Organização Social e Fluxos - JP Rangaswami.pdf - BPM LAB
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O bilhete que comprei não me garantia que o trem fosse pontual;<br />
O bilhete que comprei não me garantia ainda que o trem partiria;<br />
<strong>Organização</strong> <strong>Social</strong> e <strong>Fluxos</strong><br />
<strong>JP</strong> Ransgaswami<br />
Aliás, o bilhete que comprei não era meu para mantê-lo e até a desistência<br />
deveria ocorrer sob demanda.<br />
Aqueles eram os dias. Dias quando o processo era rei, o fluxo de trabalho trabalhava. E<br />
pessoas eram mantidas em seu lugar. Era possível conectar as diferentes configurações<br />
dos trens, se todos utilizassem os mesmos padrões e protocolos. Isso não aconteceu<br />
sempre, mas a proliferação era relativamente lenta para a maior parte. A maioria dos<br />
fluxos de trabalho que você vê são como trens, relativamente padronizados, um desafio<br />
para integrar em sistemas, mas não impossível. Houve falhas ocasionais em escala,<br />
semelhante ao projeto dos plugues elétricos e pontos de plugues ao redor do mundo.<br />
Para pensar, nos consideramos seres civilizados enquanto vivemos adaptados ao<br />
inferno.<br />
Fluxo de trabalho, como trens, funcionavam em sistemas fechados bem definidos.<br />
Chega de falar de fluxo de trabalho. <strong>Fluxos</strong> colaborativos, por outro lado, são como<br />
rios e oceanos. Sem trilhos para seguir em frente. Sem pontos de início e fim definidos.<br />
Livre para entrada de todos os interessados, independentemente do tamanho da<br />
embarcação. Horários existiam, mas eles eram flexíveis. Limites existiam, mas grande<br />
parte do espaço era “público”. É claro que existiam regulamentos e leis, mas eles eram<br />
mais adequados ao ambiente global, já que a maioria do espaço era público.<br />
Embarcações poderiam vir e vieram de todas as formas, tamanhos, potências e<br />
capacidades. As barreiras de entrada eram baixas. Regulamentos eram mais comuns,<br />
projetados para garantir que as multidões pudessem participar sem impedimentos. Os<br />
desafios eram em lidar com bloqueios, com poluição, com o uso egoísta, com a<br />
“tragédia dos comuns”.<br />
Se você consegue imaginar os fluxos de trabalho tradicionais como trens e fluxos<br />
colaborativos como rios e oceanos, eu fui bem sucedido. Irei para a cama feliz.<br />
Rios e oceanos também funcionam. Eles não precisam se conectar, eles já são<br />
conectados. As pessoas fazem viagens sobre eles, mas os pontos de início e fim são<br />
infinitos, granulares.<br />
<strong>Fluxos</strong> colaborativos, como rios, trabalham em ambientes abertos e inclusivos. Um rio<br />
represado é chamado de lago, não um rio. No entanto, você o comercializa.<br />
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