download da revista completa - Faculdades Santa Cruz
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TABELA 1 - NOVAS PLANTAS CONSTRUÍDAS POR EMPRESA A PARTIR DE 1996<br />
Empresa Autoveículo Localização Data<br />
Chrysler comerciais leves Campo Largo – PR 1998<br />
Daimler Chrysler Automóveis Juiz de Fora – MG 1999<br />
Fiat Automóveis Betim – MG 2000<br />
Ford automóveis e Camaçari – BA 2001<br />
comerciais leves<br />
General Motors Componentes Mogi <strong>da</strong>s <strong>Cruz</strong>es - SP 1999<br />
General Motors Automóveis Gravataí – RS 2000<br />
Hon<strong>da</strong> Automóveis Sumaré – SP 1997<br />
International Caminhões Caxias do Sul – RS 1998<br />
Iveco Motores Sete Lagoas – MG 2000<br />
Iveco Fiat** comerciais leves, Sete Lagoas - MG 2000 2000<br />
caminhões e ônibus<br />
MMC (Mitsubishi) automotores e Catalão – GO 1998<br />
comerciais leves<br />
Nissan comerciais leves São José dos Pinhais - PR 2001<br />
(Renault e Nissan)<br />
Peugeot Citroen automóveis e motores Porto Real - RJ 2001<br />
Renault automóveis e motores São José dos Pinhais - PR 1998<br />
Toyota Automóveis In<strong>da</strong>iatuba - SP 1998<br />
Volkswagen Motores São Carlos - SP 1996<br />
Volkswagen caminhões e ônibus Resende - RJ 1996<br />
Volkswagen Audi Automóveis São José dos Pinhais - PR 1999<br />
Volvo ampliação do Curitiba – PR 1997, 1999, 2000<br />
complexo industrial<br />
FONTE: Anuário ANFAVEA<br />
(*)Produção desativa<strong>da</strong> em abril de 2001.Em setembro de 2001,a empresa informou a suspensão<br />
<strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des dessa uni<strong>da</strong>de industrial;<br />
(**) Em instalação.<br />
Desta maneira, as grandes montadoras de automóveis têm, além <strong>da</strong> razão principal do seu<br />
direcionamento de investimento que é a deman<strong>da</strong> potencial do país conforme defendem vários autores,<br />
concessões financeiras e creditícias por parte dos estados dentro do país que permitem com que elas<br />
formem sua cadeia produtiva com custos inferiores, uma vez que existem também incentivos aos seus<br />
fornecedores.<br />
3.1 HISTÓRICO DA CONSTITUIÇÃO DA INDÚSTRIA<br />
AUTOMOBILÍSTICA ARGENTINA<br />
A indústria automotriz argentina iniciou sua ativi<strong>da</strong>de na mesma época que a brasileira. Após<br />
um pico no ano de 1980, a produção argentina entrou em declínio abrupto.<br />
A cadeia automobilística argentina parece apresentar uma estrutura semelhante ao caso<br />
brasileiro, com características muito pareci<strong>da</strong>s no que se refere à assimetria de poder e a ausência de<br />
cooperação real nas relações inter-firmas. Trata-se de empresa montadoras articula<strong>da</strong>s a redes<br />
pirami<strong>da</strong>is de fornecedores hierarquizados em função <strong>da</strong> complexi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s tarefas que realizam: a)<br />
fornecedores de conjuntos e subconjuntos terminados; b) fabricação de insumos, peças e componentes<br />
críticos; c) produtores de peças e insumos com alto grau de stan<strong>da</strong>rtização (ABRAMO, 1997, p. 17).<br />
Como verificado no Brasil, a indústria automobilística argentina experimentou nesta na déca<strong>da</strong><br />
de 1990 um forte processo de reestruturação e transformação. Após a decadência constata<strong>da</strong> na déca<strong>da</strong><br />
de 80, o setor automotivo argentino reverte este quadro e distingui-se atualmente por sua dinâmica e<br />
crescente internacionalização.<br />
Revista <strong>da</strong>s Facul<strong>da</strong>des <strong>Santa</strong> <strong>Cruz</strong>, v. 8, n. 1, janeiro/junho 2010<br />
A Indústria Automobilística Brasileira<br />
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