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cinderela de neve eo lobo mau - Assim, pois, todo aquele que ...

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CINDERELA DE NEVE E O LOBO MAU<br />

Quem nunca ouviu esta história, não é mesmo?!<br />

A história da menina, órfã <strong>de</strong> um comerciante rico, <strong>que</strong> foi feita criada por sua<br />

madrasta, uma feiticeira má <strong>que</strong> morria <strong>de</strong> inveja <strong>de</strong>la por<strong>que</strong> ficava sabendo, por<br />

meio <strong>de</strong> um espelho mágico, <strong>que</strong> Cin<strong>de</strong>rela era mais bonita do <strong>que</strong> ela.<br />

Certo dia, acontece um baile e Cin<strong>de</strong>rela <strong>que</strong>r muito ir, mas não po<strong>de</strong> por<strong>que</strong> tinha <strong>de</strong><br />

limpar a casa, e não tinha um vestido para usar.<br />

Aproveitando-se <strong>que</strong> sua madrasta, a feiticeira, havia ido ao baile, Cin<strong>de</strong>rela vai até a<br />

casa da vovó, <strong>que</strong> fica no bos<strong>que</strong>, a fim <strong>de</strong> conseguir um vestido.<br />

No caminho, ela encontra um <strong>lobo</strong> <strong>mau</strong> <strong>que</strong> lhe pergunta aon<strong>de</strong> ela vai. Cin<strong>de</strong>rela,<br />

inocente, diz <strong>que</strong> vai à casa da vovó. O <strong>lobo</strong>, <strong>que</strong>, na verda<strong>de</strong>, era um caçador<br />

disfarçado <strong>que</strong> a feiticeira havia enviado para matar Cin<strong>de</strong>rela, volta ao palácio para<br />

avisar à feiticeira <strong>que</strong> Cin<strong>de</strong>rela ia para a casa da vovó conseguir um vestido.<br />

Irritada, a bruxa corre na frente e consegue chegar primeiro <strong>que</strong> Cin<strong>de</strong>rela à casa da<br />

vovó. Quando a vovó aten<strong>de</strong> à porta, a feiticeira dá-lhe uma maçã envenenada e a<br />

vovó adormece profundamente.<br />

A feiticeira, então, disfarça-se <strong>de</strong> vovó e <strong>de</strong>ita-se na cama à espera <strong>de</strong> Cin<strong>de</strong>rela, <strong>que</strong>,<br />

no entanto, cansada da viagem passa a noite na floresta. Quando acorda, está<br />

cercada <strong>de</strong> animaizinhos e é levada para uma casa on<strong>de</strong> tudo é bem pe<strong>que</strong>no: mesas,<br />

camas, ca<strong>de</strong>iras, tudo.<br />

Nesta casa, moram três porquinhos <strong>que</strong> resolvem cuidar da menina.<br />

De tanto esperar por Cin<strong>de</strong>rela, a bruxa má morre <strong>de</strong> inanição, <strong>de</strong>itada na cama da<br />

vovó, e é enterrada por sete anõezinhos num caixão <strong>de</strong> diamantes <strong>que</strong> eles fizeram na<br />

mina on<strong>de</strong> trabalhavam.<br />

Um sapo beija a boca da vovó, ainda adormecida, e ela se transforma numa rã. Os<br />

dois se casam e vão morar no brejo.<br />

Os três porquinhos dão a Cin<strong>de</strong>rela um sapatinho <strong>de</strong> cristal <strong>que</strong> alguém per<strong>de</strong>ra no<br />

bos<strong>que</strong>, e <strong>que</strong> eles guardavam. Se o sapatinho <strong>de</strong> cristal coubesse no pé <strong>de</strong> alguma<br />

moça do reino, ela seria a rainha <strong>de</strong>les e moraria com eles para sempre. O sapatinho<br />

<strong>de</strong> cristal serve direitinho em Cin<strong>de</strong>rela.<br />

Cin<strong>de</strong>rela então fica com os três porquinhos na casinha do bos<strong>que</strong>. E os quatro vivem<br />

felizes para sempre.<br />

Uma bela história, não? Talvez.<br />

Alguém <strong>que</strong> nunca tenha ouvido falar nada a respeito dos personagens acima po<strong>de</strong><br />

até “engolir” isto.<br />

Mas, certamente, alguém <strong>que</strong> tenha um mínimo <strong>de</strong> conhecimento, estranhará, e muito,<br />

esta fábula.


De fato. Não existe mesmo nenhuma história <strong>de</strong> Cin<strong>de</strong>relas <strong>de</strong> Neve, bruxas,<br />

caçadores disfarçados <strong>de</strong> <strong>lobo</strong>, maçãs envenenadas, vovozinhas, porquinhos, sapos e<br />

anõezinhos!<br />

Mas existem, sim, histórias da Cin<strong>de</strong>rela, da Branca <strong>de</strong> Neve, <strong>de</strong> Chapeuzinho<br />

Vermelho e dos Três Porquinhos, on<strong>de</strong> encontraremos bruxas malvadas, caçadores,<br />

maçãs envenenadas, vovozinhas, sapos e anões.<br />

Mas tudo no seu <strong>de</strong>vido lugar e tempo.<br />

Entretanto, esta história da Cin<strong>de</strong>rela <strong>de</strong> Neve e o Lobo Mau serve para ilustrar o <strong>que</strong><br />

acontece hoje com a doutrina cristã.<br />

Virou uma bagunça.<br />

A Igreja parece uma colcha <strong>de</strong> retalhos, mas ao contrário <strong>de</strong>sta, não é bonita.<br />

Há doutrinas variadas sobre <strong>que</strong>stões <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as mais simples, como arrependimento,<br />

por exemplo, até as mais complexas, como a segunda vinda <strong>de</strong> Cristo.<br />

É claro <strong>que</strong> isto não é pouca coisa.<br />

A Bíblia diz <strong>que</strong> a fé vem por ouvir a Palavra <strong>de</strong> Deus (Romanos 10:17). Como há<br />

tanta explicação diferente, a fé vai ficando rala, insípida e incolor, feito gota <strong>de</strong> sangue<br />

num litro d’água.<br />

Um incrédulo, inclinado a arrepen<strong>de</strong>r-se, vê-se numa encruzilhada diante <strong>de</strong> tantas<br />

“opções”; ou, como diria minha mãe, fica “mais perdido do <strong>que</strong> cego em tiroteio”. Não<br />

é raro perguntarem-se: “Mas <strong>que</strong>m é <strong>que</strong> tem razão, afinal?”.<br />

E o crente, já arrependido, caminha inseguro, cambeteando aqui e ali, feito um bêbado<br />

moribundo.<br />

É essa embriaguez do crente, da alma. E é previsível, já <strong>que</strong> o cristão é uma pessoa<br />

se<strong>de</strong>nta por Deus, “como a corça pela corrente das águas” (Salmo 42:1), e está, ele<br />

também, em busca <strong>de</strong> uma água, límpida e transparente, doce e <strong>de</strong>leitosa, abundante<br />

e perene; uma fonte a jorrar para a vida eterna (João 4:14).<br />

Mas, sem o perceber, ele toma, sequioso, do mosto leviano <strong>de</strong> uma doutrina<br />

equivocada <strong>que</strong> lhe dão. Ébrio, ele será visto caído pelas esquinas, e zombarão <strong>de</strong>le.<br />

Será liberto, sim, ao final, <strong>pois</strong> Deus não nos <strong>de</strong>ixa confundidos (Isaías 49:23). Mas já<br />

estará, à<strong>que</strong>la altura, tão contaminado quanto acostumado. E, se estiver conformado,<br />

sua <strong>de</strong>sintoxicação só lhe doerá menos <strong>que</strong> seu <strong>de</strong>stino fatal, certo até ali.<br />

É por isto <strong>que</strong> Deus cobrará mais d<strong>a<strong>que</strong>le</strong>s <strong>que</strong> têm mais. São eles, ou <strong>de</strong>veriam ser,<br />

os responsáveis por dar mais, e melhor.<br />

Alguém, provavelmente, dirá <strong>que</strong> isto não <strong>de</strong>ve ser algo <strong>que</strong> pr<strong>eo</strong>cupe, já <strong>que</strong> <strong>todo</strong>s<br />

têm livre acesso à Bíblia, e por ela <strong>de</strong>vem ser guiados, antes mesmo do <strong>que</strong> aquilo<br />

<strong>que</strong> lhes diga o homem. Pois, “maldito é o homem <strong>que</strong> confia no homem” (Jeremias<br />

17:5) – é o <strong>que</strong> dirão.<br />

Sim, mas não é tão simples assim. Por <strong>que</strong>, se há algo comum a <strong>todo</strong>s os <strong>que</strong> pregam<br />

a Palavra, é exatamente ela: a Palavra.


Todos têm nas mãos o mesmo livro. Todos lêem o mesmo texto, e, às vezes, nas<br />

mesmas versões. Todos professam crer em o nome do Senhor. Como i<strong>de</strong>ntificá-los se<br />

estiverem errados?<br />

“Mas <strong>que</strong>m é <strong>que</strong> tem razão, afinal?” – nisto, estou <strong>de</strong> acordo com os incrédulos.<br />

Bem, a razão está com Deus, obviamente. E a verda<strong>de</strong> está tão clara a qual<strong>que</strong>r um<br />

quanto próxima e acessível.<br />

Um dos motivos para tanta confusão, em minha opinião, é o fato <strong>de</strong> <strong>que</strong> nós<br />

normalmente gostamos da sofisticação. Somos complicados e, para convencermonos,<br />

é preciso requinte, tecnologia avançada e muita explicação.<br />

Não somos simples.<br />

Mas Deus é simples.<br />

Ele, <strong>que</strong> po<strong>de</strong>ria ser complicado ao extremo, sofisticado ao extremo, avançado e<br />

requintado ao extremo, pelo fato <strong>de</strong> ser Deus, e Soberano, e Sublime, e Alto, e<br />

Excelso, é simples e fácil. Fácil a ponto <strong>de</strong> ser tocado pelo coração <strong>de</strong> uma criança. É<br />

isto, inclusive, <strong>que</strong> Ele pe<strong>de</strong> a nós: <strong>que</strong> sejamos <strong>todo</strong>s como crianças (Mateus 18:3).<br />

Uma criança é simples. Ela vê o vermelho, o ver<strong>de</strong> e o azul das coisas e acha bonito<br />

isto. Ela não se importa se isto faz parte ou não do mé<strong>todo</strong> RGB e se é <strong>de</strong>le <strong>que</strong><br />

proce<strong>de</strong>m as <strong>de</strong>mais cores. Ela nem sabe o <strong>que</strong> é isto. E pergunte-a se <strong>que</strong>r saber!<br />

Deus espera <strong>que</strong> Seus filhos sejam crianças. Suas or<strong>de</strong>ns são para Suas crianças,<br />

não para os “adultos”. Estes as tratarão com <strong>de</strong>sdém, por julgarem-se intelectualmente<br />

superiores, e não as cumprirão, por julgarem-nas medíocres <strong>de</strong>mais. Os adultos<br />

<strong>de</strong>testam ser tratados como crianças. Rebaixarem-se é uma humilhação.<br />

Agora, experimente dar uma or<strong>de</strong>m sofisticada a uma criança. Ou peça <strong>que</strong> ela<br />

execute tarefas complexas. Você sabe no <strong>que</strong> isto vai dar, não é? A primeira, ela<br />

provavelmente não enten<strong>de</strong>rá, e fará errado ou não fará. A segunda, ela<br />

provavelmente não conseguirá, e fará errado ou não fará.<br />

Qual <strong>de</strong> nós, ao pedir a um filho para <strong>que</strong> nos bus<strong>que</strong> um chinelo, lhe daria um<br />

enigma, para <strong>que</strong>, conseguindo resolvê-lo, finalmente pegue o chinelo? Além <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>mandar-lhe mais tempo, isto o exporia ao erro, pelo <strong>que</strong> ele se<strong>que</strong>r po<strong>de</strong>ria ser<br />

punido ao final. Mas o <strong>que</strong> fazemos é simplesmente dizer-lhe: “Filho, por favor, bus<strong>que</strong><br />

o chinelo para o papai!”. Simples e claro assim.<br />

Do mesmo modo, Deus não nos dá or<strong>de</strong>ns ou qual<strong>que</strong>r outra palavra <strong>que</strong> nos seja <strong>de</strong><br />

difícil compreensão.<br />

Jesus, quando quis <strong>que</strong> Seus discípulos fossem verda<strong>de</strong>iros e nunca falassem a<br />

mentira, simplesmente lhes disse para <strong>que</strong> fossem verda<strong>de</strong>iros e nunca falassem a<br />

mentira. Quando muito, emendou apenas: “O diabo é o pai da mentira” (João 8:44).<br />

A Palavra do Senhor é clara.<br />

Mas os “adultos <strong>de</strong> Deus” insistem em aplicar-lhe conceitos científicos, <strong>de</strong>finições<br />

elaboradas e t<strong>eo</strong>rias mirabolantes.


É fácil encontrar um adulto. Diante da simplicida<strong>de</strong> da vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus, ele<br />

normalmente pergunta primeiro: “Mas e se...?”, e cria então uma situação tão<br />

convincente <strong>que</strong> quase nos faz pensar <strong>que</strong> <strong>de</strong>sobe<strong>de</strong>cer a Deus é mesmo o melhor a<br />

fazer.<br />

“E se (isto)”, “e se (aquilo)” e “mas você não sabe o <strong>que</strong> eu passo” são frases comuns<br />

no vocabulário amadurecido dos “adultos <strong>de</strong> Deus”.<br />

Outro problema, tão recorrente quanto este primeiro e mais parecido até com a nossa<br />

fábula da Cin<strong>de</strong>rela <strong>de</strong> Neve e o Lobo Mau, se seguirá: a tal interpretação bíblica. Dela<br />

proce<strong>de</strong>m as confusões.<br />

A interpretação bíblica é a arte <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir algo dificílimo através <strong>de</strong> uma or<strong>de</strong>m<br />

simplíssima e clara. É como exigir <strong>de</strong> um filho <strong>que</strong> <strong>de</strong>scubra <strong>que</strong> você <strong>que</strong>r um chinelo,<br />

explicando-lhe toda a complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong> funcionamento das máquinas <strong>de</strong> fabricação<br />

dos chinelos.<br />

A Igreja <strong>de</strong> hoje ouve a voz pura <strong>de</strong> Deus e enten<strong>de</strong> Seus mandamentos simples,<br />

mas, ao invés <strong>de</strong> levantar-se e obe<strong>de</strong>cer-lha prontamente, senta-se para interpretá-la.<br />

Um exemplo: Deus abomina o divórcio (Malaquias 2:16).<br />

As crianças <strong>de</strong> Deus, então, não se divorciam.<br />

Mas os adultos <strong>de</strong> Deus <strong>que</strong>rem primeiro enten<strong>de</strong>r o <strong>que</strong> significa “abominar”,<br />

“divorciar”, e até mesmo o <strong>que</strong> significa “Deus” ou <strong>a<strong>que</strong>le</strong> artigo “o” ali.<br />

E tome “mas e se” pra cá, “mas e se” pra lá”...<br />

Recorrem ao grego, ao aramaico, ao hebraico, às enciclopédias, aos “vermutes do<br />

saber”, e, até <strong>que</strong> possam obe<strong>de</strong>cer (SE chegarem lá), Deus já estará às voltas com<br />

Seus bebês, alegre por terem Lhe obe<strong>de</strong>cido com tamanha simplicida<strong>de</strong>. Não fosse<br />

Deus, talvez nem percebesse a obediência complicada e <strong>de</strong>morada dos “grandões”<br />

(SE chegarem lá).<br />

Por <strong>que</strong> eis <strong>que</strong> surgem as interpretações!<br />

Inicialmente, são necessárias algumas rápidas aulas <strong>de</strong> Semântica Primitiva. De<strong>pois</strong>,<br />

é preciso saber o contexto político e sócio-cultural da<strong>que</strong>la época. Aí, é bom<br />

consi<strong>de</strong>rar a influência religiosa e os princípios econômico-financeiros sob os quais tal<br />

mandamento foi <strong>de</strong>ixado. Passamos, então, ao estudo biográfico (com ares <strong>de</strong><br />

investigação criminal) a respeito da (miserável) pessoa <strong>que</strong> escreveu aquilo (e botou<br />

na Bíblia!). Importante saber se era confiável ou não (<strong>de</strong>talhe: se não se po<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scobrir nada sobre a pessoa, significa <strong>que</strong> não é confiável). E, em última instância,<br />

quando <strong>todo</strong>s os recursos da sabedoria humana e da ciência não <strong>de</strong>rem jeito, apela-se<br />

para a premissa da aplicabilida<strong>de</strong> pessoal e exclusiva. Ou seja, ninguém é igual a<br />

ninguém. “O meu caso é um pouco diferente”, dizem.<br />

Daqui por diante, não há mais nada a fazer. Eles não obe<strong>de</strong>cerão mesmo!<br />

Há outros problemas, claro: o medo <strong>de</strong> per<strong>de</strong>r o prestígio dos outros (amiza<strong>de</strong> do<br />

mundo), a <strong>de</strong>bandada <strong>de</strong> membros, o legalismo (<strong>que</strong> gostamos muito <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nar, e<br />

usamos como <strong>de</strong>sculpa para dar voz à nossa levianda<strong>de</strong> ou libertinagem) e, entre<br />

outros, há também a má-fé mesmo <strong>de</strong> alguns.


Contra tudo isto, porém, está a imaculada Palavra <strong>de</strong> Deus. Inconfundível e in<strong>de</strong>lével.<br />

Disponível a <strong>todo</strong>s os <strong>que</strong> a bus<strong>que</strong>m como tal. Por ela, Deus governa e reina sobre<br />

tudo e <strong>todo</strong>s. E Seu reino é inabalável (Hebreus 12:28).<br />

A doutrina cristã na Igreja nos dias <strong>de</strong> hoje parece-se com a fábula da Cin<strong>de</strong>rela <strong>de</strong><br />

Neve e o Lobo Mau.<br />

Um monte <strong>de</strong> coisa misturada. Tudo com um pouco <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>, mas batido num<br />

liquidificador assim, vira um papa sem qual<strong>que</strong>r <strong>de</strong>finição específica e – pior – <strong>de</strong> tão<br />

feia, dá mais nojo <strong>que</strong> vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> comer.<br />

A Palavra sem sentido produz uma fé sem direção.<br />

Os irmãos <strong>de</strong> Beréia conferiam tudo o <strong>que</strong> ouviam dos apóstolos com a Palavra (Atos<br />

17:11). Lá não diz <strong>que</strong>, <strong>de</strong><strong>pois</strong> disto, eles contestavam. Eles <strong>que</strong>riam praticar as<br />

verda<strong>de</strong>s, então checavam, sim, mas foram honrados <strong>de</strong><strong>pois</strong> por<strong>que</strong>, certamente,<br />

convencidos, obe<strong>de</strong>ceram-nas.<br />

A Palavra <strong>de</strong> Deus está aí, irmãos, disponível a <strong>todo</strong>s nós. Precisamos ser sinceros<br />

para conhecê-la, e muito mais para obe<strong>de</strong>cer-lha.<br />

Temos <strong>de</strong> estar certos <strong>de</strong> <strong>que</strong> ela não nos dirá o <strong>que</strong> <strong>que</strong>remos ouvir, mas, sobretudo,<br />

o <strong>que</strong> Deus <strong>que</strong>r falar.<br />

Quem busca ouvir o <strong>que</strong> <strong>que</strong>r é por<strong>que</strong> não suporta a sã doutrina, entregando-se à<br />

doente (II Timót<strong>eo</strong> 4:3). Estes morrerão com ela!<br />

Por fim, as fábulas são histórias irreais, mas <strong>que</strong> existem no papel, pelo menos. A<br />

história da Cin<strong>de</strong>rela <strong>de</strong> Neve e do Lobo Mau, entretanto, é uma fábula piorada,<br />

por<strong>que</strong> é a corrupção <strong>de</strong> uma fábula (ou várias).<br />

Para essa gente insincera com Deus, todavia, o estado é ainda pior. Pois suas vidas, e<br />

o lugar eterno para on<strong>de</strong> suas almas irão, são bem reais.<br />

Deus tenha misericórdia <strong>de</strong> <strong>todo</strong>s nós e nos abençoe!<br />

Carlos Eduardo da Silva Souza<br />

Belo Horizonte, 01 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007.

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