PROGRAMA E RESUMOS - Universidade Federal de Pelotas
PROGRAMA E RESUMOS - Universidade Federal de Pelotas
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3° ENCONTRO ESTADUAL SOBRE O PODER ESCOLAR<br />
4° SEMINÁRIO INTERINSTITUCIONAL DE EDUCAÇÃO<br />
Sala <strong>de</strong> aula, on<strong>de</strong> o nada acontece tudo<br />
<strong>PROGRAMA</strong> E <strong>RESUMOS</strong><br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
PROMOÇÃO e ORGANIZAÇÃO<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação/UFPEL,<br />
Escola <strong>de</strong> Educação/UCPEL<br />
24º Núcleo do CPERS/Sindicato<br />
Conselho Municipal <strong>de</strong> Educação<br />
Secretaria Municipal <strong>de</strong> Educação<br />
Coor<strong>de</strong>nadoria Regional <strong>de</strong> Educação<br />
CEFET-RS<br />
Programa <strong>de</strong> pós-graduação em educação – Curso <strong>de</strong> Mestrado -<br />
FaE/UFPel<br />
APOIO<br />
UFPel<br />
UCPel<br />
SME/Prefeitura Municipal <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong><br />
FAPERGS<br />
Curi Palace Hotel<br />
Livraria Vanguarda<br />
COMISSÃO ORGANIZADORA<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação/UFPel-<br />
Prof ª. Maria Antonieta Dall’Igna<br />
Programa <strong>de</strong> Pós-graduação em Educação- curso <strong>de</strong> Mestrado<br />
Magda Floriana Damiani<br />
Conselho Municipal <strong>de</strong> Educação<br />
Profª. Jacira Reis da Silva - Coord.<br />
Profª Carrmem Sílvia Lenzi<br />
24° Núcelo do CPERS-sind.<br />
Profª. Jussara Mendonça Schuch<br />
Profª. Sônia Bermu<strong>de</strong>z<br />
5ª Coor<strong>de</strong>nadoria Regional <strong>de</strong> Educação<br />
Profª. Ana Virgínia<br />
Escola <strong>de</strong> Educação – UCPel<br />
Profª.Ana Maria Vitória da Silva<br />
Profª Sonia Keller<br />
SME - <strong>Pelotas</strong><br />
Profª Ida Marins<br />
Profª Maria Gisane Campos<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
A AULA E O PÊSSEGO - A BONITEZA DA SALA DE AULA<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Célia Maria Maciel 1<br />
O preparo do solo do pomar acontece no outono. No inverno, inicia-se a poda dos pessegueiros.<br />
Então, os galhos <strong>de</strong> baixo são poupadas para que, mais próximos do chão, facilitem a colheita do<br />
fruto. No final <strong>de</strong> agosto, após um período <strong>de</strong> frio, acontece a floração. Entre novembro e janeiro,<br />
os pêssegos são colhidos e selecionado, não sem antes receberem tratamento contra as doenças<br />
e pestes próprias da cultura da fruta. Os maiores pomares estão localizados nos morros. Não se<br />
trata, portanto, <strong>de</strong> uma cultura fácil. A cada ano, surgem novas varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pêssegos que vão<br />
se adaptando ao clima e às exigências do mercado.<br />
Não sem propósito, buscamos no pomar <strong>de</strong> pêssegos uma imagem para representar o que a vida<br />
escolar tem <strong>de</strong> mais importante: o ano letivo. Iniciando em março, as crianças passam por etapas<br />
<strong>de</strong> aprendizagem que iniciam com interrogações e expectativas, on<strong>de</strong> elas fiam e <strong>de</strong>sfiam dúvidas<br />
e terminam por compor um tecido colorido <strong>de</strong> conhecimentos, atitu<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>cisões. O tecido <strong>de</strong> que<br />
é feita a pele do homem digno, que sabe o seu papel no contexto social, que se reconhece<br />
por si próprio, criticar, analisar, escolher e, sobretudo <strong>de</strong>cidir sobre o que<br />
lhe convém, impedindo <strong>de</strong>ssa forma que outros o façam em seu nome. E capaz, mormente, <strong>de</strong><br />
respeitar o outro que lhe é próximo. No final do ano, a colheita. Necessariamente não termina aí a<br />
aprendizagem. Outras buscas acontecem fora da sala <strong>de</strong> aula, novos caminhos em direção ao<br />
morro ampliarão os mapas que dimensionam as almas <strong>de</strong>sses<br />
Isso é tudo o que po<strong>de</strong> acontecer na sala <strong>de</strong> aula. No chão <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, <strong>de</strong> piso comum, entre as<br />
pare<strong>de</strong>s caiadas, pintadas ou <strong>de</strong>sbotadas que sustentam o teto. Nas janelas, nas palavras escritas<br />
no quadro. Nas mãos, nas vozes, nas brinca<strong>de</strong>iras, nas brigas, nos xingamentos, nos suores, nos<br />
cabelos embaraçados, nas fomes e nas se<strong>de</strong>s das crianças. Em tudo e em todos, exatamente<br />
on<strong>de</strong> os horizontes iniciam. É tudo na sala <strong>de</strong> aula se há um professor. Então, sim, sobre o que<br />
parece rotina, po<strong>de</strong>mos afirmar como Graciliano Ramos: “Quando nada acontece, há um milagre<br />
que não estamos vendo”.<br />
E pois, na certeza do trabalho que os professores <strong>de</strong>senvolvem na sala <strong>de</strong> aula, na certeza <strong>de</strong> que<br />
nunca ou quase nunca as notícias <strong>de</strong>sse milagre realizado diariamente, sem que ninguém se dê<br />
importância seja noticiado, é que os encontros sobre o po<strong>de</strong>r escolar têm a proposta <strong>de</strong> trazer o<br />
que vai se constitui, talvez em novida<strong>de</strong> para os que <strong>de</strong>le participarem. O novo. Na sala <strong>de</strong> aula<br />
acontece o novo, a experiência com características próprias, a pesquisa inusitada, a leitura<br />
diferente <strong>de</strong> um velho poema, a aplicação da matemática na feitura <strong>de</strong> um bolo. Algo que<br />
provoque mudança, um olhar diferente, uma certa ânsia ou emoção <strong>de</strong>ntro do peito <strong>de</strong> um aluno.<br />
O sol e a chuva são iguais quando fazem florir o pessegueiro, quando o pêssego toma cor e<br />
amadurece. Mas nenhum pêssego é igual ao outro, cada um é um. Assim como a criança. Cada<br />
uma tem a sua cor, a sua textura, o seu sabor, o seu retinir, o seu cheiro. Cada uma passa por um<br />
processo diferenciado na aprendizagem. Algo meio “parece que nada acontece”. Pois o escritor<br />
não está enganado em dizer que é aí que estão os milagres que não vemos. Queremos ver os<br />
milagres e toda a boniteza <strong>de</strong> que são feitas as salas <strong>de</strong> aula, neste 3º Encontro Estadual Sobre o<br />
Po<strong>de</strong>r Escolar.<br />
1 Professora, poeta e jornalista
Apresentação<br />
A realização <strong>de</strong> eventos como esse encontro tem como razão<br />
primeira reunir profissionais e estudantes da área da educação para,<br />
contribuindo com a sua atualização e aperfeiçoamento, chegar a uma maior<br />
ensino-aprendizagem, um compromisso <strong>de</strong> toda a<br />
sociedada e mais ainda daqueles que estão envolvidos com a educação<br />
escolar.<br />
A proposta dos Encontros sobre o Po<strong>de</strong>r Escolar, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua<br />
primeira edição, tem sido investir na autonomia e na capacida<strong>de</strong> da escola<br />
<strong>de</strong>, através do seu corpo docente, dos funcionários, pais e alunos, apoiados<br />
por diferentes instituições, formular e implementar um projeto pedagógico<br />
a<strong>de</strong>quado às suas necessida<strong>de</strong>s e às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sse momento histórico.<br />
Neste Terceiro Encontro algumas mudanças foram introduzidas:<br />
as experiências das escolas serão efetivamente o centro da discussão sem<br />
abandonar o aprofundamento teórico, por isso o novo formato das mesas <strong>de</strong><br />
discussão; para aten<strong>de</strong>r ao interesse manifestado nas avaliações<br />
programamos uma tar<strong>de</strong> somente com oficinas.<br />
Para dar conta <strong>de</strong>ssas mudanças enfrentamos algumas<br />
dificulda<strong>de</strong>s como a <strong>de</strong>mora para concluir a programação pois as escolas e<br />
os professores precisaram ser incentivados a se inscreverem. Muitas <strong>de</strong>vem<br />
ser as razões para que os professores, os grupos, as escolas não se<br />
disponham a apresentar seus projetos: timi<strong>de</strong>z, a não valorização do que<br />
fazem, a situação <strong>de</strong> expor-se, entre outras. No caso das oficinas a<br />
dificulda<strong>de</strong> maior diz respeito aos espaços. Não conseguimos concentrar as<br />
oficinas em um mesmo local ou em uma região próxima, em razão do<br />
por estarmos em um período <strong>de</strong> aulas.<br />
Chegamos ao início do Terceiro Encontro Sobre o Po<strong>de</strong>r<br />
Escolar, queremos agra<strong>de</strong>cer a todos os que trabalharam conosco, os que<br />
colaboraram <strong>de</strong> muitas formas para que conseguíssemos chegar até aqui,<br />
aos patrocinadores e principalmente a todos os participantes <strong>de</strong>ste encontro<br />
razão fundamental para a sua realização.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
<strong>Pelotas</strong>, maio <strong>de</strong> 2003<br />
A Comissão organizadora
9 h – Cre<strong>de</strong>nciamento<br />
13h30min – Abertura<br />
<strong>PROGRAMA</strong><br />
DIA 7 DE MAIO<br />
Hino Nacional – Alunos do Conservatório <strong>de</strong> Música<br />
Regência do Prof. Raul d’ Ávila<br />
Apresentação dos grupos <strong>de</strong> danças do Colégio Municipal<br />
Pelotense e Escola Estadual N. Sra <strong>de</strong> Fátima.<br />
14h -Conferência A gestão <strong>de</strong>mocrática da educação e as<br />
mudanças nas condições <strong>de</strong> trabalho na escola – Coord. FaE<br />
Antonieta<br />
Profª. Drª Dalila Andra<strong>de</strong> Oliveira - Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação-<br />
UFMG<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
N° 19h30 - PALESTRAS Auditório<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
EDUCAÇÃO E TRABALHO: os novos <strong>de</strong>safios para a educação básica e profissional<br />
Profª. Drª. Acácia Kuenzer – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação- UFPR<br />
Avaliar na diversida<strong>de</strong><br />
Profª. Roseli Inês Hickmann- FACED/ UFRGS<br />
Escola, família & seleção-articulação <strong>de</strong> conteúdos: como argumentar com as<br />
famílias que as escolhas pedagógicas feitas pela escola são as melhores para as<br />
Prof. Dr. Gabriel Junqueira – FACED/UFRGS<br />
MESA DE INTERESSE<br />
A Pedagogia da autorida<strong>de</strong> a serviço da liberda<strong>de</strong><br />
Prof. Dr. GomercindoGhiggi – FaE/UFPel<br />
Disciplina escolar: estrutura organizacional e planejamento pedagógico<br />
Prof. Dr°. Maria Luísa Xavier – FACED/UFRGS<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
3 CEFET<br />
4 Col. Pelotense<br />
2 UCPEL<br />
1<br />
Theatro Guarany
Nº Área Título<br />
1 Gestão da<br />
Escola/<br />
Formação<br />
Docente<br />
2 Educação<br />
sexual nas<br />
Séries<br />
Iniciais<br />
O Po<strong>de</strong>r da<br />
Escola Pública na<br />
Formação Continuada<br />
dos seus Profissionais<br />
Sexualida<strong>de</strong> - O Desafio<br />
De Construir Uma<br />
Proposta De Trabalho<br />
Para As Séries Iniciais<br />
Do Ensino Fundamental<br />
MESAS DE APRESENTAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS<br />
DIA 8 QUINTA FEIRA – 8h30min<br />
Escola ou<br />
instituição<br />
EEEM.<br />
Ban<strong>de</strong>irante<br />
– Guaporé<br />
Apresentadores Debatedores Auditório<br />
Profas. Merce<strong>de</strong>s Maria Celso -<br />
diretora, Berenice Polita Romanzini –<br />
orientadora educaional<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Prof. Sílvio<br />
Antônio Bedin<br />
CEFET3<br />
EEEF Coração Profas. <strong>de</strong>Vivian<br />
Terra Rosa, Michele Silveira Profas. Drª. Paula Regina CEFET CENTRAL<br />
Maria/ RG Sassone<br />
Costa Ribeiro Msc.Guiomar<br />
Freitas Soares -<br />
EEEF Saldanha Profas. da Cristina Weyer das Neves,<br />
DECC/FURG<br />
Gama/RG Manhago, Liliane Silveira Coimbra,<br />
Soares Bastos,<br />
3<br />
Profas. Clíbia Eleomar Torres Rodrigues, Vera<br />
EMEF Carlos<br />
Lenita <strong>de</strong> Lima Deniz, Ana Lúcia Martins<br />
Pinto/RG<br />
Nogueira –<br />
Profas. Rosana Saad, Profª.<br />
EMEF Cipriano Doralina Porto da Silva Ávila –<br />
Alegre/RG<br />
Profas. Larissa Gonçalves Chaves, Gisele<br />
EEEF Agnella Silva, do Carmen Lenira <strong>de</strong> Ávila Pinto, Vera Maria<br />
Nascimento /RG Origuella, Luciane Machado do Amaral,<br />
Sônia Ribeiro Britto.<br />
8
3 Organizaç<br />
ão do<br />
Trabalho<br />
Docente<br />
na Escola<br />
4 Educação<br />
Ambiental<br />
Trabalho<br />
colaborativo<br />
na escola<br />
Grupo <strong>de</strong><br />
Apoio<br />
Pedagógico<br />
– GAP<br />
GEMA –<br />
Grupo <strong>de</strong><br />
Educadores<br />
Multiplicador<br />
es<br />
Ambientais<br />
– Projeto <strong>de</strong><br />
Educação<br />
Ambiental<br />
da Re<strong>de</strong><br />
Municipal <strong>de</strong><br />
Ensino do<br />
Rio Gran<strong>de</strong><br />
– RS<br />
EEEF Dr. José Brusque<br />
Colégio Municipal<br />
Pelotense<br />
E.E Padre Anchieta<br />
SEJA - SMED/ Porto<br />
Alegre.<br />
Profªs Isabel Cristina da Silva Benites, Eliane<br />
Ferreira da Silva, Dalva Maria Oliveira Lopes,<br />
Lúcia Maria Alves, Ana Cláudia Lacau <strong>de</strong><br />
Macedo, José Francisco Duran Vieira, Débora<br />
Carvalho Lúcio, Maria Lúcia Veske Ávila<br />
Profª Julia Dulcinéia Petri<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Profª<br />
Magda<br />
Damiani<br />
SANTA<br />
MARGARI-<br />
DA<br />
SMEC/Rio Gran<strong>de</strong>; E.M.E.F.<br />
Cida<strong>de</strong> do Rio Gran<strong>de</strong>,<br />
E.M.E.F. Peixoto Primo,<br />
E.M.E.F. Manoel Mano,<br />
E.M.E.F. São João, E.M.E.F.<br />
Dolores Garcia, PEM Parque<br />
Marinha, E.M.E.F. Mate<br />
Amargo; E.M.E.F.<br />
Navegantes;E.M.E.F. Porto<br />
Seguro, E.M.E.F. Luíza<br />
Schimtd, PEM Lyons, 25.<br />
Luciane Germano Goldberg, Berenice Vahl<br />
Vaniel, Adriane <strong>de</strong> Moura Bento; Angela Monica<br />
<strong>de</strong> Frutos Ramos; Clair Maria Gomes Souza;<br />
Claudia Cecilia Freitas da Fontoura; Fabiane<br />
Souza Saad; Flávia Sentano Cardoso; Gicelda<br />
Marques San; Helena Chiaffiteli; Ione Araújo;<br />
Jucele Devos Martins; Ligia Vieira Geisler;<br />
Rita Patta CAMPUS2 Rache;<br />
Carla Valeria<br />
Leonini Crivellaro;<br />
UCPel<br />
Ramiro 5<br />
Neto,<br />
Germano<br />
Lucena Beatriz <strong>de</strong> Vargas Perez; Maria Aldina<br />
Rocha Gonçalves; Maria Cristina Canary;<br />
Maria Helena Ramos Torres; Miriam Rosane<br />
Caetano Leite; Núbia Baquini da Silva Martinelli;<br />
Regina Baptista Pereira; Sônia Oliveira <strong>de</strong><br />
Balbadilha; Tânia Regina Silva<br />
Gimenez; Vera Lúcia Fonseca Gomes; Zuleida<br />
Vaz Abreu.<br />
14
5 Arte na<br />
Escola<br />
Algumas idéias<br />
sobre o trabalho <strong>de</strong><br />
teatro na escola<br />
Teatro e Crianças<br />
negras - inclusão<br />
Arte: curiosida<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong>dicação e<br />
aprendizagem<br />
Interpretar para<br />
saber interpretar<br />
Projetos<br />
Participativos:<br />
escola inclusiva<br />
(música, teatro e<br />
dança)<br />
Dançar a vida, com<br />
vida a escola<br />
IEA Gen. Flores Profª. da Mônica Torres Bonatto<br />
Cunha – Porto Alegre<br />
EEEF Profª<br />
Zilda Morrone<br />
EEEF Profª<br />
Marina Vargas<br />
– São Lourenço<br />
EEEF Joaquim Duval Profª. Dagma Colomby<br />
EMEF Bibiano <strong>de</strong><br />
Almeida<br />
Colégio Municipal<br />
Pelotense<br />
Alunas da Prática <strong>de</strong> Ensino do Curso <strong>de</strong><br />
Pedagogia do Curso UFPel<br />
Profª. Rosani Rodrigues Fre<strong>de</strong>s<br />
Profª Aline Viana Laçava, Mauricio Vieira, Tânia<br />
Borges<br />
Profª Cíntia E. Morales, Maritza Flores Ferreira Freitas,<br />
Raquel Moreira Silveira<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Prof. Marcos<br />
Pereira<br />
UCPEL<br />
CENTRAL<br />
2
6 Séries<br />
Iniciais<br />
7 Educação<br />
<strong>de</strong> Jovens<br />
e Adultos<br />
e Inclusão<br />
As técnicas Freinet<br />
nos espaços<br />
escolares:<br />
experiências para<br />
ler, ver e ouvir<br />
Educação <strong>de</strong><br />
Jovens e Adultos -<br />
Ensino médio,<br />
turno noturno.<br />
A Prática<br />
pedagógica no<br />
ensino da língua<br />
espanhola com<br />
alunos <strong>de</strong> EJA<br />
Inclusão – Dança<br />
<strong>de</strong> Rua “Grupo F.<br />
D. Bors"<br />
EMEFs Benjamin<br />
Constant, Luciana<br />
<strong>de</strong> Araújo, Ruth<br />
Blank, Padre<br />
Buckert, EEEM<br />
Félix da<br />
Cunha,IEAB, EMEI<br />
Graciliano Ramos,<br />
Escola Assistencial<br />
ABELUP, EEF<br />
Sementinha,<br />
Escola Mário<br />
Quintana<br />
EEEM Adolfo Fetter<br />
EEEF Inácia Machado da<br />
Silveira = - Piratini<br />
EEEF Santa Isabel – Arroio<br />
Gran<strong>de</strong><br />
Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet Profª Lúcia<br />
Correa<br />
Profas. Maria da Graça Almeida, Luis Adir<br />
Rosemeri Zurchimitten<br />
Profª. Alexandra Costa Lopes<br />
Profª. Jocelena Soares<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Profª<br />
SME<br />
12<br />
CEFET2<br />
Ana Beatriz Rodrigues<br />
7
8 Educação<br />
Sexual<br />
9 Educação<br />
Infantil e<br />
Séries<br />
Iniciais<br />
10 Alfabetiza<br />
ção<br />
Prevenção DST –<br />
AIDS<br />
Conversando<br />
sobre Sexualida<strong>de</strong><br />
Brincar é coisa<br />
séria<br />
Os Verda<strong>de</strong>iros<br />
Sentidos da Vida<br />
Quem não se<br />
comunica, se<br />
trumbica.<br />
Falando <strong>de</strong><br />
alfabetização: do<br />
sucesso <strong>de</strong><br />
professoras à<br />
palavra dos que<br />
fracassam<br />
EEEF Francisco<br />
Simões<br />
EEM Areal<br />
EEF N. Srª da Luz<br />
EEEF Joaquim<br />
Caetano da Silva<br />
EEEF Pio XII<br />
EEEF Joaquim<br />
Caetano da Silva/<br />
Jaguarão<br />
Pisc. Maria <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s Guidotti<br />
Psic. Marizale Cantareli<br />
Profas. Bárbara Hass Garré, Agda<br />
Fernan<strong>de</strong>z <strong>de</strong> Araújo Silva, Cláudia<br />
Ferreira da Rosa, Ieda Lemes Xavier,<br />
Rosa Helena Brancão Chaves<br />
Profas. Eliane <strong>de</strong> Jesus Silveira, Elida<br />
Regina Rodrigues<br />
Profas. Amália Clair Souza, Simone David<br />
Acosta,<br />
Profª. Darlise Nunes Ferreira<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Psic. Marlise<br />
Flório Real<br />
Profª. Siara<br />
Marroni<br />
Nietiedt<br />
SENAC<br />
11<br />
Fac. <strong>de</strong><br />
Direito<br />
EMEF Elmar Costa Profas. Lenir Vieira, Claudia Louzada, Deise Profª Ribeiro Rita Me<strong>de</strong>iros Inf. UCPEL<br />
<strong>de</strong> Lima<br />
EMEF Pref. Elberto Madruga<br />
6<br />
EE Raphael Brusque<br />
10
11 Ensino <strong>de</strong><br />
História e<br />
<strong>de</strong><br />
Geografia<br />
Reconstruindo a<br />
Ciência no Século<br />
XXI<br />
Resgate da cultura<br />
Francesa<br />
Recriando as<br />
Revoluções<br />
através do Teatro<br />
Conhecendo a<br />
Lagoa Mirim<br />
A Relação entre o<br />
espaço vivido e o<br />
espaço percebido<br />
12 Leitura Leitores e famílias:<br />
<strong>de</strong>scobertas e<br />
surpresas <strong>de</strong><br />
professores da<br />
re<strong>de</strong> pública<br />
EEEF. Coronel<br />
Pedro Osório<br />
EMEF Nestor<br />
Eliseu Crochemore<br />
EEEF Coronel<br />
Pedro Osório<br />
EEEF Dr. Manoel<br />
Amaro Júnior –<br />
Jaguarão<br />
CEFET/RS<br />
EE Padre Rambo<br />
EE Félix da Cunha<br />
Profª. Ms. Maria Daisi da Fonseca Prietsch<br />
Profas. Maria Inês Natale, Maria Onira<br />
Fernan<strong>de</strong>s, Vera Pereira<br />
Profª. Maria Daisi da Fonseca Prietsch<br />
Prof. Maici Duarte Leite<br />
Profs. Jaqueline Marques Tavares e<br />
Ricardo Pereira Costa<br />
Profas. Janaína Martins Lapuente,<br />
Carolina Butow, Patrícia Contreira<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Profª. Lígia<br />
Cardoso<br />
Carlos<br />
A confirmar<br />
IEAB<br />
9<br />
Eliane Peres Fac.<br />
Arquitetura<br />
17
13h30min – OFICINAS PEDAGÓGICAS – Programação a seguir<br />
19h <strong>PROGRAMA</strong>ÇÃO CULTURAL Theatro Guarany - Apresentação <strong>de</strong><br />
esquetes teatrais:<br />
19h às 19h30 - Esquete 01: Escola Municipal Brum Azeredo<br />
Título: "Até Quando???"<br />
Professoras responsáveis: Eliane Soares<br />
Sá <strong>de</strong> Britto e Flora Leonor da Costa<br />
19h e 30min às 20h - Intervalo Musical: Apresentação com as<br />
cantoras: Marialba Torres e Ana Alice<br />
Mascarenhas<br />
20h às 20h e 30min - Esquete 02: Escola Municipal Jacob Brod<br />
Título: "A Bruxinha Xereta"<br />
Professora responsável: Maria<br />
Cristina Silveira Men<strong>de</strong>s<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
DIA 9 - 8h30 –<br />
MESAS DE APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DE EXPERIÊNCIAS<br />
N° Área Título<br />
13 Memória e<br />
Patrimônio<br />
Cultural<br />
14 Ensino <strong>de</strong><br />
Matemátic<br />
a<br />
Programa <strong>de</strong> Educação<br />
Patrimonial para Crianças –<br />
0 Museu e a Escola<br />
Um trabalho com o sistema<br />
monetário<br />
Conquistando o aluno <strong>de</strong><br />
matemática<br />
Quem te viu, quem TV?<br />
Matemática pela<br />
Descoberta<br />
Escola ou<br />
Instituição<br />
Museu da<br />
Baronesa<br />
EEF. N. Senhora<br />
da Luz<br />
EEF. N. Senhora<br />
da Luz<br />
Colégio<br />
Pelotense<br />
EMEF. Dr.<br />
Urbano Garcia -<br />
Turuçu<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Apresentadores Debatedores Auditório<br />
Beatriz Polidori Zechlinski,<br />
Geza Canes Gue<strong>de</strong>s,<br />
Manoel Irribarem,<br />
Marcele....,Caiuá Al Alam,<br />
Paulo Barbosa.<br />
Profª Maristela Medina<br />
Profª Rosa Helena Brancão<br />
Chaves<br />
Profs. Dílson Ferreira<br />
Ribeiro, Andréa Souza<br />
Iunes<br />
Profª Maria Lour<strong>de</strong>s<br />
Machado e grupo <strong>de</strong> alunos<br />
Profª. Carla<br />
Gastaud<br />
Profª Regina<br />
Elias<br />
INFORMÁTICA<br />
UCPEL<br />
6<br />
SENAC<br />
11
15 Ensino <strong>de</strong><br />
Geografia<br />
16 Língua<br />
Portuguesa<br />
E língua<br />
estrangeira<br />
Prática Pedagógica <strong>de</strong><br />
Geografia: produção ou<br />
reprodução?<br />
Apren<strong>de</strong>r e ensinar<br />
Geografia através <strong>de</strong><br />
imagens<br />
As minhas <strong>de</strong>ficiências<br />
colocaram-me aqui<br />
O parecer <strong>de</strong>scritivo<br />
como alternativa para<br />
avaliação em Geografia<br />
Criar, ler, falar e<br />
escrever como forma<br />
<strong>de</strong> socializar-se,<br />
revelando talentos<br />
Lendas e Mitos do<br />
Brasil<br />
A minha escola está<br />
lendo<br />
Inclusão das línguas<br />
estrangeiras nas séries<br />
iniciais<br />
EMEF Francisco Caruccio Profª Tânia Regina Pires Torres<br />
Colégios Santa Margarida, São Profª José Lour<strong>de</strong>s Francisco Freitas<br />
e Pelotense<br />
Costa<br />
EEEF Prof. José Bernabé <strong>de</strong> Profª Souza Rosângela Gonçalves<br />
– Cerrito<br />
Tessmann<br />
EEEF Maria Moraes Me<strong>de</strong>iros-<br />
Coxilha dos Campos – Canguçu<br />
Instituto Estadual <strong>de</strong><br />
Educação Ponche Ver<strong>de</strong><br />
– Piratini<br />
EMEF Nestor Eliseu<br />
Crochemore<br />
EMEF Dr. Berchon<br />
EMEF Bibiano <strong>de</strong><br />
Almeida, João da Silva<br />
Silveira, Joaquim<br />
Nabuco, Santa<br />
Terezinha, Colégio<br />
Municipal Pelotense<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Profs. Tânia Maria Tarouco<br />
Manetti e Alex Vaz Cardoso<br />
Profª. Cláudia Krespi<br />
Profª. Lisonia Tessmann<br />
Profas. Magda Cardoso, Mônica<br />
Villela, Paula Oliveira, Lucinara<br />
Boeira, Liliane Kurz, Giane<br />
Ribeiro<br />
Profª Ligia Cardoso Fae<br />
Carlos<br />
Saguão<br />
Profª<br />
A confirmar<br />
15<br />
CEFET<br />
MINI 2<br />
7
17 Alfabetiza<br />
ção<br />
Séries<br />
Iniciais do<br />
Ensino<br />
Fundamen<br />
tal<br />
18 Processo<br />
ensinoaprendiza<br />
gem<br />
19 Educação<br />
Ambiental<br />
Removendo limites –<br />
<strong>de</strong>poimento <strong>de</strong> uma<br />
alfabetizadora<br />
Alfabetização continuada<br />
e níveis psico-sociais<br />
Reflexões pedagógicas: o<br />
início <strong>de</strong> uma caminhada<br />
Pedagogia Freinet no<br />
século XXI: recriando o<br />
possível<br />
O lixo<br />
O papel que vira papel<br />
Lixo: problemas e<br />
soluções<br />
Água Viva<br />
EEF. N. Senhora da Luz<br />
EMEF Bibiano <strong>de</strong><br />
Almeida<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Educação/UFPel<br />
Profª Léia Machado<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Profas. E<strong>de</strong>lvira Silva da<br />
Silva, Isabel Cristina do<br />
Amaral<br />
Profas. Carmen Tavares,<br />
Giane Reinheimer, Margarete<br />
Arduim,<br />
Ma<strong>de</strong>ira<br />
Maria Cristina<br />
Diversas Escolas Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores<br />
Freinet<br />
EEF. N. Senhora da Luz<br />
EMEI Zola Amaro<br />
CEFET-RS<br />
EEEF José do Patrocínio<br />
Amaral Ferrador<br />
Profª Cláudia Ferreira da<br />
Rosa Dias, Patrícia Soares da<br />
Silva<br />
Profas. Adriana Correa e<br />
Lizane Casarin<br />
Profs. Roselaine Albernaz,<br />
Idílio Vitória<br />
Prof. Luís Rogério da Silva<br />
Profª Cristina<br />
Rosa<br />
Profª Nina<br />
Rosa Stein<br />
Profª Jara Font<br />
- UCPel<br />
CEFET<br />
MINI 3<br />
8<br />
Sta<br />
Margari<br />
da<br />
14<br />
UCPEL<br />
Campus<br />
2<br />
5
20 Educação<br />
Infantil<br />
Hora do Conto<br />
A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolver a arte, a<br />
criativida<strong>de</strong> e a<br />
imaginação em sala <strong>de</strong><br />
aula. Fantoches –<br />
confecção em Porongo.<br />
A formação das<br />
educadoras nas Escolas<br />
– Uma experiência/<br />
vivência<br />
Vivenciando a Infância na<br />
Escola<br />
Brinquedoteca<br />
“Censo” <strong>de</strong><br />
Responsabilida<strong>de</strong> na préescola<br />
EMEI Ivanir Dias<br />
EMEI Profª Ruth Blank<br />
EMEI Antônio Caringi<br />
Colégio Municipal<br />
Pelotense<br />
EMEF Santa Irene<br />
EMEF Bibiano <strong>de</strong><br />
Almeida<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Aux. Ed. Infantil: Tatiana<br />
Timm Arduin e Patrícia<br />
Weirich Muller<br />
Profª Marge Faria A. Peixoto.<br />
Aux. Cíntia Pinto<br />
Profª. Simoni Peverada<br />
Triantafilu, Daniela Colomby<br />
Chagas, Carmen Lúcia<br />
Peverada, Maria Clarice<br />
Silveira Luís, Cristiane dos<br />
Santos Ferrari, Alexandra<br />
Gimenez Nobre<br />
Profª. Lour<strong>de</strong>s Helena<br />
Rodrigues dos Santos<br />
Profª Maria Giovana Burkert<br />
Profas. E<strong>de</strong>lvira Silva da<br />
Silva,Ana Helena Menna<br />
Barreto, Maria <strong>de</strong> Fátima<br />
Echevarria<br />
Prof. Carmo<br />
Thum<br />
CEFET<br />
CENTR<br />
AL<br />
3
21 Ensino <strong>de</strong><br />
Química,<br />
Física e<br />
Ciências<br />
Ensino <strong>de</strong> Química – uma<br />
nova alternativa na<br />
Educação <strong>de</strong> Jovens e<br />
Adultos no Ensino Médio.<br />
Ensino <strong>de</strong> Física - Projeto<br />
Foguete <strong>de</strong> Água<br />
Farmácia Caseira<br />
Terra Fonte <strong>de</strong> Vida<br />
As Idéias Prévias dos<br />
Alunos <strong>de</strong> Ensino<br />
Fundamental sobre o<br />
corpo humano: uma<br />
abordagem possível<br />
22 Disciplina Disciplina e relações<br />
Projeto Paz na Escola -<br />
aluno que Participa não<br />
<strong>de</strong>strói -<br />
Avaliação por parecer<br />
<strong>de</strong>scritivo<br />
Estudos <strong>de</strong> Recuperação<br />
IE Assis Brasil - <strong>Pelotas</strong><br />
EEM Monsenhor Queirós<br />
Colégio Sinodal Alfredo<br />
Simon<br />
EEEF. Padre Rambo<br />
EE Monsenhor <strong>de</strong><br />
Queiróz<br />
EMEF Bibiano <strong>de</strong><br />
Almeida<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Profas. Zilmara Antunes da<br />
Silveira e Simone dos Santos<br />
Mesquita (IEAB) Paulo<br />
Romeu Gonçalves e Laiza<br />
Canielas Krause – UFPel<br />
Prof. Alfredo Henrique Neves<br />
Profª. Elaine Einhardt, Lia<br />
Holz, Lizane Pestano<br />
Prof. Gilca Siqueira<br />
Prof. Robledo Lima Gil -<br />
UFPel<br />
Prof Alice Maria Szezepanski<br />
Montardo<br />
Profs. Lúcia Helena Moreira<br />
Renata Massaro<br />
Pro. Verno<br />
Krüger - UFPel<br />
Prof.<br />
Gomercindo<br />
Ghiggi<br />
SME<br />
12<br />
UCPel<br />
central<br />
2
23 Democrati<br />
-zação da<br />
Escola<br />
Vivências <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong><br />
uma escola pública –<br />
impactos na<br />
aprendizagem e<br />
dificulda<strong>de</strong>s.<br />
A inserção dos pais na<br />
escola: uma experiência<br />
<strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula<br />
Elaboração do<br />
Regimento Escolar<br />
Elaboração do<br />
Regimento Escolar<br />
Avaliação e construção<br />
do Plano <strong>de</strong> Estudos do<br />
Plano <strong>de</strong> Estudos<br />
Batom e Sindicalismo:<br />
limites e possibilida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> uma experiência<br />
sindical leonense<br />
PROJETO ESCOLA<br />
VIVA: Projeto Político<br />
Pedagógico permanente<br />
EEEM Adolfo Fetter<br />
EMEF Jeremias Fróes<br />
EMEF João da Silva<br />
Silveira<br />
EMEF Garibaldi<br />
EEEF Lima e Silva<br />
Sindicato dos<br />
Municipários. do Capão<br />
do Leão<br />
IEE Aimone Soares<br />
Carricon<strong>de</strong>-A.Gran<strong>de</strong><br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Profas. Régia Maria Tavares<br />
Nogueira, Maria da Graça<br />
Almeida e Sônia Solange<br />
Santos Viana<br />
Profª Titiva Cardoso Leal<br />
Profª. Maria Venilda Lopes<br />
Profª. Graciana Bierhalz<br />
Rolloff<br />
Profª. Alessandra Bittencourt<br />
Ribeiro<br />
Profas Mary Dalva Gonçalves<br />
Rocha e Simone Barreto<br />
Anadon<br />
Profª. Simone Ginar da Silva<br />
Profª. Ms.<br />
Maria<br />
Antonieta<br />
Dall’Igna<br />
UFPel<br />
IEAB<br />
Orfeão<br />
9
24 Pedagogia<br />
<strong>de</strong><br />
Projetos<br />
Aulas com projetos<br />
Integrados<br />
A Pedagogia <strong>de</strong> Projetos<br />
na Sala <strong>de</strong> Aula<br />
Projeto: Ética e<br />
Cidadania<br />
EMEF Bibiano <strong>de</strong><br />
Almeida<br />
EEEF Procópio Duval<br />
EMEF N. Srª. De Lour<strong>de</strong>s<br />
EEF. N. Senhora da Luz<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Profas. Cláudio Castro,<br />
E<strong>de</strong>lvina Silva <strong>de</strong> Oliveira.<br />
Profª. Janaína L. M. Lapuente<br />
Profª. Gilceane Caetano Porto<br />
Profª Vera Maria L. De Mello<br />
Machado<br />
Prof. José Lino<br />
Hack<br />
Direito<br />
Theatro Guarany<br />
13h30min - Conferência<br />
A produção da existência: Base dos processos construção social do conhecimento<br />
Cooed. SME - Prof. Mauro Del Pino<br />
Prof. Dr. Gaudêncio Frigotto - <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> Fluminense<br />
19h - Encontro <strong>de</strong> Corais:<br />
Coral da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> Católica <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong> - Regente: Leonardo Oxley Rodrigues<br />
Coral da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong> - Regente: Anni Gerda Albert <strong>de</strong> Moraes<br />
Coral Artístico Princesa do Sul - Regente: Terezinha Oxley Rodrigues<br />
Coral do Colégio Santa Margarida " Sonhos e Canções" - Regente: João Carlos<br />
Encerramento<br />
10
OFICINAS - <strong>PROGRAMA</strong><br />
DIA 8 DE MAIO - 14 HORAS<br />
N Área Título Responsáveis<br />
1 Artes – Ed. Inclusiva<br />
30 vagas<br />
2 Literatura<br />
40 vagas<br />
3 História<br />
40 vagas<br />
4 Educação Sexual nas<br />
séries iniciais<br />
40 vagas<br />
5 Educação Sexual na<br />
Adolescência<br />
40 vagas<br />
6 Teatro na Escola<br />
30 vagas<br />
7 Educação Ambiental<br />
40 vagas<br />
VISITA AO PAÍS DO NÃO Prof. Antônio Albino Maciel<br />
A GENTE TEM FOME DE QUÊ? PÃO E LIVRO Profª. E Jornalista – Célia Maria Maciel<br />
OBJETOS DE MEMÓRIA – LUGARES DE MEMÓRIA Profª Carla Rodrigues Gastaud – Museu da<br />
Baronesa – SECULT<br />
SEXUALIDADE NA SALA DE AULA –PEDAGOGIAS<br />
ESCOLARES<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Profª. Paula Regina Costa Ribeiro e Guiomar<br />
Freitas Soares/ FURG<br />
SEXUALIDADE NA SALA DE AULA Psic. Marlise Flório, Amélia Rotta Borges,<br />
Karem Mata Álvares<br />
VIVÊNCIAS TEATRAIS Proª Mônica Torres Bonatto – IE Flores da<br />
Cunha – Porto Alegre<br />
O FAZER EDUCAÇÃO AMBIENTAL NEMA - Carla Valeria Leonini Crivellaro -<br />
Geógrafa, Mestre em Educação Ambiental<br />
Ramiro Martinez Neto – Prof. Ed. Física<br />
Rita Patta Rache - Arte-educadora<br />
Luciane Germano Goldberg -Arte-educadora
N Área Título Responsáveis<br />
8 Educação Biocêntrica<br />
40 vagas<br />
9 Educação<br />
30 vagas<br />
10 Matemática<br />
20 vagas<br />
EDUCAÇÃO BIOCÊNTRICA – SABERES<br />
NECESSÁRIOS À INTEGRAÇÃO À VIDA<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Prof. Márcio Xavier Bonorino Figueiredo<br />
ESEF/UFPel<br />
EDUCAÇÃO EM VALORES HUMANOS Profª. Teresa Cristina Farias Thomaz –<br />
FaE/UFPel<br />
TANGRAN – UM MÉTODO CRIATIVO PARA<br />
EXPLORAR A GEOMETRIA E AS FRAÇÕES<br />
Ivette Scholl<br />
11 Educação Física DANÇAR A VIDA, COM VIDA NA ESCOLA Maritza Flores Ferreira Freitas e<br />
Raquel Moreira Silveira<br />
12 Diversida<strong>de</strong> cultural -<br />
Cultura afro<br />
40 vagas<br />
13 Diversida<strong>de</strong> cultural -<br />
Cultura afro – 40 vagas<br />
14 Séries Iniciais e ed.<br />
Infantil<br />
40 vagas<br />
15 Leitura – Ensino Médio<br />
15 vagas<br />
DANÇA DE RUA – OFICINA BRAEK Grupo Piratas <strong>de</strong> Rua<br />
PEDAGOGIA DA MANDINGA Prof. Sinval Farina<br />
LITERATURA INFANTIL - COMO LER PARA<br />
CRIANÇAS<br />
Profª. Dda. Cristina Maria Rosa – FaE/UFPel<br />
– COORD.<br />
OS DIFERENTES PRETEXTOS DO TEXTO Jian Zimmermann, Laís Lima da Costa,<br />
Leonardo da Silva Alves e Liliane da Silva<br />
Prestes<br />
ILA/UFPel
N Área Título Responsáveis<br />
16 Leitura - Ensino Médio<br />
15 vagas<br />
17 Leitura - Ensino Médio<br />
15 vagas<br />
18 Leitura - Ensino<br />
Fundamental – Sereis<br />
Iniciais<br />
15 vagas<br />
19 Leitura – Ensino<br />
Fundamental<br />
15 vagas<br />
20 Matemática<br />
35 vagas<br />
21 Todas as áreas<br />
30 vagas<br />
22 Educação <strong>de</strong> Surdos<br />
30 vagas<br />
23 Geometria<br />
30 vagas<br />
LETRAS DE MÚSICA : DESPERTANDO O INTERESSE Evelyn Cristina Nunes Pieve e Van<strong>de</strong>rléia<br />
INTERPRETATIVO DO LEITOR-OUVINTE<br />
Lúcia Dick Conrad<br />
ILA/UFPel<br />
A IMPORTÂNCIA DA PRÉ- LEITURA PARA DESPERTAR Raissa NOTorres,<br />
Francisco Cleber Nunes e<br />
LEITOR O INTERESSE PELO TEXTO<br />
Deividi Silva Brank<br />
ILA/UFPel<br />
A LITERATURA INFANTIL E A INTERDISCIPLINARIEDADE Talita NAS Garcia <strong>de</strong> Oliveira, Giovana Simões,<br />
SÉRIES INICIAIS<br />
Michelle Silva e Sabrina Medina - ILA/UFPel<br />
A POESIA COMO ATIVIDADE LÚDICA Daria Lúcia Fabres, Eloisa Recaman,<br />
Patrícia Rosa e Sônia Leitzke - ILA/UFPel<br />
LOGO: UMA ATIVIDADE PARA A 8ª SÉRIE Duran Vieira - SME<br />
LIBRAS – LÍNGUA DE SINAIS Roger Lineiros Prestes -<br />
LIBRAS – Cultura surda e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> Ivana Gomes da Silva e Diogo Ma<strong>de</strong>ira<br />
MAQUETE DIDÁTICA Roselaine M. Albernaz e Sílvia Leite<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
N Área Título Responsáveis<br />
24 Língua Inglesa<br />
20 vagas<br />
25 Matemática<br />
30 a 35 vagas<br />
26 Alfabetização<br />
30 vagas<br />
27 Psicologia Educacional<br />
35 vagas<br />
28 Arte<br />
30 vagas<br />
29 Ensino <strong>de</strong> Línguas<br />
30 vagas<br />
30 Educação Física<br />
40 vagas<br />
31 Ciências<br />
30 vagas<br />
32 Currículo<br />
25 vagas<br />
VOCABULÁRIO x GRAMÁTICA OU VOCABULÁRIO Daniela Vilas Bôas<br />
OS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS NA VIDA DE NOSSO<br />
ALUNO<br />
A PRODUÇÃO DE ATIVIDADES QUE AUXILIAM A<br />
APRENDIZAGEM GUIADA NA ALFABETIZAÇÃO<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Andréa Alves da Silveira e Carmen Ivette<br />
Scholl<br />
Dalva Maria O. Lopes<br />
O LÚDICO NA EDUCAÇÃO Profª Algaí<strong>de</strong>s Rodrigues<br />
A IMAGEM NA PRÁTICA PEDAGÓGICA DE UMA<br />
PROFESSORA DE ARTE<br />
SALA DE AULA DE LÍNGUA .ESTRANGEIRA: JOGOS,<br />
MOVIMENTO E CRIATIVIDADE<br />
CORPO BRINCANTE: UM RESGATE<br />
INDISPENSÁVEL<br />
A VALORIZAÇÃO DO CONHECIMENTO COTIDIANO<br />
NO ENSINO DE CIÊNCIAS<br />
UMA AULA-PASSEIO NO ENTORNO DA PRAÇA<br />
CORONEL PEDRO OSÓRIO: OS CASARÕES,<br />
GENTES E MODOS DE VER E VIVER<br />
Silvana Moraes Klitske<br />
Tânia Beatriz Natel<br />
Adriane Corrêa da Silva<br />
Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet
N Área Título Responsáveis<br />
33 Currículo<br />
12 vagas<br />
A CHARQUEADA SÃO JOÃO: UMA AULA-PASSEIO<br />
NA HISTÓRIA DE PELOTAS<br />
34 Funcionário <strong>de</strong> Escola NÓS, A ESCOLA E O MUNDO, TAMBÉM SOMOS<br />
EDUCADORES<br />
35 Pedagogia<br />
60 vagas<br />
36 Magistério e Gênero<br />
40 vagas<br />
37 História e filosofia<br />
40 vagas<br />
38 Educação sexual<br />
30 vagas<br />
39 Educação Sexual<br />
40 vagas<br />
40 Gestão <strong>de</strong>mocrática da<br />
escola<br />
50 vagas<br />
FREINET PARA INICIANTES: UMA VIAGEM<br />
MULTIMIDIA PELA PEDAGOGIA FREINET<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet<br />
Sônia Solange dos Santos , Maria Virginia<br />
Moreira<br />
Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet<br />
“TORNAR-SE HOMEM, TORNAR-SE MULHER: A PRODUÇÃO Ana Helena Beckenkamp, Raquel Perpétua<br />
DAS DIFERENÇAS DE GÊNERO NA ESCOLA” da Costa, Márcia Ondina Ferreira, Marcele<br />
<strong>de</strong> Matos, Jenice <strong>de</strong> Mello, Adélia <strong>de</strong> Souza<br />
SME/<strong>Pelotas</strong>, IEE Juvenal Muller - Rio<br />
Gran<strong>de</strong>, CEFET/RS, FaE/UFEL<br />
BLADE RUNNER: UM OLHAR HISTÓRICO- Ms. João Vicente Ribeiro Rocha e Ms.<br />
Regina Zauk Leivas<br />
PREVENÇÃO DST-AIDS E DROGAS Miriam da Silveira Tavares –<br />
EEEF Santa Rita<br />
TRABALHANDO A SEXUALIDADE NA ESCOLA Profªs. Vera Schnei<strong>de</strong>r, Virgínia Zaneth Theil<br />
e Elaine Einhardt<br />
Colégio Sinodal Alfredo Simon<br />
ALTERNATIVAS DE GESTÃO DA ESCOLA: Profª. Ione Trinda<strong>de</strong> Almeida<br />
PERSPECTIVAS E REFLEXÕES
N Área Título Responsáveis<br />
41 Ensino <strong>de</strong> Física A ALEGRIA DE APRENDER E ENSINAR FÍSICA Rafael Pinto Nasser, Marco Antônio Ferrerira<br />
Lessa<br />
42 Artes<br />
20 vagas<br />
CRIAÇÃO E ANIMAÇÃO DE BONECOS Profª Rita Mauricio<br />
Obs. Os locais das oficinas estão em folha anexa na pasta do encontro.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
A. CONFERÊNCIAS<br />
<strong>RESUMOS</strong><br />
A gestão <strong>de</strong>mocrática da educação e as mudanças nas condições<br />
<strong>de</strong> trabalho na escola<br />
Profª. Dalila Andra<strong>de</strong> Oliveira<br />
organização do trabalho na escola a partir das reformas educacionais<br />
implementadas na última década no Brasil. Parte da premissa <strong>de</strong> que<br />
tais reformas foram empreendidas pelos governos nacional, estaduais<br />
e municipais como tentativa <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação dos sistemas <strong>de</strong> ensino às<br />
<strong>de</strong>mandas da reestruturação capitalista em curso. A partir <strong>de</strong><br />
resultados parciais <strong>de</strong> pesquisa em <strong>de</strong>senvolvimento buscou-se<br />
conhecer as principais mudanças na organização do trabalho na<br />
escola, trazidas pelas reformas educacionais mais recentes e seus<br />
impactos nas funções docentes, em especial as do diretor. Para tanto,<br />
procurou-se investigar junto aos trabalhadores docentes as condições<br />
<strong>de</strong> seu trabalho: como se realiza; os <strong>de</strong>safios cotidianos que enfrenta;<br />
a natureza das tarefas que <strong>de</strong>sempenha; o controle sobre seu tempo<br />
<strong>de</strong> trabalho e <strong>de</strong>scanso; as relações com os colegas. Finalmente, a<br />
abordagem proposta é <strong>de</strong> buscar articular os dados da realida<strong>de</strong> com<br />
as produções teóricas mais recentes sobre o tema, tentando<br />
teórico-metodológicas nas orientações<br />
contidas nas reformas e lacunas na literatura específica que<br />
contemple os movimentos e contradições presentes na gestão<br />
.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
A produção da existência: Base dos processos da construção<br />
social do conhecimento.<br />
Prof. Gaudêncio Frigotto.<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> Fluminense/RJ<br />
O tema aqui proposto sinaliza, <strong>de</strong> imediato, que não se<br />
po<strong>de</strong> separar os processos educativos e <strong>de</strong> aprendizagem das formas<br />
mediante as quais os seres humanos produzem sua existência<br />
material, socio-cultural, simbólica e estética, etc. De outra parte,<br />
como indica a máxima “primum vivere <strong>de</strong>in<strong>de</strong> filosfare” (para que o<br />
ser humano possa pensar necessita existir), os processos e relações<br />
sociais que os seres humanos estabelecem na produção <strong>de</strong> sua vida<br />
material, social, estética, afetiva, cultural, são processos que<br />
engendram as mediações fundamentais da construção do<br />
conhecimento e da formação humana. Numa perspectiva mais<br />
específica dos processos <strong>de</strong> “apren<strong>de</strong>r e ensinar” na instituição<br />
escolar, as relações sociais <strong>de</strong> produção da existência humana, são a<br />
sua materialida<strong>de</strong> concreta.<br />
O <strong>de</strong>bate proposto por Leonardo Boff ( 2000), fundamentado<br />
em sua ampla, rica, fecunda e <strong>de</strong>safiadora obra intelectual e em seu<br />
testemunho <strong>de</strong> vida, <strong>de</strong>marca o eixo mais radical (o que vai à raiz) no<br />
<strong>de</strong>svelamento dos <strong>de</strong>scaminhos das concepções hegemônicas <strong>de</strong><br />
projeto societário e <strong>de</strong> educação fundamentados na i<strong>de</strong>ologia do<br />
neoliberal) e dos elementos básicos na construção<br />
<strong>de</strong> alternativas. Com efeito, "saber cuidar" do ser humano - "ética do<br />
humano" - sentir que somos terra e temos que saber cuidar da terra e<br />
do nicho ecológico como bases <strong>de</strong> uma mesma vida é, ao mesmo<br />
tempo <strong>de</strong>núncia e anúncio.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
B. PALESTRAS<br />
1. Educação e Trabalho: os novos <strong>de</strong>safios para a educação<br />
básica e profissional.<br />
Zeneida Kuenzer.<br />
<strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> do Paraná<br />
Os impactos das mudanças ocorridas no mundo do trabalho<br />
sobre a educação básica e profissional, na perspectiva da inclusão. A<br />
questão do método e dos conteúdos para aten<strong>de</strong>r às <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong><br />
ampliação dos níveis <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>, da substituição da rigi<strong>de</strong>z pela<br />
flexibilida<strong>de</strong>, da educação continuada e da polarização <strong>de</strong><br />
2. Escola, família & seleção-articulação <strong>de</strong> conteúdos: como<br />
argumentar com as famílias que as escolhas pedagógicas<br />
feitas pela escola são as melhores para as crianças e suas<br />
Prof. Gabriel Junqueira<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação<br />
O po<strong>de</strong>r da escola <strong>de</strong> apresentar aos pais das crianças os<br />
motivos pelos quais a escola trabalha <strong>de</strong> um jeito ou <strong>de</strong> outro a cada<br />
época, tentando convencê-los <strong>de</strong> que, a partir daquele momento,<br />
trabalhar <strong>de</strong> tal modo é o melhor para a criança, pelos motivos que<br />
ela passa a apresentar às famílias, tentando convencê-las <strong>de</strong> seus<br />
argumentos - nem sempre conseguindo explicar, nem sempre<br />
conseguindo convencer.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
3. Avaliar na diversida<strong>de</strong><br />
Profª. Roseli Inês Hickmann<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação, UFRGS.<br />
Pontuando alguns aspectos quanto aos instrumentos <strong>de</strong><br />
avaliação:<br />
• buscar formas alternativas <strong>de</strong> avaliar para melhor<br />
PERCEBER AS NECESSIDADES DE CADA UM e <strong>de</strong><br />
todos e não apenas para ser diferente<br />
• A PROVA É APENAS UM PONTO DE PARTIDA E<br />
NÃO O PONTO FINAL: visa conhecer o que o aluno já<br />
sabe mas também o que ele não sabe<br />
• investigar COMO AQUELE ALUNO CHEGOU<br />
AQUELA RESPOSTA ao invés <strong>de</strong> verificar se<br />
encontrou a resposta certa, para que os/as professores/as<br />
<strong>de</strong>ixem <strong>de</strong> ensinar respostas e os alunos <strong>de</strong>ixem <strong>de</strong><br />
repetir respostas ensinadas - lembrar da importância <strong>de</strong><br />
se ensinar a buscar o saber e <strong>de</strong> <strong>de</strong>spren<strong>de</strong>r-se da visão<br />
<strong>de</strong> aprendizagem como mensuração e atribuição <strong>de</strong><br />
notas<br />
• se há um processo <strong>de</strong> ensino e aprendizagem, O QUE A<br />
PROVA ESTÁ AVALIANDO, visto que ela acaba<br />
tirando o movimento do momento, tornando-o estático e<br />
sacralizado?<br />
• oportunizar a NARRATIVA do aluno para que ele<br />
verbalize, expresse com outras linguagens o que fez e<br />
está fazendo<br />
• dar mais atenção as ESTRATÉGIAS DE<br />
PENSAMENTO e <strong>de</strong> criação das crianças e jovens –<br />
consi<strong>de</strong>rar características da faixa etária, interesses e<br />
necessida<strong>de</strong>s<br />
• ENSINO PROBLEMATIZADOR: aluno confrontado e<br />
<strong>de</strong>safiado com diferentes alternativas <strong>de</strong> soluções ou<br />
diferentes perspectivas <strong>de</strong> respostas, buscando construir<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
seus próprios argumentos e, ao mesmo tempo,<br />
reformulando-os constantemente com intenções <strong>de</strong><br />
compreen<strong>de</strong>r as múltiplas e complexas relações que<br />
envolvem o processo <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> conhecimentos<br />
• PARECERES DESCRITIVOS: possibilitam um avanço<br />
quanto ao aspecto qualitativo da avaliação, mas po<strong>de</strong>m<br />
traduzir uma dimensão prescritiva e normativa em<br />
relação às <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong>positadas nos alunos quanto aos<br />
aspectos comportamentais<br />
• NOTAS: produzem reprovações, medos coação,<br />
intimidação, baixa auto-estima e confiança, costumam<br />
ser utilizadas como mecanismo disciplinador<br />
4. MESA DE INTERESSE: Pedagogia e disciplina<br />
Construção do sujeito/aluno: inclusão, disciplinamento,<br />
emancipação em <strong>de</strong>bate<br />
Profª Maria Luísa Xavier<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação/UFRGS<br />
Participo <strong>de</strong> um grupo que vem estudando há quase uma<br />
década os chamados problemas disciplinares presentes hoje nas<br />
escolas e entendidos como resultantes das dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação<br />
das crianças e jovens ao conjunto <strong>de</strong> normas e regras atitudinais<br />
existentes nas instituições sob a forma <strong>de</strong> preceitos explícitos e<br />
implícitos. Tais estudos permitiram associar os referidos problemas,<br />
prioritariamente, à ina<strong>de</strong>quação da escola – em termos <strong>de</strong> propostas<br />
políticas, organizacionais, pedagógicas e disciplinares – às<br />
concepções teóricas vigentes em relação às necessida<strong>de</strong>s infantis e<br />
juvenis; aos processos <strong>de</strong> aprendizagem das crianças e jovens e ao<br />
papel da escola na construção <strong>de</strong> cidadãos e cidadãs<br />
comprometidos/as com propostas <strong>de</strong> <strong>de</strong>mocratização da socieda<strong>de</strong><br />
(Xavier e Rodrigues,1997).<br />
Novos estudos em escolas comprometidas com o projeto<br />
Escola Cidadã da SMED/POA, on<strong>de</strong> as condições acima referidas<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
sobre uma mais a<strong>de</strong>quada organização administrativa, pedagógica e<br />
disciplinar pareciam estar sendo atendidas, permitiram visualizar<br />
uma nova problemática. Refiro-me aos problemas surgidos com as<br />
políticas <strong>de</strong> inclusão adotadas em face da nova população presente<br />
hoje principalmente nas escolas públicas: os alunos mais velhos, os<br />
multirepetentes, os oriundos <strong>de</strong> classes especiais, os internos da<br />
antiga FEBEM, os meninos <strong>de</strong> rua, bem como tantas outras crianças<br />
e jovens cujas precárias condições <strong>de</strong> vida sob graves carências<br />
materiais e afetivas, vem <strong>de</strong>sumanizando-as e impossibilitando que<br />
apresentem na escola os comportamentos escolares habitualmente<br />
esperados e <strong>de</strong>sejados.<br />
A síntese das constatações então efetuadas permitiram a<br />
seleção <strong>de</strong> novas temáticas para estudo, influenciada por algumas<br />
dimensões dos Estudos Culturais e <strong>de</strong> abordagens associadas a<br />
Michel Foucault:<br />
a) a percepção <strong>de</strong> que a constituição do sujeito/aluno é um<br />
processo cultural e não natural, logo é um processo a ser<br />
ensinado, se ainda e em que condições, for consi<strong>de</strong>rado<br />
necessário, e o percebido é que a instituição escolar não<br />
parece ter isto hoje muito claro e não estar fazendo esta<br />
b) a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> enfrentamento da discussão da questão<br />
disciplinar por parte <strong>de</strong> professores ditos progressistas<br />
para quem o tema parece estar associada com repressão<br />
e autoritarismo, que é exatamente o oposto do que vêm<br />
combatendo ao longo <strong>de</strong> sua caminhada política, bem<br />
como a análise das práticas pedagógicas que estão<br />
constituindo e regulando os sujeitos/alunos hoje nas<br />
instituições.<br />
A melhor compreensão <strong>de</strong> que é preciso dar aula para quem<br />
não sabe ainda ser aluno/a e nem sempre está disposto a assumir este<br />
papel, da inevitabilida<strong>de</strong> dos processos <strong>de</strong> regulação e controle no<br />
trato com o coletivo e da negação do papel produtivo da pedagogia<br />
neste processo <strong>de</strong> constituição, sujeição e<br />
atuais do trabalho.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
A pedagogia da autorida<strong>de</strong> a serviço da liberda<strong>de</strong><br />
Prof. Gomercindo Ghiggi<br />
Faculda<strong>de</strong> ed Educação/UFPel<br />
Este texto discute a pedagogia da autorida<strong>de</strong> a serviço da<br />
liberda<strong>de</strong>, dialogando com Freire, professores em formação, a minha<br />
própria história e pensadores diversos. A baliza metodológica é o<br />
científica e política. Tomando como central a<br />
obra <strong>de</strong> Freire, o texto apresenta fragmentos <strong>de</strong> minha história <strong>de</strong><br />
vida, <strong>de</strong>stacando relações entre autorida<strong>de</strong> e liberda<strong>de</strong>; sustenta<br />
justificativas que refutam atitu<strong>de</strong>s autoritárias analisando os absurdos<br />
sofrimentos/silêncios humanos; advoga que a autorida<strong>de</strong> institui-se<br />
pelo trabalho solidário , formação permanente e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>svelamento <strong>de</strong> regimes conceituais instituídos; sistematiza<br />
reflexões acerca <strong>de</strong> referências teóricas que auxiliam na compreensão<br />
das <strong>de</strong>scobertas <strong>de</strong> Freire e dos movimentos que i<strong>de</strong>ntifiquei no<br />
cotidiano do trabalho formativo, presentes no exercício docente; e<br />
traz a teoria freireana em particular diálogo com professoras-alunas<br />
do Curso <strong>de</strong> Pedagogia/PFPL para apoiar a compreensão do<br />
problema aqui exposto. Dos professores e professoras com quem<br />
dialoguei durante a investigação, especialmente alunas/docentes do<br />
PFPL, concluo que a assunção à condição <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> torna-se<br />
imperativa tendo por solo a base social que enraíza-se em produção<br />
simbólico-material qualificada aos que <strong>de</strong>têm estrutura e<br />
instrumentos <strong>de</strong> formação que lhes garantem competências e<br />
vantagens adicionais, o que, por <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> coerência, justifica a<br />
geração <strong>de</strong> condições <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s visando<br />
mudanças da or<strong>de</strong>m estabelecida. As professoras sentem-se seguras<br />
sem autoritarismos e licenciosida<strong>de</strong>s quando, admitindo ignorância,<br />
aceitam processos <strong>de</strong> formação <strong>de</strong>safiadas por outras autorida<strong>de</strong>s, a<br />
partir do que passaram a sentir-se autorizadas à tarefa da formação<br />
para a vida social que garanta humanida<strong>de</strong> às pessoas para criar o<br />
mundo. Desafiadas pelo diálogo, as professoras tornam curricular a<br />
cultura dos alunos, gerando alternativas à violência pela negação à<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
negação da cultura <strong>de</strong> origem dos envolvidos, tirando da<br />
clan<strong>de</strong>stinida<strong>de</strong> impulsos reprimidos. As professoras falam dos<br />
programas <strong>de</strong> formação que, somados aos processos <strong>de</strong> pesquisaformação,<br />
transformaram-se em instrumentos conceituais <strong>de</strong> análise<br />
da prática; não se <strong>de</strong>ixam enganar pelo banalizante jogo <strong>de</strong><br />
linguagem e assumem-se autorida<strong>de</strong> que ajudam a “simbolizar o<br />
mundo das crianças”. Para situar historicamente <strong>de</strong>scobertas<br />
anunciadas, retomo rastos que auxiliam no <strong>de</strong>svelamento do<br />
cotidiano escolar, porque falam <strong>de</strong> práticas conceituadas. Das<br />
conclusões, ratifico hipóteses que orientaram esta pesquisa:<br />
autorida<strong>de</strong> é conceito com o qual Freire busca <strong>de</strong>marcação<br />
epistemológica, ética e política, com o que, em<br />
formativos, transgri<strong>de</strong> códigos do capitalismo, quando ensina<br />
solidarieda<strong>de</strong> e quando prestígio e domínio cultural amplo estão<br />
<strong>de</strong>sautorizados à constituição da autorida<strong>de</strong>.<br />
C. EXPERIÊNCIAS DE ESCOLAS E DE PROFESSORES<br />
1. O po<strong>de</strong>r da escola pública na formação continuada dos seus<br />
profissionais - relatos <strong>de</strong> uma experiência<br />
Profs. Sílvio Antônio Bedin, Merce<strong>de</strong>s Maria Celso<br />
e Berenice Polita Romanzini<br />
EEEF Médio Ban<strong>de</strong>irante – Guaporé/Rs<br />
Temática recorrente, a questão da formação continuada dos<br />
professores permanece como <strong>de</strong>safio sempre atual a quantos se<br />
preocupam com a qualificação da educação pública e nela apostam<br />
como imprescindível para a emancipação dos sujeitos e a superação<br />
da atual or<strong>de</strong>m das coisas. No contexto da gestão <strong>de</strong>mocrática da<br />
Escola Pública, como dar conta <strong>de</strong> tamanho <strong>de</strong>safio, consi<strong>de</strong>radas as<br />
enormes dificulda<strong>de</strong>s – sobejamente conhecidas - que cerceiam a<br />
ação dos educadores? O que po<strong>de</strong> ser feito pela gestão <strong>de</strong>mocrática<br />
para romper com o círculo vicioso gerador <strong>de</strong><br />
construir a Escola como um lócus <strong>de</strong> formação, oxigenação e criação<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
permanentes para seus educadores? Que iniciativas po<strong>de</strong>m ser<br />
inauguradas neste sentido?<br />
O relato da experiência vivida na Escola Estadual <strong>de</strong><br />
Ensino Médio Ban<strong>de</strong>irante <strong>de</strong> Guaporé-RS propõe-se a contribuir<br />
com essa discussão uma vez que nela vêm sendo gestadas<br />
alternativas voltadas a aten<strong>de</strong>r a tais <strong>de</strong>mandas. Trata-se <strong>de</strong> uma<br />
Escola que congrega em torno <strong>de</strong> mil e setecentos alunos distribuídos<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Educação Infantil até o Ensino Médio, atendidos por setenta<br />
professores e doze funcionários. Des<strong>de</strong> que assumiu a direção da<br />
Escola em 2.000, a atual equipe dirigente vem pautando sua gestão<br />
pela centralida<strong>de</strong> no pedagógico, com inúmeras, articuladas e<br />
complementares ações que compõem um amplo arco <strong>de</strong> inovações<br />
que vão <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o fortalecimento dos setores <strong>de</strong> apoio aos educadores<br />
até as reformas regimentais que dão sustentação e segurança ao<br />
processo <strong>de</strong> mudanças. Para compor tal partitura e garantir-lhe a<br />
execução na orquestra da Escola, dois articulados fatores têm sido<br />
fundamentais: o crescente comprometimento e participação dos<br />
educadores no processo e um programa <strong>de</strong> formação pioneiro na<br />
Escola que tem oferecido os aportes teóricos às mudanças das<br />
comportamentais dos educadores.<br />
Dois projetos foram sendo construídos, gradativamente,<br />
neste processo, a partir das necessida<strong>de</strong>s sentidas pela equipe<br />
dirigente e que foram batizados como “O Ban<strong>de</strong>irante na trilha da<br />
Paz” e “A Escola e a Ética do Cuidado”. O segundo projeto “A<br />
Escola e a Ética do Cuidado” nasceu da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se oferecer<br />
aos educadores um espaço aberto <strong>de</strong> encontro e formação sobre seus<br />
oportunizando vivências e reflexões que<br />
pu<strong>de</strong>ssem fundamentar teoricamente as mudanças nas relações e<br />
práticas que estavam ocorrendo na Escola. O projeto ganhou a forma<br />
<strong>de</strong> um Curso <strong>de</strong> Extensão assumido pelo Núcleo <strong>de</strong> Estudos<br />
“Educação e a Gestão do Cuidado”, da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação da<br />
UFRGS e foi <strong>de</strong>senvolvido em etapas sucessivas durante o ano <strong>de</strong><br />
2002. Além dos professores da Escola, o curso foi aberto à<br />
participação <strong>de</strong> professores <strong>de</strong> outras instituições educativas. No<br />
total, noventa educadores participaram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> projeto.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
Os custos <strong>de</strong> tais iniciativas ficaram por conta <strong>de</strong> recursos<br />
advindos do orçamento da Escola e do Círculo <strong>de</strong> Pais e Mestres que<br />
foi chamado a participar e apoiar os projetos. Os professores da<br />
Escola contribuíram apenas com uma taxa simbólica, recebendo<br />
gratuitamente os cursos.<br />
O relato <strong>de</strong>sta experiência po<strong>de</strong>rá ensejar oportunida<strong>de</strong> para<br />
múltiplas reflexões sobre o papel da gestão <strong>de</strong>mocrática da Escola<br />
Pública na criação <strong>de</strong> iniciativas que a façam recuperar seu po<strong>de</strong>r e<br />
papel sociais, tais como: a importância <strong>de</strong> se conceber a autonomia<br />
da Escola como uma construção coletiva, voltada a aten<strong>de</strong>r e gerir os<br />
anseios e necessida<strong>de</strong>s da comunida<strong>de</strong> escolar; a importância <strong>de</strong> se<br />
construir alternativas <strong>de</strong> formação que superem as lacunas existentes<br />
nas políticas governamentais, possibilitem aos educadores a<br />
discussão permanente <strong>de</strong> suas práticas pedagógicas, <strong>de</strong>spertando<br />
neles o seu potencial criativo; a importância <strong>de</strong> se garantir recursos<br />
financeiros para aplicá-los na formação continuada dos educadores<br />
que, rompendo com a lógica tradicional, po<strong>de</strong>rão ter na própria<br />
Escola o acesso a novos conhecimentos; a importância <strong>de</strong> se<br />
constituir parcerias com instituições que possam contribuir com o<br />
<strong>de</strong>bate e o trabalho educativo que se faz; a importância <strong>de</strong> se<br />
construir pontes que favoreçam a aproximação da Escola com a<br />
<strong>Universida<strong>de</strong></strong>, tornando-a parceira e comprometendo-a com a<br />
educação pública.Tais iniciativas <strong>de</strong>monstram, ainda, as múltiplas<br />
possibilida<strong>de</strong>s colocadas à gestão <strong>de</strong>mocrática da Escola Pública que,<br />
unindo sensibilida<strong>de</strong> e vonta<strong>de</strong> política, saberá criar alternativas que<br />
encham <strong>de</strong> satisfação os educadores e façam a Escola exercer seu<br />
Po<strong>de</strong>r a serviço da comunida<strong>de</strong> em que está inserida.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
2. EDUCAÇÃO SEXUAL NAS SÉRIES INICIAIS<br />
Sexualida<strong>de</strong>, o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> construir uma proposta <strong>de</strong> trabalho<br />
para as séries iniciais do ensino fundamental: pesquisa, estudo e<br />
Drª. Paula Regina Costa Ribeiro e Profª. Msc. Guiomar<br />
Freitas Soares - DECC/FURG; Profª. Vivian Terra Rosa e Michele<br />
Silveira Vitolla Sassone - EEF Coração <strong>de</strong> Maria; Profª. Cristina<br />
Weyer das Neves, Eliane Manhago, Liliane Silveira Coimbra,<br />
Cristine Soares Bastos - EEEF Saldanha da Gama; Profª.<br />
Eleomar Torres Rodrigues, Vera Lenita <strong>de</strong> Lima Deniz, Ana Lúcia<br />
Martins Nogueira - EMEF Fundamental Carlos Loréa Pinto; Profª.<br />
Rosana Saad, Doralina da Silva Ávila - EMEF Cipriano Porto<br />
Alegre;Profª. Larissa Gonçalves Chaves, Gisele Ruiz Silva, Carmen<br />
Lenira <strong>de</strong> Ávila Pinto, Vera Maria Origuella, Luciane<br />
Machado do Amaral, Sônia Ribeiro Britto - EEEF Agnella do<br />
Nascimento.<br />
Neste trabalho apresentamos parte do estudo <strong>de</strong>senvolvido<br />
pelo Grupo <strong>de</strong> Pesquisa “Sexualida<strong>de</strong> e Escola”, o qual se constituiu<br />
a partir do ano 2000, quando a Fundação <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> do<br />
Rio Gran<strong>de</strong> passou a implementar o projeto “Discutindo e refletindo<br />
sexualida<strong>de</strong> e AIDS, com professores das séries iniciais do Ensino<br />
Fundamental”, envolvendo educadores da própria Instituição e das<br />
re<strong>de</strong>s pública e particular dos municípios <strong>de</strong> Rio Gran<strong>de</strong> e São José<br />
do Norte.<br />
O Grupo “Sexualida<strong>de</strong> e Escola” vêm discutindo algumas<br />
questões em relação à educação sexual nas séries iniciais do Ensino<br />
Fundamental, como: em qual série ou em que ida<strong>de</strong> se <strong>de</strong>ve “falar”<br />
sobre as questões vinculadas à sexualida<strong>de</strong> – o corpo, as i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> gênero e sexuais, as práticas genitais, o <strong>de</strong>sejo, o prazer – e se<br />
essas questões fazem parte dos conteúdos escolares. Debatemos<br />
sobre quem “po<strong>de</strong>” ou quem está “preparado” para falar sobre essas<br />
questões. Também discutimos em torno da inclusão ou não da<br />
educação sexual tanto no Ensino Fundamental como na Educação
Infantil, pois esse tema tem produzido polêmicas, muitos consi<strong>de</strong>ram<br />
que essa discussão estimularia a sexualida<strong>de</strong> das crianças; ao<br />
contrário, outros consi<strong>de</strong>ram a discussão <strong>de</strong> temáticas relacionadas à<br />
sexualida<strong>de</strong> muito importante, pois problematizaria as<br />
representações <strong>de</strong> masculino e feminino, o cuidado <strong>de</strong> si, as<br />
i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s sexuais, <strong>de</strong>ntre outras questões.<br />
O Grupo Sexualida<strong>de</strong> e Escola têm como propósitos<br />
continuar na direção <strong>de</strong>sse estudo discutindo e refletindo a questão<br />
da sexualida<strong>de</strong> nas séries iniciais, numa tentativa <strong>de</strong> perceber os<br />
efeitos <strong>de</strong>sses estudos nas experiências <strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula, como<br />
também <strong>de</strong> construir outras formas <strong>de</strong> pensar e outras estratégias<br />
3. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NA ESCOLA<br />
3.1 Grupo <strong>de</strong> apoio pedagógico – GAP –<br />
Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos – SEJA – SMED/PoA.<br />
Profª. Júlia Dulcinéia Petri<br />
1- A Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos no Brasil<br />
2- O contexto histórico <strong>de</strong> construção do SEJA em Porto<br />
Alegre<br />
3- O SEJA nas escolas da re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> Porto Alegre<br />
4- Um “novo” serviço exige uma nova estrutura,<br />
organização e funcionamento<br />
5- “Novas” relações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r na escola: o GAP<br />
6- GAP: seu papel, perfil, ativida<strong>de</strong>s,...<br />
7- A “incorporação” do GAP à estrutura da escola: a<br />
escola “assume” a Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos<br />
8- Algumas reflexões sobre e a partir da prática.
3.2 Trabalho colaborativo na escola<br />
Escolas: Escola Estadual Dr. José Brusque, Escola Estadual<br />
Padre Anchieta, Colégio Municipal Pelotense – Curso <strong>de</strong><br />
Magistério.<br />
Profs. Isabel Cristina da Silva Benites, Eliane Ferreira da Silva,<br />
Dalva Maria Oliveira Lopes, Lúcia Marai Alves, Ana Cláudia Lacau<br />
<strong>de</strong> Macedo, José Francisco Duran Vieira, Débora Carvalho Lúcio,<br />
Ao longo da história, os professores têm sido preparados<br />
para trabalhar individualmente. Eles são consi<strong>de</strong>rados como<br />
pensadores e atores individuais e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serem<br />
pensadores e atores colaborativos não tem sido enfatizada. Por outro<br />
lado, diferentes investigações apontam que escolas on<strong>de</strong> se<br />
<strong>de</strong>senvolve trabalho colaborativo - tanto por parte dos professores<br />
quanto dos alunos - são mais inclusivas e constituem-se em<br />
ambientes <strong>de</strong> trabalho mais acolhedores e satisfatórios. Em uma<br />
cultura escolar colaborativa, os professores, além <strong>de</strong> compartilhar<br />
sentimentos, po<strong>de</strong>m apren<strong>de</strong>r (ou criar), juntos, formas a<strong>de</strong>quadas e<br />
mais eficientes <strong>de</strong> lidar com seus problemas profissionais. Sabe-se<br />
que as ativida<strong>de</strong>s realizadas em grupos, <strong>de</strong> forma colaborativa,<br />
oferecem enormes vantagens, que não estão disponíveis em<br />
ambientes <strong>de</strong> aprendizagem mais tradicionais. Um grupo po<strong>de</strong><br />
alcançar um grau <strong>de</strong> aprendizagem mais significativa e resolver<br />
problemas melhor do que qualquer indivíduo sozinho. Mas a<br />
dificulda<strong>de</strong> encontra-se em saber como criar tais culturas<br />
colaborativas, como introduzir modificações/inovações em culturas<br />
já cristalizadas ou como interferir no caráter individualista do<br />
trabalho docente.<br />
O objetivo <strong>de</strong>sta mesa é, pois, apresentar experiências <strong>de</strong><br />
trabalho colaborativo em três escolas <strong>de</strong> ensino básico <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong> a<br />
partir <strong>de</strong> três eixos básicos: <strong>de</strong>scrição do trabalho colaborativo<br />
realizado, avaliação <strong>de</strong> sua importância e entendimento <strong>de</strong> seu<br />
processo <strong>de</strong> organização.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
4. EDUCAÇÃO AMBIENTAL<br />
Projeto <strong>de</strong> educação ambiental da re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> ensino<br />
do Rio Gran<strong>de</strong> – RS<br />
Grupo <strong>de</strong> Educadores Multiplicadores Ambientais – GEMA<br />
Rita Patta Rache; Carla Valeria Leonini Crivellaro; Ramiro<br />
Martinez Neto; Luciane Germano Goldberg , , Berenice Vahl Vaniel,<br />
Adriane <strong>de</strong> Moura Bento; Angela Monica <strong>de</strong> Frutos Ramos; Clair<br />
Maria Gomes Souza; Claudia Cecilia Freitas da Fontoura; Fabiane<br />
Souza Saad 0 ; Flávia Sentano Cardoso 1 ; Gicelda Marques San;<br />
Helena Chiaffiteli 1 Ione Araújo; Jucele Devos Martins; Ligia Vieira<br />
Geisler; Lucena Beatriz <strong>de</strong> Vargas Perez; Maria Aldina Rocha<br />
Gonçalves; Maria Cristina Sayão Canary; Maria Helena Ramos<br />
Torres; Miriam Rosane Caetano Leite; Núbia Baquini da Silva<br />
Martinelli; Regina Baptista Pereira; Sônia Oliveira <strong>de</strong> Almeida;<br />
Balbadilha; Tânia Regina Silva Gimenez; Vera Lúcia Fonseca<br />
Gomes; Zuleida Vaz Abreu.SMEC do Rio Gran<strong>de</strong>. Núcleo <strong>de</strong><br />
Educação e Monitoramento Ambiental – NEMA.<br />
Este relato é sobre a formação continuada <strong>de</strong> educadores<br />
em EA, que acontece através do Grupo <strong>de</strong> Educadores<br />
Multiplicadores Ambientais – GEMA, formado a partir <strong>de</strong> cursos<br />
realizados em 2001 e 2002. O GEMA é composto por representantes<br />
das escolas municipais e tem como objetivos a formação <strong>de</strong><br />
multiplicadores da EA e a elaboração e execução <strong>de</strong> projetos<br />
escolares. Durante o ano <strong>de</strong> 2002, o grupo reuniu-se mensalmente<br />
para planejamento e avaliação dos projetos e capacitação <strong>de</strong> seus<br />
componentes, através <strong>de</strong> oficinas pedagógicas, leituras orientadas,<br />
palestras, saídas <strong>de</strong> campo, participação em eventos ligados às<br />
questões ambientais e organização e execução <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s nas<br />
escolas, como as comemorações da semana do meio ambiente. No<br />
ano <strong>de</strong> 2003 acontecerão encontros <strong>de</strong> formação a cada dois meses e<br />
assessoria às escolas para implementação dos projetos escolares.<br />
Como resultados, <strong>de</strong>stacam-se: a elaboração <strong>de</strong> 11 projetos escolares,<br />
que contemplam a realida<strong>de</strong> sócio-ambiental das escolas e<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
comunida<strong>de</strong>s; a elaboração da Agenda Ambiental Municipal, que<br />
agrega as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> EA do GEMA, das escolas, da SMEC e do<br />
NEMA, bem como eventos municipais e regionais; e o intercâmbio<br />
entre as escolas. Este processo é permanentemente avaliado, através<br />
<strong>de</strong> fichas <strong>de</strong> entrevista, <strong>de</strong> auto-avaliação e <strong>de</strong> avaliação do Projeto,<br />
acompanhamento das ativida<strong>de</strong>s escolares, contatos com a<br />
comunida<strong>de</strong> e reuniões entre o GEMA, a SMEC e o NEMA.<br />
5- ARTE NA ESCOLA<br />
5.1 Algumas idéias sobre o trabalho <strong>de</strong> teatro na escola<br />
Bonatto/IEE General Flores da Cunha<br />
Porto Alegre<br />
O ensino da Arte é um dos caminhos para apresentar aos<br />
que chegam as formas que outros seres humanos encontraram para<br />
dizer o que sentiam ou mostrar o que viam; a gran<strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong><br />
artística do ser humano, refletida em inúmeras obras <strong>de</strong> Arte; a<br />
capacida<strong>de</strong> do homem <strong>de</strong> apreciar, refletir, e se emocionar com a<br />
Arte, extrapolando os limites do concreto. Enquanto conhecimento<br />
construído historicamente pelos homens <strong>de</strong> todos os tempos, <strong>de</strong>ve ser<br />
dado a todos o direito <strong>de</strong> acesso a ele.<br />
A inclusão <strong>de</strong> Educação Artística como disciplina<br />
obrigatória, no currículo das escolas brasileiras, data do início dos<br />
anos setenta. Diferentes formas <strong>de</strong> conceber o ensino da Arte<br />
originaram as práticas, por vezes contraditórias, que ainda hoje<br />
observamos nas escolas.<br />
O papel da brinca<strong>de</strong>ira é fundamental no <strong>de</strong>senvolvimento<br />
físico e mental da criança: brincando ela explora as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
movimentação do seu corpo, assimila e transforma os códigos e<br />
símbolos a que está exposta. Como nos diz Wajskop (1997:33): "Ao<br />
brincarem, as crianças vão construindo a consciência da realida<strong>de</strong>, ao<br />
mesmo tempo em que já vivem uma possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> modificá-la”. É<br />
ainda seu principal meio <strong>de</strong> socialização: através da brinca<strong>de</strong>ira a<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
criança exercita a convivência com seus pares, as regras e concessões<br />
necessárias para que tais relações sejam produtivas e prazerosas.<br />
A imaginação dramática, presente na gênese do Teatro, é<br />
<strong>de</strong>finida na Proposta Curricular (s.d.:101) como "a capacida<strong>de</strong> do<br />
individuo <strong>de</strong> colocar-se no lugar <strong>de</strong> outras pessoas e <strong>de</strong> vivenciar<br />
situações não presentes". Esta possibilida<strong>de</strong> começa a ser<br />
<strong>de</strong>senvolvida na infância, através do jogo <strong>de</strong> faz-<strong>de</strong>-conta. "Durante<br />
o processo <strong>de</strong> maturação da função simbólica, o jogo, a imitação e a<br />
imaginação dramática exercem papéis fundamentais" (s.d.:101).<br />
Atualmente o trabalho <strong>de</strong> Teatro realizado nas escolas<br />
ainda é visto por muitos como o momento <strong>de</strong> recreio, folga para os<br />
outros professores e realização <strong>de</strong> montagens para as diferentes datas<br />
comemorativas da escola (Dia dos Pais, Dia das Mães, Páscoa, entre<br />
outros). É bom ressaltar que artes plásticas e música enfrentam o<br />
mesmo problema. Digo problema por consi<strong>de</strong>rar que a arte tem<br />
papel muito mais importante na construção do ser humano do que a<br />
simples realização <strong>de</strong> tarefas "artísticas". Sua maior contribuição é<br />
possibilitar o surgimento <strong>de</strong> um ser humano sensível e criador, o que<br />
só é possível com liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ação e escolhas.<br />
O Teatro é sempre transformador. Coloca aqueles que<br />
participam <strong>de</strong> um espetáculo, atuando ou assistindo, em contato com<br />
questões diretamente relacionadas a sua condição humana. Alguém<br />
que está inserido em uma <strong>de</strong>terminada socieda<strong>de</strong>, em uma época<br />
vivenciando suas manifestações. O profissional que<br />
trabalha com esta Arte precisa estar consciente da força renovadora<br />
que ela representa.<br />
(relato <strong>de</strong> projetos realizados na área, com exposição <strong>de</strong> imagens –<br />
fotos, <strong>de</strong>senhos, textos – que possibilitem melhor compreensão das<br />
propostas).
5.2 ARTE: Curiosida<strong>de</strong>, Dedicação e Aprendizagem<br />
Rosane Rodrigues Fre<strong>de</strong>s/EEEF<br />
Profª Marina Vargas – São Lourenço<br />
O projeto surgiu a partir do questionamento realizado aos<br />
alunos sobre o que seria ARTE para eles e o que gostariam <strong>de</strong><br />
apren<strong>de</strong>r neste ano letivo, pois muitas vezes nos <strong>de</strong>temos apenas em<br />
técnicas e na realida<strong>de</strong> nem sempre é isto que os alunos <strong>de</strong>sejam.Os<br />
mesmos pediram para pintar uma tela <strong>de</strong> quadro na Associação dos<br />
Artistas Plásticos, outros, esculturas em ma<strong>de</strong>ira e argila, e também<br />
aula <strong>de</strong> música, tocar instrumentos musicais (guitarra, bateria...) Ao<br />
constatar os anseios dos alunos comecei a estruturar o projeto, tendo<br />
em vista os seguintes objetivos:<strong>de</strong>spertar no aluno o “gosto” pela<br />
ARTE; oportunizar momentos em que o aluno use o conhecimento<br />
adquirido, valorizando o seu potencial; conhecer diversos tipos <strong>de</strong><br />
arte; <strong>de</strong>senvolver as capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> observação, percepção,<br />
apreciação e sensibilida<strong>de</strong> artística através do contato com a arte em<br />
suas manifestações; <strong>de</strong>senvolver o senso <strong>de</strong> respeito à obra <strong>de</strong> arte, a<br />
Durante o trabalho, os alunos foram <strong>de</strong>scobrindo seus<br />
talentos adormecidos. Através <strong>de</strong>stes trabalhos muitos alunos<br />
melhoraram sua auto-estima, relacionamento familiar,<br />
relacionamento com colegas e professora, e ampliaram seu<br />
conhecimento no mundo da ARTE. Na aprendizagem, também<br />
percebi que muitos alunos começaram a prestar mais atenção na aula,<br />
outros conseguiram permanecer mais tempo realizando as ativida<strong>de</strong>s<br />
propostas, se <strong>de</strong>dicando, o que não acontecia, e participando<br />
ativamente.Mas o que me surpreen<strong>de</strong>u foi a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
observação <strong>de</strong>les, prestavam muita atenção nos <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> modo<br />
geral, nas artes, nos ambientes que visitávamos, não <strong>de</strong>ixavam<br />
passar nada.<br />
A gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> que tive foi á falta <strong>de</strong> subsídios, pois<br />
tais assuntos não são vistos no ensino fundamental e nem no<br />
Magistério. A maneira que encontrei para tentar solucionar esta<br />
situação foi pesquisar em livros e na Internet, e pedir os alunos que<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
pesquisassem em livros e perguntassem a pessoas relacionadas à<br />
ARTE.<br />
5.5 Dançar a vida, com vida a escola<br />
Morales, Maritza Flores Ferreira Freitas<br />
e Raquel Moreira Silveira<br />
Colégio Municipal Pelotense e EEEM Adolfo Fetter - <strong>Pelotas</strong><br />
O relato que aqui toma corpo é reflexo do trabalho<br />
<strong>de</strong>senvolvido no âmbito escolar. Como é <strong>de</strong> conhecimento <strong>de</strong> todos,<br />
o Ensino Público vive suas mazelas como a Educação em geral, on<strong>de</strong><br />
parece um tanto quanto distante o dizer e viver uma escola para<br />
todos. E com isto, toda a gama <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong>s que está atrelada a<br />
este sonho; como vida digna, saú<strong>de</strong>, cultura, ou seja, uma vida não<br />
subvida. Não se preten<strong>de</strong> fazer aqui uma análise <strong>de</strong> conjuntura, mas<br />
não há como escrever, projetar, sonhar sem ter nítido em que mundo<br />
estamos, como se dão as relações humanas no mundo atual. Quando<br />
falamos do humano pensamos no ser social e político que <strong>de</strong>ntro da<br />
socieda<strong>de</strong> tenta buscar seu espaço, ter direito a vez e voz. Chegamos<br />
ao ponto <strong>de</strong> partida, ou o momento em que nossa proposta <strong>de</strong> dança<br />
escolar, não po<strong>de</strong> restringir ao núcleo que ocupamos,<br />
<strong>de</strong>sejamos compartilhar a nossa experiência.<br />
Com toda a trajetória que temos po<strong>de</strong>mos perceber que se<br />
houver uma proposta, um projeto político pedagógico concreto, on<strong>de</strong><br />
no nosso caso a dança tenha uma intencionalida<strong>de</strong> ao ser trabalhada.<br />
Quando trabalhamos temos alguns princípios básicos; reconstrução<br />
da auto-estima acompanhada da reflexão e percepção sobre a questão<br />
do coletivo. Enten<strong>de</strong>mos como grupo <strong>de</strong> dança, não somente corpos<br />
que fazem o mesmo movimento, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um ritmo estabelecido,<br />
são corpos-sujeitos possuidores <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong> vidas que se<br />
relacionam com a busca pelo movimento revelando; sonhos, <strong>de</strong>sejos,<br />
paixões, <strong>de</strong>silusões...sentimentos.<br />
Falamos <strong>de</strong> um dançar que abala as estruturas, escola,<br />
socieda<strong>de</strong>, relações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r. Po<strong>de</strong> parecer um pouco exagerada a<br />
credibilida<strong>de</strong> colocada nas possibilida<strong>de</strong>s que a dança po<strong>de</strong>
<strong>de</strong>spertar, mas somos a prova palpável que ela move permitindo que<br />
ousemos. O trabalho com a dança não é apenas uma idéia, mas uma<br />
proposta político pedagógica concreta, on<strong>de</strong> contamos com muitos<br />
professores colaboradores, pais e funcionários que fazem <strong>de</strong>la algo<br />
visível aos olhos da comunida<strong>de</strong> nas escolas as quais trabalhamos ao<br />
longo dos nossos tempos <strong>de</strong> docência.<br />
O resultado e o impacto percebe-se na aprovação da<br />
comunida<strong>de</strong> escolar diante da atitu<strong>de</strong> apresentadas pelos alunos on<strong>de</strong><br />
envolve: o aproveitamento escolar, compromisso e a<br />
responsabilida<strong>de</strong>, o sentido e o significado da escola, a construção <strong>de</strong><br />
conhecimento crítico e histórico interagindo com as outras<br />
disciplinas e promovendo o fortalecimento <strong>de</strong> uma visão coletiva.<br />
Acreditamos que quando a arte(dança) toma conta a verda<strong>de</strong> vem a<br />
tona.<br />
6. SÉRIES INICIAIS<br />
As técnicas Freinet nos espaços escolares: experiências para<br />
ler, ver e ouvir<br />
Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet<br />
Este trabalho tem como objetivo principal analisar os<br />
processos <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> Livros da Vida em Classes Freinet.<br />
Apresenta a riqueza da cultura escolar permeada e “cutucada” pelas<br />
culturas infantis que transitam e perfuram a cultura escolar<br />
institucionalizada. Através dos processos <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> uma<br />
professora e <strong>de</strong> seus alunos é possível perceber os contra-sensos, os<br />
sensos, os consensos das culturas divergentes daquelas propagadas<br />
pela escolarização e ainda <strong>de</strong>monstrar as estratégias dos sujeitos em<br />
subverter, inverter e perverter esses códigos da cultura escolar. Os<br />
livros da vida se apresentam como elementos catalisadores dos<br />
contra-sensos e se apresentam como objetos humanizadores numa<br />
escola, por vezes cruel, árida e negadora das experiências pessoais.<br />
Produzindo livros da vida nas classes as professoras documentaram a<br />
vida da classe e ensinaram aos alunos noções <strong>de</strong> espaço, tempo e<br />
relações sociais, assim como a linguagem e a expressão livre através<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
dos <strong>de</strong>senhos e da escrita oportunizando às crianças e às professoras<br />
um acompanhamento do processo <strong>de</strong> aprendizagem. Através <strong>de</strong>ste<br />
repertório as professores historicizam o processo <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e<br />
conseguem interferir <strong>de</strong> forma planejada na aprendizagem das<br />
crianças gerando um processo contínuo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem. Os<br />
livros da vida se constituem como documentos culturais (cultura<br />
escolar, culturas dos sujeitos na escola...) e po<strong>de</strong>m avançar para além<br />
dos processos <strong>de</strong> ensino-aprendizagem revelando faces pessoais e<br />
trajetórias muito próprias <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir o mundo.<br />
7. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS<br />
7.1 Educação <strong>de</strong> jovens e adultos à nível <strong>de</strong> ensino médio<br />
turno noturno<br />
Profªs Maria Da Graça Almeida, Luis Adir Barbosa Telesca<br />
e Rosimeri Zurchimitten -EEM Adolfo Fetter<br />
O processo <strong>de</strong> criação da EJA. Regimento<br />
Parcial.Formação do Grupo. Filosofia da Escola para a modalida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> EJA. Metodologia. O início da EJA.<br />
administrativo.Perspectivas.<br />
Avanços/resultados : Avanços da proposta inicial até o<br />
momento. Construção do Regimento Escolar. Construção dos Planos<br />
<strong>de</strong> Estudos. Aproveitamento do espaço público.Depoimento dos<br />
estudantes.<br />
- Impactos na aprendizagem: Índices <strong>de</strong> aprovação e<br />
reprovação. Processo <strong>de</strong> avanço na<br />
EJA.Aproveitamento do espaço público.<br />
- Dificulda<strong>de</strong>s enfrentadas : Inconstância das políticas<br />
públicas. Questões sociais. Falta <strong>de</strong> recursos humanos e<br />
financeiros. A<strong>de</strong>quação do calendário escolar à<br />
realida<strong>de</strong> do aluno.
7.2 A reflexão da pratica pedagógica no processo ensinoaprendizagem<br />
<strong>de</strong> língua espanhola com alunos da EJA<br />
Profª Alexandra da Costa Lopes<br />
EEEF Inácia Machado Da Silveira – Piratini<br />
Durante a prática pedagógica na Educação <strong>de</strong> Jovens e<br />
Adultos (EJA), na E.E. <strong>de</strong> Ensino Fundamental Inácia Machado da<br />
Silveira, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Piratini, observou-se a insatisfação e o<br />
<strong>de</strong>sinteresse dos alunos na aprendizagem da Língua Espanhola.<br />
Buscou-se uma abordagem dialógica e reflexiva por<br />
enten<strong>de</strong>r-se que o conhecimento se dá através da interação<br />
reflexão-ação e assim construir um instrumento propulsor da reflexão<br />
da prática pedagógica para que tenha um caráter<br />
Verificou-se que no principio do trabalho os sujeitos<br />
apresentavam déficit na compreensão da L2. Percebeu-se que a<br />
intervenção pedagógica realizada entre as coletas <strong>de</strong> dados,<br />
colaborou para o crescimento dos sujeitos, tornando-os ativos no<br />
processo <strong>de</strong> aprendizagem <strong>de</strong> L2, ou seja, quando alunos e<br />
professores se reconhecem como sujeitos no processo <strong>de</strong> ensinoaprendizagem,<br />
tornando o processo significativo e,<br />
conseqüentemente, o aumento dos índices <strong>de</strong> aproveitamento escolar.<br />
Partiu-se do principio, que mantendo práticas pedagógicas<br />
que reforçam, através <strong>de</strong> um trabalho com a língua estrangeira,<br />
baseado na cópia e repetição, a permanência <strong>de</strong> um trabalho carente<br />
<strong>de</strong> uma fundamentação critica, promove-se à exclusão social.<br />
Protela-se então, a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se aproveitarem os conflitos que<br />
advém da sala <strong>de</strong> aula para buscar novas alternativas pedagógicas.<br />
Objetivou-se mostrar que através da interação / motivação<br />
em sala <strong>de</strong> aula, a aprendizagem <strong>de</strong> LE Torna-se significativa,<br />
através <strong>de</strong> inserção do contexto sócio-cultural do alunado,<br />
divergindo-se da aprendizagem da língua somente pela língua, mas à<br />
aprendizagem <strong>de</strong> outros conhecimentos enquanto se apren<strong>de</strong> a<br />
língua, verificando-se que uma aprendizagem significativa <strong>de</strong>ve estar<br />
centrada na ações/reflexão/ação da<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
A partir das constatações <strong>de</strong>ste trabalho que o ensino <strong>de</strong><br />
língua estrangeira assume um papel relevante na formação <strong>de</strong><br />
cidadãos críticos, conhecedores <strong>de</strong> sua realida<strong>de</strong>, capazes <strong>de</strong><br />
interagirem com outras, e ainda serem atuantes e transformadoras do<br />
contexto sócio-cultural em que estão inseridos.<br />
7.3. Inclusão - dança <strong>de</strong> rua “GRUPO F. D. BORS”<br />
Jocelena Soares - EEEF Santa Isabel – Arroio Gran<strong>de</strong><br />
Preocupação da professora com um grupo <strong>de</strong> adolescentes<br />
que não freqüentavam a escola, tinham envolvimento com drogas. A<br />
professora conseguiu resgatar o grupo, matriculá-los na escola<br />
concluíram o ano letivo com bom aproveitamento. Alguns já estão<br />
no EJA, já saíram da escola, mas o trabalho com a professora<br />
continua,através do trabalho social que foi feito respeitando sua<br />
cultura, suas músicas, suas vestimentas, seu vocabulário eles<br />
pegaram gosto pela escola, melhoraram a auto- estima.<br />
8 EDUCAÇÃO SEXUAL<br />
8.1 Prevenção <strong>de</strong> DST/AIDS em escolas da re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong><br />
ensino<br />
EQUIPE DE SAÚDE ESCOLAR- PELOTAS<br />
EEEF Francisco Simões, EEEM Areal<br />
Psic. Maria <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s Guidotti e Marizele Cantareli<br />
As escolas da re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> ensino, através da equipe <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> escolar, vêm realizando diferentes modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> intervenção<br />
junto a alunos, professores e pais, focalizando a prevenção <strong>de</strong><br />
DST/AIDS, contracepção na adolescência e uso <strong>de</strong> drogas. As<br />
ativida<strong>de</strong>s envolvem a realização <strong>de</strong> ações dirigidas especialmente a<br />
grupos <strong>de</strong> docentes, trabalhando a sensibilização <strong>de</strong>stes para a tarefa<br />
<strong>de</strong> prevenção nesta área. O trabalho com os pais na escola tem<br />
garantido o apoio a essas ativida<strong>de</strong>s e tem contribuído para a<br />
responsabilização da família em relação ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>
crianças e adolescentes. A formação <strong>de</strong> adolescentes multiplicadores<br />
para atuação junto às escolas, valoriza a confiança que se estabelece<br />
entre os pares para a discussão, reflexão e sensibilização quanto a<br />
As ações <strong>de</strong>senvolvem-se através <strong>de</strong>: Grupos <strong>de</strong> discussão<br />
e reflexão; Oficinas <strong>de</strong> sensibilização; Informação, leitura e pesquisa;<br />
: Aspectos biopsicossociais que<br />
envolve o <strong>de</strong>senvolvimento humano, a sexualida<strong>de</strong> e a vida em<br />
coletivida<strong>de</strong>; Relações <strong>de</strong> gênero; Preconceitos, valores e tabus;<br />
Expressão <strong>de</strong> sentimentos; DST/AIDS e drogas; Métodos<br />
anticoncepcionais; Redução <strong>de</strong> danos.<br />
8. 2 Conversando sobre sexualida<strong>de</strong><br />
Psic. Amélia Borges, Karen Álvares, Marlise Flório Real<br />
Escola N. Sra. da Luz<br />
Empreendimento Acadêmico UCPel e NAE (Núcleo <strong>de</strong><br />
Assessoramento Escolar)<br />
A Escola Nossa Senhora da Luz foi procurada em outubro<br />
<strong>de</strong> 2002 pelas responsáveis pelo NAE com a intencionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
divulgação do trabalho executado por este grupo e <strong>de</strong> convidar a<br />
escola a participar dos grupos <strong>de</strong> estudos organizados por estes<br />
profissionais. Assim, durante uma reunião, na qual estavam presentes<br />
também profissionais representantes <strong>de</strong> outras instituições, a<br />
proposta do NAE foi lançada e os interessados responsabilizaram-se<br />
em organizar os grupos <strong>de</strong> suas respectivas escolas.<br />
Iniciaram-se os estudos on<strong>de</strong> o foco do primeiro módulo<br />
abordou a temática da Sexualida<strong>de</strong>, que inquietava especialmente o<br />
grupo composto por profissionais da Escola Nossa Senhora da Luz,<br />
embora estivessem presentes outras instituições nestes grupos.Os<br />
encontros organizaram-se a partir <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> textos, discussões<br />
sobre as problemáticas <strong>de</strong> cada espaço educativo, técnicas <strong>de</strong> grupo.<br />
confrontamento dos encaminhamentos
<strong>de</strong> cada instituição quanto a questões relacionadas à sexualida<strong>de</strong>,<br />
possibilitando a constituição <strong>de</strong> um amplo leque <strong>de</strong> alternativas.<br />
Através <strong>de</strong>ste estudo o grupo da Escola Nossa Senhora da<br />
Luz passou a olhar esta temática <strong>de</strong> outra forma, não mais como um<br />
problema a ser solucionado através <strong>de</strong> uma receita, mas como uma<br />
situação inusitada, como tantas outras que ocorrem cotidianamente<br />
nas escolas e que é preciso encara-la como um <strong>de</strong>safio a ser superado<br />
e uma realida<strong>de</strong> que não se po<strong>de</strong> ofuscar.<br />
9 EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS<br />
Profas. Eliani De Jesus Silveira E Elida Regina Nobre<br />
Rodrigues - EEEF Joaquim Caetano Da Silva –<br />
O Projeto surgiu da observação dos professores no<br />
momento <strong>de</strong> recreação dos alunos, on<strong>de</strong> o que se viu foi à violência<br />
das brinca<strong>de</strong>iras ou até mesmo a ausência <strong>de</strong>las: as crianças apenas<br />
corriam <strong>de</strong> um lado para outro sem <strong>de</strong>stino ou objetivo algum. A<br />
partir <strong>de</strong>ste momento tomou-se a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> resgatar seriamente a<br />
recreação na escola como forma <strong>de</strong> prazer e diversão, tanto para os<br />
alunos como para os professores envolvidos.<br />
Este trabalho foi <strong>de</strong>senvolvido na turma <strong>de</strong> Educação<br />
Infantil, nível B-1, com alunos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>s entre 5 e 6 anos, na Escola<br />
Estadual <strong>de</strong> Ensino Fundamental Joaquim Caetano da Silva, em<br />
Jaguarão-RS, pelas professoras titulares da turma Eliani <strong>de</strong> Jesus<br />
Silveira e Elida Regina Nobre Rodrigues durante o 2º bimestre do<br />
ano letivo <strong>de</strong> 2001.<br />
Com o referido projeto espera-se que o aluno <strong>de</strong>senvolva as<br />
capacida<strong>de</strong>s ou competências <strong>de</strong>: reconhecer a importância e a<br />
necessida<strong>de</strong> da recreação na sala <strong>de</strong> aula; perceber a diferença entre<br />
recreação e competição; respeitar o espaço <strong>de</strong> cada colega no<br />
momento da recreação, esperando a sua vez na brinca<strong>de</strong>ira; contar,<br />
brincar e apren<strong>de</strong>r valores necessários à vida diária; reconhecer o<br />
corpo e suas partes; i<strong>de</strong>ntificar os órgãos dos sentidos; relacionar os<br />
números às quantida<strong>de</strong>s correspon<strong>de</strong>ntes, fazendo uso <strong>de</strong> dança e<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
cantos; nomear os símbolos das festas juninas; cantar e dançar<br />
cantigas <strong>de</strong> roda e dramatizar.<br />
9.2 Os verda<strong>de</strong>iros sentidos da vida<br />
Profas. Anália Clair Souza, Simone David Acosta<br />
EEEF Pio XII - Jaguarão<br />
O conhecimento está em todos os lugares e po<strong>de</strong> ser<br />
adquirido em qualquer momento. Pensando nisso, é que escolhemos<br />
trabalhar com os cinco sentidos. Resolvemos dar um outro enfoque,<br />
direcionando as ativida<strong>de</strong>s para o lado perceptivo, a fim <strong>de</strong> que os<br />
educandos possam ampliar sua visão <strong>de</strong> mundo. Tivemos como<br />
objetivos estabelecer relações entre os órgãos dos sentidos e o<br />
ambiente em que vivemos; conscientizar o educando da importância<br />
<strong>de</strong> utilizar <strong>de</strong> maneira abrangente os órgãos dos sentidos e<br />
<strong>de</strong>senvolver a capacida<strong>de</strong> dos educandos <strong>de</strong> fazer uma melhor leitura<br />
do mundo através dos conhecimentos adquiridos durante as<br />
ativida<strong>de</strong>s.<br />
O referido projeto foi <strong>de</strong>senvolvido com uma turma <strong>de</strong><br />
Educação Infantil e uma <strong>de</strong> primeira série, na Escola Estadual <strong>de</strong><br />
Ensino Fundamental, <strong>de</strong> Jaguarão-RS. Várias foram as ativida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>senvolvidas. Dentre elas <strong>de</strong>stacamos: <strong>de</strong>senhos, brinca<strong>de</strong>iras,<br />
entrevistas, passeios, músicas, leitura <strong>de</strong> histórias, confecção <strong>de</strong><br />
Chegamos à conclusão <strong>de</strong> que o término das ativida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>ste projeto não faz com que ele tenha um fim. Porém ele<br />
oportunizou aos alunos uma leitura maior das coisas que o cercam.<br />
Quando passamos a ter uma percepção maior <strong>de</strong> tudo o que nos<br />
ro<strong>de</strong>ia, o mundo adquire um novo significado, porque começamos a<br />
nos valorizar e a valorizar as pessoas com as quais convivemos.<br />
Durante a realização das ativida<strong>de</strong>s percebemos o quanto é<br />
importante colocar-se no lugar do outro, saber escutar e, com certeza,<br />
também ampliamos nosso leque <strong>de</strong> percepções do mundo que nos<br />
ro<strong>de</strong>ia.Acreditamos mais do que nunca <strong>de</strong> que precisamos dar novos<br />
sentidos à vida, para que esta seja significativa para todos e
proporcione um crescimento mais plenos nos educandos e<br />
educadores.<br />
9.3 Quem não se comunica, se trumbica<br />
Profª. Darlise Nunes Ferreira<br />
EEEF Joaquim Caetano Da Silva - Jaguarão<br />
Na virada do século, nada mais contemporâneo do que a<br />
correria, a agitação e a turbulência dos meios <strong>de</strong> vida em metrópoles<br />
ou em pequenas cida<strong>de</strong>s. Exigem-se, nos dias <strong>de</strong> hoje, novas<br />
maneiras <strong>de</strong> estruturação familiar. Pais e mães que trabalham fora, ou<br />
que se duplicam nas funções <strong>de</strong> educar seus filhos, acabam<br />
transferindo parte <strong>de</strong> seus “<strong>de</strong>veres” a uma conhecida nossa: a<br />
televisão. As últimas gerações infantis têm recebido bombar<strong>de</strong>ios <strong>de</strong><br />
informações, que as chegam sem uma mínima “fiscalização” prévia<br />
por parte dos pais.<br />
Achando que os meios <strong>de</strong> comunicação, em geral,<br />
interferem diretamente na personalida<strong>de</strong> das crianças espectadoras, é<br />
que se formará este trabalho. Não com o intuito <strong>de</strong> con<strong>de</strong>ná-los ou<br />
afastá-los da infância, mas pelo contrário, procurando mostrar todas<br />
as formas possíveis <strong>de</strong> comunicação, as maneiras sadias <strong>de</strong> se<br />
explorar estes instrumentos <strong>de</strong> aprendizagem, e o fato essencial <strong>de</strong><br />
que conviver é preciso, e que para tal, o saber comunicar é<br />
fundamental.<br />
Espera-se que, com a aplicação do projeto, os alunos<br />
<strong>de</strong>senvolvam a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>: reconhecer os meios <strong>de</strong> comunicação;<br />
participar das ativida<strong>de</strong>s propostas com interesse e entusiasmo;<br />
aguçar a criativida<strong>de</strong>; treinar o <strong>de</strong>senvolvimento da coor<strong>de</strong>nação<br />
motora ampla e fina; referir a importância e a utilida<strong>de</strong> dos meios <strong>de</strong><br />
comunicação; analisar informações veiculadas nos meios <strong>de</strong><br />
comunicação; diferenciar ficção <strong>de</strong> realida<strong>de</strong>; saber <strong>de</strong> todas as<br />
formas <strong>de</strong> comunicação existentes; comunicar-se, através <strong>de</strong><br />
expressão oral, expressão corporal e das artes plásticas e saber ad<br />
função social da comunicação.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
O propósito <strong>de</strong> resgatar todas as formas <strong>de</strong> comunicação foi<br />
gratificante viver com os alunos várias possibilida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> informação. Falar com o olhar, com um carinho, com um toque,<br />
faz bem para todos, faz bem para o coração, faz bem para a alma. O<br />
que veio a mais foi lucro. Po<strong>de</strong>r trabalhar os conteúdos<br />
interdisciplinarida<strong>de</strong> através <strong>de</strong>ste projeto, só veio a<br />
somar no objetivo inicial que era o <strong>de</strong> levantar as possibilida<strong>de</strong>s<br />
relativas à comunicação, através da crítica à televisão.<br />
Um único fato po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado como aspecto negativo: o<br />
<strong>de</strong> que certas ativida<strong>de</strong>s planejadas não foram possíveis <strong>de</strong> se pôr em<br />
oralida<strong>de</strong> por falta <strong>de</strong> estrutura.<br />
9.4 Ensinando e apren<strong>de</strong>ndo com projetos<br />
Profª. Siara Marroni Nietiedt/Fae – UFPel<br />
Segundo os PCN(s), a organização dos conteúdos em torno<br />
<strong>de</strong> projetos, como forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
ensino e aprendizagem, favorece a compreensão da multiplicida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
aspectos que compõem a realida<strong>de</strong>, uma vez que permite a<br />
articulação <strong>de</strong> contribuições <strong>de</strong> diversos campos do conhecimento.<br />
Professores e alunos compartilham os objetivos do trabalho e os<br />
conteúdos são organizados em torno <strong>de</strong> uma ou mais<br />
vez <strong>de</strong>finido o aspecto específico <strong>de</strong> um tema, os alunos têm a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usar o que já sabem sobre o assunto; buscar novas<br />
informações e utilizar os conhecimentos e os recursos oferecidos<br />
pelas diversas áreas para dar um sentido amplo à questão.<br />
Dentro <strong>de</strong>ssa forma <strong>de</strong> organizar o trabalho, os alunos<br />
sabem claramente o que, por que e para que estão fazendo; apren<strong>de</strong>m<br />
também a formular questões e a transformar os conhecimentos em<br />
instrumentos <strong>de</strong> ação. Para conduzir esse processo é necessário que<br />
os professores tenham clareza dos objetivos que querem alcançar e<br />
formulem também claramente as etapas do trabalho.<br />
Um dos aspectos que se precisa ter claro é que essa forma<br />
<strong>de</strong> organização dos conteúdos não <strong>de</strong>ve representar um aumento <strong>de</strong><br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
carga horária ou uma ativida<strong>de</strong> extra. Deve fluir naturalmente na<br />
rotina <strong>de</strong> trabalho escolar.<br />
Encerro com uma citação <strong>de</strong> Darlise Nunes Ferreira que<br />
nos afirma “quão gratificante é trabalhar com projetos, porque a<br />
partir <strong>de</strong> uma situação-problema em sala <strong>de</strong> aula, se po<strong>de</strong> prever<br />
ativida<strong>de</strong>s que possibilitem amenizar as suas causas e conseqüências<br />
e, junto a isto, trabalhar didático-pedagogicamente os conteúdos e<br />
conhecimentos necessários à série em questão”<br />
10. ALFABETIZAÇÃO<br />
Falando <strong>de</strong> alfabetização: do sucesso <strong>de</strong> professoras à<br />
palavra dos que fracassam.<br />
Profas. Lenir Vieira, Claudia Louzada, Deise Pinheiro<br />
Este trabalho preten<strong>de</strong> reunir os resultados <strong>de</strong> três<br />
investigações que transitam na discussão e no <strong>de</strong>bate teórico sobre<br />
métodos <strong>de</strong> alfabetização, professoras<br />
fracassam. O intuito da mesa é ouvir as professoras e suas pesquisas<br />
e articular esses achados com o cotidiano vivido em nosso trabalho<br />
<strong>de</strong> ensinar. Quem consegue alfabetizar em condições tidas como<br />
adversas? Como ensina? Quem são os personagens vivos do<br />
fracasso?<br />
12- LEITURA<br />
Leituras, Leitores e Famílias: <strong>de</strong>scobertas e surpresas<br />
<strong>de</strong> professoras da re<strong>de</strong> pública<br />
Lapuente, Carolina Butow,<br />
Patrícia Contreira<br />
Este trabalho é resultado <strong>de</strong> três investigações sobre<br />
famílias e crianças e suas inserções no mundo da leitura não escolar.<br />
É resultado <strong>de</strong> um investimento na compreensão das culturas letradas<br />
em nossa socieda<strong>de</strong> e em como nós professoras olhamos para as
famílias dos nossos alunos e alunas a respeito do que lêem, quando<br />
13. MEMÓRIA E PATRIMÔNIO CULTURAL<br />
Programa <strong>de</strong> Educação Patrimonial para Crianças - Museu<br />
da Baronesa – Núcleo <strong>de</strong> Educação Patrimonial.<br />
Beatriz Polidori Zechlinski, Geza Carus Gue<strong>de</strong>s, Manoel Irribarem,<br />
Marcele Caiuá Al Alam, Paulo Barbosa. Debatedora: Carla<br />
Rodrigues Gastaud.<br />
O Programa <strong>de</strong> Educação Patrimonial para Crianças do<br />
Museu da Baronesa, <strong>de</strong>senvolvido pelo NEP – Núcleo <strong>de</strong> Educação<br />
Patrimonial – foi criado para proporcionar um maior contato entre<br />
Museu e escolas, qualificando sua visita ao Museu da Baronesa e<br />
oferecendo uma forma mais abrangente <strong>de</strong> pensar esse espaço, que<br />
tem um papel importante na preservação da memória da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Pelotas</strong>.<br />
Este programa contribui para que as crianças entendam o<br />
porquê da existência <strong>de</strong> museus, qual a sua importância e significado<br />
e, ao mesmo tempo, para que conheçam mais sobre a história <strong>de</strong><br />
<strong>Pelotas</strong>. Dessa forma, compreen<strong>de</strong>rão melhor o significado do<br />
patrimônio histórico e cultural <strong>de</strong> sua cida<strong>de</strong> e apren<strong>de</strong>rão a preserválo.<br />
Um dos objetivos do programa é facilitar o acesso das crianças ao<br />
Museu e sua <strong>de</strong>codificação.<br />
Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, o NEP fez uma experiência piloto, que<br />
será aqui relatada. Este programa abrangeu as terceiras séries do<br />
ensino fundamental da Escola Municipal Bibiano <strong>de</strong> Almeida, nos<br />
dias 05/12 (visita da equipe do Museu à escola), 09/12 e 11/12<br />
(visitas da escola ao Museu, com uma turma em cada dia), e obteve<br />
resultados encorajadores.
14 ENSINO DE MATEMÁTICA<br />
14.1 Um trabalho com o Sistema Monetário<br />
Profª. MARISTELA MEDINA<br />
EEF N. Sra. da Luz/Empreendimento Acadêmico UCPEL<br />
Para trabalhar o conteúdo do sistema monetário, pensei em<br />
fazer com a turma um supermercado. Este trabalho proporcionou aos<br />
alunos relacionar a realida<strong>de</strong> sócio-econômica <strong>de</strong> suas famílias com a<br />
realida<strong>de</strong> sócio-econômica da maioria da nossa população. Em sala<br />
<strong>de</strong> aula os alunos organizaram o supermercado <strong>de</strong> acordo com a<br />
visita que fizemos. A turma foi dividida em cinco duplas e cada<br />
dupla ficou responsável pela organização <strong>de</strong> um setor do<br />
supermercado e pela colocação dos preços. Fizemos a relação <strong>de</strong> um<br />
rancho e foi dada aos alunos uma nota simbólica <strong>de</strong> R$ 100,00 para<br />
pagar as compras, sendo que eles <strong>de</strong>veriam trocar este dinheiro. Para<br />
viabilizar esta ativida<strong>de</strong> foi criado um banco em sala <strong>de</strong> aula, usando<br />
dinheiro <strong>de</strong> brinquedo. Após esta ativida<strong>de</strong> os alunos passaram a<br />
simular as compras em um supermercado. Dois alunos foram os<br />
caixas e os outros os clientes. À medida que faziam suas compras<br />
dirigiam-se ao caixa, e, juntamente com o cliente, calculavam o valor<br />
total das compras e o valor do troco.<br />
Em conjunto com as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> compras no supermercado,<br />
foi observado nas embalagens o nome do produto, sua capacida<strong>de</strong><br />
(mililitro e litro), seu peso (grama e quilograma) e sua valida<strong>de</strong>. Os<br />
produtos utilizados para ativida<strong>de</strong> do supermercado serviram<br />
também para o estudo das formas geométricas. Os alunos, ao<br />
manipularem as embalagens, pu<strong>de</strong>ram observar e sentir em três<br />
dimensões as formas geométricas.Foi sugerido aos alunos que<br />
fizessem escultura com as embalagens, i<strong>de</strong>ntificando cada forma<br />
geométrica.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
14.2 Conquistando o aluno para a Matemática<br />
Rosa Helena Brancão Chaves, Maristela Medina<br />
EEF N. Sra. da Luz/Empreendimento Acadêmico UCPEL<br />
Nas disciplinas por área, tentamos estar sempre envolvidos<br />
em projetos interdisciplinares, sempre tentando envolver o maior<br />
número <strong>de</strong> disciplinas possíveis. Como leciono matemática, nestes<br />
projetos acabo sempre trabalhando estatísticas com meus alunos.<br />
Primeiro fixa o alvo <strong>de</strong> nosso estudo e saímos a campo para coletar<br />
pré-estabelecidos, mais tar<strong>de</strong> fizemos um estudo dos<br />
dados coletados e o colocamos em gráficos. Esta foi à maneira que<br />
encontrei para trabalhar com dados atuais e que <strong>de</strong>spertassem<br />
interesse pelos alunos (trabalhar com gráficos também é uma forma<br />
<strong>de</strong> “interpretar” e ler a realida<strong>de</strong>).<br />
Neste momento, tanto eu como meus alunos, percebemos o<br />
quanto estava envolvido nos conteúdos, pois já não era mais somente<br />
eu, a professora, que estava dando exemplos dos conteúdos<br />
estudados em sala <strong>de</strong> aula sendo utilizados na prática e sim eles e<br />
isso acabaram se refletindo numa auto-estima mais elevada e respeito<br />
por si mesmo.<br />
Certamente que fiquei muito satisfeita por ter sido a<br />
facilitadora para uma auto-valorização pessoal dos meus alunos e na<br />
percepção do quanto eles sabem e po<strong>de</strong>m apren<strong>de</strong>r através <strong>de</strong><br />
atitu<strong>de</strong>s comprometidas com o conhecimento tanto por parte dos<br />
alunos quantos dos professores.<br />
14.3 Quem te viu quem TV<br />
Áreas: História, Língua Portuguesa e Matemática.<br />
Profª Andréa <strong>de</strong> Souza Iunes, Prof. Dilson Ferreira Ribeiro<br />
Colégio Municipal Pelotense<br />
Objetivos : Este é um projeto que tem um enfoque<br />
direcionado para o <strong>de</strong>senvolvimento da criticida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alunos do<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
ensino médio. O projeto que se fundamenta em analisar programas<br />
<strong>de</strong> televisão, proporcionara ao aluno um contato com o verda<strong>de</strong>iro<br />
público da televisão, on<strong>de</strong> entrevistas feitas com a população vão ser<br />
peças fundamentais para que o educando relate sua verda<strong>de</strong>ira<br />
opinião a respeito da atual programação dos canais abertos exibidos<br />
no Brasil.<br />
Metodologia: A introdução ao tema se dá a partir da<br />
análise <strong>de</strong> um cartum no qual é feita uma crítica à influência negativa<br />
da tevê na vida das pessoas. O aluno é convidado a manifestar sua<br />
opinião sobre esse fato. No <strong>de</strong>correr do trabalho, novas informações<br />
serão dadas aos alunos para que eles revejam seus pontos <strong>de</strong> vista. A<br />
partir do início do <strong>de</strong>bate em sala <strong>de</strong> aula que é tratado tanto nas<br />
aulas <strong>de</strong> Língua Portuguesa como em Matemática, o aluno vai cada<br />
vez mais se sentindo um crítico <strong>de</strong> televisão e não um mero<br />
telespectador. Feitos as possíveis críticas, é hora do aluno ir as ruas<br />
<strong>de</strong> sua comunida<strong>de</strong> e verificar como as pessoas (telespectador) estão<br />
assistindo à televisão. A visita às ruas serve para que eles possam<br />
coletar dados estatísticos e organiza-los em forma <strong>de</strong> tabelas e<br />
gráficos contribuindo assim para que a finalização <strong>de</strong> sua pesquisa<br />
seja clara a um leitor leigo. E é no processo <strong>de</strong> finalização que os<br />
alunos buscam mais informações sobre o tema “Televisão”, on<strong>de</strong> a<br />
disciplina <strong>de</strong> História contribuiu com a orientação da investigação<br />
sobre a história da televisão brasileira. A finalização do trabalho dáse<br />
na forma <strong>de</strong> relatórios que além <strong>de</strong> informar o que assistimos na<br />
televisão brasileira atualmente, tem caráter argumentativo buscando<br />
com que o leitor reflita sobre a programação vista hoje em dia,<br />
principalmente no horário nobre. O conteúdo abordado na disciplina<br />
<strong>de</strong> Matemática, disciplina on<strong>de</strong> teve origem o trabalho, que se<br />
restringiu a Teoria dos conjuntos e Funções, foi totalmente<br />
trabalhado através da proposta <strong>de</strong>sse tema; bem como a interpretação<br />
e <strong>de</strong>mais conceitos abordados na Língua Portuguesa. O projeto teve<br />
duração <strong>de</strong> dois trimestres e sua avaliação fez parte <strong>de</strong><br />
aproximadamente 60% da nota integral, sendo que o trabalho <strong>de</strong><br />
elaboração e organização significou 20% da referida nota para ambas<br />
as disciplinas. A disciplina <strong>de</strong> História realizou apenas uma<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
equivalendo a 10% da nota integral do segundo<br />
trimestre.<br />
Resultados obtidos : Tivemos como forma <strong>de</strong> resultados<br />
uma maior compreensão por parte dos alunos que criavam suas<br />
questões ao invés <strong>de</strong> resolver problemas já formulados. A idéia <strong>de</strong><br />
concluir o trabalho com uma peça <strong>de</strong> teatro intitulada RISQUE E<br />
RABISQUE, surgiu no final do trabalho a partir <strong>de</strong> um grupo <strong>de</strong><br />
alunos e dos professores envolvidos. Esta foi a melhor forma<br />
encontrada para expor um trabalho <strong>de</strong> trimestres sem ser a <strong>de</strong><br />
seminário ou relato. Risque e Rabisque era um programa <strong>de</strong><br />
varieda<strong>de</strong>s que abordava além da História da Televisão Brasileira,<br />
Show <strong>de</strong> Calouros. O humor<br />
juntamente com a informação se fez presente nessa apresentação <strong>de</strong><br />
aproximadamente quarenta minutos<br />
Impacto na aprendizagem: O fato <strong>de</strong> termos aulas <strong>de</strong><br />
matemáticas embasadas em <strong>de</strong>bates e um tema gerador que não se<br />
tratava <strong>de</strong> cálculos ou similares, gerou sem dúvida uma curiosida<strong>de</strong><br />
da parte dos alunos e um <strong>de</strong>safio a vencer pelos professores. Os<br />
alunos tiveram contato com a matemática abstrata somente a partir<br />
da terceira aula e isso fez com que discutir televisão fosse costume<br />
<strong>de</strong> nosso dia a dia, on<strong>de</strong> sem dúvida alguma a investigação,<br />
<strong>de</strong>scobertas e até mesmo a criação <strong>de</strong> textos e problemas<br />
matemáticos tornasse o ensino mais compreensivo. Pois se constatou<br />
que se o aluno elaborar suas situações problemas, este terá mais<br />
facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resolver no futuro problemas que lhes serão propostos.<br />
Dificulda<strong>de</strong>s enfrentadas : Salientamos aqui que não<br />
foram muitas as dificulda<strong>de</strong>s enfrentadas, mas cabe <strong>de</strong>stacar a<br />
timi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> alguns grupos que tinham vergonha em entrevistar as<br />
pessoas nas ruas. Para nós educadores o vencimento <strong>de</strong>sse obstáculo<br />
significa muito, pois hoje em dia não vale apenas ter conhecimento,<br />
mas sim, saber se expressar, expor a criativida<strong>de</strong> e ter como<br />
característica principal a comunicação como instrumento <strong>de</strong> trabalho,<br />
para qualquer que seja a área escolhida. No que se trata da junção<br />
entre as áreas aqui evi<strong>de</strong>nciadas, não tivemos maiores problemas,<br />
pois acreditamos que para um bom funcionamento da Matemática
sempre <strong>de</strong>vemos ter como aliado uma boa interpretação que sem<br />
dúvida alguma se faz presente em nossa língua materna, a Língua<br />
Portuguesa. Teríamos dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> encaixar a História se esta se<br />
fizesse presente em todo o projeto, mas ela surgiu no final da<br />
segunda etapa como forma <strong>de</strong> fechamento.<br />
14.4 Matemática pela <strong>de</strong>scoberta<br />
Profª Maria <strong>de</strong> Lou<strong>de</strong>s Machado<br />
EMEF Dr. Urbano Garcia - Turuçu<br />
Objetivo: Dar condições aos alunos <strong>de</strong> reinventarem a<br />
matemática, ao nível <strong>de</strong> sua série.<br />
: Os alunos em grupo <strong>de</strong> 3 ou 4 elementos<br />
elaboram os conceitos matemáticos envolvidos, utilizando materiais<br />
e jogos a<strong>de</strong>quados aos conteúdos <strong>de</strong> cada série (pré a 8ª série).<br />
No final do ano, foi organizada uma mostra matemática<br />
com a participação <strong>de</strong> todas as turmas através <strong>de</strong> um grupo<br />
representante <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las.<br />
Avanços /Resultados : Como foi iniciado o trabalho no 2º<br />
semestre do ano <strong>de</strong> 2002, o que pu<strong>de</strong>mos constatar foi o interesse<br />
que <strong>de</strong>spertou nos alunos essa forma <strong>de</strong> trabalho e bom nível mental<br />
<strong>de</strong> alguns alunos.<br />
Dificulda<strong>de</strong>s: Outros alunos, porém apresentaram dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
raciocínio mesmo assim o interesse foi satisfatório.<br />
15 ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA<br />
15.1 Reconstruindo a ciência no Século XXI<br />
Daisi da Fonseca Prietsch<br />
EEEF Coronel Pedro Osório - <strong>Pelotas</strong><br />
O Projeto ”Reconstruindo a Ciência no Século XXI”,<br />
<strong>de</strong>senvolveu-se no 1º bimestre letivo <strong>de</strong> 2002, em três turmas <strong>de</strong> 7ª s<br />
séries da Escola Estadual <strong>de</strong> Ensino Fundamental Coronel Pedro
Osório, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong>, RS. Este trabalho analisa uma<br />
experiência <strong>de</strong> ensino associada à pesquisa e à interdisciplinarida<strong>de</strong>.<br />
Educar pela pesquisa é uma oportunida<strong>de</strong> ímpar <strong>de</strong> romper com<br />
paradigmas educacionais tradicionais, pois possibilitam a<br />
participação ativa das /dos alunos (as). A integração e o livre trânsito<br />
entre as disciplinas <strong>de</strong> História, Educação Artísticas, Língua<br />
Portuguesa Ciências, Ensino Religioso e Geografia, oportunizou a<br />
parceria pedagógica entre docentes e discentes. Na utilização <strong>de</strong><br />
diferentes linguagens, especialmente a dialógica, os /as discentes<br />
passam a ser protagonistas <strong>de</strong> seu fazer pedagógico,tendo vez na<br />
construção do conhecimento.<br />
O estudo <strong>de</strong> texto sobre o Desenvolvimento Cientifico e<br />
Tecnológico do Século XXI, foi o eixo condutor <strong>de</strong>ste projeto. A<br />
partir <strong>de</strong>sta leitura, foi oportunizando aos/as alunos/as a escolha pelo<br />
“Invento e Criador”, que gostariam <strong>de</strong> pesquisar. As etapas<br />
subseqüentes foram: <strong>de</strong>scobrir como funciona o invento e recriá-lo<br />
maquete; criar uma música relacionada a obra e a<br />
realização <strong>de</strong> pesquisa bibliográfica sobre o invento e autor,<br />
apontando benefícios e/ou malefícios através <strong>de</strong> produções textual<br />
que aten<strong>de</strong>sse os passos <strong>de</strong> pesquisa cientifica. O conhecimento, o<br />
estudo e a socialização <strong>de</strong>ste projeto, permitiriam um<br />
aprofundamento teórico das implicações teórico- práticas das<br />
implicações do fazer educativo no cotidiano escolar.<br />
15.2. RELATÓRIO SOBRE O PROJETO RESGATANDO A<br />
CULTURA FRANCESA<br />
Profª. Maria Ondina Fernan<strong>de</strong>s<br />
EMEF Nestro Eliseu Crochemore - <strong>Pelotas</strong><br />
A composição e execução dos elementos<br />
bem como a escolha dos temas musicais, além dos figurinos, foram<br />
todos estudados e pesquisados <strong>de</strong> diversas formas, como por<br />
exemplo, a locação <strong>de</strong> fita <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>o com filme <strong>de</strong> época, sobre os<br />
costumes <strong>de</strong> cultura francesa.
Foram realizadas reuniões com pais para que os mesmos se<br />
tornassem conhecedores do projeto interdisciplinar e suas<br />
implicações e a participação <strong>de</strong> seus filhos neste projeto. As<br />
coreográficas foram surgindo a partir do momento que<br />
se <strong>de</strong>finiu as etapas do grupo <strong>de</strong> dança e da peça teatral.<br />
Todas as etapas contaram com uma participação coletiva<br />
do grupo.<br />
Depois vieram a composição dos figurinos que também<br />
foram pesquisados e após confeccionados sob a supervisão das<br />
professoras. A compra dos tecidos foi feita pela profa. Maria Inez e<br />
Maria Ondina.<br />
Após vieram muitos ensaios e finalmente a apresentação<br />
para a comunida<strong>de</strong> escolar no dia 23 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002,<br />
conforme já citado no relatório das colegas. A seguir recebemos<br />
convite para apresentar-nos em Novo Hamburgo na Escola Profa.<br />
Elvira Grim na Feira Cultural das Etnias dia 29 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong><br />
2002. Nmês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro (dia 08), houve encerramento do ano letivo<br />
com outras apresentação <strong>de</strong> todo grupo, nas <strong>de</strong>pendências da escola.<br />
Organizamos uma festinha <strong>de</strong> confraternização com comes e bebes e<br />
pequenas lembranças para os integrantes do grupo<br />
alguns do teatro.<br />
15.3 (Re) criando as Revoluções através do Teatro<br />
Daisi da Fonseca Prietsch<br />
EEEF Coronel Pedro Osório - <strong>Pelotas</strong><br />
Este trabalho foi <strong>de</strong>senvolvido no 3º bimestre do ano letivo<br />
<strong>de</strong> 2002, na Escola Estadual <strong>de</strong> Ensino Fundamental Coronel Pedro<br />
Osório, <strong>Pelotas</strong>, RS, com três turmas <strong>de</strong> sétimas séries. A motivação<br />
para este trabalho <strong>de</strong>u-se a partir da intensa criativida<strong>de</strong> e<br />
participação positiva dos alunos <strong>de</strong>stas turmas e pela busca constante<br />
<strong>de</strong> oportunizar ativida<strong>de</strong>s mais prazerosas que contemplem a<br />
produção do conhecimento. O trabalho, passou por diversas etapas,<br />
iniciando por leituras do livro didático, utilização <strong>de</strong> ví<strong>de</strong>os, pesquisa<br />
bibliográficas, exercícios cênicos, apresentação dos trabalhos para os<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
colegas e, posteriormente para a Comunida<strong>de</strong> Escolar e avaliação<br />
coletiva e dialogada em sala <strong>de</strong> aula. Concordo com Freire (1986,<br />
p.123), que o diálogo é: (...) uma espécie <strong>de</strong> postura necessária, na<br />
medida em que os seres humanos se transformam cada vez mais em<br />
seres para refletir sobre sua realida<strong>de</strong> tal como a fazem e re-fazem”.<br />
Assim o projeto potencializado numa proposta dialógica, teve<br />
resultados como: o aumento da auto-estima dos alunos e alunas, a<br />
<strong>de</strong>sinibição discente para apresentarem-se e falarem em público, uma<br />
cumplicida<strong>de</strong> entre escola e família, a compreensão <strong>de</strong> que o<br />
conhecimento histórico é fruto <strong>de</strong> todos nós e que a aprendizagem <strong>de</strong><br />
História se cantado e encenado, possibilita conhecimento no sentido<br />
<strong>de</strong> vida. Acredito que através <strong>de</strong> práticas pedagógicas que<br />
transcendam o plano essencialmente técnico e formal, é possível<br />
superar a crise escolar,construindo ativida<strong>de</strong>s que procurem enten<strong>de</strong>r<br />
o mundo complexo e incerto, sem dicotomizar teoria e prática.<br />
15.4 Conhecendo a Lagoa Mirim<br />
Prof. Maici Duarte Leite<br />
EEEF Manoel Amaro Junior – Jaguarão<br />
Este trabalho teve com o objetivo sensibilizar ao alunos a<br />
conhecerem a beleza natural e importância econômica da Lagoa<br />
Mirim na nossa região, elo entre dois países (Brasil/Uruguai),<br />
colocando-os assim em contato direto com o meio ambiente. Com<br />
uma abordagem prévia em sala <strong>de</strong> aula instigou-se nos alunos a<br />
expectativa para uma posterior visita, quando seus conhecimentos<br />
seriam contextualizados a partir dos já abstraídos, sobre política,<br />
geografia, fauna e flora, fazendo, assim, relações entre o meio<br />
ambiente e as mudanças que, ao longo do tempo essa paisagem foi<br />
sofrendo. Comprovando que é possível a partir <strong>de</strong> um tema discorrer<br />
sobre conteúdos curriculares solicitados pela escola.<br />
Ao mesmo tempo sensibilizar para o cuidado com o meio<br />
ambiente e a importância <strong>de</strong> sua preservação com os conhecimentos<br />
coletados sobre o ecossistema e as influências sofridas em razão da<br />
economia, na nossa região. Colocar, também em evidência para
uma comunida<strong>de</strong> humil<strong>de</strong>, pessoas que fazem um trabalho<br />
significativo em <strong>de</strong>fesa do meio ambiente em nossa região, pouco<br />
difundido, com a intenção <strong>de</strong> aproximar os alunos <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s que<br />
até então pareciam existir somente nos meios <strong>de</strong> comunicação ou em<br />
setores privilegiados economicamente.<br />
15.5: A relação entre o espaço vivido e o espaço percebido<br />
Profs. Jaqueline Marques Tavares e Ricardo Pereira Costa<br />
EMEF Dr. Urbano Garcia - Turuçu<br />
A busca <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida passa pela compreensão do<br />
espaço. No espaço as formas construídas são registros concretos da<br />
vida. Mas, para seu entendimento não basta ficar no concreto no<br />
visível. A verda<strong>de</strong>ira compreensão <strong>de</strong>sse espaço passa por uma<br />
análise que vai além do visível buscando respon<strong>de</strong>r o porquê do para<br />
que serve, como se apresenta, como se da sua utilização e outras<br />
questões. O observador tem a obrigação <strong>de</strong> ir do visível, do comum.<br />
16 LÍNGUA PORTUGUESA E LÍNGUA ESTRANGEIRA<br />
16.1 Criar, ler, falar e escrever como forma <strong>de</strong> socializar-se,<br />
revelando talentos<br />
Profs. Tânia Maria Tarouco Manetti e Alex Vaz Cardoso<br />
IEE Ponche Ver<strong>de</strong> - Piratini<br />
O projeto consta <strong>de</strong> palestras proferidas pelos alunos, com<br />
escolha livre do te,ma a ser abordado, apresentando um<br />
posicionamento crítico sobre o mesmo.<br />
O projeto do livro foi motivado pelo interesse em divulgar<br />
alguns talentos nas artes que acabam ficando entre as quatro pare<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> sala <strong>de</strong> aula, sem que a comunida<strong>de</strong> conheça. Surgiram então<br />
vários assuntos que, a escolha dos alunos, vieram esclarecer aspectos<br />
como sexualida<strong>de</strong>, religiões, etc. A avaliação do trabalho envolveu a<br />
pesquisa feita, a concordância, ortografia, acentuação, pontuação e
outros aspectos da língua padrão e também senso crítico do aluno, a<br />
16.4 Língua Estrangeira nas Séries Iniciais<br />
Profs. Magda Cardoso, Paula Oliveira, Luciana Boeira e Liliane H.<br />
Kurz (Escolas Municipais-<strong>Pelotas</strong>)<br />
A Produção <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong> que auxiliam a Aprendizagem<br />
guiada na Alfabetização<br />
17. ALFABETIZAÇÃO E SÉRIES INICIAIS DO ENSINO<br />
FUNDAMENTAL<br />
17.1 Removendo limites – <strong>de</strong>poimento <strong>de</strong> uma<br />
alfabetizadora<br />
Profª. Leia Machado Martins<br />
EEF Nossa Senhora Da Luz/Empreendimento Acadêmico UCPEL<br />
O ano <strong>de</strong> 2002 foi um ano <strong>de</strong> reflexões, análises e<br />
mudanças na minha escola.<br />
Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 os professores foram chamados para<br />
uma reunião e explicado que a escola teria uma nova proposta <strong>de</strong><br />
ensino on<strong>de</strong> o educando constrói o seu conhecimento e o professor é<br />
um orientador <strong>de</strong> sua aprendizagem.No começo foi difícil.<br />
Preocupava-me com os ca<strong>de</strong>rnos dos alunos com poucos exercícios e<br />
também a falta da cartilha. A minha ansieda<strong>de</strong> era gran<strong>de</strong>, eu me<br />
questionava: “como vou alfabetizar meus alunos sem a cartilha?”<br />
Mas, aos poucos os próprios alunos me <strong>de</strong>ram a tranqüilida<strong>de</strong> que<br />
estava precisando.<br />
Cada dia eu me surpreendia com a facilida<strong>de</strong> com que eles<br />
aprendiam! Agora eu vejo que a cartilha não me fez falta, pois em<br />
quatro meses os alunos já sabiam ler e escrever.Na antiga proposta<br />
<strong>de</strong> ensino havia uma cartilha com quatro volumes. Eles eram<br />
trabalhados por bimestre.
17.3 Reflexões Pedagógicas: o inicio <strong>de</strong> uma caminhada<br />
Profs. Carmem Ivette Scholl Tavares, Giane Marten Reinheimer,<br />
Margarete da Silva Arduim, Maria Cristina Ma<strong>de</strong>ira - FaE/UFPel<br />
Esse relato <strong>de</strong> experiência tem por objetivo evi<strong>de</strong>nciar as<br />
dificulda<strong>de</strong>s encontradas em integrar o nosso discurso pedagógico,<br />
amplamente discutido durante a caminhada acadêmica e pós<br />
acadêmica, à nossa prática pedagógica em sala <strong>de</strong> aula vivenciando<br />
no primeiro exercício da prática docente como profissionais.<br />
Preten<strong>de</strong>mos relacionar prática vivenciada por quatro<br />
educadoras, que atuam em níveis <strong>de</strong> ensino diferentes, contudo que<br />
apresentem uma mesma concepção <strong>de</strong> educação critica e <strong>de</strong> inclusão<br />
social, permeada pelo respeito, amorosida<strong>de</strong>, dialogicida<strong>de</strong> e<br />
compromisso ético para uma formação cidadã.<br />
Cada professora apresentará um pequeno relato em torno<br />
<strong>de</strong> sua prática e <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s vivenciadas bem como os avanços e<br />
os resultados obtidos. A apresentação será encerrada com breves<br />
consi<strong>de</strong>rações finais.<br />
18 A Pedagogia Freinet no século XXI: recriando o possível<br />
Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet<br />
Construir um espaço freinetiano no interior <strong>de</strong> nossas<br />
escolas é um <strong>de</strong>safio, frente á burocracia e á organização do trabalho<br />
pedagógico. Instituir um regime <strong>de</strong> cooperação entre alunos, alunas e<br />
professora da classe também é uma luta cotidiana. Essa experiência<br />
inicial retrata o cotidiano <strong>de</strong> uma classe <strong>de</strong> segunda série em que o<br />
objetivo fundamental é criar um lugar on<strong>de</strong> se produza conhecimento<br />
e on<strong>de</strong> os personagens do ensino e da aprendizagem possam ser<br />
protagonistas <strong>de</strong> uma história <strong>de</strong> sucesso. Tendo como base a<br />
organização <strong>de</strong> uma classe freinetiana a professora aponta caminhos<br />
proce<strong>de</strong>ntes para que outros educadores se arvorem e se entreguem a<br />
esta árdua e possível tarefa: constituir classes Freinet na escola<br />
pública e discutir com os pares as imensas possibilida<strong>de</strong>s que esta<br />
formulação pedagógica nos apresenta. Em tempos <strong>de</strong> construção <strong>de</strong><br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
projetos político-pedagógicos escolares os Educadores<br />
sido porta voz <strong>de</strong> uma perspectiva pedagógica que ainda tem se<br />
apresentado como uma alternativa à reorganização da escola pública.<br />
19. EDUCAÇÃO AMBIENTAL<br />
19.1 Projeto: o lixo -educação infantil<br />
Profs. Cláudia Ferreira da Rosa Dias, Patrícia Soares da Silva<br />
EEF N. Sra. da Luz/ Empreendimento Acadêmico UCPEL<br />
Trabalhar com Projetos na Educação Infantil era um gran<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>safio para mim. Nos primeiros dias <strong>de</strong> aula, procurei conversar e<br />
observar a turma e cada aluno, seus interesses e individualida<strong>de</strong>s. Era<br />
um momento <strong>de</strong> adaptação e diagnóstico. A cada conversa surgia um<br />
assunto novo. Em uma tar<strong>de</strong>, o assunto em pauta foi a DENGUE.<br />
Conversamos várias aulas sobre a doença e como evitá-la. A partir<br />
<strong>de</strong>ste tema falamos sobre higiene e lixo, on<strong>de</strong> as crianças<br />
<strong>de</strong>monstraram uma gran<strong>de</strong> preocupação com a limpeza da cida<strong>de</strong> e<br />
da escola.<br />
Neste momento senti que um projeto sobre o lixo tornaria<br />
as aulas significativas e envolventes. Sentamos no chão para<br />
conversar, então lancei a pergunta: - O que é lixo? Todos<br />
respon<strong>de</strong>ram e <strong>de</strong>monstraram que sabiam as cores das lixeiras das<br />
ruas da cida<strong>de</strong> e para que serviam cada uma. Palavras como lixo<br />
limpo e lixo sujo “orgânico” foram usadas pelos alunos, mas não<br />
sabiam, na prática, o porque <strong>de</strong>sta separação.<br />
Aproveitávamos todas as oportunida<strong>de</strong>s para trabalhar<br />
noções matemáticas, higiene, organização, e i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> letras e<br />
palavras, que era <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> interesse da turma. Os alunos começaram<br />
a <strong>de</strong>monstrar, um maior interesse pela matéria-prima das<br />
embalagens, curiosida<strong>de</strong> pelo lixão da cida<strong>de</strong> e preocupação com o<br />
<strong>de</strong>stino do lixo limpo que não seria aproveitado pela turma. Chegou a<br />
hora então <strong>de</strong> conhecermos os caminhos <strong>de</strong> alguns materiais <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />
natureza até o uso pelo homem e <strong>de</strong> planejarmos um passeio ao<br />
municipal e a coleta solidária.
Para o planejamento do passeio tivemos gran<strong>de</strong> ajuda da<br />
professora,<strong>de</strong> Religião da turma, que a partir <strong>de</strong> ai passou a trabalhar<br />
no projeto junto conosco.Em busca <strong>de</strong> informações e vivências,<br />
visitamos o Galpão para classificação, prensagem e comercialização<br />
do lixo limpo e o lixão. A partir <strong>de</strong>ste dia o Projeto da turma se<br />
transformou em uma campanha para toda a escola. Os alunos<br />
queriam divulgar o trabalho e informar os colegas, <strong>de</strong> todas as<br />
ida<strong>de</strong>s, sobre a importância da reciclagem. Com este propósito,<br />
elaboramos frases que foram espalhadas pela escola; organizamos<br />
mural com fotos, <strong>de</strong>senhos e informações sobre os passeios;<br />
confeccionamos um livro, ilustrado pelos alunos; participamos da<br />
Mostra Interdisciplinar, expondo os trabalhos realizados;<br />
i<strong>de</strong>ntificamos cestos <strong>de</strong> lixo; realizamos visitas as turmas <strong>de</strong> Pré a 8 a -<br />
série divulgando a campanha.O projeto está sendo <strong>de</strong>senvolvido<br />
durante todo ano, pois a preocupação das crianças é constante, o<br />
conceito <strong>de</strong> reciclagem mudou, passou <strong>de</strong> apenas confecção <strong>de</strong><br />
brinquedos, para solução <strong>de</strong> alguns problemas sociais, como a<br />
diminuição da poluição do meio.<br />
20. EDUCAÇÃO INFANTIL<br />
20.1 Hora do Conto<br />
Prof. Tatiana Timm Arduim e Patrícia Weirich Muller<br />
EMEI Ivanir Dias - <strong>Pelotas</strong><br />
Objetivos : Contato direto com a leitura através <strong>de</strong> contos,<br />
lendas e músicas, para <strong>de</strong>senvolver nos alunos a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
interpretação do estará sendo ouvido e/ou visto; atenção ao trabalho<br />
que estará sendo proposto; formular opinião através da imaginação e<br />
posteriormente reflexão; socializar-se com os colegas; <strong>de</strong>senvolver<br />
atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> respeito ao outro, visto que este será um trabalho coletivo.<br />
O presente projeto tem como meta <strong>de</strong>monstrar<br />
aos alunos contato com os diversos tipos <strong>de</strong> leitura: livros, fitas, cds<br />
<strong>de</strong> histórias, músicas e lendas, fantoches e dramatizações, para que<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> os primeiros anos na escola, percebam a importância dos<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
livros, ativando sua criativida<strong>de</strong>,o que lhes <strong>de</strong>verá ajudar na<br />
alfabetização.Através da constatação da eficácia pedagógica <strong>de</strong> todo<br />
projeto, tendo em vista a constatação ou não do alcance dos<br />
objetivos.<br />
Impactos na Aprendizagem: Percebemos que os alunos<br />
<strong>de</strong>monstram uma boa participação quando solicitamos, através <strong>de</strong><br />
dramatizações, confecções <strong>de</strong> brinquedos, produção <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos e<br />
execução <strong>de</strong> pinturas. Isto tudo os auxiliando na interpretação <strong>de</strong><br />
histórias, melhorando sua participação e <strong>de</strong>spertando maior atenção e<br />
interesse por parte dos alunos, indo <strong>de</strong> encontro aos objetivos<br />
propostos por cada professora em sua sala <strong>de</strong> aula.<br />
Dificulda<strong>de</strong>s Encontradas: A maioria dos alunos<br />
<strong>de</strong>monstra interesse e participação na realização das ativida<strong>de</strong>s no<br />
entanto, alguns alunos mais tímidos sentem-se ainda inibidos,<br />
quando questionados sobre a interpretação das histórias.<br />
20.3 Uma Experiência / vivência: A formação das educadoras da<br />
Caringi/<strong>Pelotas</strong><br />
Profas. Simone Peverada Triantafilu, Daniela Colomby Chagas,<br />
Carmem Lúcia Peverada dos Reis, Maria Clarice Silveira Luis,<br />
Cristiane dos Santos Ferrari e Alessandra Gimenes Nobre.<br />
Objetivo: Mostrar, através do trabalho <strong>de</strong> orientação<br />
pedagógica, planejamento e estudos realizados com as educadoras,<br />
como é possível trabalhar com crianças <strong>de</strong> classe popular,<br />
melhorando suas atuações e condutas.<br />
O projeto consiste num trabalho diferenciado<br />
<strong>de</strong> Capacitação e Serviço realizado com as educadoras da E.M.E.I.<br />
Laringi.<br />
A proposta é relatar os projetos <strong>de</strong> trabalho realizado na<br />
escola com a participação <strong>de</strong> toda equipe <strong>de</strong> Educadoras, e a<br />
conquista dos pais e mães para fazerem parte <strong>de</strong>ste processo.<br />
Relataremos a construção e importância do projeto <strong>de</strong> leitura na<br />
construção do grupo, enfocando o registro Reflexivo. A participação
dos pais/ mães neste processo, na construção do P.P Pedagógico da<br />
Escola.<br />
Os trabalhos realizados com os alunos baseado na<br />
Pedagogia <strong>de</strong> Projetos; e o projeto Movimentando a Escola Infantil<br />
mostrando um pouco <strong>de</strong> nossas vivências e experiências com o<br />
processo <strong>de</strong> capacitação em Serviço.<br />
20.4 Vivenciando a infância na Escola (Educação Física)<br />
Lour<strong>de</strong>s Helena Rodrigues dos Santos<br />
Colégio Municipal Pelotense - <strong>Pelotas</strong><br />
Uma das finalida<strong>de</strong>s da escola é <strong>de</strong>senvolver e fomentar a<br />
preparação dos (as) alunos (as) para serem cidadãos (<br />
solidários e <strong>de</strong>mocráticos <strong>de</strong> e para uma socieda<strong>de</strong> similar. Uma<br />
escola que trabalha nesta direção precisa planejar ativida<strong>de</strong>s nas<br />
quais os (as) alunos (as) sejam levados a solicitar colaboração dos<br />
(as) colegas, interagir em grupo, ter autonomia, <strong>de</strong>bater e criticar, ser<br />
criativo, ser solidário e cooperativo e respeitar a ética que rege toda a<br />
situação <strong>de</strong>mocracia. O II Encontro Lúdico- Cultural do Magistério<br />
tem por objetivo realizar no espaço cotidiano da escola uma<br />
prazerosa proporcionando a alunos (as) através <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />
Lúdicas- Culturais aprimorar relacionamentos inter-pessoais e ativar<br />
potencialida<strong>de</strong>s do ser humano. A temática Vivenciando a Infância<br />
na Escola, diz respeito a estar refletindo na escola sobre esta etapa <strong>de</strong><br />
vida tão importante para todos nós, uma vez que as experiências<br />
vividas na infância <strong>de</strong>ixam marcas profundas em nossa vida. Tudo<br />
fica guardado,os bens e males que vivemos fazem parte <strong>de</strong> nossa<br />
estória pessoal e social.
20.5 Brinquedoteca - Educação Física ( 1ª a 4ª série)<br />
Giovana Rodrigues Burkert<br />
EMEF Santa Irene - <strong>Pelotas</strong><br />
Objetivo Geral: Fornecer, através do lúdico, condições<br />
para que as crianças possam ultrapassar as dificulda<strong>de</strong>s em se<br />
alfabetizarem e seguirem com o ensino fundamental.<br />
Metodologia: O trabalho é feito em forma <strong>de</strong> rodízio, on<strong>de</strong><br />
cada criança passa por várias etapas em inverso.<br />
Resultados uma mesma aula, sendo que cada etapa possui<br />
um objetivo. Este projeto é aplicado no turno: Os resultados se<br />
mostram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início no avanço das crianças em aulas <strong>de</strong> apoio<br />
escolar pois, em geral, a mesma criança do apoio participa da<br />
brinquedoteca.<br />
Dificulda<strong>de</strong>: A maior dificulda<strong>de</strong> encontrada na aplicação<br />
<strong>de</strong>ste projeto é a falta <strong>de</strong> material em específico, os brinquedos. Os<br />
pais também apresentam uma gran<strong>de</strong> resistência em levar os filhos à<br />
tar<strong>de</strong> possuo trabalho particular com gran<strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> para me<br />
ausentar.<br />
21. ENSINO DE QUÍMICA, FÍSICA E CIÊNCIAS<br />
21.1 Ensino <strong>de</strong> Química: Uma nova Alternativa para a<br />
Educação <strong>de</strong> Jovens e Adultos (EJA) e Ensino Médio -<br />
IE AssisBrasil – <strong>Pelotas</strong><br />
Profs. Zilmara Antunes da Silveira, Simone dos Santos Mesquita,<br />
Paulo Romeu Gonsalves, Laiza Canielas Krause<br />
O Instituto Estadual Assis Brasil através dos professores <strong>de</strong><br />
química, <strong>de</strong>senvolvem um projeto <strong>de</strong> melhoria no ensino <strong>de</strong>ssa<br />
disciplina para a educação <strong>de</strong> jovens e adultos o primeiro ano do<br />
ensino médio. Esse projeto objetiva ofertar ao aluno um ensino <strong>de</strong><br />
melhor qualida<strong>de</strong>, com atualização do cotidiano, participação do<br />
aluno e motivação para o estudo <strong>de</strong> química. Para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
do projeto, o curso <strong>de</strong> formação continuada <strong>de</strong> professores <strong>de</strong><br />
química do Instituto <strong>de</strong> Química e<br />
<strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong>, através do trabalho com experiência simples, com<br />
material e reagentes <strong>de</strong> baixo custo e fácil aquisição, servil <strong>de</strong> base<br />
para a elaboração e execução do projeto junto á escola.<br />
Paralelamente ao <strong>de</strong>senvolvimento dos conteúdos teóricos<br />
foram <strong>de</strong>senvolvidas ativida<strong>de</strong>s experimentais e análise <strong>de</strong> textos<br />
alternativos correlacionados aos conteúdos abordados. Os resultados<br />
obtidos no primeiro ano do ensino médio nos permitiram afirmar<br />
que a turma correspon<strong>de</strong>u a mais das expectativas a exemplo <strong>de</strong><br />
motivação, melhoria do vocabulário químico do conhecimento<br />
químico e o crescimento da turma como todo, principalmente no<br />
relacionamento, na responsabilida<strong>de</strong> das ativida<strong>de</strong>s, na elaboração <strong>de</strong><br />
relatórios, culminando com uma melhoria do aproveitamento global<br />
da turma nos dois primeiros trimestres do ano <strong>de</strong> 2002.<br />
As mesmas ativida<strong>de</strong>s aplicadas na educação <strong>de</strong> jovens e<br />
adultos (EJA), não assumiram os mesmos resultados, caracterizandose<br />
esse grupo por uma falta <strong>de</strong> perspectiva futura e uma rejeição a<br />
essa forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver os conteúdos. Com a avaliação feita até o<br />
momento, é possível afirmar que os resultados obtidos, viabilizaram<br />
a continuida<strong>de</strong> do projeto no ensino médio, fazendo-se necessário<br />
uma reavaliação para aplicação ao EJA<br />
21. 5 As idéias prévias dos alunos <strong>de</strong> ensino fundamental sobre o<br />
corpo humano: uma abordagem possível<br />
Robledo Lima Gil e Verno Krüger<br />
O trabalho originado na disciplina <strong>de</strong> Prática <strong>de</strong> Ensino <strong>de</strong><br />
Ciências Biológicas I da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong> -<br />
Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Educação, foi <strong>de</strong>senvolvido na Escola Monsenhor<br />
Queiroz.<br />
As concepções das crianças sobre o conhecimento dos<br />
órgãos no interior do corpo humano é um elemento extremamente<br />
importante para o <strong>de</strong>senvolvimento da ativida<strong>de</strong> docente, visto que,<br />
cada criança traz consigo informações sobre o assunto oriundo <strong>de</strong>
várias fontes, como conversas com amigos, familiares, mídia, entre<br />
outras. Objetivou-se neste trabalho, (1) avaliar as concepções das<br />
crianças sobre os órgãos e sua disposição <strong>de</strong>ntro do corpo humano<br />
por parte dos alunos, <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos<br />
esquematizados; (2) discutir aspectos relacionados à integração dos<br />
sistemas, sexualida<strong>de</strong>, saú<strong>de</strong>, entre outros, fazendo associações com<br />
o cotidiano <strong>de</strong> cada um e (3) comparar, através da confecção <strong>de</strong><br />
novos <strong>de</strong>senhos, após um mês <strong>de</strong> aulas ministradas, o aprendizado<br />
O trabalho em sala <strong>de</strong> aula foi <strong>de</strong> extrema serventia, pois,<br />
os <strong>de</strong>senhos indicaram a idéia que os alunos apresentavam sobre a<br />
constituição interna do corpo humano. A discussão com os alunos<br />
sobre a integração dos sistemas não apresentou o resultado esperado,<br />
visto que, a idéia <strong>de</strong> estruturas isoladas se mantiveram nas<br />
concepções dos alunos, o que <strong>de</strong>monstra a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />
Por outro lado, através do contato com a turma, percebeuse<br />
que a proposta sobre discussões da sexualida<strong>de</strong> e saú<strong>de</strong> surtiu<br />
efeito pontual em sala <strong>de</strong> aula, ou seja, aos alunos participaram <strong>de</strong><br />
maneira ativa, proporcionando trocas <strong>de</strong> experiências sobre os mais<br />
diversos assuntos, como por exemplo a prevenção contra DST,<br />
transfusões <strong>de</strong> sangue, etc. Esta ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstra a necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> os professores conhecerem a natureza das idéias prévias dos<br />
alunos antes <strong>de</strong> iniciarem o planejamento <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s.<br />
Verificou-se também que as características <strong>de</strong>stas idéias,<br />
as concepções dos alunos, apresentam semelhanças bem gran<strong>de</strong>s<br />
com aquelas discussões na literatura, o que sugere a sua<br />
universalida<strong>de</strong> e, portanto, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proposição <strong>de</strong><br />
estratégias didáticas a<strong>de</strong>quadas para a superação <strong>de</strong>stas concepções.<br />
Neste aspecto, <strong>de</strong>staca-se como a mais importante, a<br />
superação da concepção mecanicista do corpo humano e dos<br />
sistemas internos (circulatório, digestivo, respiratório) como<br />
isolados entre si, em favor <strong>de</strong> uma abordagem integrada, o que<br />
certamente <strong>de</strong>ve ser uma das tarefas mais importantes do Ensino <strong>de</strong><br />
Ciências na Educação Básica.
23. DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA<br />
23.1 Vivências <strong>de</strong> gestão na EEEM Adolfo Fetter - <strong>Pelotas</strong><br />
Profs. Régia Maria Tavares Nogueira – Diretora, Sonia Solange<br />
Santos Viana - Orientadora Educacional<br />
Tania Domingues - Professora<br />
Objetivos : Relatar e discutir algumas experiências <strong>de</strong><br />
gestão no âmbito político, administrativo e pedagógico com a<br />
intenção <strong>de</strong> socializar essas experiências e a partir daí colher<br />
opiniões que contribuam para a melhoria da atuação do grupo da<br />
Escola.<br />
Descrição: Como nos organizamos nas três áreas; omo se<br />
dá o processo <strong>de</strong> gestão. Quais as propostas implementadas e quais<br />
os resultados alcançados.Participação da Comunida<strong>de</strong> Escolar.<br />
Perspectivas <strong>de</strong> futuro.<br />
Avanços/resultados : Construção do Projeto Político<br />
Pedagógico. Construção do Regimento Escolar. Construção dos<br />
Planos <strong>de</strong> Estudos. Proposta <strong>de</strong> EJA.Ampliação da<br />
Escola.Autonomia<br />
Impactos na aprendizagem: Índices <strong>de</strong> aprovação e<br />
reprovação. Processo <strong>de</strong> avanço na EJA.Aproveitamento do espaço<br />
Dificulda<strong>de</strong>s enfrentadas : Envolvimento da comunida<strong>de</strong><br />
escolar. Inconstância das políticas públicas. Questões sociais. Falta<br />
<strong>de</strong> recursos.<br />
23.2 A inserção dos pais na escola; uma experiência <strong>de</strong> sala <strong>de</strong><br />
aula<br />
Profª Titiva Cardoso Leal – EMEF Jeremias<br />
O objetivo <strong>de</strong>sse relato é fazer uma discussão acerca da<br />
importância da inserção dos pais em sala <strong>de</strong> aula a partir da minha<br />
experiência com os mesmos na Escola Municipal Jeremias<br />
uma comunida<strong>de</strong> carente da periferia <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong>-RS. Essa interação<br />
professor/alunos/pais, no meu caso, tem sido bastante produtiva no<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
sentido <strong>de</strong> resolver ou contornar problemas <strong>de</strong> aprendizagem ou<br />
indisciplina entre as crianças. Durante minha trajetória como docente<br />
tenho trabalhado em conjunto com os pais dos meus alunos <strong>de</strong>vido à<br />
necessida<strong>de</strong> da colaboração dos mesmos como respaldo para o bom<br />
<strong>de</strong>senvolvimento do meu trabalho. Agindo <strong>de</strong>ssa forma, consigo<br />
conhecer melhor a realida<strong>de</strong> histórico-social dos meus alunos e<br />
enten<strong>de</strong>r e o porque <strong>de</strong> certos tipos <strong>de</strong> comportamento em sala <strong>de</strong><br />
aula. A parceria dos pais se faz necessária para dividir com eles as<br />
responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem e <strong>de</strong> indisciplina dos meus alunos<br />
e, porque gosto <strong>de</strong> me relacionar com gente, pois, me i<strong>de</strong>ntifico com<br />
Freire quando este refere que: foi sempre como prática educativa <strong>de</strong><br />
gente que entendi o que-fazer docente. Como prática estritamente<br />
humana. Jamais entendi a educação como uma experiência fria, sem<br />
alma... (1998:165).<br />
23.6 Batom e Sindicalismo: limites e possibilida<strong>de</strong>s...<br />
Profs. Mary Dalva Rocha e Simone Barrete Anadon<br />
Educação e Movimentos Sociais<br />
Em meio às turbulências neoliberais da última década e a<br />
realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong> do interior marcada por políticas<br />
coronelistas, como conduzir um movimento social? Como conciliar<br />
interesses comuns e, por vezes, contraditórios, <strong>de</strong> categorias<br />
diferentes como funcionários e magistério municipal? Como<br />
conquistar legitimida<strong>de</strong> enquanto representantes sindicais perante os<br />
sindicalizados? Quais os limites das negociações com o po<strong>de</strong>r<br />
constituído? Como Administrar tudo isso tendo em vista sermos duas<br />
O presente trabalho narra a experiência <strong>de</strong> dirigir uma<br />
entida<strong>de</strong> sindical representativa <strong>de</strong> funcionários públicos municipais<br />
na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Capão do Leão. Nosso relato tem como objetivo discutir<br />
os limites s possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> conta gestões no Sindicato dos<br />
Municipários <strong>de</strong> Capão do Leão, levando-se em conta o contexto<br />
histórico do município, bem como as particularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gestão<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
dirigidas por mulheres num território tradicionalmente masculino.<br />
Trata-se <strong>de</strong> uma experiência singular, mas que certamente po<strong>de</strong>rá a<br />
oferecer referenciais para os que se vêem envolvidos com a luta<br />
sindical.<br />
23.7 Projeto Escola Viva: Projeto Político Pedagógico<br />
Permanente<br />
Profª. Simone Ginar da Silva, diretora<br />
IEE Aimone Soares Carricon<strong>de</strong> – Arroio Gran<strong>de</strong><br />
O IEE Aimone Soares Carricon<strong>de</strong> constrói seu Projeto<br />
Político Pedagógico permanentemente, com a participação <strong>de</strong> todos<br />
os segmentos da comunida<strong>de</strong> escolar – professores, alunos, pais,<br />
funcionários, protagonistas <strong>de</strong> uma proposta filosófica que tem como<br />
princípios básicos: a <strong>de</strong>mocracia da gestão, <strong>de</strong>mocratização do<br />
conhecimento, valorização profissional, qualida<strong>de</strong> social.<br />
Esses princípios visam a uma educação que se propõe a<br />
inovar, a re<strong>de</strong>scobrir e transformar, através <strong>de</strong> um planejamento<br />
crítico, consciente e participativo. Em 2002 foi construído o projeto<br />
Escola Viva, um processo <strong>de</strong> ação-reflexão-ação. A metodologia do<br />
trabalho: projetos e subprojetos que têm o planejamento participativo<br />
como alicerce.<br />
24. PEDAGOGIA DE PROJETOS<br />
24.2. A pedagogia <strong>de</strong> projetos na sala <strong>de</strong> aula<br />
Profªs Gilcelaine Caetano Porto e Janaina S.M Lapuente<br />
EMEF N. Sra. <strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s, EEEF Procópio Duval<br />
Socializar as experiências realizadas em sala <strong>de</strong> aula a<br />
partir <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> ensino e discutir com os professores da re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
ensino os limites e possibilida<strong>de</strong>s do trabalho com a Pedagogia <strong>de</strong><br />
Projetos.
Apresentação da parte metodológica para elaboração <strong>de</strong><br />
projetos para a 1 a e 2 a série do ens. Fundamental. Socialização das<br />
experiências realizadas a partir <strong>de</strong>sta metodologia salientando os<br />
sucessos e os limites <strong>de</strong>sta proposta.<br />
24.3 Projeto ética e cidadania<br />
Profª Vera Maria L. <strong>de</strong> Mello Machado<br />
EEF N. Sra. da Luz/Empreendimento Acadêmico UCPEL<br />
Foi em novembro <strong>de</strong> 2001, quando, ao analisar os livros<br />
que chegaram à escola <strong>de</strong>parei-me com um título: Ética e cidadania.<br />
Percebi que <strong>de</strong>veria <strong>de</strong>senvolver este tema <strong>de</strong> uma maneira especial.<br />
Surgiu então o “Projeto Ética e Cidadania”, que seriam postos em<br />
prática no ano seguinte. Quando o projeto foi colocado no papel, vi<br />
que tomaria proporções muito gran<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>cidi então organizá-lo em<br />
subprojetos.<br />
O que apren<strong>de</strong>ram, quando das pesquisas que realizaram,<br />
ficou tão claro, tão entendido que as situações-problema que<br />
surgiram no <strong>de</strong>correr do ano, foram solucionadas <strong>de</strong>mocraticamente.<br />
A partir <strong>de</strong>ste trabalho <strong>de</strong>senvolvido, <strong>de</strong> alguns outro temas<br />
(incluindo os temas transversais que foram elencados pelo corpo<br />
docente da escola) e das necessida<strong>de</strong>s da turma, foram executados<br />
então, os outros subprojetos como: participação em mostra<br />
interdisciplinar, visita a prefeitura com entrevista ao Prefeito, on<strong>de</strong><br />
os alunos elaboraram uma série <strong>de</strong> questionamentos, visita ao Reitor<br />
da UCPEL, participação nas Olimpíadas das Cores e outros.Tudo o<br />
que foi feito, foi <strong>de</strong> acordo com o perfil da turma e sempre<br />
procurando resolver tudo <strong>de</strong>mocraticamente e da melhor maneira<br />
possível, on<strong>de</strong> os alunos apren<strong>de</strong>ram participando, criando,<br />
investigando e construindo.<br />
É claro que este tema não é inédito, porém contempla uma<br />
outra forma <strong>de</strong> trabalhar a questão, pois o tema é amplo, mas o<br />
processo <strong>de</strong>senvolvido é único.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
1- Visita ao país do NÃO<br />
OFICINAS - <strong>RESUMOS</strong><br />
Coor<strong>de</strong>nador - Antônio Albino Maciel<br />
Trazer material - lápis preto, sobra <strong>de</strong> papéis coloridos,<br />
revistas e jornais velhos (material individual)<br />
OBJETIVOS: Favorecer: o gosto pelas artes em geral:<br />
literatura, música, artes plásticas e dança;- o conhecimento do corpo<br />
e as suas infinitas possibilida<strong>de</strong>s; - um convívio mais intenso,<br />
valorizando auto-estima e o respeito à cidadania, à humanização;- o<br />
exercício do respeito ao processo <strong>de</strong> criação ´re-<strong>de</strong>scobrindo´ e<br />
valorizando´ seu próprio processo; - Reflexão sobre a arte como um<br />
complemento da cultura, da sensibilida<strong>de</strong> como fonte <strong>de</strong> criativida<strong>de</strong><br />
e do bom senso na participação e progresso no local <strong>de</strong> trabalho.<br />
As ativida<strong>de</strong>s terão caráter prático para favorecer a<br />
<strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> soluções individuais ou em grupo bem como a <strong>de</strong><br />
promover a relação entre os participantes. O programa é organizado<br />
em aberto, apenas em itens, para que, no <strong>de</strong>correr das ativida<strong>de</strong>s, o<br />
tempo seja estipulado pelo interesse dos participantes.<br />
2- A gente tem fome <strong>de</strong> quê?<br />
Coor<strong>de</strong>nação Celia Maria Maciel<br />
PÃO & LIVRO - Através da fome dos outros sentidos,<br />
po<strong>de</strong>mos ultrapassar nossas fronteiras. Po<strong>de</strong>mos avançar para além<br />
na nossa casa, nosso jardim, nossa rua. Todos os sentidos nos<br />
transportam geograficamente para outras situações ou espaços. Para<br />
matar a fome dos sentidos buscamos a imaginação. Então, vamos ao<br />
cinema, à exposição <strong>de</strong> arte, ouvimos música clássica. Então, lemos.<br />
A literatura está mais ao alcance <strong>de</strong> nossas mãos do que qualquer<br />
manifestação artística. Os livros po<strong>de</strong>m ser obtidos sem custo, nas<br />
bibliotecas. Todos, educadores e alunos, <strong>de</strong>veriam tornar-se leitores<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
<strong>de</strong>sassossegados. Mas é mais fome que provoca o <strong>de</strong>sassossego e nos<br />
estimula a procurar os livros. Esse é um caminho para que os<br />
educadores mostrem aos alunos como a paisagem po<strong>de</strong> ser<br />
transformada sem que ele precise <strong>de</strong> dinheiro para transformá-la.<br />
Jorge Larrosa, na sua "Pedagogia Profana - Dança, piruetas e<br />
mascarados", mostra que "a conversão do leitor só se cumpre<br />
plenamente quando ergue o olhar, mostra a transformação <strong>de</strong> seu<br />
olhar e experimenta o mundo <strong>de</strong> outra forma."<br />
Se tivéssemos em todas as escolas a combinação pão &<br />
livro, as fomes seriam aplacadas e teríamos educadores e crianças<br />
com vislumbre <strong>de</strong> que uma socieda<strong>de</strong> é passível <strong>de</strong> ser na sua<br />
3- Objetos <strong>de</strong> memória – lugares <strong>de</strong> memória<br />
Área – História e patrimônio cultural<br />
Profª Carla Rodrigues Gastaud<br />
Lugares, palavras, cheiros ou coisas, a nossa memória<br />
encontra suportes. O que se propõe, nesta oficina, é refletir sobre<br />
estes suportes e, a partir <strong>de</strong>les sobre os conceitos estabelecidos <strong>de</strong><br />
memória, patrimônio, esquecimento, e suas implicações/aplicações<br />
sociais.<br />
O objetivo <strong>de</strong>ste trabalho é suscitar a discussão e a crítica<br />
sobre o tema da memória e da preservação sem per<strong>de</strong>r <strong>de</strong> vista<br />
questões fundamentais, tais como o que é memorável e quem <strong>de</strong>ci<strong>de</strong><br />
o que é memorável? O que <strong>de</strong>ve ser preservado e para quem <strong>de</strong>ve ser<br />
preservado?<br />
4- Sexualida<strong>de</strong> no espaço da sala <strong>de</strong> aula: construindo estratégias<br />
pedagógicas para as séries iniciais do ensino fundamental<br />
Coor<strong>de</strong>nadoras - Profª Paula Regina Costa Ribeiro, Guiomar<br />
Freitas Soares, Vivian Terra Rosa , Michele Silveira Vitolla Sassone,<br />
Cristina Weyer das Neves, Profª. Eliane Manhago, Silveira Coimbra,<br />
Cristine Soares Bastos, Clíbia Eleomar Torres Rodrigues, Profª.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
Vera Lenita <strong>de</strong> Lima Deniz, Profª.Ana Lúcia Martins Nogueira,<br />
Rosana Saad, Doralina da Silva Ávila.<br />
Essa oficina tem como propósito apresentar propostas e<br />
estratégias pedagógicas <strong>de</strong>senvolvidas pelo Grupo <strong>de</strong> Pesquisa<br />
“Sexualida<strong>de</strong> e Escola”. Desse grupo participam professoras da<br />
Fundação <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong> do Rio Gran<strong>de</strong> e das re<strong>de</strong>s pública e<br />
particular <strong>de</strong> ensino do município <strong>de</strong> Rio Gran<strong>de</strong> e São José do<br />
Norte. O Grupo “Sexualida<strong>de</strong> e Escola” vêm discutindo e refletindo<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ano <strong>de</strong> 2000 como a sexualida<strong>de</strong> vem sendo tratada/falada no<br />
espaço escolar. Nossos estudos estão pautados, no entendimento da<br />
sexualida<strong>de</strong>, como uma construção histórica e cultural, que inscreve<br />
comportamentos, linguagens, <strong>de</strong>sejos, crenças, i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s, posturas<br />
no corpo, através <strong>de</strong> estratégias <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r/saber. Para tanto, buscamos<br />
Guacira Louro, Deborah Britzman, Michel<br />
Foucault, entre outros.<br />
5 – Sexualida<strong>de</strong> na sala-<strong>de</strong>-aula.<br />
Coor<strong>de</strong>nador/es Marlise Flório Real, Amélia Rota Borges,<br />
Karem Mata Álvares<br />
Esta oficina propõe discutir com os professores o tema<br />
sexualida<strong>de</strong> na sala-<strong>de</strong>-aula. Tem como objetivo conhecer os<br />
comportamentos dos alunos que inquietam e preocupam os<br />
professores, como repercute <strong>de</strong>ntro dos mesmos as manifestações<br />
sexuais dos alunos, a fim <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar o que auxilia e o que<br />
prejudica a ação educadora. Desta maneira, preten<strong>de</strong>-se encontrar<br />
novos caminhos para a educação sexual na escola.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
6- VivêncIas teatrais - a construção da subjetivida<strong>de</strong> através do<br />
Teatro<br />
Coor<strong>de</strong>andora – Mônica Torres Bonatto<br />
Participantes:roupa e calçados confortáveis, a<strong>de</strong>quados para<br />
prática <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> física.<br />
O que será pensar e falar com o corpo?<br />
Para as crianças bem pequenas o gran<strong>de</strong> canal <strong>de</strong><br />
comunicação com o mundo é o corpo. Através <strong>de</strong>le é possível<br />
perceber o cheiro, a voz e o calor acolhedor do corpo da mãe.<br />
Sensações inéditas são <strong>de</strong>scobertas dia após dia. A expressão <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sejos, anseios, prazeres e <strong>de</strong>sconfortos é feita através da linguagem<br />
corporal.<br />
Através <strong>de</strong> jogos e exercícios, ligados a linguagem teatral,<br />
buscamos resgatar o corpo como importante instrumento <strong>de</strong><br />
comunicação com o mundo. Resgatar a consciência <strong>de</strong> nossos gestos,<br />
olhares e respirações. Expressando nossas idéias e pensamentos não<br />
só através da linguagem oral e escrita, mas através do movimento. A<br />
conquista <strong>de</strong> um estado corporal chamado "estado <strong>de</strong> jogo" resgata a<br />
ludicida<strong>de</strong> que encontramos nas ativida<strong>de</strong>s infantis. Estimulando um<br />
corpo alerta, pronto para respon<strong>de</strong>r ao mundo com mãos, pés, olhos,<br />
ouvidos, nariz e boca. Colocando todos os nossos sentidos a trabalhar<br />
para perceber e transformar a realida<strong>de</strong> em que estamos inseridos.<br />
7- O fazer educação ambiental<br />
Equipe do NEMA: Geógrafa, Mestre em Educação Ambiental Carla<br />
Valeria Leonini Crivellaro, Prof. <strong>de</strong> Educação Física Ramiro<br />
Martinez Neto, rte-educadora Rita Patta Rache, Arte-educadora<br />
Luciane Germano Goldberg<br />
Serão abordados assuntos como o papel social das ONGs<br />
no contexto atual e na preservação ambiental e na escola, conceito <strong>de</strong><br />
meio ambiente, histórico e conceitos da educação ambiental, os<br />
paradigmas dominante e emergente, ética, estética, cidadania,<br />
sustentabilida<strong>de</strong>, diversida<strong>de</strong> biológica e cultural. No segundo,
momento será realizada uma saída no entorno do local on<strong>de</strong> estará<br />
sendo realizada a oficina para observação dos aspectos naturais e<br />
culturais, coleta <strong>de</strong> material natural e cultural disponível no ambiente<br />
e a criação e a montagem <strong>de</strong> esculturas/objetos artísticos com o<br />
material coletado, a fim <strong>de</strong> ressignificá-los. Nesta ativida<strong>de</strong> serão<br />
discutidos assuntos como estudo do meio, i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>s locais, estética<br />
do cotidiano, valores humanos, natureza como matéria-prima das<br />
produções humanas, hábitos <strong>de</strong> consumo, contexto político e<br />
econômico, resíduos/lixo e reciclagem.<br />
8- Educação Biocêntrica: Saberes necessários à integração à<br />
vida<br />
Coor<strong>de</strong>nador: Márcio Xavier B. Figueiredo<br />
Esta oficina <strong>de</strong>stina-se a educadores (as) das diversas áreas<br />
<strong>de</strong> conhecimentos.<br />
Propõe-se a <strong>de</strong>senvolver um trabalho reflexivo - vivencial<br />
procurando resgatar os conhecimentos necessários a um processo<br />
educativo centrado na vida.<br />
9- Educação em Valores Humanos<br />
Coor<strong>de</strong>nadora Tereza Cristina Thomaz<br />
Apresentação prática do programa <strong>de</strong> Educação em<br />
Valores Humanos implantando em vários países e várias cida<strong>de</strong>s do<br />
Brasil, visando o resgate dos Valores Humanos como: Verda<strong>de</strong>,<br />
Ação Correta, Amor, Paz e Não- Violência.
10- Tangran: um método crítico para explorar a geometria e<br />
Ensino Fundamental (1ª a 4ª série) matemática<br />
Coor<strong>de</strong>nadora - Carmen Siette Scholl<br />
Em consi<strong>de</strong>rar que gran<strong>de</strong> parte dos professores <strong>de</strong> ensino<br />
fundamental <strong>de</strong> 1ª a 4ª série apresentam além das dificulda<strong>de</strong>s em<br />
encontrar métodos criativos e divertidos, eles próprios muitas vezes,<br />
sentem-se inseguros e/ou <strong>de</strong>spreparados em ensinar matemática.<br />
Esse mini-curso tem por objetivo apresentar alternativas que<br />
facilitam uma melhor compreensão dos conteúdos <strong>de</strong> geometria e<br />
frações, através do uso do “<br />
As ativida<strong>de</strong>s propostas, <strong>de</strong>verão ser realizadas em grupos,<br />
permitindo que o conhecimento <strong>de</strong> cada um sirva <strong>de</strong> base para<br />
promover discussões <strong>de</strong> modo que os professores possam esclarecer<br />
suas dúvidas e aprofundar seus conhecimentos.<br />
Ao trabalhar em sala <strong>de</strong> aula essas ativida<strong>de</strong>s, o professor,<br />
<strong>de</strong>sse modo, será colocado na posição <strong>de</strong> mediador e não apenas <strong>de</strong><br />
transmissor <strong>de</strong> conhecimentos.<br />
11. Dançar a vida com a vida na escola<br />
Área: Educação Física<br />
Coor<strong>de</strong>nadores - Maritza Flores Ferreira Freitas<br />
e Raquel Moreira Silveira<br />
A dança...<br />
Como conteúdo curricular e extra- curricular;<br />
Manifestação da cultura corporal dos sujeitos<br />
envolvidos;<br />
Instrumento <strong>de</strong> criação estética;<br />
Diálogo metafórico para tratar as problemáticas sociais;<br />
Não elitista mas a que dá o direito a que todos(as)<br />
Educação e não treinamento;<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
Movimento histórico retratando as relações sócias, o<br />
lúdico, a expressão do coletivo e do individual;<br />
A partir <strong>de</strong> nossas vivências como professoras <strong>de</strong> Educação<br />
Física tivemos a necessida<strong>de</strong> e a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> elaborar uma proposta,<br />
que tenha como pano fundo a dança, a partir <strong>de</strong>la e com ela reunir<br />
meninos e meninas.<br />
12- Dança <strong>de</strong> Rua<br />
Área: Diversida<strong>de</strong> Cultural – Cultura Afro<br />
Coor<strong>de</strong>nadores - Lasier Silva <strong>de</strong> Almeida<br />
e Jorge Luis Mota Machado<br />
Exposição teórica sobre a dança <strong>de</strong> rua, braek, <strong>de</strong>ntro do<br />
movimento Hip-Hop. História do movimento e da própria dança.<br />
Exposição e realização dos movimentos básicos e<br />
coreografia com os participantes da oficina.<br />
13 -Capoeira Escolar ou Pedagogia da Mandinga<br />
Área: Escola, Educação Social <strong>de</strong> Rua, Cultura Negra e<br />
Corporeida<strong>de</strong><br />
Coor<strong>de</strong>nador - Sinval Martins Farina<br />
A oficina se propõe a oportunizar um contato básico com<br />
capoeira às professoras e professores interessados. Movimentação,<br />
toque <strong>de</strong> instrumentos, cantos, filosofia e histórias da Arte brasileira<br />
criada pelos Africanos forçadamente trazidos para cá serão<br />
vivenciados.<br />
Reflexões sobre o currículo escolar, a partir <strong>de</strong> uma postura<br />
<strong>de</strong> ações africanas na sentido <strong>de</strong> superação do eurocentrismo, fazem<br />
parte da proposta oficina.<br />
A capoeira é encarada como um meio, tanto para a<br />
educação física como para um trabalho interdisciplinar, <strong>de</strong> educar<br />
para uma perspectiva multicultural.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
14 -Literatura Infantil: como ler para crianças.<br />
Aspectos culturais<br />
Coor<strong>de</strong>nadora: Profª Cristina Maria Rosa<br />
A coor<strong>de</strong>nadora irá trazer livros <strong>de</strong> historia e fará a leitura<br />
<strong>de</strong> alguns, explorando aspectos como: - critérios <strong>de</strong> escolha: -<br />
preparação do ambiente - entonação da voz - qualida<strong>de</strong> das obras -<br />
uso da biblioteca escolar<br />
15- Os diferentes pretextos do texto.<br />
Área: Leitura Ensino Médio<br />
Coor<strong>de</strong>nadores: Jian Zimmermann, Laís Lima da Costa,<br />
Leonardo da Silva Alves e Liliane da Silva Prestes<br />
Mostrar diferentes formas <strong>de</strong> abordar um mesmo texto,<br />
valorizando aquela que prioriza a sua função literária.<br />
16- Letras <strong>de</strong> Música<br />
: Leitura Ensino Médio<br />
Coor<strong>de</strong>nadores: Evelyn Cristina Nunes Pieve<br />
e Van<strong>de</strong>rléia Lúcia Dick Conrad<br />
Através <strong>de</strong> letras <strong>de</strong> música, estimular o leitor-ouvinte a<br />
filtrar o que ouve e lê, aumentando sua capacida<strong>de</strong> interpretativa.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
17- A importância da pré leitura para <strong>de</strong>spertar no leitor pelo<br />
texto.<br />
Área: Leitura Ensino Médio<br />
Coor<strong>de</strong>nadores: RaissaTorres, Francisco Cleber Nunes<br />
e Deividi Silva Brank<br />
Criar ativida<strong>de</strong>s prévias à leitura que sirvam como ponto <strong>de</strong><br />
partida para o trabalho com o texto, instigando a curiosida<strong>de</strong> do<br />
leitor.<br />
18 -A literatura infantil e a interdisciplinarida<strong>de</strong> nas séries<br />
iniciais<br />
Área: Leitura<br />
Coor<strong>de</strong>nadores: Camilo Hise, Giovana Simões, Michelle Silva<br />
e Sabrina Medina.<br />
Através <strong>de</strong> textos literários, ampliar os horizontes para uma<br />
interdisciplinarieda<strong>de</strong> possível e necessária nas séries iniciais.<br />
19 -A poesia como ativida<strong>de</strong> lúdica<br />
Área: Leitura Ensino Médio<br />
Coor<strong>de</strong>nadores: Daria Lucia Fabres, Eloísa Recaman, Patrícia<br />
Rosa e Sônia Leitzke<br />
A poesia trabalhada na sala <strong>de</strong> aula pelo seu valor literário<br />
e aspectos intrínsecos, <strong>de</strong> maneira lúdica.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
20 -Logo: uma ativida<strong>de</strong> para a 8ª série.<br />
Matemática, Informática<br />
Coor<strong>de</strong>nador: José Francisco Duran Vieira<br />
Proporcionar aos professores e professoras uma ativida<strong>de</strong><br />
utilizando o software MEGALOGO resgatando conteúdos da 8ª série<br />
<strong>de</strong> forma criativa e <strong>de</strong>safiadora, com recurso tecnológicos.<br />
21- Libras- Língua <strong>de</strong> Sinais<br />
Todas as áres<br />
Coor<strong>de</strong>nador: Roger Lineiros Prestes<br />
A oficina será administrada <strong>de</strong> 15 a 25 pessoas, on<strong>de</strong> no<br />
primeiro momento será abordado um pouco sobre a história e cultura<br />
surda e no segundo momento sinais. Essa oficina vai proporcionar<br />
um maior contato com a língua e cultura diferente, on<strong>de</strong> o trabalho<br />
por um professor surdo.<br />
22- Libras- Cultura surda e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />
Área: Educação surdos<br />
Coor<strong>de</strong>nadores - Ivana Gomes da Silva e Diogo Ma<strong>de</strong>ira<br />
23- Maquete Didática<br />
Cultura surda e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.<br />
Escrita língua <strong>de</strong> libras.<br />
Área – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.<br />
Coor<strong>de</strong>nadoras - Roselaine M. Albernaz e Silvia Leite<br />
A oficina propõe trabalhar em grupos com um tema<br />
gerador ligado ao “Meio Ambiente”, escolhido pelos participantes da<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
oficina, com o objetivo <strong>de</strong> construir uma pequena Maquete, como<br />
exemplo po<strong>de</strong>ria ser: local <strong>de</strong> trabalho, o meio on<strong>de</strong> moram, a zona<br />
rural, a periferia da cida<strong>de</strong>, etc, com todas as suas mazelas e<br />
problemas ambientais, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> poluição, lixo, esgoto e<br />
traçando um paralelo entre o i<strong>de</strong>al e o real. No final será feita a<br />
Maquete pelos grupos, relacionando com as<br />
diferentes áreas do conhecimento e suas respectivas disciplinas.Para<br />
nós, é muito realizador trabalhar nesse projeto. Des<strong>de</strong> a convivência<br />
e amiza<strong>de</strong> formada entre os alunos e professores. Participar <strong>de</strong>ste<br />
processo coletivo <strong>de</strong> reconstrução <strong>de</strong> aprendizagens foi<br />
extremamente compensador. Po<strong>de</strong>mos alcançar a<br />
interdisciplinarida<strong>de</strong> conforme sugestão e orientação dos PCNs.<br />
24- Vocabulário X Gramática ou Vocabulário Gramática<br />
Coor<strong>de</strong>nadora- Daniela Vilas Boas<br />
Estimular os professores a prepararas suas aulas tendo<br />
como objetivo mostrar ao seu aluno a função enunciativa da língua<br />
que este está se propondo a ensinar. Quando ensinamos pontos<br />
gramaticais e não ajudamos os nossos alunos a formar re<strong>de</strong>s com os<br />
diferentes conjuntos do vocabulário, percebemos a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
mostrar a significância daquilo que estamos propondo como objeto<br />
<strong>de</strong> aprendizagem e, na sua maioria das vezes, per<strong>de</strong>mos o interesse<br />
do aluno em apren<strong>de</strong>r uma língua estrangeira, já que essa torna-se<br />
25- Os sólidos geométricos na vida <strong>de</strong> nosso aluno.<br />
Coor<strong>de</strong>nadoras - Andréa Alves da Silveira e Carmen Ivette Scholl<br />
A primeira proposta <strong>de</strong>ste trabalho é <strong>de</strong> apresentar os<br />
sólidos com material concreto (prisma e pirâmi<strong>de</strong>s diversas bases,<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
cones e cilindro), fazendo-os relacionar o sólido geométrico com a<br />
geometria plana, apresentando geratriz, apótema lateral, apótema da<br />
base, alturas entre outros elementos. Esta é importante para que na<br />
hora <strong>de</strong> calcular áreas e volumes, os próprios alunos possam <strong>de</strong>finir<br />
suas fórmulas sem precisar <strong>de</strong>corá-las. Quando os alunos estiverem<br />
selecionados em grupos, irão <strong>de</strong>finir os sólidos que aparecerão em<br />
sua maquete (que no mínimo <strong>de</strong>verá ter uma pirâmi<strong>de</strong>, um cone, um<br />
cilindro e um prisma), precisando <strong>de</strong>senvolver a noção <strong>de</strong> escala e<br />
anotar todas as medidas que serão utilizadas para os posteriores<br />
cálculos <strong>de</strong> volume e área <strong>de</strong> cada sólido.<br />
Esse é um projeto <strong>de</strong> aprendizagem que tem o objetivo <strong>de</strong><br />
fazer com que o aluno possa, <strong>de</strong> maneira significativa, enxergar os<br />
sólidos no espaço geométrico em que vive e estabelecer relações.<br />
Dalva Maria O. Lopes e Magda F. Damiani<br />
O objetivo <strong>de</strong>sta oficina é compartilhar, com outras (os)<br />
professores (as), as ativida<strong>de</strong>s que uma <strong>de</strong> nós (Dalva) vem<br />
<strong>de</strong>senvolvendo ao longo <strong>de</strong> 14 anos <strong>de</strong> experiência em classes <strong>de</strong><br />
alfabetização. Essa prática pedagógica está baseada em exercícios<br />
escritos, para os alunos, que são resultados <strong>de</strong> estudos teóricos e<br />
reflexões sobre sua utilização. Durante esse tempo, os exercícios<br />
vêm sendo repensados e aperfeiçoados e têm mostrado seu valor para<br />
auxiliar o processo <strong>de</strong> aprendizagem dos alunos, que vemos como<br />
um processo <strong>de</strong> “aprendizagem guiada”.A apresentação das<br />
ativida<strong>de</strong>s será realizada juntamente com as reflexões teóricas que as<br />
tem influenciado.
27- O lúdico na educação<br />
Área: Psicologia Educacional<br />
Coor<strong>de</strong>nadora - Algaí<strong>de</strong>s Rodrigues<br />
O trabalho visa estimular a riqueza da criança que existe<br />
em cada um, para que participe ativamente do processo ensinoaprendizagem.<br />
Com enfoque no Psicodrama, a vivência buscará<br />
reflexões sobre o respeito às etapas do <strong>de</strong>senvolvimento psicológico<br />
na construção do apren<strong>de</strong>r da criança ao adulto.<br />
28- A imagem na Prática Pedagógica <strong>de</strong> uma Professora <strong>de</strong> Arte.<br />
Arte<br />
Coor<strong>de</strong>nadora - Silvana Morais Klitske<br />
A oficina apresenta o relato <strong>de</strong> um estudo <strong>de</strong> caso realizado<br />
no Curso <strong>de</strong> Especialização em Educação da <strong>Universida<strong>de</strong></strong> <strong>Fe<strong>de</strong>ral</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong> tendo as Leituras e Releituras <strong>de</strong> Imagens como<br />
referência. Apresenta alguns conceitos e pressupostos teóricos<br />
referentes ao Ensino da Arte na contemporaneida<strong>de</strong> e algumas<br />
propostas realizadas em sala <strong>de</strong> aula com imagens /outdoor da série<br />
<strong>de</strong> obras distribuídas pelos quatro cantos da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong><br />
intituladas “14 na Rua”. Apresenta como ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fechamento, a<br />
Releitura /cênica, tendo o texto visual<br />
como referência subsidiado pela Estrutura Tríplice do Teatro ( On<strong>de</strong>,<br />
Quem e o Que).<br />
29 - Sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> L.E: Jogos Movimento e Criativida<strong>de</strong>.<br />
Área: Ensino <strong>de</strong> Línguas<br />
Coor<strong>de</strong>anora - Tânia Beatriz Natel<br />
A finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta proposta é utilizar o lúdico para refletir<br />
sobre o trabalho <strong>de</strong>senvolvido pelos professores <strong>de</strong> línguas e, suas<br />
respectivas salas <strong>de</strong> aula. Além disso, a professora oficinista,<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
fornecerá e criará, junto aos professores, técnicas para trabalhar os<br />
conteúdos <strong>de</strong> línguas estrangeiras <strong>de</strong> forma contextualizada e<br />
significativa, visando o prazer <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r, a formação cultural e<br />
humana do apren<strong>de</strong>nte.<br />
30- Corpo Brincante: Um resgate indispensável<br />
Coor<strong>de</strong>nadora - Adriane Corrêa da Silva<br />
A proposta <strong>de</strong>sta proposta é trabalhar com resgate <strong>de</strong><br />
brinca<strong>de</strong>iras e criação <strong>de</strong> novas; aproveitando a pesquisa em<br />
andamento/ e <strong>de</strong>senvolvida na ESEF/UFPel, pela qual foi feita a<br />
investigação na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong>, com um público entre 60 e 90<br />
anos. Todas brinca<strong>de</strong>iras foram aplicadas no Projeto <strong>de</strong> Extensão <strong>de</strong><br />
Recreação Escolar nas escolas da Re<strong>de</strong> Municipal que tiveram<br />
estagiários envolvidos nesse projeto.<br />
31- A valorização do conhecimento cotidiano no Ensino <strong>de</strong><br />
Inicialmente será feita uma breve explanação-provocação<br />
teórica, com o objetivo <strong>de</strong> levantar uma discussão <strong>de</strong> cunho<br />
fundamentalmente paradigmático. Após esse momento os<br />
professores receberão instruções para a realização <strong>de</strong> tarefas<br />
específicas, referentes a assuntos e conceitos básicos da disciplina,<br />
em áreas que representam dificulda<strong>de</strong>s comuns reveladas ao longo<br />
do Ensino Médio, nas disciplinas como Física, Química e Biologia.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
32- A Charqueada São João: uma Aula-Passeio na História <strong>de</strong><br />
<strong>Pelotas</strong><br />
Ministrantes: Educadores da Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet<br />
e Guia <strong>de</strong> Turismo<br />
N° <strong>de</strong> pessoas: 12<br />
O charque foi fator prepon<strong>de</strong>rante no <strong>de</strong>senvolvimento<br />
social e econômico <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong>. Conhecer os espaços históricos e<br />
geográficos que revelam parte <strong>de</strong>sse ciclo é nosso objetivo maior,<br />
além <strong>de</strong> ampliar as formas <strong>de</strong> investigar as coisas da nossa<br />
localida<strong>de</strong>. Pensar pedagogicamente o estudo <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong>, através das<br />
aulas-passeio po<strong>de</strong> favorecer novas inserções no currículo escolar e<br />
nas formas <strong>de</strong> pensar e fazer a história <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong>.<br />
33 - Uma aula-passeio no entorno da Praça Coronel Pedro<br />
Osório: casarões, gentes e modos <strong>de</strong> ver e viver<br />
Ministrantes: Educadores da Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet<br />
e Guia <strong>de</strong> Turismo<br />
Conhecer o Patrimônio Histórico <strong>de</strong> <strong>Pelotas</strong> é peça<br />
fundamental para um trabalho engajado no resgate da memória da<br />
cida<strong>de</strong>. Ao rememorarmos as coisas do passado reafirmamos no<br />
presente a importância que a história tem na vida das pessoas.<br />
Po<strong>de</strong>mos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a infância cultivar o cuidado e o apreço às coisas do<br />
nosso lugar, mas para isto precisamos conhecer melhor os lugares, as<br />
gentes e as coisas que às vezes nos passam <strong>de</strong>sapercebidas e óbvias.<br />
Vamos viajar na história através do Passeio aos Casarões do entorno
34 -Nós na Escola e no Mundo, também somos Educadores<br />
: Funcionário <strong>de</strong> Escola<br />
Coor<strong>de</strong>nadoras - Sônia Solange dos Santos<br />
e Maria Virginia Moreira<br />
Este trabalho tem por objetivo central,ressaltar a<br />
importância do funcionário <strong>de</strong> Escola <strong>de</strong>ntro do processo educativo e<br />
como trabalhador em educação e o compromisso com a educação.<br />
35- Tornar-se homem, tornar-se mulher: a produção das<br />
diferenças <strong>de</strong> gênero na escola<br />
: Magistério e Gênero<br />
Coor<strong>de</strong>nadoras: Ana Helena Beckenkamp, Raquel Perpétua Paré da<br />
Costa, Márcia Ondina Vieira Ferreira, Marcele Volcan <strong>de</strong> Matos;<br />
Jenice Tasqueto <strong>de</strong> Mello, Adélia Porto <strong>de</strong> Souza.<br />
Consi<strong>de</strong>rando o importante papel da escola na produção e<br />
reprodução das diferenças <strong>de</strong> gênero, o grupo se propõe a realizar um<br />
<strong>de</strong>bate com o público interessado a respeito das formas pelas quais<br />
isso acontece.<br />
Partindo <strong>de</strong> uma exposição do tema, realizaremos uma<br />
dinâmica <strong>de</strong> grupo na qual os participantes terão a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
discutir processos <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> diferenças <strong>de</strong> gênero no cotidiano<br />
das escolas. Em seguida, os grupos relatarão os resultados <strong>de</strong> sua<br />
discussão. Ao final da ativida<strong>de</strong>, serão indicadas fontes <strong>de</strong> consulta<br />
acerca do tema gênero e educação.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
36 - BLADE RUNNER: um olhar histórico-filosófico<br />
Área: história e filosofia<br />
Coor<strong>de</strong>nador/es Ms. João Vicente Ribeiro Rocha<br />
e Ms. Regina Zauk Leivas<br />
É nosso objetivo apresentar uma leitura histórico-filosófico<br />
do filme "Bla<strong>de</strong> Runner", para que possamos perceber como certos<br />
paradigmas ainda <strong>de</strong>terminam nossa socieda<strong>de</strong>. Nosso propósito<br />
pe<strong>de</strong> um olhar mais atento as estruturas educacionais vigentes que,<br />
<strong>de</strong> um certo modo, também respon<strong>de</strong>m a estas <strong>de</strong>terminações.<br />
37 -Prevenção DST - AIDS e Drogas<br />
Área: Educação Sexual<br />
Coor<strong>de</strong>nadora - Miriam da Silveira Tavares<br />
38 -Trabalhando com a Sexualida<strong>de</strong> na Escola<br />
Área: Educação Sexual<br />
Coor<strong>de</strong>ndoras - Vera Schnei<strong>de</strong>r, Virginia Zaneth Theil<br />
e Elaine Einhardt<br />
Rapidamente será feita uma introdução teórica do assunto e<br />
logo serão repassadas ativida<strong>de</strong>s e dinâmicas que o professor po<strong>de</strong>rá<br />
utilizar em sala <strong>de</strong> aula. Procuramos evi<strong>de</strong>nciar ativida<strong>de</strong>s Educação<br />
Infantil, Ensino Fundamental e Médio, para ser <strong>de</strong> interesse a todos
39 -Como se faz a gestão da escola?<br />
Coor<strong>de</strong>nadora – Ione Francisca Trinda<strong>de</strong> Almeida<br />
Alternativas <strong>de</strong> gestão da escola: perpectivas e reflexões<br />
40 - Freinet Para Iniciantes: uma viagem multimídia pela<br />
Pedagogia Freinet<br />
Coor<strong>de</strong>nadores Educadores da Re<strong>de</strong> Sul <strong>de</strong> Educadores Freinet<br />
Este trabalho apresenta, através da tecnologia, o<br />
conhecimento acumulado sobre as práticas pedagógicas freinetianas.<br />
É uma visita aos sites e classes freinet do mundo inteiro, mostrando<br />
as produções, os projetos e planos <strong>de</strong> trabalho, as formas <strong>de</strong><br />
avaliação, enfim, as dinâmicas das classes freinet em sua diversida<strong>de</strong><br />
e complexida<strong>de</strong>. O que há <strong>de</strong> comum entre uma classe Freinet no<br />
Senegal e no Canadá, por exemplo? É possível uma classe Freinet<br />
numa Escola Pública? Visita aos sites Freinet Brasileiros.<br />
41. A alegria <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r e ensinar fisica<br />
Coor<strong>de</strong>ndores Paulo Rafael Pinto Nasser<br />
e Marco Antonio Ferreira Lessa,<br />
O projeto consiste em mostrar outras maneiras <strong>de</strong><br />
apresentar o conteúdo da Física em sala <strong>de</strong> aula, através <strong>de</strong><br />
experimentos, <strong>de</strong>monstrações e dramatizações e práticas <strong>de</strong><br />
Fazemos vingar um velho ditado que a primeira impressão<br />
é a que fica, tornando a primeira aula <strong>de</strong> Física, bela, atrativa,<br />
questionadora, curiosa e intrigante, fazendo assim <strong>de</strong>spertar no aluno<br />
o interesse e o gosto pela disciplina. Para tal fazemos um relato<br />
histórico traçando um paralelo entre a evolução da humanida<strong>de</strong> e a<br />
Física, mostrando a criação das primeiras ferramentas, primeiras<br />
armas e utensílios, além dos primeiros calendários e sua evolução no<br />
<strong>de</strong>correr do tempo.
Demonstramos experimentos feitos por Galileu e Newton<br />
dramatizando estes feitos e os relacionando com a época em que<br />
foram realizados.<br />
Propomos oficinas para que os alunos possam também<br />
manusear e experimentar estes fenômenos.<br />
Durante a oficina mostramos aplicativos do conteúdo em<br />
nosso cotidiano através <strong>de</strong> brinquedos e relatos dramatizados.<br />
Enfim tornamos a disciplina <strong>de</strong> Física alegre para ser<br />
ministrada e aprendida, usando como a muito tempo atrás Galileu o<br />
fez em sua peça teatral para mostrar ao mundo suas idéias em plena<br />
42. CRIAÇÃO E ANIMAÇÃO DE BONECOS<br />
Teatro <strong>de</strong> Bonecos e educação<br />
Profª Rita Maurício<br />
Material para trazer: sucatas variadas, tesoura, cola quente,<br />
novelos <strong>de</strong> lã, carpins velhor, retalhos <strong>de</strong> tecidos, olhos <strong>de</strong> bonecos.<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r
AUDITÓRIOS<br />
N° LOCAL ENDEREÇO<br />
1 THEATRO GUARANY R. Lobo da Costa, 849<br />
2 UCPEL CENTRAL Felix Da Cunha, 412<br />
3 CEFET/RS CENTRAL Praça Vinte <strong>de</strong> Setembro, 455<br />
4<br />
5<br />
COLÉGIO<br />
PELOTENSE<br />
UCPEL<br />
Campus 2<br />
AUDITÓRIO<br />
EXTERNO<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Av. Bento Gonçalves<br />
AUDITÓRIO Alm. Barroso, 1202<br />
6 UCPel INFORMÁTICA Gonçalves Chaves, 373 – 3° andar<br />
7 CEFET/RS MINI AUDITÓRIO 2 Praça Vinte <strong>de</strong> Setembro, 455<br />
8 CEFET/RS MINI AUDITÓRIO 3 Praça. Vinte <strong>de</strong> Setembro, 455<br />
9 I.E.ASSIS BRASIL ORFEÃO Antônio dos Anjos, 296<br />
10<br />
Fac. Direito<br />
UFPel<br />
AUDITÓRIO Praça Cons. Maciel, 215
N° LOCAL ENDEREÇO<br />
11 SENAC AUDITÓRIO Rua D. Pedro II, 901<br />
12 SME AUDITÓRIO Gen. Neto, 870<br />
13<br />
14<br />
15<br />
F. Educação<br />
UFPel<br />
COL. STA.<br />
MARGARIDA<br />
F. Educação<br />
UFP EL<br />
SALA 40<br />
MULTIMIDIA<br />
A escola também é po<strong>de</strong>r<br />
Alberto Rosa, 154<br />
3° andar<br />
AUDITÓRIO Anchieta, 1274<br />
SAGUÃO Alberto Rosa, 154<br />
16 UCPEL Campus 1 Gonçalves Chaves, 373<br />
17 UFPel Fac. <strong>de</strong> Arquitetura Rua Benjamin Constant,<br />
18 UFPel Fac.Ciências Domésticas Rua Alm. Barroso, 1734<br />
19 Col. João XXIII Lab. Informática - Rua. Gen. Osório, 818<br />
20<br />
COLÉGIO<br />
PELOTENSE<br />
AUDITÓRIO Interno<br />
Rua Marcílio Dias, 1597