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Remeter à Apilegre:

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Instalação de Apiários:<br />

Legislação Apícola:<br />

a. Decreto-Lei n.º 203/2005 de 25 Novembro<br />

b. Portaria n.º 349/2004 de 1 de Abril<br />

Resumo:<br />

•O registo do apicultor é obrigatório, no prazo de 10 dias úteis<br />

após o início de actividade.<br />

•A declaração de existências de apiários deve ser feita uma<br />

vez por ano em Junho;<br />

•Qualquer alteração do registo de apicultor ou da Declaração<br />

de Existências deve ser comunicada no prazo de 10 dias úteis<br />

após a sua ocorrência ou no prazo definido pela DGV.<br />

•É obrigatório a colocação do nº de registo de apicultor em<br />

local bem visível do apiário.<br />

•Os apiários devem respeitar a distância de pelo menos 50<br />

metros de vias públicas, e 100 metros de edificações em<br />

utilização, com excepção de caminhos rurais e agrícolas ou<br />

instalações do apicultor detentor do apiário.<br />

•Os industriais e comerciantes de cera, destinados <strong>à</strong><br />

actividade apícola carecem de registo prévio ao início de<br />

actividade.<br />

Em zonas de floração espontânea, no Alentejo:<br />

1. Maximo de 75 colmeias por apiário.<br />

2. A distância entre apiários:<br />

2.1. apiários de 1 a 10colmeias……………..100m<br />

2.2. apiários de 11 a 25colmeias……………..500m<br />

2.2. apiários de 26 a 50colmeias……………1000m<br />

2.2. apiários de 51 a 75colmeias……………1500m<br />

Os apiários c/ 10 colmeias podem distanciar-se menos de<br />

100m desde que em propriedades diferentes.<br />

A instalação de apiários em nova localização, incluindo os<br />

apiários em transumância, deve ser comunicada <strong>à</strong> Direcção<br />

Regional, de acordo com o previsto no Programa Sanitário<br />

definido pela DGV.<br />

As doenças de declaração obrigatória são: as loques, varroose,<br />

acarapisose, aethinose, tropilaelaps.<br />

A transumância para zonas controladas carece de autorização<br />

da DSV de destino.<br />

TODOS OS APICULTORES COM APIÁRIOS DENTRO DE<br />

ZONAS CONTROLADAS SÃO OBRIGADOS A MANTER<br />

REGISTOS ACTUALIZADOS DAS OPERAÇÕES DE<br />

MANEIO APÍCOLA, E A EFECTUAR ANÁLISES DE<br />

PESQUISA DE DOENÇAS DAS ABELHAS SEMPRE QUE<br />

SOLICITADO PELA ENTIDADE GESTORA DA ZONA<br />

CONTROLADA. (para além das obrigações acima descritas), o<br />

incumprimento de qualquer situação descrita está sujeita a<br />

uma coima mínima de 100,00 Euros.<br />

Generalidades das abelhas: abelhas<br />

O local indicado para instalar as colmeias não é<br />

uma decisão simples nem aleatória. Como saber saber<br />

qual o local indicado?<br />

Vamos considerar os pontos mais importantes a<br />

ter em conta para que as nossas colmeias colmeias sejam<br />

saudáveis e tenham uma produção de mel<br />

adequada <strong>à</strong>s nossas expectativas.<br />

Capacidade de orientação:<br />

A capacidade de orientação das das abelhas abelhas é notável. notável.<br />

Guiam-se principalmente pelo pelo sol e tem capacidade<br />

de memorizar determinados pontos pontos de referência,<br />

tais como linhas de água, postes, casas e outros; outros;<br />

conseguindo regressar sempre <strong>à</strong> colmeia. Desta<br />

forma, quando pretendemos mudar as colmeias de<br />

local temos de ter algumas precauções: se for<br />

perto, desloca-se cerca de 50 cm para um dos<br />

lados ou menos ainda; se for para outro apiário, apiário,<br />

este deve estar afastado pelo pelo menos 3Km do local<br />

original.<br />

Necessidades alimentares e de<br />

temperatura.<br />

As abelhas necessitam de néctar, pólen e água na<br />

sua alimentação. As abelhas campeiras alimentamse<br />

e voo, as abelhas no interior da colmeia<br />

alimentam-se do armazenamento de mel e de pólen.<br />

Calcula-se que as abelhas de uma colmeia<br />

consumam aproximadamente 40 a 60 quilos de mel,<br />

um pouco menos de pólen e cerca de 20 a 30 litros<br />

de água.A temperatura da colmeia tem de ser<br />

mantida no seu interior para poder conservar a<br />

criação viva. Podemos considerar uma serie de<br />

esferas concêntricas a temperaturas que variam<br />

de 35ºC na esfera mais interior a 27ºC na<br />

periferia.<br />

Seminário Muros Apiários<br />

vs<br />

Apiários Profissionais<br />

Instalações da antiga Escola de Montalvão<br />

www.apilegre.com ; geral@apilegre.com<br />

Ficha de Incrição:<br />

NOME:________________________________<br />

BI ou C.C :_________________NºAP:______________<br />

MORADA:_____________________________________<br />

_______________________________________________<br />

CODIGO POSTAL: _____________________________<br />

LOCALIDADE:_________________________________<br />

TLF:________________TM.:______________________<br />

Tipo de inscrição:<br />

□ Sócio <strong>Apilegre</strong>/ Vamos <strong>à</strong> Vila (sem almoço).....Gratuito<br />

□ Sócio <strong>Apilegre</strong> (com almoço)...................................15€<br />

□ Não Sócio <strong>Apilegre</strong> (sem almoço).....................Gratuito<br />

□ Não Sócio <strong>Apilegre</strong> (com almoço)...........................15€<br />

Nota: inscrições para almoço até ao 25 de Feveriro 2011<br />

Apoios:


Programa Provisório<br />

Programa:<br />

5 Março 2011<br />

Manhã:<br />

9h00-10h00: Recepção aos participantes distribuição de<br />

bibliografia<br />

10h00-10h20: Abertura da Sessão<br />

(CMNisa, Presidente da <strong>Apilegre</strong>)<br />

10h20 – 10h40 : “A apicultura no Alentejo através dos tempo-<br />

Muros Apiários”, PNSSM<br />

10h40 – 11h00: “As exigências de uma apicultura moderana”<br />

<strong>Apilegre</strong><br />

Intervalo: 11h00-11h10<br />

11h10–11h30: “As Zonas Controladas” DSV<br />

11h30-11h50: “Controlo da legislação apicola” GNR,<br />

11h50-12h30: Discussão<br />

Almoço: 12h30-15h00<br />

Rei do Camarão<br />

15h00 – Abertura ao público da exposição<br />

“Apicultura do cortiço para a colmeia!”<br />

mostra de instrumentos utilizados na apicultura tradicional,<br />

acompanhada de fotografias e de livros antigos,...<br />

Expositores:<br />

Apicultores da Freguesia de Montalvão:<br />

- Mostra de produtos da apicultura<br />

ESCOLHA DO LOCAL: As condições<br />

fundamentais a considerar na instalação do apiário<br />

prendem-se com diversos aspectos, tais como<br />

floração, água, vento, orografia do local, os<br />

acessos, etc. Nas imediações do apiário não<br />

deverão existir fontes de contaminação, de modo a<br />

transmitir resíduos para dentro da colónia .<br />

Normalmente a agricultura intensiva não é indicada<br />

para a pratica de apicultura, visto que se usam<br />

muitos produtos químicos que que põem em risco a vida<br />

das abelhas.<br />

1. Flora: A quantidade e a qualidade das flores flores<br />

existentes no campo condicionam a quantidade e a<br />

qualidade do mel produzido. A floração floração deve deve<br />

existir todo o ano, e deve ser abundante num raio<br />

de dois quilómetros. Para que uma planta tenha<br />

interesse apícola é necessário que produza néctar néctar<br />

em quantidade e seja suficientemente doce, ou que<br />

produza pólen em quantidade e qualidade. As<br />

fontes de pólen têm de estar perto das colmeias,<br />

no máximo a quinhentos metros.<br />

A falta prolongada de de néctar néctar<br />

ou pólen pode levar<br />

uma colónia a passar fome e consequentemente<br />

leva <strong>à</strong> morte.<br />

Devemos ter em atenção o calendário de floração<br />

de determinado local, para podermos prever<br />

quando as colmeias poderão precisar de alimento<br />

ou se há necessidade de de mudar as colmeias de local<br />

de modo a aproveitar outras florações existentes<br />

noutros locais, procedimento a que chamamos<br />

transumância.<br />

O conhecimento da floração do local onde<br />

instalamos os apiários por isso muito importante,<br />

então devemos construir um calendário de<br />

floração, contendo as principais fontes de pólen e<br />

de néctar do apiário em questão.<br />

2. Água: O local onde as abelhas recolhem a água água<br />

necessária, situa-se no máximo a cinquenta metros<br />

das colmeias. colmeias. A água tem de ser limpa e potável,<br />

permitindo o bom estado sanitário das colónias e<br />

do mel. As águas conspurcadas levam muitas vezes<br />

a problemas de diarreia nas abelhas e contribuem<br />

para que o mel não esteja próprio para consumo<br />

humano. Podemos sempre fazer um bebedouro<br />

quando não há a possibilidade de recolha de água<br />

própria na natureza.<br />

3. Exposição: Em regiões acidentadas instalar o<br />

apiário nas encostas expostas a sul, em regiões<br />

frias; e nas encostas expostas a sudeste, em<br />

regiões mais quentes. Nas regiões planas, podemos<br />

ter problemas com exposições ao sol demasiado<br />

longas. O ensombramento do apiário usa-se sempre<br />

que este tem demasiada exposição solar e não é<br />

possível levar as colmeias para outro local.Sabemos<br />

local. Sabemos<br />

que o apiário tem demasiada exposição solar<br />

quando muitas abelhas se encontram na entrada entrada da<br />

colmeia a bater as asas, isto é, um numero elevado<br />

abelhas a ventilar na tábua de voo.As árvores ou<br />

arbustos que utilizamos são de folha caduca, ou<br />

seja, perdem as folhas todas no inverno. Podemos<br />

fazer as sebes com arvores e arbustos de<br />

interesse apícola.<br />

4. Orografia: As colmeias devem ser instaladas<br />

de preferência em zonas com alguma inclinação, e<br />

na meia encosta. Caso não seja possível, as zonas<br />

planas têm de ser escolhidas tendo em conta que o<br />

local tem de ter humidade moderada, as<br />

diferenças de temperatura entre a noite e o dia<br />

não podem ser elevadas, temperaturas amenas<br />

durante o dia (acima 18ºC, durante a primavera e<br />

verão; as temperaturas mais baixas de inverno<br />

devem ser superiores a 8ºC).<br />

5. Vento: O apiário tem de estar abrigado dos<br />

ventos dominantes. Quando a velocidade do vento<br />

é superior a 30 Km por hora as abelhas não<br />

conseguem voar.<br />

Financiamento: PROGRAMA APÍCOLA NACIONAL 2011

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