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1. Selecionar a veia - Unioeste

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A lavagem de mãos é um<br />

procedimento indispensável em todos<br />

os procedimentos relacionados a<br />

terapia intravenosa.<br />

Projeto coordenado por Profa. Dra. Denise Costa Dias


<strong>1.</strong> <strong>Selecionar</strong> a <strong>veia</strong> e os materiais<br />

Evitar: <strong>veia</strong>s lesadas, avermelhadas e inchadas,<br />

<strong>veia</strong>s próximas de áreas previamente infectadas,<br />

região de articulação, <strong>veia</strong> muito pequena para o<br />

tamanho do cateter.<br />

2. Garrotear (colocar o torniquete)<br />

Aplicar o garrote 15 a 20cm acima do local da<br />

punção venosa. Em pacientes com hipotensão<br />

mover o garrote tão próximo quanto possível do<br />

local da punção.<br />

A utilização do mesmo garrote em mais de um<br />

paciente facilita a infecção cruzada.<br />

3. Calçar as luvas e realizar antissepsia da pele<br />

no local escolhido.<br />

A solução aplicada (alcool 70%) deve secar antes<br />

de realizar o procedimento.


SELEÇÃO DA VEIA<br />

O local escolhido não deve interferir com a mobilidade. Assim, a fossa antecubital<br />

deve ser evitada, exceto como último recurso.<br />

Recomenda-se utilizar primeiro o local mais distal do braço ou da mão, para que<br />

punções possam ser movidas, progressivamente, para cima.<br />

Jugular interna e externa<br />

Veia cava superior<br />

ias metacarpiais e digitais<br />

Fonte: I.V. Therapy made<br />

incredibly easy-<br />

Springhouse, 1998.<br />

Veia subclávia esquerda<br />

Veia cefálica<br />

basílica<br />

Veia cubital média<br />

Veia antebraquial


Uma <strong>veia</strong> deve ser examinada<br />

por palpação e inspeção. Ela<br />

deve ser firme, elástica, cheia e<br />

arredondada.<br />

I<br />

A<br />

C<br />

D<br />

B<br />

E F<br />

G<br />

H<br />

K<br />

L<br />

J<br />

A= jugular externa<br />

B= jugular interna<br />

C= subclavia<br />

D= axilar<br />

E= cefálica<br />

F= braquial<br />

G= basílica<br />

H=cubital média<br />

I= cefálica acessória<br />

J= antebraquial<br />

K= femoral<br />

L= digital<br />

Fonte: I.V. Therapy made incredibly easy- Springhouse, 1998.p.30


Como selecionar o local?<br />

- Condição da <strong>veia</strong>;<br />

- Tipo de liquido ou medicação a ser<br />

infundida;<br />

- Duração do tratamento;<br />

- Idade e compleição física do paciente;<br />

- História médica do paciente e condições<br />

atuais de saúde;<br />

- Competência do executor.


APLICANDO O GARROTE (OU<br />

TORNIQUETE)<br />

A finalidade de aplicar o garrote é dilatar a<br />

<strong>veia</strong>, outras técnicas também ajudam a<br />

evidenciar as <strong>veia</strong>s como colocar o membro<br />

pendendo por alguns segundos, friccionar a<br />

pele na direção do torniquete, pedir ao<br />

paciente para abrir e fechar a mão, e aplicar<br />

calor local.<br />

Ao aplicar o garrote verifique o pulso distal, se<br />

não estiver presente, alivie o garrote e<br />

reaplique-o com menor tensão para impedir a<br />

oclusão arterial.<br />

O garrote deve ser aplicado com cuidado<br />

evitando-se as áreas onde já foram realizadas<br />

punções recentes, pois poderá constituir fator<br />

de risco para o trauma vascular e formação de<br />

hematomas.<br />

Tipos de garrote/torniquete


O acesso venoso poderá<br />

ser difícil quando as<br />

<strong>veia</strong>s periféricas estão<br />

duras e esclerosadas<br />

em decorrência do<br />

processo de doença, por<br />

uso incorreto anterior ou<br />

pela freqüente terapia<br />

medicamentosa, ou<br />

ainda, quando o<br />

paciente for<br />

obeso.Portanto, para<br />

encontrar as <strong>veia</strong>s<br />

colaterais o enfermeiro<br />

deverá usar a<br />

técnica de<br />

garroteamento<br />

múltiplo.<br />

Esta técnica permite o aumento<br />

da pressão oncótica no interior<br />

do tecido, o sangue é forçado a<br />

entrar nas pequenas <strong>veia</strong>s<br />

periféricas.


PROCEDIMENTO<br />

1- Colocar o garrote na parte alta do<br />

braço por 1 a 2 min e deixar no local. O<br />

braço deve estar posicionado para baixo<br />

na direção anatômica da mão.<br />

2- Após 1 a 2 min, colocar o segundo<br />

garrote no meio do braço, abaixo da<br />

fossa antecubital pelo mesmo período<br />

de tempo.<br />

3- Se as <strong>veia</strong>s colaterais não<br />

aparecerem no braço, colocar um<br />

terceiro garrote no pulso.<br />

(PHILIPS, 2001; WEINSTEIN, 2001)<br />

1<br />

2<br />

3


As luvas devem ser calçadas<br />

antes da punção venosa e<br />

mantidas até que o risco de<br />

exposição ao sangue tenha<br />

sido eliminado.<br />

Antes de puncionar puxe a pele abaixo do local de inserção, para fixar a pele<br />

e prevenir que a <strong>veia</strong> “dance”, ou seja, que se mova.<br />

Checar se a iluminação está adequada.<br />

O ângulo para punção é de 15 a 30 o .


Posicionamento correto<br />

do cateter na <strong>veia</strong><br />

Refluxo de sangue<br />

Formação de hematoma<br />

por acidentes de punção<br />

Se a <strong>veia</strong> foi transfixada com uma perfuração e um hematoma se desenvolve,<br />

remova imediatamente o cateter e aplique pressão direta no local.<br />

Não reaplique torniquete onde há pouco foi realizada uma tentativa de punção<br />

venosa, por que um hematoma pode ser formado (Weinstein, 2001)


Adesivos: esparadrapo<br />

ou micropore<br />

Papel toalha<br />

Punção venosa com cateter flexível (tipo abocath)<br />

Garrote<br />

<strong>1.</strong> Preparo do material<br />

Algodão umedecido com álcool<br />

Cateter<br />

Luvas de procedimento<br />

Abrir material


Aplicar garrote no local escolhido<br />

3. Colocar a luva<br />

4. Realizar anti-sepsia<br />

4<br />

3


6<br />

6. Penetrar a pele e inserir<br />

o cateter<br />

Inserir agulha em ângulo<br />

de 30 a 45o<br />

Retirar agulha e introduzir<br />

cateter


7<br />

8<br />

9<br />

7. Observar retorno venoso<br />

8. Avançar ½ cm<br />

9. Tracionar estilete (ou guia interno) e avançar<br />

o cateter na <strong>veia</strong>


10<br />

11<br />

10. Soltar o garrote<br />

1<strong>1.</strong> Retire o estilete (guia ou mandril)<br />

Observar o refluxo de sangue, se não houver, o<br />

cateter pode ter sido incorretamente inserido no espaço<br />

extravascular ou na parede da <strong>veia</strong>. Remover o cateter<br />

e recomeçar o procedimento com outro cateter<br />

estéril. NÃO REENCAPAR A AGULHA.<br />

12<br />

12. Adapte uma conecção e lave o cateter


13<br />

13<br />

13<br />

13. Fixar o cateter de uma<br />

forma que não interfira com a<br />

visualização e avaliação do<br />

local. A fixação reduz o risco de<br />

complicações relacionadas à<br />

TIV, tais como flebite,<br />

infiltração, septicemia e<br />

migração do cateter (PHILIPS,<br />

2001).<br />

14. Identificar o local com data,<br />

hora número do cateter e nome<br />

do profissional.<br />

14


15. Descartar o material na<br />

caixa de pérfurocortantes e<br />

guardar os demais.<br />

16. Desinfecção do garrote. Se não for descartado, deve<br />

sofrer desinfecção com hipoclorito de sódio por 30 minutos.<br />

Para tanto a unidade deve dispor de vários garrotes.<br />

Cabe resssaltar a importância de retirar<br />

a agulha após a introdução do cateter<br />

e descartá-la de maneira segura para<br />

prevenir acidentes perfurocortantes.


Punção venosa com cateter agulhado com asas<br />

Embora menos indicado, o cateter<br />

agulhado com asas (tipo<br />

butterfly/scalp) também é utilizado<br />

para punção venosa.<br />

Dispositivo de agulha rígida<br />

(conhecido como Escalpe/<br />

"butterfly")- com asas, constituído<br />

por uma agulha, tubo transparente e<br />

conector(“tampinha”). É mais<br />

indicado para terapia I.V. de curta<br />

duração. A desvantagem é a maior<br />

incidência de infiltrações por ser um<br />

dispositivo rígido.


A técnica da punção é semelhante à<br />

punção com cateter flexível, ou seja, o<br />

ângulo de introdução é o mesmo, deve<br />

ser realizada anti-sepsia, colocado<br />

garrote. Deve-se utilizar luvas de<br />

proteção e proceder a fixação do cateter<br />

após a punção e identificação.<br />

Nesta técnica não retiramos a agulha como é feito com o<br />

cateter flexível, uma vez que esta permanecerá na <strong>veia</strong> do<br />

paciente até a sua retirada.


No Brasil temos ainda o cateter flexível com asas, que ainda é pouco utilizado.<br />

Agulha será retirada após a punção<br />

Uma das vantagens deste cateter é possuir<br />

duas vias, dispensando a conexão de um<br />

dispositivo tipo polifix.<br />

agulhado<br />

flexível


Formas de proteger o local de acesso venoso<br />

Proteção Plástica<br />

Esta proteção é utilizada para proteção do<br />

local do acesso venoso, em pacientes<br />

agitados ou confusos que tentam mexer no<br />

local com o risco de retirar o cateter ou<br />

causar infecção.<br />

Tala em dedo<br />

OBS: proteger a pele<br />

do paciente com<br />

gaze, antes de fixar o<br />

adesivo<br />

Tala em punho<br />

Outra forma de<br />

proteção utilizada é a<br />

tala.<br />

A indicação para o uso<br />

de tala é imobilizar<br />

uma articulação,<br />

prevenindo assim uma<br />

flebite mecânica (por<br />

atrito do cateter com a<br />

parede interna da<br />

<strong>veia</strong>).


As talas são mais utilizadas em pediatria.


PHILLIPS, D. L. Manual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre,:<br />

Artmed, 200<strong>1.</strong><br />

WEINSTEIN, S. Principles and Practice of Intravenous Therapy.<br />

New York, Lippincott, 200<strong>1.</strong><br />

I.V. Therapy made incredibly easy- Springhouse, 1998.

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