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Vinte quadrilhas dominam a região lindeira de Itaipu - O Paraná

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opinião<br />

oparana@oparana.com.br<br />

A2 - O <strong>Paraná</strong> Domingo, 10/6/2012 expediente<br />

Editorial Charge charge@oparana.com.br<br />

Para conjurar o “voo <strong>de</strong> galinha”<br />

Na véspera do feriado saíram os dados<br />

do <strong>de</strong>sempenho da indústria nacional<br />

correspon<strong>de</strong>ntes à passagem <strong>de</strong><br />

março para abril. Registrou-se <strong>de</strong>clínio<br />

em 12 das 14 regiões examinadas pela<br />

Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE.<br />

Se em consultas anteriores o <strong>Paraná</strong><br />

esteve na li<strong>de</strong>rança ou pelo menos<br />

entre as cinco regiões <strong>de</strong> maior crescimento<br />

econômico, <strong>de</strong>ssa vez houve um<br />

recuo <strong>de</strong> 7%, contrapondo-se aos bons<br />

índices dos meses anteriores: 7,7% e<br />

7,3%. Só Goiás exibiu índice negativo<br />

maior que o do <strong>Paraná</strong> nessa avaliação.<br />

É preciso dizer, porém, que Rio <strong>de</strong> Janeiro<br />

e Rio Gran<strong>de</strong> do Sul também apresentaram<br />

recuos bem acima da média<br />

nacional (<strong>de</strong> 0,2%), enquanto Santa Catarina<br />

cresceu 0,3%. São Paulo teve o<br />

registro <strong>de</strong> -0,4% e Minas Gerais -0,1%.<br />

Na comparação com o mesmo mês<br />

<strong>de</strong> 2011, porém, o <strong>Paraná</strong> apresentou<br />

uma elevação <strong>de</strong> 2,4%. Já no acumulado<br />

do primeiro quadrimestre <strong>de</strong> 2012,<br />

a média nacional foi <strong>de</strong> -2,8%. Rio <strong>de</strong><br />

Planejamento urbano é tema<br />

crucial das eleições<br />

Até 2050, 93,6% dos brasileiros, ou<br />

238 milhões <strong>de</strong> habitantes, estarão<br />

morando em cida<strong>de</strong>s, indica estudo da<br />

ONU. Esse <strong>de</strong>safio fundamental da sustentabilida<strong>de</strong><br />

do meio urbano é algo absolutamente<br />

prioritário para o nosso país<br />

e, portanto, não po<strong>de</strong> ser ignorado<br />

como tema nas campanhas eleitorais<br />

<strong>de</strong>ste ano, quando elegeremos prefeitos<br />

e vereadores que certamente terão<br />

<strong>de</strong> enfrentar a questão.<br />

Esse fluxo migratório está umbilicalmente<br />

ligado à economia, pois é<br />

natural as pessoas procurarem locais<br />

on<strong>de</strong> possam garantir emprego e renda<br />

e, com isso, propiciar à família melhores<br />

condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, educação<br />

e vida melhor. Entretanto, os municípios<br />

que recebem es-<br />

Luiz Augusto Pereira <strong>de</strong> Almeida<br />

Urge a conscientização<br />

sobre o crescimento<br />

urbano e seu<br />

prévio planejamento<br />

ses contingentes populacionais<br />

nem sempre<br />

estão preparados<br />

para aten<strong>de</strong>r às <strong>de</strong>mandas<br />

básicas. Essa<br />

falta <strong>de</strong> planejamento,<br />

antigo vício da cultura<br />

nacional, gera uma<br />

série <strong>de</strong> problemas sociais e ambientais,<br />

como <strong>de</strong>semprego, criminalida<strong>de</strong>,<br />

favelização e poluição das águas,<br />

além <strong>de</strong> ônus para o po<strong>de</strong>r público.<br />

Por isso, os municípios precisam<br />

<strong>de</strong> fontes seguras <strong>de</strong> financiamento,<br />

que não <strong>de</strong>vem estar atreladas a qualquer<br />

vinculação político-partidária.<br />

Além dos repasses do Estado e da<br />

União, as cida<strong>de</strong>s têm em sua própria<br />

receita tributária uma fonte permanente<br />

<strong>de</strong> recursos - constituída<br />

basicamente pelo IPTU, ITBI e ISSQN<br />

(Imposto <strong>de</strong> Serviços Sobre Qualquer<br />

Natureza). Portanto, nada mais razoável<br />

do que a administração pública<br />

planejar o seu crescimento por meio<br />

<strong>de</strong> um plano diretor bem elaborado.<br />

Se teremos um crescimento inexorável<br />

das cida<strong>de</strong>s, é necessário que ele<br />

se dê <strong>de</strong> modo sustentável. As questões<br />

ambientais, econômicas e sociais<br />

precisam ser discutidas em conjunto,<br />

para que se cumpra o artigo 225<br />

Janeiro com -7,5%, São Paulo com -<br />

5,1%, Minas Gerais -1,4% e o <strong>Paraná</strong><br />

positivíssimo, com 6,2%.<br />

Nessa mesma véspera do feriado,<br />

já digerindo os dados negativos da temporada,<br />

o sentimento nas áreas que<br />

cercam o governo <strong>de</strong> informações e<br />

dados é <strong>de</strong> que o estímulo que tem sido<br />

dado à economia, concentrado no consumo,<br />

não é suficiente.<br />

De fato, redução <strong>de</strong> IPI e <strong>de</strong> juros estimulam<br />

as compras, mas o gran<strong>de</strong> problema<br />

do País no momento é a infraestrutura.<br />

Tudo leva a crer que este mês<br />

seja <strong>de</strong>dicado pelo governo à amarração<br />

<strong>de</strong> um novo pacote <strong>de</strong> medidas para<br />

estimular os investimentos produtivos e<br />

evitar que o crescimento do PIB se aproxime<br />

<strong>de</strong>mais dos insustentáveis 2%.<br />

No aguardo <strong>de</strong>ssas medidas, por<br />

ora, as perspectivas são <strong>de</strong> manutenção<br />

do in<strong>de</strong>sejável “voo <strong>de</strong> galinha” ou<br />

“pibinho”. A fórmula para enfrentar este<br />

cenário é favorecer o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

industrial e acertar a infraestrutura.<br />

da Constituição <strong>de</strong> 1988: “Todos têm<br />

direito ao meio ambiente ecologicamente<br />

equilibrado, bem <strong>de</strong> uso comum<br />

do povo e essencial à sadia qualida<strong>de</strong><br />

da vida, impondo-se ao po<strong>de</strong>r público<br />

e à coletivida<strong>de</strong> o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> <strong>de</strong>fendê-lo<br />

e preservá-lo para as presentes e as<br />

futuras gerações”.<br />

No meio urbano, isso significa infraestrutura<br />

<strong>de</strong> saneamento básico, mobilida<strong>de</strong>,<br />

arborização, criação <strong>de</strong> parques<br />

regionais, <strong>de</strong>spoluição <strong>de</strong> rios e<br />

segurança, itens que melhoram a relação<br />

do homem com seu habitat.<br />

Devemos criar formas mais inteligentes<br />

<strong>de</strong> lidar com os ciclos populacionais<br />

migratórios, por meio <strong>de</strong> ações<br />

como a salvaguarda do espaço territorial<br />

para moradia e tra-<br />

balho e a expansão dos<br />

serviços públicos. Esse<br />

tipo <strong>de</strong> fenômeno socioeconômico<br />

impõe às autorida<strong>de</strong>s<br />

municipais a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conceber<br />

e adotar normas ambientais<br />

específicas para<br />

cada situação. Definir a preservação<br />

<strong>de</strong> áreas para fins ambientais com<br />

base apenas no texto da lei não é funcional.<br />

É preciso, também, criar instrumentos<br />

efetivos <strong>de</strong> controle da ocupação<br />

urbana.<br />

Também não é possível a mesma<br />

norma ambiental contemplar <strong>de</strong> maneira<br />

eficiente cida<strong>de</strong>s com portes, localizações<br />

ou conformações geomorfológicas<br />

diferentes. Urge a conscientização<br />

sobre o crescimento urbano e seu<br />

prévio planejamento. Nada mais a<strong>de</strong>quado<br />

para esse <strong>de</strong>bate do que as eleições<br />

municipais <strong>de</strong> 2012. Afinal, o<br />

avanço <strong>de</strong> nossa <strong>de</strong>mocracia passa<br />

pela conversão do voto em compromisso<br />

a ser cobrado pela socieda<strong>de</strong> e cumprido<br />

pelos políticos.<br />

Luiz Augusto Pereira <strong>de</strong> Almeida é diretor da<br />

Fiabci/Brasil e diretor <strong>de</strong> marketing da Sobloco<br />

Construtora S.A<br />

DESDE 15 DE MAIO DE 1976 RCK Comunicações Ltda. CNPJ: 77.867.877/0001-09<br />

Diretora-Presi<strong>de</strong>nte<br />

CLARICE ROMAN<br />

Diretor Administrativo<br />

EMÍLIO FERNANDO MARTINI<br />

Diretor Comercial<br />

REGINALD ARMSTRONG<br />

Editora-chefe<br />

Carla Raquel Hachmann<br />

Envie sua opinião, sugestão e críticas para editoria@oparana.com.br. Artigos <strong>de</strong>vem ter até 3.300 caracteres, com i<strong>de</strong>ntificação do autor.<br />

Redação, administração,publicida<strong>de</strong> e oficinas<br />

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Brasília, Florianópolis/Central<br />

(61) 3323-4701 / (48) 3216-0600<br />

A malandragem do<br />

marketing-reverso<br />

Muitas vezes eles estão a serviço <strong>de</strong><br />

causas canalhas, como já dizia Graciliano<br />

Ramos em Memórias do Cárcere. Mas<br />

não há como <strong>de</strong>sprezar a inteligência e<br />

a capacida<strong>de</strong> dos marqueteiros eleitorais.<br />

Até seria fã <strong>de</strong>les, não fosse o aluguel<br />

<strong>de</strong> seus talentos para alguns dos<br />

maiores sacanas da República.<br />

Em Cascavel, tentaram transformar um<br />

projeto elitista <strong>de</strong> redução do número <strong>de</strong><br />

vereadores em “proposta popular”. Alegavam<br />

que a medida traria economia para o<br />

Município, tentando convencer a população,<br />

ardilosamente, que menor representação<br />

popular traz vantagens e economia.<br />

Na verda<strong>de</strong>, sonham com nenhuma<br />

representação além daquela que o po<strong>de</strong>r<br />

econômico po<strong>de</strong> comprar. Nem pensar<br />

em vereadores representando movimentos<br />

<strong>de</strong> sem-teto, sem-terra, semnada.<br />

Por isso ven<strong>de</strong>ram uma proposta<br />

antipovo como se fosse “iniciativa popular”.<br />

Desta vez, dançaram.<br />

Uma trama interessante se <strong>de</strong>u no Ceará,<br />

on<strong>de</strong> o governo estadual é do mesmo<br />

bloco fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r. Como foram adquiridos<br />

três elétricos e ninguém <strong>de</strong>u muita<br />

atenção a isso, já que o governo não fez<br />

mais que a obrigação, plantaram o boato<br />

<strong>de</strong> que os novos veículos elétricos não<br />

caberiam nos túneis: ficariam entalados<br />

quando entrassem em operação.<br />

O passo seguinte foi criar uma polêmica<br />

em torno do assunto: afinal, os trens<br />

elétricos passam pelos túneis ou ficam<br />

entalados? Para respon<strong>de</strong>r a essa questão,<br />

o governo não mandou apenas o<br />

corpo técnico emitir laudos e divulgá-los<br />

pela imprensa, como normalmente se faz.<br />

A Companhia Cearense <strong>de</strong> Transportes<br />

Metropolitanos (Metrofor) promoveu<br />

um “teste aberto”, convidando a participar<br />

os internautas que davam nas re<strong>de</strong>s<br />

sociais, como o Twitter e o Facebook,<br />

muita repercussão ao boato do<br />

suposto entalamento.<br />

O teste serviria para provar o que os<br />

técnicos, o governo e a imprensa já sabiam:<br />

os trens elétricos são compatíveis com<br />

os túneis. Claro, jamais seriam adquiridos<br />

se não o fossem. Seria um absurdo imperdoável<br />

um governo <strong>de</strong> Estado, com um<br />

quadro técnico altamente qualificado e responsável,<br />

adquirir trens que não caberiam<br />

nos túneis inexistentes.<br />

Assim, monta-se a alegre caravana <strong>de</strong><br />

internautas para um ostensivo teste <strong>de</strong><br />

Alceu A. Sperança<br />

Alceu A. Sperança é escritor -<br />

alceusperanca@ig.com.br<br />

Porto Alegre/Expansão Brasil<br />

(51) 3340-1408<br />

trafegabilida<strong>de</strong> dos novos trens elétricos<br />

nos túneis. Duas centenas <strong>de</strong> pessoas<br />

participam e logo começam a chover<br />

imagens e opiniões nas re<strong>de</strong>s sociais e<br />

na ingênua imprensa blogueira: os caluniadores<br />

quebraram a cara, porque os<br />

trens passam, sim, pelos túneis!<br />

É claro quer passam. Só os oposicionistas<br />

mais néscios e irresponsáveis compraram<br />

a falsa i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que não passavam.<br />

Por aí se vê que muitos boatos são<br />

espalhados pelos próprios “caluniados”<br />

para <strong>de</strong>pois “provar” que estão certos.<br />

Num episódio lastimável e jamais<br />

apurado, em Cascavel ninguém jamais<br />

disse que o diploma <strong>de</strong> médico <strong>de</strong> Lísias<br />

Tomé (PPS) era falso, mas apareceram<br />

panfletos afirmando esse absurdo.<br />

Aí o candidato chorou nos <strong>de</strong>bates da TV<br />

e se elegeu, atropelando os favoritos.<br />

Ao tentar se reeleger apresentando apenas<br />

obras, <strong>de</strong>sabou para o quarto lugar.<br />

E em Fortaleza não <strong>de</strong>u outra: os trens<br />

não só entram nos túneis, o que se comprovou<br />

no passeio sobre um Veículo Leve<br />

sobre Trilhos (VLT), como agora, além dos<br />

<strong>de</strong>smentidos dramáticos, entram no rol <strong>de</strong><br />

truques para propaganda as “visitas guiadas”,<br />

uma espécie <strong>de</strong> comício turístico.<br />

Em outros lugares, juntam os objetos<br />

comprados na frente da prefeitura e<br />

abrem um barulhento foguetório. Logo<br />

<strong>de</strong>scobrirão que os “passeios-comícios”<br />

e outros truques <strong>de</strong> marketing-reverso<br />

dão mais prestígio (e menos riscos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>rrota) que corridas em kartódromo.<br />

falecimentos<br />

Até o fechamento <strong>de</strong>ste ca<strong>de</strong>rno<br />

não houve registro <strong>de</strong> óbitos na Acesc<br />

em Cascavel.

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