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Passarela superfaturada - Folha Marianense

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ANO XV - Nº 243 - ESPECIAL - janeiro de 2012 - e-mail: redacao@folhamarianense.com.br - www.folhamarianense.com.br - (31) 8521-1863 / 3558-2979<br />

Há mais de duas décadas, os<br />

moradores da Rua e Travessa<br />

Marquês de Pombal, no bairro<br />

Rosário, são obrigados a<br />

conviver com mau cheiro,<br />

baratas e ratos oriundos de<br />

uma residência situada no<br />

número 702. Os vizinhos<br />

exigem providências do poder<br />

público municipal. Página 2<br />

Reprodução<br />

<strong>Passarela</strong> <strong>superfaturada</strong><br />

Equipamentos inexistentes foram pagos e diferença é de quase 1 milhão - Pág. 3<br />

Ricardo Guimarães<br />

EDITORIAL<br />

A banda podre<br />

da política<br />

de Mariana<br />

Página 2<br />

_____________________<br />

OPINIÃO<br />

A politicagem<br />

com o<br />

dinheiro<br />

público<br />

Nota de<br />

esclarecimento<br />

sobre obra<br />

no bairro<br />

São Cristóvão<br />

Biblioteca<br />

Municipal<br />

em novo<br />

endereço<br />

Santa Casa<br />

de Ouro Preto<br />

oferece<br />

tratamento para<br />

distúrbios<br />

do sono<br />

Página 2<br />

____________________<br />

CIDADE<br />

Denunciado o<br />

superfaturamento<br />

da <strong>Passarela</strong><br />

de Passagem<br />

Página 3<br />

____________________<br />

ESPECIAL<br />

Mini-destilaria<br />

de etanol<br />

abandonada<br />

Páginas 4 e 5<br />

____________________<br />

SAÚDE<br />

Reabertura da<br />

Farmácia<br />

Popular<br />

Página 7


2<br />

Nota de esclarecimento<br />

sobre obra no<br />

Bairro São Cristovão<br />

Enviado por e-mail aos veículos de<br />

comunicação da região e na edição 13 do Jornal<br />

O Monumento, na matéria “Chuva castiga mais<br />

uma vez o bairro São Cristovão”, foi informado<br />

que o problema do alagamento no bairro foi<br />

causado pelo estreitamento do córrego, porém<br />

está informação é incorreta tecnicamente, pois<br />

foi informada através de entrevistas com<br />

moradores da localidade. Após a intervenção da<br />

Secretaria de Obras, está sendo detectado que o<br />

problema está no estreitamento de toda a<br />

extensão do córrego até próximo ao CAMAR.<br />

Estamos reparando o nosso erro, passando as<br />

devidas informações aos marianenses.<br />

Atenciosamente,<br />

<strong>Folha</strong> <strong>Marianense</strong><br />

Insight Empresa Jornalística<br />

Reprodução<br />

Criatório de roedores e<br />

ameaça de dengue alertam a<br />

comunidade do Rosário<br />

Todo e qualquer tipo de lixo vem sendo<br />

depositado indiscriminadamente ao redor desta casa<br />

(foto) há anos, pelos seus próprios moradores. Tratase<br />

de tanto entulho que já alcança a janela lateral.<br />

Os objetos desprezados têm sido abrigo para<br />

inúmeros insetos, roedores e animais que muito tem<br />

afetado o bem-estar e a saúde dos moradores que<br />

convivem próximos. Enquanto os ratos e baratas<br />

circulam livremente pelos muros e paredes, a<br />

vizinhança tem que manter portas e janelas<br />

fechadas. Ao entardecer, os ratos começam a<br />

desfilar a procura de alimentos.<br />

Secretaria Municipal de Obras e Serviços<br />

Públicos e Coordenadoria de Comunicação<br />

Ricardo Guimarães<br />

A Prefeitura de Mariana está limpando o<br />

Córrego do Canela para evitar transbordos,<br />

mas o material deixado nas margens pode<br />

provocar novo assoreamento<br />

Jornalista Responsável:<br />

Ricardo Guimarães - MG 08101 JP<br />

<strong>Folha</strong> <strong>Marianense</strong><br />

Opinião<br />

A politicagem com o<br />

dinheiro público<br />

(*) Dirceu Cardoso Gonçalves<br />

A descoberta de que 90% das verbas do<br />

Ministério da Integração Nacional destinadas ao<br />

combate a enchentes foram destinadas a<br />

Pernambuco, estado de militância política do<br />

ministro, e só 1,5% aplicados nos municípios da área<br />

de risco do resto do país, indica a necessidade de<br />

uma urgente revisão de procedimentos.<br />

Esses recursos, para a prevenção de sinistros,<br />

não podem ser distribuídos por critérios políticos e<br />

muito menos eleitorais. É um dinheiro destinado a<br />

salvar vidas e a minorar o sofrimento das populações<br />

vulneráveis e só nisso pode ser empregado.<br />

Os R$ 25,5 milhões que o ministro Fernando<br />

Bezerra liberou para Pernambuco cumpririam melhor<br />

sua finalidade se empregados no Rio, Minas Gerais,<br />

São Paulo, Santa Catarina e outras áreas onde hoje<br />

ocorrem mortes provocadas pelas ditas forças da<br />

natureza.<br />

O ocorrido na Integração Nacional, cujo nome<br />

soa irônico dentro da prática agora revelada, mais<br />

uma vez coloca em xeque a prática de loteamento<br />

político do governo. Os carreiristas guindados às<br />

funções, em vez de cumpri-las para toda jurisdição,<br />

acabam por privilegiar as áreas onde têm seus<br />

currais eleitorais, em detrimento das demais.<br />

Isso é recorrente e, ao longo dos anos, tem<br />

causado muitas e infrutíferas reclamações. Através<br />

da coalisão política, o governo consegue os votos<br />

parlamentares que necessita para fazer passar seus<br />

projetos, mas é obrigado a conviver com distorções<br />

administrativas.<br />

Não é segredo que o Brasil, com o tipo predatório<br />

de desenvolvimento e urbanização, desrespeitou<br />

regras básicas da natureza. Eliminou a vegetação<br />

das margens dos rios, construiu em encostas,<br />

urbanizou áreas de várzeas e cometeu outros<br />

desatinos ambientais. Os prejuízos vão se somando<br />

e, cada dia mais, ocorrem as catástrofes que nada<br />

mais são do que a cobrança da Mãe Natureza, pelos<br />

agravos sofridos.<br />

Muitos estudos identificam os problemas e<br />

indicam as soluções. O país tem conhecimento e<br />

tecnologia para a busca do equilíbrio, mas depende<br />

de recursos, vontade político-administrativa e,<br />

principalmente, continuidade de ações.<br />

É comum a prática de socorrer as populações<br />

na hora do sinistro e depois deixá-las entregues à<br />

própria sorte, como ocorreu mais recentemente na<br />

região serrana do Rio de Janeiro. Espera-se que o<br />

governo seja suficientemente forte para afastar a<br />

liberação de suas verbas – que são de todo o país -<br />

do preferencialismo político-eleitoreiro.<br />

Os ministros e demais dirigentes de órgãos<br />

federais têm de ser conscientizados da abrangência<br />

nacional de seus postos e a voltarem seus olhos<br />

para a magnitude dos problemas colocados sobre<br />

suas mesas, jamais para as próximas eleições.<br />

Tenente PM – dirigente da ASPOMIL (Associação<br />

de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo)<br />

Biblioteca Municipal<br />

em novo endereço<br />

A Prefeitura de Mariana, através da Secretaria<br />

Municipal de Educação, transferiu a Biblioteca<br />

Pública, que antes funcionava na “Casa Pedro<br />

Aleixo”, à Rua Barão de Camargos, próximo à Praça<br />

Gomes Freire, para o Centro de Convenções<br />

Alphonsus de Guimarães, na Praça JK, s/n.<br />

Impressão: Editora Dom Viçoso<br />

Tiragem desta edição: 3 mil exemplares<br />

EDITORIAL<br />

A banda podre<br />

da política de Mariana<br />

Política partidária nestas plagas é o avesso da<br />

democracia. Que o digam as pessoas humildes<br />

devidamente filiadas a partido político e que<br />

porventura pretendam disputar algum cargo eletivo.<br />

Elas vão descobrir que os partidos têm dono e que<br />

a ideologia perdeu para a ambição. As alianças<br />

surgem para favorecer os candidatos e proporcionar<br />

a vitória nas urnas, custe o que custar, em detrimento<br />

das prioridades do município. É um vale-tudo. Afinal,<br />

trata-se de uma prefeitura rica e de uma cidade onde<br />

os habitantes estão acostumados a ver seus direitos<br />

serem desrespeitados. Há alguns meses eu ouvi do<br />

meu amigo Leandro, presidente da Comissão<br />

Provisória do PPS de Mariana, que a legenda não é<br />

um partido-boi (tocado pra todo lado). Isso me<br />

encheu de esperança numa nova forma de se fazer<br />

política, ou como diz o considerado Geraldo Zuzu:<br />

“uma rediscussão política”. Leandro vem<br />

conversando e recebendo pré-candidatos em sua<br />

casa e me garantiu que o grupo de centro quer o<br />

PPS ao lado deles, apoiando uma eventual chapa<br />

encabeçada por Celso, tendo Du como seu vice. É<br />

na verdade a esquerda dissidente batendo à porta.<br />

Num passado recente, o ex-prefeito pretendeu<br />

fechar a redação do jornal de Leandro e agora quer<br />

negociar uma adesão, intermediada por Du. O jovem<br />

ex-vereador perdeu as eleições e saiu de cena, ou<br />

como nos expressamos no bom português: enfiouse<br />

debaixo da cama. Essa atitude típica dos<br />

derrotados, de se afastar da cena política e das<br />

reuniões públicas, abre uma brecha para que outras<br />

pessoas reivindiquem ou postulem uma<br />

oportunidade como alternativa. Não se trata de piada<br />

ou da filosofia do quanto pior, melhor. Inúmeras<br />

vezes se pode observar que pessoas bem<br />

preparadas intelectualmente e bem posicionadas<br />

socialmente fracassam na vida pública, são<br />

péssimos gerentes. A fase Tiririca não começou com<br />

a eleição do deputado, ela é anterior a isso e levou<br />

outros nomes aos mais altos postos da carreira<br />

política. Já tivemos, por exemplo, um presidente<br />

letrado e outro apedeuta. O governo do letrado foi<br />

um fiasco. Já tivemos, por exemplo, um prefeito<br />

semi-alfabetizado e outro muito culto. O semialfabetizado<br />

deixou inúmeras obras conclusas e foi<br />

parado na bala. Estamos cercados de pessoas<br />

simples, humildes, sem passagem pela academia e<br />

que conseguem entender a linguagem do povo.<br />

Mais, conseguem dar a esse povo o que ele tanto<br />

anseia, ainda que interesses contrários se esforcem<br />

para desqualificá-los.<br />

Santa Casa de Ouro Preto<br />

oferece tratamento para<br />

distúrbios do sono<br />

A Santa Casa da Misericórdia de Ouro Preto<br />

implantou, neste mês, o exame de Polissonografia -<br />

tratamento para os distúrbios do sono. Com a<br />

inauguração, a população poderá ter acesso a<br />

modernos equipamentos para diagnóstico e<br />

tratamento de insônia, apneia do sono, sonolência<br />

excessiva diurna, ronco e bruxismo. O atendimento<br />

será para convênios e particular. Para realizar o<br />

exame, é preciso que o paciente tenha o<br />

encaminhamento médico de uma das seguintes<br />

especialidades: Cardiologia, Pneumologia,<br />

Neurologia, Otorrinolaringologia ou Psiquiatria. Para<br />

agendar a Polissonografia, é preciso ligar para a<br />

Central de Agendamento - (31) 3551-1133, no ramal<br />

275 - 7h às 19h, de segunda à sábado.<br />

Circulação: Mariana, Ouro Preto, Itabirito, Acaiaca, Barra Longa, Diogo de<br />

Vasconcelos, Catas Altas, Santa Bárbara e Ponte Nova


Uma auditoria realizada<br />

no governo interino<br />

de Geraldo Sales de<br />

Souza para verificar a<br />

legitimidade, autenticidade<br />

e correção dos<br />

atos administrativos que<br />

envolveram a construção<br />

da “<strong>Passarela</strong> de<br />

Passagem”, em 2007,<br />

serviu de base para a<br />

denúncia apresentada<br />

pelo cidadão Darcy<br />

Pereira de Carvalho ao<br />

Ministério Público da<br />

Comarca de Mariana.<br />

A auditoria foi realizada<br />

pela empresa<br />

Sergio Bassi & Auditores<br />

e Consultores Associados.<br />

As irregularidades<br />

encontradas vão<br />

do processo licitatório<br />

aos pagamentos efetuados<br />

sem a prestação<br />

do serviço, o que causou<br />

prejuízos ao erário.<br />

<strong>Folha</strong> <strong>Marianense</strong><br />

Cidade<br />

Denunciado o superfaturamento<br />

da <strong>Passarela</strong> de Passagem<br />

Equipamentos inexistentes foram pagos e diferença é de quase 1 milhão<br />

Irregularidades na<br />

Contratação<br />

Não consta a data<br />

em que se originou o<br />

pedido de execução,<br />

nem mesmo a data da<br />

autorização de abertura<br />

do processo licitatório<br />

pelo ordenador da<br />

despesa. Também não<br />

consta nas planilhas a<br />

comprovação da responsabilidade<br />

do engenheiro<br />

através de sua<br />

assinatura. A cobrança<br />

de taxa pela requisição<br />

de edital e a exigência de<br />

Certificado de Registro<br />

Cadastral junto ao<br />

Município de Mariana<br />

são práticas que inibem<br />

a participação de outras<br />

empresas no processo<br />

licitatório e, portanto,<br />

prejudicam a concorrência.<br />

Os auditores<br />

concluíram que não<br />

houve análise e aprovação<br />

da assessoria<br />

jurídica sobre as minutas<br />

de edital e contrato,<br />

contrariando assim os<br />

ditames legais. Não<br />

consta no processo a<br />

publicação do referido<br />

edital em jornal de<br />

grande circulação no<br />

Estado. O prazo mínimo<br />

de 45 dias para a<br />

publicação no Minas<br />

Gerais não foi obedecido.<br />

A empresa Construtora<br />

Antonucci Aguiar<br />

Ltda foi inabilitada por<br />

não apresentar qualificação<br />

técnica mínima<br />

exigida no edital, entretanto,<br />

o seu envelope<br />

consta arquivado<br />

no processo de<br />

forma irregular e com<br />

lacre rompido, podendo<br />

ser observado dentro de<br />

tal invólucro as folhas de<br />

sua proposta. O licenciamento<br />

ambiental e a<br />

liberação da obra pelo<br />

DNIT não foram comprovados.<br />

As notas de<br />

empenho e seus comprovantes<br />

legais não<br />

foram arquivados junto<br />

ao processo licitatório.<br />

Não consta junto ao<br />

processo licitatório a<br />

comprovação de que<br />

tenha existido a lavratura<br />

de termo de contrato e<br />

termo aditivo com a<br />

empresa adjudicatória.<br />

Irregularidades na<br />

Execução da Obra<br />

Mais grave ainda foi<br />

a constatação de pagamentos<br />

por materiais e<br />

serviços não prestados,<br />

o que pode ser comprovado<br />

por quem transita<br />

no local diariamente.<br />

Nossa reportagem<br />

constatou o estado de<br />

abandono, a descontinuidade<br />

e a inexistência<br />

de uma série de itens na<br />

<strong>Passarela</strong> de Passagem<br />

como o guarda-corpo<br />

em eucalipto tratado e<br />

tela soldada; o meio-fio<br />

pré-moldado para demarcação<br />

de pista de<br />

ciclismo; a instalação<br />

hidráulica; os bancos; as<br />

estacas em eucalipto<br />

tratado; a pintura refletiva;<br />

o piso em<br />

pranchão de madeira de<br />

angelim; a cobertura em<br />

estacas de eucalipto<br />

tratado para a solarização;<br />

equipamentos<br />

para ginástica; guarita<br />

para vigilância; guarita<br />

para sanitário individual.<br />

Valores<br />

O custo total da obra<br />

foi de R$ 2.152.794,87.<br />

O valor do laudo/<br />

medição foi de R$<br />

1.397.046,13. Portanto,<br />

a diferença entre o que<br />

foi pago e o que foi<br />

executado, segundo a<br />

perícia, foi de R$<br />

985.175,85. Há caracterização<br />

de que partes<br />

dos serviços tenham<br />

sido executadas diretamente<br />

pela Prefeitura<br />

de Mariana, utilizandose<br />

de seus equipamentos<br />

e servidores. A<br />

diferença entre o valor<br />

da contratação inicial de<br />

R$ 1.661.744,04 e sua<br />

elevação a R$<br />

2.152.794,87 representa<br />

um reajuste de 29,55%,<br />

contrariando a Lei 8.666/<br />

93, que estabelece que<br />

os contratos não poderão<br />

ser reajustados em<br />

mais de 25% do valor<br />

contratado.<br />

Fotos: Ricardo Guimarães<br />

Início da rampa em Passagem, sem guarda-corpo Sem proteção, a passarela acabou invadida pela terra<br />

Água salobra represada pode se tornar foco de dengue Descontinuidade da passarela em trecho próximo à Sede<br />

3


O relevo montanhoso<br />

de Mariana, cidade<br />

histórica deitada eternamente<br />

no quadrilátero<br />

ferrífero, na região central<br />

do Estado, desfavorece<br />

o plantio da canade-açúcar,<br />

monocultura<br />

que durante um século<br />

prosperou na Zona da<br />

Mata Mineira.<br />

Ainda hoje há alguns<br />

poucos canaviais na<br />

vizinha Ponte Nova, há<br />

70 km de distância de<br />

Mariana. As antigas<br />

usinas produtoras de<br />

açúcar e álcool faliram e<br />

no lugar delas surgiram<br />

as indústrias de sucos e<br />

de móveis. É o caso das<br />

cidades de Visconde do<br />

Rio Branco, São Geraldo,<br />

Teixeiras e Viçosa.<br />

A citricultura adaptouse<br />

melhor em nossas<br />

montanhas, extendendose<br />

à região de Leopoldina<br />

e Cataguases.<br />

A indústria do mobiliário<br />

e a plantação de<br />

eucaliptos concentrou-se<br />

em Ubá, Guidoval e Rio<br />

4<br />

<strong>Folha</strong> <strong>Marianense</strong><br />

Especial<br />

Mini-destilaria de etanol abandonada<br />

Obra custou mais de R$ 500 mil, numa cidade que não planta cana-de-açúcar<br />

Pomba. Nas demais<br />

cidades da região há<br />

predominância da pecuária.<br />

A opção pela grande<br />

escala de produção das<br />

antigas usinas de açúcar<br />

e álcool resultou em uma<br />

monocultura danosa,<br />

pouca possibilidade de<br />

interação com a pecuária<br />

e a destruição da diversidade<br />

ecológica e<br />

das pequenas economias<br />

nos locais onde<br />

elas se instalaram.<br />

Segundo especialistas,<br />

a avaliação sistêmica<br />

“emergética” que<br />

inclui os valores dos<br />

insumos ambientais, a<br />

diminuição no oferecimento<br />

de serviços<br />

ambientais e o aumento<br />

das externalidades<br />

negativas dos projetos<br />

para produção de álcool<br />

combustível revela uma<br />

realidade muito diferente<br />

da imagem da indústria<br />

da cana difundida pela<br />

mídia. Os estudos em<br />

curso apontam que o<br />

modelo de desenvolvimento<br />

depende tanto<br />

das potencialidades<br />

locais quanto dos<br />

arranjos políticos regionais<br />

e internacionais e do<br />

equacionamento da<br />

problemática climática e<br />

social global.<br />

A produção de etanol<br />

combustível pode realizar-se<br />

de vários modos.<br />

Lamentavelmente a<br />

escolha tecnológica<br />

ocorre em função dos<br />

interesses econômicos e<br />

políticos unicamente,<br />

ficando de fora os<br />

objetivos sociais e<br />

ambientais. É o caso<br />

específico de Mariana.<br />

Nossa reportagem<br />

encontrou uma estrutura<br />

abandonada no distrito<br />

de Padre Viegas, iniciada<br />

no ano de 2007. O prédio<br />

da mini-destilaria de<br />

Mariana foi construído<br />

pela empresa ASilva<br />

Construções e Reformas<br />

Ltda e custou aos cofres<br />

públicos a importância<br />

de R$ 398.217,38. O<br />

contrato de número 284/<br />

2008 data de 25 de junho<br />

de 2008. O fornecimento<br />

e montagem da unidadepiloto<br />

da mini-destilaria<br />

foi de responsabilidade<br />

do Instituto Brasileiro de<br />

Bioenergia (IBEN), no<br />

valor total de R$<br />

105.700,00, pago em<br />

três parcelas a saber: 1ª<br />

de R$ 26.425,00; 2ª de<br />

R$ 36.995,00 e 3ª de R$<br />

42.280,00. O contrato de<br />

número 370/2007 data<br />

de 03 de julho de 2007.<br />

O objeto previa a<br />

construção de uma minidestilaria<br />

para fabricação<br />

de combustível alternativo<br />

em caráter experimental.<br />

A Mini-destilaria de<br />

Etanol foi desenvolvida<br />

para utilizar a cana-deaçúcar<br />

como matériaprima.<br />

A produtividade da<br />

cana-de-açúcar depende<br />

diretamente da cultivação,<br />

do solo e do clima<br />

de cada região, podendo<br />

variar entre 60 a 150<br />

toneladas por hectare.<br />

De cada tonelada de<br />

matéria-prima, pode-se<br />

produzir até 100 litros de<br />

álcool combustível. O<br />

custo de produção do<br />

álcool varia de acordo<br />

com o tamanho e a<br />

capacidade da minidestilaria,<br />

podendo variar<br />

entre R$ 0,32 a R$ 0,60<br />

por litro, considerando<br />

que o cultivo da cana-deaçúcar<br />

esteja localizado<br />

próximo a destilaria.<br />

Este custo também é<br />

influenciado pelo percentual<br />

da matéria-prima<br />

utilizada vindo de canavial<br />

próprio em relação<br />

ao volume adquirido de<br />

terceiros.<br />

Hoje, a realidade é<br />

desoladora. Caldeiras,<br />

colunas de destilação,<br />

tanques de resfriamento<br />

e armazenamento, moendas,<br />

esteiras de<br />

alimentação e válvulas<br />

estão enferrujados.<br />

A piscina ou reservatório<br />

de vinhoto, sem<br />

acabamento, está cheia<br />

de mato e terra.<br />

Os motores foram<br />

levados não se sabe<br />

como, quando e por<br />

quem. Não há vigilantes<br />

no local, tampouco água<br />

encanada.<br />

Parte da tela divisória<br />

foi levada e no lugar foi<br />

colocada uma cerca de<br />

arame farpado. O portão<br />

principal foi atropelado<br />

por um caminhão e<br />

danificado. Era comum a<br />

presença de gado pastando<br />

dentro da estrutura,<br />

antes da colocação<br />

das cercas.<br />

Há três alternativas<br />

para a mini-destilaria:<br />

recuperação dos equipamentos<br />

e instalações<br />

com a devida manutenção<br />

corretiva e<br />

preventiva; leilão dos<br />

equipamentos danificados<br />

e não-danificados;<br />

implantação de uma<br />

escola rural profissionalizante.<br />

À medida que<br />

o tempo passa o prejuízo<br />

aos cofres públicos é<br />

maior, pois aumenta a<br />

corrosão. Ricardo Guimarães


<strong>Folha</strong> <strong>Marianense</strong><br />

Especial Fotos:<br />

Portão na entrada principal foi danificado Equipamentos foram retirados<br />

Ricardo Guimarães<br />

Tela foi roubada e deu lugar ao arame farpado<br />

Teto das salas está caindo Equipamentos foram retirados<br />

Estado atual do reservatório de vinhoto<br />

Reprodução<br />

5


6<br />

<strong>Folha</strong> <strong>Marianense</strong><br />

Cidade<br />

Cineclube de Passagem foi inaugurado<br />

mas as obras continuam<br />

Desapropriado em 2008, o espaço está sendo totalmente reformado e acrescido de playground<br />

A Prefeitura de<br />

Mariana inaugurou, no<br />

dia 07 de janeiro de<br />

2012, o Cine Teatro<br />

Passagem. O antigo<br />

prédio, desapropriado<br />

em 2008, está sendo<br />

totalmente reformado<br />

para ser entregue à<br />

comunidade. Ali serão<br />

possíveis as apresentações<br />

culturais como<br />

teatro, dança, ensaios<br />

das sociedades musicais,<br />

shows, bailes.<br />

As administrações<br />

anteriores fizeram escola<br />

ao inaugurar obras<br />

incompletas ou inacabadas,<br />

exemplo agora<br />

seguido pelo atual<br />

governo.<br />

Na área externa,<br />

algumas mudanças almejam<br />

sair do papel. É o<br />

caso da praça ali<br />

existente, que está<br />

encoberta pela vegetação.<br />

O espaço será<br />

revitalizado para a crian-<br />

çada, que ganhará um<br />

playground.<br />

O estacionamento<br />

também será remodelado<br />

e uma guarita está<br />

sendo construída junto<br />

à cancela.<br />

O espaço interno<br />

necessitará de poltronas<br />

para melhor acomodar<br />

a platéia. A sala<br />

de projeção é arejada,<br />

mas não conta com<br />

sanitário e instalação<br />

hidráulica.<br />

Apicultores<br />

estão indignados<br />

Os apicultores de<br />

Mariana estiveram reunidos<br />

com servidores da<br />

Prefeitura Municipal de<br />

Mariana lotados na<br />

Secretaria de Desenvolvimento<br />

Econômico, na<br />

manhã do dia 05/01,<br />

preocupados com a<br />

situação que vive a<br />

categoria.<br />

A demanda de mel é<br />

expressiva e os apicultores<br />

cobram uma<br />

posição do Executivo<br />

Municipal sobre a Casa<br />

do Mel, que permanece<br />

inacabada e com inúmeras<br />

irregularidades.<br />

“Aquilo foi uma lavagem<br />

de dinheiro. Estamos<br />

sendo engolidos<br />

por pessoas que vieram<br />

de fora. Nosso grupo<br />

tinha 75 apicultores e<br />

hoje somos pouco mais<br />

de 20”, lamenta Eduardo<br />

Henrique, membro-fundador<br />

da Associação de<br />

Apicultores de Mariana.<br />

Segundo os servidores<br />

do município, as<br />

propostas dependem<br />

das informações elencadas<br />

pelos apicultores<br />

e de levantamento junto<br />

ao departamento jurídico<br />

sobre os processos que<br />

tramitam na Justiça.<br />

O compromisso<br />

firmado em governos<br />

passados não foi cumprido<br />

e os contratos<br />

estão sendo questionados<br />

no Judiciário.<br />

Segundo a prefeitura,<br />

será necessário uma<br />

readequação na estrutura<br />

existente e o<br />

desenvolvimento de<br />

outros projetos para<br />

posterior aprovação pelo<br />

CODEMA.<br />

A secretária de<br />

Desenvolvimento Econômico,<br />

Lúcia Drumond,<br />

assumiu o compromisso<br />

de fazer os<br />

levantamentos e marcar<br />

uma nova reunião com<br />

os apicultores para uma<br />

possível solução política.<br />

Segundo a prefeitura,<br />

faltou orientação<br />

técnica. Os apicultores<br />

insistiram nas diferenças<br />

entre a especificação<br />

técnica do mel e<br />

a do leite.<br />

“Nossa associação<br />

tem o melhor mel do<br />

país”, orgulha-se o<br />

apicultor Bento Muniz.<br />

Sem a conclusão da<br />

Casa do Mel não há<br />

como se adquirir os<br />

equipamentos.<br />

Sem a manifestação<br />

do Judiciário nada sairá<br />

do papel e os produtores<br />

de mel temem<br />

o desfecho por se tratar,<br />

principalmente, de ano<br />

eleitoral.<br />

“Se a solução ficar<br />

para depois de outubro<br />

seremos novamente<br />

enganados e a incógnita<br />

das urnas pode nos<br />

prejudicar mais uma vez<br />

e fazer tudo voltar à<br />

estaca zero”, advertiu o<br />

apicultor Wagner Lúcio.<br />

Por enquanto, a<br />

solução política mantêm<br />

as esperanças da categoria.<br />

No governo interino<br />

de Bambu cogitouse<br />

a criação de<br />

uma escola rural<br />

profissionalizante,<br />

anexa ao prédio,<br />

para desenvolver a<br />

mão-de-obra local.<br />

Agora, os apicultores<br />

temem<br />

que o projeto seja<br />

abortado para dar<br />

lugar a uma escola<br />

privada de outro<br />

município.<br />

Os vereadores de<br />

Mariana se reuniram<br />

quarta-feira à tarde, em<br />

sessão extraordinária,<br />

para votar o projeto de<br />

Lei 01/2012 que garante<br />

o repasse de verbas<br />

para associações carnavalescas<br />

da cidade.<br />

Ao todo foram repassados<br />

201 mil reais para<br />

as escolas de samba e<br />

blocos do município.<br />

Apenas duas escolas<br />

adultas desfilarão em<br />

2012, já que as demais<br />

apresentam problemas<br />

na documentação, assim<br />

apenas elas serão<br />

beneficiadas com o<br />

repasse. Semana passada,<br />

o presidente da<br />

Câmara, Geraldo Sales,<br />

havia se reunido com os<br />

representantes das<br />

escolas de samba para<br />

tratar da questão. O<br />

encontro foi marcado a<br />

pedido das agremiações<br />

Agremiação Repasse<br />

Organização Zé Pereira da Chácara R$32.000,00<br />

E de Samba Acadêmicos do Barro Preto R$75.000,00<br />

E de Samba Mirim Maestro Athayde dos Santos R$9.000,00<br />

Escola de Samba Morro da Saudade R$75.000,00<br />

Associação Banda dos Farrapos R$10.000,00<br />

Ricardo Guimarães<br />

Câmara aprova<br />

repasse de 200 mil<br />

para agremiações<br />

carnavalescas<br />

já que, segundo elas,<br />

foram informadas pelo<br />

Executivo que não<br />

receberiam a verba,<br />

porque o projeto que<br />

autorizava o repasse<br />

não teria sido aprovado<br />

pela Casa de Leis. O<br />

presidente explicou aos<br />

representantes das<br />

escolas que o projeto<br />

não precisaria ser<br />

votado, pois o repasse já<br />

estava aprovado no<br />

Plano Plurianual - PPA,<br />

na Lei de Diretrizes<br />

Orçamentárias - LDO, e<br />

no Orçamento Municipal.<br />

Apesar disso,<br />

visando assegurar que<br />

as entidades recebessem<br />

a verba, Bambu<br />

propôs ao Executivo que<br />

enviasse um novo projeto<br />

ao Legislativo para<br />

que fosse votado e<br />

aprovado pela edilidade.<br />

O projeto que foi enviado<br />

à Casa Legislativa no<br />

ano passado contemplava<br />

uma série de<br />

entidades e alguns<br />

vereadores não concordaram<br />

com a maneira<br />

com que a verba<br />

estava sendo distribuída,<br />

por isso ele não<br />

foi aprovado. Assim, no<br />

novo projeto consta<br />

exclusivamente o repasse<br />

para as agremiações<br />

carnavalescas.<br />

“Garanti ao pessoal das<br />

escolas que nenhum<br />

vereador seria contra,<br />

que todos aprovariam e<br />

apoiariam se o projeto<br />

viesse separadamente”,<br />

disse Geraldo Sales.<br />

Com o novo projeto<br />

enviado à Câmara, a<br />

reunião extraordinária foi<br />

imediatamente marcada<br />

e o referido projeto foi<br />

aprovado em única votação<br />

por unanimidade.<br />

Fonte: Ass. Com. da<br />

CMM


O fisioterapeuta Luis<br />

Gustavo Gomides foi<br />

contratado pela Secretaria<br />

de Saúde para<br />

realizar as atividades na<br />

piscina de hidroterapia,<br />

localizada no Centro de<br />

Atenção Secundária da<br />

Saúde (CASS). As<br />

marcações para pacientes,<br />

feitas no setor de<br />

Fisioterapia do Centro,<br />

tiveram início no dia 16<br />

de janeiro. O setor<br />

funciona das 7h às<br />

<strong>Folha</strong> <strong>Marianense</strong><br />

Saúde<br />

Começam as atividades<br />

na piscina de hidroterapia<br />

Tratamento é feito em água de temperatura elevada a mais de 31°C e há várias contra-indicações<br />

18h30. É necessário<br />

encaminhamento médico<br />

para que o fisioterapeuta<br />

avalie o caso e<br />

inicie o tratamento. O<br />

objetivo da hidroterapia<br />

é atender pacientes com<br />

sequelas de disfunções<br />

de coluna, traumas e<br />

politraumas, além daqueles<br />

com disfunções<br />

neurológicas, cadeirantes,<br />

vítimas de graves<br />

acidentes e pessoas<br />

debilitadas.<br />

Como o tratamento é<br />

feito em água de<br />

temperatura elevada a<br />

mais de 31°C, há várias<br />

contra-indicações. É<br />

importante compreender<br />

que o serviço é específico<br />

para casos com<br />

indicação médica e não<br />

é apenas ginástica<br />

(hidroginástica).<br />

O CASS se localiza<br />

próximo à Policlínica<br />

Municipal Dr. Elias<br />

Mansur (UPA).<br />

Reabertura da<br />

Farmácia Popular<br />

A Secretaria Municipal<br />

de Saúde afirma<br />

que a Farmácia Popular,<br />

fechada devido à<br />

mudança de endereço,<br />

tem previsão para<br />

reabertura em menos de<br />

um mês. O atraso na<br />

efetivação do endereço<br />

diz respeito às questões<br />

burocráticas, pois a<br />

Farmácia Popular já<br />

possui o estoque de<br />

medicamentos necessários<br />

e a estrutura<br />

pronta. A questão fiscal<br />

com as receitas federais<br />

e estaduais foi regularizada<br />

e agora a<br />

Secretaria aguarda a<br />

certificação para dar<br />

entrada na emissão dos<br />

alvarás de funcionamento<br />

da Farmácia<br />

Popular. Lembrando<br />

que, enquanto ela não é<br />

reaberta, a população<br />

pode retirar os medicamentos,<br />

gratuitamente,<br />

na farmácia da Policlínica,<br />

com a receita do<br />

SUS ou particular<br />

transcrita por um médico<br />

do SUS, ou ainda<br />

procurar as farmácias<br />

conveniadas para<br />

comprar os medicamentos<br />

com desconto,<br />

apresentando identidade,<br />

CPF e receita.<br />

As farmácias da rede<br />

conveniada com a<br />

Farmácia Popular em<br />

Mariana são: Drogaria<br />

São Geraldo, Droga<br />

Vida, Drogaria Bandeirantes,<br />

Saúde Mais<br />

Farmácia, Drogaria<br />

Brasil e Drogaria Nativa.<br />

O novo endereço da<br />

Farmácia Popular da<br />

Prefeitura de Mariana<br />

será na Rua Wenceslau<br />

Braz, 151, Centro -<br />

esquina com a Rua<br />

Teófilo Otoni, no antigo<br />

restaurante Jequeri.<br />

Ataduras de crepom<br />

estão fora de<br />

especificação<br />

A prefeitura adquiriu<br />

junto à empresa Andreoni<br />

Textil um lote de<br />

ataduras de crepom da<br />

linha “Pérola”, de baixa<br />

qualidade, e a largura<br />

impressa na embalagem<br />

do produto não corresponde<br />

ao conteúdo. Na<br />

embalagem consta<br />

15cm, mas as ataduras<br />

têm apenas 12cm de<br />

largura. O material é<br />

muito ruim e foi fabricado<br />

em novembro de 2011.<br />

Saúde, uma questão<br />

de prevenção<br />

A Secretaria Municipal<br />

de Saúde desenvolve<br />

programas de<br />

atenção à saúde por<br />

meio do trabalho de<br />

grupos educativos de<br />

diabéticos e hipertensos.<br />

Estes grupos realizam<br />

reuniões mensais sob a<br />

orientação de profissionais<br />

de saúde que<br />

acolhem, auxiliam e<br />

orientam os pacientes,<br />

melhorando sua qualidade<br />

de vida através de<br />

ações educativas, preventivas<br />

e terapêuticas.<br />

Além de prevenir complicações,<br />

os encontros<br />

possibilitam um acesso<br />

mais direcionado na<br />

rede básica de saúde. O<br />

Departamento de Programas<br />

Especiais em<br />

Saúde amplia o alcance<br />

Reprodução<br />

do trabalho de acompanhamento<br />

com o<br />

Sistema de Vigilância<br />

Alimentar e Nutricional e<br />

o Bolsa Família na<br />

Saúde. Nos programas<br />

educativos em Diabetes<br />

Mellitus e em Hipertensão<br />

Arterial os<br />

pacientes dos grupos<br />

são acompanhados por<br />

nutricionista, médico,<br />

enfermeiro, técnico em<br />

enfermagem, dentre<br />

outros profissionais de<br />

saúde convidados para<br />

participar das reuniões.<br />

Os usuários se submetem<br />

a avaliações<br />

antropométricas (peso,<br />

altura, circunferência<br />

abdominal), aferição da<br />

pressão arterial, testes<br />

de glicemia capilar,<br />

índice de massa<br />

Assessoria de Comunicação da PMM<br />

corporal e avaliação do<br />

estado nutricional.<br />

Também é realizado<br />

um trabalho para a<br />

melhoria da auto-estima<br />

dos diabéticos e dos<br />

hipertensos com seus<br />

familiares para que<br />

possam apoiá-los e<br />

ajudá-los no tratamento.<br />

É desenvolvido um<br />

trabalho com os grupos,<br />

através de oficinas com<br />

dinâmicas e palestras<br />

educativas, conversas<br />

informais, individuais ou<br />

coletivas e outras atividades.<br />

Importante salientar<br />

que estes programas<br />

funcionam na unidade<br />

de saúde localizada à<br />

Rua Santa Cruz, 388,<br />

Barro Preto (perto da<br />

Praça dos Ferroviários).<br />

7


8<br />

Os prefeitos de cidades em situação<br />

de emergência na Zona da Mata, uma<br />

das regiões mais atingidas pelas<br />

chuvas, receberam orientações para<br />

auxiliá-los nas ações de resposta e de<br />

reconstrução. A Defesa Civil nos<br />

Municípios, o Corpo de Bombeiros, o<br />

SAMU, os Postos de Saúde, as Polícias<br />

Civil e Militar e o Exército trabalham<br />

ininterruptamente para auxiliar as<br />

vítimas das chuvas.<br />

<strong>Folha</strong> <strong>Marianense</strong><br />

Geral<br />

Governo de Minas assiste as cidades em situação de emergência. Helicóptero do IEF entrega remédios, alimentos e transporta pessoas<br />

Ricardo Guimarães

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