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PROGRAMA E RESUMOS - Universidade Federal de Pelotas

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3° ENCONTRO ESTADUAL SOBRE O PODER ESCOLAR<br />

4° SEMINÁRIO INTERINSTITUCIONAL DE EDUCAÇÃO<br />

Sala <strong>de</strong> aula, on<strong>de</strong> o nada acontece tudo<br />

<strong>PROGRAMA</strong> E <strong>RESUMOS</strong><br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


PROMOÇÃO e ORGANIZAÇÃO<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação/UFPEL,<br />

Escola <strong>de</strong> Educação/UCPEL<br />

24º Núcleo do CPERS/Sindicato<br />

Conselho Municipal <strong>de</strong> Educação<br />

Secretaria Municipal <strong>de</strong> Educação<br />

Coor<strong>de</strong>nadoria Regional <strong>de</strong> Educação<br />

CEFET-RS<br />

Programa <strong>de</strong> pós-graduação em educação – Curso <strong>de</strong> Mestrado -<br />

FaE/UFPel<br />

APOIO<br />

UFPel<br />

UCPel<br />

SME/Prefeitura Municipal <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong><br />

FAPERGS<br />

Curi Palace Hotel<br />

Livraria Vanguarda<br />

COMISSÃO ORGANIZADORA<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação/UFPel-<br />

Prof ª. Maria Antonieta Dall’Igna<br />

Programa <strong>de</strong> Pós-graduação em Educação- curso <strong>de</strong> Mestrado<br />

Magda Floriana Damiani<br />

Conselho Municipal <strong>de</strong> Educação<br />

Profª. Jacira Reis da Silva - Coord.<br />

Profª Carrmem Sílvia Lenzi<br />

24° Núcelo do CPERS-sind.<br />

Profª. Jussara Mendonça Schuch<br />

Profª. Sônia Bermu<strong>de</strong>z<br />

5ª Coor<strong>de</strong>nadoria Regional <strong>de</strong> Educação<br />

Profª. Ana Virgínia<br />

Escola <strong>de</strong> Educação – UCPel<br />

Profª.Ana Maria Vitória da Silva<br />

Profª Sonia Keller<br />

SME - <strong>Pelotas</strong><br />

Profª Ida Marins<br />

Profª Maria Gisane Campos<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


A AULA E O PÊSSEGO - A BONITEZA DA SALA DE AULA<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Célia Maria Maciel 1<br />

O preparo do solo do pomar acontece no outono. No inverno, inicia-se a poda dos pessegueiros.<br />

Então, os galhos <strong>de</strong> baixo são poupadas para que, mais próximos do chão, facilitem a colheita do<br />

fruto. No final <strong>de</strong> agosto, após um período <strong>de</strong> frio, acontece a floração. Entre novembro e janeiro,<br />

os pêssegos são colhidos e selecionado, não sem antes receberem tratamento contra as doenças<br />

e pestes próprias da cultura da fruta. Os maiores pomares estão localizados nos morros. Não se<br />

trata, portanto, <strong>de</strong> uma cultura fácil. A cada ano, surgem novas varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pêssegos que vão<br />

se adaptando ao clima e às exigências do mercado.<br />

Não sem propósito, buscamos no pomar <strong>de</strong> pêssegos uma imagem para representar o que a vida<br />

escolar tem <strong>de</strong> mais importante: o ano letivo. Iniciando em março, as crianças passam por etapas<br />

<strong>de</strong> aprendizagem que iniciam com interrogações e expectativas, on<strong>de</strong> elas fiam e <strong>de</strong>sfiam dúvidas<br />

e terminam por compor um tecido colorido <strong>de</strong> conhecimentos, atitu<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>cisões. O tecido <strong>de</strong> que<br />

é feita a pele do homem digno, que sabe o seu papel no contexto social, que se reconhece<br />

por si próprio, criticar, analisar, escolher e, sobretudo <strong>de</strong>cidir sobre o que<br />

lhe convém, impedindo <strong>de</strong>ssa forma que outros o façam em seu nome. E capaz, mormente, <strong>de</strong><br />

respeitar o outro que lhe é próximo. No final do ano, a colheita. Necessariamente não termina aí a<br />

aprendizagem. Outras buscas acontecem fora da sala <strong>de</strong> aula, novos caminhos em direção ao<br />

morro ampliarão os mapas que dimensionam as almas <strong>de</strong>sses<br />

Isso é tudo o que po<strong>de</strong> acontecer na sala <strong>de</strong> aula. No chão <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, <strong>de</strong> piso comum, entre as<br />

pare<strong>de</strong>s caiadas, pintadas ou <strong>de</strong>sbotadas que sustentam o teto. Nas janelas, nas palavras escritas<br />

no quadro. Nas mãos, nas vozes, nas brinca<strong>de</strong>iras, nas brigas, nos xingamentos, nos suores, nos<br />

cabelos embaraçados, nas fomes e nas se<strong>de</strong>s das crianças. Em tudo e em todos, exatamente<br />

on<strong>de</strong> os horizontes iniciam. É tudo na sala <strong>de</strong> aula se há um professor. Então, sim, sobre o que<br />

parece rotina, po<strong>de</strong>mos afirmar como Graciliano Ramos: “Quando nada acontece, há um milagre<br />

que não estamos vendo”.<br />

E pois, na certeza do trabalho que os professores <strong>de</strong>senvolvem na sala <strong>de</strong> aula, na certeza <strong>de</strong> que<br />

nunca ou quase nunca as notícias <strong>de</strong>sse milagre realizado diariamente, sem que ninguém se dê<br />

importância seja noticiado, é que os encontros sobre o po<strong>de</strong>r escolar têm a proposta <strong>de</strong> trazer o<br />

que vai se constitui, talvez em novida<strong>de</strong> para os que <strong>de</strong>le participarem. O novo. Na sala <strong>de</strong> aula<br />

acontece o novo, a experiência com características próprias, a pesquisa inusitada, a leitura<br />

diferente <strong>de</strong> um velho poema, a aplicação da matemática na feitura <strong>de</strong> um bolo. Algo que<br />

provoque mudança, um olhar diferente, uma certa ânsia ou emoção <strong>de</strong>ntro do peito <strong>de</strong> um aluno.<br />

O sol e a chuva são iguais quando fazem florir o pessegueiro, quando o pêssego toma cor e<br />

amadurece. Mas nenhum pêssego é igual ao outro, cada um é um. Assim como a criança. Cada<br />

uma tem a sua cor, a sua textura, o seu sabor, o seu retinir, o seu cheiro. Cada uma passa por um<br />

processo diferenciado na aprendizagem. Algo meio “parece que nada acontece”. Pois o escritor<br />

não está enganado em dizer que é aí que estão os milagres que não vemos. Queremos ver os<br />

milagres e toda a boniteza <strong>de</strong> que são feitas as salas <strong>de</strong> aula, neste 3º Encontro Estadual Sobre o<br />

Po<strong>de</strong>r Escolar.<br />

1 Professora, poeta e jornalista


Apresentação<br />

A realização <strong>de</strong> eventos como esse encontro tem como razão<br />

primeira reunir profissionais e estudantes da área da educação para,<br />

contribuindo com a sua atualização e aperfeiçoamento, chegar a uma maior<br />

ensino-aprendizagem, um compromisso <strong>de</strong> toda a<br />

sociedada e mais ainda daqueles que estão envolvidos com a educação<br />

escolar.<br />

A proposta dos Encontros sobre o Po<strong>de</strong>r Escolar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua<br />

primeira edição, tem sido investir na autonomia e na capacida<strong>de</strong> da escola<br />

<strong>de</strong>, através do seu corpo docente, dos funcionários, pais e alunos, apoiados<br />

por diferentes instituições, formular e implementar um projeto pedagógico<br />

a<strong>de</strong>quado às suas necessida<strong>de</strong>s e às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sse momento histórico.<br />

Neste Terceiro Encontro algumas mudanças foram introduzidas:<br />

as experiências das escolas serão efetivamente o centro da discussão sem<br />

abandonar o aprofundamento teórico, por isso o novo formato das mesas <strong>de</strong><br />

discussão; para aten<strong>de</strong>r ao interesse manifestado nas avaliações<br />

programamos uma tar<strong>de</strong> somente com oficinas.<br />

Para dar conta <strong>de</strong>ssas mudanças enfrentamos algumas<br />

dificulda<strong>de</strong>s como a <strong>de</strong>mora para concluir a programação pois as escolas e<br />

os professores precisaram ser incentivados a se inscreverem. Muitas <strong>de</strong>vem<br />

ser as razões para que os professores, os grupos, as escolas não se<br />

disponham a apresentar seus projetos: timi<strong>de</strong>z, a não valorização do que<br />

fazem, a situação <strong>de</strong> expor-se, entre outras. No caso das oficinas a<br />

dificulda<strong>de</strong> maior diz respeito aos espaços. Não conseguimos concentrar as<br />

oficinas em um mesmo local ou em uma região próxima, em razão do<br />

por estarmos em um período <strong>de</strong> aulas.<br />

Chegamos ao início do Terceiro Encontro Sobre o Po<strong>de</strong>r<br />

Escolar, queremos agra<strong>de</strong>cer a todos os que trabalharam conosco, os que<br />

colaboraram <strong>de</strong> muitas formas para que conseguíssemos chegar até aqui,<br />

aos patrocinadores e principalmente a todos os participantes <strong>de</strong>ste encontro<br />

razão fundamental para a sua realização.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

<strong>Pelotas</strong>, maio <strong>de</strong> 2003<br />

A Comissão organizadora


9 h – Cre<strong>de</strong>nciamento<br />

13h30min – Abertura<br />

<strong>PROGRAMA</strong><br />

DIA 7 DE MAIO<br />

Hino Nacional – Alunos do Conservatório <strong>de</strong> Música<br />

Regência do Prof. Raul d’ Ávila<br />

Apresentação dos grupos <strong>de</strong> danças do Colégio Municipal<br />

Pelotense e Escola Estadual N. Sra <strong>de</strong> Fátima.<br />

14h -Conferência A gestão <strong>de</strong>mocrática da educação e as<br />

mudanças nas condições <strong>de</strong> trabalho na escola – Coord. FaE<br />

Antonieta<br />

Profª. Drª Dalila Andra<strong>de</strong> Oliveira - Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação-<br />

UFMG<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


N° 19h30 - PALESTRAS Auditório<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

EDUCAÇÃO E TRABALHO: os novos <strong>de</strong>safios para a educação básica e profissional<br />

Profª. Drª. Acácia Kuenzer – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação- UFPR<br />

Avaliar na diversida<strong>de</strong><br />

Profª. Roseli Inês Hickmann- FACED/ UFRGS<br />

Escola, família & seleção-articulação <strong>de</strong> conteúdos: como argumentar com as<br />

famílias que as escolhas pedagógicas feitas pela escola são as melhores para as<br />

Prof. Dr. Gabriel Junqueira – FACED/UFRGS<br />

MESA DE INTERESSE<br />

A Pedagogia da autorida<strong>de</strong> a serviço da liberda<strong>de</strong><br />

Prof. Dr. GomercindoGhiggi – FaE/UFPel<br />

Disciplina escolar: estrutura organizacional e planejamento pedagógico<br />

Prof. Dr°. Maria Luísa Xavier – FACED/UFRGS<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

3 CEFET<br />

4 Col. Pelotense<br />

2 UCPEL<br />

1<br />

Theatro Guarany


Nº Área Título<br />

1 Gestão da<br />

Escola/<br />

Formação<br />

Docente<br />

2 Educação<br />

sexual nas<br />

Séries<br />

Iniciais<br />

O Po<strong>de</strong>r da<br />

Escola Pública na<br />

Formação Continuada<br />

dos seus Profissionais<br />

Sexualida<strong>de</strong> - O Desafio<br />

De Construir Uma<br />

Proposta De Trabalho<br />

Para As Séries Iniciais<br />

Do Ensino Fundamental<br />

MESAS DE APRESENTAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS<br />

DIA 8 QUINTA FEIRA – 8h30min<br />

Escola ou<br />

instituição<br />

EEEM.<br />

Ban<strong>de</strong>irante<br />

– Guaporé<br />

Apresentadores Debatedores Auditório<br />

Profas. Merce<strong>de</strong>s Maria Celso -<br />

diretora, Berenice Polita Romanzini –<br />

orientadora educaional<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Prof. Sílvio<br />

Antônio Bedin<br />

CEFET3<br />

EEEF Coração Profas. <strong>de</strong>Vivian<br />

Terra Rosa, Michele Silveira Profas. Drª. Paula Regina CEFET CENTRAL<br />

Maria/ RG Sassone<br />

Costa Ribeiro Msc.Guiomar<br />

Freitas Soares -<br />

EEEF Saldanha Profas. da Cristina Weyer das Neves,<br />

DECC/FURG<br />

Gama/RG Manhago, Liliane Silveira Coimbra,<br />

Soares Bastos,<br />

3<br />

Profas. Clíbia Eleomar Torres Rodrigues, Vera<br />

EMEF Carlos<br />

Lenita <strong>de</strong> Lima Deniz, Ana Lúcia Martins<br />

Pinto/RG<br />

Nogueira –<br />

Profas. Rosana Saad, Profª.<br />

EMEF Cipriano Doralina Porto da Silva Ávila –<br />

Alegre/RG<br />

Profas. Larissa Gonçalves Chaves, Gisele<br />

EEEF Agnella Silva, do Carmen Lenira <strong>de</strong> Ávila Pinto, Vera Maria<br />

Nascimento /RG Origuella, Luciane Machado do Amaral,<br />

Sônia Ribeiro Britto.<br />

8


3 Organizaç<br />

ão do<br />

Trabalho<br />

Docente<br />

na Escola<br />

4 Educação<br />

Ambiental<br />

Trabalho<br />

colaborativo<br />

na escola<br />

Grupo <strong>de</strong><br />

Apoio<br />

Pedagógico<br />

– GAP<br />

GEMA –<br />

Grupo <strong>de</strong><br />

Educadores<br />

Multiplicador<br />

es<br />

Ambientais<br />

– Projeto <strong>de</strong><br />

Educação<br />

Ambiental<br />

da Re<strong>de</strong><br />

Municipal <strong>de</strong><br />

Ensino do<br />

Rio Gran<strong>de</strong><br />

– RS<br />

EEEF Dr. José Brusque<br />

Colégio Municipal<br />

Pelotense<br />

E.E Padre Anchieta<br />

SEJA - SMED/ Porto<br />

Alegre.<br />

Profªs Isabel Cristina da Silva Benites, Eliane<br />

Ferreira da Silva, Dalva Maria Oliveira Lopes,<br />

Lúcia Maria Alves, Ana Cláudia Lacau <strong>de</strong><br />

Macedo, José Francisco Duran Vieira, Débora<br />

Carvalho Lúcio, Maria Lúcia Veske Ávila<br />

Profª Julia Dulcinéia Petri<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Profª<br />

Magda<br />

Damiani<br />

SANTA<br />

MARGARI-<br />

DA<br />

SMEC/Rio Gran<strong>de</strong>; E.M.E.F.<br />

Cida<strong>de</strong> do Rio Gran<strong>de</strong>,<br />

E.M.E.F. Peixoto Primo,<br />

E.M.E.F. Manoel Mano,<br />

E.M.E.F. São João, E.M.E.F.<br />

Dolores Garcia, PEM Parque<br />

Marinha, E.M.E.F. Mate<br />

Amargo; E.M.E.F.<br />

Navegantes;E.M.E.F. Porto<br />

Seguro, E.M.E.F. Luíza<br />

Schimtd, PEM Lyons, 25.<br />

Luciane Germano Goldberg, Berenice Vahl<br />

Vaniel, Adriane <strong>de</strong> Moura Bento; Angela Monica<br />

<strong>de</strong> Frutos Ramos; Clair Maria Gomes Souza;<br />

Claudia Cecilia Freitas da Fontoura; Fabiane<br />

Souza Saad; Flávia Sentano Cardoso; Gicelda<br />

Marques San; Helena Chiaffiteli; Ione Araújo;<br />

Jucele Devos Martins; Ligia Vieira Geisler;<br />

Rita Patta CAMPUS2 Rache;<br />

Carla Valeria<br />

Leonini Crivellaro;<br />

UCPel<br />

Ramiro 5<br />

Neto,<br />

Germano<br />

Lucena Beatriz <strong>de</strong> Vargas Perez; Maria Aldina<br />

Rocha Gonçalves; Maria Cristina Canary;<br />

Maria Helena Ramos Torres; Miriam Rosane<br />

Caetano Leite; Núbia Baquini da Silva Martinelli;<br />

Regina Baptista Pereira; Sônia Oliveira <strong>de</strong><br />

Balbadilha; Tânia Regina Silva<br />

Gimenez; Vera Lúcia Fonseca Gomes; Zuleida<br />

Vaz Abreu.<br />

14


5 Arte na<br />

Escola<br />

Algumas idéias<br />

sobre o trabalho <strong>de</strong><br />

teatro na escola<br />

Teatro e Crianças<br />

negras - inclusão<br />

Arte: curiosida<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong>dicação e<br />

aprendizagem<br />

Interpretar para<br />

saber interpretar<br />

Projetos<br />

Participativos:<br />

escola inclusiva<br />

(música, teatro e<br />

dança)<br />

Dançar a vida, com<br />

vida a escola<br />

IEA Gen. Flores Profª. da Mônica Torres Bonatto<br />

Cunha – Porto Alegre<br />

EEEF Profª<br />

Zilda Morrone<br />

EEEF Profª<br />

Marina Vargas<br />

– São Lourenço<br />

EEEF Joaquim Duval Profª. Dagma Colomby<br />

EMEF Bibiano <strong>de</strong><br />

Almeida<br />

Colégio Municipal<br />

Pelotense<br />

Alunas da Prática <strong>de</strong> Ensino do Curso <strong>de</strong><br />

Pedagogia do Curso UFPel<br />

Profª. Rosani Rodrigues Fre<strong>de</strong>s<br />

Profª Aline Viana Laçava, Mauricio Vieira, Tânia<br />

Borges<br />

Profª Cíntia E. Morales, Maritza Flores Ferreira Freitas,<br />

Raquel Moreira Silveira<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Prof. Marcos<br />

Pereira<br />

UCPEL<br />

CENTRAL<br />

2


6 Séries<br />

Iniciais<br />

7 Educação<br />

<strong>de</strong> Jovens<br />

e Adultos<br />

e Inclusão<br />

As técnicas Freinet<br />

nos espaços<br />

escolares:<br />

experiências para<br />

ler, ver e ouvir<br />

Educação <strong>de</strong><br />

Jovens e Adultos -<br />

Ensino médio,<br />

turno noturno.<br />

A Prática<br />

pedagógica no<br />

ensino da língua<br />

espanhola com<br />

alunos <strong>de</strong> EJA<br />

Inclusão – Dança<br />

<strong>de</strong> Rua “Grupo F.<br />

D. Bors"<br />

EMEFs Benjamin<br />

Constant, Luciana<br />

<strong>de</strong> Araújo, Ruth<br />

Blank, Padre<br />

Buckert, EEEM<br />

Félix da<br />

Cunha,IEAB, EMEI<br />

Graciliano Ramos,<br />

Escola Assistencial<br />

ABELUP, EEF<br />

Sementinha,<br />

Escola Mário<br />

Quintana<br />

EEEM Adolfo Fetter<br />

EEEF Inácia Machado da<br />

Silveira = - Piratini<br />

EEEF Santa Isabel – Arroio<br />

Gran<strong>de</strong><br />

Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet Profª Lúcia<br />

Correa<br />

Profas. Maria da Graça Almeida, Luis Adir<br />

Rosemeri Zurchimitten<br />

Profª. Alexandra Costa Lopes<br />

Profª. Jocelena Soares<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Profª<br />

SME<br />

12<br />

CEFET2<br />

Ana Beatriz Rodrigues<br />

7


8 Educação<br />

Sexual<br />

9 Educação<br />

Infantil e<br />

Séries<br />

Iniciais<br />

10 Alfabetiza<br />

ção<br />

Prevenção DST –<br />

AIDS<br />

Conversando<br />

sobre Sexualida<strong>de</strong><br />

Brincar é coisa<br />

séria<br />

Os Verda<strong>de</strong>iros<br />

Sentidos da Vida<br />

Quem não se<br />

comunica, se<br />

trumbica.<br />

Falando <strong>de</strong><br />

alfabetização: do<br />

sucesso <strong>de</strong><br />

professoras à<br />

palavra dos que<br />

fracassam<br />

EEEF Francisco<br />

Simões<br />

EEM Areal<br />

EEF N. Srª da Luz<br />

EEEF Joaquim<br />

Caetano da Silva<br />

EEEF Pio XII<br />

EEEF Joaquim<br />

Caetano da Silva/<br />

Jaguarão<br />

Pisc. Maria <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s Guidotti<br />

Psic. Marizale Cantareli<br />

Profas. Bárbara Hass Garré, Agda<br />

Fernan<strong>de</strong>z <strong>de</strong> Araújo Silva, Cláudia<br />

Ferreira da Rosa, Ieda Lemes Xavier,<br />

Rosa Helena Brancão Chaves<br />

Profas. Eliane <strong>de</strong> Jesus Silveira, Elida<br />

Regina Rodrigues<br />

Profas. Amália Clair Souza, Simone David<br />

Acosta,<br />

Profª. Darlise Nunes Ferreira<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Psic. Marlise<br />

Flório Real<br />

Profª. Siara<br />

Marroni<br />

Nietiedt<br />

SENAC<br />

11<br />

Fac. <strong>de</strong><br />

Direito<br />

EMEF Elmar Costa Profas. Lenir Vieira, Claudia Louzada, Deise Profª Ribeiro Rita Me<strong>de</strong>iros Inf. UCPEL<br />

<strong>de</strong> Lima<br />

EMEF Pref. Elberto Madruga<br />

6<br />

EE Raphael Brusque<br />

10


11 Ensino <strong>de</strong><br />

História e<br />

<strong>de</strong><br />

Geografia<br />

Reconstruindo a<br />

Ciência no Século<br />

XXI<br />

Resgate da cultura<br />

Francesa<br />

Recriando as<br />

Revoluções<br />

através do Teatro<br />

Conhecendo a<br />

Lagoa Mirim<br />

A Relação entre o<br />

espaço vivido e o<br />

espaço percebido<br />

12 Leitura Leitores e famílias:<br />

<strong>de</strong>scobertas e<br />

surpresas <strong>de</strong><br />

professores da<br />

re<strong>de</strong> pública<br />

EEEF. Coronel<br />

Pedro Osório<br />

EMEF Nestor<br />

Eliseu Crochemore<br />

EEEF Coronel<br />

Pedro Osório<br />

EEEF Dr. Manoel<br />

Amaro Júnior –<br />

Jaguarão<br />

CEFET/RS<br />

EE Padre Rambo<br />

EE Félix da Cunha<br />

Profª. Ms. Maria Daisi da Fonseca Prietsch<br />

Profas. Maria Inês Natale, Maria Onira<br />

Fernan<strong>de</strong>s, Vera Pereira<br />

Profª. Maria Daisi da Fonseca Prietsch<br />

Prof. Maici Duarte Leite<br />

Profs. Jaqueline Marques Tavares e<br />

Ricardo Pereira Costa<br />

Profas. Janaína Martins Lapuente,<br />

Carolina Butow, Patrícia Contreira<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Profª. Lígia<br />

Cardoso<br />

Carlos<br />

A confirmar<br />

IEAB<br />

9<br />

Eliane Peres Fac.<br />

Arquitetura<br />

17


13h30min – OFICINAS PEDAGÓGICAS – Programação a seguir<br />

19h <strong>PROGRAMA</strong>ÇÃO CULTURAL Theatro Guarany - Apresentação <strong>de</strong><br />

esquetes teatrais:<br />

19h às 19h30 - Esquete 01: Escola Municipal Brum Azeredo<br />

Título: "Até Quando???"<br />

Professoras responsáveis: Eliane Soares<br />

Sá <strong>de</strong> Britto e Flora Leonor da Costa<br />

19h e 30min às 20h - Intervalo Musical: Apresentação com as<br />

cantoras: Marialba Torres e Ana Alice<br />

Mascarenhas<br />

20h às 20h e 30min - Esquete 02: Escola Municipal Jacob Brod<br />

Título: "A Bruxinha Xereta"<br />

Professora responsável: Maria<br />

Cristina Silveira Men<strong>de</strong>s<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


DIA 9 - 8h30 –<br />

MESAS DE APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE EXPERIÊNCIAS<br />

N° Área Título<br />

13 Memória e<br />

Patrimônio<br />

Cultural<br />

14 Ensino <strong>de</strong><br />

Matemátic<br />

a<br />

Programa <strong>de</strong> Educação<br />

Patrimonial para Crianças –<br />

0 Museu e a Escola<br />

Um trabalho com o sistema<br />

monetário<br />

Conquistando o aluno <strong>de</strong><br />

matemática<br />

Quem te viu, quem TV?<br />

Matemática pela<br />

Descoberta<br />

Escola ou<br />

Instituição<br />

Museu da<br />

Baronesa<br />

EEF. N. Senhora<br />

da Luz<br />

EEF. N. Senhora<br />

da Luz<br />

Colégio<br />

Pelotense<br />

EMEF. Dr.<br />

Urbano Garcia -<br />

Turuçu<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Apresentadores Debatedores Auditório<br />

Beatriz Polidori Zechlinski,<br />

Geza Canes Gue<strong>de</strong>s,<br />

Manoel Irribarem,<br />

Marcele....,Caiuá Al Alam,<br />

Paulo Barbosa.<br />

Profª Maristela Medina<br />

Profª Rosa Helena Brancão<br />

Chaves<br />

Profs. Dílson Ferreira<br />

Ribeiro, Andréa Souza<br />

Iunes<br />

Profª Maria Lour<strong>de</strong>s<br />

Machado e grupo <strong>de</strong> alunos<br />

Profª. Carla<br />

Gastaud<br />

Profª Regina<br />

Elias<br />

INFORMÁTICA<br />

UCPEL<br />

6<br />

SENAC<br />

11


15 Ensino <strong>de</strong><br />

Geografia<br />

16 Língua<br />

Portuguesa<br />

E língua<br />

estrangeira<br />

Prática Pedagógica <strong>de</strong><br />

Geografia: produção ou<br />

reprodução?<br />

Apren<strong>de</strong>r e ensinar<br />

Geografia através <strong>de</strong><br />

imagens<br />

As minhas <strong>de</strong>ficiências<br />

colocaram-me aqui<br />

O parecer <strong>de</strong>scritivo<br />

como alternativa para<br />

avaliação em Geografia<br />

Criar, ler, falar e<br />

escrever como forma<br />

<strong>de</strong> socializar-se,<br />

revelando talentos<br />

Lendas e Mitos do<br />

Brasil<br />

A minha escola está<br />

lendo<br />

Inclusão das línguas<br />

estrangeiras nas séries<br />

iniciais<br />

EMEF Francisco Caruccio Profª Tânia Regina Pires Torres<br />

Colégios Santa Margarida, São Profª José Lour<strong>de</strong>s Francisco Freitas<br />

e Pelotense<br />

Costa<br />

EEEF Prof. José Bernabé <strong>de</strong> Profª Souza Rosângela Gonçalves<br />

– Cerrito<br />

Tessmann<br />

EEEF Maria Moraes Me<strong>de</strong>iros-<br />

Coxilha dos Campos – Canguçu<br />

Instituto Estadual <strong>de</strong><br />

Educação Ponche Ver<strong>de</strong><br />

– Piratini<br />

EMEF Nestor Eliseu<br />

Crochemore<br />

EMEF Dr. Berchon<br />

EMEF Bibiano <strong>de</strong><br />

Almeida, João da Silva<br />

Silveira, Joaquim<br />

Nabuco, Santa<br />

Terezinha, Colégio<br />

Municipal Pelotense<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Profs. Tânia Maria Tarouco<br />

Manetti e Alex Vaz Cardoso<br />

Profª. Cláudia Krespi<br />

Profª. Lisonia Tessmann<br />

Profas. Magda Cardoso, Mônica<br />

Villela, Paula Oliveira, Lucinara<br />

Boeira, Liliane Kurz, Giane<br />

Ribeiro<br />

Profª Ligia Cardoso Fae<br />

Carlos<br />

Saguão<br />

Profª<br />

A confirmar<br />

15<br />

CEFET<br />

MINI 2<br />

7


17 Alfabetiza<br />

ção<br />

Séries<br />

Iniciais do<br />

Ensino<br />

Fundamen<br />

tal<br />

18 Processo<br />

ensinoaprendiza<br />

gem<br />

19 Educação<br />

Ambiental<br />

Removendo limites –<br />

<strong>de</strong>poimento <strong>de</strong> uma<br />

alfabetizadora<br />

Alfabetização continuada<br />

e níveis psico-sociais<br />

Reflexões pedagógicas: o<br />

início <strong>de</strong> uma caminhada<br />

Pedagogia Freinet no<br />

século XXI: recriando o<br />

possível<br />

O lixo<br />

O papel que vira papel<br />

Lixo: problemas e<br />

soluções<br />

Água Viva<br />

EEF. N. Senhora da Luz<br />

EMEF Bibiano <strong>de</strong><br />

Almeida<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Educação/UFPel<br />

Profª Léia Machado<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Profas. E<strong>de</strong>lvira Silva da<br />

Silva, Isabel Cristina do<br />

Amaral<br />

Profas. Carmen Tavares,<br />

Giane Reinheimer, Margarete<br />

Arduim,<br />

Ma<strong>de</strong>ira<br />

Maria Cristina<br />

Diversas Escolas Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores<br />

Freinet<br />

EEF. N. Senhora da Luz<br />

EMEI Zola Amaro<br />

CEFET-RS<br />

EEEF José do Patrocínio<br />

Amaral Ferrador<br />

Profª Cláudia Ferreira da<br />

Rosa Dias, Patrícia Soares da<br />

Silva<br />

Profas. Adriana Correa e<br />

Lizane Casarin<br />

Profs. Roselaine Albernaz,<br />

Idílio Vitória<br />

Prof. Luís Rogério da Silva<br />

Profª Cristina<br />

Rosa<br />

Profª Nina<br />

Rosa Stein<br />

Profª Jara Font<br />

- UCPel<br />

CEFET<br />

MINI 3<br />

8<br />

Sta<br />

Margari<br />

da<br />

14<br />

UCPEL<br />

Campus<br />

2<br />

5


20 Educação<br />

Infantil<br />

Hora do Conto<br />

A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolver a arte, a<br />

criativida<strong>de</strong> e a<br />

imaginação em sala <strong>de</strong><br />

aula. Fantoches –<br />

confecção em Porongo.<br />

A formação das<br />

educadoras nas Escolas<br />

– Uma experiência/<br />

vivência<br />

Vivenciando a Infância na<br />

Escola<br />

Brinquedoteca<br />

“Censo” <strong>de</strong><br />

Responsabilida<strong>de</strong> na préescola<br />

EMEI Ivanir Dias<br />

EMEI Profª Ruth Blank<br />

EMEI Antônio Caringi<br />

Colégio Municipal<br />

Pelotense<br />

EMEF Santa Irene<br />

EMEF Bibiano <strong>de</strong><br />

Almeida<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Aux. Ed. Infantil: Tatiana<br />

Timm Arduin e Patrícia<br />

Weirich Muller<br />

Profª Marge Faria A. Peixoto.<br />

Aux. Cíntia Pinto<br />

Profª. Simoni Peverada<br />

Triantafilu, Daniela Colomby<br />

Chagas, Carmen Lúcia<br />

Peverada, Maria Clarice<br />

Silveira Luís, Cristiane dos<br />

Santos Ferrari, Alexandra<br />

Gimenez Nobre<br />

Profª. Lour<strong>de</strong>s Helena<br />

Rodrigues dos Santos<br />

Profª Maria Giovana Burkert<br />

Profas. E<strong>de</strong>lvira Silva da<br />

Silva,Ana Helena Menna<br />

Barreto, Maria <strong>de</strong> Fátima<br />

Echevarria<br />

Prof. Carmo<br />

Thum<br />

CEFET<br />

CENTR<br />

AL<br />

3


21 Ensino <strong>de</strong><br />

Química,<br />

Física e<br />

Ciências<br />

Ensino <strong>de</strong> Química – uma<br />

nova alternativa na<br />

Educação <strong>de</strong> Jovens e<br />

Adultos no Ensino Médio.<br />

Ensino <strong>de</strong> Física - Projeto<br />

Foguete <strong>de</strong> Água<br />

Farmácia Caseira<br />

Terra Fonte <strong>de</strong> Vida<br />

As Idéias Prévias dos<br />

Alunos <strong>de</strong> Ensino<br />

Fundamental sobre o<br />

corpo humano: uma<br />

abordagem possível<br />

22 Disciplina Disciplina e relações<br />

Projeto Paz na Escola -<br />

aluno que Participa não<br />

<strong>de</strong>strói -<br />

Avaliação por parecer<br />

<strong>de</strong>scritivo<br />

Estudos <strong>de</strong> Recuperação<br />

IE Assis Brasil - <strong>Pelotas</strong><br />

EEM Monsenhor Queirós<br />

Colégio Sinodal Alfredo<br />

Simon<br />

EEEF. Padre Rambo<br />

EE Monsenhor <strong>de</strong><br />

Queiróz<br />

EMEF Bibiano <strong>de</strong><br />

Almeida<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Profas. Zilmara Antunes da<br />

Silveira e Simone dos Santos<br />

Mesquita (IEAB) Paulo<br />

Romeu Gonçalves e Laiza<br />

Canielas Krause – UFPel<br />

Prof. Alfredo Henrique Neves<br />

Profª. Elaine Einhardt, Lia<br />

Holz, Lizane Pestano<br />

Prof. Gilca Siqueira<br />

Prof. Robledo Lima Gil -<br />

UFPel<br />

Prof Alice Maria Szezepanski<br />

Montardo<br />

Profs. Lúcia Helena Moreira<br />

Renata Massaro<br />

Pro. Verno<br />

Krüger - UFPel<br />

Prof.<br />

Gomercindo<br />

Ghiggi<br />

SME<br />

12<br />

UCPel<br />

central<br />

2


23 Democrati<br />

-zação da<br />

Escola<br />

Vivências <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong><br />

uma escola pública –<br />

impactos na<br />

aprendizagem e<br />

dificulda<strong>de</strong>s.<br />

A inserção dos pais na<br />

escola: uma experiência<br />

<strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula<br />

Elaboração do<br />

Regimento Escolar<br />

Elaboração do<br />

Regimento Escolar<br />

Avaliação e construção<br />

do Plano <strong>de</strong> Estudos do<br />

Plano <strong>de</strong> Estudos<br />

Batom e Sindicalismo:<br />

limites e possibilida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> uma experiência<br />

sindical leonense<br />

PROJETO ESCOLA<br />

VIVA: Projeto Político<br />

Pedagógico permanente<br />

EEEM Adolfo Fetter<br />

EMEF Jeremias Fróes<br />

EMEF João da Silva<br />

Silveira<br />

EMEF Garibaldi<br />

EEEF Lima e Silva<br />

Sindicato dos<br />

Municipários. do Capão<br />

do Leão<br />

IEE Aimone Soares<br />

Carricon<strong>de</strong>-A.Gran<strong>de</strong><br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Profas. Régia Maria Tavares<br />

Nogueira, Maria da Graça<br />

Almeida e Sônia Solange<br />

Santos Viana<br />

Profª Titiva Cardoso Leal<br />

Profª. Maria Venilda Lopes<br />

Profª. Graciana Bierhalz<br />

Rolloff<br />

Profª. Alessandra Bittencourt<br />

Ribeiro<br />

Profas Mary Dalva Gonçalves<br />

Rocha e Simone Barreto<br />

Anadon<br />

Profª. Simone Ginar da Silva<br />

Profª. Ms.<br />

Maria<br />

Antonieta<br />

Dall’Igna<br />

UFPel<br />

IEAB<br />

Orfeão<br />

9


24 Pedagogia<br />

<strong>de</strong><br />

Projetos<br />

Aulas com projetos<br />

Integrados<br />

A Pedagogia <strong>de</strong> Projetos<br />

na Sala <strong>de</strong> Aula<br />

Projeto: Ética e<br />

Cidadania<br />

EMEF Bibiano <strong>de</strong><br />

Almeida<br />

EEEF Procópio Duval<br />

EMEF N. Srª. De Lour<strong>de</strong>s<br />

EEF. N. Senhora da Luz<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Profas. Cláudio Castro,<br />

E<strong>de</strong>lvina Silva <strong>de</strong> Oliveira.<br />

Profª. Janaína L. M. Lapuente<br />

Profª. Gilceane Caetano Porto<br />

Profª Vera Maria L. De Mello<br />

Machado<br />

Prof. José Lino<br />

Hack<br />

Direito<br />

Theatro Guarany<br />

13h30min - Conferência<br />

A produção da existência: Base dos processos construção social do conhecimento<br />

Cooed. SME - Prof. Mauro Del Pino<br />

Prof. Dr. Gaudêncio Frigotto - <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> Fluminense<br />

19h - Encontro <strong>de</strong> Corais:<br />

Coral da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> Católica <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong> - Regente: Leonardo Oxley Rodrigues<br />

Coral da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong> - Regente: Anni Gerda Albert <strong>de</strong> Moraes<br />

Coral Artístico Princesa do Sul - Regente: Terezinha Oxley Rodrigues<br />

Coral do Colégio Santa Margarida " Sonhos e Canções" - Regente: João Carlos<br />

Encerramento<br />

10


OFICINAS - <strong>PROGRAMA</strong><br />

DIA 8 DE MAIO - 14 HORAS<br />

N Área Título Responsáveis<br />

1 Artes – Ed. Inclusiva<br />

30 vagas<br />

2 Literatura<br />

40 vagas<br />

3 História<br />

40 vagas<br />

4 Educação Sexual nas<br />

séries iniciais<br />

40 vagas<br />

5 Educação Sexual na<br />

Adolescência<br />

40 vagas<br />

6 Teatro na Escola<br />

30 vagas<br />

7 Educação Ambiental<br />

40 vagas<br />

VISITA AO PAÍS DO NÃO Prof. Antônio Albino Maciel<br />

A GENTE TEM FOME DE QUÊ? PÃO E LIVRO Profª. E Jornalista – Célia Maria Maciel<br />

OBJETOS DE MEMÓRIA – LUGARES DE MEMÓRIA Profª Carla Rodrigues Gastaud – Museu da<br />

Baronesa – SECULT<br />

SEXUALIDADE NA SALA DE AULA –PEDAGOGIAS<br />

ESCOLARES<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Profª. Paula Regina Costa Ribeiro e Guiomar<br />

Freitas Soares/ FURG<br />

SEXUALIDADE NA SALA DE AULA Psic. Marlise Flório, Amélia Rotta Borges,<br />

Karem Mata Álvares<br />

VIVÊNCIAS TEATRAIS Proª Mônica Torres Bonatto – IE Flores da<br />

Cunha – Porto Alegre<br />

O FAZER EDUCAÇÃO AMBIENTAL NEMA - Carla Valeria Leonini Crivellaro -<br />

Geógrafa, Mestre em Educação Ambiental<br />

Ramiro Martinez Neto – Prof. Ed. Física<br />

Rita Patta Rache - Arte-educadora<br />

Luciane Germano Goldberg -Arte-educadora


N Área Título Responsáveis<br />

8 Educação Biocêntrica<br />

40 vagas<br />

9 Educação<br />

30 vagas<br />

10 Matemática<br />

20 vagas<br />

EDUCAÇÃO BIOCÊNTRICA – SABERES<br />

NECESSÁRIOS À INTEGRAÇÃO À VIDA<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Prof. Márcio Xavier Bonorino Figueiredo<br />

ESEF/UFPel<br />

EDUCAÇÃO EM VALORES HUMANOS Profª. Teresa Cristina Farias Thomaz –<br />

FaE/UFPel<br />

TANGRAN – UM MÉTODO CRIATIVO PARA<br />

EXPLORAR A GEOMETRIA E AS FRAÇÕES<br />

Ivette Scholl<br />

11 Educação Física DANÇAR A VIDA, COM VIDA NA ESCOLA Maritza Flores Ferreira Freitas e<br />

Raquel Moreira Silveira<br />

12 Diversida<strong>de</strong> cultural -<br />

Cultura afro<br />

40 vagas<br />

13 Diversida<strong>de</strong> cultural -<br />

Cultura afro – 40 vagas<br />

14 Séries Iniciais e ed.<br />

Infantil<br />

40 vagas<br />

15 Leitura – Ensino Médio<br />

15 vagas<br />

DANÇA DE RUA – OFICINA BRAEK Grupo Piratas <strong>de</strong> Rua<br />

PEDAGOGIA DA MANDINGA Prof. Sinval Farina<br />

LITERATURA INFANTIL - COMO LER PARA<br />

CRIANÇAS<br />

Profª. Dda. Cristina Maria Rosa – FaE/UFPel<br />

– COORD.<br />

OS DIFERENTES PRETEXTOS DO TEXTO Jian Zimmermann, Laís Lima da Costa,<br />

Leonardo da Silva Alves e Liliane da Silva<br />

Prestes<br />

ILA/UFPel


N Área Título Responsáveis<br />

16 Leitura - Ensino Médio<br />

15 vagas<br />

17 Leitura - Ensino Médio<br />

15 vagas<br />

18 Leitura - Ensino<br />

Fundamental – Sereis<br />

Iniciais<br />

15 vagas<br />

19 Leitura – Ensino<br />

Fundamental<br />

15 vagas<br />

20 Matemática<br />

35 vagas<br />

21 Todas as áreas<br />

30 vagas<br />

22 Educação <strong>de</strong> Surdos<br />

30 vagas<br />

23 Geometria<br />

30 vagas<br />

LETRAS DE MÚSICA : DESPERTANDO O INTERESSE Evelyn Cristina Nunes Pieve e Van<strong>de</strong>rléia<br />

INTERPRETATIVO DO LEITOR-OUVINTE<br />

Lúcia Dick Conrad<br />

ILA/UFPel<br />

A IMPORTÂNCIA DA PRÉ- LEITURA PARA DESPERTAR Raissa NOTorres,<br />

Francisco Cleber Nunes e<br />

LEITOR O INTERESSE PELO TEXTO<br />

Deividi Silva Brank<br />

ILA/UFPel<br />

A LITERATURA INFANTIL E A INTERDISCIPLINARIEDADE Talita NAS Garcia <strong>de</strong> Oliveira, Giovana Simões,<br />

SÉRIES INICIAIS<br />

Michelle Silva e Sabrina Medina - ILA/UFPel<br />

A POESIA COMO ATIVIDADE LÚDICA Daria Lúcia Fabres, Eloisa Recaman,<br />

Patrícia Rosa e Sônia Leitzke - ILA/UFPel<br />

LOGO: UMA ATIVIDADE PARA A 8ª SÉRIE Duran Vieira - SME<br />

LIBRAS – LÍNGUA DE SINAIS Roger Lineiros Prestes -<br />

LIBRAS – Cultura surda e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> Ivana Gomes da Silva e Diogo Ma<strong>de</strong>ira<br />

MAQUETE DIDÁTICA Roselaine M. Albernaz e Sílvia Leite<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


N Área Título Responsáveis<br />

24 Língua Inglesa<br />

20 vagas<br />

25 Matemática<br />

30 a 35 vagas<br />

26 Alfabetização<br />

30 vagas<br />

27 Psicologia Educacional<br />

35 vagas<br />

28 Arte<br />

30 vagas<br />

29 Ensino <strong>de</strong> Línguas<br />

30 vagas<br />

30 Educação Física<br />

40 vagas<br />

31 Ciências<br />

30 vagas<br />

32 Currículo<br />

25 vagas<br />

VOCABULÁRIO x GRAMÁTICA OU VOCABULÁRIO Daniela Vilas Bôas<br />

OS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS NA VIDA DE NOSSO<br />

ALUNO<br />

A PRODUÇÃO DE ATIVIDADES QUE AUXILIAM A<br />

APRENDIZAGEM GUIADA NA ALFABETIZAÇÃO<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Andréa Alves da Silveira e Carmen Ivette<br />

Scholl<br />

Dalva Maria O. Lopes<br />

O LÚDICO NA EDUCAÇÃO Profª Algaí<strong>de</strong>s Rodrigues<br />

A IMAGEM NA PRÁTICA PEDAGÓGICA DE UMA<br />

PROFESSORA DE ARTE<br />

SALA DE AULA DE LÍNGUA .ESTRANGEIRA: JOGOS,<br />

MOVIMENTO E CRIATIVIDADE<br />

CORPO BRINCANTE: UM RESGATE<br />

INDISPENSÁVEL<br />

A VALORIZAÇÃO DO CONHECIMENTO COTIDIANO<br />

NO ENSINO DE CIÊNCIAS<br />

UMA AULA-PASSEIO NO ENTORNO DA PRAÇA<br />

CORONEL PEDRO OSÓRIO: OS CASARÕES,<br />

GENTES E MODOS DE VER E VIVER<br />

Silvana Moraes Klitske<br />

Tânia Beatriz Natel<br />

Adriane Corrêa da Silva<br />

Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet


N Área Título Responsáveis<br />

33 Currículo<br />

12 vagas<br />

A CHARQUEADA SÃO JOÃO: UMA AULA-PASSEIO<br />

NA HISTÓRIA DE PELOTAS<br />

34 Funcionário <strong>de</strong> Escola NÓS, A ESCOLA E O MUNDO, TAMBÉM SOMOS<br />

EDUCADORES<br />

35 Pedagogia<br />

60 vagas<br />

36 Magistério e Gênero<br />

40 vagas<br />

37 História e filosofia<br />

40 vagas<br />

38 Educação sexual<br />

30 vagas<br />

39 Educação Sexual<br />

40 vagas<br />

40 Gestão <strong>de</strong>mocrática da<br />

escola<br />

50 vagas<br />

FREINET PARA INICIANTES: UMA VIAGEM<br />

MULTIMIDIA PELA PEDAGOGIA FREINET<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet<br />

Sônia Solange dos Santos , Maria Virginia<br />

Moreira<br />

Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet<br />

“TORNAR-SE HOMEM, TORNAR-SE MULHER: A PRODUÇÃO Ana Helena Beckenkamp, Raquel Perpétua<br />

DAS DIFERENÇAS DE GÊNERO NA ESCOLA” da Costa, Márcia Ondina Ferreira, Marcele<br />

<strong>de</strong> Matos, Jenice <strong>de</strong> Mello, Adélia <strong>de</strong> Souza<br />

SME/<strong>Pelotas</strong>, IEE Juvenal Muller - Rio<br />

Gran<strong>de</strong>, CEFET/RS, FaE/UFEL<br />

BLADE RUNNER: UM OLHAR HISTÓRICO- Ms. João Vicente Ribeiro Rocha e Ms.<br />

Regina Zauk Leivas<br />

PREVENÇÃO DST-AIDS E DROGAS Miriam da Silveira Tavares –<br />

EEEF Santa Rita<br />

TRABALHANDO A SEXUALIDADE NA ESCOLA Profªs. Vera Schnei<strong>de</strong>r, Virgínia Zaneth Theil<br />

e Elaine Einhardt<br />

Colégio Sinodal Alfredo Simon<br />

ALTERNATIVAS DE GESTÃO DA ESCOLA: Profª. Ione Trinda<strong>de</strong> Almeida<br />

PERSPECTIVAS E REFLEXÕES


N Área Título Responsáveis<br />

41 Ensino <strong>de</strong> Física A ALEGRIA DE APRENDER E ENSINAR FÍSICA Rafael Pinto Nasser, Marco Antônio Ferrerira<br />

Lessa<br />

42 Artes<br />

20 vagas<br />

CRIAÇÃO E ANIMAÇÃO DE BONECOS Profª Rita Mauricio<br />

Obs. Os locais das oficinas estão em folha anexa na pasta do encontro.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


A. CONFERÊNCIAS<br />

<strong>RESUMOS</strong><br />

A gestão <strong>de</strong>mocrática da educação e as mudanças nas condições<br />

<strong>de</strong> trabalho na escola<br />

Profª. Dalila Andra<strong>de</strong> Oliveira<br />

organização do trabalho na escola a partir das reformas educacionais<br />

implementadas na última década no Brasil. Parte da premissa <strong>de</strong> que<br />

tais reformas foram empreendidas pelos governos nacional, estaduais<br />

e municipais como tentativa <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação dos sistemas <strong>de</strong> ensino às<br />

<strong>de</strong>mandas da reestruturação capitalista em curso. A partir <strong>de</strong><br />

resultados parciais <strong>de</strong> pesquisa em <strong>de</strong>senvolvimento buscou-se<br />

conhecer as principais mudanças na organização do trabalho na<br />

escola, trazidas pelas reformas educacionais mais recentes e seus<br />

impactos nas funções docentes, em especial as do diretor. Para tanto,<br />

procurou-se investigar junto aos trabalhadores docentes as condições<br />

<strong>de</strong> seu trabalho: como se realiza; os <strong>de</strong>safios cotidianos que enfrenta;<br />

a natureza das tarefas que <strong>de</strong>sempenha; o controle sobre seu tempo<br />

<strong>de</strong> trabalho e <strong>de</strong>scanso; as relações com os colegas. Finalmente, a<br />

abordagem proposta é <strong>de</strong> buscar articular os dados da realida<strong>de</strong> com<br />

as produções teóricas mais recentes sobre o tema, tentando<br />

teórico-metodológicas nas orientações<br />

contidas nas reformas e lacunas na literatura específica que<br />

contemple os movimentos e contradições presentes na gestão<br />

.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


A produção da existência: Base dos processos da construção<br />

social do conhecimento.<br />

Prof. Gaudêncio Frigotto.<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> Fluminense/RJ<br />

O tema aqui proposto sinaliza, <strong>de</strong> imediato, que não se<br />

po<strong>de</strong> separar os processos educativos e <strong>de</strong> aprendizagem das formas<br />

mediante as quais os seres humanos produzem sua existência<br />

material, socio-cultural, simbólica e estética, etc. De outra parte,<br />

como indica a máxima “primum vivere <strong>de</strong>in<strong>de</strong> filosfare” (para que o<br />

ser humano possa pensar necessita existir), os processos e relações<br />

sociais que os seres humanos estabelecem na produção <strong>de</strong> sua vida<br />

material, social, estética, afetiva, cultural, são processos que<br />

engendram as mediações fundamentais da construção do<br />

conhecimento e da formação humana. Numa perspectiva mais<br />

específica dos processos <strong>de</strong> “apren<strong>de</strong>r e ensinar” na instituição<br />

escolar, as relações sociais <strong>de</strong> produção da existência humana, são a<br />

sua materialida<strong>de</strong> concreta.<br />

O <strong>de</strong>bate proposto por Leonardo Boff ( 2000), fundamentado<br />

em sua ampla, rica, fecunda e <strong>de</strong>safiadora obra intelectual e em seu<br />

testemunho <strong>de</strong> vida, <strong>de</strong>marca o eixo mais radical (o que vai à raiz) no<br />

<strong>de</strong>svelamento dos <strong>de</strong>scaminhos das concepções hegemônicas <strong>de</strong><br />

projeto societário e <strong>de</strong> educação fundamentados na i<strong>de</strong>ologia do<br />

neoliberal) e dos elementos básicos na construção<br />

<strong>de</strong> alternativas. Com efeito, "saber cuidar" do ser humano - "ética do<br />

humano" - sentir que somos terra e temos que saber cuidar da terra e<br />

do nicho ecológico como bases <strong>de</strong> uma mesma vida é, ao mesmo<br />

tempo <strong>de</strong>núncia e anúncio.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


B. PALESTRAS<br />

1. Educação e Trabalho: os novos <strong>de</strong>safios para a educação<br />

básica e profissional.<br />

Zeneida Kuenzer.<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> do Paraná<br />

Os impactos das mudanças ocorridas no mundo do trabalho<br />

sobre a educação básica e profissional, na perspectiva da inclusão. A<br />

questão do método e dos conteúdos para aten<strong>de</strong>r às <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong><br />

ampliação dos níveis <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>, da substituição da rigi<strong>de</strong>z pela<br />

flexibilida<strong>de</strong>, da educação continuada e da polarização <strong>de</strong><br />

2. Escola, família & seleção-articulação <strong>de</strong> conteúdos: como<br />

argumentar com as famílias que as escolhas pedagógicas<br />

feitas pela escola são as melhores para as crianças e suas<br />

Prof. Gabriel Junqueira<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação<br />

O po<strong>de</strong>r da escola <strong>de</strong> apresentar aos pais das crianças os<br />

motivos pelos quais a escola trabalha <strong>de</strong> um jeito ou <strong>de</strong> outro a cada<br />

época, tentando convencê-los <strong>de</strong> que, a partir daquele momento,<br />

trabalhar <strong>de</strong> tal modo é o melhor para a criança, pelos motivos que<br />

ela passa a apresentar às famílias, tentando convencê-las <strong>de</strong> seus<br />

argumentos - nem sempre conseguindo explicar, nem sempre<br />

conseguindo convencer.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


3. Avaliar na diversida<strong>de</strong><br />

Profª. Roseli Inês Hickmann<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação, UFRGS.<br />

Pontuando alguns aspectos quanto aos instrumentos <strong>de</strong><br />

avaliação:<br />

• buscar formas alternativas <strong>de</strong> avaliar para melhor<br />

PERCEBER AS NECESSIDADES DE CADA UM e <strong>de</strong><br />

todos e não apenas para ser diferente<br />

• A PROVA É APENAS UM PONTO DE PARTIDA E<br />

NÃO O PONTO FINAL: visa conhecer o que o aluno já<br />

sabe mas também o que ele não sabe<br />

• investigar COMO AQUELE ALUNO CHEGOU<br />

AQUELA RESPOSTA ao invés <strong>de</strong> verificar se<br />

encontrou a resposta certa, para que os/as professores/as<br />

<strong>de</strong>ixem <strong>de</strong> ensinar respostas e os alunos <strong>de</strong>ixem <strong>de</strong><br />

repetir respostas ensinadas - lembrar da importância <strong>de</strong><br />

se ensinar a buscar o saber e <strong>de</strong> <strong>de</strong>spren<strong>de</strong>r-se da visão<br />

<strong>de</strong> aprendizagem como mensuração e atribuição <strong>de</strong><br />

notas<br />

• se há um processo <strong>de</strong> ensino e aprendizagem, O QUE A<br />

PROVA ESTÁ AVALIANDO, visto que ela acaba<br />

tirando o movimento do momento, tornando-o estático e<br />

sacralizado?<br />

• oportunizar a NARRATIVA do aluno para que ele<br />

verbalize, expresse com outras linguagens o que fez e<br />

está fazendo<br />

• dar mais atenção as ESTRATÉGIAS DE<br />

PENSAMENTO e <strong>de</strong> criação das crianças e jovens –<br />

consi<strong>de</strong>rar características da faixa etária, interesses e<br />

necessida<strong>de</strong>s<br />

• ENSINO PROBLEMATIZADOR: aluno confrontado e<br />

<strong>de</strong>safiado com diferentes alternativas <strong>de</strong> soluções ou<br />

diferentes perspectivas <strong>de</strong> respostas, buscando construir<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


seus próprios argumentos e, ao mesmo tempo,<br />

reformulando-os constantemente com intenções <strong>de</strong><br />

compreen<strong>de</strong>r as múltiplas e complexas relações que<br />

envolvem o processo <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> conhecimentos<br />

• PARECERES DESCRITIVOS: possibilitam um avanço<br />

quanto ao aspecto qualitativo da avaliação, mas po<strong>de</strong>m<br />

traduzir uma dimensão prescritiva e normativa em<br />

relação às <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong>positadas nos alunos quanto aos<br />

aspectos comportamentais<br />

• NOTAS: produzem reprovações, medos coação,<br />

intimidação, baixa auto-estima e confiança, costumam<br />

ser utilizadas como mecanismo disciplinador<br />

4. MESA DE INTERESSE: Pedagogia e disciplina<br />

Construção do sujeito/aluno: inclusão, disciplinamento,<br />

emancipação em <strong>de</strong>bate<br />

Profª Maria Luísa Xavier<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação/UFRGS<br />

Participo <strong>de</strong> um grupo que vem estudando há quase uma<br />

década os chamados problemas disciplinares presentes hoje nas<br />

escolas e entendidos como resultantes das dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação<br />

das crianças e jovens ao conjunto <strong>de</strong> normas e regras atitudinais<br />

existentes nas instituições sob a forma <strong>de</strong> preceitos explícitos e<br />

implícitos. Tais estudos permitiram associar os referidos problemas,<br />

prioritariamente, à ina<strong>de</strong>quação da escola – em termos <strong>de</strong> propostas<br />

políticas, organizacionais, pedagógicas e disciplinares – às<br />

concepções teóricas vigentes em relação às necessida<strong>de</strong>s infantis e<br />

juvenis; aos processos <strong>de</strong> aprendizagem das crianças e jovens e ao<br />

papel da escola na construção <strong>de</strong> cidadãos e cidadãs<br />

comprometidos/as com propostas <strong>de</strong> <strong>de</strong>mocratização da socieda<strong>de</strong><br />

(Xavier e Rodrigues,1997).<br />

Novos estudos em escolas comprometidas com o projeto<br />

Escola Cidadã da SMED/POA, on<strong>de</strong> as condições acima referidas<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


sobre uma mais a<strong>de</strong>quada organização administrativa, pedagógica e<br />

disciplinar pareciam estar sendo atendidas, permitiram visualizar<br />

uma nova problemática. Refiro-me aos problemas surgidos com as<br />

políticas <strong>de</strong> inclusão adotadas em face da nova população presente<br />

hoje principalmente nas escolas públicas: os alunos mais velhos, os<br />

multirepetentes, os oriundos <strong>de</strong> classes especiais, os internos da<br />

antiga FEBEM, os meninos <strong>de</strong> rua, bem como tantas outras crianças<br />

e jovens cujas precárias condições <strong>de</strong> vida sob graves carências<br />

materiais e afetivas, vem <strong>de</strong>sumanizando-as e impossibilitando que<br />

apresentem na escola os comportamentos escolares habitualmente<br />

esperados e <strong>de</strong>sejados.<br />

A síntese das constatações então efetuadas permitiram a<br />

seleção <strong>de</strong> novas temáticas para estudo, influenciada por algumas<br />

dimensões dos Estudos Culturais e <strong>de</strong> abordagens associadas a<br />

Michel Foucault:<br />

a) a percepção <strong>de</strong> que a constituição do sujeito/aluno é um<br />

processo cultural e não natural, logo é um processo a ser<br />

ensinado, se ainda e em que condições, for consi<strong>de</strong>rado<br />

necessário, e o percebido é que a instituição escolar não<br />

parece ter isto hoje muito claro e não estar fazendo esta<br />

b) a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> enfrentamento da discussão da questão<br />

disciplinar por parte <strong>de</strong> professores ditos progressistas<br />

para quem o tema parece estar associada com repressão<br />

e autoritarismo, que é exatamente o oposto do que vêm<br />

combatendo ao longo <strong>de</strong> sua caminhada política, bem<br />

como a análise das práticas pedagógicas que estão<br />

constituindo e regulando os sujeitos/alunos hoje nas<br />

instituições.<br />

A melhor compreensão <strong>de</strong> que é preciso dar aula para quem<br />

não sabe ainda ser aluno/a e nem sempre está disposto a assumir este<br />

papel, da inevitabilida<strong>de</strong> dos processos <strong>de</strong> regulação e controle no<br />

trato com o coletivo e da negação do papel produtivo da pedagogia<br />

neste processo <strong>de</strong> constituição, sujeição e<br />

atuais do trabalho.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


A pedagogia da autorida<strong>de</strong> a serviço da liberda<strong>de</strong><br />

Prof. Gomercindo Ghiggi<br />

Faculda<strong>de</strong> ed Educação/UFPel<br />

Este texto discute a pedagogia da autorida<strong>de</strong> a serviço da<br />

liberda<strong>de</strong>, dialogando com Freire, professores em formação, a minha<br />

própria história e pensadores diversos. A baliza metodológica é o<br />

científica e política. Tomando como central a<br />

obra <strong>de</strong> Freire, o texto apresenta fragmentos <strong>de</strong> minha história <strong>de</strong><br />

vida, <strong>de</strong>stacando relações entre autorida<strong>de</strong> e liberda<strong>de</strong>; sustenta<br />

justificativas que refutam atitu<strong>de</strong>s autoritárias analisando os absurdos<br />

sofrimentos/silêncios humanos; advoga que a autorida<strong>de</strong> institui-se<br />

pelo trabalho solidário , formação permanente e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>svelamento <strong>de</strong> regimes conceituais instituídos; sistematiza<br />

reflexões acerca <strong>de</strong> referências teóricas que auxiliam na compreensão<br />

das <strong>de</strong>scobertas <strong>de</strong> Freire e dos movimentos que i<strong>de</strong>ntifiquei no<br />

cotidiano do trabalho formativo, presentes no exercício docente; e<br />

traz a teoria freireana em particular diálogo com professoras-alunas<br />

do Curso <strong>de</strong> Pedagogia/PFPL para apoiar a compreensão do<br />

problema aqui exposto. Dos professores e professoras com quem<br />

dialoguei durante a investigação, especialmente alunas/docentes do<br />

PFPL, concluo que a assunção à condição <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> torna-se<br />

imperativa tendo por solo a base social que enraíza-se em produção<br />

simbólico-material qualificada aos que <strong>de</strong>têm estrutura e<br />

instrumentos <strong>de</strong> formação que lhes garantem competências e<br />

vantagens adicionais, o que, por <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> coerência, justifica a<br />

geração <strong>de</strong> condições <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s visando<br />

mudanças da or<strong>de</strong>m estabelecida. As professoras sentem-se seguras<br />

sem autoritarismos e licenciosida<strong>de</strong>s quando, admitindo ignorância,<br />

aceitam processos <strong>de</strong> formação <strong>de</strong>safiadas por outras autorida<strong>de</strong>s, a<br />

partir do que passaram a sentir-se autorizadas à tarefa da formação<br />

para a vida social que garanta humanida<strong>de</strong> às pessoas para criar o<br />

mundo. Desafiadas pelo diálogo, as professoras tornam curricular a<br />

cultura dos alunos, gerando alternativas à violência pela negação à<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


negação da cultura <strong>de</strong> origem dos envolvidos, tirando da<br />

clan<strong>de</strong>stinida<strong>de</strong> impulsos reprimidos. As professoras falam dos<br />

programas <strong>de</strong> formação que, somados aos processos <strong>de</strong> pesquisaformação,<br />

transformaram-se em instrumentos conceituais <strong>de</strong> análise<br />

da prática; não se <strong>de</strong>ixam enganar pelo banalizante jogo <strong>de</strong><br />

linguagem e assumem-se autorida<strong>de</strong> que ajudam a “simbolizar o<br />

mundo das crianças”. Para situar historicamente <strong>de</strong>scobertas<br />

anunciadas, retomo rastos que auxiliam no <strong>de</strong>svelamento do<br />

cotidiano escolar, porque falam <strong>de</strong> práticas conceituadas. Das<br />

conclusões, ratifico hipóteses que orientaram esta pesquisa:<br />

autorida<strong>de</strong> é conceito com o qual Freire busca <strong>de</strong>marcação<br />

epistemológica, ética e política, com o que, em<br />

formativos, transgri<strong>de</strong> códigos do capitalismo, quando ensina<br />

solidarieda<strong>de</strong> e quando prestígio e domínio cultural amplo estão<br />

<strong>de</strong>sautorizados à constituição da autorida<strong>de</strong>.<br />

C. EXPERIÊNCIAS DE ESCOLAS E DE PROFESSORES<br />

1. O po<strong>de</strong>r da escola pública na formação continuada dos seus<br />

profissionais - relatos <strong>de</strong> uma experiência<br />

Profs. Sílvio Antônio Bedin, Merce<strong>de</strong>s Maria Celso<br />

e Berenice Polita Romanzini<br />

EEEF Médio Ban<strong>de</strong>irante – Guaporé/Rs<br />

Temática recorrente, a questão da formação continuada dos<br />

professores permanece como <strong>de</strong>safio sempre atual a quantos se<br />

preocupam com a qualificação da educação pública e nela apostam<br />

como imprescindível para a emancipação dos sujeitos e a superação<br />

da atual or<strong>de</strong>m das coisas. No contexto da gestão <strong>de</strong>mocrática da<br />

Escola Pública, como dar conta <strong>de</strong> tamanho <strong>de</strong>safio, consi<strong>de</strong>radas as<br />

enormes dificulda<strong>de</strong>s – sobejamente conhecidas - que cerceiam a<br />

ação dos educadores? O que po<strong>de</strong> ser feito pela gestão <strong>de</strong>mocrática<br />

para romper com o círculo vicioso gerador <strong>de</strong><br />

construir a Escola como um lócus <strong>de</strong> formação, oxigenação e criação<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


permanentes para seus educadores? Que iniciativas po<strong>de</strong>m ser<br />

inauguradas neste sentido?<br />

O relato da experiência vivida na Escola Estadual <strong>de</strong><br />

Ensino Médio Ban<strong>de</strong>irante <strong>de</strong> Guaporé-RS propõe-se a contribuir<br />

com essa discussão uma vez que nela vêm sendo gestadas<br />

alternativas voltadas a aten<strong>de</strong>r a tais <strong>de</strong>mandas. Trata-se <strong>de</strong> uma<br />

Escola que congrega em torno <strong>de</strong> mil e setecentos alunos distribuídos<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Educação Infantil até o Ensino Médio, atendidos por setenta<br />

professores e doze funcionários. Des<strong>de</strong> que assumiu a direção da<br />

Escola em 2.000, a atual equipe dirigente vem pautando sua gestão<br />

pela centralida<strong>de</strong> no pedagógico, com inúmeras, articuladas e<br />

complementares ações que compõem um amplo arco <strong>de</strong> inovações<br />

que vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o fortalecimento dos setores <strong>de</strong> apoio aos educadores<br />

até as reformas regimentais que dão sustentação e segurança ao<br />

processo <strong>de</strong> mudanças. Para compor tal partitura e garantir-lhe a<br />

execução na orquestra da Escola, dois articulados fatores têm sido<br />

fundamentais: o crescente comprometimento e participação dos<br />

educadores no processo e um programa <strong>de</strong> formação pioneiro na<br />

Escola que tem oferecido os aportes teóricos às mudanças das<br />

comportamentais dos educadores.<br />

Dois projetos foram sendo construídos, gradativamente,<br />

neste processo, a partir das necessida<strong>de</strong>s sentidas pela equipe<br />

dirigente e que foram batizados como “O Ban<strong>de</strong>irante na trilha da<br />

Paz” e “A Escola e a Ética do Cuidado”. O segundo projeto “A<br />

Escola e a Ética do Cuidado” nasceu da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se oferecer<br />

aos educadores um espaço aberto <strong>de</strong> encontro e formação sobre seus<br />

oportunizando vivências e reflexões que<br />

pu<strong>de</strong>ssem fundamentar teoricamente as mudanças nas relações e<br />

práticas que estavam ocorrendo na Escola. O projeto ganhou a forma<br />

<strong>de</strong> um Curso <strong>de</strong> Extensão assumido pelo Núcleo <strong>de</strong> Estudos<br />

“Educação e a Gestão do Cuidado”, da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação da<br />

UFRGS e foi <strong>de</strong>senvolvido em etapas sucessivas durante o ano <strong>de</strong><br />

2002. Além dos professores da Escola, o curso foi aberto à<br />

participação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> outras instituições educativas. No<br />

total, noventa educadores participaram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> projeto.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


Os custos <strong>de</strong> tais iniciativas ficaram por conta <strong>de</strong> recursos<br />

advindos do orçamento da Escola e do Círculo <strong>de</strong> Pais e Mestres que<br />

foi chamado a participar e apoiar os projetos. Os professores da<br />

Escola contribuíram apenas com uma taxa simbólica, recebendo<br />

gratuitamente os cursos.<br />

O relato <strong>de</strong>sta experiência po<strong>de</strong>rá ensejar oportunida<strong>de</strong> para<br />

múltiplas reflexões sobre o papel da gestão <strong>de</strong>mocrática da Escola<br />

Pública na criação <strong>de</strong> iniciativas que a façam recuperar seu po<strong>de</strong>r e<br />

papel sociais, tais como: a importância <strong>de</strong> se conceber a autonomia<br />

da Escola como uma construção coletiva, voltada a aten<strong>de</strong>r e gerir os<br />

anseios e necessida<strong>de</strong>s da comunida<strong>de</strong> escolar; a importância <strong>de</strong> se<br />

construir alternativas <strong>de</strong> formação que superem as lacunas existentes<br />

nas políticas governamentais, possibilitem aos educadores a<br />

discussão permanente <strong>de</strong> suas práticas pedagógicas, <strong>de</strong>spertando<br />

neles o seu potencial criativo; a importância <strong>de</strong> se garantir recursos<br />

financeiros para aplicá-los na formação continuada dos educadores<br />

que, rompendo com a lógica tradicional, po<strong>de</strong>rão ter na própria<br />

Escola o acesso a novos conhecimentos; a importância <strong>de</strong> se<br />

constituir parcerias com instituições que possam contribuir com o<br />

<strong>de</strong>bate e o trabalho educativo que se faz; a importância <strong>de</strong> se<br />

construir pontes que favoreçam a aproximação da Escola com a<br />

<strong>Universida<strong>de</strong></strong>, tornando-a parceira e comprometendo-a com a<br />

educação pública.Tais iniciativas <strong>de</strong>monstram, ainda, as múltiplas<br />

possibilida<strong>de</strong>s colocadas à gestão <strong>de</strong>mocrática da Escola Pública que,<br />

unindo sensibilida<strong>de</strong> e vonta<strong>de</strong> política, saberá criar alternativas que<br />

encham <strong>de</strong> satisfação os educadores e façam a Escola exercer seu<br />

Po<strong>de</strong>r a serviço da comunida<strong>de</strong> em que está inserida.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


2. EDUCAÇÃO SEXUAL NAS SÉRIES INICIAIS<br />

Sexualida<strong>de</strong>, o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> construir uma proposta <strong>de</strong> trabalho<br />

para as séries iniciais do ensino fundamental: pesquisa, estudo e<br />

Drª. Paula Regina Costa Ribeiro e Profª. Msc. Guiomar<br />

Freitas Soares - DECC/FURG; Profª. Vivian Terra Rosa e Michele<br />

Silveira Vitolla Sassone - EEF Coração <strong>de</strong> Maria; Profª. Cristina<br />

Weyer das Neves, Eliane Manhago, Liliane Silveira Coimbra,<br />

Cristine Soares Bastos - EEEF Saldanha da Gama; Profª.<br />

Eleomar Torres Rodrigues, Vera Lenita <strong>de</strong> Lima Deniz, Ana Lúcia<br />

Martins Nogueira - EMEF Fundamental Carlos Loréa Pinto; Profª.<br />

Rosana Saad, Doralina da Silva Ávila - EMEF Cipriano Porto<br />

Alegre;Profª. Larissa Gonçalves Chaves, Gisele Ruiz Silva, Carmen<br />

Lenira <strong>de</strong> Ávila Pinto, Vera Maria Origuella, Luciane<br />

Machado do Amaral, Sônia Ribeiro Britto - EEEF Agnella do<br />

Nascimento.<br />

Neste trabalho apresentamos parte do estudo <strong>de</strong>senvolvido<br />

pelo Grupo <strong>de</strong> Pesquisa “Sexualida<strong>de</strong> e Escola”, o qual se constituiu<br />

a partir do ano 2000, quando a Fundação <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> do<br />

Rio Gran<strong>de</strong> passou a implementar o projeto “Discutindo e refletindo<br />

sexualida<strong>de</strong> e AIDS, com professores das séries iniciais do Ensino<br />

Fundamental”, envolvendo educadores da própria Instituição e das<br />

re<strong>de</strong>s pública e particular dos municípios <strong>de</strong> Rio Gran<strong>de</strong> e São José<br />

do Norte.<br />

O Grupo “Sexualida<strong>de</strong> e Escola” vêm discutindo algumas<br />

questões em relação à educação sexual nas séries iniciais do Ensino<br />

Fundamental, como: em qual série ou em que ida<strong>de</strong> se <strong>de</strong>ve “falar”<br />

sobre as questões vinculadas à sexualida<strong>de</strong> – o corpo, as i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> gênero e sexuais, as práticas genitais, o <strong>de</strong>sejo, o prazer – e se<br />

essas questões fazem parte dos conteúdos escolares. Debatemos<br />

sobre quem “po<strong>de</strong>” ou quem está “preparado” para falar sobre essas<br />

questões. Também discutimos em torno da inclusão ou não da<br />

educação sexual tanto no Ensino Fundamental como na Educação


Infantil, pois esse tema tem produzido polêmicas, muitos consi<strong>de</strong>ram<br />

que essa discussão estimularia a sexualida<strong>de</strong> das crianças; ao<br />

contrário, outros consi<strong>de</strong>ram a discussão <strong>de</strong> temáticas relacionadas à<br />

sexualida<strong>de</strong> muito importante, pois problematizaria as<br />

representações <strong>de</strong> masculino e feminino, o cuidado <strong>de</strong> si, as<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s sexuais, <strong>de</strong>ntre outras questões.<br />

O Grupo Sexualida<strong>de</strong> e Escola têm como propósitos<br />

continuar na direção <strong>de</strong>sse estudo discutindo e refletindo a questão<br />

da sexualida<strong>de</strong> nas séries iniciais, numa tentativa <strong>de</strong> perceber os<br />

efeitos <strong>de</strong>sses estudos nas experiências <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula, como<br />

também <strong>de</strong> construir outras formas <strong>de</strong> pensar e outras estratégias<br />

3. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NA ESCOLA<br />

3.1 Grupo <strong>de</strong> apoio pedagógico – GAP –<br />

Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos – SEJA – SMED/PoA.<br />

Profª. Júlia Dulcinéia Petri<br />

1- A Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos no Brasil<br />

2- O contexto histórico <strong>de</strong> construção do SEJA em Porto<br />

Alegre<br />

3- O SEJA nas escolas da re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> Porto Alegre<br />

4- Um “novo” serviço exige uma nova estrutura,<br />

organização e funcionamento<br />

5- “Novas” relações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r na escola: o GAP<br />

6- GAP: seu papel, perfil, ativida<strong>de</strong>s,...<br />

7- A “incorporação” do GAP à estrutura da escola: a<br />

escola “assume” a Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos<br />

8- Algumas reflexões sobre e a partir da prática.


3.2 Trabalho colaborativo na escola<br />

Escolas: Escola Estadual Dr. José Brusque, Escola Estadual<br />

Padre Anchieta, Colégio Municipal Pelotense – Curso <strong>de</strong><br />

Magistério.<br />

Profs. Isabel Cristina da Silva Benites, Eliane Ferreira da Silva,<br />

Dalva Maria Oliveira Lopes, Lúcia Marai Alves, Ana Cláudia Lacau<br />

<strong>de</strong> Macedo, José Francisco Duran Vieira, Débora Carvalho Lúcio,<br />

Ao longo da história, os professores têm sido preparados<br />

para trabalhar individualmente. Eles são consi<strong>de</strong>rados como<br />

pensadores e atores individuais e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serem<br />

pensadores e atores colaborativos não tem sido enfatizada. Por outro<br />

lado, diferentes investigações apontam que escolas on<strong>de</strong> se<br />

<strong>de</strong>senvolve trabalho colaborativo - tanto por parte dos professores<br />

quanto dos alunos - são mais inclusivas e constituem-se em<br />

ambientes <strong>de</strong> trabalho mais acolhedores e satisfatórios. Em uma<br />

cultura escolar colaborativa, os professores, além <strong>de</strong> compartilhar<br />

sentimentos, po<strong>de</strong>m apren<strong>de</strong>r (ou criar), juntos, formas a<strong>de</strong>quadas e<br />

mais eficientes <strong>de</strong> lidar com seus problemas profissionais. Sabe-se<br />

que as ativida<strong>de</strong>s realizadas em grupos, <strong>de</strong> forma colaborativa,<br />

oferecem enormes vantagens, que não estão disponíveis em<br />

ambientes <strong>de</strong> aprendizagem mais tradicionais. Um grupo po<strong>de</strong><br />

alcançar um grau <strong>de</strong> aprendizagem mais significativa e resolver<br />

problemas melhor do que qualquer indivíduo sozinho. Mas a<br />

dificulda<strong>de</strong> encontra-se em saber como criar tais culturas<br />

colaborativas, como introduzir modificações/inovações em culturas<br />

já cristalizadas ou como interferir no caráter individualista do<br />

trabalho docente.<br />

O objetivo <strong>de</strong>sta mesa é, pois, apresentar experiências <strong>de</strong><br />

trabalho colaborativo em três escolas <strong>de</strong> ensino básico <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong> a<br />

partir <strong>de</strong> três eixos básicos: <strong>de</strong>scrição do trabalho colaborativo<br />

realizado, avaliação <strong>de</strong> sua importância e entendimento <strong>de</strong> seu<br />

processo <strong>de</strong> organização.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


4. EDUCAÇÃO AMBIENTAL<br />

Projeto <strong>de</strong> educação ambiental da re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> ensino<br />

do Rio Gran<strong>de</strong> – RS<br />

Grupo <strong>de</strong> Educadores Multiplicadores Ambientais – GEMA<br />

Rita Patta Rache; Carla Valeria Leonini Crivellaro; Ramiro<br />

Martinez Neto; Luciane Germano Goldberg , , Berenice Vahl Vaniel,<br />

Adriane <strong>de</strong> Moura Bento; Angela Monica <strong>de</strong> Frutos Ramos; Clair<br />

Maria Gomes Souza; Claudia Cecilia Freitas da Fontoura; Fabiane<br />

Souza Saad 0 ; Flávia Sentano Cardoso 1 ; Gicelda Marques San;<br />

Helena Chiaffiteli 1 Ione Araújo; Jucele Devos Martins; Ligia Vieira<br />

Geisler; Lucena Beatriz <strong>de</strong> Vargas Perez; Maria Aldina Rocha<br />

Gonçalves; Maria Cristina Sayão Canary; Maria Helena Ramos<br />

Torres; Miriam Rosane Caetano Leite; Núbia Baquini da Silva<br />

Martinelli; Regina Baptista Pereira; Sônia Oliveira <strong>de</strong> Almeida;<br />

Balbadilha; Tânia Regina Silva Gimenez; Vera Lúcia Fonseca<br />

Gomes; Zuleida Vaz Abreu.SMEC do Rio Gran<strong>de</strong>. Núcleo <strong>de</strong><br />

Educação e Monitoramento Ambiental – NEMA.<br />

Este relato é sobre a formação continuada <strong>de</strong> educadores<br />

em EA, que acontece através do Grupo <strong>de</strong> Educadores<br />

Multiplicadores Ambientais – GEMA, formado a partir <strong>de</strong> cursos<br />

realizados em 2001 e 2002. O GEMA é composto por representantes<br />

das escolas municipais e tem como objetivos a formação <strong>de</strong><br />

multiplicadores da EA e a elaboração e execução <strong>de</strong> projetos<br />

escolares. Durante o ano <strong>de</strong> 2002, o grupo reuniu-se mensalmente<br />

para planejamento e avaliação dos projetos e capacitação <strong>de</strong> seus<br />

componentes, através <strong>de</strong> oficinas pedagógicas, leituras orientadas,<br />

palestras, saídas <strong>de</strong> campo, participação em eventos ligados às<br />

questões ambientais e organização e execução <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s nas<br />

escolas, como as comemorações da semana do meio ambiente. No<br />

ano <strong>de</strong> 2003 acontecerão encontros <strong>de</strong> formação a cada dois meses e<br />

assessoria às escolas para implementação dos projetos escolares.<br />

Como resultados, <strong>de</strong>stacam-se: a elaboração <strong>de</strong> 11 projetos escolares,<br />

que contemplam a realida<strong>de</strong> sócio-ambiental das escolas e<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


comunida<strong>de</strong>s; a elaboração da Agenda Ambiental Municipal, que<br />

agrega as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> EA do GEMA, das escolas, da SMEC e do<br />

NEMA, bem como eventos municipais e regionais; e o intercâmbio<br />

entre as escolas. Este processo é permanentemente avaliado, através<br />

<strong>de</strong> fichas <strong>de</strong> entrevista, <strong>de</strong> auto-avaliação e <strong>de</strong> avaliação do Projeto,<br />

acompanhamento das ativida<strong>de</strong>s escolares, contatos com a<br />

comunida<strong>de</strong> e reuniões entre o GEMA, a SMEC e o NEMA.<br />

5- ARTE NA ESCOLA<br />

5.1 Algumas idéias sobre o trabalho <strong>de</strong> teatro na escola<br />

Bonatto/IEE General Flores da Cunha<br />

Porto Alegre<br />

O ensino da Arte é um dos caminhos para apresentar aos<br />

que chegam as formas que outros seres humanos encontraram para<br />

dizer o que sentiam ou mostrar o que viam; a gran<strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong><br />

artística do ser humano, refletida em inúmeras obras <strong>de</strong> Arte; a<br />

capacida<strong>de</strong> do homem <strong>de</strong> apreciar, refletir, e se emocionar com a<br />

Arte, extrapolando os limites do concreto. Enquanto conhecimento<br />

construído historicamente pelos homens <strong>de</strong> todos os tempos, <strong>de</strong>ve ser<br />

dado a todos o direito <strong>de</strong> acesso a ele.<br />

A inclusão <strong>de</strong> Educação Artística como disciplina<br />

obrigatória, no currículo das escolas brasileiras, data do início dos<br />

anos setenta. Diferentes formas <strong>de</strong> conceber o ensino da Arte<br />

originaram as práticas, por vezes contraditórias, que ainda hoje<br />

observamos nas escolas.<br />

O papel da brinca<strong>de</strong>ira é fundamental no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

físico e mental da criança: brincando ela explora as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

movimentação do seu corpo, assimila e transforma os códigos e<br />

símbolos a que está exposta. Como nos diz Wajskop (1997:33): "Ao<br />

brincarem, as crianças vão construindo a consciência da realida<strong>de</strong>, ao<br />

mesmo tempo em que já vivem uma possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> modificá-la”. É<br />

ainda seu principal meio <strong>de</strong> socialização: através da brinca<strong>de</strong>ira a<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


criança exercita a convivência com seus pares, as regras e concessões<br />

necessárias para que tais relações sejam produtivas e prazerosas.<br />

A imaginação dramática, presente na gênese do Teatro, é<br />

<strong>de</strong>finida na Proposta Curricular (s.d.:101) como "a capacida<strong>de</strong> do<br />

individuo <strong>de</strong> colocar-se no lugar <strong>de</strong> outras pessoas e <strong>de</strong> vivenciar<br />

situações não presentes". Esta possibilida<strong>de</strong> começa a ser<br />

<strong>de</strong>senvolvida na infância, através do jogo <strong>de</strong> faz-<strong>de</strong>-conta. "Durante<br />

o processo <strong>de</strong> maturação da função simbólica, o jogo, a imitação e a<br />

imaginação dramática exercem papéis fundamentais" (s.d.:101).<br />

Atualmente o trabalho <strong>de</strong> Teatro realizado nas escolas<br />

ainda é visto por muitos como o momento <strong>de</strong> recreio, folga para os<br />

outros professores e realização <strong>de</strong> montagens para as diferentes datas<br />

comemorativas da escola (Dia dos Pais, Dia das Mães, Páscoa, entre<br />

outros). É bom ressaltar que artes plásticas e música enfrentam o<br />

mesmo problema. Digo problema por consi<strong>de</strong>rar que a arte tem<br />

papel muito mais importante na construção do ser humano do que a<br />

simples realização <strong>de</strong> tarefas "artísticas". Sua maior contribuição é<br />

possibilitar o surgimento <strong>de</strong> um ser humano sensível e criador, o que<br />

só é possível com liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ação e escolhas.<br />

O Teatro é sempre transformador. Coloca aqueles que<br />

participam <strong>de</strong> um espetáculo, atuando ou assistindo, em contato com<br />

questões diretamente relacionadas a sua condição humana. Alguém<br />

que está inserido em uma <strong>de</strong>terminada socieda<strong>de</strong>, em uma época<br />

vivenciando suas manifestações. O profissional que<br />

trabalha com esta Arte precisa estar consciente da força renovadora<br />

que ela representa.<br />

(relato <strong>de</strong> projetos realizados na área, com exposição <strong>de</strong> imagens –<br />

fotos, <strong>de</strong>senhos, textos – que possibilitem melhor compreensão das<br />

propostas).


5.2 ARTE: Curiosida<strong>de</strong>, Dedicação e Aprendizagem<br />

Rosane Rodrigues Fre<strong>de</strong>s/EEEF<br />

Profª Marina Vargas – São Lourenço<br />

O projeto surgiu a partir do questionamento realizado aos<br />

alunos sobre o que seria ARTE para eles e o que gostariam <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r neste ano letivo, pois muitas vezes nos <strong>de</strong>temos apenas em<br />

técnicas e na realida<strong>de</strong> nem sempre é isto que os alunos <strong>de</strong>sejam.Os<br />

mesmos pediram para pintar uma tela <strong>de</strong> quadro na Associação dos<br />

Artistas Plásticos, outros, esculturas em ma<strong>de</strong>ira e argila, e também<br />

aula <strong>de</strong> música, tocar instrumentos musicais (guitarra, bateria...) Ao<br />

constatar os anseios dos alunos comecei a estruturar o projeto, tendo<br />

em vista os seguintes objetivos:<strong>de</strong>spertar no aluno o “gosto” pela<br />

ARTE; oportunizar momentos em que o aluno use o conhecimento<br />

adquirido, valorizando o seu potencial; conhecer diversos tipos <strong>de</strong><br />

arte; <strong>de</strong>senvolver as capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> observação, percepção,<br />

apreciação e sensibilida<strong>de</strong> artística através do contato com a arte em<br />

suas manifestações; <strong>de</strong>senvolver o senso <strong>de</strong> respeito à obra <strong>de</strong> arte, a<br />

Durante o trabalho, os alunos foram <strong>de</strong>scobrindo seus<br />

talentos adormecidos. Através <strong>de</strong>stes trabalhos muitos alunos<br />

melhoraram sua auto-estima, relacionamento familiar,<br />

relacionamento com colegas e professora, e ampliaram seu<br />

conhecimento no mundo da ARTE. Na aprendizagem, também<br />

percebi que muitos alunos começaram a prestar mais atenção na aula,<br />

outros conseguiram permanecer mais tempo realizando as ativida<strong>de</strong>s<br />

propostas, se <strong>de</strong>dicando, o que não acontecia, e participando<br />

ativamente.Mas o que me surpreen<strong>de</strong>u foi a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

observação <strong>de</strong>les, prestavam muita atenção nos <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> modo<br />

geral, nas artes, nos ambientes que visitávamos, não <strong>de</strong>ixavam<br />

passar nada.<br />

A gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> que tive foi á falta <strong>de</strong> subsídios, pois<br />

tais assuntos não são vistos no ensino fundamental e nem no<br />

Magistério. A maneira que encontrei para tentar solucionar esta<br />

situação foi pesquisar em livros e na Internet, e pedir os alunos que<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


pesquisassem em livros e perguntassem a pessoas relacionadas à<br />

ARTE.<br />

5.5 Dançar a vida, com vida a escola<br />

Morales, Maritza Flores Ferreira Freitas<br />

e Raquel Moreira Silveira<br />

Colégio Municipal Pelotense e EEEM Adolfo Fetter - <strong>Pelotas</strong><br />

O relato que aqui toma corpo é reflexo do trabalho<br />

<strong>de</strong>senvolvido no âmbito escolar. Como é <strong>de</strong> conhecimento <strong>de</strong> todos,<br />

o Ensino Público vive suas mazelas como a Educação em geral, on<strong>de</strong><br />

parece um tanto quanto distante o dizer e viver uma escola para<br />

todos. E com isto, toda a gama <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s que está atrelada a<br />

este sonho; como vida digna, saú<strong>de</strong>, cultura, ou seja, uma vida não<br />

subvida. Não se preten<strong>de</strong> fazer aqui uma análise <strong>de</strong> conjuntura, mas<br />

não há como escrever, projetar, sonhar sem ter nítido em que mundo<br />

estamos, como se dão as relações humanas no mundo atual. Quando<br />

falamos do humano pensamos no ser social e político que <strong>de</strong>ntro da<br />

socieda<strong>de</strong> tenta buscar seu espaço, ter direito a vez e voz. Chegamos<br />

ao ponto <strong>de</strong> partida, ou o momento em que nossa proposta <strong>de</strong> dança<br />

escolar, não po<strong>de</strong> restringir ao núcleo que ocupamos,<br />

<strong>de</strong>sejamos compartilhar a nossa experiência.<br />

Com toda a trajetória que temos po<strong>de</strong>mos perceber que se<br />

houver uma proposta, um projeto político pedagógico concreto, on<strong>de</strong><br />

no nosso caso a dança tenha uma intencionalida<strong>de</strong> ao ser trabalhada.<br />

Quando trabalhamos temos alguns princípios básicos; reconstrução<br />

da auto-estima acompanhada da reflexão e percepção sobre a questão<br />

do coletivo. Enten<strong>de</strong>mos como grupo <strong>de</strong> dança, não somente corpos<br />

que fazem o mesmo movimento, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um ritmo estabelecido,<br />

são corpos-sujeitos possuidores <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong> vidas que se<br />

relacionam com a busca pelo movimento revelando; sonhos, <strong>de</strong>sejos,<br />

paixões, <strong>de</strong>silusões...sentimentos.<br />

Falamos <strong>de</strong> um dançar que abala as estruturas, escola,<br />

socieda<strong>de</strong>, relações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r. Po<strong>de</strong> parecer um pouco exagerada a<br />

credibilida<strong>de</strong> colocada nas possibilida<strong>de</strong>s que a dança po<strong>de</strong>


<strong>de</strong>spertar, mas somos a prova palpável que ela move permitindo que<br />

ousemos. O trabalho com a dança não é apenas uma idéia, mas uma<br />

proposta político pedagógica concreta, on<strong>de</strong> contamos com muitos<br />

professores colaboradores, pais e funcionários que fazem <strong>de</strong>la algo<br />

visível aos olhos da comunida<strong>de</strong> nas escolas as quais trabalhamos ao<br />

longo dos nossos tempos <strong>de</strong> docência.<br />

O resultado e o impacto percebe-se na aprovação da<br />

comunida<strong>de</strong> escolar diante da atitu<strong>de</strong> apresentadas pelos alunos on<strong>de</strong><br />

envolve: o aproveitamento escolar, compromisso e a<br />

responsabilida<strong>de</strong>, o sentido e o significado da escola, a construção <strong>de</strong><br />

conhecimento crítico e histórico interagindo com as outras<br />

disciplinas e promovendo o fortalecimento <strong>de</strong> uma visão coletiva.<br />

Acreditamos que quando a arte(dança) toma conta a verda<strong>de</strong> vem a<br />

tona.<br />

6. SÉRIES INICIAIS<br />

As técnicas Freinet nos espaços escolares: experiências para<br />

ler, ver e ouvir<br />

Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet<br />

Este trabalho tem como objetivo principal analisar os<br />

processos <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> Livros da Vida em Classes Freinet.<br />

Apresenta a riqueza da cultura escolar permeada e “cutucada” pelas<br />

culturas infantis que transitam e perfuram a cultura escolar<br />

institucionalizada. Através dos processos <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> uma<br />

professora e <strong>de</strong> seus alunos é possível perceber os contra-sensos, os<br />

sensos, os consensos das culturas divergentes daquelas propagadas<br />

pela escolarização e ainda <strong>de</strong>monstrar as estratégias dos sujeitos em<br />

subverter, inverter e perverter esses códigos da cultura escolar. Os<br />

livros da vida se apresentam como elementos catalisadores dos<br />

contra-sensos e se apresentam como objetos humanizadores numa<br />

escola, por vezes cruel, árida e negadora das experiências pessoais.<br />

Produzindo livros da vida nas classes as professoras documentaram a<br />

vida da classe e ensinaram aos alunos noções <strong>de</strong> espaço, tempo e<br />

relações sociais, assim como a linguagem e a expressão livre através<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


dos <strong>de</strong>senhos e da escrita oportunizando às crianças e às professoras<br />

um acompanhamento do processo <strong>de</strong> aprendizagem. Através <strong>de</strong>ste<br />

repertório as professores historicizam o processo <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e<br />

conseguem interferir <strong>de</strong> forma planejada na aprendizagem das<br />

crianças gerando um processo contínuo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem. Os<br />

livros da vida se constituem como documentos culturais (cultura<br />

escolar, culturas dos sujeitos na escola...) e po<strong>de</strong>m avançar para além<br />

dos processos <strong>de</strong> ensino-aprendizagem revelando faces pessoais e<br />

trajetórias muito próprias <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir o mundo.<br />

7. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS<br />

7.1 Educação <strong>de</strong> jovens e adultos à nível <strong>de</strong> ensino médio<br />

turno noturno<br />

Profªs Maria Da Graça Almeida, Luis Adir Barbosa Telesca<br />

e Rosimeri Zurchimitten -EEM Adolfo Fetter<br />

O processo <strong>de</strong> criação da EJA. Regimento<br />

Parcial.Formação do Grupo. Filosofia da Escola para a modalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> EJA. Metodologia. O início da EJA.<br />

administrativo.Perspectivas.<br />

Avanços/resultados : Avanços da proposta inicial até o<br />

momento. Construção do Regimento Escolar. Construção dos Planos<br />

<strong>de</strong> Estudos. Aproveitamento do espaço público.Depoimento dos<br />

estudantes.<br />

- Impactos na aprendizagem: Índices <strong>de</strong> aprovação e<br />

reprovação. Processo <strong>de</strong> avanço na<br />

EJA.Aproveitamento do espaço público.<br />

- Dificulda<strong>de</strong>s enfrentadas : Inconstância das políticas<br />

públicas. Questões sociais. Falta <strong>de</strong> recursos humanos e<br />

financeiros. A<strong>de</strong>quação do calendário escolar à<br />

realida<strong>de</strong> do aluno.


7.2 A reflexão da pratica pedagógica no processo ensinoaprendizagem<br />

<strong>de</strong> língua espanhola com alunos da EJA<br />

Profª Alexandra da Costa Lopes<br />

EEEF Inácia Machado Da Silveira – Piratini<br />

Durante a prática pedagógica na Educação <strong>de</strong> Jovens e<br />

Adultos (EJA), na E.E. <strong>de</strong> Ensino Fundamental Inácia Machado da<br />

Silveira, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Piratini, observou-se a insatisfação e o<br />

<strong>de</strong>sinteresse dos alunos na aprendizagem da Língua Espanhola.<br />

Buscou-se uma abordagem dialógica e reflexiva por<br />

enten<strong>de</strong>r-se que o conhecimento se dá através da interação<br />

reflexão-ação e assim construir um instrumento propulsor da reflexão<br />

da prática pedagógica para que tenha um caráter<br />

Verificou-se que no principio do trabalho os sujeitos<br />

apresentavam déficit na compreensão da L2. Percebeu-se que a<br />

intervenção pedagógica realizada entre as coletas <strong>de</strong> dados,<br />

colaborou para o crescimento dos sujeitos, tornando-os ativos no<br />

processo <strong>de</strong> aprendizagem <strong>de</strong> L2, ou seja, quando alunos e<br />

professores se reconhecem como sujeitos no processo <strong>de</strong> ensinoaprendizagem,<br />

tornando o processo significativo e,<br />

conseqüentemente, o aumento dos índices <strong>de</strong> aproveitamento escolar.<br />

Partiu-se do principio, que mantendo práticas pedagógicas<br />

que reforçam, através <strong>de</strong> um trabalho com a língua estrangeira,<br />

baseado na cópia e repetição, a permanência <strong>de</strong> um trabalho carente<br />

<strong>de</strong> uma fundamentação critica, promove-se à exclusão social.<br />

Protela-se então, a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se aproveitarem os conflitos que<br />

advém da sala <strong>de</strong> aula para buscar novas alternativas pedagógicas.<br />

Objetivou-se mostrar que através da interação / motivação<br />

em sala <strong>de</strong> aula, a aprendizagem <strong>de</strong> LE Torna-se significativa,<br />

através <strong>de</strong> inserção do contexto sócio-cultural do alunado,<br />

divergindo-se da aprendizagem da língua somente pela língua, mas à<br />

aprendizagem <strong>de</strong> outros conhecimentos enquanto se apren<strong>de</strong> a<br />

língua, verificando-se que uma aprendizagem significativa <strong>de</strong>ve estar<br />

centrada na ações/reflexão/ação da<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


A partir das constatações <strong>de</strong>ste trabalho que o ensino <strong>de</strong><br />

língua estrangeira assume um papel relevante na formação <strong>de</strong><br />

cidadãos críticos, conhecedores <strong>de</strong> sua realida<strong>de</strong>, capazes <strong>de</strong><br />

interagirem com outras, e ainda serem atuantes e transformadoras do<br />

contexto sócio-cultural em que estão inseridos.<br />

7.3. Inclusão - dança <strong>de</strong> rua “GRUPO F. D. BORS”<br />

Jocelena Soares - EEEF Santa Isabel – Arroio Gran<strong>de</strong><br />

Preocupação da professora com um grupo <strong>de</strong> adolescentes<br />

que não freqüentavam a escola, tinham envolvimento com drogas. A<br />

professora conseguiu resgatar o grupo, matriculá-los na escola<br />

concluíram o ano letivo com bom aproveitamento. Alguns já estão<br />

no EJA, já saíram da escola, mas o trabalho com a professora<br />

continua,através do trabalho social que foi feito respeitando sua<br />

cultura, suas músicas, suas vestimentas, seu vocabulário eles<br />

pegaram gosto pela escola, melhoraram a auto- estima.<br />

8 EDUCAÇÃO SEXUAL<br />

8.1 Prevenção <strong>de</strong> DST/AIDS em escolas da re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong><br />

ensino<br />

EQUIPE DE SAÚDE ESCOLAR- PELOTAS<br />

EEEF Francisco Simões, EEEM Areal<br />

Psic. Maria <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s Guidotti e Marizele Cantareli<br />

As escolas da re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> ensino, através da equipe <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> escolar, vêm realizando diferentes modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> intervenção<br />

junto a alunos, professores e pais, focalizando a prevenção <strong>de</strong><br />

DST/AIDS, contracepção na adolescência e uso <strong>de</strong> drogas. As<br />

ativida<strong>de</strong>s envolvem a realização <strong>de</strong> ações dirigidas especialmente a<br />

grupos <strong>de</strong> docentes, trabalhando a sensibilização <strong>de</strong>stes para a tarefa<br />

<strong>de</strong> prevenção nesta área. O trabalho com os pais na escola tem<br />

garantido o apoio a essas ativida<strong>de</strong>s e tem contribuído para a<br />

responsabilização da família em relação ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>


crianças e adolescentes. A formação <strong>de</strong> adolescentes multiplicadores<br />

para atuação junto às escolas, valoriza a confiança que se estabelece<br />

entre os pares para a discussão, reflexão e sensibilização quanto a<br />

As ações <strong>de</strong>senvolvem-se através <strong>de</strong>: Grupos <strong>de</strong> discussão<br />

e reflexão; Oficinas <strong>de</strong> sensibilização; Informação, leitura e pesquisa;<br />

: Aspectos biopsicossociais que<br />

envolve o <strong>de</strong>senvolvimento humano, a sexualida<strong>de</strong> e a vida em<br />

coletivida<strong>de</strong>; Relações <strong>de</strong> gênero; Preconceitos, valores e tabus;<br />

Expressão <strong>de</strong> sentimentos; DST/AIDS e drogas; Métodos<br />

anticoncepcionais; Redução <strong>de</strong> danos.<br />

8. 2 Conversando sobre sexualida<strong>de</strong><br />

Psic. Amélia Borges, Karen Álvares, Marlise Flório Real<br />

Escola N. Sra. da Luz<br />

Empreendimento Acadêmico UCPel e NAE (Núcleo <strong>de</strong><br />

Assessoramento Escolar)<br />

A Escola Nossa Senhora da Luz foi procurada em outubro<br />

<strong>de</strong> 2002 pelas responsáveis pelo NAE com a intencionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

divulgação do trabalho executado por este grupo e <strong>de</strong> convidar a<br />

escola a participar dos grupos <strong>de</strong> estudos organizados por estes<br />

profissionais. Assim, durante uma reunião, na qual estavam presentes<br />

também profissionais representantes <strong>de</strong> outras instituições, a<br />

proposta do NAE foi lançada e os interessados responsabilizaram-se<br />

em organizar os grupos <strong>de</strong> suas respectivas escolas.<br />

Iniciaram-se os estudos on<strong>de</strong> o foco do primeiro módulo<br />

abordou a temática da Sexualida<strong>de</strong>, que inquietava especialmente o<br />

grupo composto por profissionais da Escola Nossa Senhora da Luz,<br />

embora estivessem presentes outras instituições nestes grupos.Os<br />

encontros organizaram-se a partir <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> textos, discussões<br />

sobre as problemáticas <strong>de</strong> cada espaço educativo, técnicas <strong>de</strong> grupo.<br />

confrontamento dos encaminhamentos


<strong>de</strong> cada instituição quanto a questões relacionadas à sexualida<strong>de</strong>,<br />

possibilitando a constituição <strong>de</strong> um amplo leque <strong>de</strong> alternativas.<br />

Através <strong>de</strong>ste estudo o grupo da Escola Nossa Senhora da<br />

Luz passou a olhar esta temática <strong>de</strong> outra forma, não mais como um<br />

problema a ser solucionado através <strong>de</strong> uma receita, mas como uma<br />

situação inusitada, como tantas outras que ocorrem cotidianamente<br />

nas escolas e que é preciso encara-la como um <strong>de</strong>safio a ser superado<br />

e uma realida<strong>de</strong> que não se po<strong>de</strong> ofuscar.<br />

9 EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS<br />

Profas. Eliani De Jesus Silveira E Elida Regina Nobre<br />

Rodrigues - EEEF Joaquim Caetano Da Silva –<br />

O Projeto surgiu da observação dos professores no<br />

momento <strong>de</strong> recreação dos alunos, on<strong>de</strong> o que se viu foi à violência<br />

das brinca<strong>de</strong>iras ou até mesmo a ausência <strong>de</strong>las: as crianças apenas<br />

corriam <strong>de</strong> um lado para outro sem <strong>de</strong>stino ou objetivo algum. A<br />

partir <strong>de</strong>ste momento tomou-se a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> resgatar seriamente a<br />

recreação na escola como forma <strong>de</strong> prazer e diversão, tanto para os<br />

alunos como para os professores envolvidos.<br />

Este trabalho foi <strong>de</strong>senvolvido na turma <strong>de</strong> Educação<br />

Infantil, nível B-1, com alunos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s entre 5 e 6 anos, na Escola<br />

Estadual <strong>de</strong> Ensino Fundamental Joaquim Caetano da Silva, em<br />

Jaguarão-RS, pelas professoras titulares da turma Eliani <strong>de</strong> Jesus<br />

Silveira e Elida Regina Nobre Rodrigues durante o 2º bimestre do<br />

ano letivo <strong>de</strong> 2001.<br />

Com o referido projeto espera-se que o aluno <strong>de</strong>senvolva as<br />

capacida<strong>de</strong>s ou competências <strong>de</strong>: reconhecer a importância e a<br />

necessida<strong>de</strong> da recreação na sala <strong>de</strong> aula; perceber a diferença entre<br />

recreação e competição; respeitar o espaço <strong>de</strong> cada colega no<br />

momento da recreação, esperando a sua vez na brinca<strong>de</strong>ira; contar,<br />

brincar e apren<strong>de</strong>r valores necessários à vida diária; reconhecer o<br />

corpo e suas partes; i<strong>de</strong>ntificar os órgãos dos sentidos; relacionar os<br />

números às quantida<strong>de</strong>s correspon<strong>de</strong>ntes, fazendo uso <strong>de</strong> dança e<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


cantos; nomear os símbolos das festas juninas; cantar e dançar<br />

cantigas <strong>de</strong> roda e dramatizar.<br />

9.2 Os verda<strong>de</strong>iros sentidos da vida<br />

Profas. Anália Clair Souza, Simone David Acosta<br />

EEEF Pio XII - Jaguarão<br />

O conhecimento está em todos os lugares e po<strong>de</strong> ser<br />

adquirido em qualquer momento. Pensando nisso, é que escolhemos<br />

trabalhar com os cinco sentidos. Resolvemos dar um outro enfoque,<br />

direcionando as ativida<strong>de</strong>s para o lado perceptivo, a fim <strong>de</strong> que os<br />

educandos possam ampliar sua visão <strong>de</strong> mundo. Tivemos como<br />

objetivos estabelecer relações entre os órgãos dos sentidos e o<br />

ambiente em que vivemos; conscientizar o educando da importância<br />

<strong>de</strong> utilizar <strong>de</strong> maneira abrangente os órgãos dos sentidos e<br />

<strong>de</strong>senvolver a capacida<strong>de</strong> dos educandos <strong>de</strong> fazer uma melhor leitura<br />

do mundo através dos conhecimentos adquiridos durante as<br />

ativida<strong>de</strong>s.<br />

O referido projeto foi <strong>de</strong>senvolvido com uma turma <strong>de</strong><br />

Educação Infantil e uma <strong>de</strong> primeira série, na Escola Estadual <strong>de</strong><br />

Ensino Fundamental, <strong>de</strong> Jaguarão-RS. Várias foram as ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>senvolvidas. Dentre elas <strong>de</strong>stacamos: <strong>de</strong>senhos, brinca<strong>de</strong>iras,<br />

entrevistas, passeios, músicas, leitura <strong>de</strong> histórias, confecção <strong>de</strong><br />

Chegamos à conclusão <strong>de</strong> que o término das ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>ste projeto não faz com que ele tenha um fim. Porém ele<br />

oportunizou aos alunos uma leitura maior das coisas que o cercam.<br />

Quando passamos a ter uma percepção maior <strong>de</strong> tudo o que nos<br />

ro<strong>de</strong>ia, o mundo adquire um novo significado, porque começamos a<br />

nos valorizar e a valorizar as pessoas com as quais convivemos.<br />

Durante a realização das ativida<strong>de</strong>s percebemos o quanto é<br />

importante colocar-se no lugar do outro, saber escutar e, com certeza,<br />

também ampliamos nosso leque <strong>de</strong> percepções do mundo que nos<br />

ro<strong>de</strong>ia.Acreditamos mais do que nunca <strong>de</strong> que precisamos dar novos<br />

sentidos à vida, para que esta seja significativa para todos e


proporcione um crescimento mais plenos nos educandos e<br />

educadores.<br />

9.3 Quem não se comunica, se trumbica<br />

Profª. Darlise Nunes Ferreira<br />

EEEF Joaquim Caetano Da Silva - Jaguarão<br />

Na virada do século, nada mais contemporâneo do que a<br />

correria, a agitação e a turbulência dos meios <strong>de</strong> vida em metrópoles<br />

ou em pequenas cida<strong>de</strong>s. Exigem-se, nos dias <strong>de</strong> hoje, novas<br />

maneiras <strong>de</strong> estruturação familiar. Pais e mães que trabalham fora, ou<br />

que se duplicam nas funções <strong>de</strong> educar seus filhos, acabam<br />

transferindo parte <strong>de</strong> seus “<strong>de</strong>veres” a uma conhecida nossa: a<br />

televisão. As últimas gerações infantis têm recebido bombar<strong>de</strong>ios <strong>de</strong><br />

informações, que as chegam sem uma mínima “fiscalização” prévia<br />

por parte dos pais.<br />

Achando que os meios <strong>de</strong> comunicação, em geral,<br />

interferem diretamente na personalida<strong>de</strong> das crianças espectadoras, é<br />

que se formará este trabalho. Não com o intuito <strong>de</strong> con<strong>de</strong>ná-los ou<br />

afastá-los da infância, mas pelo contrário, procurando mostrar todas<br />

as formas possíveis <strong>de</strong> comunicação, as maneiras sadias <strong>de</strong> se<br />

explorar estes instrumentos <strong>de</strong> aprendizagem, e o fato essencial <strong>de</strong><br />

que conviver é preciso, e que para tal, o saber comunicar é<br />

fundamental.<br />

Espera-se que, com a aplicação do projeto, os alunos<br />

<strong>de</strong>senvolvam a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>: reconhecer os meios <strong>de</strong> comunicação;<br />

participar das ativida<strong>de</strong>s propostas com interesse e entusiasmo;<br />

aguçar a criativida<strong>de</strong>; treinar o <strong>de</strong>senvolvimento da coor<strong>de</strong>nação<br />

motora ampla e fina; referir a importância e a utilida<strong>de</strong> dos meios <strong>de</strong><br />

comunicação; analisar informações veiculadas nos meios <strong>de</strong><br />

comunicação; diferenciar ficção <strong>de</strong> realida<strong>de</strong>; saber <strong>de</strong> todas as<br />

formas <strong>de</strong> comunicação existentes; comunicar-se, através <strong>de</strong><br />

expressão oral, expressão corporal e das artes plásticas e saber ad<br />

função social da comunicação.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


O propósito <strong>de</strong> resgatar todas as formas <strong>de</strong> comunicação foi<br />

gratificante viver com os alunos várias possibilida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> informação. Falar com o olhar, com um carinho, com um toque,<br />

faz bem para todos, faz bem para o coração, faz bem para a alma. O<br />

que veio a mais foi lucro. Po<strong>de</strong>r trabalhar os conteúdos<br />

interdisciplinarida<strong>de</strong> através <strong>de</strong>ste projeto, só veio a<br />

somar no objetivo inicial que era o <strong>de</strong> levantar as possibilida<strong>de</strong>s<br />

relativas à comunicação, através da crítica à televisão.<br />

Um único fato po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado como aspecto negativo: o<br />

<strong>de</strong> que certas ativida<strong>de</strong>s planejadas não foram possíveis <strong>de</strong> se pôr em<br />

oralida<strong>de</strong> por falta <strong>de</strong> estrutura.<br />

9.4 Ensinando e apren<strong>de</strong>ndo com projetos<br />

Profª. Siara Marroni Nietiedt/Fae – UFPel<br />

Segundo os PCN(s), a organização dos conteúdos em torno<br />

<strong>de</strong> projetos, como forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

ensino e aprendizagem, favorece a compreensão da multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

aspectos que compõem a realida<strong>de</strong>, uma vez que permite a<br />

articulação <strong>de</strong> contribuições <strong>de</strong> diversos campos do conhecimento.<br />

Professores e alunos compartilham os objetivos do trabalho e os<br />

conteúdos são organizados em torno <strong>de</strong> uma ou mais<br />

vez <strong>de</strong>finido o aspecto específico <strong>de</strong> um tema, os alunos têm a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usar o que já sabem sobre o assunto; buscar novas<br />

informações e utilizar os conhecimentos e os recursos oferecidos<br />

pelas diversas áreas para dar um sentido amplo à questão.<br />

Dentro <strong>de</strong>ssa forma <strong>de</strong> organizar o trabalho, os alunos<br />

sabem claramente o que, por que e para que estão fazendo; apren<strong>de</strong>m<br />

também a formular questões e a transformar os conhecimentos em<br />

instrumentos <strong>de</strong> ação. Para conduzir esse processo é necessário que<br />

os professores tenham clareza dos objetivos que querem alcançar e<br />

formulem também claramente as etapas do trabalho.<br />

Um dos aspectos que se precisa ter claro é que essa forma<br />

<strong>de</strong> organização dos conteúdos não <strong>de</strong>ve representar um aumento <strong>de</strong><br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


carga horária ou uma ativida<strong>de</strong> extra. Deve fluir naturalmente na<br />

rotina <strong>de</strong> trabalho escolar.<br />

Encerro com uma citação <strong>de</strong> Darlise Nunes Ferreira que<br />

nos afirma “quão gratificante é trabalhar com projetos, porque a<br />

partir <strong>de</strong> uma situação-problema em sala <strong>de</strong> aula, se po<strong>de</strong> prever<br />

ativida<strong>de</strong>s que possibilitem amenizar as suas causas e conseqüências<br />

e, junto a isto, trabalhar didático-pedagogicamente os conteúdos e<br />

conhecimentos necessários à série em questão”<br />

10. ALFABETIZAÇÃO<br />

Falando <strong>de</strong> alfabetização: do sucesso <strong>de</strong> professoras à<br />

palavra dos que fracassam.<br />

Profas. Lenir Vieira, Claudia Louzada, Deise Pinheiro<br />

Este trabalho preten<strong>de</strong> reunir os resultados <strong>de</strong> três<br />

investigações que transitam na discussão e no <strong>de</strong>bate teórico sobre<br />

métodos <strong>de</strong> alfabetização, professoras<br />

fracassam. O intuito da mesa é ouvir as professoras e suas pesquisas<br />

e articular esses achados com o cotidiano vivido em nosso trabalho<br />

<strong>de</strong> ensinar. Quem consegue alfabetizar em condições tidas como<br />

adversas? Como ensina? Quem são os personagens vivos do<br />

fracasso?<br />

12- LEITURA<br />

Leituras, Leitores e Famílias: <strong>de</strong>scobertas e surpresas<br />

<strong>de</strong> professoras da re<strong>de</strong> pública<br />

Lapuente, Carolina Butow,<br />

Patrícia Contreira<br />

Este trabalho é resultado <strong>de</strong> três investigações sobre<br />

famílias e crianças e suas inserções no mundo da leitura não escolar.<br />

É resultado <strong>de</strong> um investimento na compreensão das culturas letradas<br />

em nossa socieda<strong>de</strong> e em como nós professoras olhamos para as


famílias dos nossos alunos e alunas a respeito do que lêem, quando<br />

13. MEMÓRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL<br />

Programa <strong>de</strong> Educação Patrimonial para Crianças - Museu<br />

da Baronesa – Núcleo <strong>de</strong> Educação Patrimonial.<br />

Beatriz Polidori Zechlinski, Geza Carus Gue<strong>de</strong>s, Manoel Irribarem,<br />

Marcele Caiuá Al Alam, Paulo Barbosa. Debatedora: Carla<br />

Rodrigues Gastaud.<br />

O Programa <strong>de</strong> Educação Patrimonial para Crianças do<br />

Museu da Baronesa, <strong>de</strong>senvolvido pelo NEP – Núcleo <strong>de</strong> Educação<br />

Patrimonial – foi criado para proporcionar um maior contato entre<br />

Museu e escolas, qualificando sua visita ao Museu da Baronesa e<br />

oferecendo uma forma mais abrangente <strong>de</strong> pensar esse espaço, que<br />

tem um papel importante na preservação da memória da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Pelotas</strong>.<br />

Este programa contribui para que as crianças entendam o<br />

porquê da existência <strong>de</strong> museus, qual a sua importância e significado<br />

e, ao mesmo tempo, para que conheçam mais sobre a história <strong>de</strong><br />

<strong>Pelotas</strong>. Dessa forma, compreen<strong>de</strong>rão melhor o significado do<br />

patrimônio histórico e cultural <strong>de</strong> sua cida<strong>de</strong> e apren<strong>de</strong>rão a preserválo.<br />

Um dos objetivos do programa é facilitar o acesso das crianças ao<br />

Museu e sua <strong>de</strong>codificação.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, o NEP fez uma experiência piloto, que<br />

será aqui relatada. Este programa abrangeu as terceiras séries do<br />

ensino fundamental da Escola Municipal Bibiano <strong>de</strong> Almeida, nos<br />

dias 05/12 (visita da equipe do Museu à escola), 09/12 e 11/12<br />

(visitas da escola ao Museu, com uma turma em cada dia), e obteve<br />

resultados encorajadores.


14 ENSINO DE MATEMÁTICA<br />

14.1 Um trabalho com o Sistema Monetário<br />

Profª. MARISTELA MEDINA<br />

EEF N. Sra. da Luz/Empreendimento Acadêmico UCPEL<br />

Para trabalhar o conteúdo do sistema monetário, pensei em<br />

fazer com a turma um supermercado. Este trabalho proporcionou aos<br />

alunos relacionar a realida<strong>de</strong> sócio-econômica <strong>de</strong> suas famílias com a<br />

realida<strong>de</strong> sócio-econômica da maioria da nossa população. Em sala<br />

<strong>de</strong> aula os alunos organizaram o supermercado <strong>de</strong> acordo com a<br />

visita que fizemos. A turma foi dividida em cinco duplas e cada<br />

dupla ficou responsável pela organização <strong>de</strong> um setor do<br />

supermercado e pela colocação dos preços. Fizemos a relação <strong>de</strong> um<br />

rancho e foi dada aos alunos uma nota simbólica <strong>de</strong> R$ 100,00 para<br />

pagar as compras, sendo que eles <strong>de</strong>veriam trocar este dinheiro. Para<br />

viabilizar esta ativida<strong>de</strong> foi criado um banco em sala <strong>de</strong> aula, usando<br />

dinheiro <strong>de</strong> brinquedo. Após esta ativida<strong>de</strong> os alunos passaram a<br />

simular as compras em um supermercado. Dois alunos foram os<br />

caixas e os outros os clientes. À medida que faziam suas compras<br />

dirigiam-se ao caixa, e, juntamente com o cliente, calculavam o valor<br />

total das compras e o valor do troco.<br />

Em conjunto com as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> compras no supermercado,<br />

foi observado nas embalagens o nome do produto, sua capacida<strong>de</strong><br />

(mililitro e litro), seu peso (grama e quilograma) e sua valida<strong>de</strong>. Os<br />

produtos utilizados para ativida<strong>de</strong> do supermercado serviram<br />

também para o estudo das formas geométricas. Os alunos, ao<br />

manipularem as embalagens, pu<strong>de</strong>ram observar e sentir em três<br />

dimensões as formas geométricas.Foi sugerido aos alunos que<br />

fizessem escultura com as embalagens, i<strong>de</strong>ntificando cada forma<br />

geométrica.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


14.2 Conquistando o aluno para a Matemática<br />

Rosa Helena Brancão Chaves, Maristela Medina<br />

EEF N. Sra. da Luz/Empreendimento Acadêmico UCPEL<br />

Nas disciplinas por área, tentamos estar sempre envolvidos<br />

em projetos interdisciplinares, sempre tentando envolver o maior<br />

número <strong>de</strong> disciplinas possíveis. Como leciono matemática, nestes<br />

projetos acabo sempre trabalhando estatísticas com meus alunos.<br />

Primeiro fixa o alvo <strong>de</strong> nosso estudo e saímos a campo para coletar<br />

pré-estabelecidos, mais tar<strong>de</strong> fizemos um estudo dos<br />

dados coletados e o colocamos em gráficos. Esta foi à maneira que<br />

encontrei para trabalhar com dados atuais e que <strong>de</strong>spertassem<br />

interesse pelos alunos (trabalhar com gráficos também é uma forma<br />

<strong>de</strong> “interpretar” e ler a realida<strong>de</strong>).<br />

Neste momento, tanto eu como meus alunos, percebemos o<br />

quanto estava envolvido nos conteúdos, pois já não era mais somente<br />

eu, a professora, que estava dando exemplos dos conteúdos<br />

estudados em sala <strong>de</strong> aula sendo utilizados na prática e sim eles e<br />

isso acabaram se refletindo numa auto-estima mais elevada e respeito<br />

por si mesmo.<br />

Certamente que fiquei muito satisfeita por ter sido a<br />

facilitadora para uma auto-valorização pessoal dos meus alunos e na<br />

percepção do quanto eles sabem e po<strong>de</strong>m apren<strong>de</strong>r através <strong>de</strong><br />

atitu<strong>de</strong>s comprometidas com o conhecimento tanto por parte dos<br />

alunos quantos dos professores.<br />

14.3 Quem te viu quem TV<br />

Áreas: História, Língua Portuguesa e Matemática.<br />

Profª Andréa <strong>de</strong> Souza Iunes, Prof. Dilson Ferreira Ribeiro<br />

Colégio Municipal Pelotense<br />

Objetivos : Este é um projeto que tem um enfoque<br />

direcionado para o <strong>de</strong>senvolvimento da criticida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alunos do<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


ensino médio. O projeto que se fundamenta em analisar programas<br />

<strong>de</strong> televisão, proporcionara ao aluno um contato com o verda<strong>de</strong>iro<br />

público da televisão, on<strong>de</strong> entrevistas feitas com a população vão ser<br />

peças fundamentais para que o educando relate sua verda<strong>de</strong>ira<br />

opinião a respeito da atual programação dos canais abertos exibidos<br />

no Brasil.<br />

Metodologia: A introdução ao tema se dá a partir da<br />

análise <strong>de</strong> um cartum no qual é feita uma crítica à influência negativa<br />

da tevê na vida das pessoas. O aluno é convidado a manifestar sua<br />

opinião sobre esse fato. No <strong>de</strong>correr do trabalho, novas informações<br />

serão dadas aos alunos para que eles revejam seus pontos <strong>de</strong> vista. A<br />

partir do início do <strong>de</strong>bate em sala <strong>de</strong> aula que é tratado tanto nas<br />

aulas <strong>de</strong> Língua Portuguesa como em Matemática, o aluno vai cada<br />

vez mais se sentindo um crítico <strong>de</strong> televisão e não um mero<br />

telespectador. Feitos as possíveis críticas, é hora do aluno ir as ruas<br />

<strong>de</strong> sua comunida<strong>de</strong> e verificar como as pessoas (telespectador) estão<br />

assistindo à televisão. A visita às ruas serve para que eles possam<br />

coletar dados estatísticos e organiza-los em forma <strong>de</strong> tabelas e<br />

gráficos contribuindo assim para que a finalização <strong>de</strong> sua pesquisa<br />

seja clara a um leitor leigo. E é no processo <strong>de</strong> finalização que os<br />

alunos buscam mais informações sobre o tema “Televisão”, on<strong>de</strong> a<br />

disciplina <strong>de</strong> História contribuiu com a orientação da investigação<br />

sobre a história da televisão brasileira. A finalização do trabalho dáse<br />

na forma <strong>de</strong> relatórios que além <strong>de</strong> informar o que assistimos na<br />

televisão brasileira atualmente, tem caráter argumentativo buscando<br />

com que o leitor reflita sobre a programação vista hoje em dia,<br />

principalmente no horário nobre. O conteúdo abordado na disciplina<br />

<strong>de</strong> Matemática, disciplina on<strong>de</strong> teve origem o trabalho, que se<br />

restringiu a Teoria dos conjuntos e Funções, foi totalmente<br />

trabalhado através da proposta <strong>de</strong>sse tema; bem como a interpretação<br />

e <strong>de</strong>mais conceitos abordados na Língua Portuguesa. O projeto teve<br />

duração <strong>de</strong> dois trimestres e sua avaliação fez parte <strong>de</strong><br />

aproximadamente 60% da nota integral, sendo que o trabalho <strong>de</strong><br />

elaboração e organização significou 20% da referida nota para ambas<br />

as disciplinas. A disciplina <strong>de</strong> História realizou apenas uma<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


equivalendo a 10% da nota integral do segundo<br />

trimestre.<br />

Resultados obtidos : Tivemos como forma <strong>de</strong> resultados<br />

uma maior compreensão por parte dos alunos que criavam suas<br />

questões ao invés <strong>de</strong> resolver problemas já formulados. A idéia <strong>de</strong><br />

concluir o trabalho com uma peça <strong>de</strong> teatro intitulada RISQUE E<br />

RABISQUE, surgiu no final do trabalho a partir <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong><br />

alunos e dos professores envolvidos. Esta foi a melhor forma<br />

encontrada para expor um trabalho <strong>de</strong> trimestres sem ser a <strong>de</strong><br />

seminário ou relato. Risque e Rabisque era um programa <strong>de</strong><br />

varieda<strong>de</strong>s que abordava além da História da Televisão Brasileira,<br />

Show <strong>de</strong> Calouros. O humor<br />

juntamente com a informação se fez presente nessa apresentação <strong>de</strong><br />

aproximadamente quarenta minutos<br />

Impacto na aprendizagem: O fato <strong>de</strong> termos aulas <strong>de</strong><br />

matemáticas embasadas em <strong>de</strong>bates e um tema gerador que não se<br />

tratava <strong>de</strong> cálculos ou similares, gerou sem dúvida uma curiosida<strong>de</strong><br />

da parte dos alunos e um <strong>de</strong>safio a vencer pelos professores. Os<br />

alunos tiveram contato com a matemática abstrata somente a partir<br />

da terceira aula e isso fez com que discutir televisão fosse costume<br />

<strong>de</strong> nosso dia a dia, on<strong>de</strong> sem dúvida alguma a investigação,<br />

<strong>de</strong>scobertas e até mesmo a criação <strong>de</strong> textos e problemas<br />

matemáticos tornasse o ensino mais compreensivo. Pois se constatou<br />

que se o aluno elaborar suas situações problemas, este terá mais<br />

facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resolver no futuro problemas que lhes serão propostos.<br />

Dificulda<strong>de</strong>s enfrentadas : Salientamos aqui que não<br />

foram muitas as dificulda<strong>de</strong>s enfrentadas, mas cabe <strong>de</strong>stacar a<br />

timi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> alguns grupos que tinham vergonha em entrevistar as<br />

pessoas nas ruas. Para nós educadores o vencimento <strong>de</strong>sse obstáculo<br />

significa muito, pois hoje em dia não vale apenas ter conhecimento,<br />

mas sim, saber se expressar, expor a criativida<strong>de</strong> e ter como<br />

característica principal a comunicação como instrumento <strong>de</strong> trabalho,<br />

para qualquer que seja a área escolhida. No que se trata da junção<br />

entre as áreas aqui evi<strong>de</strong>nciadas, não tivemos maiores problemas,<br />

pois acreditamos que para um bom funcionamento da Matemática


sempre <strong>de</strong>vemos ter como aliado uma boa interpretação que sem<br />

dúvida alguma se faz presente em nossa língua materna, a Língua<br />

Portuguesa. Teríamos dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> encaixar a História se esta se<br />

fizesse presente em todo o projeto, mas ela surgiu no final da<br />

segunda etapa como forma <strong>de</strong> fechamento.<br />

14.4 Matemática pela <strong>de</strong>scoberta<br />

Profª Maria <strong>de</strong> Lou<strong>de</strong>s Machado<br />

EMEF Dr. Urbano Garcia - Turuçu<br />

Objetivo: Dar condições aos alunos <strong>de</strong> reinventarem a<br />

matemática, ao nível <strong>de</strong> sua série.<br />

: Os alunos em grupo <strong>de</strong> 3 ou 4 elementos<br />

elaboram os conceitos matemáticos envolvidos, utilizando materiais<br />

e jogos a<strong>de</strong>quados aos conteúdos <strong>de</strong> cada série (pré a 8ª série).<br />

No final do ano, foi organizada uma mostra matemática<br />

com a participação <strong>de</strong> todas as turmas através <strong>de</strong> um grupo<br />

representante <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las.<br />

Avanços /Resultados : Como foi iniciado o trabalho no 2º<br />

semestre do ano <strong>de</strong> 2002, o que pu<strong>de</strong>mos constatar foi o interesse<br />

que <strong>de</strong>spertou nos alunos essa forma <strong>de</strong> trabalho e bom nível mental<br />

<strong>de</strong> alguns alunos.<br />

Dificulda<strong>de</strong>s: Outros alunos, porém apresentaram dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

raciocínio mesmo assim o interesse foi satisfatório.<br />

15 ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA<br />

15.1 Reconstruindo a ciência no Século XXI<br />

Daisi da Fonseca Prietsch<br />

EEEF Coronel Pedro Osório - <strong>Pelotas</strong><br />

O Projeto ”Reconstruindo a Ciência no Século XXI”,<br />

<strong>de</strong>senvolveu-se no 1º bimestre letivo <strong>de</strong> 2002, em três turmas <strong>de</strong> 7ª s<br />

séries da Escola Estadual <strong>de</strong> Ensino Fundamental Coronel Pedro


Osório, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong>, RS. Este trabalho analisa uma<br />

experiência <strong>de</strong> ensino associada à pesquisa e à interdisciplinarida<strong>de</strong>.<br />

Educar pela pesquisa é uma oportunida<strong>de</strong> ímpar <strong>de</strong> romper com<br />

paradigmas educacionais tradicionais, pois possibilitam a<br />

participação ativa das /dos alunos (as). A integração e o livre trânsito<br />

entre as disciplinas <strong>de</strong> História, Educação Artísticas, Língua<br />

Portuguesa Ciências, Ensino Religioso e Geografia, oportunizou a<br />

parceria pedagógica entre docentes e discentes. Na utilização <strong>de</strong><br />

diferentes linguagens, especialmente a dialógica, os /as discentes<br />

passam a ser protagonistas <strong>de</strong> seu fazer pedagógico,tendo vez na<br />

construção do conhecimento.<br />

O estudo <strong>de</strong> texto sobre o Desenvolvimento Cientifico e<br />

Tecnológico do Século XXI, foi o eixo condutor <strong>de</strong>ste projeto. A<br />

partir <strong>de</strong>sta leitura, foi oportunizando aos/as alunos/as a escolha pelo<br />

“Invento e Criador”, que gostariam <strong>de</strong> pesquisar. As etapas<br />

subseqüentes foram: <strong>de</strong>scobrir como funciona o invento e recriá-lo<br />

maquete; criar uma música relacionada a obra e a<br />

realização <strong>de</strong> pesquisa bibliográfica sobre o invento e autor,<br />

apontando benefícios e/ou malefícios através <strong>de</strong> produções textual<br />

que aten<strong>de</strong>sse os passos <strong>de</strong> pesquisa cientifica. O conhecimento, o<br />

estudo e a socialização <strong>de</strong>ste projeto, permitiriam um<br />

aprofundamento teórico das implicações teórico- práticas das<br />

implicações do fazer educativo no cotidiano escolar.<br />

15.2. RELATÓRIO SOBRE O PROJETO RESGATANDO A<br />

CULTURA FRANCESA<br />

Profª. Maria Ondina Fernan<strong>de</strong>s<br />

EMEF Nestro Eliseu Crochemore - <strong>Pelotas</strong><br />

A composição e execução dos elementos<br />

bem como a escolha dos temas musicais, além dos figurinos, foram<br />

todos estudados e pesquisados <strong>de</strong> diversas formas, como por<br />

exemplo, a locação <strong>de</strong> fita <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o com filme <strong>de</strong> época, sobre os<br />

costumes <strong>de</strong> cultura francesa.


Foram realizadas reuniões com pais para que os mesmos se<br />

tornassem conhecedores do projeto interdisciplinar e suas<br />

implicações e a participação <strong>de</strong> seus filhos neste projeto. As<br />

coreográficas foram surgindo a partir do momento que<br />

se <strong>de</strong>finiu as etapas do grupo <strong>de</strong> dança e da peça teatral.<br />

Todas as etapas contaram com uma participação coletiva<br />

do grupo.<br />

Depois vieram a composição dos figurinos que também<br />

foram pesquisados e após confeccionados sob a supervisão das<br />

professoras. A compra dos tecidos foi feita pela profa. Maria Inez e<br />

Maria Ondina.<br />

Após vieram muitos ensaios e finalmente a apresentação<br />

para a comunida<strong>de</strong> escolar no dia 23 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002,<br />

conforme já citado no relatório das colegas. A seguir recebemos<br />

convite para apresentar-nos em Novo Hamburgo na Escola Profa.<br />

Elvira Grim na Feira Cultural das Etnias dia 29 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong><br />

2002. Nmês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro (dia 08), houve encerramento do ano letivo<br />

com outras apresentação <strong>de</strong> todo grupo, nas <strong>de</strong>pendências da escola.<br />

Organizamos uma festinha <strong>de</strong> confraternização com comes e bebes e<br />

pequenas lembranças para os integrantes do grupo<br />

alguns do teatro.<br />

15.3 (Re) criando as Revoluções através do Teatro<br />

Daisi da Fonseca Prietsch<br />

EEEF Coronel Pedro Osório - <strong>Pelotas</strong><br />

Este trabalho foi <strong>de</strong>senvolvido no 3º bimestre do ano letivo<br />

<strong>de</strong> 2002, na Escola Estadual <strong>de</strong> Ensino Fundamental Coronel Pedro<br />

Osório, <strong>Pelotas</strong>, RS, com três turmas <strong>de</strong> sétimas séries. A motivação<br />

para este trabalho <strong>de</strong>u-se a partir da intensa criativida<strong>de</strong> e<br />

participação positiva dos alunos <strong>de</strong>stas turmas e pela busca constante<br />

<strong>de</strong> oportunizar ativida<strong>de</strong>s mais prazerosas que contemplem a<br />

produção do conhecimento. O trabalho, passou por diversas etapas,<br />

iniciando por leituras do livro didático, utilização <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os, pesquisa<br />

bibliográficas, exercícios cênicos, apresentação dos trabalhos para os<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


colegas e, posteriormente para a Comunida<strong>de</strong> Escolar e avaliação<br />

coletiva e dialogada em sala <strong>de</strong> aula. Concordo com Freire (1986,<br />

p.123), que o diálogo é: (...) uma espécie <strong>de</strong> postura necessária, na<br />

medida em que os seres humanos se transformam cada vez mais em<br />

seres para refletir sobre sua realida<strong>de</strong> tal como a fazem e re-fazem”.<br />

Assim o projeto potencializado numa proposta dialógica, teve<br />

resultados como: o aumento da auto-estima dos alunos e alunas, a<br />

<strong>de</strong>sinibição discente para apresentarem-se e falarem em público, uma<br />

cumplicida<strong>de</strong> entre escola e família, a compreensão <strong>de</strong> que o<br />

conhecimento histórico é fruto <strong>de</strong> todos nós e que a aprendizagem <strong>de</strong><br />

História se cantado e encenado, possibilita conhecimento no sentido<br />

<strong>de</strong> vida. Acredito que através <strong>de</strong> práticas pedagógicas que<br />

transcendam o plano essencialmente técnico e formal, é possível<br />

superar a crise escolar,construindo ativida<strong>de</strong>s que procurem enten<strong>de</strong>r<br />

o mundo complexo e incerto, sem dicotomizar teoria e prática.<br />

15.4 Conhecendo a Lagoa Mirim<br />

Prof. Maici Duarte Leite<br />

EEEF Manoel Amaro Junior – Jaguarão<br />

Este trabalho teve com o objetivo sensibilizar ao alunos a<br />

conhecerem a beleza natural e importância econômica da Lagoa<br />

Mirim na nossa região, elo entre dois países (Brasil/Uruguai),<br />

colocando-os assim em contato direto com o meio ambiente. Com<br />

uma abordagem prévia em sala <strong>de</strong> aula instigou-se nos alunos a<br />

expectativa para uma posterior visita, quando seus conhecimentos<br />

seriam contextualizados a partir dos já abstraídos, sobre política,<br />

geografia, fauna e flora, fazendo, assim, relações entre o meio<br />

ambiente e as mudanças que, ao longo do tempo essa paisagem foi<br />

sofrendo. Comprovando que é possível a partir <strong>de</strong> um tema discorrer<br />

sobre conteúdos curriculares solicitados pela escola.<br />

Ao mesmo tempo sensibilizar para o cuidado com o meio<br />

ambiente e a importância <strong>de</strong> sua preservação com os conhecimentos<br />

coletados sobre o ecossistema e as influências sofridas em razão da<br />

economia, na nossa região. Colocar, também em evidência para


uma comunida<strong>de</strong> humil<strong>de</strong>, pessoas que fazem um trabalho<br />

significativo em <strong>de</strong>fesa do meio ambiente em nossa região, pouco<br />

difundido, com a intenção <strong>de</strong> aproximar os alunos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que<br />

até então pareciam existir somente nos meios <strong>de</strong> comunicação ou em<br />

setores privilegiados economicamente.<br />

15.5: A relação entre o espaço vivido e o espaço percebido<br />

Profs. Jaqueline Marques Tavares e Ricardo Pereira Costa<br />

EMEF Dr. Urbano Garcia - Turuçu<br />

A busca <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida passa pela compreensão do<br />

espaço. No espaço as formas construídas são registros concretos da<br />

vida. Mas, para seu entendimento não basta ficar no concreto no<br />

visível. A verda<strong>de</strong>ira compreensão <strong>de</strong>sse espaço passa por uma<br />

análise que vai além do visível buscando respon<strong>de</strong>r o porquê do para<br />

que serve, como se apresenta, como se da sua utilização e outras<br />

questões. O observador tem a obrigação <strong>de</strong> ir do visível, do comum.<br />

16 LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA ESTRANGEIRA<br />

16.1 Criar, ler, falar e escrever como forma <strong>de</strong> socializar-se,<br />

revelando talentos<br />

Profs. Tânia Maria Tarouco Manetti e Alex Vaz Cardoso<br />

IEE Ponche Ver<strong>de</strong> - Piratini<br />

O projeto consta <strong>de</strong> palestras proferidas pelos alunos, com<br />

escolha livre do te,ma a ser abordado, apresentando um<br />

posicionamento crítico sobre o mesmo.<br />

O projeto do livro foi motivado pelo interesse em divulgar<br />

alguns talentos nas artes que acabam ficando entre as quatro pare<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula, sem que a comunida<strong>de</strong> conheça. Surgiram então<br />

vários assuntos que, a escolha dos alunos, vieram esclarecer aspectos<br />

como sexualida<strong>de</strong>, religiões, etc. A avaliação do trabalho envolveu a<br />

pesquisa feita, a concordância, ortografia, acentuação, pontuação e


outros aspectos da língua padrão e também senso crítico do aluno, a<br />

16.4 Língua Estrangeira nas Séries Iniciais<br />

Profs. Magda Cardoso, Paula Oliveira, Luciana Boeira e Liliane H.<br />

Kurz (Escolas Municipais-<strong>Pelotas</strong>)<br />

A Produção <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong> que auxiliam a Aprendizagem<br />

guiada na Alfabetização<br />

17. ALFABETIZAÇÃO E SÉRIES INICIAIS DO ENSINO<br />

FUNDAMENTAL<br />

17.1 Removendo limites – <strong>de</strong>poimento <strong>de</strong> uma<br />

alfabetizadora<br />

Profª. Leia Machado Martins<br />

EEF Nossa Senhora Da Luz/Empreendimento Acadêmico UCPEL<br />

O ano <strong>de</strong> 2002 foi um ano <strong>de</strong> reflexões, análises e<br />

mudanças na minha escola.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 os professores foram chamados para<br />

uma reunião e explicado que a escola teria uma nova proposta <strong>de</strong><br />

ensino on<strong>de</strong> o educando constrói o seu conhecimento e o professor é<br />

um orientador <strong>de</strong> sua aprendizagem.No começo foi difícil.<br />

Preocupava-me com os ca<strong>de</strong>rnos dos alunos com poucos exercícios e<br />

também a falta da cartilha. A minha ansieda<strong>de</strong> era gran<strong>de</strong>, eu me<br />

questionava: “como vou alfabetizar meus alunos sem a cartilha?”<br />

Mas, aos poucos os próprios alunos me <strong>de</strong>ram a tranqüilida<strong>de</strong> que<br />

estava precisando.<br />

Cada dia eu me surpreendia com a facilida<strong>de</strong> com que eles<br />

aprendiam! Agora eu vejo que a cartilha não me fez falta, pois em<br />

quatro meses os alunos já sabiam ler e escrever.Na antiga proposta<br />

<strong>de</strong> ensino havia uma cartilha com quatro volumes. Eles eram<br />

trabalhados por bimestre.


17.3 Reflexões Pedagógicas: o inicio <strong>de</strong> uma caminhada<br />

Profs. Carmem Ivette Scholl Tavares, Giane Marten Reinheimer,<br />

Margarete da Silva Arduim, Maria Cristina Ma<strong>de</strong>ira - FaE/UFPel<br />

Esse relato <strong>de</strong> experiência tem por objetivo evi<strong>de</strong>nciar as<br />

dificulda<strong>de</strong>s encontradas em integrar o nosso discurso pedagógico,<br />

amplamente discutido durante a caminhada acadêmica e pós<br />

acadêmica, à nossa prática pedagógica em sala <strong>de</strong> aula vivenciando<br />

no primeiro exercício da prática docente como profissionais.<br />

Preten<strong>de</strong>mos relacionar prática vivenciada por quatro<br />

educadoras, que atuam em níveis <strong>de</strong> ensino diferentes, contudo que<br />

apresentem uma mesma concepção <strong>de</strong> educação critica e <strong>de</strong> inclusão<br />

social, permeada pelo respeito, amorosida<strong>de</strong>, dialogicida<strong>de</strong> e<br />

compromisso ético para uma formação cidadã.<br />

Cada professora apresentará um pequeno relato em torno<br />

<strong>de</strong> sua prática e <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s vivenciadas bem como os avanços e<br />

os resultados obtidos. A apresentação será encerrada com breves<br />

consi<strong>de</strong>rações finais.<br />

18 A Pedagogia Freinet no século XXI: recriando o possível<br />

Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet<br />

Construir um espaço freinetiano no interior <strong>de</strong> nossas<br />

escolas é um <strong>de</strong>safio, frente á burocracia e á organização do trabalho<br />

pedagógico. Instituir um regime <strong>de</strong> cooperação entre alunos, alunas e<br />

professora da classe também é uma luta cotidiana. Essa experiência<br />

inicial retrata o cotidiano <strong>de</strong> uma classe <strong>de</strong> segunda série em que o<br />

objetivo fundamental é criar um lugar on<strong>de</strong> se produza conhecimento<br />

e on<strong>de</strong> os personagens do ensino e da aprendizagem possam ser<br />

protagonistas <strong>de</strong> uma história <strong>de</strong> sucesso. Tendo como base a<br />

organização <strong>de</strong> uma classe freinetiana a professora aponta caminhos<br />

proce<strong>de</strong>ntes para que outros educadores se arvorem e se entreguem a<br />

esta árdua e possível tarefa: constituir classes Freinet na escola<br />

pública e discutir com os pares as imensas possibilida<strong>de</strong>s que esta<br />

formulação pedagógica nos apresenta. Em tempos <strong>de</strong> construção <strong>de</strong><br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


projetos político-pedagógicos escolares os Educadores<br />

sido porta voz <strong>de</strong> uma perspectiva pedagógica que ainda tem se<br />

apresentado como uma alternativa à reorganização da escola pública.<br />

19. EDUCAÇÃO AMBIENTAL<br />

19.1 Projeto: o lixo -educação infantil<br />

Profs. Cláudia Ferreira da Rosa Dias, Patrícia Soares da Silva<br />

EEF N. Sra. da Luz/ Empreendimento Acadêmico UCPEL<br />

Trabalhar com Projetos na Educação Infantil era um gran<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>safio para mim. Nos primeiros dias <strong>de</strong> aula, procurei conversar e<br />

observar a turma e cada aluno, seus interesses e individualida<strong>de</strong>s. Era<br />

um momento <strong>de</strong> adaptação e diagnóstico. A cada conversa surgia um<br />

assunto novo. Em uma tar<strong>de</strong>, o assunto em pauta foi a DENGUE.<br />

Conversamos várias aulas sobre a doença e como evitá-la. A partir<br />

<strong>de</strong>ste tema falamos sobre higiene e lixo, on<strong>de</strong> as crianças<br />

<strong>de</strong>monstraram uma gran<strong>de</strong> preocupação com a limpeza da cida<strong>de</strong> e<br />

da escola.<br />

Neste momento senti que um projeto sobre o lixo tornaria<br />

as aulas significativas e envolventes. Sentamos no chão para<br />

conversar, então lancei a pergunta: - O que é lixo? Todos<br />

respon<strong>de</strong>ram e <strong>de</strong>monstraram que sabiam as cores das lixeiras das<br />

ruas da cida<strong>de</strong> e para que serviam cada uma. Palavras como lixo<br />

limpo e lixo sujo “orgânico” foram usadas pelos alunos, mas não<br />

sabiam, na prática, o porque <strong>de</strong>sta separação.<br />

Aproveitávamos todas as oportunida<strong>de</strong>s para trabalhar<br />

noções matemáticas, higiene, organização, e i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> letras e<br />

palavras, que era <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> interesse da turma. Os alunos começaram<br />

a <strong>de</strong>monstrar, um maior interesse pela matéria-prima das<br />

embalagens, curiosida<strong>de</strong> pelo lixão da cida<strong>de</strong> e preocupação com o<br />

<strong>de</strong>stino do lixo limpo que não seria aproveitado pela turma. Chegou a<br />

hora então <strong>de</strong> conhecermos os caminhos <strong>de</strong> alguns materiais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

natureza até o uso pelo homem e <strong>de</strong> planejarmos um passeio ao<br />

municipal e a coleta solidária.


Para o planejamento do passeio tivemos gran<strong>de</strong> ajuda da<br />

professora,<strong>de</strong> Religião da turma, que a partir <strong>de</strong> ai passou a trabalhar<br />

no projeto junto conosco.Em busca <strong>de</strong> informações e vivências,<br />

visitamos o Galpão para classificação, prensagem e comercialização<br />

do lixo limpo e o lixão. A partir <strong>de</strong>ste dia o Projeto da turma se<br />

transformou em uma campanha para toda a escola. Os alunos<br />

queriam divulgar o trabalho e informar os colegas, <strong>de</strong> todas as<br />

ida<strong>de</strong>s, sobre a importância da reciclagem. Com este propósito,<br />

elaboramos frases que foram espalhadas pela escola; organizamos<br />

mural com fotos, <strong>de</strong>senhos e informações sobre os passeios;<br />

confeccionamos um livro, ilustrado pelos alunos; participamos da<br />

Mostra Interdisciplinar, expondo os trabalhos realizados;<br />

i<strong>de</strong>ntificamos cestos <strong>de</strong> lixo; realizamos visitas as turmas <strong>de</strong> Pré a 8 a -<br />

série divulgando a campanha.O projeto está sendo <strong>de</strong>senvolvido<br />

durante todo ano, pois a preocupação das crianças é constante, o<br />

conceito <strong>de</strong> reciclagem mudou, passou <strong>de</strong> apenas confecção <strong>de</strong><br />

brinquedos, para solução <strong>de</strong> alguns problemas sociais, como a<br />

diminuição da poluição do meio.<br />

20. EDUCAÇÃO INFANTIL<br />

20.1 Hora do Conto<br />

Prof. Tatiana Timm Arduim e Patrícia Weirich Muller<br />

EMEI Ivanir Dias - <strong>Pelotas</strong><br />

Objetivos : Contato direto com a leitura através <strong>de</strong> contos,<br />

lendas e músicas, para <strong>de</strong>senvolver nos alunos a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

interpretação do estará sendo ouvido e/ou visto; atenção ao trabalho<br />

que estará sendo proposto; formular opinião através da imaginação e<br />

posteriormente reflexão; socializar-se com os colegas; <strong>de</strong>senvolver<br />

atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> respeito ao outro, visto que este será um trabalho coletivo.<br />

O presente projeto tem como meta <strong>de</strong>monstrar<br />

aos alunos contato com os diversos tipos <strong>de</strong> leitura: livros, fitas, cds<br />

<strong>de</strong> histórias, músicas e lendas, fantoches e dramatizações, para que<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros anos na escola, percebam a importância dos<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


livros, ativando sua criativida<strong>de</strong>,o que lhes <strong>de</strong>verá ajudar na<br />

alfabetização.Através da constatação da eficácia pedagógica <strong>de</strong> todo<br />

projeto, tendo em vista a constatação ou não do alcance dos<br />

objetivos.<br />

Impactos na Aprendizagem: Percebemos que os alunos<br />

<strong>de</strong>monstram uma boa participação quando solicitamos, através <strong>de</strong><br />

dramatizações, confecções <strong>de</strong> brinquedos, produção <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos e<br />

execução <strong>de</strong> pinturas. Isto tudo os auxiliando na interpretação <strong>de</strong><br />

histórias, melhorando sua participação e <strong>de</strong>spertando maior atenção e<br />

interesse por parte dos alunos, indo <strong>de</strong> encontro aos objetivos<br />

propostos por cada professora em sua sala <strong>de</strong> aula.<br />

Dificulda<strong>de</strong>s Encontradas: A maioria dos alunos<br />

<strong>de</strong>monstra interesse e participação na realização das ativida<strong>de</strong>s no<br />

entanto, alguns alunos mais tímidos sentem-se ainda inibidos,<br />

quando questionados sobre a interpretação das histórias.<br />

20.3 Uma Experiência / vivência: A formação das educadoras da<br />

Caringi/<strong>Pelotas</strong><br />

Profas. Simone Peverada Triantafilu, Daniela Colomby Chagas,<br />

Carmem Lúcia Peverada dos Reis, Maria Clarice Silveira Luis,<br />

Cristiane dos Santos Ferrari e Alessandra Gimenes Nobre.<br />

Objetivo: Mostrar, através do trabalho <strong>de</strong> orientação<br />

pedagógica, planejamento e estudos realizados com as educadoras,<br />

como é possível trabalhar com crianças <strong>de</strong> classe popular,<br />

melhorando suas atuações e condutas.<br />

O projeto consiste num trabalho diferenciado<br />

<strong>de</strong> Capacitação e Serviço realizado com as educadoras da E.M.E.I.<br />

Laringi.<br />

A proposta é relatar os projetos <strong>de</strong> trabalho realizado na<br />

escola com a participação <strong>de</strong> toda equipe <strong>de</strong> Educadoras, e a<br />

conquista dos pais e mães para fazerem parte <strong>de</strong>ste processo.<br />

Relataremos a construção e importância do projeto <strong>de</strong> leitura na<br />

construção do grupo, enfocando o registro Reflexivo. A participação


dos pais/ mães neste processo, na construção do P.P Pedagógico da<br />

Escola.<br />

Os trabalhos realizados com os alunos baseado na<br />

Pedagogia <strong>de</strong> Projetos; e o projeto Movimentando a Escola Infantil<br />

mostrando um pouco <strong>de</strong> nossas vivências e experiências com o<br />

processo <strong>de</strong> capacitação em Serviço.<br />

20.4 Vivenciando a infância na Escola (Educação Física)<br />

Lour<strong>de</strong>s Helena Rodrigues dos Santos<br />

Colégio Municipal Pelotense - <strong>Pelotas</strong><br />

Uma das finalida<strong>de</strong>s da escola é <strong>de</strong>senvolver e fomentar a<br />

preparação dos (as) alunos (as) para serem cidadãos (<br />

solidários e <strong>de</strong>mocráticos <strong>de</strong> e para uma socieda<strong>de</strong> similar. Uma<br />

escola que trabalha nesta direção precisa planejar ativida<strong>de</strong>s nas<br />

quais os (as) alunos (as) sejam levados a solicitar colaboração dos<br />

(as) colegas, interagir em grupo, ter autonomia, <strong>de</strong>bater e criticar, ser<br />

criativo, ser solidário e cooperativo e respeitar a ética que rege toda a<br />

situação <strong>de</strong>mocracia. O II Encontro Lúdico- Cultural do Magistério<br />

tem por objetivo realizar no espaço cotidiano da escola uma<br />

prazerosa proporcionando a alunos (as) através <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

Lúdicas- Culturais aprimorar relacionamentos inter-pessoais e ativar<br />

potencialida<strong>de</strong>s do ser humano. A temática Vivenciando a Infância<br />

na Escola, diz respeito a estar refletindo na escola sobre esta etapa <strong>de</strong><br />

vida tão importante para todos nós, uma vez que as experiências<br />

vividas na infância <strong>de</strong>ixam marcas profundas em nossa vida. Tudo<br />

fica guardado,os bens e males que vivemos fazem parte <strong>de</strong> nossa<br />

estória pessoal e social.


20.5 Brinquedoteca - Educação Física ( 1ª a 4ª série)<br />

Giovana Rodrigues Burkert<br />

EMEF Santa Irene - <strong>Pelotas</strong><br />

Objetivo Geral: Fornecer, através do lúdico, condições<br />

para que as crianças possam ultrapassar as dificulda<strong>de</strong>s em se<br />

alfabetizarem e seguirem com o ensino fundamental.<br />

Metodologia: O trabalho é feito em forma <strong>de</strong> rodízio, on<strong>de</strong><br />

cada criança passa por várias etapas em inverso.<br />

Resultados uma mesma aula, sendo que cada etapa possui<br />

um objetivo. Este projeto é aplicado no turno: Os resultados se<br />

mostram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início no avanço das crianças em aulas <strong>de</strong> apoio<br />

escolar pois, em geral, a mesma criança do apoio participa da<br />

brinquedoteca.<br />

Dificulda<strong>de</strong>: A maior dificulda<strong>de</strong> encontrada na aplicação<br />

<strong>de</strong>ste projeto é a falta <strong>de</strong> material em específico, os brinquedos. Os<br />

pais também apresentam uma gran<strong>de</strong> resistência em levar os filhos à<br />

tar<strong>de</strong> possuo trabalho particular com gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> para me<br />

ausentar.<br />

21. ENSINO DE QUÍMICA, FÍSICA E CIÊNCIAS<br />

21.1 Ensino <strong>de</strong> Química: Uma nova Alternativa para a<br />

Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos (EJA) e Ensino Médio -<br />

IE AssisBrasil – <strong>Pelotas</strong><br />

Profs. Zilmara Antunes da Silveira, Simone dos Santos Mesquita,<br />

Paulo Romeu Gonsalves, Laiza Canielas Krause<br />

O Instituto Estadual Assis Brasil através dos professores <strong>de</strong><br />

química, <strong>de</strong>senvolvem um projeto <strong>de</strong> melhoria no ensino <strong>de</strong>ssa<br />

disciplina para a educação <strong>de</strong> jovens e adultos o primeiro ano do<br />

ensino médio. Esse projeto objetiva ofertar ao aluno um ensino <strong>de</strong><br />

melhor qualida<strong>de</strong>, com atualização do cotidiano, participação do<br />

aluno e motivação para o estudo <strong>de</strong> química. Para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


do projeto, o curso <strong>de</strong> formação continuada <strong>de</strong> professores <strong>de</strong><br />

química do Instituto <strong>de</strong> Química e<br />

<strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong>, através do trabalho com experiência simples, com<br />

material e reagentes <strong>de</strong> baixo custo e fácil aquisição, servil <strong>de</strong> base<br />

para a elaboração e execução do projeto junto á escola.<br />

Paralelamente ao <strong>de</strong>senvolvimento dos conteúdos teóricos<br />

foram <strong>de</strong>senvolvidas ativida<strong>de</strong>s experimentais e análise <strong>de</strong> textos<br />

alternativos correlacionados aos conteúdos abordados. Os resultados<br />

obtidos no primeiro ano do ensino médio nos permitiram afirmar<br />

que a turma correspon<strong>de</strong>u a mais das expectativas a exemplo <strong>de</strong><br />

motivação, melhoria do vocabulário químico do conhecimento<br />

químico e o crescimento da turma como todo, principalmente no<br />

relacionamento, na responsabilida<strong>de</strong> das ativida<strong>de</strong>s, na elaboração <strong>de</strong><br />

relatórios, culminando com uma melhoria do aproveitamento global<br />

da turma nos dois primeiros trimestres do ano <strong>de</strong> 2002.<br />

As mesmas ativida<strong>de</strong>s aplicadas na educação <strong>de</strong> jovens e<br />

adultos (EJA), não assumiram os mesmos resultados, caracterizandose<br />

esse grupo por uma falta <strong>de</strong> perspectiva futura e uma rejeição a<br />

essa forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver os conteúdos. Com a avaliação feita até o<br />

momento, é possível afirmar que os resultados obtidos, viabilizaram<br />

a continuida<strong>de</strong> do projeto no ensino médio, fazendo-se necessário<br />

uma reavaliação para aplicação ao EJA<br />

21. 5 As idéias prévias dos alunos <strong>de</strong> ensino fundamental sobre o<br />

corpo humano: uma abordagem possível<br />

Robledo Lima Gil e Verno Krüger<br />

O trabalho originado na disciplina <strong>de</strong> Prática <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong><br />

Ciências Biológicas I da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong> -<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação, foi <strong>de</strong>senvolvido na Escola Monsenhor<br />

Queiroz.<br />

As concepções das crianças sobre o conhecimento dos<br />

órgãos no interior do corpo humano é um elemento extremamente<br />

importante para o <strong>de</strong>senvolvimento da ativida<strong>de</strong> docente, visto que,<br />

cada criança traz consigo informações sobre o assunto oriundo <strong>de</strong>


várias fontes, como conversas com amigos, familiares, mídia, entre<br />

outras. Objetivou-se neste trabalho, (1) avaliar as concepções das<br />

crianças sobre os órgãos e sua disposição <strong>de</strong>ntro do corpo humano<br />

por parte dos alunos, <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos<br />

esquematizados; (2) discutir aspectos relacionados à integração dos<br />

sistemas, sexualida<strong>de</strong>, saú<strong>de</strong>, entre outros, fazendo associações com<br />

o cotidiano <strong>de</strong> cada um e (3) comparar, através da confecção <strong>de</strong><br />

novos <strong>de</strong>senhos, após um mês <strong>de</strong> aulas ministradas, o aprendizado<br />

O trabalho em sala <strong>de</strong> aula foi <strong>de</strong> extrema serventia, pois,<br />

os <strong>de</strong>senhos indicaram a idéia que os alunos apresentavam sobre a<br />

constituição interna do corpo humano. A discussão com os alunos<br />

sobre a integração dos sistemas não apresentou o resultado esperado,<br />

visto que, a idéia <strong>de</strong> estruturas isoladas se mantiveram nas<br />

concepções dos alunos, o que <strong>de</strong>monstra a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />

Por outro lado, através do contato com a turma, percebeuse<br />

que a proposta sobre discussões da sexualida<strong>de</strong> e saú<strong>de</strong> surtiu<br />

efeito pontual em sala <strong>de</strong> aula, ou seja, aos alunos participaram <strong>de</strong><br />

maneira ativa, proporcionando trocas <strong>de</strong> experiências sobre os mais<br />

diversos assuntos, como por exemplo a prevenção contra DST,<br />

transfusões <strong>de</strong> sangue, etc. Esta ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstra a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> os professores conhecerem a natureza das idéias prévias dos<br />

alunos antes <strong>de</strong> iniciarem o planejamento <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s.<br />

Verificou-se também que as características <strong>de</strong>stas idéias,<br />

as concepções dos alunos, apresentam semelhanças bem gran<strong>de</strong>s<br />

com aquelas discussões na literatura, o que sugere a sua<br />

universalida<strong>de</strong> e, portanto, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proposição <strong>de</strong><br />

estratégias didáticas a<strong>de</strong>quadas para a superação <strong>de</strong>stas concepções.<br />

Neste aspecto, <strong>de</strong>staca-se como a mais importante, a<br />

superação da concepção mecanicista do corpo humano e dos<br />

sistemas internos (circulatório, digestivo, respiratório) como<br />

isolados entre si, em favor <strong>de</strong> uma abordagem integrada, o que<br />

certamente <strong>de</strong>ve ser uma das tarefas mais importantes do Ensino <strong>de</strong><br />

Ciências na Educação Básica.


23. DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA<br />

23.1 Vivências <strong>de</strong> gestão na EEEM Adolfo Fetter - <strong>Pelotas</strong><br />

Profs. Régia Maria Tavares Nogueira – Diretora, Sonia Solange<br />

Santos Viana - Orientadora Educacional<br />

Tania Domingues - Professora<br />

Objetivos : Relatar e discutir algumas experiências <strong>de</strong><br />

gestão no âmbito político, administrativo e pedagógico com a<br />

intenção <strong>de</strong> socializar essas experiências e a partir daí colher<br />

opiniões que contribuam para a melhoria da atuação do grupo da<br />

Escola.<br />

Descrição: Como nos organizamos nas três áreas; omo se<br />

dá o processo <strong>de</strong> gestão. Quais as propostas implementadas e quais<br />

os resultados alcançados.Participação da Comunida<strong>de</strong> Escolar.<br />

Perspectivas <strong>de</strong> futuro.<br />

Avanços/resultados : Construção do Projeto Político<br />

Pedagógico. Construção do Regimento Escolar. Construção dos<br />

Planos <strong>de</strong> Estudos. Proposta <strong>de</strong> EJA.Ampliação da<br />

Escola.Autonomia<br />

Impactos na aprendizagem: Índices <strong>de</strong> aprovação e<br />

reprovação. Processo <strong>de</strong> avanço na EJA.Aproveitamento do espaço<br />

Dificulda<strong>de</strong>s enfrentadas : Envolvimento da comunida<strong>de</strong><br />

escolar. Inconstância das políticas públicas. Questões sociais. Falta<br />

<strong>de</strong> recursos.<br />

23.2 A inserção dos pais na escola; uma experiência <strong>de</strong> sala <strong>de</strong><br />

aula<br />

Profª Titiva Cardoso Leal – EMEF Jeremias<br />

O objetivo <strong>de</strong>sse relato é fazer uma discussão acerca da<br />

importância da inserção dos pais em sala <strong>de</strong> aula a partir da minha<br />

experiência com os mesmos na Escola Municipal Jeremias<br />

uma comunida<strong>de</strong> carente da periferia <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong>-RS. Essa interação<br />

professor/alunos/pais, no meu caso, tem sido bastante produtiva no<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


sentido <strong>de</strong> resolver ou contornar problemas <strong>de</strong> aprendizagem ou<br />

indisciplina entre as crianças. Durante minha trajetória como docente<br />

tenho trabalhado em conjunto com os pais dos meus alunos <strong>de</strong>vido à<br />

necessida<strong>de</strong> da colaboração dos mesmos como respaldo para o bom<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do meu trabalho. Agindo <strong>de</strong>ssa forma, consigo<br />

conhecer melhor a realida<strong>de</strong> histórico-social dos meus alunos e<br />

enten<strong>de</strong>r e o porque <strong>de</strong> certos tipos <strong>de</strong> comportamento em sala <strong>de</strong><br />

aula. A parceria dos pais se faz necessária para dividir com eles as<br />

responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem e <strong>de</strong> indisciplina dos meus alunos<br />

e, porque gosto <strong>de</strong> me relacionar com gente, pois, me i<strong>de</strong>ntifico com<br />

Freire quando este refere que: foi sempre como prática educativa <strong>de</strong><br />

gente que entendi o que-fazer docente. Como prática estritamente<br />

humana. Jamais entendi a educação como uma experiência fria, sem<br />

alma... (1998:165).<br />

23.6 Batom e Sindicalismo: limites e possibilida<strong>de</strong>s...<br />

Profs. Mary Dalva Rocha e Simone Barrete Anadon<br />

Educação e Movimentos Sociais<br />

Em meio às turbulências neoliberais da última década e a<br />

realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong> do interior marcada por políticas<br />

coronelistas, como conduzir um movimento social? Como conciliar<br />

interesses comuns e, por vezes, contraditórios, <strong>de</strong> categorias<br />

diferentes como funcionários e magistério municipal? Como<br />

conquistar legitimida<strong>de</strong> enquanto representantes sindicais perante os<br />

sindicalizados? Quais os limites das negociações com o po<strong>de</strong>r<br />

constituído? Como Administrar tudo isso tendo em vista sermos duas<br />

O presente trabalho narra a experiência <strong>de</strong> dirigir uma<br />

entida<strong>de</strong> sindical representativa <strong>de</strong> funcionários públicos municipais<br />

na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Capão do Leão. Nosso relato tem como objetivo discutir<br />

os limites s possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conta gestões no Sindicato dos<br />

Municipários <strong>de</strong> Capão do Leão, levando-se em conta o contexto<br />

histórico do município, bem como as particularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gestão<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


dirigidas por mulheres num território tradicionalmente masculino.<br />

Trata-se <strong>de</strong> uma experiência singular, mas que certamente po<strong>de</strong>rá a<br />

oferecer referenciais para os que se vêem envolvidos com a luta<br />

sindical.<br />

23.7 Projeto Escola Viva: Projeto Político Pedagógico<br />

Permanente<br />

Profª. Simone Ginar da Silva, diretora<br />

IEE Aimone Soares Carricon<strong>de</strong> – Arroio Gran<strong>de</strong><br />

O IEE Aimone Soares Carricon<strong>de</strong> constrói seu Projeto<br />

Político Pedagógico permanentemente, com a participação <strong>de</strong> todos<br />

os segmentos da comunida<strong>de</strong> escolar – professores, alunos, pais,<br />

funcionários, protagonistas <strong>de</strong> uma proposta filosófica que tem como<br />

princípios básicos: a <strong>de</strong>mocracia da gestão, <strong>de</strong>mocratização do<br />

conhecimento, valorização profissional, qualida<strong>de</strong> social.<br />

Esses princípios visam a uma educação que se propõe a<br />

inovar, a re<strong>de</strong>scobrir e transformar, através <strong>de</strong> um planejamento<br />

crítico, consciente e participativo. Em 2002 foi construído o projeto<br />

Escola Viva, um processo <strong>de</strong> ação-reflexão-ação. A metodologia do<br />

trabalho: projetos e subprojetos que têm o planejamento participativo<br />

como alicerce.<br />

24. PEDAGOGIA DE PROJETOS<br />

24.2. A pedagogia <strong>de</strong> projetos na sala <strong>de</strong> aula<br />

Profªs Gilcelaine Caetano Porto e Janaina S.M Lapuente<br />

EMEF N. Sra. <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s, EEEF Procópio Duval<br />

Socializar as experiências realizadas em sala <strong>de</strong> aula a<br />

partir <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> ensino e discutir com os professores da re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

ensino os limites e possibilida<strong>de</strong>s do trabalho com a Pedagogia <strong>de</strong><br />

Projetos.


Apresentação da parte metodológica para elaboração <strong>de</strong><br />

projetos para a 1 a e 2 a série do ens. Fundamental. Socialização das<br />

experiências realizadas a partir <strong>de</strong>sta metodologia salientando os<br />

sucessos e os limites <strong>de</strong>sta proposta.<br />

24.3 Projeto ética e cidadania<br />

Profª Vera Maria L. <strong>de</strong> Mello Machado<br />

EEF N. Sra. da Luz/Empreendimento Acadêmico UCPEL<br />

Foi em novembro <strong>de</strong> 2001, quando, ao analisar os livros<br />

que chegaram à escola <strong>de</strong>parei-me com um título: Ética e cidadania.<br />

Percebi que <strong>de</strong>veria <strong>de</strong>senvolver este tema <strong>de</strong> uma maneira especial.<br />

Surgiu então o “Projeto Ética e Cidadania”, que seriam postos em<br />

prática no ano seguinte. Quando o projeto foi colocado no papel, vi<br />

que tomaria proporções muito gran<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>cidi então organizá-lo em<br />

subprojetos.<br />

O que apren<strong>de</strong>ram, quando das pesquisas que realizaram,<br />

ficou tão claro, tão entendido que as situações-problema que<br />

surgiram no <strong>de</strong>correr do ano, foram solucionadas <strong>de</strong>mocraticamente.<br />

A partir <strong>de</strong>ste trabalho <strong>de</strong>senvolvido, <strong>de</strong> alguns outro temas<br />

(incluindo os temas transversais que foram elencados pelo corpo<br />

docente da escola) e das necessida<strong>de</strong>s da turma, foram executados<br />

então, os outros subprojetos como: participação em mostra<br />

interdisciplinar, visita a prefeitura com entrevista ao Prefeito, on<strong>de</strong><br />

os alunos elaboraram uma série <strong>de</strong> questionamentos, visita ao Reitor<br />

da UCPEL, participação nas Olimpíadas das Cores e outros.Tudo o<br />

que foi feito, foi <strong>de</strong> acordo com o perfil da turma e sempre<br />

procurando resolver tudo <strong>de</strong>mocraticamente e da melhor maneira<br />

possível, on<strong>de</strong> os alunos apren<strong>de</strong>ram participando, criando,<br />

investigando e construindo.<br />

É claro que este tema não é inédito, porém contempla uma<br />

outra forma <strong>de</strong> trabalhar a questão, pois o tema é amplo, mas o<br />

processo <strong>de</strong>senvolvido é único.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


1- Visita ao país do NÃO<br />

OFICINAS - <strong>RESUMOS</strong><br />

Coor<strong>de</strong>nador - Antônio Albino Maciel<br />

Trazer material - lápis preto, sobra <strong>de</strong> papéis coloridos,<br />

revistas e jornais velhos (material individual)<br />

OBJETIVOS: Favorecer: o gosto pelas artes em geral:<br />

literatura, música, artes plásticas e dança;- o conhecimento do corpo<br />

e as suas infinitas possibilida<strong>de</strong>s; - um convívio mais intenso,<br />

valorizando auto-estima e o respeito à cidadania, à humanização;- o<br />

exercício do respeito ao processo <strong>de</strong> criação ´re-<strong>de</strong>scobrindo´ e<br />

valorizando´ seu próprio processo; - Reflexão sobre a arte como um<br />

complemento da cultura, da sensibilida<strong>de</strong> como fonte <strong>de</strong> criativida<strong>de</strong><br />

e do bom senso na participação e progresso no local <strong>de</strong> trabalho.<br />

As ativida<strong>de</strong>s terão caráter prático para favorecer a<br />

<strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> soluções individuais ou em grupo bem como a <strong>de</strong><br />

promover a relação entre os participantes. O programa é organizado<br />

em aberto, apenas em itens, para que, no <strong>de</strong>correr das ativida<strong>de</strong>s, o<br />

tempo seja estipulado pelo interesse dos participantes.<br />

2- A gente tem fome <strong>de</strong> quê?<br />

Coor<strong>de</strong>nação Celia Maria Maciel<br />

PÃO & LIVRO - Através da fome dos outros sentidos,<br />

po<strong>de</strong>mos ultrapassar nossas fronteiras. Po<strong>de</strong>mos avançar para além<br />

na nossa casa, nosso jardim, nossa rua. Todos os sentidos nos<br />

transportam geograficamente para outras situações ou espaços. Para<br />

matar a fome dos sentidos buscamos a imaginação. Então, vamos ao<br />

cinema, à exposição <strong>de</strong> arte, ouvimos música clássica. Então, lemos.<br />

A literatura está mais ao alcance <strong>de</strong> nossas mãos do que qualquer<br />

manifestação artística. Os livros po<strong>de</strong>m ser obtidos sem custo, nas<br />

bibliotecas. Todos, educadores e alunos, <strong>de</strong>veriam tornar-se leitores<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


<strong>de</strong>sassossegados. Mas é mais fome que provoca o <strong>de</strong>sassossego e nos<br />

estimula a procurar os livros. Esse é um caminho para que os<br />

educadores mostrem aos alunos como a paisagem po<strong>de</strong> ser<br />

transformada sem que ele precise <strong>de</strong> dinheiro para transformá-la.<br />

Jorge Larrosa, na sua "Pedagogia Profana - Dança, piruetas e<br />

mascarados", mostra que "a conversão do leitor só se cumpre<br />

plenamente quando ergue o olhar, mostra a transformação <strong>de</strong> seu<br />

olhar e experimenta o mundo <strong>de</strong> outra forma."<br />

Se tivéssemos em todas as escolas a combinação pão &<br />

livro, as fomes seriam aplacadas e teríamos educadores e crianças<br />

com vislumbre <strong>de</strong> que uma socieda<strong>de</strong> é passível <strong>de</strong> ser na sua<br />

3- Objetos <strong>de</strong> memória – lugares <strong>de</strong> memória<br />

Área – História e patrimônio cultural<br />

Profª Carla Rodrigues Gastaud<br />

Lugares, palavras, cheiros ou coisas, a nossa memória<br />

encontra suportes. O que se propõe, nesta oficina, é refletir sobre<br />

estes suportes e, a partir <strong>de</strong>les sobre os conceitos estabelecidos <strong>de</strong><br />

memória, patrimônio, esquecimento, e suas implicações/aplicações<br />

sociais.<br />

O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é suscitar a discussão e a crítica<br />

sobre o tema da memória e da preservação sem per<strong>de</strong>r <strong>de</strong> vista<br />

questões fundamentais, tais como o que é memorável e quem <strong>de</strong>ci<strong>de</strong><br />

o que é memorável? O que <strong>de</strong>ve ser preservado e para quem <strong>de</strong>ve ser<br />

preservado?<br />

4- Sexualida<strong>de</strong> no espaço da sala <strong>de</strong> aula: construindo estratégias<br />

pedagógicas para as séries iniciais do ensino fundamental<br />

Coor<strong>de</strong>nadoras - Profª Paula Regina Costa Ribeiro, Guiomar<br />

Freitas Soares, Vivian Terra Rosa , Michele Silveira Vitolla Sassone,<br />

Cristina Weyer das Neves, Profª. Eliane Manhago, Silveira Coimbra,<br />

Cristine Soares Bastos, Clíbia Eleomar Torres Rodrigues, Profª.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


Vera Lenita <strong>de</strong> Lima Deniz, Profª.Ana Lúcia Martins Nogueira,<br />

Rosana Saad, Doralina da Silva Ávila.<br />

Essa oficina tem como propósito apresentar propostas e<br />

estratégias pedagógicas <strong>de</strong>senvolvidas pelo Grupo <strong>de</strong> Pesquisa<br />

“Sexualida<strong>de</strong> e Escola”. Desse grupo participam professoras da<br />

Fundação <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> do Rio Gran<strong>de</strong> e das re<strong>de</strong>s pública e<br />

particular <strong>de</strong> ensino do município <strong>de</strong> Rio Gran<strong>de</strong> e São José do<br />

Norte. O Grupo “Sexualida<strong>de</strong> e Escola” vêm discutindo e refletindo<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ano <strong>de</strong> 2000 como a sexualida<strong>de</strong> vem sendo tratada/falada no<br />

espaço escolar. Nossos estudos estão pautados, no entendimento da<br />

sexualida<strong>de</strong>, como uma construção histórica e cultural, que inscreve<br />

comportamentos, linguagens, <strong>de</strong>sejos, crenças, i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s, posturas<br />

no corpo, através <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r/saber. Para tanto, buscamos<br />

Guacira Louro, Deborah Britzman, Michel<br />

Foucault, entre outros.<br />

5 – Sexualida<strong>de</strong> na sala-<strong>de</strong>-aula.<br />

Coor<strong>de</strong>nador/es Marlise Flório Real, Amélia Rota Borges,<br />

Karem Mata Álvares<br />

Esta oficina propõe discutir com os professores o tema<br />

sexualida<strong>de</strong> na sala-<strong>de</strong>-aula. Tem como objetivo conhecer os<br />

comportamentos dos alunos que inquietam e preocupam os<br />

professores, como repercute <strong>de</strong>ntro dos mesmos as manifestações<br />

sexuais dos alunos, a fim <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar o que auxilia e o que<br />

prejudica a ação educadora. Desta maneira, preten<strong>de</strong>-se encontrar<br />

novos caminhos para a educação sexual na escola.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


6- VivêncIas teatrais - a construção da subjetivida<strong>de</strong> através do<br />

Teatro<br />

Coor<strong>de</strong>andora – Mônica Torres Bonatto<br />

Participantes:roupa e calçados confortáveis, a<strong>de</strong>quados para<br />

prática <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> física.<br />

O que será pensar e falar com o corpo?<br />

Para as crianças bem pequenas o gran<strong>de</strong> canal <strong>de</strong><br />

comunicação com o mundo é o corpo. Através <strong>de</strong>le é possível<br />

perceber o cheiro, a voz e o calor acolhedor do corpo da mãe.<br />

Sensações inéditas são <strong>de</strong>scobertas dia após dia. A expressão <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sejos, anseios, prazeres e <strong>de</strong>sconfortos é feita através da linguagem<br />

corporal.<br />

Através <strong>de</strong> jogos e exercícios, ligados a linguagem teatral,<br />

buscamos resgatar o corpo como importante instrumento <strong>de</strong><br />

comunicação com o mundo. Resgatar a consciência <strong>de</strong> nossos gestos,<br />

olhares e respirações. Expressando nossas idéias e pensamentos não<br />

só através da linguagem oral e escrita, mas através do movimento. A<br />

conquista <strong>de</strong> um estado corporal chamado "estado <strong>de</strong> jogo" resgata a<br />

ludicida<strong>de</strong> que encontramos nas ativida<strong>de</strong>s infantis. Estimulando um<br />

corpo alerta, pronto para respon<strong>de</strong>r ao mundo com mãos, pés, olhos,<br />

ouvidos, nariz e boca. Colocando todos os nossos sentidos a trabalhar<br />

para perceber e transformar a realida<strong>de</strong> em que estamos inseridos.<br />

7- O fazer educação ambiental<br />

Equipe do NEMA: Geógrafa, Mestre em Educação Ambiental Carla<br />

Valeria Leonini Crivellaro, Prof. <strong>de</strong> Educação Física Ramiro<br />

Martinez Neto, rte-educadora Rita Patta Rache, Arte-educadora<br />

Luciane Germano Goldberg<br />

Serão abordados assuntos como o papel social das ONGs<br />

no contexto atual e na preservação ambiental e na escola, conceito <strong>de</strong><br />

meio ambiente, histórico e conceitos da educação ambiental, os<br />

paradigmas dominante e emergente, ética, estética, cidadania,<br />

sustentabilida<strong>de</strong>, diversida<strong>de</strong> biológica e cultural. No segundo,


momento será realizada uma saída no entorno do local on<strong>de</strong> estará<br />

sendo realizada a oficina para observação dos aspectos naturais e<br />

culturais, coleta <strong>de</strong> material natural e cultural disponível no ambiente<br />

e a criação e a montagem <strong>de</strong> esculturas/objetos artísticos com o<br />

material coletado, a fim <strong>de</strong> ressignificá-los. Nesta ativida<strong>de</strong> serão<br />

discutidos assuntos como estudo do meio, i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s locais, estética<br />

do cotidiano, valores humanos, natureza como matéria-prima das<br />

produções humanas, hábitos <strong>de</strong> consumo, contexto político e<br />

econômico, resíduos/lixo e reciclagem.<br />

8- Educação Biocêntrica: Saberes necessários à integração à<br />

vida<br />

Coor<strong>de</strong>nador: Márcio Xavier B. Figueiredo<br />

Esta oficina <strong>de</strong>stina-se a educadores (as) das diversas áreas<br />

<strong>de</strong> conhecimentos.<br />

Propõe-se a <strong>de</strong>senvolver um trabalho reflexivo - vivencial<br />

procurando resgatar os conhecimentos necessários a um processo<br />

educativo centrado na vida.<br />

9- Educação em Valores Humanos<br />

Coor<strong>de</strong>nadora Tereza Cristina Thomaz<br />

Apresentação prática do programa <strong>de</strong> Educação em<br />

Valores Humanos implantando em vários países e várias cida<strong>de</strong>s do<br />

Brasil, visando o resgate dos Valores Humanos como: Verda<strong>de</strong>,<br />

Ação Correta, Amor, Paz e Não- Violência.


10- Tangran: um método crítico para explorar a geometria e<br />

Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) matemática<br />

Coor<strong>de</strong>nadora - Carmen Siette Scholl<br />

Em consi<strong>de</strong>rar que gran<strong>de</strong> parte dos professores <strong>de</strong> ensino<br />

fundamental <strong>de</strong> 1ª a 4ª série apresentam além das dificulda<strong>de</strong>s em<br />

encontrar métodos criativos e divertidos, eles próprios muitas vezes,<br />

sentem-se inseguros e/ou <strong>de</strong>spreparados em ensinar matemática.<br />

Esse mini-curso tem por objetivo apresentar alternativas que<br />

facilitam uma melhor compreensão dos conteúdos <strong>de</strong> geometria e<br />

frações, através do uso do “<br />

As ativida<strong>de</strong>s propostas, <strong>de</strong>verão ser realizadas em grupos,<br />

permitindo que o conhecimento <strong>de</strong> cada um sirva <strong>de</strong> base para<br />

promover discussões <strong>de</strong> modo que os professores possam esclarecer<br />

suas dúvidas e aprofundar seus conhecimentos.<br />

Ao trabalhar em sala <strong>de</strong> aula essas ativida<strong>de</strong>s, o professor,<br />

<strong>de</strong>sse modo, será colocado na posição <strong>de</strong> mediador e não apenas <strong>de</strong><br />

transmissor <strong>de</strong> conhecimentos.<br />

11. Dançar a vida com a vida na escola<br />

Área: Educação Física<br />

Coor<strong>de</strong>nadores - Maritza Flores Ferreira Freitas<br />

e Raquel Moreira Silveira<br />

A dança...<br />

Como conteúdo curricular e extra- curricular;<br />

Manifestação da cultura corporal dos sujeitos<br />

envolvidos;<br />

Instrumento <strong>de</strong> criação estética;<br />

Diálogo metafórico para tratar as problemáticas sociais;<br />

Não elitista mas a que dá o direito a que todos(as)<br />

Educação e não treinamento;<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


Movimento histórico retratando as relações sócias, o<br />

lúdico, a expressão do coletivo e do individual;<br />

A partir <strong>de</strong> nossas vivências como professoras <strong>de</strong> Educação<br />

Física tivemos a necessida<strong>de</strong> e a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> elaborar uma proposta,<br />

que tenha como pano fundo a dança, a partir <strong>de</strong>la e com ela reunir<br />

meninos e meninas.<br />

12- Dança <strong>de</strong> Rua<br />

Área: Diversida<strong>de</strong> Cultural – Cultura Afro<br />

Coor<strong>de</strong>nadores - Lasier Silva <strong>de</strong> Almeida<br />

e Jorge Luis Mota Machado<br />

Exposição teórica sobre a dança <strong>de</strong> rua, braek, <strong>de</strong>ntro do<br />

movimento Hip-Hop. História do movimento e da própria dança.<br />

Exposição e realização dos movimentos básicos e<br />

coreografia com os participantes da oficina.<br />

13 -Capoeira Escolar ou Pedagogia da Mandinga<br />

Área: Escola, Educação Social <strong>de</strong> Rua, Cultura Negra e<br />

Corporeida<strong>de</strong><br />

Coor<strong>de</strong>nador - Sinval Martins Farina<br />

A oficina se propõe a oportunizar um contato básico com<br />

capoeira às professoras e professores interessados. Movimentação,<br />

toque <strong>de</strong> instrumentos, cantos, filosofia e histórias da Arte brasileira<br />

criada pelos Africanos forçadamente trazidos para cá serão<br />

vivenciados.<br />

Reflexões sobre o currículo escolar, a partir <strong>de</strong> uma postura<br />

<strong>de</strong> ações africanas na sentido <strong>de</strong> superação do eurocentrismo, fazem<br />

parte da proposta oficina.<br />

A capoeira é encarada como um meio, tanto para a<br />

educação física como para um trabalho interdisciplinar, <strong>de</strong> educar<br />

para uma perspectiva multicultural.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


14 -Literatura Infantil: como ler para crianças.<br />

Aspectos culturais<br />

Coor<strong>de</strong>nadora: Profª Cristina Maria Rosa<br />

A coor<strong>de</strong>nadora irá trazer livros <strong>de</strong> historia e fará a leitura<br />

<strong>de</strong> alguns, explorando aspectos como: - critérios <strong>de</strong> escolha: -<br />

preparação do ambiente - entonação da voz - qualida<strong>de</strong> das obras -<br />

uso da biblioteca escolar<br />

15- Os diferentes pretextos do texto.<br />

Área: Leitura Ensino Médio<br />

Coor<strong>de</strong>nadores: Jian Zimmermann, Laís Lima da Costa,<br />

Leonardo da Silva Alves e Liliane da Silva Prestes<br />

Mostrar diferentes formas <strong>de</strong> abordar um mesmo texto,<br />

valorizando aquela que prioriza a sua função literária.<br />

16- Letras <strong>de</strong> Música<br />

: Leitura Ensino Médio<br />

Coor<strong>de</strong>nadores: Evelyn Cristina Nunes Pieve<br />

e Van<strong>de</strong>rléia Lúcia Dick Conrad<br />

Através <strong>de</strong> letras <strong>de</strong> música, estimular o leitor-ouvinte a<br />

filtrar o que ouve e lê, aumentando sua capacida<strong>de</strong> interpretativa.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


17- A importância da pré leitura para <strong>de</strong>spertar no leitor pelo<br />

texto.<br />

Área: Leitura Ensino Médio<br />

Coor<strong>de</strong>nadores: RaissaTorres, Francisco Cleber Nunes<br />

e Deividi Silva Brank<br />

Criar ativida<strong>de</strong>s prévias à leitura que sirvam como ponto <strong>de</strong><br />

partida para o trabalho com o texto, instigando a curiosida<strong>de</strong> do<br />

leitor.<br />

18 -A literatura infantil e a interdisciplinarida<strong>de</strong> nas séries<br />

iniciais<br />

Área: Leitura<br />

Coor<strong>de</strong>nadores: Camilo Hise, Giovana Simões, Michelle Silva<br />

e Sabrina Medina.<br />

Através <strong>de</strong> textos literários, ampliar os horizontes para uma<br />

interdisciplinarieda<strong>de</strong> possível e necessária nas séries iniciais.<br />

19 -A poesia como ativida<strong>de</strong> lúdica<br />

Área: Leitura Ensino Médio<br />

Coor<strong>de</strong>nadores: Daria Lucia Fabres, Eloísa Recaman, Patrícia<br />

Rosa e Sônia Leitzke<br />

A poesia trabalhada na sala <strong>de</strong> aula pelo seu valor literário<br />

e aspectos intrínsecos, <strong>de</strong> maneira lúdica.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


20 -Logo: uma ativida<strong>de</strong> para a 8ª série.<br />

Matemática, Informática<br />

Coor<strong>de</strong>nador: José Francisco Duran Vieira<br />

Proporcionar aos professores e professoras uma ativida<strong>de</strong><br />

utilizando o software MEGALOGO resgatando conteúdos da 8ª série<br />

<strong>de</strong> forma criativa e <strong>de</strong>safiadora, com recurso tecnológicos.<br />

21- Libras- Língua <strong>de</strong> Sinais<br />

Todas as áres<br />

Coor<strong>de</strong>nador: Roger Lineiros Prestes<br />

A oficina será administrada <strong>de</strong> 15 a 25 pessoas, on<strong>de</strong> no<br />

primeiro momento será abordado um pouco sobre a história e cultura<br />

surda e no segundo momento sinais. Essa oficina vai proporcionar<br />

um maior contato com a língua e cultura diferente, on<strong>de</strong> o trabalho<br />

por um professor surdo.<br />

22- Libras- Cultura surda e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

Área: Educação surdos<br />

Coor<strong>de</strong>nadores - Ivana Gomes da Silva e Diogo Ma<strong>de</strong>ira<br />

23- Maquete Didática<br />

Cultura surda e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.<br />

Escrita língua <strong>de</strong> libras.<br />

Área – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.<br />

Coor<strong>de</strong>nadoras - Roselaine M. Albernaz e Silvia Leite<br />

A oficina propõe trabalhar em grupos com um tema<br />

gerador ligado ao “Meio Ambiente”, escolhido pelos participantes da<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


oficina, com o objetivo <strong>de</strong> construir uma pequena Maquete, como<br />

exemplo po<strong>de</strong>ria ser: local <strong>de</strong> trabalho, o meio on<strong>de</strong> moram, a zona<br />

rural, a periferia da cida<strong>de</strong>, etc, com todas as suas mazelas e<br />

problemas ambientais, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> poluição, lixo, esgoto e<br />

traçando um paralelo entre o i<strong>de</strong>al e o real. No final será feita a<br />

Maquete pelos grupos, relacionando com as<br />

diferentes áreas do conhecimento e suas respectivas disciplinas.Para<br />

nós, é muito realizador trabalhar nesse projeto. Des<strong>de</strong> a convivência<br />

e amiza<strong>de</strong> formada entre os alunos e professores. Participar <strong>de</strong>ste<br />

processo coletivo <strong>de</strong> reconstrução <strong>de</strong> aprendizagens foi<br />

extremamente compensador. Po<strong>de</strong>mos alcançar a<br />

interdisciplinarida<strong>de</strong> conforme sugestão e orientação dos PCNs.<br />

24- Vocabulário X Gramática ou Vocabulário Gramática<br />

Coor<strong>de</strong>nadora- Daniela Vilas Boas<br />

Estimular os professores a prepararas suas aulas tendo<br />

como objetivo mostrar ao seu aluno a função enunciativa da língua<br />

que este está se propondo a ensinar. Quando ensinamos pontos<br />

gramaticais e não ajudamos os nossos alunos a formar re<strong>de</strong>s com os<br />

diferentes conjuntos do vocabulário, percebemos a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

mostrar a significância daquilo que estamos propondo como objeto<br />

<strong>de</strong> aprendizagem e, na sua maioria das vezes, per<strong>de</strong>mos o interesse<br />

do aluno em apren<strong>de</strong>r uma língua estrangeira, já que essa torna-se<br />

25- Os sólidos geométricos na vida <strong>de</strong> nosso aluno.<br />

Coor<strong>de</strong>nadoras - Andréa Alves da Silveira e Carmen Ivette Scholl<br />

A primeira proposta <strong>de</strong>ste trabalho é <strong>de</strong> apresentar os<br />

sólidos com material concreto (prisma e pirâmi<strong>de</strong>s diversas bases,<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


cones e cilindro), fazendo-os relacionar o sólido geométrico com a<br />

geometria plana, apresentando geratriz, apótema lateral, apótema da<br />

base, alturas entre outros elementos. Esta é importante para que na<br />

hora <strong>de</strong> calcular áreas e volumes, os próprios alunos possam <strong>de</strong>finir<br />

suas fórmulas sem precisar <strong>de</strong>corá-las. Quando os alunos estiverem<br />

selecionados em grupos, irão <strong>de</strong>finir os sólidos que aparecerão em<br />

sua maquete (que no mínimo <strong>de</strong>verá ter uma pirâmi<strong>de</strong>, um cone, um<br />

cilindro e um prisma), precisando <strong>de</strong>senvolver a noção <strong>de</strong> escala e<br />

anotar todas as medidas que serão utilizadas para os posteriores<br />

cálculos <strong>de</strong> volume e área <strong>de</strong> cada sólido.<br />

Esse é um projeto <strong>de</strong> aprendizagem que tem o objetivo <strong>de</strong><br />

fazer com que o aluno possa, <strong>de</strong> maneira significativa, enxergar os<br />

sólidos no espaço geométrico em que vive e estabelecer relações.<br />

Dalva Maria O. Lopes e Magda F. Damiani<br />

O objetivo <strong>de</strong>sta oficina é compartilhar, com outras (os)<br />

professores (as), as ativida<strong>de</strong>s que uma <strong>de</strong> nós (Dalva) vem<br />

<strong>de</strong>senvolvendo ao longo <strong>de</strong> 14 anos <strong>de</strong> experiência em classes <strong>de</strong><br />

alfabetização. Essa prática pedagógica está baseada em exercícios<br />

escritos, para os alunos, que são resultados <strong>de</strong> estudos teóricos e<br />

reflexões sobre sua utilização. Durante esse tempo, os exercícios<br />

vêm sendo repensados e aperfeiçoados e têm mostrado seu valor para<br />

auxiliar o processo <strong>de</strong> aprendizagem dos alunos, que vemos como<br />

um processo <strong>de</strong> “aprendizagem guiada”.A apresentação das<br />

ativida<strong>de</strong>s será realizada juntamente com as reflexões teóricas que as<br />

tem influenciado.


27- O lúdico na educação<br />

Área: Psicologia Educacional<br />

Coor<strong>de</strong>nadora - Algaí<strong>de</strong>s Rodrigues<br />

O trabalho visa estimular a riqueza da criança que existe<br />

em cada um, para que participe ativamente do processo ensinoaprendizagem.<br />

Com enfoque no Psicodrama, a vivência buscará<br />

reflexões sobre o respeito às etapas do <strong>de</strong>senvolvimento psicológico<br />

na construção do apren<strong>de</strong>r da criança ao adulto.<br />

28- A imagem na Prática Pedagógica <strong>de</strong> uma Professora <strong>de</strong> Arte.<br />

Arte<br />

Coor<strong>de</strong>nadora - Silvana Morais Klitske<br />

A oficina apresenta o relato <strong>de</strong> um estudo <strong>de</strong> caso realizado<br />

no Curso <strong>de</strong> Especialização em Educação da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong> tendo as Leituras e Releituras <strong>de</strong> Imagens como<br />

referência. Apresenta alguns conceitos e pressupostos teóricos<br />

referentes ao Ensino da Arte na contemporaneida<strong>de</strong> e algumas<br />

propostas realizadas em sala <strong>de</strong> aula com imagens /outdoor da série<br />

<strong>de</strong> obras distribuídas pelos quatro cantos da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong><br />

intituladas “14 na Rua”. Apresenta como ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fechamento, a<br />

Releitura /cênica, tendo o texto visual<br />

como referência subsidiado pela Estrutura Tríplice do Teatro ( On<strong>de</strong>,<br />

Quem e o Que).<br />

29 - Sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> L.E: Jogos Movimento e Criativida<strong>de</strong>.<br />

Área: Ensino <strong>de</strong> Línguas<br />

Coor<strong>de</strong>anora - Tânia Beatriz Natel<br />

A finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta proposta é utilizar o lúdico para refletir<br />

sobre o trabalho <strong>de</strong>senvolvido pelos professores <strong>de</strong> línguas e, suas<br />

respectivas salas <strong>de</strong> aula. Além disso, a professora oficinista,<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


fornecerá e criará, junto aos professores, técnicas para trabalhar os<br />

conteúdos <strong>de</strong> línguas estrangeiras <strong>de</strong> forma contextualizada e<br />

significativa, visando o prazer <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r, a formação cultural e<br />

humana do apren<strong>de</strong>nte.<br />

30- Corpo Brincante: Um resgate indispensável<br />

Coor<strong>de</strong>nadora - Adriane Corrêa da Silva<br />

A proposta <strong>de</strong>sta proposta é trabalhar com resgate <strong>de</strong><br />

brinca<strong>de</strong>iras e criação <strong>de</strong> novas; aproveitando a pesquisa em<br />

andamento/ e <strong>de</strong>senvolvida na ESEF/UFPel, pela qual foi feita a<br />

investigação na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong>, com um público entre 60 e 90<br />

anos. Todas brinca<strong>de</strong>iras foram aplicadas no Projeto <strong>de</strong> Extensão <strong>de</strong><br />

Recreação Escolar nas escolas da Re<strong>de</strong> Municipal que tiveram<br />

estagiários envolvidos nesse projeto.<br />

31- A valorização do conhecimento cotidiano no Ensino <strong>de</strong><br />

Inicialmente será feita uma breve explanação-provocação<br />

teórica, com o objetivo <strong>de</strong> levantar uma discussão <strong>de</strong> cunho<br />

fundamentalmente paradigmático. Após esse momento os<br />

professores receberão instruções para a realização <strong>de</strong> tarefas<br />

específicas, referentes a assuntos e conceitos básicos da disciplina,<br />

em áreas que representam dificulda<strong>de</strong>s comuns reveladas ao longo<br />

do Ensino Médio, nas disciplinas como Física, Química e Biologia.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


32- A Charqueada São João: uma Aula-Passeio na História <strong>de</strong><br />

<strong>Pelotas</strong><br />

Ministrantes: Educadores da Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet<br />

e Guia <strong>de</strong> Turismo<br />

N° <strong>de</strong> pessoas: 12<br />

O charque foi fator prepon<strong>de</strong>rante no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

social e econômico <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong>. Conhecer os espaços históricos e<br />

geográficos que revelam parte <strong>de</strong>sse ciclo é nosso objetivo maior,<br />

além <strong>de</strong> ampliar as formas <strong>de</strong> investigar as coisas da nossa<br />

localida<strong>de</strong>. Pensar pedagogicamente o estudo <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong>, através das<br />

aulas-passeio po<strong>de</strong> favorecer novas inserções no currículo escolar e<br />

nas formas <strong>de</strong> pensar e fazer a história <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong>.<br />

33 - Uma aula-passeio no entorno da Praça Coronel Pedro<br />

Osório: casarões, gentes e modos <strong>de</strong> ver e viver<br />

Ministrantes: Educadores da Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet<br />

e Guia <strong>de</strong> Turismo<br />

Conhecer o Patrimônio Histórico <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong> é peça<br />

fundamental para um trabalho engajado no resgate da memória da<br />

cida<strong>de</strong>. Ao rememorarmos as coisas do passado reafirmamos no<br />

presente a importância que a história tem na vida das pessoas.<br />

Po<strong>de</strong>mos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a infância cultivar o cuidado e o apreço às coisas do<br />

nosso lugar, mas para isto precisamos conhecer melhor os lugares, as<br />

gentes e as coisas que às vezes nos passam <strong>de</strong>sapercebidas e óbvias.<br />

Vamos viajar na história através do Passeio aos Casarões do entorno


34 -Nós na Escola e no Mundo, também somos Educadores<br />

: Funcionário <strong>de</strong> Escola<br />

Coor<strong>de</strong>nadoras - Sônia Solange dos Santos<br />

e Maria Virginia Moreira<br />

Este trabalho tem por objetivo central,ressaltar a<br />

importância do funcionário <strong>de</strong> Escola <strong>de</strong>ntro do processo educativo e<br />

como trabalhador em educação e o compromisso com a educação.<br />

35- Tornar-se homem, tornar-se mulher: a produção das<br />

diferenças <strong>de</strong> gênero na escola<br />

: Magistério e Gênero<br />

Coor<strong>de</strong>nadoras: Ana Helena Beckenkamp, Raquel Perpétua Paré da<br />

Costa, Márcia Ondina Vieira Ferreira, Marcele Volcan <strong>de</strong> Matos;<br />

Jenice Tasqueto <strong>de</strong> Mello, Adélia Porto <strong>de</strong> Souza.<br />

Consi<strong>de</strong>rando o importante papel da escola na produção e<br />

reprodução das diferenças <strong>de</strong> gênero, o grupo se propõe a realizar um<br />

<strong>de</strong>bate com o público interessado a respeito das formas pelas quais<br />

isso acontece.<br />

Partindo <strong>de</strong> uma exposição do tema, realizaremos uma<br />

dinâmica <strong>de</strong> grupo na qual os participantes terão a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

discutir processos <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> diferenças <strong>de</strong> gênero no cotidiano<br />

das escolas. Em seguida, os grupos relatarão os resultados <strong>de</strong> sua<br />

discussão. Ao final da ativida<strong>de</strong>, serão indicadas fontes <strong>de</strong> consulta<br />

acerca do tema gênero e educação.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


36 - BLADE RUNNER: um olhar histórico-filosófico<br />

Área: história e filosofia<br />

Coor<strong>de</strong>nador/es Ms. João Vicente Ribeiro Rocha<br />

e Ms. Regina Zauk Leivas<br />

É nosso objetivo apresentar uma leitura histórico-filosófico<br />

do filme "Bla<strong>de</strong> Runner", para que possamos perceber como certos<br />

paradigmas ainda <strong>de</strong>terminam nossa socieda<strong>de</strong>. Nosso propósito<br />

pe<strong>de</strong> um olhar mais atento as estruturas educacionais vigentes que,<br />

<strong>de</strong> um certo modo, também respon<strong>de</strong>m a estas <strong>de</strong>terminações.<br />

37 -Prevenção DST - AIDS e Drogas<br />

Área: Educação Sexual<br />

Coor<strong>de</strong>nadora - Miriam da Silveira Tavares<br />

38 -Trabalhando com a Sexualida<strong>de</strong> na Escola<br />

Área: Educação Sexual<br />

Coor<strong>de</strong>ndoras - Vera Schnei<strong>de</strong>r, Virginia Zaneth Theil<br />

e Elaine Einhardt<br />

Rapidamente será feita uma introdução teórica do assunto e<br />

logo serão repassadas ativida<strong>de</strong>s e dinâmicas que o professor po<strong>de</strong>rá<br />

utilizar em sala <strong>de</strong> aula. Procuramos evi<strong>de</strong>nciar ativida<strong>de</strong>s Educação<br />

Infantil, Ensino Fundamental e Médio, para ser <strong>de</strong> interesse a todos


39 -Como se faz a gestão da escola?<br />

Coor<strong>de</strong>nadora – Ione Francisca Trinda<strong>de</strong> Almeida<br />

Alternativas <strong>de</strong> gestão da escola: perpectivas e reflexões<br />

40 - Freinet Para Iniciantes: uma viagem multimídia pela<br />

Pedagogia Freinet<br />

Coor<strong>de</strong>nadores Educadores da Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet<br />

Este trabalho apresenta, através da tecnologia, o<br />

conhecimento acumulado sobre as práticas pedagógicas freinetianas.<br />

É uma visita aos sites e classes freinet do mundo inteiro, mostrando<br />

as produções, os projetos e planos <strong>de</strong> trabalho, as formas <strong>de</strong><br />

avaliação, enfim, as dinâmicas das classes freinet em sua diversida<strong>de</strong><br />

e complexida<strong>de</strong>. O que há <strong>de</strong> comum entre uma classe Freinet no<br />

Senegal e no Canadá, por exemplo? É possível uma classe Freinet<br />

numa Escola Pública? Visita aos sites Freinet Brasileiros.<br />

41. A alegria <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e ensinar fisica<br />

Coor<strong>de</strong>ndores Paulo Rafael Pinto Nasser<br />

e Marco Antonio Ferreira Lessa,<br />

O projeto consiste em mostrar outras maneiras <strong>de</strong><br />

apresentar o conteúdo da Física em sala <strong>de</strong> aula, através <strong>de</strong><br />

experimentos, <strong>de</strong>monstrações e dramatizações e práticas <strong>de</strong><br />

Fazemos vingar um velho ditado que a primeira impressão<br />

é a que fica, tornando a primeira aula <strong>de</strong> Física, bela, atrativa,<br />

questionadora, curiosa e intrigante, fazendo assim <strong>de</strong>spertar no aluno<br />

o interesse e o gosto pela disciplina. Para tal fazemos um relato<br />

histórico traçando um paralelo entre a evolução da humanida<strong>de</strong> e a<br />

Física, mostrando a criação das primeiras ferramentas, primeiras<br />

armas e utensílios, além dos primeiros calendários e sua evolução no<br />

<strong>de</strong>correr do tempo.


Demonstramos experimentos feitos por Galileu e Newton<br />

dramatizando estes feitos e os relacionando com a época em que<br />

foram realizados.<br />

Propomos oficinas para que os alunos possam também<br />

manusear e experimentar estes fenômenos.<br />

Durante a oficina mostramos aplicativos do conteúdo em<br />

nosso cotidiano através <strong>de</strong> brinquedos e relatos dramatizados.<br />

Enfim tornamos a disciplina <strong>de</strong> Física alegre para ser<br />

ministrada e aprendida, usando como a muito tempo atrás Galileu o<br />

fez em sua peça teatral para mostrar ao mundo suas idéias em plena<br />

42. CRIAÇÃO E ANIMAÇÃO DE BONECOS<br />

Teatro <strong>de</strong> Bonecos e educação<br />

Profª Rita Maurício<br />

Material para trazer: sucatas variadas, tesoura, cola quente,<br />

novelos <strong>de</strong> lã, carpins velhor, retalhos <strong>de</strong> tecidos, olhos <strong>de</strong> bonecos.<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r


AUDITÓRIOS<br />

N° LOCAL ENDEREÇO<br />

1 THEATRO GUARANY R. Lobo da Costa, 849<br />

2 UCPEL CENTRAL Felix Da Cunha, 412<br />

3 CEFET/RS CENTRAL Praça Vinte <strong>de</strong> Setembro, 455<br />

4<br />

5<br />

COLÉGIO<br />

PELOTENSE<br />

UCPEL<br />

Campus 2<br />

AUDITÓRIO<br />

EXTERNO<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Av. Bento Gonçalves<br />

AUDITÓRIO Alm. Barroso, 1202<br />

6 UCPel INFORMÁTICA Gonçalves Chaves, 373 – 3° andar<br />

7 CEFET/RS MINI AUDITÓRIO 2 Praça Vinte <strong>de</strong> Setembro, 455<br />

8 CEFET/RS MINI AUDITÓRIO 3 Praça. Vinte <strong>de</strong> Setembro, 455<br />

9 I.E.ASSIS BRASIL ORFEÃO Antônio dos Anjos, 296<br />

10<br />

Fac. Direito<br />

UFPel<br />

AUDITÓRIO Praça Cons. Maciel, 215


N° LOCAL ENDEREÇO<br />

11 SENAC AUDITÓRIO Rua D. Pedro II, 901<br />

12 SME AUDITÓRIO Gen. Neto, 870<br />

13<br />

14<br />

15<br />

F. Educação<br />

UFPel<br />

COL. STA.<br />

MARGARIDA<br />

F. Educação<br />

UFP EL<br />

SALA 40<br />

MULTIMIDIA<br />

A escola também é po<strong>de</strong>r<br />

Alberto Rosa, 154<br />

3° andar<br />

AUDITÓRIO Anchieta, 1274<br />

SAGUÃO Alberto Rosa, 154<br />

16 UCPEL Campus 1 Gonçalves Chaves, 373<br />

17 UFPel Fac. <strong>de</strong> Arquitetura Rua Benjamin Constant,<br />

18 UFPel Fac.Ciências Domésticas Rua Alm. Barroso, 1734<br />

19 Col. João XXIII Lab. Informática - Rua. Gen. Osório, 818<br />

20<br />

COLÉGIO<br />

PELOTENSE<br />

AUDITÓRIO Interno<br />

Rua Marcílio Dias, 1597

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