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Empresas superam crise econômica - Jornal dos Lagos

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6<br />

Quatro mil donos de<br />

lotes são notifica<strong>dos</strong><br />

Multa para proprietário de lote sujo pode chegar a R$ 11 mil<br />

Cláudia Cabral<br />

Reportagem local<br />

Agora a Prefeitura pretende<br />

pegar pesado.<br />

Lançou uma campanha<br />

divulgada nos quatro cantos<br />

da cidade, por meio de<br />

outdoors, incentivando os<br />

proprietários de terrenos<br />

vagos a limpar seus lotes.<br />

A medida visa diminuir o<br />

número de reclamações de<br />

moradores, sobretudo vizinhos<br />

a esses imóveis. A<br />

mensagem colocada nas<br />

propagandas, também distribuída<br />

através de folhetos,<br />

é simples: mostra quatro<br />

maçãs e uma delas estando<br />

estragada pode prejudicar<br />

as restantes. Quem<br />

não obedecer à determinação<br />

poderá ser multado em<br />

valores que variam entre<br />

R$ 112 a R$ 11 mil.<br />

O coordenador de geoprocessamento<br />

da Secretaria<br />

da Fazenda, Rodolfo<br />

Chaib, ressalta que o objetivo<br />

não é multar, mas sim<br />

conscientizar os donos <strong>dos</strong><br />

lotes sobre a importância<br />

da limpeza. Porém, enfatiza<br />

que quem não obedecer<br />

às determinações será<br />

efetivamente multado.<br />

Até a próxima semana<br />

os Correios já devem<br />

ter entregue todas as notificações.<br />

Nela, o proprietário<br />

do lote está sendo<br />

comunicado que tem 30<br />

dias para tomar as providências.<br />

Em torno de<br />

dez mil lotes vazios existem<br />

na cidade. São 4.600<br />

proprietários destes imóveis<br />

sendo notifica<strong>dos</strong>.<br />

Inicialmente a Prefeitura<br />

está exigindo a limpeza<br />

do lote e a construção<br />

<strong>dos</strong> passeios. Porém, pela<br />

Lei Municipal 13.044/75<br />

os donos <strong>dos</strong> lotes devem<br />

também murá-los.<br />

A reportagem do <strong>Jornal</strong><br />

<strong>dos</strong> <strong>Lagos</strong> visitou<br />

diversos bairros da cidade.<br />

O campeão de reclamações<br />

é o Boa Esperança.<br />

Moradores reclamam<br />

do aparecimento de bichos<br />

devido à falta de limpeza<br />

em diversos lotes<br />

no bairro, loteado na cidade<br />

há mais de 20 anos.<br />

Somente em um quarteirão<br />

da Rua Plínio Leite da<br />

Silva, nº 833, há seis lotes<br />

toma<strong>dos</strong> pelo mato.<br />

Na Rua Ângelo Munhoz<br />

Leite, que liga as avenidas<br />

Henrique Munhoz<br />

Garcia e Jovino Fernandes<br />

Sales, ou seja, de<br />

grande tráfego de veículos,<br />

os pedestres são<br />

obriga<strong>dos</strong> a andar nas<br />

ruas devido ao imenso<br />

matagal que toma conta<br />

<strong>dos</strong> passeios. O restante<br />

do bairro não é diferente.<br />

Também no Jardim<br />

Alvorada a situação é semelhante.<br />

A Avenida Henrique<br />

Munhoz Garcia, que dá<br />

acesso ao Distrito Industrial,<br />

é utilizada por muitas<br />

pessoas para fazer ca-<br />

Vários lotes da Rua Plínio Leite da Silva, no<br />

bairro Boa Esperança, estão cobertos pelo mato<br />

Vista parcial da Rua Ângelo Munhoz Leite, onde o<br />

pedestre tem de passar pela rua porque não tem calçada<br />

minhada, sobretudo no<br />

período da tarde. Vários<br />

lotes lá existentes estão<br />

toma<strong>dos</strong> pelo mato. E em<br />

alguns pontos da avenida,<br />

não há passeio, obrigando<br />

os pedestres a disputar<br />

espaço com os veículos,<br />

que por sua vez circulam<br />

em alta velocidade.<br />

Esses problemas não<br />

são exclusivos da zona<br />

oeste da cidade. Na leste,<br />

onde ficam bairros<br />

importantes como Jardim<br />

Aeroporto, São Lucas<br />

e Bosque <strong>dos</strong> Ipês, as reclamações<br />

de moradores<br />

são constantes. Na Rua<br />

Venâncio Franco de Carvalho,<br />

em frente ao nº<br />

29, Bosque <strong>dos</strong> Ipês, a situação<br />

é crítica. No início<br />

desta semana a reportagem<br />

do <strong>Jornal</strong> <strong>dos</strong> <strong>Lagos</strong><br />

esteve no local, fotografou<br />

a imensidão da<br />

"mata" formada nos lotes,<br />

mas depois disso, segundo<br />

um morador vizinho<br />

aos lotes, a Prefeitura<br />

já providenciou a limpeza<br />

de parte do terreno.<br />

Sujeira também em áreas verdes<br />

Porém, para notificar<br />

os moradores a Prefeitura<br />

também tem de fazer<br />

a lição de casa. Por isso, o<br />

chefe de gabinete da Secretaria<br />

Municipal de Desenvolvimento<br />

Urbano,<br />

Paulo Henrique Martins,<br />

afirma que na próxima<br />

semana funcionários do<br />

setor irão se dedicar à<br />

limpeza das áreas verdes<br />

da cidade. Na semana<br />

que passou, o trator utilizado<br />

pela secretaria<br />

para fazer a capina limpou<br />

os passeios de alguns<br />

pontos do bairro Jardim<br />

Aeroporto.<br />

Nesta semana, depois<br />

Fotos: José Carlos Santana<br />

do feriado prolongado, o<br />

mesmo serviço seria realizado<br />

em bairros como<br />

o Pôr-do-Sol II, Jardim<br />

América e Resi-dencial<br />

Oliveiras, onde, segundo<br />

o próprio chefe de Gabinete,<br />

a população local<br />

tem feito reclamações<br />

constantes.<br />

sábado, 12 de dezembro de 2009<br />

Uma das exigências incluídas na notificação<br />

está relacionada com a construção da calçada<br />

Terreno localizado no Bosque <strong>dos</strong> Ipês<br />

onde a Prefeitura fez a limpeza parcial<br />

Terreno no bairro Colinas Park<br />

também foi alvo de reclamações<br />

Reivindicações atendidas<br />

Com relação às reclamações<br />

citadas em matérias da<br />

edição de sábado, dia 28, a<br />

Secretaria Municipal de Desenvolvimento<br />

tomou algumas<br />

providências. Quanto à<br />

reivindicação feita por moradores<br />

do bairro Vila Promessa,<br />

na Rua das Violetas,<br />

próximo ao nº 50, a galeria<br />

de água pluvial já foi desentupida.<br />

Uma moradora do<br />

local, a dona de casa Marlene<br />

Ramos da Silva, já havia<br />

feito um protocolo de reclamação,<br />

mas o problema persistia<br />

por cerca de dois meses.<br />

Funcionários da Prefeitura<br />

também fizeram a rede de<br />

captação de água na E.M.<br />

Tancredo Neves, porque<br />

moradores denunciaram<br />

que do muro da escola escorria<br />

uma água que ficava<br />

empoçada no passeio. De<br />

acordo com Paulo Martins,<br />

a calçada será concretada.<br />

Quanto ao bairro Santa<br />

Edwiges, também citado na<br />

matéria, o chefe de gabinete<br />

disse que nos próximos dias<br />

vai limpar o terreno. Na Rua<br />

Barão de Alfenas, próximo<br />

ao nº 571, moradores relatam<br />

que onde existia uma<br />

casa, está coberto de entulho.<br />

Com isso, cobras e<br />

gambás aparecem nas casas<br />

próximas. Segundo a dona<br />

de casa Elizabete Ferreira,<br />

que há quatro anos reside no<br />

bairro, animais proliferam<br />

embaixo <strong>dos</strong> entulhos. Por<br />

isso, acarreta vários trans-<br />

tornos aos moradores. A<br />

casa que existia no lote teve<br />

de ser derrubada por funcionários<br />

da Prefeitura porque<br />

era utilizada para consumo<br />

de drogas e outros delitos.<br />

Mesmo com o processo de<br />

desapropriação em andamento,<br />

o chefe de Gabinete<br />

garante que, depois que passar<br />

o período chuvoso e<br />

após o feriado, vai limpar o<br />

local.<br />

Mais difícil de ser resolvido<br />

e ainda sem previsão, é<br />

o problema no bairro Chapada,<br />

onde moradores estão<br />

receosos quanto à erosão de<br />

um terreno que a cada chuva,<br />

segundo eles, se aproxima<br />

das casas. O lote é de propriedade<br />

particular, porém<br />

a Secretaria Municipal de<br />

Desenvolvimento Urbano<br />

fez uma intervenção na área<br />

para conter a formação de<br />

um buraco. Mesmo assim,<br />

vizinhos temem que com as<br />

chuvas previstas comumente<br />

para os próximos<br />

meses o problema se agrave.<br />

Paulo Henrique Martins afirma<br />

que deve ser feito um<br />

projeto, em comum acordo<br />

com os proprietários, para<br />

tentar uma solução plausível<br />

ao problema. Na reportagem<br />

da semana passada o<br />

chefe de Gabinete já informava<br />

que não havia vestígio de<br />

erosão e, por isso, os moradores<br />

poderiam ficar despreocupa<strong>dos</strong>,<br />

pois não havia<br />

risco da erosão atingir as residências.

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