(Elementos de Contenção - Cálculo do Círculo ... - Top Informática
(Elementos de Contenção - Cálculo do Círculo ... - Top Informática
(Elementos de Contenção - Cálculo do Círculo ... - Top Informática
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
CYPE<br />
ELEMENTOS DE CONTENÇÃO<br />
<strong>Cálculo</strong> <strong>do</strong> círculo mais <strong>de</strong>sfavorável<br />
• Não se consi<strong>de</strong>ram as tensões <strong>do</strong> terreno produzidas pelo elemento <strong>de</strong> contenção e suas cargas no<br />
coroamento, sobre a superfície <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento em estu<strong>do</strong>. Esta situação, geralmente, é conserva<strong>do</strong>ra<br />
pelo que se obterá um valor <strong>do</strong> coeficiente <strong>de</strong> segurança menor <strong>do</strong> que o que se obteria se se<br />
consi<strong>de</strong>rassem essas pressões. Geralmente, salvo cargas <strong>de</strong> valor importante aplicadas ao elemento, a<br />
diferença <strong>de</strong> valores <strong>do</strong>s coeficientes será pequena.<br />
• Para as combinações com sismo, realiza-se uma análise estática e consi<strong>de</strong>ram-se as acções<br />
horizontais produzidas pelas massas <strong>do</strong> sistema terreno – NF – elemento <strong>de</strong> contenção, multiplicadas<br />
pelo valor da aceleração sísmica <strong>de</strong>finida pelo utiliza<strong>do</strong>r e os vectores das cargas <strong>de</strong> coroamento<br />
correspon<strong>de</strong>ntes à combinação com sismo. Não se tem em conta que a aceleração sísmica afecte as<br />
sobrecargas <strong>de</strong>finidas.<br />
2.2. A<strong>de</strong>quação <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> das faixas ou fatias. (Méto<strong>do</strong> simplifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> Bishop)<br />
A<strong>de</strong>quou-se o méto<strong>do</strong> acima <strong>de</strong>scrito às condições mais variadas e complexas que se apresentam no<br />
estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> círculo <strong>de</strong> <strong>de</strong>slizamento <strong>de</strong>sfavorável em estruturas <strong>de</strong> contenção; para isso seguiu-se o critério<br />
da referência bibliográfica II.<br />
Resulta assim, que a equação [1] passa à seguinte equação [3]:<br />
on<strong>de</strong>,<br />
MEm<br />
i=n ⎡cixb i+ ( W i+Wh i+Q-uxb i i i) xtgφi ⎤ MτM<br />
m<br />
∑ ⎢ ⎥ + +<br />
i=1<br />
m i<br />
R R<br />
F=<br />
⎣ α<br />
⎦<br />
3<br />
MDk<br />
i= n<br />
∑ ⎡ ( Wi Whi) xsen i<br />
⎣ + α ⎤ ⎦ +<br />
i= 1<br />
∑<br />
k<br />
R<br />
∑<br />
⎛ tgφixtgαi ⎞<br />
mα i = cos α ix<br />
⎜1 + ⎟<br />
4<br />
⎝ F ⎠<br />
Só se consi<strong>de</strong>ram no equilíbrio da massa <strong>de</strong>slizante, as faixas que cumprem com a inequação:<br />
⎛ i i ⎞<br />
[ ]<br />
tgφxtgα ⎜1+ ⎟ ≥ 0.10 5<br />
⎝ F ⎠<br />
b i: largura da faixa “i” (toma-se o valor mínimo entre R/10 e 1.00 m).<br />
c i: valor da coesão <strong>do</strong> terreno no ponto médio da base da faixa “i”.<br />
tgφ i: valor da tangente <strong>do</strong> ângulo <strong>de</strong> atrito interno <strong>do</strong> terreno no ponto médio da base da faixa “i”.<br />
α i: valor <strong>do</strong> ângulo que forma a recta que une o centro <strong>do</strong> círculo com o ponto médio da base da faixa “i” em relação à<br />
vertical.<br />
W i: soma <strong>do</strong> peso <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os estratos <strong>de</strong> terreno que gravitam sobre o ponto médio da base da faixa “i”. Consi<strong>de</strong>ram-se as<br />
<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s aparentes ou submersas <strong>do</strong> terreno segun<strong>do</strong> estejam acima ou abaixo <strong>do</strong> NF.<br />
Wh i: peso da água localizada acima da superfície da faixa “i” se existisse NF.<br />
Q i: resultante da pressão que as sobrecargas actuantes produzem no terreno sobre o ponto médio da base da faixa “i”.<br />
u i: valor da sobrepressão <strong>de</strong> poros no ponto médio da base da faixa “i”. Este valor é nulo uma vez que o programa consi<strong>de</strong>ra<br />
que a pressão <strong>de</strong> poros é igual ao valor da pressão hidrostática.<br />
Mτ M: momento produzi<strong>do</strong> pela resistência ao esforço transverso <strong>do</strong> elemento <strong>de</strong> contenção em relação ao centro <strong>do</strong> círculo,<br />
quan<strong>do</strong> este o atravessa.<br />
∑MD k: soma <strong>do</strong>s “k” momentos das acções exteriores <strong>de</strong>sequilibrantes em relação ao centro <strong>do</strong> círculo.<br />
∑ME m: soma <strong>do</strong>s “m” momentos das acções exteriores equilibrantes em relação ao centro <strong>do</strong> círculo.<br />
Como se comentou antes, a equação anterior é <strong>do</strong> tipo implícita em F, pelo que se resolve através <strong>de</strong><br />
iterações sucessivas. Geralmente, a convergência a um valor final <strong>do</strong> coeficiente <strong>de</strong> segurança é rápida, não<br />
obstante, se o número <strong>de</strong> iterações alcançar o valor limite a<strong>do</strong>pta<strong>do</strong> em 50 iterações, o programa mostra<br />
uma mensagem na listagem <strong>de</strong> verificações. Alcança-se esse valor limite <strong>de</strong> iterações quan<strong>do</strong> o sistema<br />
apresenta alguma situação particular que <strong>de</strong>stabiliza a convergência ao equilíbrio (por exemplo <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> terreno singulares, etc.).<br />
As iterações terminam quan<strong>do</strong> a diferença entre o valor <strong>do</strong> coeficiente <strong>de</strong> segurança calcula<strong>do</strong> na iteração<br />
“j” e o calcula<strong>do</strong> na iteração “j+1” é menor ou igual a 0.001 ( Fj Fj + 1 0.001)<br />
[ ]<br />
− ≤ .<br />
[ ]<br />
9