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URGENTE X IMPORTANTE Certo dia, um rapaz ... - Verri Veritatis

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<strong>URGENTE</strong> X <strong>IMPORTANTE</strong><br />

<strong>Certo</strong> <strong>dia</strong>, <strong>um</strong> <strong>rapaz</strong> resolveu procurar <strong>um</strong> velho lenhador, mestre no ofício de<br />

cortar lenha, no propósito de aprender com quem mais sabia.<br />

Passados apenas alguns <strong>dia</strong>s daquele aprendizado, o jovem resolvera que já<br />

sabia tudo, e que aquele senhor não era tão bom assim quanto falavam.<br />

Impetuoso, afrontou o velho lenhador, desafiando-o para <strong>um</strong>a disputa: em <strong>um</strong><br />

<strong>dia</strong> de trabalho, quem cortaria mais árvores.<br />

Lá se foram os dois decidir quem seria o melhor.<br />

De <strong>um</strong> lado, o jovem, forte, robusto e incansável, mantinha-se firme, cortando<br />

as suas árvores sem parar.<br />

Do outro, o velho lenhador, desenvolvendo o seu trabalho, silencioso,<br />

tranqüilo, também firme e sem demonstrar nenh<strong>um</strong> cansaço.<br />

N<strong>um</strong> dado momento, o jovem olhou para trás a fim de ver como estava o<br />

velho lenhador, e qual não foi a sua surpresa, ao vê-lo sentado.<br />

O jovem sorriu e pensou: Além de velho e cansado, está ficando tolo. Por<br />

acaso não sabe ele que estamos n<strong>um</strong>a disputa?<br />

Assim, ele prosseguiu cortando lenha sem parar, sem descansar <strong>um</strong> minuto.<br />

Ao final do tempo estabelecido, encontraram-se os dois, e os representantes<br />

da comissão julgadora foram efetuar a contagem e medição.<br />

Para a admiração de todos, foi constatado que o velho havia cortado quase<br />

duas vezes mais árvores que o jovem desafiante.<br />

Este, espantado e irritado, ao mesmo tempo, indagou-lhe qual o segredo para<br />

cortar tantas árvores, se, <strong>um</strong>a ou duas vezes que parara para olhar, o vira sentado<br />

e tranqüilo.<br />

Ele, ao contrário, não havia parado ou descansado nenh<strong>um</strong>a vez.<br />

O velho, sabiamente, lhe respondeu:<br />

Todas as vezes que você me via assentado, eu não estava simplesmente<br />

parado, descansando. Eu estava amolando o meu machado!<br />

Obviamente, com <strong>um</strong> machado mais afiado, o poder de corte do velho<br />

lenhador era muito superior ao do jovem.<br />

Este, embora mais vigoroso na força, certamente não percebeu que, com o<br />

tempo, seu machado per<strong>dia</strong> o fio, e com isso per<strong>dia</strong> a eficácia.<br />

A estória nos faz refletir: Quantas vezes deixamos de “amolar o machado”,


pensando que o melhor que temos a fazer é cortar sem parar os obstáculos que<br />

temos pela frente !!<br />

Quantos de nós tem o sangue frio e o planejamento, para no meio da<br />

enxurrada de urgências que temos, parar e fazer o mais importante, o que afinal<br />

nos dará a vantagem competitiva para realizarmos com mais eficácia aquilo que tão<br />

cegamente tentamos só na base da urgência e do improviso ?<br />

É tempo de amolar o machado!<br />

Baseado em conto da obra S.O.S. Dinâmica de grupo, de Albigenor e Rose Militão.<br />

ed. Qualitymark.br /> Em 27.02.2008.

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