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Ecossistemas Aquáticos – Odila/FAFIBE - CDCC

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“ECOSSISTEMAS<br />

ECOSSISTEMAS<br />

AQUÁTICOS<br />

AQU TICOS”<br />

Dr <strong>Odila</strong> Rigolin de Sá S<br />

-Profa Profa e Coodenadora do curso de Ciências<br />

Biológicas<br />

Biol gicas <strong>–</strong> Fafibe<br />

- Profa e Coodenadora do curso de Ciências<br />

Biológicas<br />

Biol gicas <strong>–</strong> UEMG-Campus<br />

UEMG Campus de Passos - MG


Cadeia trófica tr fica<br />

-<br />

-Produtores Produtores<br />

-Consumidores<br />

Consumidores<br />

- Decompositores


1-Metabolismo:<br />

Metabolismo:<br />

Produção Produ ão -<br />

fotossíntese<br />

fotoss ntese<br />

Consumo-<br />

respira espiração ão e<br />

fermentação<br />

fermenta ão<br />

Decomposição<br />

Decomposi ão<br />

2-Compartimentos<br />

Compartimentos<br />

dos ecossistemas:<br />

Região litorânea,<br />

limnética limn tica e profunda<br />

- Zona afótica af tica e fótica tica


-Radia Radiação ão refletida depende<br />

da condições condi ões da superfície superf cie da<br />

água( gua( plana ou ondulada e<br />

principalmente do ângulo de<br />

incidência)<br />

2- incidida em um composto<br />

ou material em suspensão<br />

3-radia radiação ão dispersa pode<br />

retornar a atmosfera<br />

4-absor absorção ão<br />

Zona eufótica euf tica- limite inferior<br />

1% - Transparência da água gua<br />

1- radiação radia ão que não é<br />

absorvida


oxigênio dissolvido<br />

importância para avaliar as condições condi ões naturais da água gua e<br />

detectar impactos ambientais como eutrofização<br />

eutrofiza ão e<br />

poluição polui ão orgânica.<br />

o oxigênio dissolvido é necessário necess rio para a respiração respira ão da<br />

maioria dos organismos que habitam o meio aquático. aqu tico.<br />

O oxigênio dissolvido se reduz ou desaparece, quando a<br />

água gua recebe grandes quantidades de substâncias<br />

orgânicas biodegradáveis biodegrad veis encontradas, por exemplo, no<br />

esgoto doméstico, dom stico, em certos resíduos res duos industriais, no<br />

vinhoto, e outros. Os resíduos res duos orgânicos despejados nos<br />

corpos d’água gua são decompostos por microorganismos que<br />

se utilizam do oxigênio na respiração. respira ão. Assim, quanto maior<br />

a carga de matéria mat ria orgânica, maior o número n mero de<br />

microorganismos decompositores e, conseqüentemente,<br />

conseq entemente,<br />

maior o consumo de oxigênio. A morte de peixes em rios<br />

poluídos polu dos se deve, portanto, à ausência de oxigênio e não à<br />

presença presen a de substâncias tóxicas. t xicas.<br />

A determinação determina ão do oxigênio dissolvido na água gua pode ser<br />

feita através atrav s do método m todo "Winkler " Winkler" " ou eletrométrico<br />

eletrom trico.


pH e alcalinidade<br />

O termo pH (potencial hidrogeniônico)<br />

hidrogeniônico)<br />

é usado universalmente para<br />

expressar o grau de acidez ou basicidade de uma solução, solu ão, ou seja, é o<br />

modo de expressar a concentração concentra ão de íons ons de hidrogênio nessa<br />

solução. solu ão.<br />

A escala de pH é constituída constitu da de uma série s rie de números n meros variando de 0 a<br />

14.<br />

As medidas de pH são de extrema utilidade, pois fornecem inúmeras in meras<br />

informações informa ões a respeito da qualidade da água. gua. Às s águas guas superficiais<br />

possuem um pH entre 4 e 9. As vezes são ligeiramente alcalinas<br />

devido à presença presen a de carbonatos e bicarbonatos. Naturalmente,<br />

nesses casos, o pH reflete o tipo de solo por onde a água gua percorre.<br />

Em lagoas com grande população popula ão de algas, nos dias ensolarados, o<br />

pH pode subir muito, chegando a 9 ou até at mais. Isso porque as algas,<br />

ao realizarem fotossíntese, fotoss ntese, retiram muito gás g s carbônico, que é a<br />

principal fonte natural de acidez da água. gua.<br />

Geralmente um pH muito ácido cido ou muito alcalino está est associado à<br />

presença presen a de despejos industriais.


ALCALINIDADE<br />

A alcalinidade representa a capacidade<br />

que um sistema aquoso tem de<br />

neutralizar (tamponar) ácidos cidos a ele<br />

adicionados. Esta capacidade depende<br />

de alguns compostos, principalmente<br />

bicarbonatos, carbonatos e hidróxidos.<br />

hidr xidos.<br />

A alcalinidade é determinada através atrav s<br />

da titulação. titula ão.


Condutividade Elétrica El trica<br />

A condutividade elétrica el trica é a capacidade que a água gua possui de<br />

conduzir corrente elétrica. el trica. Este parâmetro está est relacionado<br />

com a presença presen a de íons ons dissolvidos na água, gua, que são<br />

partículas part culas carregadas eletricamente.<br />

Quanto maior for a quantidade de íons ons dissolvidos, maior será ser<br />

a condutividade elétrica el trica da água. gua. Em águas guas continentais, os<br />

íons ons diretamente responsáveis respons veis pelos valores da condutividade<br />

são, entre outros, o cálcio, c lcio, o magnésio, magn sio, o potássio, pot ssio, o sódio, s dio,<br />

carbonatos, carbonetos, sulfatos e cloretos.<br />

O parâmetro condutividade elétrica el trica não determina,<br />

especificamente, quais os íons ons que estão presentes em<br />

determinada amostra de água, gua, mas pode contribuir para<br />

possíveis poss veis reconhecimentos de impactos ambientais que<br />

ocorram na bacia de drenagem ocasionados por lançamentos<br />

lan amentos<br />

de resíduos res duos industriais, mineração, minera ão, esgotos, etc.


A condutividade elétrica el trica da água gua pode variar de<br />

acordo com a temperatura e a concentração concentra ão total<br />

de substâncias ionizadas dissolvidas. Em águas guas<br />

cujos valores de pH se localizam nas faixas<br />

extremas (pH> 9 ou pH< 5), os valores de<br />

condutividade são devidos apenas às s altas<br />

concentrações concentra ões de poucos íons ons em solução, solu ão,<br />

dentre os quais os mais freqüentes freq entes são o H+ e o<br />

OH-. OH<br />

A determinação determina ão da condutividade pode ser feita<br />

através atrav s do método m todo eletrométrico<br />

eletrom trico, , utilizando-se<br />

utilizando se<br />

para isso um condutivímetro<br />

condutiv metro digital.


Demanda Biológica Biol gica do Oxigênio<br />

(DBO)<br />

A expressão Demanda Bioquímica Bioqu mica de Oxigênio<br />

(DBO), utilizada para exprimir o valor da poluição polui ão<br />

produzida por matéria mat ria orgânica oxidável oxid vel<br />

biologicamente, corresponde à quantidade de<br />

oxigênio que é consumida pelos microorganismos<br />

do esgoto ou águas guas poluídas, polu das, na oxidação oxida ão biológica, biol gica,<br />

quando mantida a uma dada temperatura por um<br />

espaço espa o de tempo convencionado. Essa demanda<br />

pode ser suficientemente grande, para consumir<br />

todo o oxigênio dissolvido da água, gua, o que<br />

condiciona a morte de todos os organismos<br />

aeróbios aer bios de respiração respira ão subaquática.<br />

subaqu tica.


Demanda Química Qu mica do Oxigênio<br />

(DQO)<br />

O teste de Demanda Química Qu mica de Oxigênio (DQO)<br />

baseia-se baseia se no fato de que todos os compostos<br />

orgânicos, com poucas exceções, exce ões, podem ser<br />

oxidados pela ação a ão de um agente oxidante forte em<br />

meio ácido. cido. Uma das limitações limita ões entretanto é o fato<br />

de que o teste não diferencia matéria mat ria orgânica<br />

biodegradável biodegrad vel e matéria mat ria orgânica não biodegradável,<br />

biodegrad vel,<br />

a primeira determinada pelo teste de DQO. A<br />

vantagem é o tempo de teste, realizado em poucas<br />

horas, enquanto o teste de DBO requer no mínimo m nimo 5<br />

dias (período (per odo de incubação).<br />

incuba ão).


Material em Suspensão<br />

Como o próprio pr prio nome já j diz, o material em<br />

suspensão é o material particulado não<br />

dissolvido, encontrado suspenso no corpo<br />

d’água, gua, composto por substâncias<br />

inorgânicas e orgânicas, incluindo-se incluindo se aí a os<br />

organismos planctônicos (fito e<br />

zooplâncton). zooplâncton).<br />

Sua principal influência é na<br />

diminuição diminui ão na transparência da água, gua,<br />

impedindo a penetração penetra ão da luz.<br />

Os valores para o material em suspensão<br />

podem ser obtidos através atrav s da filtragem da<br />

água gua com a utilização utiliza ão de filtros especiais e<br />

posterior análise an lise espectrofotométrica.<br />

espectrofotom trica.


Compostos de Nitrogênio e<br />

Fósforo sforo<br />

As águas guas naturais, em geral, contêm nitratos em solução solu ão e, além al m disso,<br />

principalmente tratando-se tratando se de águas guas que recebem esgotos, podem<br />

conter quantidades variáveis vari veis de compostos mais complexos, ou<br />

menos oxidados, tais como: compostos orgânicos quaternários,<br />

quatern rios,<br />

amônia e nitritos. Em geral, a presença presen a destes denuncia a existência<br />

de poluição polui ão recente, uma vez que essas substâncias são oxidadas<br />

rapidamente na água, gua, graças gra as principalmente à presença presen a de bactérias bact rias<br />

nitrificantes. nitrificantes.<br />

Por essa razão, constituem um importante índice ndice da<br />

presença presen a de despejos orgânicos recentes.<br />

Os compostos de fósforo f sforo são um dos mais importantes fatores<br />

limitantes à vida dos organismos aquáticos aqu ticos e a sua economia, em uma<br />

massa d’água, gua, é de importância fundamental no controle ecológico ecol gico<br />

das algas. Despejos orgânicos, especialmente esgotos domésticos,<br />

dom sticos,<br />

bem como alguns tipos de despejos industriais, podem enriquecer as<br />

águas guas com esse elemento.


PARÂMETROS BIOLÓGICOS<br />

BIOL GICOS<br />

1- Coliformes<br />

Essas bactérias bact rias são importantíssimas important ssimas porque, alimentando-se alimentando se de<br />

matérias mat rias orgânicas, são elas que consomem toda a carga<br />

poluidora que lhe é lançada, lan ada, sendo assim as principais<br />

responsáveis respons veis pela auto-depura<br />

auto depuração, ão, ou seja, limpeza do rio.<br />

Porém, Por m, quando o rio recebe esgotos, ele passa a conter outros<br />

tipos de bactérias bact rias que não são da água gua e que podem ou não<br />

causar doenças doen as às s pessoas que beberem dessa água. gua. Um grupo<br />

importante, dentre elas, é o grupo das bactérias bact rias coliformes.<br />

A presença presen a das bactérias bact rias coliformes na água gua de um rio significa,<br />

pois, que esse rio recebeu matérias mat rias fecais, ou esgotos. Por outro<br />

lado, são as fezes das pessoas doentes que transportam, para as<br />

águas guas ou para o solo, os micróbios micr bios causadores de doenças. doen as.<br />

Assim, se a água gua recebe fezes, ela pode muito bem estar<br />

recebendo micróbios micr bios patogênicos. Por isso, a presença presen a de<br />

coliformes na água gua indica a presença presen a de fezes e, portanto, a<br />

possível poss vel presença presen a de seres patogênicos.


Comunidade planctônica<br />

O conjunto de alterações altera ões que ocorrem num reservatório,<br />

reservat rio,<br />

ao longo de uma escala temporal variada, desencadeiam<br />

diferentes respostas por parte da comunidade planctônica,<br />

que podem ser utilizadas como parâmetros em estudos<br />

limnológicos<br />

limnol gicos. .<br />

A utilização utiliza ão da comunidade fitoplanctônica como<br />

bioindicadora de um ecossistema aquático aqu tico se fundamenta<br />

na avaliação avalia ão da base de uma cadeia alimentar, na qual os<br />

efeitos oriundos das alterações altera ões ambientais serão refletidos<br />

em todos os seus componentes e, conseqüentemente, conseq entemente, no<br />

bioma como um todo. Mudanças Mudan as na dinâmica da<br />

comunidade fitoplanctônica são reflexos das alterações altera ões<br />

físicas, sicas, químicas qu micas e/ou biológicas biol gicas que ocorrem num corpo<br />

d’água. gua.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

BIBLIOGR FICAS<br />

BRANCO, S. M. (1986). Hidrobiologia<br />

aplicada à engenharia sanitária, sanit ria, São Paulo, 3<br />

ed., CETESB/ASCETESB, 616p.<br />

CARMOUZE, J. P. (1994). O Metabolismo dos<br />

ecossistemas aquáticos: aqu ticos: fundamentos<br />

teóricos, te ricos, métodos m todos de estudo e análises an lises<br />

químicas. qu micas. São Paulo - Editora Edgard<br />

Blücher Bl cher <strong>–</strong> FAPESP. 253p.<br />

ESTEVES, F. ª (1988). Fundamentos de<br />

limnologia, limnologia,<br />

Rio de Janeiro, - Editora<br />

Interciência Ltda <strong>–</strong> FINEP. 574p

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