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Capitulo 7a - Aif.estt.ipt.pt

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2º ANO - FOTOGRAFIA<br />

Rui Gonçalves


• Características do sensor CCD<br />

- tamanho físico do CCD/CMOS e dos elementos sensores (pixeis)<br />

- CCD/CMOS a cores<br />

- performance do sensor<br />

• Características da Imagem<br />

- tamanho da imagem (binning de pixeis)<br />

- formato da imagem (não comprimido / comprimido)<br />

- correcção automática de ruído


- tamanho físico do CCD/CMOS e dos elementos sensores<br />

Exemplos de alguns sensores da Kodak.<br />

19,7 x 15,04 mm<br />

38,8 x 38,8 mm<br />

38,8 x 50,0 mm


- CCD/CMOS a cores<br />

Obtenção do efeito de cor por<br />

interpolação numa matriz tipo Bayer.


- CCD/CMOS a cores<br />

Obtenção do efeito de cor num sensor tipo Fovean.<br />

(sistema muito promissor, mas actualmente sem perspectivas de um<br />

grande desenvolvimento e implementação generalizada)


- CCD/CMOS a cores<br />

Três sensores iguais, filtrados separadamente R, G e B ca<strong>pt</strong>am cada um<br />

uma imagem com toda a resolução.<br />

Sistema mais caro, mas com a enorme vantagem na<br />

qualidade de obtenção de cor.


- CCD/CMOS a cores<br />

Um único sensor monocromático e 3 filtros R, G e B, ca<strong>pt</strong>am 3 imagens com todo a resolução.<br />

Bom sistema para objectos estáticos.


- tamanho da imagem (binning de pixeis)<br />

- formato da imagem (não comprimido / comprimido<br />

- Olympus CAMEDIA C-5060<br />

- Olympus Camedia E-20<br />

- Nikon Coolpix 5000


Nikon Coolpix 5000<br />

- máxima resolução (2560 x 1920 pixéis)<br />

- formato não comprimido, TIFF (HI)<br />

Tempos de integração:<br />

- 1/2000, 1/1000, 1/125, 1/8, 1, 8 e 60 s<br />

Os tempos de integração de 1/2000 e 1/1000 s - permitem obter o “offset”<br />

Os tempos de integração muito superiores - permitem obter o “ruído térmico”


Ruído versus tempo<br />

Teste ruído térmico Nikon Coolpix 5000<br />

valor médio<br />

32<br />

28<br />

24<br />

20<br />

16<br />

12<br />

8<br />

4<br />

0<br />

0.0001 0.001 0.01 0.1 1 10 100<br />

Integração (s)


Conversor Analógico-Digital<br />

Já sabemos que o sinal dos nossos sensores (CCD/CMOS) é um sinal analógico (uma tensão).<br />

Esse sinal é amplificado e depois convertido num “sinal” numérico, é digitalisado num<br />

conversor analógico-digital (ADC). O sinal numérico é uma representação da quantidade de luz<br />

ca<strong>pt</strong>urada nos pixeis do sensor. A maior parte das nossas câmaras digitais usa um ADC de 8-bit<br />

ou seja apresenta no máximo 256 níveis diferente de intensidade luminosa nas três cores. A<br />

maioria das SLR digitais têm ADC de 10 ou 12-bit (o que lhes permite codificar a intensidade<br />

luminosa em 1024 ou 4096 valores distintos).<br />

A conversão analógica-digital não afecta directamente o alcance dinâmico do nosso sensor, que<br />

já vimos ser dominado pelo quantidade de electrões acumulado nos pixeis. Um ADC de 10 ou<br />

12-bit permite-nos uma gradação mais fina das diferenças entre brilhos consecutivos. Sensores<br />

com uma maior dinâmica (como as encontradas nos Kodak's Pro DCS, Nikon D1, Fujifilm S1<br />

Pro e Canon D30) só têm vantagem em usar este tipo de ADC. De outra forma, a sua dinâmica<br />

seria “comprimida” aos normais 8-bit. É a razão porque estas máquinas digitais usam o<br />

formato RAW, que regista 10 ou 12-bit por pixel.


“Contagem de Pixeis”<br />

Constatamos a existência de várias maneiras de especificar o número de pixeis de uma máquina<br />

digital. O que nos interesse efectivamente é o número de pixeis na imagem final (sem<br />

interpolação intra-pixeis). Acontece que os sensores (CCD/CMOS) são maiores, têm um número<br />

superior de pixeis em relação ao da imagem final, pelo que é muitas vezes esse valor o usado na<br />

propaganda da marca da máquina. Vejamos ao pormenor o sensor CCD da Sony ICX252AQ de<br />

3,34 megapixel, usado em várias máquinas digitais de 3 Mpixeis.<br />

Número de pixeis do CCD: 2.140 x 1.560 (3,34M)<br />

Número de pixeis lidos: 2.088 x 1.550 (3,24M)<br />

Número de pixeis activos: 2.080 x 1.542 (3,21M)<br />

Número de pixeis efectivos na imagem: 2.048 x 1.536 (3,14M)


O número total de pixeis é de 2.140 x<br />

1.560 ou 3.34 milhões. O número de<br />

pixeis efectivamente lidos é menor,<br />

2.088 x 1.550. A área exposta pela<br />

lente cobre apenas 2.080 x 1.542. A<br />

diferença entre estas duas áreas<br />

corresponde a um bordo de 4 pixeis<br />

coberto por uma protecção, de modo a<br />

não ser sensível á luz. Estes pixeis no<br />

bordo servem como referência, pois<br />

estão a medir a corrente escura, com<br />

um tempo de integração igual ao da<br />

imagem.<br />

Com a área de 2.080 x 1.542 pixeis, os<br />

fabricantes das máquinas têm a<br />

flexibilidade de escolher o tamanho<br />

final da imagem. A maioria o<strong>pt</strong>a por<br />

2.048 x 1.536 para as 3 megapixel, o<br />

que nos dá o formato de razão 4:3.<br />

(alguns dos pixeis exteriores a essa<br />

área de 2.048 x 1.536 são no entanto<br />

usados para obter valores de<br />

interpolação perto do bordo da<br />

imagem).


Número de Pixeis Interpolados<br />

Nas nossas máquina digitais de 3 megapixeis, é muitas vezes<br />

possível obter imagens de 6 megapixeis. Acontece que a nossa<br />

máquina calcula por interpolação, 6 milhões de pixeis de<br />

informação - baseada em 3 milhões de pixeis efectivos. Quando<br />

estamos a guardar a imagem em formato comprimido JPEG, esta<br />

técnica é muito superior (fornecendo melhores resultados) á que<br />

uma qualquer nossa interpolação posterior, pois é efectuada antes<br />

da compressão JPEG.<br />

Interpolação – técnica matemática de criação de novos valores<br />

(intermédios) a partir dos valores vizinhos conhecidos.


Super Sensor CCD da Fujifilm<br />

A arquitectura normal dos nossos pixeis é quadrada. A Fujifilm tem super CCD em<br />

que os pixeis são octogonais. Assim, a distância “d2” entre os centros de dois pixeis<br />

ortogonais adjacentes é menor que a distância “d1” entre dois pixeis quadrados<br />

convencionais, resultando numa resolução melhor, e pixeis ligeiramente maiores.


Super Sensor CCD da Fujifilm<br />

No entanto a nossa informação tem de ser convertida numa imagem digital tipo matricial, de pixeis<br />

quadrados. Da figura, podemos ver para uma área de 4 x 4 - 16 pixeis, apenas 8 pixeis ortogonais<br />

foram usados. Por outras palavras, uma imagem 6 megapixel é formada a partir de apenas 3 milhões<br />

de pixeis. Na pratica a qualidade da imagem resultante é equivalente a cerca de 4 megapixeis. O<br />

único problema desta engenhosa solução é que temos o dobro do tamanho no ficheiro final (com o<br />

corespondente tempo de leitura) - para um ganho de qualidade equivalente a apenas mais 33%.


Factor de Preenchimento e Microlentes<br />

O factor de preenchimento representa a percentagem de área fotosensível efectiva de cada<br />

pixel (do ccd). Devido a elementos electrónicos, como amplificadores operacionais, em torno<br />

da área fotosemsível, o valor do factor de preenchimento é inferior a 100%, para muitos<br />

CCD/CMOS. Uma maneira de ultrapassar esta limitação é usando pequenas lentes –<br />

microlentes – na superfície dos pixeis, para concentrar a radiação luminosa onde ela é<br />

necessária. Com esta técnica obtemos CCD/CMOS com factores de preenchimento de 100%.<br />

Funcionamento da microlente concentrando a luz na zona fotosensivel do pixel. Matriz de microlentes cilíndricas<br />

sobre os pixeis e pormenor (em corte) de um sensor (via microscópio electrónico).


Ruído na Imagem<br />

O ruído que “polui” a nossa imagem resulta dos defeitos dos<br />

pixeis do nosso sensor CCD/CMOS e da digitalização do<br />

sinal gerado em cada um desses pixeis, sendo estes defeitos<br />

ampliados com a temperatura e com o ganho de<br />

amplificação (sensibilidade equivalente ISO). Esta extensão<br />

dos defeitos varia de sensor e de marca para marca. A<br />

evolução tem sido no sentido de sensores CCD/CMOS<br />

serem cada vez menos ruidosos, de forma a obtermos<br />

imagens cada vez mais perfeitas.<br />

O ruído não afecta de igual forma todas os canais de cor. Quase todos os sensores CCD/CMOS<br />

são mais sensíveis (têm maior rendimento quântico) nos maiores comprimentos de onda. Por isso,<br />

o canal azul tem de ser mais amplificado, resultando num canal mais ruidoso. Também o formato<br />

de registo (gravação) da imagem - JPEG (algoritmo de compressão da imagem) – não funciona<br />

bem com imagens ruidosas, acrescentado-lhe ainda mais ruído/artefactos.<br />

Nas “longas exposições” (da ordem de / e muito superiores ao segundo), os hot pixeis são mais<br />

evidentes e temos de aplicar as técnicas de redução / subtracção de ruído.


Ruído na Imagem<br />

Imagem a 100 ISO<br />

Exemplo de imagens obtidas com<br />

diferentes sensibilidades<br />

(amplificações electrónicas)<br />

Imagem a 1600 ISO

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