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Produção de Etanol de Cana-de-açúcar Carlos Eduardo Vaz ...

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Grupo Energia/Projeto <strong>Etanol</strong><br />

<strong>Produção</strong> Produ ão <strong>de</strong> <strong>Etanol</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Cana</strong>-<strong>de</strong> <strong>Cana</strong> <strong>de</strong>-açú çúcar car<br />

Qualida<strong>de</strong> da Matéria-prima<br />

<strong>Carlos</strong> <strong>Eduardo</strong> <strong>Vaz</strong> Rossell<br />

Grupo Energia-Projeto <strong>Etanol</strong><br />

(MCT/NIPE)<br />

Fone (0xx19) 3512-1121<br />

e-mail: crossell@energiabr.org.br


Cenários atual e projetados para a<br />

produção <strong>de</strong> etanol carburante<br />

Cenário atual<br />

Moagem<br />

Safra<br />

Moagem para<br />

<strong>açúcar</strong> 60%,<br />

<strong>de</strong>stilaria anexa<br />

Áçucar 730<br />

ton/dia<br />

Álcool 570<br />

m³/dia<br />

Moagem diária<br />

Rend. agrícola<br />

Área <strong>de</strong> plantío<br />

2.000.00<br />

0<br />

167<br />

12.000<br />

70<br />

35.000<br />

Áçucar 430<br />

ton/dia<br />

Álcool 760<br />

m³/dia<br />

Ton/safra<br />

dias<br />

TCD<br />

TCH<br />

hectares<br />

Cenários projetados<br />

Moagem para<br />

<strong>açúcar</strong> 40%,<br />

<strong>de</strong>stilaria anexa<br />

Destilaria<br />

autônoma<br />

Álcool 1037<br />

m³/dia


Matéria Mat ria-prima prima para a produção produ ão <strong>de</strong><br />

etanol carburante<br />

• Matéria-prima básica:<br />

cana-<strong>de</strong> <strong>açúcar</strong><br />

• Matérias-primas <strong>de</strong>rivadas:<br />

Caldo misto;<br />

Caldo clarificado;<br />

Xarope;<br />

Mel final;<br />

Caldo do filtro.


Matéria Mat ria-prima prima para a produção produ ão <strong>de</strong><br />

etanol carburante<br />

• Matéria primas complementares:<br />

• Águas <strong>de</strong> processo;<br />

• Vinhoto;<br />

• Águas con<strong>de</strong>nsadas


Estudos que fixaram as bases <strong>de</strong>finir os<br />

parâmetros <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> das matérias mat rias-primas primas<br />

• Controle operacional da fermentação<br />

alcoólica,<br />

• balanço <strong>de</strong> bactérias na fermentação<br />

alcoólica;<br />

• Fatores que influem na floculação.<br />

• Índices <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> contaminantes;<br />

• Balanço <strong>de</strong> matéria em suspensão acumulada<br />

na fermentação;<br />

• Eficiência da centrifugação na remoção <strong>de</strong><br />

contaminantes da fermentação;<br />

• Esterilização do mosto;<br />

• Definição do tratamento físico-químico do<br />

mosto:


Tratamento físico-químico do mosto<br />

Moagem<br />

Caldo misto Mel<br />

TQ <strong>de</strong> Caldo misto<br />

p/<strong>de</strong>stilaria<br />

Aquecimento<br />

a 105ºC<br />

Desgaseificação<br />

flash<br />

Decantação<br />

Tanque <strong>de</strong> mel<br />

Mosto<br />

Caldo do filtro <strong>de</strong> <strong>açúcar</strong><br />

Caldo do filtro<br />

Filtração do lodo<br />

Esterilização<br />

Fermentação


Bio<strong>de</strong>terioração Bio<strong>de</strong>teriora ão da cana<br />

Fatores que influem:<br />

• Corte manual ou mecanizado.<br />

• <strong>Cana</strong> ver<strong>de</strong> ou queimada<br />

• Clima, umida<strong>de</strong>, solo, chuva e outros.<br />

Há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estudar o perfil <strong>de</strong> bio<strong>de</strong>terioração da<br />

cana <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a pós-queima (pós-corte) até seu<br />

processamento na indústria:<br />

• Contagem <strong>de</strong> microorganismos totais;<br />

• - Bactérias formadoras <strong>de</strong> ácidos orgânicos;<br />

• - Bactérias formadoras <strong>de</strong> <strong>de</strong>xtrana e outros polímeros.


Composição da cana-<strong>de</strong>-<strong>açúcar</strong><br />

Componentes da cana<br />

Água<br />

Sólidos totais<br />

Sólidos soluveis<br />

Fibras (base seca)<br />

%<br />

73 a 76<br />

24 a 27<br />

10 a 16<br />

11 a 16


Composição do caldo<br />

Composição dos caldos <strong>de</strong> cana <strong>de</strong> <strong>açúcar</strong>- % sólidos<br />

solúveis<br />

1. Áçúcares<br />

1.1 Sacarose<br />

1.2 Glicose<br />

1.3 Frutose<br />

2. Sais<br />

3. Ácidos<br />

inorgânicos<br />

4. Ácidos orgânicos<br />

75 a 93<br />

70 a 91<br />

2 a 4<br />

2 a 4<br />

3 a 5<br />

1,5 a<br />

4,5<br />

1,0 a<br />

3,0<br />

4.1 Ácidos<br />

carboxílicos<br />

4.2 Aminoácidos<br />

5. Proteínas<br />

6.Amido<br />

7. Gomas<br />

8. Ceras e graxas<br />

9 Corantes e outros<br />

1,1 a 3,0<br />

0,5 a 2,5<br />

0,5 a 0,6<br />

0,001 a<br />

0,05<br />

0,3 a 0,6<br />

0,05 a<br />

0,15<br />

3,0 a 5,0


Perfil do processamento da cana das usinas e<br />

<strong>de</strong>stilarias que participam do Programa <strong>de</strong> Controle<br />

Mutuo, Agrícola e Industrial gerido pelo CTC<br />

colheita <strong>de</strong><br />

cana<br />

queimada,<br />

media (%)<br />

colheita <strong>de</strong><br />

cana<br />

queimada,<br />

mínimo (%)<br />

colheita <strong>de</strong><br />

cana<br />

queimada,<br />

máximo (%)<br />

73,5<br />

12,3<br />

100<br />

colheita<br />

mecanizada,<br />

media (%)<br />

colheita<br />

mecanizada,<br />

mínimo (%)<br />

colheita<br />

mecanizada,<br />

máximo (%)<br />

38,6<br />

87,7<br />

Tempo mínimo<br />

<strong>de</strong> queima (h)<br />

Tempo máximo<br />

<strong>de</strong> queima (h)<br />

30,1<br />

90,1<br />

colheita <strong>de</strong><br />

colheita<br />

<strong>de</strong>svio padrão<br />

. cana<br />

queimada, DP<br />

(%)<br />

16,3<br />

mecanizada, DP<br />

(%)<br />

25,5<br />

(h)<br />

14,6<br />

0<br />

Tempo medio<br />

<strong>de</strong> queima (h)<br />

46,7


Mecanizada<br />

Queimada<br />

Total (t)<br />

Distribuição <strong>de</strong> corte <strong>de</strong> cana na<br />

Usina da Pedra (Safra 2006)<br />

Tipo <strong>de</strong> corte<br />

Manual queimada<br />

Manual crua<br />

Mecanizada crua<br />

Corte manual<br />

Corte mecanizado<br />

0-24 h<br />

45.822<br />

938<br />

913.377<br />

600.343<br />

1.560.480<br />

13 %<br />

87 %<br />

24-48 h<br />

168.178<br />

14.252<br />

0<br />

605.888<br />

788.318<br />

48-72 h<br />

90.401<br />

14<br />

0<br />

76.750<br />

167.165<br />

Corte mec cru<br />

Mais <strong>de</strong><br />

72 h<br />

Corte mec. c/queima<br />

17.059<br />

0<br />

0<br />

19.652<br />

36.711<br />

32.1460<br />

15.204<br />

913.377<br />

1.302.633<br />

2.552.674<br />

41 %<br />

59 %


Efeitos dos procedimentos <strong>de</strong> corte e<br />

tempo <strong>de</strong> espera na qualida<strong>de</strong> da cana<br />

%<br />

%<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

Corte manual com queima<br />

<strong>de</strong> 0 a 24 h <strong>de</strong> 24 a 48 h <strong>de</strong> 48 a 72 h mais <strong>de</strong> 72 h<br />

tempo pós-queima (h)<br />

Corte mecanizado com queima<br />

<strong>de</strong> 0 a 24 h <strong>de</strong> 24 a 48 h <strong>de</strong> 48 a 72 h mais <strong>de</strong> 72 h<br />

Tempo pós-queima(h)


Matérias Mat rias-primas primas <strong>de</strong>rivadas<br />

• Caldo misto: contaminação elevada e matéria<br />

em suspensão em quantida<strong>de</strong> inaceitável<br />

• Caldo clarificado: <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong> clarificação<br />

e contaminação elevada;<br />

• Caldo filtrado: I<strong>de</strong>m porém em maior<br />

intensida<strong>de</strong>;<br />

• Xarope:sulfito quando proveniente <strong>de</strong> <strong>açúcar</strong><br />

• Mel final: inibidores, ácidos orgânicos, calcio<br />

e magnésio, matéria orgânica;exige<br />

clarificação


Matérias Mat rias-primas primas complementares<br />

• Água: matéria em suspensão e coloidal;<br />

requer floculação e <strong>de</strong>cantação<br />

• Vinhoto: recicla matéria orgânica e promove<br />

a multiplicação <strong>de</strong> contaminantes;<br />

ina<strong>de</strong>quado;<br />

• Águas con<strong>de</strong>nsadas da concentração do<br />

vinhoto: ainda não empregadas no Brasil;<br />

aportam inibidores.


Parâmetros para <strong>de</strong>terminação da<br />

qualida<strong>de</strong> da cana, segundo CTC<br />

pH da cana<br />

DpH<br />

Aci<strong>de</strong>z<br />

Po<strong>de</strong>r tampão<br />

Dextrana<br />

Parâmetro<br />

Horas pós-queima<br />

Impurezas minerais<br />

Valor<br />

máximo<br />

50<br />

5,3<br />

0,50<br />

0,9<br />

1,5<br />

450<br />

4<br />

Unida<strong>de</strong><br />

horas<br />

g/l<br />

ml/100ml<br />

p.p.m.<br />

kg/ton


Conclusões e recomendações<br />

• A qualida<strong>de</strong> da cana é o principal fator a ser<br />

levado em conta para melhorar o <strong>de</strong>sempenho<br />

da fermentação alcoólica.<br />

• O tempo entre queima e processamento (corte<br />

e processamento no caso <strong>de</strong> cana crua) é o<br />

parâmetro mais empregado pelas Usinas e<br />

Destilarias.<br />

• Recomendamos o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

alternativas para aperfeiçoamento <strong>de</strong>ste<br />

critério e uma padronização das mesmas


Conclusões e recomendações<br />

• Retomar realização <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminações<br />

microbiológicas para quantificar a bio<strong>de</strong>terioração<br />

da cana.<br />

• Métodos rápidos para <strong>de</strong>terminação do grau <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>terioração da cana— pH, DpH, presença <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>xtrana, aci<strong>de</strong>z —.<br />

• Devem ser reavaliados também como índices <strong>de</strong><br />

controle para matérias-primas <strong>de</strong>rivadas: caldo<br />

misto, clarificado, do filtro, xarope e mel.


Conclusões e recomendações<br />

• A presença <strong>de</strong> matéria em suspensão <strong>de</strong><br />

natureza orgânica ou mineral prejudica a<br />

performance da fermentação, aumentando o<br />

índice <strong>de</strong> contaminação.<br />

• Controlar a presença <strong>de</strong> impureza mineral<br />

arrastada com a cana e a presença <strong>de</strong> matéria<br />

em suspensão orgânica e mineral junto às<br />

matérias-primas <strong>de</strong>rivadas e complementares.<br />

• Padronizar metodologias <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação da<br />

matéria em suspensão.


Tecnologia para produção <strong>de</strong><br />

etanol


Tecnologia para produção produ ão <strong>de</strong><br />

etanol<br />

Fermentação<br />

Tratamento do fermento


Tecnologia para produção produ ão <strong>de</strong><br />

etanol<br />

Destilação para AEHC


OE1: OE1:<br />

Tecnologia para<br />

produção produ ão <strong>de</strong> etanol<br />

Destilação para AEAC

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