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Aperibé Ontem, Hoje, Sempre... Aperibé de Gente ... - Municipionline

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<strong>Aperibé</strong> <strong>Ontem</strong>, <strong>Hoje</strong>, <strong>Sempre</strong>...<br />

<strong>Aperibé</strong> <strong>de</strong> <strong>Gente</strong>, <strong>Aperibé</strong> da <strong>Gente</strong>!<br />

<strong>Aperibé</strong>, terra acolhedora, apaixonante, contagiante. E por que não dizer sedutora? Por<br />

aqui muita gente chegou...passou...partiu...voltou...ficou. Aqueles que passaram, certamente<br />

voltarão um dia. Os que ficaram, foram muito bem-vindos e os que tiveram que partir,<br />

voluntária ou involuntariamente, levaram e <strong>de</strong>ixaram sauda<strong>de</strong>s. Há ainda aqueles que nunca<br />

saíram e aqui fincaram suas raízes. Por essas idas e vindas, escrevemos a nossa história e<br />

confirmamos a nossa i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.<br />

Aperibenses <strong>de</strong> ontem e <strong>de</strong> hoje, simples, humil<strong>de</strong>s e honrados, que com <strong>de</strong>terminação e<br />

coragem teceram e sedimentaram o progresso da nossa querida e hospitaleira cida<strong>de</strong>, foram<br />

<strong>de</strong>terminantes para o legado que temos hoje.<br />

A <strong>Aperibé</strong> <strong>de</strong> outrora, traz presente às nossas memórias a lembrança das fundições<br />

artesanais, que foram o marco da nossa economia. Atualmente, necessitam <strong>de</strong> mão <strong>de</strong> obra<br />

qualificada pela tecnologia <strong>de</strong> ponta que utilizam. As indústrias dantes, em número bastante<br />

reduzido, expandiram-se e diversificaram, significativamente, seus ramos. Escola era um lugar<br />

para poucos. Com o passar dos tempos, tornou-se para todos e o be-a-bá das cartilhas foi<br />

ce<strong>de</strong>ndo espaço a outras linguagens. <strong>Hoje</strong>, nossas escolas são palcos da tecnologia à serviço da<br />

educação: ambiente <strong>de</strong>mocrático e multicultural, on<strong>de</strong> a diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos materiais e<br />

humanos se complementam, favorecendo a construção do saber em todos os níveis.<br />

O engajamento do povo no processo emancipatório, foi prova incontestável <strong>de</strong> que nossa<br />

querida terra já havia ultrapassado os estreitos limites <strong>de</strong> suas fronteiras para fazer parte do<br />

cenário político nacional, tornando-se in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte em 10 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1992.<br />

Assim que conterrâneos <strong>de</strong> todos os segmentos da socieda<strong>de</strong> edificaram e entregaram à<br />

posterida<strong>de</strong> a hospitaleira e garbosa <strong>Aperibé</strong>.<br />

À <strong>Aperibé</strong> <strong>de</strong> ontem, a gratidão a todos que por aqui <strong>de</strong>ixaram suas marcas.<br />

À <strong>Aperibé</strong> <strong>de</strong> hoje, o reconhecimento da extraordinária trajetória percorrida e da<br />

performance <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong> que busca encontrar os rumos certos para o seu <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

À <strong>Aperibé</strong> <strong>de</strong> sempre, a confiança e a certeza <strong>de</strong> que, <strong>de</strong>stemida e vigorosa, continuará<br />

avançando e caminhando em busca da conquista <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> mais igualitária, mais justa e<br />

feliz.<br />

Essa é a nossa terra: <strong>Aperibé</strong> <strong>de</strong> gente, <strong>Aperibé</strong> da gente...para sempre!<br />

Cássia Rosane Amim Pontes<br />

Secretária <strong>de</strong> Educação e Cultura <strong>de</strong> <strong>Aperibé</strong>


APERIBÉ – CIDADE SIMPATIA<br />

<strong>Aperibé</strong>...<strong>Aperibé</strong>! Cida<strong>de</strong> simpatia, sem igual.<br />

Surgiu do avanço das estradas <strong>de</strong> ferro pelo interior.<br />

<strong>Gente</strong> vinda <strong>de</strong> diferentes cantos<br />

Fez <strong>de</strong>ste torrão uma mistura cultural.<br />

No princípio, chega a família Boechat, trazendo da longínqua Suíça,<br />

Sua gentileza e fino trato.<br />

Chega logo <strong>de</strong>pois a família Bairral,<br />

Que se misturou a outras, como os Bragança, os Bellot, os Ferreira da Luz, os Vial...<br />

Também cheios <strong>de</strong> encantos, sonhos e muita animação<br />

A terra abençoada e que nos escolheu para nela viver<br />

Trouxe <strong>de</strong> longe os Curty, os Rabelo, os Blanc e ainda os Brandão.<br />

Tanta gente que aqui viveu<br />

Deixou <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes, e...<br />

Morreu!<br />

Sauda<strong>de</strong>s das histórias contadas por essa gente<br />

Que viu nascer a vila em 1890,<br />

Que combateu bravamente<br />

Os fora-da-lei que roubavam cavalos.<br />

A Coluna da Salvação surge <strong>de</strong> repente.<br />

Da vonta<strong>de</strong> e coragem, dos da terra, seus vassalos.<br />

Quantas Histórias bem contadas<br />

Da boca dos próprios protagonistas.<br />

Que viram surgir o cine Farol e suas chanchadas<br />

Encontros furtivos nos idos anos trinta...<br />

No mês <strong>de</strong> janeiro era gran<strong>de</strong> a animação!<br />

Mês <strong>de</strong> festa e quermesse.<br />

O povo se reunia no largo da Matriz<br />

Para comemorar o padroeiro São Sebastião!<br />

Antes da chegada do “homem branco”<br />

Aqui viviam os índios puris.<br />

<strong>Gente</strong> <strong>de</strong>sconfiada, robusta e <strong>de</strong> olhos arregalados.<br />

Vieram padres capuchinos ensinar-lhes português<br />

Modo <strong>de</strong> vida diferente, catequese...<br />

Desapareceram <strong>de</strong>sconfiados.<br />

Nossa terra tem folia <strong>de</strong> reis, festas juninas,<br />

Carnaval.<br />

Manifestações populares que guardam na memória<br />

Valores, próprios da nossa história,<br />

Cultural.<br />

<strong>Aperibé</strong> teve sua emancipação política conseguida com muita <strong>de</strong>terminação.<br />

Quanta sauda<strong>de</strong> daqueles movimentos feitos, a princípio, às escondidas<br />

Em favor da separação!<br />

Desta época em diante, é nítida a mudança.<br />

Cresceu bastante o comércio, a indústria e uma outra importante<br />

Instituição.<br />

A Casa da Cultura <strong>de</strong> <strong>Aperibé</strong><br />

Que guarda muito da história <strong>de</strong>ste povo<br />

Nos enche <strong>de</strong> orgulho e satisfação.<br />

Traz vivências passadas através <strong>de</strong> seu acervo<br />

Doado pela comunida<strong>de</strong>, em fotos, objetos<br />

Recordar é bom!<br />

Essa gente aperibeense...<br />

Que conta suas histórias e usam seu espaço para fazer exposição.<br />

Quem não se lembra com sauda<strong>de</strong> da casa do telefone?<br />

Desafiou a fundação da própria cida<strong>de</strong> essa antiga construção!<br />

Palco <strong>de</strong> tantos acontecimentos<br />

Deste e <strong>de</strong> outros tempos


Do Major Abreu à saudosa dona Laura e seu Jair.<br />

Sauda<strong>de</strong>s da festa do Reencontro<br />

Organizada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os idos anos l970 para reunir nossa gente.<br />

Aquecia a economia, traduzindo nossa mais íntima tradição histórico-cultural<br />

E ainda matava sauda<strong>de</strong> <strong>de</strong> amigo e parente.<br />

<strong>Aperibé</strong> tem uma aura própria que atrai a atenção dos que a conhece.<br />

Vem <strong>de</strong> longe esse amor pela terra <strong>de</strong>s<strong>de</strong> tempos do trem.<br />

<strong>Gente</strong> que por aqui passava,<br />

Das senhoras quituteiras merendas comprava<br />

Levavam o sabor da terra e com sauda<strong>de</strong>,<br />

Voltava!<br />

Mas o trem da vida também leva, alguns para sempre.<br />

<strong>Aperibé</strong> guarda-os por seus feitos em favor da coletivida<strong>de</strong>.<br />

Des<strong>de</strong> o pa<strong>de</strong>iro, o lavrador e a doceira.<br />

Serão sempre lembrados em vários pontos da cida<strong>de</strong><br />

Emprestaram seus nomes aos bens públicos<br />

Ruas que foram gente, espaços repletos <strong>de</strong> sauda<strong>de</strong>.<br />

Falar da nossa terra nos faz muito felizes<br />

Lembranças que o tempo insiste apagar.<br />

Mas a força que vem dos nossos antepassados guerreiros e valentes<br />

Nos tornaram bairristas o suficiente para transformar com nosso trabalho e amor<br />

<strong>Aperibé</strong> num lugar on<strong>de</strong> progresso e <strong>de</strong>senvolvimento estejam sempre presentes<br />

Sem, contudo, per<strong>de</strong>r suas características <strong>de</strong> cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interior.<br />

Marcelo da Cunha Hungria<br />

Maria das Graças Bairral Neves

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