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Pesquisa mostra que varejo teve alta de 7.68% em ... - Fecomércio-PE

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Impresso<br />

Especial<br />

406500861­0/2001­DR/<strong>PE</strong><br />

<strong>Fecomércio</strong>/<strong>PE</strong><br />

CORREIOS<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco ­ Nº 121 ­ Fevereiro 2006<br />

л­¯«·­¿ ³±­¬®¿ ¯«» ª¿®»± ¬»ª» ¿´¬¿ ¼» éòêèû »³ ¿²»·®±


JOSIAS ALBUQUERQUE ­ Presi<strong>de</strong>nte do Sist<strong>em</strong>a <strong>Fecomércio</strong>/Sesc/Senac­<strong>PE</strong><br />

crescimento cada vez mais significativo do turismo <strong>em</strong> Pernambuco t<strong>em</strong> provocado mudanças na<br />

política tarifária da re<strong>de</strong> hoteleira do Estado. O aumento das diária, <strong>que</strong> acontecia nos períodos <strong>de</strong><br />

<strong>alta</strong> estação, t<strong>em</strong> sido substituído pelo congelamento das tarifas, prática <strong>que</strong> faz subir o<br />

movimento dos leitos e revela uma rentabilida<strong>de</strong> maior. A mudança foi aprovada pelo setor ao se<br />

verificar o lucro registrado no carnaval <strong>de</strong>ste ano, quase duas<br />

vezes maior <strong>que</strong> o <strong>de</strong> 2005.<br />

Os números divulgados pela Associação Brasileira da Indústria <strong>de</strong><br />

ß ³»´¸±®·¿ ¼± ¬«®·­³±ô Hotéis <strong>de</strong> Pernambuco (ABIH­<strong>PE</strong>) <strong>mostra</strong>m <strong>que</strong> a ocupação dos<br />

leitos <strong>em</strong> 2006 foi <strong>de</strong> 95,33%. O índice foi mais baixo <strong>que</strong> o do ano<br />

¿´7³ ¼± ´«½®±ô<br />

passado, <strong>de</strong> 100%, mas também a maneira <strong>de</strong> fazer esse cálculo<br />

mudou. Antigamente, ele era feito pegando todo o período do verão,<br />

®»°®»­»²¬¿ °®»­¬3¹·± <strong>de</strong>s<strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro. No novo mo<strong>de</strong>lo, <strong>que</strong> consi<strong>de</strong>rou apenas o período<br />

das festas <strong>de</strong> Momo, o ganho com uma diária média (com <strong>de</strong>sconto)<br />

°¿®¿ ± Û­¬¿¼±<br />

foi quase duas vezes maior se comparado com a aplicação da diária<br />

<strong>em</strong> dobro, normalmente praticada na <strong>alta</strong> estação.<br />

A complicada mat<strong>em</strong>ática beneficia não só a re<strong>de</strong> hoteleira, como<br />

também todo o Estado, uma vez <strong>que</strong> o turismo cresce<br />

visivelmente. A prova é <strong>que</strong> Pernambuco recebeu 768 mil turistas, 138 mil a mais <strong>que</strong> no ano anterior. A<br />

movimentação econômica também foi maior, <strong>de</strong> R$ 224 milhões, contra R$ 204 milhões <strong>em</strong> 2005.<br />

As alterações feitas pela re<strong>de</strong> hoteleira po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser aplicadas nos <strong>de</strong>mais períodos <strong>de</strong> <strong>alta</strong> estação, e<br />

para o Estado, além do lucro, isso representa prestígio. Garantir uma boa recepção para <strong>que</strong>m v<strong>em</strong> <strong>de</strong> fora é uma<br />

maneira <strong>de</strong> incr<strong>em</strong>entar o turismo e <strong>de</strong>ve ser uma prática não apenas no carnaval, mas <strong>em</strong> qual<strong>que</strong>r época do ano.<br />

INFORME FECOMÉRCIO<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

Av. Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Suassuna, 255 ­ Tel.: (81) 3231.5393<br />

Fax: (81) 3222.9498 ­ Recife/<strong>PE</strong><br />

e­mail: imprensa@fecomercio­pe.com.br<br />

Presi<strong>de</strong>nte Josias Silva <strong>de</strong> Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong> 1º Vice­Presi<strong>de</strong>nte Celso Jordão Cavalcanti;<br />

2º Vice­Presi<strong>de</strong>nte Fre<strong>de</strong>rico Penna Leal; 3º Vice­Presi<strong>de</strong>nte José Stélio Soares;<br />

4º Vice­Presi<strong>de</strong>nte Antônio Carlos Bastos <strong>de</strong> Farias; Vice­Presi<strong>de</strong>nte p/ Assuntos<br />

do Comércio Atacadista Diógenes Domingos <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong> Filho; Vice­Presi<strong>de</strong>nte<br />

p/ Assuntos do Comércio Varejista Eduardo Melo Catão; Vice­Presi<strong>de</strong>nte p/<br />

Assuntos do Comércio <strong>de</strong> Agentes Autônomos Eugênio Oliveira Mello; Vice­<br />

Presi<strong>de</strong>nte p/ Assuntos do Comércio Armazenador José Dagoberto Melo Lobo;<br />

Vice­Presi<strong>de</strong>nte p/ Assuntos do Comércio <strong>de</strong> Turismo e Hospitalida<strong>de</strong> Júlio<br />

Crucho Cunha; Vice­Presi<strong>de</strong>nte p/ Assuntos do Comércio Exterior Oscar Fre<strong>de</strong>rico<br />

Raposo Barbosa; 1º Dir. Secretário João <strong>de</strong> Barros e Silva; 2º Dir. Secretário Paulo<br />

Roberto Casé; 3º Dir. Secretário Antônio Maciel Lins; 1º Dir. Tesoureiro José<br />

Lourenço Custódio da Silva; 2º Dir. Tesoureiro Ana Maria Caldas Barros e Silva;<br />

3º Dir. Tesoureiro Roberto Wagner Cavalcanti Si<strong>que</strong>ira; 1º Dir. p/ Assuntos<br />

Sindicais José Francisco da Silva; 2º Dir. p/ Assuntos Sindicais Rildo Braz da<br />

Silva; 1º Dir. p/ Assuntos <strong>de</strong> Relações do Trabalho Wal<strong>de</strong>mar José Galindo; 2º<br />

Dir. p/ Assuntos <strong>de</strong> Relações do Trabalho Bernardo Peixoto dos Santos O.<br />

Sobrinho; 1º Dir. p/ Assuntos <strong>de</strong> Relações Tributárias Gustavo Afonso Pinto<br />

Coelho; 2º Dir. p/ Assuntos <strong>de</strong> Relações Tributárias André Lavoisier Vasconcelos<br />

<strong>de</strong> Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong>; 1º Dir. p/ Assuntos <strong>de</strong> Desenvolvimento Comercial Paulo Antônio<br />

Leitão Maranhão; 2º Dir. p/ Assuntos <strong>de</strong> Desenvolvimento Comercial Marcos<br />

Antônio Barbosa da Silva; 1º Dir. p/ Assuntos <strong>de</strong> Crédito Geraldo Fernan<strong>de</strong>s da<br />

Costa; 2º Dir. p/ Assuntos <strong>de</strong> Crédito Luís Ro<strong>que</strong> <strong>de</strong> Oliveira; 1º Dir. p/ Assuntos<br />

<strong>de</strong> Consumo Geraldo José da Silva; 2º Dir. p/ Assuntos <strong>de</strong> Consumo Alfredo<br />

Roberto Bastos <strong>de</strong> Souza; Conselho Fiscal ­ Efetivos João Lima Cavalcanti Filho,<br />

Edilson Ferreira <strong>de</strong> Lima, João Jerônimo da Silva Filho; Delegados Representantes<br />

no CR/CNC Josias Silva <strong>de</strong> Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong>, João <strong>de</strong> Barros e Silva, Celso Jordão<br />

Cavalcanti. Edição: Ca<strong>de</strong>rno 1 Comunicação Integrada. Reportagens: Lucila<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

î<br />

Nastassia, Daniella Monteiro, Sabrina Me<strong>de</strong>iros, Anna Beatriz Malaquias.<br />

Estagiários: Mariana Cauduro e Marcelo Victor. Diagramação: Alécio Nicolak<br />

Júnior. Fotos: Divulgação, Gustavo Túlio, Gleyson Ramos, Giovanni Chamberlain<br />

e Rodrigo Moreira. Revisão: Laércio Lutibergue. Tirag<strong>em</strong>: 5.000 ex<strong>em</strong>plares.<br />

Sindicatos Filiados:<br />

Sind. do Comércio <strong>de</strong> Ven<strong>de</strong>dores Ambulantes do Recife ­ Tel.: 3224.5180 Pres.<br />

José Francisco da Silva; Sind. do Comércio Varejista <strong>de</strong> Caten<strong>de</strong> ­ Tel.: 3661.0775<br />

Pres. Apolônio José <strong>de</strong> Lima Filho; Sind. do Comércio <strong>de</strong> Ven<strong>de</strong>dores Ambulantes<br />

<strong>de</strong> Caruaru ­ Tel.: 3721.1482 Pres. José Carlos da Silva; Sind. dos Lojistas no<br />

Comércio do Recife ­ Tel.: 3222.2416 Pres. Fre<strong>de</strong>rico Penna Leal; Sind. do<br />

Comércio Varejista <strong>de</strong> Gêneros Alimentícios do Recife ­ Tel.: 3221.8538 Pres.<br />

José Lourenço Custódio da Silva; Sind. do Comércio Varejista <strong>de</strong> Produtos<br />

Farmacêuticos <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Pernambuco ­ Tel.: 3241.7822 Pres. José Cláudio<br />

Soares; Sind. do Comércio Varejista dos Feirantes do Estado <strong>de</strong> Pernambuco ­<br />

Tel.: 3445.3770 Pres. João Jerônimo da Silva Filho; Sind. do Comércio Varejista<br />

<strong>de</strong> Materiais Elétricos e Aparelhos Eletrodomésticos do Recife ­ Tel.: 3222.2416<br />

Pres. José Stélio Soares; Sind. do Comércio Varejista <strong>de</strong> Garanhuns ­ Tel.:<br />

3761.0148 Pres. João <strong>de</strong> Barros e Silva; Sind. do Comércio Varejista <strong>de</strong> Frutas<br />

e Verduras do Recife ­ Tel.: 3252.1313 Pres. Alex <strong>de</strong> Oliveira da Costa; Sind. do<br />

Comércio Varejista <strong>de</strong> Jaboatão ­ Tel.: 3476.2666 Pres. Bernardo P. dos S. O.<br />

Sobrinho; Sind. do Comércio Varejista <strong>de</strong> Calçados do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

­ Tel.: 3224.4495 Pres. Marcos Antônio B. da Silva; Sind. do Comércio Varejista<br />

<strong>de</strong> Maquinismos, Ferragens e Tintas do Estado <strong>de</strong> Pernambuco ­ Tel.: 3302.3879<br />

Pres. Celso Jordão Cavalcanti; Sind. do Comércio Varejista <strong>de</strong> Petrolina ­ Tel.:<br />

3861.2333 Pres. Joaquim <strong>de</strong> Castro Filho; Sind. dos Lojistas do Comércio <strong>de</strong><br />

Caruaru ­ Tel.: 3722.4070 Pres. José Manoel <strong>de</strong> Almeida Santos; Sind. do<br />

Comércio <strong>de</strong> Autopeças do Estado <strong>de</strong> Pernambuco ­ Tel.: 3302.3879 Pres.<br />

Antônio Maciel Lins; Sind. dos Representantes Comerciais e Empresas <strong>de</strong><br />

Representações Comerciais <strong>de</strong> Pernambuco ­ Tel.: 3226.1839 Pres. Severino<br />

Nascimento Cunha


<strong>Fecomércio</strong> promove encontro<br />

<strong>de</strong> negócios com poloneses<br />

D<br />

Ñ »ª»²¬± ¼»« ·²3½·± ¿± °®±½»­­± ¼» ½±±°»®¿9=± ½±³»®½·¿´ »²¬®» ±­ ¼±·­ °¿3­»­<br />

urante almoço, este mês,<br />

com o <strong>em</strong>baixador da<br />

Polônia no Brasil, Pawel<br />

Kulpiowski, o presi<strong>de</strong>nte do<br />

Sist<strong>em</strong>a <strong>Fecomércio</strong>/Sesc/Senac,<br />

Josias Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong>, promoveu<br />

o primeiro encontro <strong>de</strong> negócios<br />

com representantes do país eu­<br />

ropeu, dando início ao processo<br />

<strong>de</strong> cooperação comercial entre a<br />

Polônia e o Nor<strong>de</strong>ste do Brasil.<br />

Segundo Josias, a relação co­<br />

mercial entre os dois países ainda<br />

é pouco explorada. "Essa coope­<br />

ração comercial com a Polônia<br />

po<strong>de</strong> ser aproveitada <strong>em</strong> diversos setores da economia, como<br />

o turismo e a indústria", afirmou.<br />

Josias aproveitou o momento para anunciar a ida à Polônia,<br />

<strong>em</strong> maio, <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong> <strong>em</strong>presários nor<strong>de</strong>stinos, durante<br />

a Missão Empresarial 2006 da <strong>Fecomércio</strong>. "O objetivo da<br />

missão é apresentar aos <strong>em</strong>presários europeus nossas poten­<br />

cialida<strong>de</strong>s e oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos, fazer negócios<br />

e contatos, além <strong>de</strong> visitas técnicas. A <strong>Fecomércio</strong> já <strong>de</strong>sen­<br />

volve esse trabalho há 12 anos e t<strong>em</strong> tido gran<strong>de</strong>s êxitos", disse.<br />

O <strong>em</strong>baixador falou <strong>que</strong> o Brasil é um gran<strong>de</strong> mercado para<br />

os <strong>em</strong>presários poloneses e <strong>que</strong> estava muito feliz com a ida<br />

<strong>de</strong> uma missão econômica do Estado <strong>de</strong> Pernambuco à Polô­<br />

Novida<strong>de</strong><br />

O conselheiro polonês Piotr Maj falou sobre economia<br />

O diretor administrativo­financeiro da Fe<strong>de</strong>ração do<br />

Comércio <strong>de</strong> São Paulo (<strong>Fecomércio</strong>­SP), o advogado Antonio<br />

Fernan<strong>de</strong>z, es<strong>teve</strong> no Recife, este mês, para apresentar ao pre­<br />

si<strong>de</strong>nte do Sist<strong>em</strong>a <strong>Fecomércio</strong>/Sesc/Senac, Josias Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong>,<br />

a Fundação <strong>Fecomércio</strong> <strong>de</strong> Previdência Associativa (<strong>Fecomércio</strong><br />

FPA), uma entida<strong>de</strong> fechada <strong>de</strong> previdência compl<strong>em</strong>entar,<br />

<strong>que</strong> administrará o Plano <strong>Fecomércio</strong> ­ Renda Compl<strong>em</strong>entar,<br />

um plano <strong>de</strong> previdência associativa voltado para patrões e <strong>em</strong>­<br />

pregados <strong>que</strong> preten<strong>de</strong>m, no futuro, dispor <strong>de</strong> um rendimen­<br />

to compl<strong>em</strong>entar à aposentadoria oficial.<br />

O advogado, <strong>que</strong> é também administrador estatutário da<br />

fundação, fez a apresentação durante a reunião <strong>de</strong> direto­<br />

ria da <strong>Fecomércio</strong>. Os diretores aproveitaram a ocasião<br />

para tirar dúvidas e esclarecer as vantagens <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rir ao novo<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

í<br />

nia. "A Polônia está <strong>de</strong> braços<br />

abertos para os produtos brasi­<br />

leiros e nossas <strong>em</strong>presas estão in­<br />

teressadas <strong>em</strong> manter contato<br />

com as <strong>em</strong>presas brasileiras. Nós<br />

po<strong>de</strong>mos ajudar vocês e vocês<br />

também têm muito a nos aju­<br />

dar", completou.<br />

Além do <strong>em</strong>baixador, a<br />

Polônia foi representada pelo<br />

conselheiro­chefe do Departa­<br />

mento Econômico e Comercial<br />

da Embaixada da Polônia no<br />

Brasil, Piotr Maj, <strong>que</strong> fez uma rá­<br />

pida palestra sobre o perfil eco­<br />

nômico, social e cultural da Polônia, enfatizando os atrativos<br />

comerciais do país.<br />

O almoço foi no Restaurante­Escola do Senac e contou<br />

com a presença <strong>de</strong> diversas autorida<strong>de</strong>s políticas, civis e mi­<br />

litares, além <strong>de</strong> <strong>em</strong>presários locais, como o general­<strong>de</strong>­exérci­<br />

to Eron Carlos Mar<strong>que</strong>s, comandante militar do Nor<strong>de</strong>ste; a<br />

<strong>de</strong>s<strong>em</strong>bargadora fe<strong>de</strong>ral Margarida Cantarelli; os <strong>de</strong>s<strong>em</strong>bar­<br />

gadores Mário Melo e Nildo Nery dos Santos; a prefeita <strong>de</strong><br />

Olinda, Luciana Santos; o presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Suape, Matheus<br />

Antunes; o assessor <strong>de</strong> comunicação da Re<strong>de</strong> Globo Nor<strong>de</strong>ste,<br />

Ronan Drummond; e o superinten<strong>de</strong>nte do Sebrae, Murilo<br />

Guerra.<br />

Plano <strong>de</strong> Previdência apresenta<br />

vantagens para associados do Estado<br />

produto. Segundo Josias Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong>, há interesse da<br />

<strong>Fecomércio</strong>­<strong>PE</strong> <strong>em</strong> se associar à fundação, mas, antes disso,<br />

levará o assunto para ser analisado e discutido com os di­<br />

retores e conselheiros do Sesc e do Senac.<br />

Cinco entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> classe já a<strong>de</strong>riram ao plano: a<br />

Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, o<br />

Sindicato do Comércio Varejista <strong>de</strong> Gêneros Alimentícios<br />

do Estado <strong>de</strong> São Paulo, o Sindicato das Empresas <strong>de</strong><br />

Compra, Venda, Locação e Administração <strong>de</strong> Imóveis<br />

Resi<strong>de</strong>nciais e Comerciais do Estado <strong>de</strong> São Paulo, a<br />

Fe<strong>de</strong>ração da Agricultura do Estado <strong>de</strong> São Paulo e o<br />

Sindicato dos Lojistas do Comércio <strong>de</strong> São Paulo. Mais in­<br />

formações no site www.fecomercio.com.br ou pelo telefo­<br />

ne (011) 3254 1769.


O<br />

Varejo registra bom<br />

<strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho na RMR<br />

л­¯«·­¿ ¿°±²¬¿ ¯«» ®»­«´¬¿¼±­ ­=± ¼»½±®®»²¬»­ ¼¿ ­¿¦±²¿´·¼¿¼» ¼¿ ¿¬·ª·¼¿¼» ½±³»®½·¿´<br />

comércio varejista da Região Metropolitana do Recife<br />

(RMR) <strong>teve</strong> um bom <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho <strong>em</strong> janeiro, com um<br />

crescimento <strong>de</strong> 7,68% <strong>em</strong> relação ao mesmo período<br />

do ano passado, <strong>em</strong>bora o comércio <strong>de</strong> uma forma geral tenha<br />

<strong>de</strong>crescido 20,04% <strong>em</strong> relação ao mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro. Os dados<br />

foram divulgados pela <strong>Pesquisa</strong> Conjuntural do Comércio Vare­<br />

jista da RMR, realizada pelo Instituto Oscar Amorim <strong>de</strong> De­<br />

senvolvimento Econômico e Social (Ioa<strong>de</strong>s), da Fe<strong>de</strong>ração do<br />

Comércio <strong>de</strong> Pernambuco (<strong>Fecomércio</strong>­<strong>PE</strong>). S<strong>em</strong> levar <strong>em</strong><br />

conta as concessionárias <strong>de</strong> veículos, o <strong>de</strong>crescimento foi maior<br />

ainda no mês <strong>de</strong> janeiro: 25,15%. Esses resultados são <strong>de</strong>cor­<br />

rentes da sazonalida<strong>de</strong> da ativida<strong>de</strong> comercial, <strong>que</strong> registra, ao<br />

final <strong>de</strong> cada ano, seu ponto mais alto. Mesmo retirando as con­<br />

cessionárias <strong>de</strong> veículos, as vendas <strong>de</strong> janeiro registraram um<br />

aumento <strong>de</strong> 2,84%.<br />

A maioria dos segmentos pesquisados apresentou retração<br />

nas vendas: bens s<strong>em</strong>iduráveis (­49,52%), duráveis (­10,47%),<br />

não duráveis (­10,35%) e materiais <strong>de</strong> construção (­12,22%).<br />

O comércio automotivo foi uma exceção (0,46%). Em relação<br />

aos ramos pesquisados, o comportamento <strong>de</strong>clinante foi s<strong>em</strong>e­<br />

lhante ao do comércio <strong>em</strong> geral, com as maiores perdas se con­<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

ì<br />

centrando <strong>em</strong> calçados (­67,92%), vestuário (­64,75%) e teci­<br />

dos (­33,10%). Por outro lado, houve aumento <strong>em</strong> alguns <strong>de</strong>les:<br />

cine­foto­som e óticas (1,81%), concessionárias <strong>de</strong> veículos<br />

(2,73%), combustíveis (4,61%) e livrarias e papelarias (172,85%).<br />

Este último graças início do ano letivo.<br />

SALÁRIO E EMPREGO ­ No comércio <strong>em</strong> geral, a varia­<br />

ção foi <strong>de</strong> ­28,93% e, s<strong>em</strong> as concessionárias <strong>de</strong> veículos, ­<br />

31,24%. O nível <strong>de</strong> <strong>em</strong>prego iniciou o ano com recuo <strong>de</strong> ­<br />

2,53% no comércio <strong>em</strong> geral e <strong>de</strong> ­2,84% s<strong>em</strong> as concessio­<br />

nárias. Segundo o presi<strong>de</strong>nte do Sist<strong>em</strong>a <strong>Fecomércio</strong>, Josias<br />

Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong>, esses resultados <strong>de</strong>v<strong>em</strong>­se à dispensa dos <strong>em</strong>pre­<br />

gados t<strong>em</strong>porários. Os segmentos <strong>que</strong> mais contribuíram foram<br />

bens s<strong>em</strong>iduráveis (­6,80%), não duráveis (­2,42%) e duráveis<br />

(­1,72%). Já o comércio automotivo e o <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> cons­<br />

trução conseguiram manter o quadro <strong>de</strong> pessoal com índices<br />

<strong>de</strong> 0,94% e 1,11%, respectivamente. Mais informações sobre<br />

a pesquisa no site da <strong>Fecomércio</strong>: w w.fecomercio­pe.com.br.


Programa funciona como canal<br />

<strong>de</strong> informações para <strong>em</strong>presários<br />

λ¼»¿¹»²¬»­ ª¿· »­¬·³«´¿® ¿ ·²­»®9=± ¼» ³·½®±­ » °»¯«»²¿­ »³°®»­¿­ ²± »¨¬»®·±®<br />

O<br />

programa Re<strong>de</strong> Nacional <strong>de</strong> Agentes <strong>de</strong> Comércio<br />

Exterior (Re<strong>de</strong>agentes) foi criado <strong>em</strong><br />

2000 pela Secretaria <strong>de</strong> Comércio Exterior<br />

(Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria<br />

e Comércio Exterior, <strong>em</strong> parceria com diversas instituições.<br />

Essa iniciativa t<strong>em</strong> por objetivo difundir a cultura<br />

exportadora e estimular a inserção <strong>de</strong> micros e pe<strong>que</strong>nas<br />

<strong>em</strong>presas no mercado externo, por meio <strong>de</strong><br />

três ações principais: capacitar pessoas (<strong>em</strong>presários<br />

ou seus funcionários) com treinamentos e cursos<br />

sobre como exportar; realizar nos Estados, através dos<br />

agentes <strong>de</strong> comércio exterior, ações <strong>de</strong> articulação institucional<br />

e setorial <strong>que</strong> favoreçam e estimul<strong>em</strong> as exportações<br />

das <strong>em</strong>presas <strong>de</strong> pe<strong>que</strong>no porte; formar<br />

com os agentes <strong>de</strong> comércio exterior uma comunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> conhecimentos e informações básicas, <strong>que</strong> atenda<br />

a todas as Unida<strong>de</strong>s da Fe<strong>de</strong>ração e <strong>que</strong> seja o canal<br />

<strong>de</strong> acesso do <strong>em</strong>presário a essas informações.<br />

O programa seleciona e capacita pessoas entre as<br />

diversas instituições <strong>que</strong> atuam no comércio exterior,<br />

<strong>em</strong> cada Estado e município, tornando­as agentes<br />

<strong>de</strong> comércio exterior. Além do conhecimento obtido<br />

no treinamento, o agente passa a integrar uma<br />

re<strong>de</strong> da qual participam agentes <strong>de</strong> todo o país e <strong>que</strong><br />

t<strong>em</strong> uma capilarida<strong>de</strong> <strong>em</strong> diversas instituições, tais<br />

como fe<strong>de</strong>rações <strong>de</strong> comércio, <strong>de</strong> indústria, sindica­<br />

RANKING DE EXPORTAÇÕES<br />

(FEV/2005 A JAN/2006)<br />

ESTADO US$ FOB<br />

1º Bahia 6.138.127,977<br />

2º Maranhão 1.559.837.304<br />

3º Ceará 938.506.291<br />

4º Pernambuco 777.261.884<br />

5º Alagoas 610.595.826<br />

6º R.G.do Norte 424.027.059<br />

7º Paraíba 227.030.281<br />

8º Sergipe 68.360.948<br />

9º Piauí 58.716.176<br />

RANKING DE IMPORTAÇÕES<br />

(FEV/2005 A JAN/2006)<br />

ESTADO US$ FOB<br />

1º Bahia 3.345.622.697<br />

2º Maranhão 1.285.963.259<br />

3º Pernambuco 832.709.123<br />

4º Ceará 612.823.324<br />

5º R.G.do Norte 116.282.278<br />

6º Paraíba 99.928.394<br />

7º Alagoas 97.498.275<br />

8º Sergipe 92.089.964<br />

9º Piauí 15.832.576<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

ë<br />

tos, agências <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentos, bancos, Correios,<br />

órgãos dos governos estaduais e universida<strong>de</strong>s.<br />

Os agentes são voluntários e seu trabalho, <strong>que</strong> con­<br />

siste <strong>em</strong> orientar o <strong>em</strong>presário <strong>de</strong> pe<strong>que</strong>no porte sobre como<br />

exportar e difundir a cultura exportadora, é gratuito.<br />

A Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

t<strong>em</strong> agente <strong>de</strong> comércio exterior <strong>em</strong> seu Instituto Oscar<br />

Amorim <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico e Social, for­<br />

mado e capacitado para orientar o micro e o pe<strong>que</strong>no<br />

<strong>em</strong>presário.<br />

Para obter mais informações, acesse o site www.re­<br />

<strong>de</strong>agentes.gov.br e utilize o mapa para visualizar uma<br />

lista dos agentes <strong>de</strong> comércio exterior do seu Estado.<br />

CENÁRIO REGIONAL ­ O fechamento anual da balança<br />

comercial pernambucana t<strong>em</strong> sido <strong>de</strong>ficitário nos últi­<br />

mos <strong>de</strong>z anos, caracterizando­o como Estado importa­<br />

dor e conseqüent<strong>em</strong>ente distribuidor <strong>de</strong> mercadorias<br />

para outros Estados do Nor<strong>de</strong>ste.<br />

Entretanto, o crescimento das exportações pernam­<br />

bucanas <strong>em</strong> 51,87% <strong>de</strong> 2004 a 2005 (acima dos 22,63%<br />

nacionais e dos 31,33% dos Nor<strong>de</strong>ste) reduziu sensivel­<br />

mente seu déficit, apesar <strong>de</strong> suas importações ter<strong>em</strong><br />

crescido 6,21%.<br />

Pernambuco precisa, além <strong>de</strong> manter esse crescimen­<br />

to, diversificar sua pauta <strong>de</strong> exportações, <strong>que</strong> permane­<br />

ce concentrada no setor sucroalcooleiro, responsável<br />

por mais <strong>de</strong> 27% das exportações.


O Sesc <strong>de</strong>senvolve<br />

uma linha pedagógica<br />

construtiva, com<br />

recreação para as<br />

crianças<br />

D<br />

Sesc abre turmas 1 a série<br />

do ensino fundamental<br />

ݱ³ ·³°´¿²¬¿9=± ¼¿ ïv ­7®·» ¼± Û²­·²± Ú«²¼¿³»²¬¿´ô ± Í»­½ ¿¬»²¼»®? ³¿·­ ¼» ïìðð ½®·¿²9¿­<br />

epois <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 20 anos<br />

atuando na Educação<br />

Infantil, aten<strong>de</strong>ndo a 1.000<br />

lar, para continuar estudando.<br />

"Agora vamos dar a oportunida<strong>de</strong><br />

dos nossos alunos continuar<strong>em</strong> na<br />

crianças do maternal a alfabetiza­<br />

instituição. A intenção é impleção,<br />

o Sesc <strong>em</strong> Pernambuco lança<br />

mentar um novo grau a cada ano<br />

um programa <strong>de</strong> educação <strong>de</strong> 1ª<br />

até a conclusão do Ensino<br />

série do Ensino Fundamental.<br />

Fundamental I", adianta Risonete<br />

Com 20 novas turmas implanta­<br />

Assis.<br />

das nas unida<strong>de</strong>s do Sesc Santo<br />

Os professores selecionados<br />

Amaro, Casa Amarela, Caruaru,<br />

para lecionar<strong>em</strong> nas turmas <strong>de</strong> 1ª<br />

Garanhuns, Arcover<strong>de</strong> e Petrolina,<br />

série têm graduação <strong>em</strong> letras e<br />

além dos cinco Centros<br />

Educacionais Sesc Ler, no Interior<br />

As crianças apren<strong>de</strong>m brincando s<strong>em</strong> a ajuda do livro didático<br />

pedagogia. Eles passaram por uma<br />

avaliação curricular, escrita e comdo<br />

Estado, mais <strong>de</strong> 400 crianças serão beneficiadas.<br />

portamental, para avaliar a aptidão para prática da linha pe­<br />

A iniciativa dá continuida<strong>de</strong> à formação escolar dos alu­ dagógica construtivista, <strong>de</strong>fendida pelo Sesc <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a pré­esnos<br />

da Educação Infantil do Sesc. O programa foi <strong>de</strong>senvol­ cola. Ela consiste na elaboração das ativida<strong>de</strong>s pelo próprio<br />

vido a partir das solicitações dos próprios pais dos estudan­ professor, s<strong>em</strong> o auxílio do livro didático. "Acreditamos <strong>que</strong><br />

tes <strong>que</strong>, satisfeitos com a metodologia <strong>de</strong> ensino da institui­ o conteúdo do contexto real é muito mais significativo do <strong>que</strong><br />

ção, <strong>de</strong>sejavam a criação <strong>de</strong> novas turmas para dar seqüên­ são os dos textos didáticos", diz Assis.<br />

cia aos estudos dos filhos. Segundo a coor<strong>de</strong>nadora regional As turmas têm <strong>em</strong> média 25 alunos por sala, <strong>que</strong> receb<strong>em</strong><br />

<strong>de</strong> Educação Infantil e Ensino Fundamental do Sesc, Risonete todo o material necessário para aulas e lanche diário. As men­<br />

Assis, a <strong>de</strong>manda para as turmas <strong>de</strong> pré­escola do Sesc s<strong>em</strong>­ salida<strong>de</strong>s são diferenciadas <strong>em</strong> cada município, e variam entre<br />

pre foi muito gran<strong>de</strong> e quando os alunos concluíam a alfabe­ R$12 e R$ 35 para filhos <strong>de</strong> comerciários, e <strong>de</strong> R$ 22 a R$70<br />

tização tinham <strong>que</strong> procurar outra escola, pública ou particu­ para comunida<strong>de</strong> <strong>em</strong> geral.<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

ê


Santo Amaro promove<br />

troca‐troca <strong>de</strong> livros<br />

Ю·³»·®¿ »¼·9=± ¼¿ º»·®¿ ®»½±´¸»« ïòîðð ´·ª®±­ ¼·¼?¬·½±­ » ·²º¿²¬·­<br />

As pessoas <strong>que</strong><br />

não po<strong>de</strong>m<br />

comprar livros,<br />

adquiriram<br />

ex<strong>em</strong>plares<br />

usados s<strong>em</strong><br />

nenhum custo<br />

C<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

é<br />

erca <strong>de</strong> mil pessoas participaram da Feira<br />

Sesc <strong>de</strong> Troca­Troca <strong>de</strong> Livros, realizada<br />

no dia 4 <strong>de</strong> fevereiro, no ginásio do Sesc<br />

<strong>de</strong> Santo Amaro. Essa primeira edição do evento,<br />

<strong>que</strong> t<strong>em</strong> como objetivo incentivar a leitura<br />

e proporcionar a troca <strong>de</strong> conhecimentos, contou<br />

com um público participativo <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>s<br />

e escolas <strong>de</strong> bairros. A dupla <strong>de</strong> recreadores<br />

Mateus e Catirina foi convidada para<br />

animar a feira, com brinca<strong>de</strong>iras direcionadas<br />

para <strong>de</strong>spertar o interesse do público pela leitura.<br />

A programação contou ainda com ativida<strong>de</strong>s<br />

culturais e artísticas, como leitura <strong>de</strong> histórias<br />

e oficinas <strong>de</strong> pintura para crianças. " Nossa proposta<br />

é centrada na valorização da leitura, <strong>que</strong><br />

t<strong>em</strong> no livro a principal<br />

fer r amenta<br />

para proporcionar o<br />

acesso à informação,<br />

renovação e atualização<br />

do cidadão" ,<br />

comentou Paula Alves,<br />

coor<strong>de</strong>nadora da<br />

feira, <strong>que</strong> é uma iniciativa<br />

do setor <strong>de</strong> biblioteca<br />

do Sesc <strong>em</strong><br />

Pernambuco.<br />

As pessoas <strong>que</strong><br />

não têm a oportunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> comprar livros<br />

pu<strong>de</strong>ram adquirir<br />

os ex<strong>em</strong>plares <strong>em</strong><br />

per feito estado <strong>de</strong><br />

conservação a custo<br />

zero. Des<strong>de</strong> o dia 18 <strong>de</strong> janeiro, as unida<strong>de</strong>s do<br />

Sesc da capital já recebiam livros e fizeram entrega<br />

<strong>de</strong> senhas para participação na feira. Para<br />

cada livro, foi entregue uma senha para troca.<br />

No dia do evento, foram instaladas tendas para<br />

entrega e recebimentos <strong>de</strong> livros <strong>de</strong> gêneros variados,<br />

como livros didáticos e obras <strong>de</strong> literatura,<br />

além <strong>de</strong> periódicos, como revistas e gibis.<br />

O material foi catalogado por assunto para<br />

facilitar a localização e troca. Os <strong>de</strong> t<strong>em</strong>ática infanto­juvenil<br />

predominaram. Foram trocados<br />

336 livros <strong>de</strong> literatura, 126 infantis e 384 didáticos,<br />

perfazendo um total <strong>de</strong> 846 trocas. O<br />

objetivo é ampliar o programa para as unida<strong>de</strong>s<br />

do interior do Estado a partir do ano <strong>que</strong><br />

v<strong>em</strong>.


Centro <strong>de</strong> Turismo e Lazer <strong>de</strong> Garanhuns Turistas procuram ambiente tranqüilo<br />

J<br />

л­¯«·­¿­ ³±­¬®¿³ ¯«» º»ª»®»·®± 7 ± ³»´¸±® ³6­ °¿®¿ ± ­»¬±®ô ¯«» ¿°®»­»²¬±« ±½«°¿<br />

á não é novida<strong>de</strong> <strong>que</strong> o verão e o carnaval pernambucano<br />

atra<strong>em</strong> turistas <strong>de</strong> todos os lugares do Brasil<br />

e do mundo. Os dias <strong>de</strong> sol e festa ren<strong>de</strong>ram bons<br />

resultados para o setor hoteleiro do Estado, <strong>que</strong> este ano<br />

registrou a presença <strong>de</strong> 768 mil visitantes <strong>em</strong> Pernambuco<br />

durante o período. Os dados são da Empresa<br />

Pernambucana <strong>de</strong> Turismo (Empetur), <strong>que</strong> informou<br />

ainda o aumento <strong>de</strong> 22% no carnaval <strong>de</strong> 2006 ­ <strong>em</strong> relação<br />

ao mesmo período do ano passado, quando 630 mil<br />

turistas vieram à terrinha.<br />

Nos principais <strong>de</strong>stinos turísticos <strong>de</strong> Pernambuco, a<br />

ocupação média registrada foi <strong>de</strong> 95,33% do total <strong>de</strong><br />

vagas disponíveis. Já na capital e Região Metropolitana,<br />

esse índice foi maior <strong>que</strong> 97% . No mesmo período do<br />

ano passado, a ocupação ficou entre 90% e 95%. "O<br />

carnaval é um ótimo produto e t<strong>em</strong>os um crescente reconhecimento<br />

<strong>de</strong>le", disse Kleber Dantas, presi<strong>de</strong>nte da<br />

Empetur.<br />

Para os hotéis e pousadas, esta é a melhor época<br />

para atrair hóspe<strong>de</strong>s e aumentar o lucro da <strong>em</strong>presa.<br />

Fred Loyo, proprietário do Hotel Marupiara, <strong>em</strong> Porto<br />

<strong>de</strong> Galinhas, conta <strong>que</strong> s<strong>em</strong>pre organiza uma programação<br />

especial para os dias <strong>de</strong> folia, quando seu hotel atinge<br />

mais <strong>de</strong> 70% <strong>de</strong> ocupação. "O Marupiara está mantendo<br />

a média <strong>de</strong> hóspe<strong>de</strong>s nos dois últimos anos e po<strong>de</strong>mos<br />

observar um crescimento significante do turismo<br />

para o litoral pernambucano", diz Loyo. "Hoje 80% das<br />

pessoas <strong>que</strong> se hospedam no Marupiara são brasileiros,<br />

pricipalmente do Su<strong>de</strong>ste, e 20% são turistas estrangeiros",<br />

completa.<br />

Segundo a responsável pelo setor hoteleiro do Blue<br />

Tree Park, Luciana Vasconcelos, as hospedagens no mês<br />

<strong>de</strong> fevereiro são duas vezes maiores <strong>que</strong> no resto do<br />

ano. "Em outubro e nov<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2005, a hospedag<strong>em</strong><br />

oscila entre 40% e 50%. Já neste carnaval, registramos<br />

uma variação <strong>de</strong> 70% a 100%", revela. De acordo com<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

è<br />

O Hotel Marupiara, no lito­<br />

ral pernambucano, ficou lo­<br />

tado durante o mês<br />

a Associação Brasileira da Indústria <strong>de</strong> Hotéis <strong>de</strong><br />

Pernambuco (ABIH­<strong>PE</strong>), a época é mesmo o ponto forte<br />

do setor. "Os festejos do período conquistaram o turis­<br />

ta, <strong>que</strong> é atraído pelo carnaval multicultural <strong>de</strong><br />

Pernambuco", avalia o presi<strong>de</strong>nte da ABIH­<strong>PE</strong>, José<br />

Otávio Meira Lins.<br />

ECONOMIA­ Com o a<strong>que</strong>cimento do turismo, a econo­<br />

mia do Estado também só faz crescer. A movimentação<br />

econômica nos dias <strong>de</strong> folia <strong>teve</strong> um registro <strong>de</strong> R$ 224<br />

milhões ­ 10% maior <strong>que</strong> 2005, quando foram movimen­<br />

tados R$ 204 milhões. E os números <strong>mostra</strong>m <strong>que</strong> os tu­<br />

ristas <strong>que</strong> vêm a Pernambuco gastam cada vez mais: <strong>em</strong><br />

2003, foram R$ 165 milhões e <strong>em</strong> 2004, R$ 170 milhões.<br />

O Hotel Sete Colinas, <strong>em</strong> Olinda, é um dos mais<br />

procurados neste período. "Nosso faturamento <strong>em</strong> feve­<br />

reiro dobra <strong>em</strong> relação à média anual", afirma Juliana


Farrapeira, coor<strong>de</strong>nadora <strong>de</strong> reservas e eventos do hotel.<br />

Com este aumento da ocupação, o setor <strong>de</strong> <strong>em</strong>pregos tam­<br />

bém é fortalecido. Segundo a Empetur, só no carnaval<br />

<strong>de</strong>ste ano, foram criados 85 mil postos <strong>de</strong> trabalhos di­<br />

retos e 142 mil indiretos. "Para darmos conta da <strong>de</strong>man­<br />

da, tiv<strong>em</strong>os <strong>que</strong> aumentar a estrutura dos serviços, con­<br />

tratar mais garçons, seguranças e principalmente cozi­<br />

nheiros”, ress<strong>alta</strong> a coor<strong>de</strong>nadora do Sete Colinas. No<br />

Recife, <strong>que</strong>m trabalha nesta área também <strong>teve</strong> oferta. "Em<br />

fevereiro e principalmente durante o carnaval, chama­<br />

mos cinco ou mais pessoas extras todos os dias", expli­<br />

ca a supervisora <strong>de</strong> alimentos e bebidas do Recife Palace,<br />

Cecília <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>.<br />

INTERIOR ­ Não é todo mundo <strong>que</strong> procura os focos<br />

da folia ou o litoral para aproveitar o feriadão do mês <strong>de</strong><br />

fevereiro. Muitos prefer<strong>em</strong> fugir da agitação e relaxar <strong>em</strong><br />

Crianças têm programação especial no interior<br />

¿9=± ¼» ¯«¿­» ïððû » «³ ¿«³»²¬± ¼» îîû ²± ¬«®·­³± ¼¿ ½¿°·¬¿´ » ¼± ·²¬»®·±®<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

ç<br />

OCUPAÇÃO DOS HOTÉIS EM FEVEREIRO<br />

Capital ­ 97,34%<br />

Olinda ­ 96,46%<br />

J aboatão ­ 98,60%<br />

Ipojuca ­ 93,43%<br />

Cabo <strong>de</strong> Santo Agostinho ­ 91,43%<br />

um lugar mais calmo, ro<strong>de</strong>ado pela natureza. O Agreste<br />

e o Sertão do Estado também são boas opções. "Des<strong>de</strong><br />

o ano passado, tiv<strong>em</strong>os uma ótima procura, chegando a<br />

100%. Ficamos com nossas instalações lotadas", diz<br />

Roberto Cavalcanti, diretor do Hotel Portal <strong>de</strong> Gravatá.<br />

O Sesc Garanhuns, por ex<strong>em</strong>plo, <strong>teve</strong> uma gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>­<br />

manda neste período, com 95% <strong>de</strong> ocupação nos meses<br />

<strong>de</strong> janeiro e fevereiro. O Centro <strong>de</strong> Turismo e Lazer <strong>de</strong><br />

Garanhuns ofereceu uma programação variada, voltada<br />

para a família: passeios aos pontos turísticos, ativida<strong>de</strong>s<br />

recreativas e dançantes, jogos, gincanas e cineví<strong>de</strong>o. "O<br />

perfil dos nossos hóspe<strong>de</strong>s é <strong>de</strong> famílias <strong>que</strong> trocam a<br />

folia por um ambiente tranqüilo, mais aconchegante e<br />

com serviços voltados para crianças, casais e o público<br />

da terceira ida<strong>de</strong>", <strong>de</strong>staca Maria Genil, gerente do Sesc<br />

Garanhuns. Inaugurado <strong>em</strong> 1956, o Hotel Sesc Garanhuns<br />

é voltado tanto para os comerciários quanto para o públi­<br />

co <strong>em</strong> geral, <strong>que</strong> po<strong>de</strong> aproveitar os serviços pagando um<br />

valor b<strong>em</strong> abaixo do <strong>que</strong> é cobrado por outros hotéis neste<br />

mesmo período. Ao todo, são 60 apartamentos duplos e<br />

triplos, <strong>que</strong> somam 137 leitos, nas opções standart e luxo.<br />

"Devido ao t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> existência e aos serviços <strong>de</strong> quali­<br />

da<strong>de</strong> e preços baixos, o Centro <strong>de</strong> Turismo e Lazer do Sesc<br />

já virou uma tradição para a família do comerciário e os<br />

turistas da região", com<strong>em</strong>ora Genil.


Entida<strong>de</strong>s receb<strong>em</strong> compl<strong>em</strong>entação<br />

alimentar do Banco <strong>de</strong> Alimentos<br />

ß± ¬±¼±ô ïëð ¿¾®·¹±­ » ½®»½¸»­ ¼¿<br />

λ¹·=± Ó»¬®±°±´·¬¿²¿ ­=±<br />

¾»²»º·½·¿¼±­ °»´± Ю±¹®¿³¿<br />

F<br />

rutas, verduras, leite, farinha, arroz, feijão e até cestas<br />

básicas completas. Essas são algumas das doações <strong>que</strong><br />

as idosas do Abrigo Espírita Batista <strong>de</strong> Carvalho, <strong>em</strong><br />

Jardim São Paulo, Recife, receb<strong>em</strong>, há três anos, do Banco<br />

<strong>de</strong> Alimentos do Sesc ­ uma iniciativa <strong>que</strong> visa combater o<br />

<strong>de</strong>sperdício e aproveitar os alimentos perecíveis e não perecíveis<br />

não utilizados pelas <strong>em</strong>presas. As doações são feitas<br />

quinzenalmente e ajudam a manter 30 mulheres, <strong>de</strong> 60<br />

a 100 anos, <strong>que</strong> viv<strong>em</strong> no abrigo. "A ajuda do Banco <strong>de</strong><br />

Alimentos é muito proveitosa para todos nós. A qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida das idosas melhorou muito <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>que</strong> passamos a<br />

receber essas doações", explica Maria Tereza da Silva, presi<strong>de</strong>nte<br />

do asilo.<br />

As 150 entida<strong>de</strong>s assistenciais <strong>que</strong> receb<strong>em</strong> compl<strong>em</strong>entação<br />

alimentar do Banco <strong>de</strong> Alimentos também contam<br />

com o apoio <strong>de</strong> uma nutricionista e com cursos <strong>de</strong> reaproveitamento<br />

<strong>de</strong> alimentos, <strong>que</strong> ensinam como transformar<br />

s<strong>em</strong>entes, cascas e partes das frutas <strong>que</strong> geralmente são jogadas<br />

fora. "Além das comidas <strong>que</strong> receb<strong>em</strong>os, há um acompanhamento<br />

da nutricionista, <strong>que</strong> v<strong>em</strong> freqüent<strong>em</strong>ente ao<br />

abrigo pesar os idosos. Os cursos também são muito bons,<br />

s<strong>em</strong> eles eu nunca saberia <strong>que</strong> é possível fazer doce da casca<br />

<strong>de</strong> melancia", conta Maria Tereza.<br />

Mas a alegria não é só <strong>de</strong> <strong>que</strong>m recebe. Qu<strong>em</strong> doa também<br />

se sente recompensado. "As pessoas receb<strong>em</strong> os alimentos<br />

com tanta satisfação e entusiasmo, <strong>que</strong> <strong>em</strong>ociona<br />

muito, pois nós pensávamos <strong>que</strong> a<strong>que</strong>las frutas não serviriam<br />

mais para nada", <strong>de</strong>sabafou Leda Cavalcanti, gerente<br />

administrativa da Frutas Doce Mel, um das 100 instituições<br />

doadoras voluntárias do Banco <strong>de</strong> Alimentos. A <strong>em</strong>presa,<br />

<strong>que</strong> existe <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1997, contribui com a iniciativa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

início do banco, <strong>em</strong> 2002. "Antes jogávamos muita coisa<br />

fora por<strong>que</strong> não sabíamos <strong>que</strong> <strong>de</strong>stino dar às frutas. Agora<br />

t<strong>em</strong>os certeza <strong>de</strong> <strong>que</strong> tudo vai ser aproveitado e entregue a<br />

<strong>que</strong>m necessita muito <strong>de</strong>ssa ajuda", <strong>de</strong>stacou Leda. De acordo<br />

com informações do Banco <strong>de</strong> Alimentos, a Frutas Doce<br />

Mel já colaborou com mais <strong>de</strong> 52 toneladas <strong>de</strong> alimentos.<br />

Além da segurança <strong>de</strong> <strong>que</strong> o produto vai ser realmente<br />

entregue a instituições sérias, as <strong>em</strong>presas fornecedoras do<br />

Banco <strong>de</strong> Alimentos <strong>de</strong>stacam a qualida<strong>de</strong> do trabalho, <strong>que</strong><br />

dá importância até ao manuseio e higienização dos produtos.<br />

"Tentamos fazer doações in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, mas as pessoas<br />

vinham aqui, não selecionavam aquilo <strong>que</strong> realmente podia<br />

ser consumido, espalhavam as frutas e pegavam tudo s<strong>em</strong><br />

nenhum cuidado com o manuseio. Hoje, com o Banco <strong>de</strong><br />

Alimentos, não precisamos nos preocupar com a higiene.<br />

É mais seguro para a saú<strong>de</strong> da gente e para a <strong>de</strong> <strong>que</strong>m vai<br />

consumir", completou Leda Cavalcanti. As idosas do Batista<br />

<strong>de</strong> Carvalho e as muitas outras instituições beneficiadas<br />

agra<strong>de</strong>c<strong>em</strong>.<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

O Abrigo Espírita Batista <strong>de</strong> Carvalho é associado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2001<br />

A qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das idosas da entida<strong>de</strong> melhorou <strong>de</strong>pois das doações<br />

ïð<br />

Os funcionários da<br />

<strong>em</strong>presa<br />

Frutas Doce Mel<br />

se sent<strong>em</strong><br />

recompensados<br />

doando os alimen­<br />

tos


O<br />

Sesc inaugura Centro <strong>de</strong><br />

Turismo e Lazer <strong>de</strong> Triunfo<br />

Ñ ¸±¬»´ ¬»³ ?®»¿ ¬±¬¿´ ¼» ìð ³·´ ³ î » ½¿°¿½·¼¿¼» °¿®¿ ïîð ¸-­°»¼»­<br />

Centro <strong>de</strong> Turismo e Lazer Sesc<br />

Triunfo chega à cida<strong>de</strong> conhecida<br />

como "Oásis Pernambucano", para<br />

ampliar a estrutura hoteleira do município,<br />

e representará um marco no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

turístico da região. O <strong>em</strong>preendimento<br />

ocupa uma área total <strong>de</strong> 40 mil metros<br />

quadrados, dos quais 13 mil metros<br />

quadrados representam a área construída.<br />

Ao todo, foram investidos R$ 15 milhões,<br />

com o apoio do Sesc Nacional. A iniciativa<br />

é responsável pela geração direta <strong>de</strong> <strong>de</strong>zenas<br />

<strong>de</strong> <strong>em</strong>pregos e, <strong>de</strong>vido às suas potencialida<strong>de</strong>s,<br />

po<strong>de</strong>rá impulsionar o turismo<br />

<strong>de</strong> negócios na região, promovendo a<br />

geração <strong>de</strong> <strong>em</strong>pregos indiretos e novos serviços,<br />

uma vez <strong>que</strong> o Centro <strong>de</strong> Turismo e<br />

Lazer Sesc Triunfo t<strong>em</strong> estrutura a<strong>de</strong>quada<br />

para abrigar gran<strong>de</strong>s eventos.<br />

O centro foi inaugurado no dia 10 <strong>de</strong>ste<br />

mês. Na solenida<strong>de</strong>, o presi<strong>de</strong>nte do O vice­governador Mendonça Filho e Josias Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong> andaram no primeiro teleférico do Estado<br />

Sist<strong>em</strong>a <strong>Fecomércio</strong>/Sesc/Senac, Josias<br />

Albu<strong>que</strong>r<strong>que</strong>, recebeu o senador Marco Maciel, o vice­ A infra­estrutura do centro <strong>de</strong> turismo oferece 60 unigovernador<br />

Mendonça Filho, o <strong>de</strong>putado fe<strong>de</strong>ral Inocêncio da<strong>de</strong>s habitacionais (19 adaptadas para a clientela idosa<br />

Oliveira, <strong>de</strong>putados estaduais, vereadores e prefeitos <strong>de</strong> e uma para pessoas com necessida<strong>de</strong>s especiais ­ ca<strong>de</strong>i­<br />

Triunfo e municípios vizinhos, conselheiros da <strong>Fecomércio</strong> rantes), totalizando 120 leitos. A unida<strong>de</strong> também t<strong>em</strong><br />

<strong>de</strong> Pernambuco e representantes da <strong>Fecomércio</strong> <strong>de</strong> Alagoas, um restaurante, centro <strong>de</strong> convenções, salas para oficinas<br />

Sergipe e Paraíba. O gran<strong>de</strong> convidado da cerimônia <strong>de</strong> inau­ e palestras, biblioteca, sala <strong>de</strong> musculação, cibercafé<br />

guração foi o diretor­geral do Sesc no Brasil, Maron Emile (acesso à internet), par<strong>que</strong> aquático com piscinas a<strong>que</strong>­<br />

Abi Abib, <strong>que</strong> fez <strong>que</strong>stão <strong>de</strong> conhecer as instalações do cidas e quadra poliesportiva, entre outros.<br />

Centro <strong>de</strong> Turismo e Lazer <strong>de</strong> Triunfo, <strong>que</strong> passou a ser o O novo Centro <strong>de</strong> Turismo e Lazer Sesc Triunfo está com<br />

primeiro na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> hospedag<strong>em</strong> do Sesc a contar com um reservas abertas aos comerciários, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e comuniteleférico<br />

<strong>em</strong> suas instalações.<br />

da<strong>de</strong> <strong>em</strong> geral. As tarifas <strong>de</strong> hospedag<strong>em</strong> têm valores distintos<br />

para baixa e <strong>alta</strong> t<strong>em</strong>porada.<br />

Para fazer reservas e obter informações<br />

adicionais, basta ligar para:<br />

(081) 3421­2367/5054. O en<strong>de</strong>reço<br />

da nova unida<strong>de</strong> é Av. Sebastião M.<br />

Araújo, s/n, Alto do Cruzeiro,<br />

Triunfo­<strong>PE</strong>. Fone: (087) 3846­2800.<br />

E­mail: triunfo@pe.sesc.com.br.<br />

T E LE F É R I C O ­ O primeiro do<br />

Estado e o primeiro na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> hospedag<strong>em</strong><br />

do Sesc <strong>em</strong> todo o país ­<br />

é o diferencial da construção. O teleférico<br />

faz um percurso <strong>que</strong> totaliza<br />

cerca <strong>de</strong> 500 metros e t<strong>em</strong> capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> transportar até 200 pessoas,<br />

numa velocida<strong>de</strong> média <strong>de</strong><br />

4,5 km. O serviço po<strong>de</strong> ser utilizado<br />

tanto pelos hóspe<strong>de</strong>s e turistas<br />

como pela comunida<strong>de</strong>, ao custo<br />

Os caretas são a principal atração do carnaval da cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> R$ 2,50.<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

ïï


Senac: reeducando para<br />

o trabalho e a cidadania<br />

O Senac Móvel oeferece, há dois anos, cursos pro­<br />

fissionalizantes para a população carcerária do Presídio<br />

Professor Aníbal Bruno, reeducando jovens e adultos<br />

con<strong>de</strong>nados ao isolamento, à f<strong>alta</strong> <strong>de</strong> conhecimento e,<br />

o <strong>que</strong> é pior, ao abandono da família, <strong>que</strong>, na maioria<br />

das vezes, é a única, nesse momento, a apoiar um filho<br />

ou marido <strong>que</strong> cometeu um crime.<br />

S<strong>em</strong> família para apoiar, s<strong>em</strong> perspectiva <strong>de</strong> vida e<br />

isolados do mundo, muitos acabam entrando <strong>em</strong> <strong>de</strong>pres­<br />

são, outros tentam fugir e se dão mal, as situações são<br />

as mais diversas. A ocupação parece ser a saída menos<br />

dolorosa para a maioria es<strong>que</strong>cer o <strong>que</strong> <strong>de</strong>ixou lá fora<br />

(trabalho, família, amigos) e tentar driblar a solidão e<br />

o sofrimento. Muitos também aproveitam a oportuni­<br />

da<strong>de</strong> <strong>de</strong> estudar, <strong>de</strong> adquirir conhecimento, <strong>de</strong> se atua­<br />

lizar, aproveitando a parceria do Senac Móvel com a<br />

direção do Presídio Professor Aníbal Bruno, <strong>que</strong> t<strong>em</strong><br />

tido ótimos resultados, principalmente com relação à<br />

auto­estima dos reeducandos. Além <strong>de</strong> profissionalizar,<br />

o Senac está dando condições para cada um gostar mais<br />

<strong>de</strong> si mesmo, estimulando o aprendizado.<br />

Durante o encerramento do curso <strong>de</strong> lancheiro/aten­<br />

<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> lanchonete, este mês, a direção do presídio reu­<br />

niu todos os alunos, chamou a família <strong>de</strong> cada um e ex­<br />

plicou a importância da parceria com o Senac. "Estou<br />

muito satisfeito e feliz com essa parceria. O Senac t<strong>em</strong><br />

feito um trabalho sério e merece nossos elogios. Tenho<br />

dito s<strong>em</strong>pre a vocês a importância <strong>de</strong> adquirir conhe­<br />

cimento e <strong>de</strong> se profissionalizar. Esse é o objetivo da<br />

minha gestão. Só assim cada um <strong>de</strong> vocês terá oportu­<br />

nida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho quando sair daqui. Aproveit<strong>em</strong> essa<br />

oportunida<strong>de</strong> única", disse o diretor da unida<strong>de</strong>, coro­<br />

nel Evandro Carvalho, <strong>que</strong>, após o discurso, entregou<br />

os certificados <strong>de</strong> conclusão do curso aos 17 alunos, jun­<br />

tamente com a supervisora pedagógica do Senac Móvel<br />

Mary Lucy, <strong>que</strong> coor<strong>de</strong>na o projeto na unida<strong>de</strong>, e a<br />

agente penitenciária Aglany Almeida, chefe do setor pe­<br />

dagógico do presídio.<br />

No dia 20 <strong>de</strong> março, o Senac inicia duas novas tur­<br />

mas do curso <strong>de</strong> informática básica para 24 <strong>de</strong>tentos.<br />

As aulas serão realizadas pela manhã e à tar<strong>de</strong>, com duas<br />

turmas <strong>de</strong> 12 alunos cada. O curso foi autorizado pela<br />

direção do presídio, após vários pedidos <strong>de</strong> um dos <strong>de</strong>­<br />

tentos, <strong>que</strong> já fez o curso <strong>de</strong> lancheiro e o <strong>de</strong> agente co­<br />

munitário <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, oferecidos pelo Senac no ano pas­<br />

sado.<br />

Segundo a agente penitenciária Aglany Almeida,<br />

ainda neste primeiro s<strong>em</strong>estre uma nova turma do<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

ïî<br />

Com o curso do Senac, os <strong>de</strong>tentos apren<strong>de</strong>ram a manu­<br />

sear os alimentos e fazer lanches<br />

curso <strong>de</strong> agente comunitário <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> será formada.<br />

"É um dos cursos mais pedidos. Além disso, vamos<br />

oferecer o curso <strong>de</strong> cabeleireiro, todos <strong>em</strong> parceria<br />

com o Senac, <strong>que</strong> t<strong>em</strong> qualida<strong>de</strong> e credibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

ensino", disse Aglany. Para Mary Lucy, <strong>que</strong> v<strong>em</strong><br />

coor<strong>de</strong>nando o projeto <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>que</strong> ele foi implantado,<br />

nada é mais gratificante do <strong>que</strong> o carinho <strong>que</strong> ela re­<br />

cebe dos alunos, <strong>que</strong> a tratam como se ela fosse al­<br />

guém da família.<br />

Ao receber<strong>em</strong> o certificado, a alegria estampada<br />

no rosto <strong>de</strong> cada aluno fez muitas mães, esposas, irmãs<br />

e parentes muito mais contentes e orgulhosas. Todos se<br />

sent<strong>em</strong> vitoriosos por mais uma batalha vencida.


Auxiliares e técnicos <strong>de</strong> enfermag<strong>em</strong> apren<strong>de</strong>ram como combater o probl<strong>em</strong>a e vão atuar nas comunida<strong>de</strong>s da Região Metropolitana<br />

Parceria coíbe violência doméstica<br />

contra crianças e adolescentes<br />

Í»²¿½ п«´·­¬¿ » ر­°·¬¿´ ¼¿­ Ý´3²·½¿­ °®»°¿®¿³ ¿´«²±­ °¿®¿ ´·¼¿® ½±³ ± °®±¾´»³¿<br />

H<br />

á quatro anos, o Senac <strong>de</strong>senvolve o Programa <strong>de</strong><br />

Prevenção à Violência Doméstica contra Crianças e<br />

Adolescentes, no município <strong>de</strong> Paulista. A t<strong>em</strong>ática é<br />

abordada com palestras, s<strong>em</strong>inários, oficinas e ações extensivas<br />

<strong>em</strong> comunida<strong>de</strong>s, buscando sensibilizar e capacitar profissionais<br />

das áreas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, educação, assistência social,<br />

entre outras, para o enfrentamento <strong>de</strong>sse probl<strong>em</strong>a.<br />

A mais nova conquista do programa v<strong>em</strong> sendo a parceria<br />

estabelecida entre o Senac Paulista e o Hospital das Clínicas<br />

(HC) da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambuco (UF<strong>PE</strong>), por meio<br />

<strong>de</strong> sensibilizações, <strong>que</strong> vêm cont<strong>em</strong>plando todos os setores do<br />

HC <strong>que</strong> aten<strong>de</strong>m crianças e adolescentes. Dessa forma, profissionais<br />

como auxiliares e técnicos <strong>de</strong> enfermag<strong>em</strong>, médicos,<br />

enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas<br />

e fisioterapeutas estão sendo envolvidos para uma intervenção<br />

com vista a garantir e proteger os direitos <strong>de</strong> crianças<br />

e adolescentes vítimas da violência.<br />

Um dos gran<strong>de</strong>s probl<strong>em</strong>as na atuação do profissional <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> diante dos casos <strong>de</strong> violência contra crianças e adolescentes<br />

é o <strong>de</strong>spreparo na sua formação técnica ou superior. A<br />

fragilida<strong>de</strong> ou ausência da abordag<strong>em</strong> <strong>de</strong>ste t<strong>em</strong>a específico<br />

v<strong>em</strong> dificultando atitu<strong>de</strong>s qualificadas para respon<strong>de</strong>r com eficácia<br />

e eficiência a esta <strong>de</strong>manda, cada vez mais crescente nas<br />

unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Por isso, o Senac Paulista v<strong>em</strong> inovando<br />

na formação <strong>de</strong> seus alunos do curso técnico <strong>em</strong> enfermag<strong>em</strong><br />

ao cont<strong>em</strong>plar a t<strong>em</strong>ática <strong>em</strong> sala <strong>de</strong> aula, qualificando­os,<br />

para <strong>que</strong>, quando estiver<strong>em</strong> no mundo do trabalho, <strong>de</strong>senvolvam<br />

um olhar e atitu<strong>de</strong> diferenciados, tendo como princípio<br />

básico o exercício da cidadania com ações <strong>de</strong> responsabilida­<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

ïí<br />

<strong>de</strong> social e <strong>de</strong> compromisso profissional, conforme os artigos<br />

13 e 245 do Estatuto da Criança e do Adolescente. O progra­<br />

ma também cont<strong>em</strong>pla a formação <strong>de</strong> alunos das áreas <strong>de</strong> in­<br />

formática, gestão, comércio e imag<strong>em</strong> pessoal, <strong>que</strong> po<strong>de</strong>rão<br />

lidar direta ou indiretamente com crianças e adolescentes ví­<br />

timas da violência.<br />

De acordo com o Fábio Barros, professor do Senac e coor­<br />

<strong>de</strong>nador do Programa <strong>de</strong> Prevenção à Violência Doméstica con­<br />

tra Crianças e Adolescentes, "a violência é uma <strong>que</strong>stão so­<br />

cial <strong>que</strong> se tornou um probl<strong>em</strong>a <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública por<strong>que</strong> in­<br />

fluencia no adoecimento e morte <strong>de</strong> crianças e adolescentes.<br />

A experiência <strong>em</strong> <strong>de</strong>senvolvimento no Hospital das Clinicas<br />

v<strong>em</strong> <strong>de</strong>monstrando a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contribuir com a forma­<br />

ção <strong>de</strong> profissionais mais preparados e sensibilizados para um<br />

trabalho interdisciplinar e <strong>em</strong> re<strong>de</strong>, <strong>em</strong> <strong>que</strong> se possa ouvir,<br />

acolher, informar, referir, apoiar e acompanhar crianças e ado­<br />

lescentes vitimados e suas famílias". A direção regional do<br />

Senac Pernambuco se <strong>em</strong>penha no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sse<br />

programa <strong>de</strong> formação profissional e <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> so­<br />

cial e se prepara para expandi­lo <strong>em</strong> todas as unida<strong>de</strong>s do<br />

Senac do nosso Estado.


Ceape ajuda o crescimento do<br />

comércio no interior do Estado<br />

Û³°®»­?®·±­ ¼¿ ®»¹·=± ¼± Í=± Ú®¿²½·­½± «­¿³ ±­ »³°®7­¬·³±­ °¿®¿ ·²ª»­¬·® ²¿ °®±¼«9=±<br />

I<br />

nvestir na produção e no <strong>de</strong>senvolvimento dos pe<strong>que</strong>nos<br />

<strong>em</strong>presários é a meta do Centro <strong>de</strong> Apoio aos Pe<strong>que</strong>nos<br />

Empreen<strong>de</strong>dores <strong>de</strong> Pernambuco (Ceape­<strong>PE</strong>), pertencen­<br />

te ao Sist<strong>em</strong>a <strong>Fecomércio</strong>. Trata­se <strong>de</strong> um espaço on<strong>de</strong> os <strong>em</strong>­<br />

preen<strong>de</strong>dores po<strong>de</strong>m adquirir <strong>em</strong>préstimos para aplicar na via­<br />

bilização ou no crescimento do negócio. Os valores concedi­<br />

dos vão <strong>de</strong> R$ 200 até R$ 10 mil, pelo do Banco do Brasil.<br />

Aunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Petrolina foi criada <strong>em</strong> 1995 por meio <strong>de</strong> uma<br />

parceria entre a prefeitura do município e o Fundo das Nações<br />

Unidas para a Infância (Unicef), com apoio do Sindicato do<br />

Comércio Varejista. O centro trabalha com capital <strong>de</strong> giro (ex­<br />

clusivamente para aplicação <strong>em</strong> produção) e com crédito re­<br />

lâmpago ­ <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> che<strong>que</strong>s para os clientes. "Qual<strong>que</strong>r pe­<br />

<strong>que</strong>no <strong>em</strong>preen<strong>de</strong>dor po<strong>de</strong> conseguir o crédito, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>que</strong> seja<br />

para aplicar na produção. O <strong>em</strong>préstimo po<strong>de</strong> ser pago <strong>em</strong> até<br />

seis meses e os clientes ainda po<strong>de</strong>m ter 2% <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto na<br />

última parcela, caso o valor seja quitado <strong>em</strong> dia", explica João<br />

Ventura, diretor regional do Ceape.<br />

Ao todo, 40 cida<strong>de</strong>s pernambucanas são atendidas pelos<br />

serviços do Ceape. Só o centro <strong>de</strong> Petrolina abrange as cida­<br />

<strong>de</strong>s vizinhas <strong>de</strong> Juazeiro (BA), Casa Nova (BA) e Lagoa<br />

Gran<strong>de</strong> (<strong>PE</strong>). De acordo com dados da unida<strong>de</strong>, mais <strong>de</strong> 50%<br />

do público <strong>que</strong> procura o banco <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> Petrolina são for­<br />

mados por mulheres e a maior parte dos clientes é do ramo <strong>de</strong><br />

confecções. O comerciante Ageilson Carlos do Carmo é um<br />

<strong>de</strong>les. Cliente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1996, o pe<strong>que</strong>no <strong>em</strong>presário <strong>de</strong> Petrolina<br />

diz <strong>que</strong> s<strong>em</strong> os créditos do Ceape ele já teria fechado as por­<br />

tas da sua loja <strong>de</strong> tecidos e aviamentos. "Tenho a loja <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

1991 e antes da instalação do centro aqui na cida<strong>de</strong> era muito<br />

difícil sustentar a <strong>em</strong>presa, principalmente por<strong>que</strong> vivíamos ape­<br />

nas dos lucros das vendas", recorda o proprietário."Hoje o<br />

<strong>em</strong>préstimo é essencial por<strong>que</strong> com o dinheiro po<strong>de</strong>mos com­<br />

Com o <strong>em</strong>préstimo, Adriano Monteiro vai construir uma nova distribuidora<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

ïì<br />

Ageilson do Carmo recorre ao Ceape para comprar mais aviamentos<br />

UNIDADES DO CEA<strong>PE</strong> DE TODO O ESTADO<br />

CAMARAGIBE 81 3456­2609<br />

CARPINA 81 3621­2473<br />

CARUARU 81 3721­3811<br />

RECIFE/ AV. DANTAS BARRETO 81 3424­3260<br />

GARANHUNS 87 3761­7422<br />

GRAVATÁ 81 3533­6907<br />

JUAZEIRO 74 3611­2115<br />

PAULISTA 81 3433­7973<br />

<strong>PE</strong>TROLINA 87 3862­2370<br />

PRAZERES 81 3476­4978<br />

RECIFE 81 3231­4259<br />

S. CRUZ DO CAPIB. 81 3731­1645<br />

VITÓRIA DE S. ANTÃO 81 3523­2505<br />

TORITAMA 81 3741­4299<br />

prar mais mercadoria, o <strong>que</strong> aumenta as vendas", ressaltou.<br />

O atacadista Adriano Dantas Monteiro, dirigente da única<br />

distribuidora da Pepsi no município e nas proximida<strong>de</strong>s, é<br />

cliente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2001 e renovou o crédito recent<strong>em</strong>ente. "Minha<br />

meta este ano é sair do aluguel, e com este <strong>em</strong>préstimo vou<br />

conseguir construir um prédio para abrigar o meu negócio",<br />

com<strong>em</strong>ora o <strong>em</strong>preen<strong>de</strong>dor, afirmando ainda <strong>que</strong> escolhe s<strong>em</strong>­<br />

pre a unida<strong>de</strong> para evitar a burocracia dos bancos. Nestes 10<br />

anos, foram concedidos mais <strong>de</strong> 31 mil créditos aos pe<strong>que</strong>nos<br />

<strong>em</strong>preen<strong>de</strong>dores da região, o <strong>que</strong> resulta num total <strong>de</strong> R$<br />

32.476.663,00.


úmeros recent<strong>em</strong>ente divulgados apontam um bom <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho do comércio varejista na Região<br />

Metropolitana do Recife <strong>em</strong> 2005. Segundo a <strong>Fecomércio</strong>­<strong>PE</strong> , o faturamento do <strong>varejo</strong> aumentou<br />

5,73% durante o ano, uma cifra quase duas vezes maior do <strong>que</strong> a prevista para o crescimento da renda<br />

do Brasil no mesmo período, o <strong>que</strong> <strong>mostra</strong> um certo vigor do comércio a <strong>de</strong>speito do <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho<br />

frustrante da economia.<br />

A boa performance parece mais nítida quando se recorda <strong>que</strong> <strong>em</strong> 2004 o <strong>varejo</strong> registrou seu melhor <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho<br />

até agora neste incipiente século.Crescer <strong>em</strong> comparação a uma base já <strong>alta</strong> é resultado duplamente favorável, não<br />

há duvida. É uma pena <strong>que</strong> neste caso o diabo esteja nos <strong>de</strong>talhes. Como se vê <strong>em</strong> seguida, uma análise mais<br />

<strong>de</strong>talhada dos dados leva a constatações inescapáveis, <strong>que</strong> <strong>de</strong> certa forma <strong>em</strong>panam o bom resultado indicado<br />

pelos dados globais.<br />

A primeira <strong>de</strong>ssas constatações é <strong>que</strong> o crescimento do comércio no primeiro s<strong>em</strong>estre do ano passado foi maior<br />

<strong>que</strong> no segundo, indicando um processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>saceleração das vendas, cujas causas parec<strong>em</strong> claras: o chamado<br />

efeito­base (<strong>em</strong> 2004 o crescimento do comércio só se acentuou na segunda meta<strong>de</strong> do ano) e os juros <strong>em</strong><br />

ascensão durante quase todo o ano <strong>de</strong> 2005, freando a economia até o <strong>de</strong>crescimento do PIB no terceiro s<strong>em</strong>estre.<br />

A partir <strong>de</strong> set<strong>em</strong>bro, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um ano <strong>em</strong> crescimento, as taxas Selic começaram a cair, mas já era tar<strong>de</strong>: o<br />

faturamento do <strong>varejo</strong> da RMR <strong>em</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong>cresceu 3,71% <strong>em</strong> relação a <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 2004.<br />

Outro ponto a <strong>de</strong>stacar diz respeito ao <strong>em</strong>prego, <strong>que</strong> se man<strong>teve</strong> praticamente estável, a <strong>de</strong>speito do crescimento<br />

das vendas. Em 2004, o <strong>em</strong>prego também quase não variou <strong>em</strong> relação ao ano anterior, <strong>de</strong> modo <strong>que</strong> há hoje no<br />

comércio um nível <strong>de</strong> <strong>em</strong>prego s<strong>em</strong>elhante ao registrado <strong>em</strong> 2003. No entanto, esse não é necessariamente um<br />

mau resultado, pois, <strong>em</strong>bora o <strong>em</strong>prego não tenha alterado a massa salarial, aumentou cerca <strong>de</strong> 4%, indicando <strong>que</strong><br />

parte do ganho da produtivida<strong>de</strong> da mão­<strong>de</strong>­obra foi transferida para<br />

os comerciários.<br />

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¼»­·¹«¿´¼¿¼»­ ¼» ®»²¼¿<br />

Ganhos salariais são b<strong>em</strong>­vindos numa socieda<strong>de</strong> com graves<br />

<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> renda, como é o nosso caso. O <strong>que</strong> não po<strong>de</strong> ser<br />

es<strong>que</strong>cido é <strong>que</strong>, por outro lado, representam aumento <strong>de</strong> custos. Em<br />

uma ativida<strong>de</strong> <strong>em</strong> geral muito competitiva, como o comércio, é<br />

difícil praticar políticas <strong>de</strong> prefixação <strong>de</strong> margens <strong>de</strong> lucro, uma vez<br />

<strong>que</strong> aumentos <strong>de</strong> custos significam quase s<strong>em</strong>pre <strong>que</strong>da da taxa<br />

média <strong>de</strong> lucro.<br />

Além do mais, como chamou a atenção o presi<strong>de</strong>nte do Sindicato dos<br />

Lojistas do Comércio do Recife na reunião da <strong>Fecomércio</strong> <strong>em</strong> <strong>que</strong><br />

esses dados foram primeiramente apresentados, a carga tributária continuou a crescer <strong>em</strong> 2005, <strong>de</strong> modo <strong>que</strong> parte<br />

maior do ganho do comércio no ano foi alienada dos comerciantes e comerciários e transferida para o cofre<br />

literalmente s<strong>em</strong> fundos do governo.<br />

Em 2006, apesar da apertada meta <strong>de</strong> inflação <strong>de</strong> 4,5% estabelecida para o ano, nossa previsão inicial é <strong>de</strong> um<br />

crescimento do comércio na Região Metropolitana do Recife mais próximo dos 9,23% <strong>de</strong> 2004 <strong>que</strong> dos 5,73%<br />

registrados <strong>em</strong> 2005. Nossos cenários estão fort<strong>em</strong>ente influenciados pela percepção <strong>de</strong> <strong>que</strong>, <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> do<br />

frustrante <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho do PIB <strong>em</strong> 2005 e do ano eleitoral <strong>em</strong> 2006, o Banco Central praticará uma política<br />

monetária mais flexível e, <strong>em</strong> vez <strong>de</strong> perseguir o meio da meta inflacionaria, tentará manter a inflação abaixo dos<br />

5,68% registrados <strong>em</strong> 2005. Com isso, po<strong>de</strong>rá obter três resultados importantes, capazes <strong>de</strong> compatibilizar sua<br />

política restritiva com os interesses do Executivo <strong>em</strong> ano eleitoral: abrir espaço para um crescimento do PIB <strong>em</strong><br />

torno <strong>de</strong> 5%; permanecer <strong>de</strong>ntro da banda <strong>de</strong> variação da meta <strong>de</strong> inflação (<strong>que</strong> vai <strong>de</strong> 2,5% a 6,5%); e manter a<br />

inflação <strong>em</strong> <strong>de</strong>clínio.<br />

Se a acurácia <strong>de</strong>ssas previsões se aproximar da <strong>que</strong> obtiv<strong>em</strong>os no ano passado, 2006 será um ano <strong>de</strong> bom<br />

<strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho no <strong>varejo</strong> da RMR. Esper<strong>em</strong>os <strong>que</strong> este ano estejamos mais próximos <strong>de</strong> Flaubert do <strong>que</strong> Perot, e <strong>que</strong><br />

<strong>de</strong>sta vez Deus esteja nos <strong>de</strong>talhes.<br />

Informativo da Fe<strong>de</strong>ração do Comércio do Estado <strong>de</strong> Pernambuco<br />

ïë<br />

LUIZ KEHRLE<br />

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