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Figuras de Linguagem - Salesiano Natal

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COLÉGIO SALESIANO DOM BOSCO<br />

Re<strong>de</strong> Salesiana <strong>de</strong> Escolas – RSE<br />

<strong>Figuras</strong> <strong>de</strong> <strong>Linguagem</strong><br />

Prof. Marco Aurélio<br />

marcoaurelio_14@yahoo.com.br


Metáfora<br />

“Eu sem você<br />

sou só <strong>de</strong>samor<br />

um barco sem mar<br />

um campo sem flor.”<br />

(Vinícius <strong>de</strong> Moraes)<br />

“Sua boca é um ca<strong>de</strong>ado<br />

E meu corpo é uma fogueira.”<br />

(Chico Buarque)


Metonímia<br />

“’Andai como filhos da luz’, recomenda-nos o Apóstolo.”<br />

“Conseguirão os ladinos sherloques<br />

soteropolitanos <strong>de</strong>svendar a trama?”<br />

(Jorge Amado)


Sinestesia<br />

“O grito friorento das marrecas povoava <strong>de</strong> terror o ronco<br />

medonho da cheia.”<br />

(Bernardo Elis)<br />

“Meu Deus! Como é sublime um<br />

canto ar<strong>de</strong>nte!”<br />

(O. Bilac)


Pleonasmo<br />

“A ameaça, o perigo, eu os apalpava quase.”<br />

(Guimarães Rosa)<br />

“Eu canto um canto matinal.”<br />

(Guilherme <strong>de</strong> Almeida)


Ironia (Antífrase)<br />

“Uma moça nossa vizinha <strong>de</strong>dilhava admiravelmente mal ao piano<br />

alguns estudos <strong>de</strong> Lizt.”<br />

(Murilo Men<strong>de</strong>s)<br />

“Moça linda bem tratada,<br />

Três séculos <strong>de</strong> família,<br />

Burra como uma porta;<br />

Um amor.”<br />

(Mário <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>)


Antítese<br />

“Escrevo porque amanhece,<br />

e as estrelas lá no céu<br />

lembram letras no papel,<br />

quando o poema me anoitece.”<br />

(Paulo Leminski)<br />

“Tristeza não tem fim<br />

Felicida<strong>de</strong> sim (...)”<br />

(Vinícius <strong>de</strong> Moraes)


Paradoxo (Oxímoro)<br />

“Eu possa me dizer do amor (que tive)<br />

Que não seja imortal, posto que é chama<br />

Mas que seja infinito enquanto dure.”<br />

(Vinícius <strong>de</strong> Moraes)<br />

“Incêndio em mares <strong>de</strong> água disfarçado;<br />

Rio <strong>de</strong> neve em fogo convertido.”<br />

(Gregório <strong>de</strong> Mattos)


Eufemismo<br />

“Quando a in<strong>de</strong>sejada das gentes chegar<br />

(Não sei se dura ou caroável!)”<br />

(Manuel Ban<strong>de</strong>ira)<br />

“Roga a Deus, que teus anos encurtou,<br />

Que tão cedo <strong>de</strong> cá me leve a ver-te,<br />

Quão cedo <strong>de</strong> meus olhos te levou.”<br />

(Camões)


Gradação (Clímax ou Anticlímax)<br />

“Oh não aguar<strong>de</strong>s que a madura ida<strong>de</strong><br />

Te converta essa flor, essa beleza,<br />

Em terra, em cinzas, em pó, em sombra, em nada.”<br />

(Gregório <strong>de</strong> Matos)<br />

“Mais <strong>de</strong>z, mais cem, mais mil e mais um bilião, uns cingidos <strong>de</strong> luz,<br />

outros ensanguentados (...)”<br />

(Machado <strong>de</strong> Assis)


Hipérbole<br />

“Farei que amor a todos avivente,<br />

pintando mil segredos <strong>de</strong>licados.”<br />

(Camões)<br />

“Rios te correrão dos olhos, se chorares (...)”<br />

(Olavo Bilac)


Onomatopeia<br />

“Pedrinho, sem mais palavras, <strong>de</strong>u ré<strong>de</strong>as e, lept! Lept!<br />

Arrancou estrada afora.”<br />

(Monteiro Lobato)


Prosopopeia (Personificação)<br />

“O mar jaz; gemem em segredos os ventos<br />

Em Éolo cativos.”<br />

(Fernando Pessoa)<br />

“Os sinos chamam para o amor.”<br />

(Mário Quintana)

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