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Salvamento Espaço Confinado

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2012<br />

RESGATE EM ESPAÇOS CONFINADOS<br />

José Carlos Pinto – João Martins<br />

RECICLE TREINAMENTO E ASSESSORIA LTDA


RESGATE EM ESPAÇOS<br />

CONFINADOS<br />

QUEM SOMOS!<br />

Empresa especializada em Cursos e Treinamentos de socorro, resgate e<br />

capacitação de trabalho onde haja risco ao trabalhador.<br />

Formação e Treinamento de Equipes:<br />

Brigada de Incêndio de Emergência, Industrial e Florestal;<br />

Turmas de Primeiros Socorros;<br />

Manipulação e Transporte no Trauma;<br />

<strong>Salvamento</strong> em Altura Industrial;<br />

Resgate em <strong>Espaço</strong>s <strong>Confinado</strong>s;<br />

Atendimento de Acidente envolvendo Amônia;<br />

Capacitação:<br />

NR-18 – SEGURANÇA DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL<br />

NR-33 – TRABALHO E SUPERVISÃO EM ESPAÇOS CONFINADOS<br />

NR-35 – TRABALHO EM ALTURA<br />

Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados.<br />

2


RESGATE EM ESPAÇOS<br />

CONFINADOS<br />

RESGATE EM ESPAÇOS CONFINADOS<br />

<strong>Espaço</strong> <strong>Confinado</strong><br />

É um local que não foi idealizado para ocupação continua ou não de<br />

trabalho. Seus meios de entrada e saída são limitados, bem como a ventilação<br />

e ar respirável são perigosos a saúde, podendo prejudicar o trabalhador<br />

colocando-a em perigo de morte, incapacitação, lesão ou doença aguda.<br />

Condições Adversas<br />

<strong>Espaço</strong> confinado requer planejamento, técnicas e equipamentos<br />

diferenciados para o resgate.<br />

A necessidade de técnicas e conhecimentos mais complexos difere o<br />

resgate em espaço confinado de outros tipos de ações de salvamento.<br />

Operações de trabalho rotineiras nesses cenários já são altamente<br />

complicadas e, no caso de um acidente, o resgatista deve estar preparado para<br />

enfrentar um ambiente em condições totalmente adversas.<br />

A atividade oferece riscos atmosféricos, físicos, biológicos, mecânicos e<br />

ergonômicos, que podem provocar acidentes graves, incluindo lesões,<br />

amputações de membros e morte dos trabalhadores e resgatistas.<br />

No espaço confinado, a deficiência do oxigênio pode levar os profissionais a<br />

óbito por asfixia, enquanto que atmosferas ricas em oxigênio alteram a<br />

inflamabilidade de alguns materiais, fazendo com que entrem em ignição mais<br />

facilmente e queimem mais rápido. Além disso, a formação de contaminantes<br />

pode gerar uma atmosfera IPVS (Imediatamente Perigosa à Vida ou à<br />

Saúde).<br />

Intoxicação, asfixia por gases, como monóxido de carbono e gás<br />

sulfídrico, choque elétrico, queda, colapso estrutural (desabamento e<br />

Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados.<br />

3


RESGATE EM ESPAÇOS<br />

CONFINADOS<br />

soterramento) e ataque de animais ou insetos agressivos são riscos que<br />

preocupam na hora do resgate de vítimas em ECs.<br />

As aberturas limitadas de entrada e saída, ventilação desfavorável,<br />

temperaturas elevadas ou muito baixas e ruídos e vibrações também são<br />

fatores negativos importantes a serem considerados no socorro nos ECs.<br />

Com tantas ameaças presentes, nem o uso de todos os equipamentos<br />

disponíveis garante segurança completa ao resgatista. Uma equipe de resgate<br />

industrial, previamente preparada, tende a fazer junto aos profissionais de<br />

segurança do trabalho um levantamento e controle de riscos existentes. Assim,<br />

ela só irá atuar em extrema necessidade e tendo uma ideia precisa dos riscos e<br />

do controle deles.<br />

Há a necessidade de manter a preparação das equipes com<br />

equipamento completo para exploração, principalmente de proteção<br />

respiratória, quer seja em treinamentos e cursos ou simulados. Assim, uma<br />

equipe estará sempre preparada para entrar no local em busca da vítima e<br />

resgatá-la com segurança, inclusive para a equipe de socorro.<br />

Quando do ingresso do resgatista no espaço confinado, um fator<br />

fundamental para a sua segurança está na comunicação, que permite<br />

monitorar a condição física e psicológica dos resgatistas, alertar sobre perigos<br />

e manter a coesão e o foco do grupo, podendo ser o elemento chave para<br />

determinar o sucesso ou não da operação.<br />

A comunicação pode ser visual, verbal direta (inviável quando são<br />

utilizadas máscaras faciais), tangível (por puxões de corda ou batidas sonoras),<br />

por sistemas sem fio, via rádio (sujeitos a interferências ou falhas de<br />

frequência) e por sistemas com cabo.<br />

Back-up: Outro fator de segurança é o back-up (reserva) que consiste no caso<br />

do resgate em ECs manter uma equipe equipada para entrar na operação e<br />

substituir o(s) resgatista(s) dentro do EC ou mesmo resgatá-los.<br />

Resgatista de espaços confinados.<br />

Além de possuir treinamentos de em local de difícil acesso ou restrito, o<br />

resgatista tem de eliminar e se preparar para o "medo normal" e a "fobia".<br />

O medo é uma reação psicológica normal em resposta a alguma<br />

ameaça ou perigo, ou a articulação dos mesmos.<br />

A fobia que não é uma doença, mas um sintoma excessivo do medo.<br />

Assim o socorrista, deverá estar bem preparado, se examinado por vários tipos<br />

de médicos para uma avaliação se seu estado mental.<br />

Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados.<br />

4


Estudos antes do socorro<br />

RESGATE EM ESPAÇOS<br />

CONFINADOS<br />

É necessário estudo rápido da planta de local onde vai entrar, para<br />

saber como entrar e sair e outras possibilidades.<br />

Preparar os equipamentos de uso que serão usados fora do local, como<br />

bomba e extração de gazes, bomba para ventilação, tripé, etc.<br />

Nesta hora é que a equipe de resgate deverá estar coesa, pois um<br />

dependerá do outro e o que entra, dependerá muito mais.<br />

O socorrista que entrar no EC deverá possuir conhecimentos básicos de<br />

atendimento em Primeiros Socorros, pois não sabe o que irá encontrar e<br />

deverá decidir quais procedimentos deverá adotar no salvamento.<br />

Roupas especiais devem ser adaptadas para cada local confinado, que<br />

poderá contar além de gases perigosos, produtos de radiação ou contaminação<br />

química ou biológica.<br />

Planejamento inicial;<br />

ENTRADA DE RESGATE:<br />

Riscos previamente levantados e estudados;<br />

Conhecer:<br />

• Antecipadamente a disposição estrutural do EC,<br />

seu volume cúbico e outras particularidades;<br />

• Os recursos de primeiros socorros disponíveis;<br />

• Número de trabalhadores no EC e o trabalho que<br />

estavam realizando;<br />

• Agentes contaminantes.<br />

Apoio<br />

Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados.<br />

5


REGRAS DE SEGURANÇA:<br />

RESGATE EM ESPAÇOS<br />

CONFINADOS<br />

Em um local de emergência toda atividade do socorrista é direcionada<br />

no sentido de assegurar ao paciente: segurança, cuidados médicos, e conforto.<br />

Mas para atingir esses objetivos, o socorrista deve preocupar-se inicialmente<br />

com a sua própria segurança.<br />

Em virtude disso, você deve observar as principais regras, que são:<br />

1. Estar sempre preparado para atender as emergências.<br />

2. Atender rapidamente, mas com segurança.<br />

3. Certificar-se de que sua entrada no local da emergência é segura.<br />

4. Garantir acesso ao paciente, utilizando ferramentas especiais quando<br />

necessário.<br />

5. Determinar qual o problema do paciente e providenciar os cuidados<br />

de emergência necessários.<br />

6. Liberar, erguer e mover o paciente sem lhe causar lesões adicionais.<br />

7. Planeje e execute com cuidado a movimentação de um paciente, do<br />

local onde se encontra até o veículo de socorro.<br />

8. Transporte o paciente para o recurso médico adequado, transmitindo<br />

informações sobre o paciente.<br />

OBSERVAÇÃO: A preocupação com a segurança pessoal é, sobretudo<br />

importante para o socorrista que vai atuar em um espaço confinado. O desejo<br />

de ajudar aqueles que necessitam de cuidados emergenciais possa fazê-lo<br />

esquecer dos perigos do local. Você deve certificar-se de que pode chegar de<br />

maneira segura até a vítima e que essa segurança se manterá enquanto você<br />

prover os primeiros socorros.<br />

Riscos em <strong>Espaço</strong>s <strong>Confinado</strong>s (ECs)<br />

1. Riscos Atmosféricos:<br />

Atmosferas Inflamáveis;<br />

Atmosfera Pobre em O2;<br />

Atmosfera Rica em O2.<br />

2. Riscos Físicos:<br />

Elétricos;<br />

Temperaturas extremas;<br />

Afogamento, Engolfamento;<br />

Configuração interna;<br />

Trânsito.<br />

3. Riscos Químicos:<br />

Formação ou vazamento de subst. Corrosivas ou tóxicas.<br />

4. Riscos Biológicos:<br />

Animal (vivo ou morto).<br />

Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados.<br />

6


5. Riscos Mecânicos:<br />

Partes móveis, peças cortantes, etc.<br />

RESGATE EM ESPAÇOS<br />

CONFINADOS<br />

6. Riscos Psicológicos:<br />

Outras pessoas, emocional do próprio resgatista.<br />

7. Riscos Ergonômicos:<br />

Os problemas<br />

ergonômicos,<br />

normalmente, estão<br />

associados às<br />

reduzidas dimensões do<br />

acesso ao espaço<br />

confinado (exigindo<br />

contorções do corpo, o<br />

uso das mãos e<br />

dificultando o resgate<br />

em caso de acidente).<br />

Dos aparelhos e equipamentos de resgate em<br />

<strong>Espaço</strong>s <strong>Confinado</strong>s ou de difícil acesso.<br />

Não devem usar todos os<br />

equipamentos de resgate normal.<br />

Lanternas devem ser especiais para evitar<br />

explosões com os gases existentes.<br />

Cilindros de oxigênio e de ar devem ser<br />

leves (alumínios, por exemplo) e finos, com<br />

boa capacidade de respiração. As<br />

máscaras, também especiais, para não<br />

embaçarem no seu uso e dar uma boa<br />

respiração correta. Roupas leves e de<br />

algodão e ou de proteção ao fogo, para<br />

melhor movimentação nestes locais.<br />

O tripé é produzido obedecendo a padrões<br />

internacionais fabricado em liga de alumínio<br />

ou aço garantindo resistência e<br />

confiabilidade. Suas pernas tubulares<br />

possuem pontos de regulagem de altura o<br />

que o tornam extremamente versátil. Suas<br />

patas e cabeçote são em aço para maior<br />

resistência, o cabeçote possui pontos de<br />

ancoragens com orifícios para conexão de<br />

mosquetões, polias e roldanas permitindo<br />

acoplar e suportar vitima, socorrista(s) e<br />

carga.<br />

Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados.<br />

7


OPERAÇÃO DOS TRIPÉS;<br />

RESGATE EM ESPAÇOS<br />

CONFINADOS<br />

1. Remover o TRÍPE de sua mochila de armazenamento.<br />

2. Estender os pés, na posição horizontal, ao comprimento<br />

desejado e travá-los na posição com o pino de engate.<br />

3. Suspender o TRÍPE e espalhar os pés para fora, na<br />

distancia máxima permitida pelo cabeçote ( cabeça do tripé) .<br />

4. Remova a corrente ou cinta da mochila e passe através dos furos dos lados<br />

dos pés.<br />

5. Conectar uma extremidade da corrente ou fita com a outra limitando a<br />

abertura dos pés.<br />

6. A corrente deve ser usada neste TRÍPE a menos que os pés sejam<br />

aparafusados para baixo, deixando-o imóvel.<br />

7. Ao içar a carga, deve ser levantada verticalmente e centrada, dentro do<br />

triangulo dado pelos pés, para impedir desestabilização.<br />

8. Depois que o TRÍPE é posicionado corretamente e antes de colocar uma<br />

pessoa suspensa, verificar se os pinos estão travados e os pés espalhados e<br />

centrados como recomendado.<br />

09. Ao usar o sistema de polias, puxar o ponto de carga sempre para baixo e<br />

na vertical, nunca horizontalmente, pois pode desestabilizar o TRÍPE, a não<br />

ser que esteja estabilizado com cintas.<br />

Equipamentos<br />

Para montarmos um sistema de redução<br />

de forças utilizaremos basicamente cordas,<br />

mosquetões e polias. Para sistemas mais<br />

complexos poderemos incluir “nós” blocantes ou<br />

blocantes mecânicos (a direita - polia com<br />

blocante) para atuarem como Dispositivos de<br />

Captura Progressiva (DCP). Em caso de<br />

emergência e escassez de recursos, as polias<br />

poderão ser substituídas por mosquetões.<br />

As cordas a serem utilizadas devem ser de<br />

baixa elasticidade, ou seja, semi-estáticas ou<br />

estáticas (de Resgate), e o diâmetro vai<br />

depender das polias, normalmente girando em<br />

torno de 0 a 13mm.<br />

Polias<br />

São roldanas confeccionadas em aço ou<br />

duralumínio capaz de suportar cargas de trabalho<br />

de salvamento em situações extremas. Os<br />

trabalhos em espaços confinados requerem os<br />

modelos simples (a direita) e dupla (esquerda).<br />

Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados.<br />

8<br />

Polia simples com blocante<br />

Polia Dupla Polia Simples


RESGATE EM ESPAÇOS<br />

CONFINADOS<br />

VANTAGEM MECÂNICA<br />

O motivo principal de se utilizar polias reside na vantagem mecânica<br />

oferecida pelo sistema, o que possibilita mover grandes cargas com um mínimo<br />

esforço.<br />

Por vantagem mecânica entendemos a relação entre o número de polias<br />

MÓVEIS do sistema e a redução da força necessária para deslocar a carga. As<br />

polias FIXAS normalmente só direcionam a tração, agindo tão somente de<br />

forma a equilibrar as forças.<br />

Devido ao atrito, peso da corda e das polias, não é conveniente montar<br />

um sistema com mais de quatro polias.<br />

Um cuidado especial que se deve ter é de verificar se a corda que está<br />

fixada diretamente na carga e tem resistência suficiente para suportar o peso<br />

da carga.<br />

EFEITO POLIA<br />

Para a instalação de um sistema de redução de forças há necessidade<br />

de um sólido ponto de ancoragem, uma vez que será nele que<br />

descarregaremos o peso da carga e a força necessária para içá-la.<br />

Um fato não muito raro, porém incorreto, é as pessoas relacionarem a<br />

força que está sendo aplicada na ancoragem com a força que exercem na<br />

corda para içar uma carga, ou seja, se para elevar 90 kgf aplicam 91 kgf na<br />

extremidade livre da corda, imaginam que a ancoragem estará recebendo 91<br />

kgf de carga. Isso é falso, pois na situação do citado exemplo, a ancoragem<br />

estará suportando aproximadamente 181 kgf. Esse valor, portanto, refere-se ao<br />

“efeito polia”.<br />

Tal “efeito” é, então, o somatório de forças envolvidas no sistema e<br />

aplicado na ancoragem. Vale lembrar que, “se” a polia não estivesse FIXA, ela<br />

seria movimentada em direção à carga recebendo o dobro da força aplicada na<br />

extremidade livre da corda (agiria como se fosse uma polia móvel com uma<br />

vantagem mecânica de 2:1).<br />

Assim sendo, concluímos que nosso ponto de ancoragem deve suportar,<br />

no mínimo, duas vezes o peso da carga a ser içada.<br />

CARGA DE TRABALHO<br />

Praticamente tudo que é construído pelo homem tem uma margem de<br />

segurança denominada tecnicamente como “fator de segurança”.<br />

Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados.<br />

9


RESGATE EM ESPAÇOS<br />

CONFINADOS<br />

No caso específico das polias, é bom seguir as orientações do fabricante<br />

insertas no manual que as acompanha. Não sendo possível o acesso a tal<br />

manual, o que é mais comum do que se imagina, podemos adotar um valor<br />

cinco vezes menor do que o gravado no corpo do equipamento.<br />

Assim, uma polia com carga de ruptura (CR) de 3600 kgf (36 kN) terá<br />

uma carga de trabalho (CT) de 720 kgf (7,2 kN). Vale lembrar que esse valor<br />

refere-se ao ponto de fixação da polia à ancoragem; em cada corda poderemos<br />

aplicar apenas metade dessa força: 360 kgf (3,6 kN). Lembra-se do “efeito<br />

polia”?<br />

REDUÇÃO EM “Z”<br />

Nada mais é do que um sistema de redução de forças normalmente<br />

constituído por corda, polias e mosquetões, o qual proporciona uma vantagem<br />

mecânica de 3:1 e é muito utilizado no tracionamento de Cabos Aéreos,<br />

Tirolesas e Tripés.<br />

MACA ENVELOPE TASK<br />

É fabricado em liga de alumínio aeronáutico, de alta resistência. Suas<br />

pernas tubulares, anodizadas em vermelho, possuem onze pontos de<br />

regulagem de altura e o cabeçote possui três robustos pontos de ancoragens<br />

com orifícios para conexão de mosquetões, permitindo assim que a carga<br />

esteja sempre corretamente centralizada. As patas possuem articulações que<br />

permitem que se acomodem em superfícies planas ou irregulares, permitindo<br />

também que sejam posicionadas para cravarem em solos de consistência<br />

moderada, como terra compacta ou gelo. Suas patas possuem também<br />

orifícios que permitem fixá-las ao solo para evitar deslizamento.<br />

Certificação internacional CE/EN 795<br />

Altura: 1,80m - Resistência: 47 kN<br />

3,50m - Resistência: 25 kN<br />

Peso: Aprox . 32 kg<br />

Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados.<br />

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ANCORAGENS:<br />

RESGATE EM ESPAÇOS<br />

CONFINADOS<br />

Sistemas de ancoragens são empregados em diversas circunstâncias<br />

em técnicas verticais. Os sistemas têm uma importância crítica e devem ser<br />

absolutamente seguros.<br />

Os sistemas de ancoragens podem ser fixados em um, caso este seja à<br />

prova de bomba, ou mais pontos de ancoragem.<br />

Recomenda-se que a organização responsável pelos procedimentos de<br />

instalação dos sistemas de ancoragem esteja atenta às questões de riscos<br />

ambientais e de segurança do grupo e que faça a escolha mais adequada para<br />

cada caso, especificamente, promovendo a conduta consciente em ambiente<br />

natural e mantendo a segurança da operação de segurança.<br />

Vamos relembrar sobre as técnicas de ancoragem vista no Curso de<br />

<strong>Salvamento</strong> em Altura.<br />

Em primeiro lugar lembrem-se da regra da MISS:<br />

M Mantenha<br />

I Isso<br />

S Simples e<br />

S Seguro!<br />

Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados.<br />

11


Perda de carga na alça das fitas tubulares<br />

NÓS E VOLTAS:<br />

RESGATE EM ESPAÇOS<br />

CONFINADOS<br />

Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados.<br />

12<br />

Nó de ancoragem TRAPA com mosquetão<br />

preso a um Double-eigth


RESGATE EM ESPAÇOS<br />

CONFINADOS<br />

Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados.<br />

13


Glossário:<br />

EC: <strong>Espaço</strong> <strong>Confinado</strong><br />

RESGATE EM ESPAÇOS<br />

CONFINADOS<br />

Fator de Segurança (FS): valor usado no cálculo da Carga de Trabalho (CT) para<br />

garantir uma margem de segurança na utilização dos equipamentos. Divide-se a<br />

Carga de Ruptura (CR) pelo Fator de Segurança (FS). Segundo a National Fire<br />

Protection Association (NFPA) 1983, edição 2001, para as atividades de bombeiros e<br />

salvamentos em alturas diversas, o Fator de Segurança (FS) para carga humana é<br />

“15”, e para as demais cargas é “5”. No Brasil, não temos uma doutrina consolidada a<br />

respeito do assunto. No Manual de <strong>Salvamento</strong> em Altura do Corpo de Bombeiros<br />

Militar do Estado do Rio de Janeiro o FS é “5”, não havendo distinção entre carga<br />

humana ou material. Para polias normalmente o FS gira em torno de “5”, segundo os<br />

fabricantes.<br />

Fontes:<br />

Turismo de aventura – Técnicas verticais – Procedimentos – Sebrae – Maio<br />

2007.<br />

NR-33 Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde nos Trabalhos em<br />

<strong>Espaço</strong>s <strong>Confinado</strong>s – Paula Scardino, José R.Zago – 2ª Ed.-Julho de 2008.<br />

Apostila de <strong>Salvamento</strong> em Altura – Recicle Treinamentos- 2011.<br />

eFontes:<br />

www.recicletreinamento.com.br<br />

www.portaldafenix.com/index.php?topic=19865.0 – acesso em junho de 2011<br />

www.fundacentro.gov.br/.../Espacos<strong>Confinado</strong>sLivretoTrabalhadorNR33 -<br />

acesso em julho de 2011.<br />

www.revistaemergencia.com.br/site/.../materia_detalhe.php- acesso em julho<br />

de 2011.<br />

Cursos, Palestras, Treinamentos Práticos e Simulados.<br />

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