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Grande Oriente do Rio Grande do Sul - GORGS
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Editorial
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Circulação: NACIONAL E INTERNACIONAL
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4 O DELTA - Nº 93 - Novembro / Dezembro 2012
Eleições
2013
MENSAGEM AOS QUERIDOS IRMÃOS DO GORGS meu objetivos. Nunca me apresentei como candidato de
mim mesmo, e nunca busquei notoriedade pública
Antes de mais nada, considerando o que
insidiosamente se propala em nosso meio, um
esclarecimento sobre o meu ESTADO DE SAÚDE:
Ao contrário do que se divulga, estou, graças ao GADU,
em boas condições físicas e mentais. Para espancar
definitivamente eventuais dúvidas criadas pela
GORGS Grão-Mestre e Grão-Mestre Adjunto
através da Sublime Ordem. Ao revés, emprestei-lhe a
minha condição profana, a minha experiência de vida, e o
respeito por mim alcançado na magistratura e na
sociedade gaúcha, para superar dificuldades e preencher
espaços.
maldade dos boatos, atestados médicos comprovando isso estão à disposição PAULO FERNANDO VIDAL - O CANDIDATO A GRÃO-MESTRE ADJUNTO:
dos Irmãos que desejem maior segurança quanto ao ponto. Quem é?
Não só um extraordinário Irmão, mas também um dileto, leal e
RAZÕES DE MINHA CANDIDATURA: excelente amigo!
Em meados de julho, fui procurado por um grupo de Irmãos e por Promotor de Justiça de carreira, conheci-o no antigo Foro Cível de Porto
ele instado a candidatar-me novamente ao Grão-Mestrado, como alternativa Alegre, na av. Siqueira de Campos, onde atuávamos profissionalmente.
à uma situação definida como "preocupante". Ouvi-lhes os motivos, pedi Licenciado, foi prefeito eleito do município de Rio Grande, sua terra
dois meses para avaliar a situação, e a partir daí recebi uma série de contatos, natal, e, mais tarde, deputado estadual, e durante esse período estivemos
pessoais, por telefone, através das redes sociais e por e-mails, inclusive, para distantes por imposição da diversidade de nossas atuações profissionais.
espanto meu, de profanos, e, para minha profunda alegria, de maçons Reencontramo-nos em via pública, ele já Procurador de Justiça, às vésperas
vinculados às Potências nossas Irmãs, GOB-RS e GLMRS. de partir para Portugal para cursar pós-graduação e mestrado em Direito na
lendária Universidade de Coimbra.
Por indicação minha, o que muito me honra, ele foi
posteriormente recebido Maçon na Loja Sephira. O primeiro
nela iniciado!
Tê-lo como companheiro de chapa é a garantia de que nossa
parceria será amigável, sincera, sem antagonismo e
plenamente frutífera, em prol da nossa querida Obediência e
do incremento daquilo que, com tanto carinho,
orgulhosamente chamamos a união da Maçonaria regular do
nosso Estado.
Paulo Fernando Vidal
Juracy Vilela de Sousa
Esses contatos reportaram fatos que não podiam me deixar
indiferente: o esfriamento da Maçonaria Unida do RS, relatado por maçons
das três Obediências, e um descontentamento bastante generalizado em
relação aos rumos do GORGS como entidade dirigente, tanto no plano interno
(relação com Maçons e Lojas) quanto no externo (excesso de exposição no
desnecessário, e timidez no imprescindível). Impressionou-me,
sobremaneira, o contundente depoimentoprotesto do Irmão Fernando
Mottola, Maçom exemplar, ético, interessado, presente, sem egoísmos, culto
e realizado brilhantemente na vida profana, que se disse cada vez mais
desiludido com a discrepância entre condutas e discursos, e que o meu
retorno talvez fosse decisivo para a decisão de permanecer, ou deixar, a nossa
Obediência (cito-lhe o nome e os ditos por ter, para tanto, autorização
expressa).
Por essas e outras razões, anuí, com a condição de que não
houvesse, na caminhada que se seguiria, ataques a adversários ou à pessoas
envolvidas nas administrações anteriores. Ética acima de tudo, seja ou não
verdadeira a recíproca!
QUEM SOU:
Embora não me sinta muito à vontade para falar de mim, foi-me
ponderado que nos últimos anos muitos Irmão ingressaram na Ordem e,
provavelmente, não me conheçam. O argumento é procedente e justifica
uma rápida resenha.
Meu nome é Juracy Vilela de Sousa. Nasci na cidade de Divinópolis,
em Minas Gerais, mas vivo no Rio Grande do Sul desde o dia 12 de janeiro de
1961. Nasci de família muito pobre, e fiz imensos esforços para realizar, na
vida profana, a vocação que sentia. Tornei-me Juiz de Direito por concurso
público, e ascendi na carreira até ocupar a Presidência do Tribunal de Alçada
do Estado, e, mais tarde, o cargo máximo, de Desembargador.
Minha ascensão na maçonaria nunca fez parte de meus sonhos, de
Paulo Fernando dos Santos Vidal
O porquê da minha candidatura:
Esta próxima eleição para a administração do GORGS é
recém a segunda em que Grão Mestre e Grão Mestre Adjunto
concorrem mediante a formação de chapa, ou seja, com
votação vinculada, sendo que a primeira sob a égide da
vinculação correspondeu a uma reeleição de candidatos
anteriormente eleitos sem esta vinculação eleitoral.
Ocorre que até 2007 esta vinculação não era prevista no
Regulamento Geral Constituição do Povo Maçônico do Estado
do Rio Grande do Sul - permitindo a ocorrência de hipóteses
que os eleitos não guardassem entre si qualquer identificação
em seus propósitos de gestão ou mesmo uma afinidade
administrativa.
A salutar mudança na mesma linha adotada pela
legislação eleitoral profana brasileira veio a permitir que a autoridade maior,
o Grão Mestre, tenha a prerrogativa da livre escolha de quem será o seu mais
próximo auxiliar, de quem receberá as suas diretrizes administrativas e de
quem o substituirá nos seus eventuais impedimentos.
Foi com esta visão que recebi, de forma muito honrada, o convite
do Irmão Juracy Vilela de Sousa para integrar sua chapa. Surpreso a princípio,
preocupado com a responsabilidade a seguir, lembrei-me logo após dos
quantos, sem qualquer necessidade ou interesse, não se negaram a me
estender a sua colaboração quando exerci cargos públicos eletivos na vida
profana.
E mais, se para qualquer um que conheça o caráter do Irmão Juracy Vilela de
Sousa seria sempre difícil negar-lhe uma contribuição, com muito mais razão
para quem o conhece desde o fim dos anos 70, ele Juiz de Direito em Bagé, eu
Promotor de Justiça recém nomeado em Pinheiro Machado, sem que, o
afastamento físico natural, decorrente da vida pessoal e funcional de cada
um, tenha dado causa a um processo de desidentificação (sempre que nos
encontrávamos nos saudávamos efusivamente), sendo, por fim, convidado
por ele, no ano de 2003, para ingresso na Ordem, o que foi protelado, apenas
em razão de um período de estudos no exterior, para o ano de 2004.
Portanto, colaborar em uma nova gestão do Irmão Juracy Vilela de
Sousa a frente do GORGS, conhecendo a sua personalidade, significa, na
medida das minhas limitações, uma enorme responsabilidade, mas, ao
mesmo tempo, a certeza da realização de um trabalho sério, voltado aos
verdadeiros interesses da causa maçônica, calcado, fundamentalmente, na
lealdade à autoridade maior e aos nossos sagrados princípios.
Até o pleito, a partir de 18.3.2013, queridos Irmãos.
Gratos pela confiança de antes e de agora!
T∴F∴A∴

O DELTA - Nº 93 - Novembro / Dezembro 2012
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