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Revista-24 (Abril e Maio-2009) - Sisejufe

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Justiça do Trabalho<br />

Diretor do <strong>Sisejufe</strong> volta a visitar Nova Iguaçu e ouve reclamações<br />

Um Fórum Trabalhista que cai aos pedaços<br />

Textos e fotos<br />

Henri Figueiredo*<br />

Fiação exposta e rede elétrica<br />

sobrecarregada, placas<br />

do forro caindo sobre a cabeça<br />

das pessoas, infiltrações e<br />

um elevador que não funciona<br />

há dois anos. Eis a situação<br />

das instalações do Fórum Trabalhista<br />

de Nova Iguaçu, na<br />

Baixada Fluminense. Enquanto<br />

a administração do TRT não<br />

encontra um novo prédio<br />

para abrigar as seis Varas do<br />

Trabalho no município, a cada<br />

mês mais de R$ 30 mil são<br />

gastos no aluguel do imóvel.<br />

Na tarde de 17 de abril, o diretor<br />

do <strong>Sisejufe</strong> Roberto Ponciano<br />

voltou ao local para ouvir<br />

os servidores sobre as precárias<br />

condições de trabalho<br />

e informar que o sindicato<br />

obteve do novo presidente<br />

do tribunal, desembargador<br />

Aloysio Santos, o compromisso<br />

de resolver logo os problemas<br />

mais graves – entre eles<br />

o conserto do elevador.<br />

A técnica judiciária Leila<br />

Peluzio relata que, no início<br />

de abril, uma gestante caiu na<br />

escada entre o terceiro e o<br />

quarto andar – a rampa só alcança<br />

o segundo andar do prédio.<br />

“Ainda que bem tudo cor-<br />

reu bem com o bebê”, comenta<br />

Lúcia. De acordo com a servidora,<br />

é comum que magistrados<br />

tenham de descer até<br />

o térreo quando uma das partes<br />

não consegue subir as escadas.<br />

O diretor de secretaria<br />

da 1ª Vara, George Henrique<br />

Barbosa Moreira, diz que o<br />

principal problema enfrentado<br />

hoje para a prestação jurisdicional<br />

é justamente a infraestrutura<br />

precária. “Estamos aqui<br />

desde 1993. Na época, o prédio<br />

atendia as necessidades,<br />

mas hoje não mais. Daquele<br />

ano para cá, muita coisa mudou:<br />

a Central de Mandados, o<br />

protocolo integrado, a zeladoria<br />

e todo o equipamento de<br />

informática. Os disjuntores<br />

aquecem e, às vezes, desarmam”,<br />

enumera Moreira.<br />

Outro problema apontado<br />

por George Henrique Moreira<br />

é o déficit de servidores:<br />

“Hoje a distribuição em Nova<br />

Iguaçu é, em média, 30 % maior<br />

que a do Rio de Janeiro”. O<br />

mesmo problema é apontado<br />

por Robson Barreto Araújo,<br />

diretor da 4ª Vara: “O restabelecimento<br />

da resolução 53<br />

poderia nos desafogar um<br />

pouco. Precisamos mais pessoal”.<br />

*Da Redação<br />

Acima, o prédio alugado que abriga seis Varas<br />

Trabalhistas, em Nova Iguaçu. Abaixo, a fiação exposta;<br />

um dos avisos de áreas interditadas; baldes sob<br />

ar-condicionados para não molhar a escada;<br />

e o que sobrou do forro na entrada do Fórum.<br />

8 http://sisejufe.org.br<br />

Ano III – número <strong>24</strong> – abril e maio <strong>2009</strong>

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