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Determinação da friabilidade do carvão vegetal em função - Ipef

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- nas carvoarias.............................. 3,7%<br />

- carregamento e transporte........... 5,8%<br />

- armazenamento........................... 6,3%<br />

- peneiramento............................... 9,4%<br />

(OLIVEIRA, 1977).<br />

O presente trabalho t<strong>em</strong> por objetivo contribuir para o estu<strong>do</strong> dessas proprie<strong>da</strong>des,<br />

<strong>da</strong>n<strong>do</strong> ênfase especial à determinação <strong>da</strong> friabili<strong>da</strong>de, visan<strong>do</strong> estu<strong>da</strong>r e quantificar a<br />

geração de finos provenientes de árvores de diâmetros varia<strong>do</strong>s e carboniza<strong>do</strong>s a diferentes<br />

t<strong>em</strong>peraturas.<br />

MATERIAIS E MÉTODOS<br />

Foram utiliza<strong>da</strong>s amostras de Eucalyptus saligna com nove anos de i<strong>da</strong>de,<br />

provenientes de um plantio comercial situa<strong>do</strong> no Município de Salto de Pirapora (SP),<br />

47°35' de longitude W e 23°27' de latitude S.<br />

Foram colhi<strong>da</strong>s amostras de 235 árvores, as quais foram classifica<strong>da</strong>s <strong>em</strong> cinco<br />

grupos, de acor<strong>do</strong> com o DAP, sen<strong>do</strong> 47 árvores por grupo e dividi<strong>da</strong>s <strong>da</strong> seguinte forma:<br />

Classe Diâmetro<br />

D1 ............................................ de 7,5 a 10,0<br />

D2 ............................................ de 10,0 a 12,5<br />

D3 ............................................ de 12,5 a 15,0<br />

D4 ............................................ de 15,0 a 17,5<br />

D5 ............................................ de 17,5 a 20,0<br />

Os 235 toretes, inicialmente com cerca de 40 cm de comprimento, foram<br />

secciona<strong>do</strong>s <strong>em</strong> discos de 4,0 cm de espessura e faces paralelas. Em segui<strong>da</strong> estes discos<br />

foram corta<strong>do</strong>s <strong>em</strong> blocos de dimensões 4,0cm x 4,0cm X diâmetro <strong>da</strong>s árvores. Com a<br />

finali<strong>da</strong>de de minimizar a formação de rachaduras, as amostras foram condiciona<strong>da</strong>s <strong>em</strong><br />

laboratório até atingir 10,0% de umi<strong>da</strong>de e depois secas <strong>em</strong> estufas a 105°C ± 3°C.<br />

Visan<strong>do</strong> estu<strong>da</strong>r a geração de finos de <strong>carvão</strong> <strong>vegetal</strong>, as amostras foram<br />

carboniza<strong>da</strong>s a diferentes t<strong>em</strong>peraturas, varian<strong>do</strong> de 400°C a 1000°C, com intervalo de<br />

100°C. Para isto, foram <strong>em</strong>prega<strong>da</strong>s muflas elétricas, cujo controle de t<strong>em</strong>peratura foi<br />

realiza<strong>do</strong> por pirômetros previamente calibra<strong>do</strong>s, com taxa de aquecimento constante de<br />

100°C por hora.<br />

Para determinação <strong>do</strong> índice ou grau de friabili<strong>da</strong>de <strong>do</strong> <strong>carvão</strong> <strong>vegetal</strong>, utilizou-se o<br />

teste de tamboramento. Esta medi<strong>da</strong> consiste no <strong>em</strong>prego de uma aparelhag<strong>em</strong> composta de<br />

um cilindro rotativo, fixo num eixo horizontal (diâmetro de 30cm e comprimento de 25cm),<br />

ten<strong>do</strong> uma chapa de ferro no seu interior, localiza<strong>da</strong> <strong>em</strong> to<strong>do</strong> o plano radial desde a<br />

superfície até o centro. A quanti<strong>da</strong>de de <strong>carvão</strong> <strong>vegetal</strong> utiliza<strong>da</strong> para o ensaio foi de 500g.<br />

As amostras foram coloca<strong>da</strong>s no tambor rotativo e submeti<strong>da</strong>s a 30 rpm. Depois de 500<br />

rotações, o material foi retira<strong>do</strong> e peneira<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> que a quanti<strong>da</strong>de que passou pela malha<br />

de 13 mm foi considera<strong>da</strong> como finos.<br />

A falta de uma meto<strong>do</strong>logia padrão para este tipo de análise implica <strong>em</strong> fazer<br />

a<strong>da</strong>ptações que poderão resultar <strong>em</strong> alguns desvios <strong>em</strong> relação a valores obti<strong>do</strong>s por outros<br />

testes.

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