</strong> />

Semelhante (s),<<strong>br</strong> />

Tal, tais,<<strong>br</strong> />

O, a, os, as (= aquilo, isto, isso, aquele (s), aquela (s)).<<strong>br</strong> />

4- Pronomes Indefinidos:<<strong>br</strong> />

Algum , alguns, alguma (s), alguém, algo, muito (s), muita (s),<<strong>br</strong> />

nenhum, nenhuns, ninguém, nada, qualquer, quaisquer, todo<<strong>br</strong> />

(s), toda (s), tudo, cada, um, uns, uma (s), outro (s), outra (s),<<strong>br</strong> />

outrem.<<strong>br</strong> />

5- Pronomes Relativos:<<strong>br</strong> />

Que, quem, quanto (s), quanta (s), o qual, os quais, a qual, as<<strong>br</strong> />

quais, cujo, cuja, cujos, cujas, onde, etc..<<strong>br</strong> />

6- Pronomes Interrogativos:<<strong>br</strong> />

Segundo alguns gramáticos, os pronomes interrogativos são<<strong>br</strong> />

algumas formas de pronomes indefinidos empregados nas<<strong>br</strong> />

interrogações diretas ou indireta.<<strong>br</strong> />

É a classe de palavras invariáveis que indicam circustâncias diversas.<<strong>br</strong> />

O advérbio, dependendo da circunstância que indica.<<strong>br</strong> />

Classificação do Advérbio:<<strong>br</strong> />

1- de lugar: perto, longe, aqui, ali, lá...<<strong>br</strong> />

2- de tempo: ainda, jamais, nunca, sempre...<<strong>br</strong> />

3- de modo: bem, mal, assim, calmamente, e quase todas palavras<<strong>br</strong> />

terminadas em mente.


4- de intensidade: muito, pouco, intensamente...<<strong>br</strong> />

5- de negação: não, nem (=não)...<<strong>br</strong> />

6- de afirmação: sim, certamente...<<strong>br</strong> />

7- de dúvida: talvez, quiçá, porventura...<<strong>br</strong> />

Advérbios Interrogativos:<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

São advérbios interrogativos que estabelecem uma interrogação e<<strong>br</strong> />

se classificam <strong>com</strong>o:<<strong>br</strong> />

1- de lugar: onde, donde, aonde.<<strong>br</strong> />

2- de causa: por que.<<strong>br</strong> />

3- de modo: <strong>com</strong>o.<<strong>br</strong> />

4- de tempo: quando.<<strong>br</strong> />

5- de intensidade: quanto.<<strong>br</strong> />

Locução Adverbial:<<strong>br</strong> />

É toda expressão que corresponde a um advérbio, desde que<<strong>br</strong> />

formada demais de uma palavra. Ex.: de repente, <strong>com</strong> certeza, por aqui.<<strong>br</strong> />

Tanto a locução adverbial <strong>com</strong>o o advérbio modificam o verbo, o<<strong>br</strong> />

adjetivo e outro adverbio. Ex.: não vivemos (verbo) , muito cedo<<strong>br</strong> />

(advérbio).<<strong>br</strong> />

PREPOSIÇÃO<<strong>br</strong> />

É a classe de palavras invariáveis que ligam duas palavras,<<strong>br</strong> />

subordinando a segunda à primeira.<<strong>br</strong> />

Classificação das Preposições:<<strong>br</strong> />

1- essenciais: a, ante, após, até, <strong>com</strong>, contra, de, desde, em,<<strong>br</strong> />

entre, para, per, perante, por, sem, sob, so<strong>br</strong>e, trás.<<strong>br</strong> />

2- acidentais: conforme, segundo, consoante, <strong>com</strong>o, afora,<<strong>br</strong> />

mediante, durante.


Locução Prepositiva:<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

É a expressão equivalente a uma preposição, formada também<<strong>br</strong> />

por um grupo de palavras. Ex.: a respeito de, perto de, para <strong>com</strong>.<<strong>br</strong> />

Combinação:<<strong>br</strong> />

alteração de forma. Ex.:<<strong>br</strong> />

Contração:<<strong>br</strong> />

forma. Ex.:<<strong>br</strong> />

INTERJEIÇÃO<<strong>br</strong> />

É a união da preposição a <strong>com</strong> os artigos o, os, sem que haja<<strong>br</strong> />

a + o = ao<<strong>br</strong> />

a + os = aos<<strong>br</strong> />

É a união da preposição <strong>com</strong> outra palavra, havendo alteração da<<strong>br</strong> />

em + a = na<<strong>br</strong> />

de + aquela = daquela<<strong>br</strong> />

per + o = pelo<<strong>br</strong> />

É a classe gramatical de palavras invariáveis que exprimem um estado<<strong>br</strong> />

emotivo. Dependendo do estado emotivo ( espanto, alivio, advertência, alegria,<<strong>br</strong> />

apelo, dor, lástima, aplauso, imitação de um som ou ruído, saudação,<<strong>br</strong> />

desaprovação, desejo, indignação, desculpa, pena, etc.), as interjeições são<<strong>br</strong> />

classificadas.<<strong>br</strong> />

O estado emotivo expresso pela interjeição é determinado pela<<strong>br</strong> />

entonação <strong>com</strong> que é pronunciada. Essa entonação especial é indicada pelo<<strong>br</strong> />

ponto de exclamação. Ex.: ih! (lástima ou perda) , eh! (advertência).<<strong>br</strong> />

Locução Interjeitiva:<<strong>br</strong> />

É toda expressão que corresponde a uma interjeição. Ex.:<<strong>br</strong> />

Ora bolas!<<strong>br</strong> />

Valha-me Deus!


CONJUNÇÃO<<strong>br</strong> />

Ai de mim!<<strong>br</strong> />

É a classe de palavras invariáveis que ligam duas palavras ou orações<<strong>br</strong> />

entre si. Locução Conjuntiva é a expressão equivalente a uma conjunção.<<strong>br</strong> />

Classificação das principais Conjunções e Locuções Conjuntivas:<<strong>br</strong> />

A) Coordenadas:<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

1- aditivas: e, nem (=e não), mas também, mas ainda, <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />

também, bem <strong>com</strong>o.<<strong>br</strong> />

2- adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto,<<strong>br</strong> />

no entanto, senão.<<strong>br</strong> />

3- alternativas: ou ... ou, ora ... ora, já ... já.<<strong>br</strong> />

4- conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, por isso,<<strong>br</strong> />

pois (depois do verbo)<<strong>br</strong> />

5- explicativas: que, porque, porquanto, pois (antes do<<strong>br</strong> />

verbo)<<strong>br</strong> />

B) Subordinativas:<<strong>br</strong> />

1- causais: porque, porquanto, visto que, <strong>com</strong>o (= porque),<<strong>br</strong> />

desde que, pois, dado que, já que, uma vez que, que (=<<strong>br</strong> />

porque), visto <strong>com</strong>o.<<strong>br</strong> />

2- concessivas: embora, ainda que, se bem que, mesmo<<strong>br</strong> />

que, posto que, por mais que, por menos que, por muito<<strong>br</strong> />

que, por pouco que, apesar de que, conquanto, sem que (=<<strong>br</strong> />

embora não).<<strong>br</strong> />

3- condicionais: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser<<strong>br</strong> />

que, a menos que, desde que, sem que (= senão).<<strong>br</strong> />

4- conformativas: <strong>com</strong>o, conforme, segundo, consoante.<<strong>br</strong> />

5- <strong>com</strong>parativas: <strong>com</strong>o, do que, quanto, qual, que nem, tal e<<strong>br</strong> />

qual, que.


VERBO<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

6- consecutivas: que, sem que, de forma que, de jeito que.<<strong>br</strong> />

7- finais: para que, a fim de que, que (= para que), porque (=<<strong>br</strong> />

para que).<<strong>br</strong> />

8- temporais: quando, enquanto, antes que, depois que, logo<<strong>br</strong> />

que, assim que, agora que, mal, apenas, até que, desde<<strong>br</strong> />

que, sempre que.<<strong>br</strong> />

9- proporcionais: à medida que, à proporção que, quanto<<strong>br</strong> />

mais, quanto menos.<<strong>br</strong> />

É a classe de palavras variáveis em pessoa, número, tempo, modo e<<strong>br</strong> />

voz, que indicam ação (correr), estado (ficar), fenômeno (chover), fato (nascer).<<strong>br</strong> />

Flexões Verbais:<<strong>br</strong> />

1- Pessoa: varia a forma verbal para indicar a pessoa gramatical<<strong>br</strong> />

a que se refere:<<strong>br</strong> />

1ª pessoa: orador (que fala)<<strong>br</strong> />

2ª pessoa: interlocutor (<strong>com</strong> quem se fala)<<strong>br</strong> />

3ª pessoa: assunto (de que se fala)<<strong>br</strong> />

2- Número: varia a forma verbal para indicar o número de<<strong>br</strong> />

sujeitos a que se refere:<<strong>br</strong> />

3- Tempo:<<strong>br</strong> />

4- Modo:<<strong>br</strong> />

Singular: refere-se a um único sujeito.<<strong>br</strong> />

Plural: refere-se a mais de um sujeito.<<strong>br</strong> />

Presente: indica a ação que acontece durante o momento<<strong>br</strong> />

em que se fala.<<strong>br</strong> />

Pretérito: indica a ação que acontece antes de se falar.<<strong>br</strong> />

Futuro: indica a ação que vai acontecer depois de se falar.<<strong>br</strong> />

Indicativo: indica uma realidade<<strong>br</strong> />

Subjuntivo: indica uma dúvida, uma possibilidade.


www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

Imperativo: indica uma ordem, um pedido, um conselho, um<<strong>br</strong> />

desejo, uma súplica.<<strong>br</strong> />

Além dos três modos verbais, existem as três formas nominais:<<strong>br</strong> />

1- infinitivo: passa o substantivo. Ex.: andar = o<<strong>br</strong> />

andar.<<strong>br</strong> />

2- gerúndio: passa a substantivo. Ex.: formando = o<<strong>br</strong> />

formando.<<strong>br</strong> />

3- particípio: passa a substantivo ou adjetivo. Ex.:<<strong>br</strong> />

realizado = trabalho realizado.<<strong>br</strong> />

5- Voz: indica se o sujeito pratica ou recebe ação. Há três vozes<<strong>br</strong> />

verbais:<<strong>br</strong> />

8 - Concordância Nominal e Verbal<<strong>br</strong> />

Concordância Nominal<<strong>br</strong> />

1- voz ativa: o sujeito pratica a ação ( agente ).<<strong>br</strong> />

2- voz passiva: o sujeito sofre a ação ( paciente )<<strong>br</strong> />

3- voz reflexiva: o sujeito pratica e recebe a ação.<<strong>br</strong> />

Leia a frase abaixo e observe as inadequações:<<strong>br</strong> />

Aquele dois meninos estudioso leram livros antigo.<<strong>br</strong> />

Note que as inadequações referem-se aos desajustes entre as palavras<<strong>br</strong> />

que a constituem.<<strong>br</strong> />

Para que a frase concorde, adequadamente, entre todos os termos, é<<strong>br</strong> />

necessário:<<strong>br</strong> />

Aquele concordar <strong>com</strong> a palavra dois;<<strong>br</strong> />

Estudioso concordar <strong>com</strong> meninos;<<strong>br</strong> />

Antigo concordar <strong>com</strong> livros.<<strong>br</strong> />

Fazendo-se os ajustes necessários a frase ficará assim:<<strong>br</strong> />

Aqueles dois meninos estudiosos leram os livros antigos


Assim, concordância nominal consiste na adaptação de uns nomes aos<<strong>br</strong> />

outros, harmonizando-se nas suas flexões <strong>com</strong> as palavras de que dependem.<<strong>br</strong> />

No decorrer deste tutorial veremos as regras de concordância, bem<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>o exemplos práticos so<strong>br</strong>e as mesmas.<<strong>br</strong> />

REGRA GERAL<<strong>br</strong> />

O artigo, o pronome, o adjetivo e o numeral devem concordar em<<strong>br</strong> />

gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural) <strong>com</strong> o substantivo a que<<strong>br</strong> />

se refere.<<strong>br</strong> />

Exemplo:<<strong>br</strong> />

O alto ipê co<strong>br</strong>e-se de flores amarelas.<<strong>br</strong> />

Adj. Adjetivo<<strong>br</strong> />

Faz duas horas que cheguei de viagem.<<strong>br</strong> />

Num.<<strong>br</strong> />

OUTROS CASOS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL<<strong>br</strong> />

plural.<<strong>br</strong> />

1. Um adjetivo após vários substantivos<<strong>br</strong> />

1.1 Quando os substantivos são do mesmo gênero há duas<<strong>br</strong> />

concordâncias:<<strong>br</strong> />

a) assumir o gênero do substantivo e vai para o plural:<<strong>br</strong> />

exemplo: Encontramos um jovem e um homem preocupados.<<strong>br</strong> />

Adjetivo<<strong>br</strong> />

No exemplo acima o adjetivo assumiu o gênero masculino e foi para o<<strong>br</strong> />

b) concordar só <strong>com</strong> o último substantivo em gênero e número:<<strong>br</strong> />

Exemplo: Ela tem irmão e primo pequeno.<<strong>br</strong> />

Adjetivo<<strong>br</strong> />

Acima o adjetivo assumiu o gênero masculino e concordou só <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />

último substantivo.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Observação:<<strong>br</strong> />

Quando os substantivos são do mesmo gênero as duas concordâncias<<strong>br</strong> />

podem ser usadas, embora a primeira seja mais adequada porque mostra que<<strong>br</strong> />

a característica é atribuída aos dois substantivos.<<strong>br</strong> />

Se o último substantivo estiver no plural, a concordância só poderá ficar<<strong>br</strong> />

no plural.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Ele possui perfume e carros caros.<<strong>br</strong> />

Se o adjetivo funcionar <strong>com</strong>o predicativo, o plural será o<strong>br</strong>igatório.<<strong>br</strong> />

Exemplo: O irmão e o primo dele são pequenos.<<strong>br</strong> />

VL Predicativo<<strong>br</strong> />

1.2 Quando os substantivos são de gêneros diferentes também há duas<<strong>br</strong> />

possibilidades:<<strong>br</strong> />

a) ir para o masculino plural:<<strong>br</strong> />

Exemplo: “Uma solicitude e um interesse mais que fraternos.” (Mário<<strong>br</strong> />

Alencar)<<strong>br</strong> />

b) concordar só <strong>com</strong> o substantivo mais próximo:<<strong>br</strong> />

Exemplo: A Marinha e o Exército <strong>br</strong>asileiro estavam alerta.<<strong>br</strong> />

Observação:<<strong>br</strong> />

No caso de substantivos de gêneros diferentes o adjetivo irá para<<strong>br</strong> />

o masculino plural, se o adjetivo tiver a função de predicativo.<<strong>br</strong> />

Exemplo: O aluno e a aluna estão reprovados.<<strong>br</strong> />

VL Predicativo<<strong>br</strong> />

2. Um adjetivo anteposto a vários substantivos<<strong>br</strong> />

A concordância se dará <strong>com</strong> o substantivo mais próximo.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Tiveste má ideia e pensamento.<<strong>br</strong> />

Velhos livros e revistas estavam empilhados na prateleira.<<strong>br</strong> />

Observação:<<strong>br</strong> />

Quando o adjetivo exerce a função de predicativo, ele pode concordar<<strong>br</strong> />

só <strong>com</strong> o primeiro ou ir para o plural.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Exemplo: Ficou reprovada a aluna e o aluno.<<strong>br</strong> />

Ficaram reprovados a aluna e o aluno.<<strong>br</strong> />

Se o adjetivo anteposto referir-se a nomes próprios, o plural será<<strong>br</strong> />

o<strong>br</strong>igatório.<<strong>br</strong> />

Exemplo: As simpáticas Lúcia e Luana são irmãs.<<strong>br</strong> />

3. Um substantivo e mais de um adjetivo<<strong>br</strong> />

Admitem-se duas concordâncias:<<strong>br</strong> />

a) Quando o substantivo estiver no plural, não se usa o artigo antes dos<<strong>br</strong> />

adjetivos.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Estudava os idiomas francês e inglês.<<strong>br</strong> />

b) Se o substantivo estiver no singular, o uso do artigo será o<strong>br</strong>igatório a<<strong>br</strong> />

partir do segundo adjetivo.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Estudo a língua inglesa, a francesa e a italiana.<<strong>br</strong> />

4. É bom, é necessário, é proibido<<strong>br</strong> />

Essas expressões concordam o<strong>br</strong>igatoriamente <strong>com</strong> o substantivo a que<<strong>br</strong> />

se referem, quando for precedido de artigo. Caso contrário são invariáveis.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Vitamina C é bom para saúde.<<strong>br</strong> />

É necessária muita paciência.<<strong>br</strong> />

5. Um e outro (num e noutro)<<strong>br</strong> />

Nesse caso o substantivo fica no singular e o adjetivo vai para o plural.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Numa e noutra questão <strong>com</strong>plicadas ela se confundia.<<strong>br</strong> />

6. Anexo, incluso, apenso, próprio, o<strong>br</strong>igado<<strong>br</strong> />

Por serem adjetivos, concordam <strong>com</strong> o substantivo a que se referem.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Seguem anexos os acórdãos.<<strong>br</strong> />

A procuração está apensa aos autos.<<strong>br</strong> />

Os documentos estão inclusos no processo.<<strong>br</strong> />

O<strong>br</strong>igado, disse o rapaz.<<strong>br</strong> />

Elas próprias resolveram os exercícios.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Observação<<strong>br</strong> />

A expressão em anexo é invariável.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Em anexo segue a procuração<<strong>br</strong> />

Em anexo segue o despacho.<<strong>br</strong> />

7. Mesmo, bastante<<strong>br</strong> />

Tanto pode ser advérbio <strong>com</strong>o pronome. Quando<<strong>br</strong> />

for advérbio permanece invariável. Quando é pronome concorda <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />

palavra a que se refere.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Os alunos mesmos resolveram o problema.<<strong>br</strong> />

Pronome<<strong>br</strong> />

Os alunos resolveram mesmo o problema. Nesse caso mesmo =<<strong>br</strong> />

realmente<<strong>br</strong> />

Advérbio<<strong>br</strong> />

Haviam bastantes razões para ela reclamar.<<strong>br</strong> />

Pronome<<strong>br</strong> />

Eles chegaram bastante cedo ao aeroporto.<<strong>br</strong> />

Advérbio<<strong>br</strong> />

8. Menos, alerta<<strong>br</strong> />

São palavras invariáveis.<<strong>br</strong> />

Exemplo: O Amazonas é o Estado menos populoso do Brasil.<<strong>br</strong> />

Havia menos alunas na sala hoje.<<strong>br</strong> />

Os soldados estavam alerta.<<strong>br</strong> />

Observação<<strong>br</strong> />

Atualmente alerta vem sendo utilizada no plural.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Nossos chefes estão alertas.<<strong>br</strong> />

9. Meio<<strong>br</strong> />

Essa palavra pode ser numeral ou advérbio.<<strong>br</strong> />

a) Quando for numeral é variável e concorda <strong>com</strong> a palavra a que se<<strong>br</strong> />

refere.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Tomou meia garrafa de champanhe.<<strong>br</strong> />

numeral<<strong>br</strong> />

Isso pesa meio quilo.<<strong>br</strong> />

numeral<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


) Se for advérbio é invariável.<<strong>br</strong> />

Exemplo: A porta estava meio aberta.<<strong>br</strong> />

Advérbio<<strong>br</strong> />

Ele anda meio cabisbaixo.<<strong>br</strong> />

Advérbio<<strong>br</strong> />

10. Muito, pouco, longe, caro<<strong>br</strong> />

Quando essas palavras funcionam <strong>com</strong>o adjetivo variam de acordo <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

a palavra a que se referem. Se funcionarem <strong>com</strong>o advérbio são invariáveis.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Muitos alunos <strong>com</strong>pareceram à formatura.<<strong>br</strong> />

Adjetivo<<strong>br</strong> />

Os perfumes eram caros.<<strong>br</strong> />

Adjetivo<<strong>br</strong> />

As mensalidades escolares aumentaram muito.<<strong>br</strong> />

Advérbio<<strong>br</strong> />

Vocês moram longe.<<strong>br</strong> />

Advérbio<<strong>br</strong> />

11. Só<<strong>br</strong> />

a) Quando tem o significado de sozinho(s) ou sozinha(s) essa palavra<<strong>br</strong> />

vai para o plural.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Joana ficou só em casa. (sozinha)<<strong>br</strong> />

Lúcia e Lívia ficaram sós. (sozinhas)<<strong>br</strong> />

b) Ela é invariável quando significa apenas/somente.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Depois da guerra só restaram cinzas. (apenas)<<strong>br</strong> />

Eles queriam ficar só na sala. (apenas)<<strong>br</strong> />

Observação<<strong>br</strong> />

A locução adverbial a sós é invariável.<<strong>br</strong> />

12. Possível<<strong>br</strong> />

Quando a<strong>com</strong>panhada de expressões superlativas (o mais, a menos, o<<strong>br</strong> />

melhor, a pior) varia conforme o artigo que integra as expressões.<<strong>br</strong> />

Exemplo: As previsões eram as piores possíveis.<<strong>br</strong> />

Recebemos a melhor notícia possível.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


13. Pronomes de tratamento<<strong>br</strong> />

Os pronomes de tratamento sempre concordam em 3ª pessoa.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Vossa Santidade está muito preocupado.<<strong>br</strong> />

3ª P.S<<strong>br</strong> />

Concordância Verbal<<strong>br</strong> />

1. verbo <strong>com</strong> sujeito simples<<strong>br</strong> />

O verbo concorda em número e pessoa, não interessando a posição.<<strong>br</strong> />

Ex.: Ele chegou tarde.<<strong>br</strong> />

Nós voltaremos logo.<<strong>br</strong> />

Chegaram os alunos.<<strong>br</strong> />

2. sujeito <strong>com</strong>posto antes do verbo<<strong>br</strong> />

a) o verbo vai para o plural:<<strong>br</strong> />

Exemplo: Recife e Jaboatão dos Guararapes são as principais cidades<<strong>br</strong> />

do litoral pernambucano.<<strong>br</strong> />

b) o verbo poderá ficar no singular:<<strong>br</strong> />

Se os núcleos do sujeito forem sinônimos.<<strong>br</strong> />

Exemplo: A decência e honestidade é coisa rara nos dias atuais.<<strong>br</strong> />

Quando os núcleos formam uma gradação.<<strong>br</strong> />

Exemplo: A angústia, a solidão, a falta de <strong>com</strong>panhia levou-o ao vício da<<strong>br</strong> />

bebida.<<strong>br</strong> />

Quando os núcleos aparecem resumidos por tudo, nada, ninguém.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Diretores, gerentes, supervisores, ninguém faltou.<<strong>br</strong> />

A ameaça, o terrorismo, a agressão, nada o assustava.<<strong>br</strong> />

3. sujeito <strong>com</strong>posto depois do verbo<<strong>br</strong> />

a) o verbo vai para o plural<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Chegaram ao estádio os jogadores e o técnico.<<strong>br</strong> />

Cambaleavam na rua Do Carmo e Dirceu.<<strong>br</strong> />

b) o verbo concorda <strong>com</strong> o núcleo mais próximo<<strong>br</strong> />

Chegou ao estádio o técnico e os jogadores.<<strong>br</strong> />

4. sujeito <strong>com</strong>posto de pessoas diferentes<<strong>br</strong> />

a) quando aparece a 1ª pessoa do singular o verbo vai para o plural<<strong>br</strong> />

Exemplo: Jorge e eu jogaremos amanhã.<<strong>br</strong> />

O professor e eu fotografamos vários tipos de pássaros.<<strong>br</strong> />

b) se o sujeito for formado de segunda e terceira pessoas do singular, o verbo<<strong>br</strong> />

pode ir para a 2ª ou 3ª pessoa do plural.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Tu e ele ficareis atentos.<<strong>br</strong> />

Tu e tua esposa viajarão cedo.<<strong>br</strong> />

5. núcleos do sujeito ligados por OU<<strong>br</strong> />

a) se houver idéia de exclusão ou retificação, o verbo fica no singular ou<<strong>br</strong> />

concordará <strong>com</strong> o núcleo do sujeito mais próximo.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Paulo ou George será o novo gerente.<<strong>br</strong> />

O marginal ou os marginais não deixaram nenhuma pista para os<<strong>br</strong> />

policiais.<<strong>br</strong> />

b) se não houver idéia de exclusão o verbo vai para o plural.<<strong>br</strong> />

Exemplo: A bebida ou o fumo são prejudiciais à saúde.<<strong>br</strong> />

6. núcleos do sujeito ligados por COM<<strong>br</strong> />

O verbo irá para o plural, mas admite-se o singular quando se quer destacar o<<strong>br</strong> />

primeiro núcleo do sujeito.<<strong>br</strong> />

Exemplo: O marceneiro <strong>com</strong> o pintor terminaram o serviço <strong>com</strong>binado.<<strong>br</strong> />

O marceneiro <strong>com</strong> o pintor terminou o serviço <strong>com</strong>binado.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


7. sujeito coletivo<<strong>br</strong> />

Quando o sujeito é um coletivo, o verbo concorda <strong>com</strong> ele.<<strong>br</strong> />

Exemplo: A multidão aplaudiu o discurso do diretor.<<strong>br</strong> />

As boiadas seguiam seu caminho pelo pantanal.<<strong>br</strong> />

Observação: se o coletivo vier especificado o verbo pode ficar no singular ou ir<<strong>br</strong> />

para o plural.<<strong>br</strong> />

Exemplo: A equipe de cinegrafistas a<strong>com</strong>panhou o protesto dos<<strong>br</strong> />

professores pelas ruas do Recife.<<strong>br</strong> />

A equipe de cinegrafistas a<strong>com</strong>panharam o protesto dos professores<<strong>br</strong> />

pelas ruas do Recife.<<strong>br</strong> />

8. sujeito é substantivo que só tem plural.<<strong>br</strong> />

Quando o sujeito é um substantivo usado somente no plural, há duas<<strong>br</strong> />

possibilidades:<<strong>br</strong> />

a) se o substantivo não vier precedido de artigo fica no singular.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Estados Unidos é a maior potência econômica do mundo.<<strong>br</strong> />

b) se o substantivo for precedido de artigo, o verbo vai para o plural.<<strong>br</strong> />

Exemplo: As Minas Gerais possuem grandes paisagens naturais.<<strong>br</strong> />

9. sujeito é um pronome de tratamento.<<strong>br</strong> />

Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o verbo vai para a 3ª pessoa.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Vossa Excelência agiu corretamente.<<strong>br</strong> />

Vossas Excelências votaram a nova lei.<<strong>br</strong> />

10. sujeito são os pronomes relativos QUE e QUEM<<strong>br</strong> />

a) se o sujeito for o pronome relativo QUE, o verbo concordará em número e<<strong>br</strong> />

pessoa <strong>com</strong> o antecedente do pronome.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Fui eu que liguei o rádio.<<strong>br</strong> />

Fomos nós que consertamos a TV.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


) se o sujeito for o pronome QUEM, o verbo fica na 3ª pessoa do singular.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Não sou eu quem faz o jantar.<<strong>br</strong> />

Fui eu quem pagou o jantar.<<strong>br</strong> />

Observação: Popularmente é <strong>com</strong>um o verbo concordar <strong>com</strong> o antecedente<<strong>br</strong> />

do pronome QUEM.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Não sou eu quem faço o jantar.<<strong>br</strong> />

11. o sujeito é uma oração<<strong>br</strong> />

Quando o sujeito for representado por uma oração, o verbo fica na 3ª pessoa<<strong>br</strong> />

do singular.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Ainda falta <strong>com</strong>prar vários livros.<<strong>br</strong> />

Não adianta vocês ficarem parados na fila.<<strong>br</strong> />

12. os núcleos do sujeito são infinitivos<<strong>br</strong> />

O verbo vai para o plural se os infinitivos forem determinados por artigos. Caso<<strong>br</strong> />

os infinitivos não aparecerem determinados o verbo poderá ficar no singular.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Correr e caminhar é um ótimo exercício.<<strong>br</strong> />

O cantar e o dançar divertem qualquer pessoa.<<strong>br</strong> />

13. Verbo <strong>com</strong> a partícula apassivadora SE<<strong>br</strong> />

O verbo normalmente concorda <strong>com</strong> o sujeito.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Vende-se uma geladeira.<<strong>br</strong> />

Vendem-se carros.<<strong>br</strong> />

14. Verbo <strong>com</strong> índice de indeterminação do sujeito.<<strong>br</strong> />

O verbo fica na 3ª pessoa do singular e a partícula a SE está ligada a um verbo<<strong>br</strong> />

transitivo indireto ou intransitivo.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Precisa-se de pedreiros.<<strong>br</strong> />

Trabalha-se muito em Brasília.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


15. Sujeito formado por expressões<<strong>br</strong> />

Um ou outro<<strong>br</strong> />

O verbo concorda no singular <strong>com</strong> o sujeito.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Um ou outro jogador merecia críticas.<<strong>br</strong> />

Um ou outro levava a irmã ao colégio.<<strong>br</strong> />

Um e outro, nem um nem outro, nem... nem...<<strong>br</strong> />

O verbo concorda preferencialmente no plural.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Um e outro permaneciam aguardando a chamada.<<strong>br</strong> />

Nem um nem outro quiseram tomar banho.<<strong>br</strong> />

Um dos que, uma das que<<strong>br</strong> />

O verbo vai, de preferência, para o plural.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Antônio é um dos que mais estudam matemática.<<strong>br</strong> />

Mais de, menos de<<strong>br</strong> />

O verbo concorda <strong>com</strong> o numeral a que se refere.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Mais de um aluno apresentou a pesquisa de campo.<<strong>br</strong> />

Mais de cem menores fugiram do presídio.<<strong>br</strong> />

A maior parte de, grande número de<<strong>br</strong> />

Essas expressões seguidas de substantivos ou pronome no plural, o verbo<<strong>br</strong> />

pode ir para o singular ou para o plural.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Grande número de empresários se revoltou contra o governo.<<strong>br</strong> />

A maioria das pessoas protestaram contra o aumento da energia elétrica.<<strong>br</strong> />

Quais de vós, quantos de nós, alguns de nós<<strong>br</strong> />

O verbo concordará <strong>com</strong> os pronomes nós ou vós ou concordar na 3ª pessoa<<strong>br</strong> />

do plural.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Alguns de nós chegaram hoje.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Observação<<strong>br</strong> />

Muitos de nós não conhecemos as leis.<<strong>br</strong> />

Se o pronome indefinido ou interrogativo estiver no singular, o verbo ficará na<<strong>br</strong> />

3ª pessoa do singular.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Nenhuma de nós ouviu a notícia.<<strong>br</strong> />

16. Haja vista<<strong>br</strong> />

Podem ocorrer as seguintes concordâncias:<<strong>br</strong> />

A expressão fica invariável<<strong>br</strong> />

Exemplo: Haja vista aos livros da escola. (atente-se)<<strong>br</strong> />

Haja vista os livros da escola. (por exemplo)<<strong>br</strong> />

A expressão vai para o plural<<strong>br</strong> />

Exemplo: Hajam vista os livros da escola. (vejam-se)<<strong>br</strong> />

17. Concordância dos verbos DAR, SOAR, BATER<<strong>br</strong> />

Esses verbos concordam regularmente <strong>com</strong> o sujeito, a não ser que sejam<<strong>br</strong> />

usadas outras palavras <strong>com</strong>o sujeito.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Batiam cinco horas quando o alarme tocou.<<strong>br</strong> />

Deu quatro horas e ninguém foi visto.<<strong>br</strong> />

18. Concordância dos verbos impessoais<<strong>br</strong> />

Ficam na 3ª pessoa do singular, pois não possuem sujeito.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Havia cinco anos que moravam em Portugal.<<strong>br</strong> />

Chovia muito naquela noite.<<strong>br</strong> />

Faz dois meses que recebemos a carta.<<strong>br</strong> />

Observação<<strong>br</strong> />

Quando a<strong>com</strong>panhado de verbo auxiliar, esse fica invariável na 3ª<<strong>br</strong> />

pessoa do singular.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Exemplo: Devia haver cinco anos que não falávamos <strong>com</strong> Rita.<<strong>br</strong> />

Verbos que exprimem fenômenos da natureza usados em sentido<<strong>br</strong> />

figurado deixam de ser impessoais.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Choviam lágrimas de seus olhos.<<strong>br</strong> />

Popularmente é <strong>com</strong>um usar o verbo TER <strong>com</strong>o impessoal no lugar de<<strong>br</strong> />

haver ou existir.<<strong>br</strong> />

Tem cinco anos que moravam em Portugal.<<strong>br</strong> />

19. Concordância do verbo SER<<strong>br</strong> />

O verbo SER ora concorda <strong>com</strong> o sujeito ora concorda <strong>com</strong> o predicativo.<<strong>br</strong> />

Quando o sujeito for um dos pronomes QUE ou QUEM o verbo SER<<strong>br</strong> />

concordará o<strong>br</strong>igatoriamente <strong>com</strong> o predicativo.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Que são homônimos?<<strong>br</strong> />

Quem foram os vencedores do campeonato?<<strong>br</strong> />

O verbo SER concordará <strong>com</strong> o numeral na indicação de tempo, dias,<<strong>br</strong> />

distância.<<strong>br</strong> />

Exemplo: É uma hora da madrugada.<<strong>br</strong> />

São dezenove horas em ponto.<<strong>br</strong> />

Quando o sujeito for os pronomes tudo, o, isso, aquilo, isto o verbo SER<<strong>br</strong> />

concorda, preferencialmente, <strong>com</strong> o predicativo, mas poderá concordar<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> o sujeito.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Tudo são flores no início da relação.<<strong>br</strong> />

Isto são fenômenos da natureza.<<strong>br</strong> />

Quando aparece nas expressões é muito, é pouco, é bastante o verbo<<strong>br</strong> />

SER fica no singular, quando indicar quantidade, distância, medida.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Quatro reais é pouco para irmos ao cinema.<<strong>br</strong> />

Seis quilos de feijão é mais do que pedi.<<strong>br</strong> />

20. Concordância do verbo PARECER<<strong>br</strong> />

O verbo PARECER antes de infinitivos admite duas concordâncias:<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


O verbo PARECER se flexiona e o infinitivo não varia.<<strong>br</strong> />

Exemplo: As paredes do prédio pareciam estremecer.<<strong>br</strong> />

Não varia o verbo PARECER e o infinitivo é flexionado.<<strong>br</strong> />

Exemplo: Os alunos parecia concordarem <strong>com</strong> o diretor da escola.<<strong>br</strong> />

O verbo PARECER concordará no singular, usando-se oração<<strong>br</strong> />

desenvolvida.<<strong>br</strong> />

Exercícios<<strong>br</strong> />

Exemplo: As paredes parece que estão estremecidas.<<strong>br</strong> />

1. (IBGE) Indique a opção correta, no que se refere à concordância verbal, de<<strong>br</strong> />

acordo <strong>com</strong> a norma culta:<<strong>br</strong> />

a) Haviam muitos candidatos esperando a hora da prova.<<strong>br</strong> />

b) Choveu pedaços de granizo na serra gaúcha.<<strong>br</strong> />

c) Faz muitos anos que a equipe do IBGE não vem aqui.<<strong>br</strong> />

d) Bateu três horas quando o entrevistador chegou.<<strong>br</strong> />

e) Fui eu que a<strong>br</strong>iu a porta para o agente do censo.<<strong>br</strong> />

2. (IBGE) Assinale a frase em que há erro de concordância verbal:<<strong>br</strong> />

a) Um ou outro escravo conseguiu a liberdade.<<strong>br</strong> />

b) Não poderia haver dúvidas so<strong>br</strong>e a necessidade da imigração.<<strong>br</strong> />

c) Faz mais de cem anos que a Lei Áurea foi assinada.<<strong>br</strong> />

d) Deve existir problemas nos seus documentos.<<strong>br</strong> />

e) Choveram papéis picados nos <strong>com</strong>ícios.<<strong>br</strong> />

3. (IBGE) Assinale a opção em que há concordância inadequada:<<strong>br</strong> />

a) A maioria dos estudiosos acha difícil uma solução para o problema.<<strong>br</strong> />

b) A maioria dos conflitos foram resolvidos.<<strong>br</strong> />

c) Deve haver bons motivos para a sua recusa.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


d) De casa à escola é três quilômetros.<<strong>br</strong> />

e) Nem uma nem outra questão é difícil.<<strong>br</strong> />

4. (CESGRANRIO) Há erro de concordância em:<<strong>br</strong> />

a) atos e coisas más<<strong>br</strong> />

b) dificuldades e obstáculo intransponível<<strong>br</strong> />

c) cercas e trilhos abandonados<<strong>br</strong> />

d) fazendas e engenho prósperas<<strong>br</strong> />

e) serraria e estábulo conservados<<strong>br</strong> />

5. (MACK) Indique a alternativa em que há erro:<<strong>br</strong> />

a) Os fatos falam por si sós.<<strong>br</strong> />

b) A casa estava meio desleixada.<<strong>br</strong> />

c) Os livros estão custando cada vez mais caro.<<strong>br</strong> />

d) Seus apartes eram sempre o mais pertinentes possíveis.<<strong>br</strong> />

e) Era a mim mesma que ele se referia, disse a moça.<<strong>br</strong> />

6. (UF-PR) Enumere a segunda coluna pela primeira (adjetivo posposto):<<strong>br</strong> />

(1) velhos ( ) camisa e calça ............<<strong>br</strong> />

(2) velhas ( ) chapéu e calça ............<<strong>br</strong> />

( ) calça e chapéu ............<<strong>br</strong> />

( ) chapéu e paletó ...........<<strong>br</strong> />

( ) chapéu e camisa ..........<<strong>br</strong> />

a) 1 - 2 - 1 - 1 - 2<<strong>br</strong> />

b) 2 - 2 - 1 - 1 - 2<<strong>br</strong> />

c) 2 - 1 - 1 - 1 - 1<<strong>br</strong> />

d) 1-2-2-2-2<<strong>br</strong> />

e) 2-1-1-1-2<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


7. (UF-FLUMINENSE) Assinale a frase que encerra um erro de concordância<<strong>br</strong> />

nominal:<<strong>br</strong> />

a) Estavam abandonadas a casa, o templo e a vila.<<strong>br</strong> />

b) Ela chegou <strong>com</strong> o rosto e as mãos feridas.<<strong>br</strong> />

c) Decorrido um ano e alguns meses, lá voltamos.<<strong>br</strong> />

d) Decorridos um ano e alguns meses, lá voltamos.<<strong>br</strong> />

e) Ela <strong>com</strong>prou dois vestidos cinza.<<strong>br</strong> />

8. (BB) Verbo deve ir para o plural:<<strong>br</strong> />

a) Organizou-se em grupos de quatro.<<strong>br</strong> />

b) Atendeu-se a todos os clientes.<<strong>br</strong> />

c) Faltava um banco e uma cadeira.<<strong>br</strong> />

d) Pintou-se as paredes de verde.<<strong>br</strong> />

e) Já faz mais de dez anos que o vi.<<strong>br</strong> />

9. (BB) Verbo certo no singular:<<strong>br</strong> />

a) Procurou-se as mesmas pessoas<<strong>br</strong> />

b) Registrou-se os processos<<strong>br</strong> />

c) Respondeu-se aos questionários<<strong>br</strong> />

d) Ouviu-se os últimos <strong>com</strong>entários<<strong>br</strong> />

e) Somou-se as parcelas<<strong>br</strong> />

10. (BB) Opção correta:<<strong>br</strong> />

a) Há de ser corrigidos os erros<<strong>br</strong> />

b) Hão de ser corrigidos os erros<<strong>br</strong> />

c) Hão de serem corrigidos os erros<<strong>br</strong> />

d) Há de ser corrigidos os erros<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


e) Há de serem corrigidos os erros<<strong>br</strong> />

GABARITO<<strong>br</strong> />

1. C // 2. D // 3. D // 4. D // 5. D // 6. C // 7. A // 8. D // 9. C // 10. B<<strong>br</strong> />

9 - Regência Verbal e Nominal<<strong>br</strong> />

Regência é a parte da Gramática Normativa que estuda a relação entre dois<<strong>br</strong> />

termos, verificando se um termo serve de <strong>com</strong>plemento a outro. A palavra ou<<strong>br</strong> />

oração que governa ou rege as outras chama-se regente ou subordinante; os<<strong>br</strong> />

termos ou oração que dela dependem são os regidos ou subordinados.<<strong>br</strong> />

Ex.: Aspiro o perfume da flor. (cheirar)/ Aspiro a uma vida melhor. (desejar)<<strong>br</strong> />

Regência Verbal<<strong>br</strong> />

1- Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição a e não pela<<strong>br</strong> />

preposição em.<<strong>br</strong> />

Ex.: Vou ao dentista./ Cheguei a Belo Horizonte.<<strong>br</strong> />

2- Morar/ residir – normalmente vêm introduzidos pela preposição em.<<strong>br</strong> />

Ex.: Ele mora em São Paulo./ Maria reside em Santa Catarina.<<strong>br</strong> />

3- Namorar – não se usa <strong>com</strong> preposição.<<strong>br</strong> />

Ex.: Joana namora Antônio.<<strong>br</strong> />

4- Obedecer/ desobedecer – exigem a preposição a.<<strong>br</strong> />

Ex.: As crianças obedecem aos pais./ O aluno desobedeceu ao professor.<<strong>br</strong> />

5- Simpatizar/ antipatizar – exigem a preposição <strong>com</strong>.<<strong>br</strong> />

Ex.: Simpatizo <strong>com</strong> Lúcio./ Antipatizo <strong>com</strong> meu professor de História.<<strong>br</strong> />

Estes verbos não são pronominais, portanto, são considerados construções<<strong>br</strong> />

erradas quando os mesmos aparecem a<strong>com</strong>panhados de pronome oblíquo:<<strong>br</strong> />

Simpatizo-me <strong>com</strong> Lúcio./ Antipatizo-me <strong>com</strong> meu professor de História.<<strong>br</strong> />

6- Preferir - este verbo exige dois <strong>com</strong>plementos sendo que um usa-se sem<<strong>br</strong> />

preposição e o outro <strong>com</strong> a preposição a.<<strong>br</strong> />

Ex.: Prefiro dançar a fazer ginástica.<<strong>br</strong> />

Segundo a linguagem formal, é errado usar este verbo reforçado pelas<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


expressões ou palavras: antes, mais, muito mais, mil vezes mais, etc.<<strong>br</strong> />

Ex.: Prefiro mil vezes dançar a fazer ginástica.<<strong>br</strong> />

Verbos que apresentam mais de uma regência:<<strong>br</strong> />

1 - Aspirar<<strong>br</strong> />

a) no sentido de cheirar, sorver: usa-se sem preposição. Ex.: Aspirou o ar puro<<strong>br</strong> />

da manhã.<<strong>br</strong> />

b) no sentido de almejar, pretender: exige a preposição a. Ex.: Esta era a<<strong>br</strong> />

vida a que aspirava.<<strong>br</strong> />

2 - Assistir<<strong>br</strong> />

a) no sentido de prestar assistência, ajudar, socorrer: usa-se sem preposição.<<strong>br</strong> />

Ex.: O técnico assistia os jogadores novatos.<<strong>br</strong> />

b) no sentido de ver, presenciar: exige a preposição a.<<strong>br</strong> />

Ex.: Não assistimos ao show.<<strong>br</strong> />

c) no sentido de caber, pertencer: exige a preposição a.<<strong>br</strong> />

Ex.: Assiste ao homem tal direito.<<strong>br</strong> />

d) no sentido de morar, residir: é intransitivo e exige a preposição em.<<strong>br</strong> />

Ex.: Assistiu em Maceió por muito tempo.<<strong>br</strong> />

3 - Esquecer/lem<strong>br</strong>ar<<strong>br</strong> />

a) Quando não forem pronominais: são usados sem preposição.<<strong>br</strong> />

Ex.: Esqueci o nome dela.<<strong>br</strong> />

b) Quando forem pronominais: são regidos pela preposição de.<<strong>br</strong> />

Ex.: Lem<strong>br</strong>ei-me do nome de todos.<<strong>br</strong> />

4 - Visar<<strong>br</strong> />

a) no sentido de mirar: usa-se sem preposição. Ex.: Disparou o tiro visando o<<strong>br</strong> />

alvo.<<strong>br</strong> />

b) no sentido de dar visto: usa-se sem preposição. Ex.: Visaram os<<strong>br</strong> />

documentos.<<strong>br</strong> />

c) no sentido de ter em vista, objetivar: é regido pela preposição a.<<strong>br</strong> />

Ex.: Viso a uma situação melhor.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


5 - Querer<<strong>br</strong> />

a) no sentido de desejar: usa-se sem preposição. Ex.: Quero viajar hoje.<<strong>br</strong> />

b) no sentido de estimar, ter afeto: usa-se <strong>com</strong> a preposição a.<<strong>br</strong> />

Ex.: Quero muito aos meus amigos.<<strong>br</strong> />

6 - Proceder<<strong>br</strong> />

a) no sentido de ter fundamento: usa-se sem preposição.<<strong>br</strong> />

Ex.: Suas queixas não procedem.<<strong>br</strong> />

b) no sentido de originar-se, vir de algum lugar: exige a preposição de.<<strong>br</strong> />

Ex.: Muitos males da humanidade procedem da falta de respeito ao<<strong>br</strong> />

próximo.<<strong>br</strong> />

c) no sentido de dar início, executar: usa-se a preposição a.<<strong>br</strong> />

Ex.: Os detetives procederam a uma investigação criteriosa.<<strong>br</strong> />

7 - Pagar/ perdoar<<strong>br</strong> />

a) se tem por <strong>com</strong>plemento palavra que denote coisa: não exigem preposição.<<strong>br</strong> />

Ex.: Ela pagou a conta do restaurante.<<strong>br</strong> />

b) se tem por <strong>com</strong>plemento palavra que denote pessoa: são regidos pela<<strong>br</strong> />

preposição a. Ex.:Perdoou a todos,<<strong>br</strong> />

8 - Informar<<strong>br</strong> />

a) no sentido de <strong>com</strong>unicar, avisar, dar informação: admite duas construções:<<strong>br</strong> />

1) objeto direto de pessoa e indireto de coisa (regido pelas preposições de ou<<strong>br</strong> />

so<strong>br</strong>e). Ex.:Informou todos do ocorrido.<<strong>br</strong> />

2) objeto indireto de pessoa ( regido pela preposição a) e direto de coisa.<<strong>br</strong> />

Ex.: Informou a todos o ocorrido.<<strong>br</strong> />

9 - Implicar<<strong>br</strong> />

a) no sentido de causar, acarretar: usa-se sem preposição.<<strong>br</strong> />

Ex.: Esta decisão implicará sérias conseqüências.<<strong>br</strong> />

b) no sentido de envolver, <strong>com</strong>prometer: usa-se <strong>com</strong> dois <strong>com</strong>plementos, um<<strong>br</strong> />

direto e um indireto <strong>com</strong> a preposição em.<<strong>br</strong> />

Ex.: Implicou o negociante no crime.<<strong>br</strong> />

c) no sentido de antipatizar: é regido pela preposição <strong>com</strong>.<<strong>br</strong> />

Ex.: Implica <strong>com</strong> ela todo o tempo.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


10- Custar<<strong>br</strong> />

a) no sentido de ser custoso, ser difícil: é regido pela preposição a. Ex.: Custou<<strong>br</strong> />

ao aluno entender o problema.<<strong>br</strong> />

b) no sentido de acarretar, exigir, obter por meio de: usa-se sem preposição.<<strong>br</strong> />

Ex.: O carro custou-me todas as economias.<<strong>br</strong> />

c) no sentido de ter valor de, ter o preço: usa-se sem preposição.<<strong>br</strong> />

Ex.: Imóveis custam caro<<strong>br</strong> />

Regência Nominal:<<strong>br</strong> />

Alguns nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) são <strong>com</strong>paráveis aos<<strong>br</strong> />

verbos transitivos indiretos: precisam de um <strong>com</strong>plemento.<<strong>br</strong> />

O <strong>com</strong>plemento nominal é para o nome o que o objeto indireto é para o verbo,<<strong>br</strong> />

e apresenta regência. (Assim <strong>com</strong>o os verbos, alguns nomes apresentam mais<<strong>br</strong> />

de uma regência)<<strong>br</strong> />

Regência Nominal é o nome da relação entre um substantivo, adjetivo ou<<strong>br</strong> />

advérbio transitivo e seu respectivo <strong>com</strong>plemento nominal. Essa relação é<<strong>br</strong> />

intermediada por uma preposição.<<strong>br</strong> />

Regência de alguns nomes<<strong>br</strong> />

Adjetivos<<strong>br</strong> />

Acostumado a, <strong>com</strong> Alheio a, de<<strong>br</strong> />

Apto a, para Capaz de, para<<strong>br</strong> />

Contrário a Descontente <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

Equivalente a Fácil de<<strong>br</strong> />

Generoso <strong>com</strong> Idêntico a<<strong>br</strong> />

Indeciso em Liberal <strong>com</strong><<strong>br</strong> />

Natural de Nocivo a<<strong>br</strong> />

Passível de Propício a<<strong>br</strong> />

Prestes a Relativo a<<strong>br</strong> />

Sito em Suspeito de<<strong>br</strong> />

Substantivos<<strong>br</strong> />

Atentado a, contra Horror a<<strong>br</strong> />

Bacharel em Medo a, de<<strong>br</strong> />

Capacidade de, para Respeito a, <strong>com</strong>, para <strong>com</strong>, por<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Advérbios<<strong>br</strong> />

Longe de Perto de<<strong>br</strong> />

Relativa a Paralelamente a<<strong>br</strong> />

10- FIGURAS DE LINGUAGEM<<strong>br</strong> />

São recursos usados pelo falante para realçar a sua mensagem.<<strong>br</strong> />

São elas: Elipse – Pleonasmo – Hipérbato – Anacoluto – Silepse – Metáfora –<<strong>br</strong> />

Metonímia – Perífrase – Catacrese – Eufemismo – Ironia – Prosopopéia.<<strong>br</strong> />

1) ELIPSE<<strong>br</strong> />

Veja os exemplos:<<strong>br</strong> />

1-Na estante, livros e mais livros.<<strong>br</strong> />

2-Ele prefere um passeio pela praia; eu, cinema.<<strong>br</strong> />

No 1º exemplo temos uma elipse, já no 2º, a figura que aparece é o zeugma.<<strong>br</strong> />

A elipse consiste na omissão de um termo que é facilmente identificado.<<strong>br</strong> />

No exemplo 1, percebemos claramente que o verbo “haver” foi omitido.<<strong>br</strong> />

No exemplo 2, ocorre zeugma, que é a omissão de um termo que já fora<<strong>br</strong> />

expresso anteriormente.<<strong>br</strong> />

“Ele prefere um passeio pela praia;eu, (prefiro) cinema.”(Não houve<<strong>br</strong> />

necessidade de repetir o verbo, pois entendemos o recado).<<strong>br</strong> />

2) Pleonasmo<<strong>br</strong> />

Observe as seguintes afirmações:<<strong>br</strong> />

“Eu canto um canto matinal”. (Guilherme de Almeida)<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


“A ameaça, o perigo, eu os apalpava quase”. (Guimarães Rosa)<<strong>br</strong> />

Na primeira afirmação, o escritor utiliza o verbo cantar, que já traz consigo a<<strong>br</strong> />

ideia de canto (quem canta, logicamente canta um canto). Na segunda, de<<strong>br</strong> />

Guimarães Rosa, os vocábulos “ameaça” e “perigo” fazem parte de um mesmo<<strong>br</strong> />

eixo significativo: são sinônimas. Entretanto, o escritor usou as duas, a fim<<strong>br</strong> />

reforçando a ideia que queria transmitir.<<strong>br</strong> />

Quando fazemos uso de expressões redundantes <strong>com</strong> a finalidade de reforçar<<strong>br</strong> />

uma ideia estamos utilizando a figura de linguagem chamada pleonasmo.<<strong>br</strong> />

Quando bem elaborada, além de embelezar o texto, esta figura de linguagem<<strong>br</strong> />

intensifica e destaca o sentido da expressão onde foi empregada.<<strong>br</strong> />

“A vida, não vale a pena nem a dor de ser vivida”. (Manuel Bandeira)<<strong>br</strong> />

Deve-se evitar, entretanto, o uso de pleonasmos viciosos. Estes não têm<<strong>br</strong> />

valor de reforçar uma noção já implicada no texto. Antes são fruto do<<strong>br</strong> />

desconhecimento do sentido das palavras por parte do falante. O pleonasmo<<strong>br</strong> />

vicioso é muito utilizado na modalidade oral, o que acaba influenciando a<<strong>br</strong> />

modalidade escrita. Veja alguns exemplos:<<strong>br</strong> />

“Menino, entre já para dentro”.<<strong>br</strong> />

“Eu fui fazer um hemograma de sangue hoje de manhã”.<<strong>br</strong> />

“Joana sofre de leucemia no sangue”.<<strong>br</strong> />

“Eu vi <strong>com</strong> esses olhos que um dia a terra há de <strong>com</strong>er”.<<strong>br</strong> />

“A protagonista principal do filme „O sorriso de Monalisa‟ é Julia Roberts”.<<strong>br</strong> />

3) Hipérbato<<strong>br</strong> />

Alteração ou inversão da ordem direta dos termos na oração, ou das orações<<strong>br</strong> />

no período. São determinadas por ênfase e podem até gerar anacolutos.<<strong>br</strong> />

Ex: Morreu o presidente, por: O presidente morreu.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Obs1.: Também denominada de antecipação.<<strong>br</strong> />

Obs2.: Se a inversão for violenta, <strong>com</strong>prometendo o sentido drasticamente,<<strong>br</strong> />

alguns autores denominam-na sínquise.<<strong>br</strong> />

Obs3.: Alguns autores considera anástrofe um tipo de hipérbato<<strong>br</strong> />

4) Anacoluto<<strong>br</strong> />

O anacoluto (ou frase que<strong>br</strong>ada) ocorre quando a um elemento (palavra ou<<strong>br</strong> />

expressão), apresentado no início, segue-se uma oração em que esse<<strong>br</strong> />

elemento não se integra. O tipo de anacoluto mais <strong>com</strong>um é aquele em que o<<strong>br</strong> />

elemento parece que vai ser sujeito da oração, mas acaba sem função<<strong>br</strong> />

sintática. Essa figura é usada geralmente para pôr em, relevo a idéia que<<strong>br</strong> />

consideramos mais importante, destacando-a do resto.<<strong>br</strong> />

Ex: “Eu, que era <strong>br</strong>anca e linda, eis-me medonha e escura.” (M. Bandeira)<<strong>br</strong> />

Observe que serve o pronome “eu”, enunciado no início, não se liga<<strong>br</strong> />

sintaticamente à oração “eis-me medonha e escura”.<<strong>br</strong> />

5) Silepse<<strong>br</strong> />

Ocorre a silepse quando a concordância (de gênero, número ou pessoa)<<strong>br</strong> />

é feita <strong>com</strong> termos ou ideias subentendidos na frase e não claramente<<strong>br</strong> />

expressos.<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

a) Vossa Excelência parece extremamente cansado. (silepse de gênero)<<strong>br</strong> />

O adjetivo “cansado” concordou não <strong>com</strong> o pronome e tratamento, de forma<<strong>br</strong> />

feminina, mas <strong>com</strong> a pessoa a quem se referia.<<strong>br</strong> />

b) A multidão foi tomada de pavor, gritavam e choravam desesperadamente.<<strong>br</strong> />

(silepse de número)<<strong>br</strong> />

Os verbos estão concordando <strong>com</strong> a ideia de plural que a palavra “multidão”<<strong>br</strong> />

sugere.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


c) Todos do grupo estávamos presente. (silepse de pessoa)<<strong>br</strong> />

Essa frase levaria o verbo normalmente para a 3ª pessoa, mas a<<strong>br</strong> />

concordância foi feita <strong>com</strong> a 1ª, indicando que a pessoa que fala está incluída<<strong>br</strong> />

na expressão “todos do grupo”.<<strong>br</strong> />

6) Metáfora<<strong>br</strong> />

A metáfora consiste em utilizar uma palavra ou uma expressão em lugar de<<strong>br</strong> />

outra, sem que haja uma relação real, mas em virtude da circunstância de que<<strong>br</strong> />

o nosso espírito as associa e depreende entre elas certas semelhanças. É<<strong>br</strong> />

importante notar que a metáfora tem um caráter subjetivo e momentâneo; se<<strong>br</strong> />

a metáfora se cristalizar, deixará de ser metáfora e passará a ser catacrese (é<<strong>br</strong> />

o que ocorre, por exemplo, <strong>com</strong> "pé de alface", "perna da mesa", "<strong>br</strong>aço da<<strong>br</strong> />

cadeira").<<strong>br</strong> />

Obs.: toda metáfora é uma espécie de <strong>com</strong>paração implícita, em que o<<strong>br</strong> />

elemento <strong>com</strong>parativo não aparece.<<strong>br</strong> />

Observe a gradação no processo metafórico abaixo:<<strong>br</strong> />

Seus olhos são <strong>com</strong>o luzes <strong>br</strong>ilhantes.<<strong>br</strong> />

O exemplo acima mostra uma <strong>com</strong>paração evidente, através do emprego da<<strong>br</strong> />

palavra <strong>com</strong>o.<<strong>br</strong> />

Observe agora:<<strong>br</strong> />

Seus olhos são luzes <strong>br</strong>ilhantes.<<strong>br</strong> />

Nesse exemplo não há mais uma <strong>com</strong>paração (note a ausência da partícula<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>parativa), e sim um símile, ou seja, qualidade do que é semelhante.<<strong>br</strong> />

Por fim, no exemplo:<<strong>br</strong> />

As luzes <strong>br</strong>ilhantes olhavam-me.<<strong>br</strong> />

Há substituição da palavra olhos por luzes <strong>br</strong>ilhantes. Essa é a<<strong>br</strong> />

verdadeira metáfora.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


7) Metonímia<<strong>br</strong> />

Metonímia é a figura de palavra que consiste na substituição de um termo por<<strong>br</strong> />

outro, em que a relação entre os elementos que esses termos designam não<<strong>br</strong> />

depende exclusivamente do indivíduo, mas da ligação objetiva que esses<<strong>br</strong> />

elementos mantêm na realidade.<<strong>br</strong> />

Na metonímia, um termo substitui outro não porque a nossa sensibilidade<<strong>br</strong> />

estabeleça uma relação de semelhança entre os elementos que esses termos<<strong>br</strong> />

designam (caso da metáfora), mas porque esses elementos têm, de fato, uma<<strong>br</strong> />

relação de dependência. Dizemos que, na metonímia, há uma relação de<<strong>br</strong> />

contiguidade entre sentido de um termo e o sentido do termo que o substitui.<<strong>br</strong> />

Contigüidade significa “proximidade”, “vizinhança”.<<strong>br</strong> />

Se à ideia de morte associamos a ideia de palidez ,é porque há urna relação de<<strong>br</strong> />

proximidade entre elas. O rosto do morto é pálido; portanto a morte causa<<strong>br</strong> />

palidez. A palidez é um efeito da morte. Não se trata de uma aproximação de<<strong>br</strong> />

termos de universos distantes, mas de termos vizinhos, contíguos. Lem<strong>br</strong>e-se<<strong>br</strong> />

de que na metáfora a substituição de um termo por outro se dá por um<<strong>br</strong> />

processo interno, intuitivo, estritamente dependente do sujeito que realiza a<<strong>br</strong> />

substituição. Na metonímia, o processo é externo, pois a relação entre aquilo<<strong>br</strong> />

que os termos significam é verificável na realidade externa ao sujeito que<<strong>br</strong> />

estabelece tal relação.<<strong>br</strong> />

Exemplos:<<strong>br</strong> />

Sou alérgico a cigarro.<<strong>br</strong> />

O cigarro é a causa, a fumaça é o efeito. Pode-se ser alérgico z fumaça, mas<<strong>br</strong> />

não ao cigarro.<<strong>br</strong> />

Muitos pintores, embora famosos, não conseguem viver da pintura.<<strong>br</strong> />

"Pintura", aqui, está sendo utilizada no lugar de "quadros", o produto da pintura;<<strong>br</strong> />

há uma relação de causa e efeito, portanto.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


8) Perífrase<<strong>br</strong> />

Do grego perifrasis (= em torno da frase), também conhecida<<strong>br</strong> />

porcircunlóquio, rodeio; consiste em substituir uma palavra por uma série de<<strong>br</strong> />

outras, de modo que estas se refiram àquela indiretamente:<<strong>br</strong> />

- A dama do teatro <strong>br</strong>asileiro foi indicada para um Oscar.<<strong>br</strong> />

Em lugar de nos referirmos diretamente a Fernanda Montenegro, criamos a<<strong>br</strong> />

perífrase "A dama do teatro <strong>br</strong>asileiro".<<strong>br</strong> />

Outros exemplos:<<strong>br</strong> />

- Visitamos a Cidade Eterna (= Roma).<<strong>br</strong> />

- Ultima flor do Lácio (= língua portuguesa), inculta e bela. (Bilac)<<strong>br</strong> />

- O astro rei (= sol) <strong>br</strong>ilha intensamente.<<strong>br</strong> />

- Aquele que tudo pode (= Deus) nos protege.<<strong>br</strong> />

- O país do futebol (Brasil) é adorado por seus filhos.<<strong>br</strong> />

- As pessoas que tudo querem (= os gananciosos) nada conseguem.<<strong>br</strong> />

Tendo em vista os exemplos dados, é de se notar que a perífrase é muito<<strong>br</strong> />

parecida <strong>com</strong> a antonomásia; tanto é que muitos autores não fazem distinção<<strong>br</strong> />

entre essas duas figuras, ou mesmo confundem uma <strong>com</strong> a outra. Em termos<<strong>br</strong> />

práticos, a antonomásia refere-se somente a nomes próprios; e a perífrase<<strong>br</strong> />

serve para substituir qualquer palavra, seja ela um nome próprio ou não.<<strong>br</strong> />

"No geral, a perífrase é utilizada <strong>com</strong>o uma que<strong>br</strong>a de estilo para evitar a<<strong>br</strong> />

monotonia das frases feitas e criar novas relações metafóricas." (MOISÉS,<<strong>br</strong> />

Massaud. A Criação Literária; São Paulo: Cultrix, 1966.)<<strong>br</strong> />

Cultivada desde a Antiguidade Clássica, a perífrase alcançou notoriedade<<strong>br</strong> />

durante o Barroco. Depois passou a ser menos apreciada; hoje aparece, na<<strong>br</strong> />

literatura, apenas esporadicamente.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


9) Catacrese<<strong>br</strong> />

Uso impróprio de uma palavra ou expressão, por esquecimento ou na ausência<<strong>br</strong> />

de termo específico.<<strong>br</strong> />

Ex.: Espalhar dinheiro (espalhar = separar palha) / "Distrai-se um deles a<<strong>br</strong> />

enterrar o dedo no tornozelo inchado." - O verbo enterrar era usado<<strong>br</strong> />

primitivamente para significar apenas colocar na terra.<<strong>br</strong> />

Obs1.: Modernamente, casos <strong>com</strong>o pé de meia e boca de forno são<<strong>br</strong> />

considerados metáforas viciadas. Perderam valor estilístico e se formaram<<strong>br</strong> />

graças à semelhança de forma existente entre seres.<<strong>br</strong> />

Obs2.: Para Rocha Lima, é um tipo de metáfora<<strong>br</strong> />

10) Eufemismo<<strong>br</strong> />

Eufemismo é um tipo de linguagem que substitui um termo, ou uma expressão<<strong>br</strong> />

rude, por outro mais suave e agradável, para que a pessoa não se ofenda. O<<strong>br</strong> />

eufemismo tem o objetivo de suavizar uma palavra ou expressão.<<strong>br</strong> />

O eufemismo é muitas vezes utilizado <strong>com</strong> um sentido pejorativo e inadequado,<<strong>br</strong> />

geralmente em frases que se referem à morte. Frases <strong>com</strong>o "Ir para a terra dos<<strong>br</strong> />

pés juntos", "Comer capim pela raiz", "Vestir o paletó de madeira", são<<strong>br</strong> />

eufemismos e são indelicadas ao mesmo tempo.<<strong>br</strong> />

O eufemismo também pode ter um caráter cômico, geralmente presente em<<strong>br</strong> />

expressões populares. Porém, <strong>com</strong>o diz a própria definição, não deve ser<<strong>br</strong> />

usado quando o assunto é mais polêmico ou de grande impacto, <strong>com</strong>o a morte,<<strong>br</strong> />

pois acaba perdendo a sua função.<<strong>br</strong> />

"Você é desprovido de beleza." (Para não chamar a pessoa de feia)<<strong>br</strong> />

"Você faltou <strong>com</strong> a verdade." (Para não chamar o indivíduo de mentiroso)<<strong>br</strong> />

"Ele virou uma estrelinha." (Em vez de morreu)<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


"Ela é minha ajudante." (Em vez de falar empregada doméstica)<<strong>br</strong> />

11) Ironia<<strong>br</strong> />

A ironia consiste em utilizar um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se,<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong> isso, efeito crítico e/ou humorístico:<<strong>br</strong> />

Seu aproveitamento na escola não podia ter sido melhor: reprovado<<strong>br</strong> />

em apenas seis matérias.<<strong>br</strong> />

Muitos autores têm feito uso da ironia <strong>com</strong>o recurso estilístico. Às vezes, ela é<<strong>br</strong> />

bastante sutil e exige uma análise atenta do texto <strong>com</strong>o um todo, para que se<<strong>br</strong> />

possa percebê-la. Veja, a propósito, os seguintes versos de Chico Buarque:<<strong>br</strong> />

"A Rosa garante que é sempre minha<<strong>br</strong> />

Quietinha, saiu pra <strong>com</strong>prar cigarro<<strong>br</strong> />

Que sarro, trouxe umas coisas do Norte<<strong>br</strong> />

Que sorte<<strong>br</strong> />

Que sorte, voltou toda sorridente."<<strong>br</strong> />

13) Prosopopéia<<strong>br</strong> />

É uma figura de linguagem que atribui características humanas a seres<<strong>br</strong> />

inanimados. Também podemos chamá-la de PERSONIFICAÇÃO.<<strong>br</strong> />

Exemplo:<<strong>br</strong> />

O céu está mostrando sua face mais bela.<<strong>br</strong> />

O cão mostrou grande sisudez.<<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>


Bibliografia:<<strong>br</strong> />

http://www.tudoso<strong>br</strong>econcursos.<strong>com</strong><<strong>br</strong> />

http://soportugues.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>/<<strong>br</strong> />

http://www.<strong>br</strong>asilescola.<strong>com</strong><<strong>br</strong> />

http://www.infoescola.<strong>com</strong><<strong>br</strong> />

http://www.colegioweb.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

www.didatikaconcursos.<strong>com</strong>.<strong>br</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!