(Elementos de Contenção - Cálculo do Círculo ... - Top Informática
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2. Consi<strong>de</strong>rações e méto<strong>do</strong>s <strong>de</strong> cálculo<br />
2.1. Hipóteses <strong>de</strong> cálculo<br />
CYPE<br />
ELEMENTOS DE CONTENÇÃO<br />
<strong>Cálculo</strong> <strong>do</strong> círculo mais <strong>de</strong>sfavorável<br />
Como em todas as análises, é necessário <strong>de</strong>finir primeiramente as hipóteses ou suposições nas quais se<br />
fundamenta a mesma. Por isso, e para ter em conta situações particulares como a presença <strong>de</strong> um<br />
elemento <strong>de</strong> contenção, nível freático, cargas no coroamento, etc., resumem-se a seguir quais foram as<br />
hipóteses que se contemplaram no momento <strong>de</strong> calcular o círculo <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento <strong>de</strong>sfavorável.<br />
• O méto<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong> para o cálculo <strong>do</strong> coeficiente <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong>sfavorável é o Méto<strong>do</strong> Méto<strong>do</strong> das das faixas faixas ou<br />
ou<br />
fatias fatias ou também chama<strong>do</strong> Méto<strong>do</strong> Méto<strong>do</strong> simplifica<strong>do</strong> simplifica<strong>do</strong> simplifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong> Bishop Bishop, Bishop no qual se supõe que as forças entre faixas<br />
Δ Ti = 0y Δ Ei = 0 . Para ver as limitações e vali<strong>de</strong>z <strong>do</strong> méto<strong>do</strong>, recomenda-se<br />
são <strong>de</strong> valor nulo, isto é { } { }<br />
consultar a bibliografia <strong>de</strong> referência.<br />
• O solo é homogéneo e não existe o pre<strong>do</strong>mínio <strong>de</strong> blocos na composição <strong>do</strong> mesmo.<br />
• Consi<strong>de</strong>ra-se que a resistência ao esforço transverso <strong>do</strong> terreno é a que a equação <strong>de</strong> Mohr-Coulomb<br />
τ = c + σ − μ tgφ<br />
.<br />
indica, isto é, ( )<br />
• Consi<strong>de</strong>ra-se um esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>formação plano pelo que se estuda uma unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> largura <strong>do</strong> sistema.<br />
• A massa instável segue uma potencial superfície <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento <strong>de</strong> directriz circular.<br />
• Não se consi<strong>de</strong>ram fenómenos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sprendimentos ou <strong>de</strong>smoronamentos, nem <strong>de</strong> liquefacção, nem a<br />
existência <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s como diáclases, erosão por flui<strong>do</strong>s, escavação por correntes naturais, etc.<br />
• Os estratos consi<strong>de</strong>ram-se perfeitamente horizontais em toda a sua extensão, e o estrato mais profun<strong>do</strong><br />
assume-se <strong>de</strong> extensão semi-infinita em profundida<strong>de</strong>.<br />
• A <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> <strong>do</strong> terreno <strong>de</strong> um estrato será aparente ou submersa conforme esse estrato se encontre<br />
acima ou abaixo <strong>do</strong> nível freático.<br />
• Analisam-se os círculos profun<strong>do</strong>s que penetrem no terreno, não os que penetrem num estrato rochoso.<br />
• Não se consi<strong>de</strong>ram círculos que em parte fiquem no exterior, sem interceptar nenhum terreno.<br />
• Não se consi<strong>de</strong>ram tensões <strong>de</strong> capilarida<strong>de</strong> na massa <strong>de</strong> solo.<br />
• Consi<strong>de</strong>ra-se o nível freático em equilíbrio horizontal.<br />
• No caso <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s moldadas, não se consi<strong>de</strong>ram as acções que as ancoragens e escoras produzem<br />
sobre a pare<strong>de</strong>, isto é, que se analisa o equilíbrio sem a contribuição <strong>de</strong>sses elementos. Se o<br />
coeficiente obti<strong>do</strong> com esta hipótese extrema for satisfatório, significará que a contribuição <strong>do</strong>s<br />
elementos <strong>de</strong> apoio não seria, em rigor, necessária. No caso <strong>do</strong> coeficiente obti<strong>do</strong> não ser satisfatório,<br />
será necessária a contribuição <strong>de</strong>sses elementos e <strong>de</strong>vem, por isso, <strong>de</strong>senhar-se para resistir as<br />
acções que o equilíbrio global requereria. Além disso, não se analisam os coeficientes <strong>de</strong> segurança<br />
nas fases em que apareçam lajes, uma vez que se consi<strong>de</strong>ra que a execução da construção não<br />
permite o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> círculo <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento.<br />
• Para o caso <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s genéricas, não se contemplam círculos que as atravessam e consi<strong>de</strong>ra-se nulo<br />
o seu peso específico.<br />
• Têm-se em conta as acções em coroamento para efeitos <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar momentos em relação ao centro<br />
<strong>do</strong> círculo <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento que se analise.<br />
• O coeficiente sísmico horizontal (fracção da aceleração da gravida<strong>de</strong>) consi<strong>de</strong>ra-se uniforme em altura.<br />
• Assume-se que as sobrecargas no terreno têm uma difusão em profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 30 graus em relação à<br />
vertical.<br />
• Consi<strong>de</strong>ra-se que a resistência que o elemento <strong>de</strong> contenção possui na superfície <strong>de</strong> esforço transverso<br />
com qualquer círculo <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento, é o valor da resistência característica ao corte <strong>do</strong> material que a<br />
norma correspon<strong>de</strong>nte especifica ou, no seu lugar, a resistência característica <strong>de</strong> tracção no caso <strong>de</strong>sta<br />
não especificar o valor <strong>de</strong>ssa resistência característica ao esforço transverso. Para elementos <strong>de</strong> betão,<br />
consi<strong>de</strong>ram-se as resistências correspon<strong>de</strong>ntes ao caso <strong>de</strong> betão em massa.<br />
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