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LO <strong>LUZ</strong><br />
<strong>DE</strong><br />
ÓRGÃO INFORMATIVO DO CENTRO ESPÍRITA BEZERRA <strong>DE</strong> MENEZES N.° 48 - <strong>DE</strong>ZEMBRO/<strong>2012</strong><br />
RUA MUNICIPAL, 820 - FONE: (17) 3522-5124 - CATANDUVA - SP<br />
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JORNAL <strong>ELO</strong> <strong>DE</strong> <strong>LUZ</strong><br />
lém da versão impressa, o jornal Elo de Luz pode ser visto também na internet.<br />
Acesse: www.cebemcatanduva.com.br<br />
ditorial<br />
No dia 03 de setembro passado, participamos da aula<br />
Inaugural do Curso “Cuidadores de Crianças” (Babá),<br />
curso esse que estamos realizando em parceria com o<br />
SENAC, aprovado pelo MEC, com direito a diploma e<br />
registro profissional em carteira. Fizemos nossa preleção<br />
dando boas vindas aos alunos, em nome da Diretora da<br />
Casa.<br />
No ano passado, realizamos dois cursos de “Cuidadores de<br />
Idosos”, nos mesmos moldes deste,e todos os alunos<br />
formados estão trabalhando nessa profissão, que é de<br />
muito amor e carinho para com os irmãos idosos.<br />
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Jayme de Almeida Silva – Presidente<br />
PRECE DA MANHÃ<br />
Senhor! No despertar de mais um dia, quero agradecer-LHEe o dia de ontem, pedindo-te força e lucidez para<br />
aprimorar um pouco mais as horas deste dia que desponta. Que eu possa ser afável, companheiro e partícipe da alegria<br />
de todos os que ao meu lado estiverem. Possa brotar sorrisos nos semblantes tristonhos. Que minha presença possa dar<br />
coragem ao temeroso, luminosidade ao pensamento sombrio, e confiança ao que hesita na hora precisa. Peço-te<br />
também, que toda energia e suavidade deste dia possam estender-se aos lares de todos os que convivem comigo no<br />
trabalho, no lazer e onde mais estiverem. Graças Senhor!<br />
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<strong>ELO</strong> <strong>DE</strong> <strong>LUZ</strong><br />
INSPIRAÇÃO DO NATAL<br />
Ouves a música do Natal e sentes que o coração se transforma numa<br />
concha de alegrias e lágrimas.<br />
É a luz do passado que te retoma o caminho e, com ela, reencontrarás<br />
Jesus na tela das emoções mais íntimas.<br />
“Glória a Deus nas Alturas e Paz na Terra...”<br />
Diante de cada nota da inolvidável melodia, tornas ao regaço do lar,<br />
pelos prodígios da memória, revendo particularmente os que te amaram, com<br />
quem não podes trocar, de imediato, o abraço do carinho aconchegante...<br />
Aqui, neste recanto do pensamento, escutas as orações maternas que te<br />
falavam de Deus; ali, reconstituis a imagem de teu pai, apontando-te no<br />
firmamento a seara rutilante dos astros; além, regressas ao convívio de<br />
professores inesquecíveis, que te abençoaram a infância; e, mais além ainda,<br />
contemplas, de novo, afeições diletas que as provas e dificuldades do<br />
cotidiano não te arredaram da alma...<br />
O Amor refulge em ponto sempre mais alto, na trilha das horas, e Jesus<br />
nos reaparece, a pedir que também nos amemos, a começar daqueles que nos<br />
rodeiam.<br />
Não te detenhas!...<br />
Reparte não apenas a mesa farta que te emoldura o júbilo festivo, mas<br />
oferece igualmente a ternura que te extravasa do sentimento. Se alguém te<br />
feriu, perdoa... E, se feriste a alguém, cobre o gesto impensado com a luz da<br />
humildade que te fará recuperar o apreço de teus irmãos.<br />
Divide o agasalho que te sobre, ante as necessidades do corpo, no<br />
entanto, esparze a compreensão além dos limites de tuas próprias<br />
conveniências. Quanto se te faças possível, estende auxilio e coragem aos<br />
companheiros caídos nas sombras da perturbação ou da culpa.<br />
Natal é Jesus volvendo a nós, batendo-nos à porta da alma, a fim de que<br />
volvamos também a Ele...<br />
Descerremos o coração para que o Senhor nasça na palha singela da<br />
nossa esperança de paz e renovação. E, enquanto a vida imortal brilha sobre<br />
nós, à feição da estrela divina, dentro da noite inesquecível, seja cada um de<br />
nós, de uns para com os outros, no Natal e em todos os dias, a presença do<br />
amor e o amparo da bênção.<br />
MEIMEI<br />
Médium: Francisco Cândido Xavier<br />
Livro: Antologia Mediúnica de Natal<br />
Lavrar o campo, semear e cultivar são<br />
indicadores de colheita farta. Amar, planejar e<br />
edificar são os pilares da ascensão espiritual. A<br />
vida e o tempo são eternos, infinitos e imortais.<br />
Quando interrompidos pelas leis naturais do<br />
plano físico, continuam na espiritualidade e<br />
vice-versa. Nascer e morrer são fases de uma<br />
mesma vida, que busca a perfeição através do<br />
tempo, iluminada por Deus.<br />
Ama, para colher felicidade.<br />
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Família e Vida<br />
Família é o ponto de encontro,<br />
Que a vida, em si, nos oferta,<br />
Para a conta viva e certa<br />
Do que se tem a fazer;<br />
Às vezes, indica empresas<br />
De amor, renúncia e talento,<br />
De outras, é o pagamento<br />
De débitos a vencer.<br />
No lar, ressurgem afetos,<br />
Dedicações incontidas,<br />
Riqueza sem luz de outras vidas<br />
No tempo, a se recompor;<br />
Mas também, dentro de casa,<br />
É que o ódio de outras eras,<br />
Abre feridas austeras,<br />
Reconduzindo ao amor.<br />
Vemos pais largando os filhos<br />
Com desprezo e indiferença,<br />
E os filhos em turba imensa<br />
Combatendo os próprios pais,<br />
Parentes contra parentes,<br />
Lembrando aversões em brasa,<br />
Unidos na mesma casa<br />
Sob direitos iguais.<br />
Se sofrimento em família<br />
É o quadro em que te renovas,<br />
Tolera farpas e provas,<br />
Aceitando-as, tais quais são!…<br />
Não fujas!…Suporta e avança!…<br />
Seja tolerância, aonde vás,<br />
Segurança pede paz<br />
E a paz é luz do perdão.<br />
Mensagem de Maria Dolores<br />
Do livro: Alma e Vida<br />
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Compenetrar-se do apostolado de<br />
guardiã do instituto da família e da sua<br />
elevada tarefa na condução das almas<br />
trazidas ao renascimento físico.<br />
Todo compromisso no bem é de suma importância no<br />
mundo espiritual.<br />
Afastar-se de aparências e fantasias, consagrando-se<br />
às conquistas morais que falam de perto à vida<br />
imperecível, sem prender-se ao convencionalismo<br />
absorvente.<br />
O retorno à condição de desencarnado significa<br />
retorno à consciência profunda.<br />
Afinar-se com os ensinamentos cristãos, que lhe<br />
situam a alma nos serviços da maternidade e da educação,<br />
nos deveres da assistência e nas bênçãos da mediunidade<br />
santificante.<br />
Quem foge à oportunidade de ser útil engana a si<br />
mesmo.<br />
Sentir e compreender as obrigações relacionadas com<br />
as uniões matrimoniais do ponto de vista da vida<br />
multimilenária do Espírito, reconhecendo a necessidade<br />
das provações regenerativas que assinalam a maioria dos<br />
consórcios terrestres.<br />
O sacrifício representa o preço da alegria real.<br />
Opor-se a qualquer artificialismo que vise<br />
transformar o casamento numa simples ligação sexual,<br />
sem as belezas da maternidade.<br />
Junto dos filhos apagam-se ódios, sublima-se o amor<br />
e harmonizam-se as almas para a eternidade.<br />
Reconhecer grave delito no aborto que arroja o<br />
coração feminino à vala do infortúnio.<br />
Sexo desvirtuado, caminho de expiação.<br />
Preservar os valores íntimos, sopesando as próprias<br />
deliberações com prudência e realismo, em seus deveres<br />
de irmã, filha, companheira e mãe.<br />
O trabalho da mulher é sempre a missão do amor,<br />
estendendo-se ao infinito.<br />
“E, respondendo, disse-lhe Jesus: — Marta, Marta,<br />
estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é<br />
necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe<br />
será tirada.” (LUCAS, 10:41 e 42)<br />
Trecho do livro Conduta Espírita de André Luiz,<br />
psicografia de Chico Xavier<br />
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O Sonho e o Inventor<br />
Menino ainda, olho o céu e murmuro:<br />
- Quero vocês!<br />
A ave liberta, plainando no ar, como bailarina no palco do<br />
céu. Acorda meu íntimo adormecido. Cutuca bem fundo a<br />
fábrica do saber.<br />
Eu, menino franzino e tímido, mas com o pensamento<br />
grande, ali programo meu futuro:<br />
Voar, voar, voar!<br />
O sono acompanha-me pela adolescência e desabrocha no<br />
meu coração adulto.<br />
Junto livros, cadernos, lápis, borracha, régua prancheta.<br />
Aditivo o sonho e o saber.<br />
Reúno-me num momento lindo, onde entre o céu e a terra<br />
sou.<br />
Imantando por forças criadas e realizo meu sonho: voar!<br />
O aeroplano é real, voa. Alço voo... minha máquina erguese<br />
do solo!<br />
As muitas tentativas alinhavaram minha força de vontade,<br />
fizeram-me perseverante dentro da minha sensibilidade. Estou<br />
feliz! Sou feliz!<br />
Mas, de lá para cá, cada peça sofisticada da máquina<br />
voadora substitui o meu sonho feliz.<br />
A alegria de ser livre, voar, sentir o ar no rosto e leveza na<br />
alma, tornou-se pesadelo escuro e cruel, ao longo do tempo.<br />
O homem feliz do meu invento, uma poderosa faca de dois<br />
gumes: um instrumento que acolhe e destrói. A máquina serve<br />
ao homem que vence distâncias, aproxima corações, cidades,<br />
países. Salva vidas, diminui a saudade, mas também serve ao<br />
homem sem escrúpulos, que mata, faz guerras.<br />
Adaptou à máquina voadora, suportes que cospem fogo,<br />
queimando lugares e seres que indignados, lembram com<br />
euforia o primeiro aeroplano. A interligação do servir e não<br />
servir, do bem e do mal, destróem-me.<br />
Faz-me triste, mais franzino, fraco, quase sem forças,<br />
tremendamente solitário.<br />
Rasgo o projeto dos sonhos, rasgo os detalhes mínimos de<br />
engrenagem voadora, tiro das entranhas o desenho. Apago-os.<br />
Forço minha partida, antecipando o tempo. Destruo-me.<br />
Tomo o avião do desespero e voo até acabar o combustível<br />
da vida.<br />
Certo ou errado. Fraco ou não. Não sei...<br />
Parto triste, com culpas. Projetei a máquina livre. Vejo-a<br />
escrava do homem.<br />
Homem que não voa simplesmente, voa para matar.<br />
Quem sabe eu renasça novamente. Quem sabe eu invente<br />
uma nova máquina. Uma máquina do amor, que ao voar emita<br />
raios fluídicos envolvendo os seres em fraternidade sincera.<br />
Quem sabe...<br />
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TRISTE AO VER UMA BOMBA CAIR <strong>DE</strong> UM AVIÃO,<br />
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<strong>ELO</strong> <strong>DE</strong> <strong>LUZ</strong><br />
Você quer um Feliz Natal?<br />
Não peça que o Cristo venha até você; vá até Ele. Ele<br />
espera por você, chamando-o à renovação espiritual com<br />
ele.<br />
Não peça para ser julgado com brandura; somos os<br />
juízes de nós mesmos. A Lei de Causa e Efeito nos conduz<br />
a um julgamento justo, de acordo com o nosso modo de<br />
pensar, de falar, de sentir, de agir, de viver.<br />
Não peça para vencer longas estradas até chegar ao<br />
Céu, o “Reino de Deus está dentro de vós”. Caminhe para<br />
dentro de você mesmo, onde há um sol portentoso a<br />
iluminar e mostrar o caminho: a consciência. Lá, no mais<br />
profundo e sagrado recinto da mente, onde Deus plantou<br />
a Sua centelha eterna, nascem as fagulhas do amor<br />
sublime, do poder e da glória do espírito imortal.<br />
Não peça para ficar livre da dor e da doença; a saúde<br />
do corpo é reflexo da saúde da alma. Procure viver em<br />
elevadas vibrações de saúde espiritual. É dentro de nós<br />
mesmos que está a fonte perene da saúde do corpo e da<br />
alma. Viva nos padrões elevados dos princípios da moral<br />
cristã, cônscio de que é o responsável pela sua saúde<br />
física e espiritual.<br />
Não peça a Deus que afaste do seu caminho<br />
obstáculos e sombras; na busca da edificação espiritual é<br />
indispensável caminhar, vencendo sombras e obstáculos,<br />
transformando as provações em degraus de ascensão.<br />
Espíritos imperfeitos e endividados não estamos, neste<br />
planeta, em passeio de turismo.<br />
Não peça tudo a Deus, a todo instante. É necessário<br />
apagar a falsa noção de favores gratuitos da Divindade.<br />
Ninguém pode se furtar à percentagem de esforço<br />
próprio, no próprio aperfeiçoamento. A cada um será<br />
dado, segundo as suas obras, não, segundo seus pedidos.<br />
Não peça a Deus menos trabalho e mais repouso e<br />
prazeres. A enxada que não trabalha, cria ferrugem. Onde<br />
a glória construída sem base? Tudo o que representa<br />
esforço da criatura é realização de si mesma, no quadro de<br />
cabeleireiro<br />
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suas conquistas e de seus<br />
trabalhos com Cristo.<br />
Não perca muito tempo<br />
cultivando boas intenções.<br />
Melhor é dedicar todo seu tempo a boas ações. É<br />
necessário meditar no bem, mas o que salva é executá-lo.<br />
Aplique, sempre, as suas boas intenções, nas realidades<br />
práticas a benefício do próximo, para que o seu amor não<br />
permaneça órfão de caridade e de boas ações.<br />
Não peça a Deus bons governantes: eleja bons<br />
governantes. Em todo lugar do mundo, os homens terão<br />
sempre governantes, de acordo com o grau de acerto ou<br />
desacerto do seu voto, de acordo com o grau de<br />
responsabilidade ou de irresponsabilidade do seu voto.<br />
Não peça bons governantes, faça bons governantes.<br />
Não peça proteção para o seu lar: converta-o em<br />
abrigo de amor e paz para a família, sob a égide do Cristo e<br />
dos seus ensinamentos redentores. Faça do seu lar uma<br />
escola de edificação do Evangelho do Amor e da<br />
Fraternidade.<br />
Não peça a Deus que traga a paz para o mundo em<br />
guerra. Faça paz dentro do seu coração, paz na sua família,<br />
paz na comunidade e essa paz se irradiará pelo mundo. A<br />
suprema paz é um estado de pureza e tranquilidade de<br />
consciência. E o caminho, para chegar a esse estado, é<br />
aquele que a Humanidade terrena, devido ao seu atraso<br />
espiritual, ainda não se decidiu trilhar: o caminho do<br />
Amor e da Justiça com o Cristo.<br />
Neste Natal, não peça luz: faça luz dentro de você,<br />
irradie luz ao seu derredor. Espalhe luz, por toda a parte<br />
onde as sombras ofuscarem o esplendor do Bem, do Bom,<br />
do Belo, do Puro, do Verdadeiro.<br />
Não peça um Feliz Natal, faça o Cristo renascer<br />
dentro de você e do seu lar e este será o seu FELIZ<br />
NATAL!<br />
Hélio Zenaide.<br />
Você sabia ????<br />
“Antes de pedirmos a cura, precisamos saber se estamos em<br />
condições de sermos curados”.<br />
“Falasse eu a língua dos homens e dos anjos, e não tivesse<br />
caridade, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine, nada<br />
seria, nada seria!”<br />
“Devemos rezar para que nos sejam dadas não tarefas equivalentes<br />
às nossas forças, mas sim forças equivalentes às nossas tarefas, manter<br />
sempre em nossos corações um grande desejo de servir à nossa meta<br />
distante”. Helen Keller.
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FLORES<br />
<strong>ELO</strong> <strong>DE</strong> <strong>LUZ</strong> 5<br />
Vou lhes contar um trecho de uma encarnação de algumas pessoas que nasceram na<br />
Alemanha.<br />
Na cidade de Colônia, vivia uma família, eram três irmãs, todas muito belas. Uma<br />
das irmãs era casada, não era casada com uma pessoa rica, era casada com uma pessoa<br />
trabalhadora e ela sentia alegria pelas janelinhas com um coraçãozinho decorando, o<br />
bercinho dos seus filhos, as cortinas brancas que ela punha nas janelas, e de cor, que ele<br />
punha na cozinha. Ela levava uma vida muito feliz com esse esposo, até que veio um<br />
parente dele de Berlim e foi passar algum tempo na sua casa. Chegando lá, ele se tomou<br />
de amores por aquela mulher delicada, sorridente, sempre alegre, olhando as plantas das suas janelinhas, todas<br />
enfeitadas e ele, então, disse para ela que a estava amando e ela ficou assustada e disse para ele:<br />
- Nunca pensei sequer em amar outra pessoa a não ser meu esposo; tenho tudo que quero.<br />
- Mas eu posso dar-lhe muito mais!...<br />
- Por muito mais que você possa me dar, para mim não representa nada, porque eu já tenho tudo e tudo eu quero<br />
conservar.<br />
Passou um tempo e ele voltou a Berlim, com aquele ódio dentro da alma. Ele era uma pessoa altamente<br />
comprometida no campo do sexo.<br />
Essa pessoa veio disfarçada à cidade de Colônia, comprou um imenso ramalhete de flores e mandou entregar na<br />
casa dela, com a letra de um criado seu, dizendo: “Essas são as flores do nosso amor, ninguém precisa saber, nós<br />
sabemos que nos amamos muito!”<br />
O esposo dessa mulher foi quem recebeu as flores, porque ela estava naquele dia, no quintal repleto de<br />
macieiras, de romãs, engomando as roupas de linho, os lençóis de sua cama que ela amava tanto.<br />
Ele nem sequer perguntou nada a ela, matou-a e colocou no seu túmulo aquele enorme ramalhete de flores.<br />
Só no plano Espiritual é que ele foi saber que era uma calúnia, era um ardil; que a sua esposa sempre fora<br />
inocente, imaculada no relacionamento deles e ele se desesperou. Mas a lei determina e os dois ficaram separados.<br />
Ele ficou separado por muito tempo dela e o outro nasceu com muitos problemas familiares e muitas encarnações<br />
ainda não foram capazes de resgatarem esse débito. Para ver se pagava os seus débitos, como homem devasso, que<br />
não respeitava elos familiares, ele veio para o clero e, depois, renasceu, sem poder constituir uma família<br />
consanguínea. Ele vê que a sua família pouco a pouco vai se desfazendo para não ficar nada, não restar nada.<br />
Por isso, meus filhos, tenham muito cuidado! Aquilo que se recebe de forma anônima é porque a pessoa não é<br />
capaz de assumir aquilo que escreve. A pessoa que é honesta, que é sincera, que é digna, ela assume aquilo que ela<br />
escreve e assina.<br />
Quando alguém diz que está com a gente em algum lugar e não está, esta pessoa está nos comprometendo<br />
perante toda a sociedade, perante a justiça terrena. Está nos envolvendo numa teia da qual, muitas vezes, não<br />
poderemos sair. Não aceitem, não sejam omissos. Todos atravessam um período muito difícil. Todos aqui? Não!... A<br />
sociedade, num todo, os países, o mundo, o Universo; todos passam por momentos de decisões e transições.<br />
Tenham cautela!... Virão problemas muito sérios, qualquer coisa pode significar uma tragédia... tenham muita<br />
cautela e muita cautela mesmo! E esclareçam, não deixem nada sem esclarecer. Vocês viram: uma pessoa honesta e o<br />
que foi motivo do crime?... Flores!<br />
Vocês estão vendo tanto desequilíbrios e quando começaram tantos desequilíbrios? Com uma única semente...<br />
Que o Mestre nos ampare!<br />
Oração da<br />
Serenidade<br />
Espírito Bezerra de Menezes - Psicografia de Shyrlene Campos<br />
Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária<br />
para aceitar as coisas que não podemos modificar,<br />
coragem para modificar aquelas que podemos e<br />
sabedoria para distinguir umas das outras.<br />
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AS TRÊS<br />
PENEIRAS<br />
Conta-se que certa vez um<br />
amigo procurou Sócrates, o célebre<br />
filósofo grego, desejando contar-lhe<br />
algo sobre a vida de outro amigo<br />
comum.<br />
- Quero contar-te algo sobre o<br />
nosso amigo Andréas que vai deixarte<br />
boquiaberto.<br />
Sócrates ergueu os olhos do<br />
livro que lia e perguntou:<br />
- O que me vais contar já passou<br />
pelas três peneiras?<br />
- Três peneiras? Espantou-se o<br />
interlocutor.<br />
- Sim. A primeira peneira é a<br />
Verdade. O que me queres contar é<br />
um fato? Caso tenhas ouvido contar,<br />
a coisa deve morrer por aí mesmo.<br />
Suponhamos então que seja verdade.<br />
Deves então passar pela segunda<br />
peneira: a Bondade. O que vais<br />
contar é coisa boa? Ajuda a construir<br />
ou destruir o caminho, a fama do<br />
próximo?<br />
Se o que queres contar é verdade<br />
e é coisa boa, deverás passar<br />
ainda pela terceira peneira:<br />
Necessidade. É necessário contar?<br />
Resolve alguma coisa? Ajuda a<br />
comunidade? Pode melhorar o<br />
planeta?<br />
E, Sócrates conclui:<br />
- Se passar pelas três peneiras,<br />
conta! Tanto eu, como tu e o Andréas<br />
nos beneficiaremos. Caso contrário,<br />
não tenho a intenção de conhecê-la e<br />
aconselho-te a não mais procurar<br />
divulgá-la. Será um mexerico a<br />
menos para envenenar o ambiente e<br />
levar a discórdia entre irmãos e<br />
colegas do planeta.<br />
Rua 7 de Setembro, 62 - Catanduva - SP<br />
Fone/Fax: (17) 3531-6633<br />
<strong>ELO</strong> <strong>DE</strong> <strong>LUZ</strong><br />
O Aniversariante Jesus<br />
Dia de Natal - Jesus é o aniversariante. O mundo<br />
todo se ativa, em alegria sem par.<br />
Será que estamos realmente festejando o aniversário<br />
de Jesus da maneira correta?<br />
Nas ruas luzes e enfeites. Lojas cheias. Muita<br />
música. Um tributo muito grande a certo personagem<br />
chamado Papai Noel. Troca de presentes. Muita festa.<br />
Caso um visitante de outro planeta chegasse à Terra,<br />
e olhasse a sua volta, com toda a certeza ele julgaria estar<br />
diante de uma festa pagã. Pensaria que o aniversariante fosse um Deus de<br />
costumes muito materialistas, um incentivador do consumismo, do luxo, da<br />
alegria exterior.<br />
Nos lares, árvores de Natal coloridas, cheias de luzes. Presentes, muitos<br />
presentes. Durante a ceia de Natal, excesso de comidas e de bebidas. Viva Papai<br />
Noel! Viva o deus Baco. Comamos e bebamos à vontade, é dia de festa, de<br />
alegria.<br />
Talvez a única coisa que lembra o aniversariante seja a maneira mais amena<br />
e cordial com que as pessoas tratam uns aos outros. É o rudimento da<br />
fraternidade universal preconizada pelo Mestre Jesus, que nos ensinou que<br />
devemos nos amar uns aos outros. É verdade que o que vemos tem muito de<br />
hipocrisia e de manifestações exteriores, e ainda muito pouco da verdadeira<br />
fraternidade ensinada por Jesus. Mas já é um começo. Estamos aprendendo<br />
ainda, dando os primeiros passos no caminho do verdadeiro amor.<br />
O excesso de bebidas e as chamadas do mundo ao culto das coisas<br />
materiais, traz no Natal uma série enorme de acidentes de trânsito, além das<br />
consequências sofridas pelos nossos organismos físicos decorrentes dos abusos<br />
de toda ordem.<br />
Tudo isso em nome de Jesus. Para comemorar o aniversário de Jesus,<br />
lembramos de tudo, menos do aniversariante.<br />
Está na hora de pensarmos em cristianizar o nosso Natal. É verdade que não<br />
podemos eliminar os costumes de anos e anos de cultivo do materialismo, e de<br />
uma hora para outra nos tornarmos plenos de amor e de simplicidade, fazendo<br />
um Natal cheio de conquistas espirituais e de alegria sadia, mas podemos pouco<br />
a pouco ir introduzindo em nosso lar, na nossa família, a idéia de homenagear<br />
Jesus presenteando-o com nossa melhora, com nosso esforço de construir um<br />
mundo melhor, sem egoísmo, sem vaidades, sem luxo, sem excessos<br />
gastronômicos ou alcoólicos, cheio de amor real e verdadeiro aos nossos irmãos<br />
mais carentes a quem buscaremos ajudar realmente e não através de atos<br />
públicos exteriores.<br />
O aniversariante é Jesus, e nós até hoje só pensamos em ganhar presentes.<br />
Ele, o aniversariante, espera o nosso presente. Ele confia em cada um de nós. Ele<br />
espera pelo nosso esforço, pela nossa transformação. Ele conta conosco na<br />
construção de um mundo novo. Oxalá o Natal do próximo milênio (que está tão<br />
perto), seja um Natal mais simples, mas muito mais belo. Um Natal de Jesus.<br />
Então poderemos nos abraçar, todos nós irmanados pelo grande ideal do<br />
amor que aproxima todas as pessoas, independentemente de sua cor, de sua<br />
nacionalidade, de sua condição social, de sua religião, de seu partido político ou<br />
esportivo, de sua cultura ou de sua beleza.<br />
E, então, diremos uns aos outros, com o coração cheio de paz: “Feliz Natal,<br />
meu irmão”.<br />
pães - doces - bolos - salgados<br />
O atendimento mais<br />
carinhoso da cidade.<br />
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<strong>ELO</strong> <strong>DE</strong> <strong>LUZ</strong> 7<br />
PERMANECENDO ABERTO AO AMOR<br />
Nos momentos onde a solidão<br />
parece esmagar toda a beleza, a única<br />
maneira de resistir é continuarmos<br />
abertos.<br />
É bom lembrar que existem<br />
momentos em que gostaríamos muito de<br />
ajudar a quem amamos muito, mas não<br />
podemos fazer nada. Ou as circunstâncias<br />
não permitem que nos aproximemos, ou a pessoa está<br />
fechada para qualquer gesto de solidariedade e apoio.<br />
Então, nos resta apenas o amor.<br />
Nos momentos em que tudo é inútil, ainda podemos<br />
amar – sem esperar recompensas, mudanças,<br />
agradecimentos.<br />
Se conseguirmos agir desta maneira, a energia do<br />
amor começa a transformar o universo a nossa volta.<br />
Quando esta energia aparece, sempre consegue realizar o<br />
seu trabalho. “O tempo não transforma o homem: O poder<br />
da vontade não transforma o homem. O amor transforma”,<br />
diz Henry Drummond.<br />
Li no jornal sobre uma criança, em Brasília, que foi<br />
brutalmente espancada pelos pais. Como resultado, perdeu<br />
os movimentos do corpo e ficou sem fala.<br />
Internada no Hospital de Base, ela foi cuidada por uma<br />
enfermeira que lhe dizia diariamente: “eu te amo”. Embora<br />
os médicos garantissem que não conseguia escutá-la, e que<br />
seus esforços eram inúteis, a enfermeira continuava a<br />
repetir: “Eu te amo, não esqueça”.<br />
Três semanas depois, a criança havia recuperado os<br />
movimentos. Quatro semanas depois, voltava a falar e<br />
sorrir. A enfermeira nunca deu entrevistas, e o jornal não<br />
publicava seu nome – mas fica aqui o registro, pra que não<br />
esqueçamos nunca: o amor cura.<br />
O amor transforma, o amor cura. Mas, às vezes, o amor<br />
constrói armadilhas mortais e termina destruindo a pessoa<br />
que resolveu entregar-se por completo. Que sentimento<br />
complexo é este que – no fundo – é a única razão para<br />
continuarmos vivos, lutando, procurando melhorar?<br />
Seria uma irresponsabilidade tentar defini-lo, porque,<br />
como todo o resto dos seres humanos, eu apenas consigo<br />
senti-lo. Milhares de livros são escritos, peças teatrais<br />
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encenadas, filmes produzidos, poesias<br />
criadas, esculturas talhadas na madeira ou<br />
no mármore, e mesmo assim, tudo que o<br />
artista pode passar é a idéia de um<br />
sentimento, não o sentimento em si.<br />
Mas eu aprendi que este sentimento<br />
está presente nas pequenas coisas, e se<br />
manifesta na mais insignificante das<br />
atitudes que tomamos, portanto, é preciso<br />
ter o amor sempre em mente, quando agimos ou quando<br />
deixamos de agir.<br />
Pegar o telefone e dizer a palavra de carinho que<br />
adiamos. Abrir a porta e deixar entrar quem precisa de nossa<br />
ajuda. Aceitar um emprego. Abandonar um emprego. Tomar<br />
a decisão que estávamos deixando para depois. Pedir perdão<br />
por um erro que cometemos e que não nos deixa em paz.<br />
Exigir um direito que temos. Abrir uma conta na florista, que<br />
é mais importante que o joalheiro. Colocar a música bem<br />
alto, quando a pessoa amada estiver longe, abaixar o volume<br />
quando ela estiver perto. Saber dizer “sim” e “não”, porque o<br />
amor lida com todas as energias do homem. Descobrir um<br />
esporte que possa ser praticado a dois. Não seguir nenhuma<br />
receita, nem mesmo as que estão neste parágrafo – porque o<br />
amor precisa de criatividade.<br />
E quando nada disso for possível, quando o que resta é<br />
apenas a solidão, lembrar-se então de uma história que um<br />
leitor me enviou certa vez:<br />
Uma rosa sonhava dia e noite com a companhia das<br />
abelhas, mas nenhuma vinha pousar em suas pétalas.<br />
A flor, entretanto, continuava a sonhar: durante suas<br />
longas noites, imaginava um céu onde voavam mais<br />
abelhas, que vinham carinhosamente beijá-la. Desta<br />
maneira, conseguia resistir até o próximo dia, quando<br />
tornava a se abrir com a luz do sol.<br />
Certa noite, conhecendo a solidão da rosa, a lua<br />
perguntou:<br />
- Você não está cansada de esperar?<br />
- Talvez. Mas preciso continuar lutando.<br />
- Por quê?<br />
- Porque, se eu não me abrir, eu murcho.<br />
Nos momentos onde a solidão parece esmagar toda a<br />
beleza, a única maneira de resistir é continuarmos abertos.<br />
Ante o golpe da ofensa, não te vingues. Perdoa. (Emmanuel)<br />
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O valor cristão e o lar<br />
Todos percebem que a sociedade está doente: doente<br />
de violência, de desespero, medo. E, se a sociedade é<br />
formada por famílias, composta por várias pessoas que se<br />
aglomeram dentro de um lar, predeterminado pelos<br />
traçados cármicos, devemos compreender, então, que as<br />
famílias também estão enfermas. Quantas são as vezes que<br />
temos que socorrer, dentro dos lares, pessoas vampirizadas<br />
por entidades que, na verdade, foram levadas ao lar por<br />
membros da família, por amigos, por isso é necessário que<br />
o lar se transforme realmente num santuário de prece, de<br />
trabalho, de respeito com tudo e cada vez menos vícios.<br />
Onde houver vício haverá sempre problemas difíceis,<br />
solução quase impossível, porque são tão tensas as<br />
vibrações. São tantas as emanações pesadas que é muito<br />
difícil transformarmos em fluído limpo, em energia<br />
renovada, toda aquela densidade de impurezas. As mães,<br />
os pais, possuem grande responsabilidade no processo da<br />
criança pequena. Até ela atingir os sete anos é uma grande<br />
observadora do plano que a cerca e ainda está muito ligada<br />
ao Plano Espiritual. Essas marcas, que são cravadas no<br />
espírito da criança, posteriormente só serão eliminadas se<br />
houver uma compensação de amor e dedicação muito<br />
grande. Uma reforma total de vida, para que a criança<br />
responda realmente com o Bem, com uma conduta nobre,<br />
com sensatez, com equilíbrio. Mas a maioria dos pais, ao<br />
invés de trabalhar desde cedo a alma dos filhos com<br />
exemplos, com evangelho, com a presença deles em<br />
reuniões cristãs, o que os pais fazem? Esperam o problema<br />
surgir na juventude, para depois recorrer ao Cristo, quando<br />
já não há recurso algum, aí que buscam ajuda. Então,<br />
vemos jovens difíceis de serem convencidos a vir a uma<br />
reunião cristã, porque não se habituaram a cultuar Deus,<br />
não se habituaram com o sabor do Bem, da Caridade. É<br />
bem verdade que existem espíritos seletos. São jovens que<br />
trazem os pais ;são crianças que despertam as mães.<br />
Existem sim, espíritos seletos, mas são muito poucos e por<br />
isso, nós, não sabendo as condições espirituais de nossos<br />
filhos, temos que começar desde cedo a trabalhar essas<br />
almazinhas que foram colocadas sob nossa guarda. Desde<br />
muito cedo fazer com que amem o Bem, conheçam o amor,<br />
a dedicação, recebam atenção afetiva, para que eles se<br />
sintam pessoas seguras, capazes, independentes, porque o<br />
amor, realmente conduz os seres à independência, o amor<br />
não escraviza, o amor não subjuga, o amor não enfraquece,<br />
o amor fortalece. E é esse amor não-dependência que<br />
ensina, que ampara... Lá dentro, os jovens sabem: Meu pai<br />
e minha mãe são preocupados comigo, eles oram por mim.<br />
Meu pai e minha mãe esperam o melhor de mim.<br />
Isso que é importante! Agora, depois que o mundo<br />
colocou suas garras no jovem, é que vão pedir aos Espíritos<br />
que os endireitem, que os salvem?<br />
Por isso é preciso que a família seja estruturada em<br />
outras formas de valor, e não existe valor maior que o valor<br />
cristão.<br />
Espírito Bezerra de Menezes, 17/08/00<br />
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Vencedores<br />
Quando se contam histórias de triunfadores, de pessoas que<br />
venceram óbices e alcançaram seus sonhos, a reação é de<br />
incredulidade.<br />
Ou, então, ouvem-se expressões como:” Bom, mas esse é um<br />
caso em mil... ou milhão”.<br />
No entanto, cada vez mais se apontam exemplos de tenacidade,<br />
de esforço hercúleo, de criaturas que superaram todas as expectativas.<br />
E era justamente por esse motivo que aquele caminhoneiro,<br />
sentado na plateia, chorava sem parar.<br />
Ele estava acostumado a viajar pelas estradas deste imenso país.<br />
Semanas e semanas longe do aconchego do lar, vencendo os<br />
quilômetros, entregando preciosas cargas, em obediência a prazos<br />
apertados.<br />
Um trabalho solitário, na boleia do seu caminhão, dirigindo<br />
horas a fio. Vez ou outra, uma buzina amiga lhe diz que outro solitário<br />
motorista se encontra, também, vencendo a estrada, quilômetro a<br />
quilômetro.<br />
Um acenar de mãos, um sorriso. Depois, o retorno à monotonia<br />
do asfalto.<br />
Sol, chuva, frio, calor, lá está o senhor Renê Martins no seu<br />
mister. Naquele final de ano de 2009, ele apertava a mão da esposa,<br />
dona de casa, ao seu lado, igualmente emocionada e procurava<br />
entender como seu filho chegara tão longe.<br />
Seu filho, um belo rapaz de vinte e sete anos, Wallace, ali estava<br />
para receber um prêmio internacional, em um Congresso sobre<br />
Processamento de Sinais.<br />
Nascido e criado numa zona de guerra do Rio de Janeiro, o<br />
Complexo do Alemão, Wallace já fora o centro de atenções na<br />
formatura da turma da Faculdade de Engenharia Eletrônica e da<br />
Computação, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.<br />
Cursando o doutorado, ele mostrou ser possível usar pequenos<br />
artifícios para aumentar a quantidade de dados transmitidos por TV<br />
digital e banda larga móvel.<br />
O filho de um caminhoneiro e uma dona de casa, nascido em<br />
local de intranquilidade e, para muitos, símbolo de desordem e<br />
criminalidade.<br />
Mais um vencedor. Mais um exemplo a ser seguido. Em tempos<br />
em que tanto se fala a respeito de jovens envolvidos com drogas, com<br />
festas “ rave” e outras loucuras, alguém que demonstra o valor da<br />
vontade.<br />
Quando se ouve que quem não tem apadrinhamento no mundo<br />
não vence, é bom conhecer a história de Wallace que, à semelhança de<br />
outros tantos, venceu por seu esforço, por sua dedicação aos estudos.<br />
E diz, através do seu exemplo, a todos os jovens como ele<br />
próprio, ou aos adolescentes que se preparam para o ingresso<br />
universitário, que não importam raízes, quando se perseguem metas<br />
com tenacidade.<br />
Demonstra que o mundo bom, pelo qual anelamos, vai se<br />
alicerçando, a pouco e pouco, embora, na face da Terra.<br />
Exemplifica que, quando se vão colher louros, não se deve<br />
esquecer dos que nos ofertaram o corpo físico, nos alimentaram e<br />
conosco sonharam: nossos pais.<br />
Finalmente, de que é o Espírito imortal que define diretrizes e<br />
pode, energicamente, suplantar óbices, afastar pedregulhos e<br />
conquistar sonhos.<br />
Pode-se, enfim, tocar as estrelas e conquistar a lua.<br />
Pensemos nisso.<br />
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<strong>ELO</strong> <strong>DE</strong> <strong>LUZ</strong> 9<br />
CENTRO ESPÍRITA BEZERRA <strong>DE</strong> MENEZES<br />
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Juventude e Drogas Parte II – 16/09/<strong>2012</strong><br />
A IDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> SER FELIZ<br />
Existe somente uma idade para a gente ser feliz.<br />
Somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para<br />
realizá-los, a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.<br />
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente, e desfrutar tudo com toda intensidade<br />
sem medo nem culpa de sentir prazer.<br />
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas<br />
as cores, e experimentar todos os sabores.<br />
Tempo de entusiasmo e coragem, em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda<br />
disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.<br />
Essa idade, tão fugaz na vida da gente, chama-se PRESENTE, também conhecida como AGORA ou JÁ e tem a<br />
duração do instante que passa... Que Deus nos abençoe.<br />
NÃO NOS PERMITAMOS<br />
Refletindo sobre nossos companheiros de jornada, é<br />
provável que, em alguns momentos da vida, nos deparamos<br />
com uma angustiante questão.<br />
Olhamos para nossos pais, cônjuges, filhos ou amigos e<br />
nos perguntamos: Quando foi a última vez que recebi ou lhes<br />
ofertei um abraço?<br />
O toque, seja através do afago, do beijo ou do abraço,<br />
expressa nossos sentimentos, enche a vida de ternura e aquece a<br />
alma de quem o oferece e de quem o recebe.<br />
As manifestações sinceras de afeto fazem as pessoas<br />
sentirem-se amadas e queridas, pois demonstram o amor que as<br />
envolve.<br />
Ter a liberdade de falar sobre os sentimentos e expressálos,<br />
com equilíbrio e sensatez, também mantêm apertados os<br />
laços que nos unem às pessoas com as quais nos relacionamos.<br />
Ao constatarmos a distância estabelecida sutilmente entre<br />
os afetos, uma grande tristeza nos invade. É o momento em que<br />
nos questionamos:<br />
Quando e como começou a ser estabelecida essa<br />
distância?<br />
Como pudemos permitir que chegasse a esse ponto?<br />
Quem foram os responsáveis? E agora? Como fazer para<br />
construir novamente essa ponte de ligação com as pessoas<br />
amadas?<br />
Olhamos para trás buscando respostas, na tentativa de<br />
começar a construir um caminho diferente, uma nova<br />
aproximação.<br />
Muitas vezes, essas respostas não serão facilmente<br />
encontradas, pois, por mais que busquemos nos arquivos de<br />
nossa memória, será difícil identificar o registro de quando foi<br />
que tudo começou.<br />
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Essa análise do passado é importante, pois descobrindo<br />
onde erramos, podemos, a partir dessa constatação, agir de outra<br />
forma.<br />
Verificamos então, que talvez tenhamos nos permitido<br />
adotar algumas atitudes que podem ter nos distanciado lenta e<br />
gradativamente dos seres amados.<br />
Foi o Bom dia deixado de lado pela pressa de começar logo<br />
as atividades de mais uma jornada de trabalho; o Boa noite<br />
esquecido, vencido pelo cansaço.<br />
Os sentimentos ocultados pela quietude diária, onde cada<br />
um se envolve apenas com suas próprias questões pessoais.<br />
A falta de compreensão e de companheirismo, o egoísmo,<br />
as mentiras sutis, as mágoas acumuladas e os pequenos<br />
desentendimentos.<br />
Essas atitudes são como gotas pequeninas que, com o<br />
tempo, se transformam em imensos oceanos.<br />
E quando nos damos conta, não mais sabemos atravessar<br />
esse espaço e tocar alguém que tanto estimamos.<br />
Não deixemos que isso aconteça, pois transpor essa<br />
distância que construímos é uma difícil tarefa.<br />
Não nos permitamos deixar de dar o sorriso de boas<br />
ENSINAMENTOS<br />
DO VIVER<br />
vindas, o abraço de despedida, o afago de boa noite e de bom<br />
dia. Esse esquecimento pode significar o início dessa barreira<br />
invisível que se forma entre as pessoas.<br />
Falar sobre os sentimentos, perguntar com interesse como<br />
vai o outro, escutar, importar-se, perceber o que incomoda,<br />
vibrar com o que felicita, dividir as angústias e as alegrias, faz<br />
muita diferença.<br />
Lembremos que todas as manifestações sinceras de<br />
carinho e de amor são vibrações que envolvem o próximo,<br />
aquecem as almas, alegram e embelezam a vida.<br />
Dra. Vanessa N. Martins<br />
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ESTÓRIA<br />
Uma senhora, que durante sua mocidade<br />
provocou inúmeros abortos, sem qualquer norma<br />
moral ou religiosa, quando chegou a sua meia<br />
idade, resolveu ter um filho para ser sua companhia<br />
na velhice. Ela, novamente, engravidou e após o<br />
parto, disse à enfermeira que trouxessem seu filho,<br />
pois gostaria de lhe dar um carinhoso abraço.<br />
A enfermeira respondeu que isso seria<br />
impossível, pois seu filho, havia nascido sem<br />
braços. Ela, novamente, pediu que trouxesse seu<br />
filho, pois gostaria de acariciar suas perninhas, e a<br />
enfermeira disse que isso ela não poderia fazer, pois<br />
seu filho nasceu sem as perninhas. A mãe muito<br />
triste, pediu novamente, - Traga-o assim mesmo,<br />
pois quero apertar o seu corpo junto ao meu, mas a<br />
enfermeira disse ser impossível, pois seu filho tinha<br />
nascido sem o tórax. A mãe, já desesperada, disse –<br />
Traga-o assim mesmo, pois me sentiria muito feliz<br />
acariciando sua cabecinha. A enfermeira disse: da<br />
cabeça, tinha apenas a orelha. A mãe, desesperada,<br />
disse traga-o mesmo que seja apenas uma orelha,<br />
pois gostaria de falar-lhe baixinho:<br />
- Querido filho, quero que saiba que eu o amo<br />
muito.<br />
Mas a enfermeira disse:<br />
- Sinto muito, mas isso será impossível pois<br />
seu filho NASCEU SURDO.<br />
PARA REFLETIR: Todos nossos atos<br />
impensados recebem, em contrapartida, uma<br />
resposta à altura.<br />
E X P E D I E N T E<br />
EQUIPE RESPONSÁVEL P<strong>ELO</strong> JORNAL <strong>ELO</strong> <strong>DE</strong> <strong>LUZ</strong><br />
Diretor Responsável - Jayme de Almeida Silva<br />
Coordenadora - Maria Cristina Leonardi<br />
Redatora - Therezinha Bassanetti<br />
Redatora - Valéria Bazzanella Scamardi da Costa<br />
Revisora - Maria Francisca Altem<br />
Comercial - José Eduardo Comar<br />
Comercial - José Barbosa de Souza<br />
Expedição - José Eduardo Comar e Vera L. Marsaro<br />
Planejamento Gráfico e Impressão:<br />
NOVA GRÁFICA - Fone/Fax: (17) 3522-1357<br />
Tiragem: 1200 - Distribuição Interna e Gratuita<br />
Assessoria e Consultoria Jurídica<br />
Cynthia Menegoli Carlessi<br />
OAB/SP: 249.576<br />
Rua Pernambuco, 620 Fone: (17) 3521-5017 / 3522-7466<br />
Centro | Catanduva - SP<br />
Celular: 8113-4990<br />
Cep: 15801-320 E-mail: cynthiamcarlessi@hotmail.com<br />
<strong>ELO</strong> <strong>DE</strong> <strong>LUZ</strong><br />
Solução em Segurança Eletrônica<br />
Gustavo Bruno<br />
gustavo@vigsegnet.com.br<br />
HUMORTERAPIA<br />
Esta foi contata pelo irmão Agnaldo Paviani, no<br />
ENTREMÉDIUNS, realizado na cidade de Votuporanga (SP), em<br />
20/10/<strong>2012</strong>.<br />
Na cidade de Votuporanga tinha um sitiante chamado Manuel, mais<br />
conhecido por Mané, que tinha em sua propriedade uma pequena<br />
destilaria, para fabricação de pinga, mas como o comércio estava muito<br />
fraco, poucos faziam uso dessa bebida, talvez pelo belo trabalho que o<br />
Centro Espírita Caminho de Damasco realizava naquela cidade, o Sr.<br />
Mané resolveu tentar a venda de sua pinga em uma cidade maior, e assim<br />
fez; lotou a sua Kombi, ano 71, em não bom estado de conservação e<br />
rumou para São Paulo.<br />
Lá chegando, encontrou muita dificuldade no trânsito, pois estava<br />
acostumado em sua cidade a só desviar de carroças e animais soltos na<br />
rua, e numa rua de muito movimento, logo na primeira esquina, bate de<br />
frente com outro carro, e para sua infelicidade era um BMW novinho. O<br />
proprietário desceu furioso, indo tirar satisfações com o pobre Mané.<br />
- O Sr. é um irresponsável! Veja o que fez com o meu carro!!!<br />
- Carma, moço, se acarme pra gente conversá. Oia, vois meçê vai<br />
tomá um golinho dessa bebida e vai ter carma!!<br />
O dono do BMW aceitou e tomou um gole da pinga, mas continuou<br />
nervoso!<br />
- O senhor sabe quanto custa um carro desses? O senhor é<br />
irresponsável!!!<br />
- Mais moço, num carece ficá nervoso assim; tome mais um<br />
traguinho que vois meçê vai se acarmá.<br />
O dono da BMW aceitou e tomou um gole duplo servido pelo Mané.<br />
- Veja moço, agora o sinhô tá bem mais carmo.<br />
- Tem razão eu me acalmei bastante; estou até com um pouco de sono.<br />
- Intão moço, agora prá resorvê o probrema a gente vai chamá a<br />
polícia e pedi pra eles fazê o teste do bafômetro!!!<br />
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VIRE
A experiência da morte vista com serenidade<br />
Roberto Schoueri Jr. - Médico geriatra diretor do hospital<br />
REGER de São José dos Campos<br />
Logo cedo, ao cumprimentar meu paciente na UTI, ele me respondeu:<br />
“Doutor, não queria envelhecer. É tão humilhante!”<br />
Deu-me então a deixa para conversarmos um pouco sobre a experiência de ser<br />
cuidado, de perder a pose, de receber ao invés de dar.<br />
Ora, se dar aos outros é um movimento bom, caritativo, tem que ser bom para<br />
ambos os lados, portanto, receber também é bom; é o outro lado da mesma<br />
ação boa. A raiz da palavra humilhante é a mesma da palavra humildade; será<br />
que tornar-se mais humilde, menos onipotente nos diminui tanto assim?<br />
Será que, ao nos aproximarmos da morte, pelo menos aí, não é a hora de<br />
sermos humildes, como na lição do lava pés?<br />
Ele pensou, refletiu, mas não se convenceu muito. Aprendemos apenas a<br />
viver, a sermos potentes; a impotência deve sempre ser extirpada, como um<br />
tumor que nos mata. O instinto da vida nos obriga a sermos cegos diante da<br />
realidade da morte.<br />
Durante a vida, falta em nosso aparelho psíquico este chip, esta possibilidade<br />
de pensar e sentir a morte.<br />
Esse paciente tinha uma insuficiência respiratória crônica. Ex-tabagista,<br />
oxigênio domiciliar, múltiplas internações na UTI. O cuidado paliativo aí se<br />
impunha. Ele estava ciente do fim, da perda gradativa da vitalidade.<br />
A experiência de morrer, porém, está envolta em uma dor necessária, afinal<br />
como se desenraizar da vida sem dor, sem chorar a perda?<br />
Na experiência de nascer, à dor do canal do parto se segue a ânsia de viver ou,<br />
para a mãe, de dar à luz. Já no “canal de partirmos” o consolo é menor. Não são<br />
os ligamentos que se afrouxam para a passagem do concepto – são as ligações<br />
amorosas que têm que ser afrouxadas nos momentos de despedida, um<br />
desprendimento mútuo.<br />
Morrer é uma experiência solitária, corajosa. A depressão que envolve o final<br />
da vida é atenuada pelos antidepressivos que, ao atenuar as emoções,<br />
permitem que o sofrimento seja mais aceitável, mais administrável, sem a<br />
perda da dignidade, com a manutenção da integridade psíquica.<br />
Assim,também a analgesia competente, as intervenções cirúrgicas<br />
cuidadosas, econômicas, o cuidado proporcional à situação vivida. Neste<br />
momento, exige-se do médico competência e delicadeza.<br />
Sedare dolorem opus divinum est – e esta tem sido nossa crença, nossa missão.<br />
Porém, como nascer sem dor física? Como descaracterizar o parto natural, a<br />
necessidade de o concepto, ao passar pelo canal do parto, expulsar o líquido<br />
dos pulmões? Como morrer sem dor psíquica? Ao perceber-se morrendo, ao<br />
despedir-se da vida, dos amores, das alegrias, como não chorar?<br />
A depressão crônica, as perdas mal resolvidas (adeus mundo cruel), são<br />
contingências da vida. Todos temos sucessos e insucessos; cabe a cada um de<br />
nós vivermos com a clara noção de nossa fragilidade, como se a morte fosse<br />
nos encontrar a cada dia.<br />
Nessa situação, somos o parteiro, o que ajuda a parir o concepto, ou o que<br />
ajuda no momento de partir o moribundo.<br />
Um pouco de empatia, um pouco de experiência, outro tanto de paciência,<br />
humildade, compartilhamento, incerteza, tudo junto pode tornar esta<br />
experiência um pouco menos dolorosa – diminuir a dor, mesmo que não seja<br />
possível aboli-la, aliviar o sofrimento, não anestesiá-lo, permitindo ao nosso<br />
paciente idoso saber que está morrendo, assim como permitimos-lhe chorar ao<br />
nascer.<br />
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A história de<br />
Abraão e Sara A Bíblia conta que, muitos anos<br />
atrás, mais ou menos em 1750 antes do<br />
nascimento de Jesus, um homem<br />
chamado Abraão arrumou sua bagagem<br />
e partiu com Sara, sua esposa, em busca<br />
de uma terra. Ela descreve a longa viasacra<br />
deste casal de velhos, andando de<br />
lugar em lugar, a vida inteira, até a hora<br />
da morte. Conta tudo isso nos capítulos<br />
12 até 25 do livro de Gênesis. Como<br />
Genésio, Abraão era apenas um dos<br />
muitos que, naquela época, fugiam da<br />
miséria. Queriam largar a vida errante e<br />
trocar o sertão seco por uma roça verde,<br />
perto das águas, onde pudessem<br />
trabalhar a terra, criar o seu gado e<br />
cuidar da família. Abraão ainda não<br />
morreu! Apenas mudou de nome! Hoje,<br />
ele se chama Genésio, Luiz, Altamiro...<br />
Tantos nomes! É índio, peão e<br />
posseiro! É retirante e biscateiro!...<br />
Tudo misturado! É todo um povo<br />
perambulando sem destino, buscando se<br />
encontrar. Abraão continua saindo de<br />
sua terra, deixando para trás a sua<br />
família. Continua peregrino, morando<br />
numa terra estrangeira, nas grandes<br />
cidades, nas fábricas e nos campos, ao<br />
longo das estradas, do Norte e do Sul do<br />
país, em busca de terra e de trabalho, de<br />
instrução e de saúde, de casa e de<br />
bênção. (...) Dentro de si ele carrega uma<br />
fé, uma esperança e um amor muito<br />
grande, mas não encontra lugar para eles<br />
neste mundo. O mundo parece ter medo<br />
de Abraão. E tem motivo para isso! Pois,<br />
se este Abraão, algum dia, conseguir<br />
plantar sua fé, sua esperança e seu amor,<br />
ele fará nascer uma planta nova que vai<br />
mudar a face da terra. Fará surgir um<br />
mundo novo, abençoado por Deus, onde<br />
existirá o perdão, setenta vezes sete!<br />
Por ora, ele ainda não sabe bem<br />
qual a sua missão, nem sabe que é<br />
chamado a ser Abraão, pois isso<br />
depende em parte de Deus. Mas ele já<br />
está começando a descobrir! A Bíblia<br />
pode ajudar muito nesta descoberta,<br />
pois, além de ser história do passado, ela<br />
é também espelho do presente. Um<br />
espelho ajuda você a descobrir a sua cara<br />
de gente e mostra o que nela existe de<br />
bonito e de feio, de certo e de errado.<br />
Carlos Mesters
2<br />
<strong>ELO</strong> <strong>DE</strong> <strong>LUZ</strong><br />
TRABALHOS DA CASA SETORES<br />
SEGUNDA-FEIRA<br />
19:00 horas – Consultas no <strong>DE</strong>POE<br />
20:00 horas – Escola Ed. Mediúnica – Básico<br />
20:00 horas – Curso de Obras Básicas – 1º Ano<br />
20:00 horas – Mocidade Espírita<br />
TERÇA-FEIRA<br />
14:30 horas - Quitutes de Cozinha<br />
15:00 horas – Consultas no <strong>DE</strong>POE<br />
16:00 horas – Evangelização e Passes<br />
20:00 horas – Grupo de Apometria<br />
20:00 horas – Curso de Reciclagem e Aperfeiçoamento<br />
Mediúnico<br />
20:00 horas – Curso de Obras Básicas – 2º Ano<br />
20:00 horas - Grupo de T.D.M. (Tratamento de Depressão pelo<br />
Magnetismo)<br />
QUARTA-FEIRA<br />
13:30 horas – Clubede Gestantes Meimei (Atendimento às<br />
gestantes carentes)<br />
20:00 horas – Desobsessão<br />
20:00 horas – Curso de Aprendizes do Evangelho 2º Ano<br />
QUINTA-FEIRA<br />
09:00 horas – Grupo de Samaritanos (Passes em Enfermos<br />
hospitalizados ou impossibilitados de locomover-se até o Centro)<br />
14:30 horas – Art e Fatos (Pintura em tecidos)<br />
18:30 horas – Consultas no <strong>DE</strong>POE<br />
20:00 horas – Escola Ed. Mediúnica 1º Ano<br />
20:00 horas – Escola Ed. Mediúnica 2º Ano<br />
20:00 horas – Escola Ed. Mediúnica – 3º Ano<br />
20:00 horas – Curso de Aprendizes do Evangelho 1º Ano<br />
20:00 horas - Grupo de T.D.M. (Tratamento de Depressão pelo<br />
Magnetismo)<br />
SEXTA-FEIRA<br />
14:30 horas – Quitutes de Cozinha<br />
19:00 horas – Consultas no <strong>DE</strong>POE<br />
20:00 horas - Evangelização Infantil<br />
20:00 horas – Evangelização e Passes<br />
SABADO<br />
14:00 horas – Grupo assist. Bezerra de Menezes (Entrega de<br />
cestas básicas às famílias carentes)<br />
15:30 horas – Desobsessão<br />
Naquele tempo, um discípulo perguntou ao vidente:<br />
-Mestre, qual é a diferença entre o céu e o inferno?<br />
E o vidente respondeu:<br />
- Ela é muito pequena e, contudo, com grandes<br />
consequências.<br />
E o vidente explicou:<br />
- Vi um grande monte de arroz. Cozido e preparado como<br />
alimento. Ao redor dele muitos homens, quase a morrer,<br />
não podiam se aproximar do monte de arroz, mas possuíam<br />
longos palitos de 2 a 3 metros de comprimento (os chineses,<br />
naquele tempo, já comiam arroz com palitos). Apanhavam,<br />
é verdade, o arroz, mas não conseguiam levá-lo à boca,<br />
porque os palitos em suas mãos eram muito longos, e assim,<br />
famintos e moribundos, embora juntos, mais solitários<br />
permaneciam, curtindo uma fome eterna diante de uma<br />
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Art e Fatos - Sebastiana P. Cristhiane - Adriana V. Barato<br />
Bazar - Fátima Ap. Bersa Franco<br />
Biblioteca - Sueli Ap. Spagnol Comar<br />
Clube das Gestantes - Terezinha R. Sanches<br />
Contabilidade - João Veronezi<br />
Cozinha - Cristiane Wicher Dusso / Maria Stopa<br />
<strong>DE</strong>POE - Jayme Almeida Silva / Ormy Tesoro Avino<br />
Divulgação - Vera Lucia F. Vargas<br />
Evangelização Infanto Juvenil - Andelena Ap. P. Ruiz / Nelson Oliani/<br />
Maria Francisca Alten / Maria Rita Tulio<br />
Escola e Cursos - Nazik Bauab de Almeida Silva<br />
Eventos - Maria Aparecida M. Gomes<br />
Grupo Assistencial Bezerra de Menezes - José Dolci<br />
Grupo dos Samaritanos - Iracema D. Stuchi<br />
Lanchonete - Moacir Delalibera/Antonio José<br />
Livraria - Sílvia G. Ortega/Angélica Camilo<br />
Patrimônio e Manutenção - Jair C. Oliveira / Nercy Alves<br />
Trabalho Espiritual 4º Feira - Aline Bassanetti/Laneir Pereira<br />
Mariângela M. Zancaner/Terezinha Bassanetti<br />
Trabalho Espiritual Sábado - Laércio Cagnin<br />
Trabalho de Passes 3º Feira - Jayme A. Silva/Isabel M. S. Baságlia<br />
Trabalho de Passes 6º Feira - Jayme A. Silva/Ayres C. Pereira<br />
Trabalho de Tratamento por TDM - Jair C. Oliveira<br />
Vasos e Jardins - Luís Carlos Fioravante<br />
Vigilância - José Eduardo Comar<br />
Xerox - Isabel Matos Souza Baságlia<br />
DIRETORIA - 2011/<strong>2012</strong><br />
Presidente: Jayme de Almeida Silva<br />
Vice-Presidente: Milton Sabino<br />
1º Secretário: José Luiz de Carvalho<br />
2º Secretário: Dorival Stuginski<br />
1º Tesoureiro: Ivan Ortega<br />
2º Tesoureiro: Hidielse Flávio Mauri<br />
Diretor de Patrimônio: Jair Custódio de Oliveira<br />
Conselho Fiscal<br />
Aires C. Pereira, Fernando Garcia Tulio, Josephina Ormy Tesoro Avino<br />
Suplentes: Silvia Helena Gabarim Ortega, Nazik Bauab de Almeida<br />
Silva, José Eduardo Comar<br />
fartura inesgotável. E isso era o inferno.<br />
E o vidente prosseguiu:<br />
- Vi outro grande monte de arroz, cozido e preparado como<br />
alimento. Ao redor dele, muitos homens, famintos, mas<br />
cheios de vitalidade, não podiam se aproximar do monte de<br />
arroz, mas possuíam longos palitos de 2 a 3 metros de<br />
comprimento, apanhavam arroz, mas não conseguiam<br />
levá-lo à própria boca, porque os palitos em suas mãos<br />
eram muito longos, mas com seus longos palitos, em vez de<br />
levá-los à própria boca, eles serviam o arroz uns aos outros.<br />
E assim matavam sua fome insaciável. Uma grande<br />
comunhão fraterna, juntos e solidários, gozando a<br />
excelência dos homens e das coisas. E isso era o céu.<br />
O MAIOR INIMIGO DO AMOR É O EGOISMO<br />
Transformamos Fitas VHS para DVD