Guião do Peregrino da Terra Santa 2012 - Paróquia de Carcavelos
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<strong>Paróquia</strong> <strong>de</strong> <strong>Carcavelos</strong><br />
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culpas, maus <strong>de</strong>sejos, cobiças e injustiças. Jesus pa<strong>de</strong>ce pobreza, <strong>de</strong>sonra,<br />
solidão… E continua a pa<strong>de</strong>cer em Seus pobres, imagens Suas, pe<strong>da</strong>ços <strong>do</strong> Seu<br />
Corpo Místico; e continua a pa<strong>de</strong>cer nos Seus Sacrários…<br />
Senhor, apren<strong>de</strong>rei eu a <strong>de</strong>spojar o meu coração <strong>do</strong> que é terreno, a<br />
compreen<strong>de</strong>r o que é pobreza, o que é humil<strong>da</strong><strong>de</strong>, o que Vós sois?...<br />
Falai, Senhor, que o Vosso servo escuta…<br />
Décima Primeira Estação<br />
Jesus é crucifica<strong>do</strong><br />
V. Nós Vos a<strong>do</strong>ramos e bendizemos, ó Jesus.<br />
R. Que pela Vossa <strong>Santa</strong> Cruz remistes o mun<strong>do</strong>.<br />
Cai o martelo, os cravos trespassam a carne <strong>de</strong> Deus; os meus peca<strong>do</strong>s golpeiam,<br />
os meus peca<strong>do</strong>s <strong>da</strong> carne vingam-se na Carne Divina: as minhas obsceni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
abrem chagas no Corpo casto <strong>de</strong> Jesus, a minha luxúria ensanguenta a Sua<br />
pureza.<br />
E ficam abertas as Suas mãos e crava<strong>do</strong>s os Seus pés. E eu, em frente, entre o<br />
mun<strong>do</strong> que ri: “Desce <strong>da</strong> Cruz! Desce <strong>da</strong> Cruz!”…<br />
Vós, porém, não <strong>de</strong>sceis, Senhor. Que seria <strong>de</strong> mim se tivésseis aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> o<br />
lugar que é meu, o suplício que eu merecia e que Vós pa<strong>de</strong>ceis?<br />
Não <strong>de</strong>sçais, Senhor, escon<strong>de</strong>i-me nas Vossas chagas, para que se arrepen<strong>da</strong> aí a<br />
minha alma e se torne casta a minha carne…<br />
Décima Segun<strong>da</strong> Estação<br />
Jesus morre na Cruz<br />
V. Nós Vos a<strong>do</strong>ramos e bendizemos, ó Jesus.<br />
R. Que pela Vossa <strong>Santa</strong> Cruz remistes o mun<strong>do</strong>.<br />
“E ten<strong>do</strong> solta<strong>do</strong> um gran<strong>de</strong> bra<strong>do</strong>, inclinou a cabeça e expirou”. Nas mãos <strong>de</strong><br />
Seu Pai havia posto o Seu Espírito; nas mãos <strong>do</strong>s homens o Seu Perdão, o Seu<br />
Sangue e a Sua Mãe.<br />
Tu<strong>do</strong> estava consuma<strong>do</strong>. Na<strong>da</strong> mais podia já fazer. Parece-me pouco? Parece-nos<br />
pouco? Sem dúvi<strong>da</strong>, porque ain<strong>da</strong> continuamos a pecar. Parece-me pouca coisa o<br />
Sangue e a Morte <strong>de</strong> Deus. Ele o sabia e <strong>do</strong> alto <strong>da</strong> Cruz olhou para mim com<br />
ternura: “Tenho se<strong>de</strong>!”<br />
Ain<strong>da</strong> Lhe restava amor e se<strong>de</strong> <strong>de</strong> sofrer mais por mim; ain<strong>da</strong> e sempre mais. E<br />
to<strong>do</strong>s os dias continua o Seu Sacrifício nos altares, através <strong>do</strong>s séculos, <strong>do</strong>s anos,<br />
<strong>do</strong>s minutos… E eu ain<strong>da</strong> continuo a pecar!…<br />
Senhor, Senhor, até quan<strong>do</strong>?...<br />
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Peregrinação na <strong>Terra</strong> <strong>Santa</strong> 40 23 Fev-2 Mar <strong>2012</strong>