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Infarma - Conselho Federal de Farmácia

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Com o <strong>de</strong>senvolvimento e a realização da pesquisa<br />

documental e <strong>de</strong> campo, verificou‑se que a maioria da po‑<br />

pulação conhece as plantas que mais causam intoxicações,<br />

sendo que o número <strong>de</strong> casos referentes aos anos <strong>de</strong> 2004,<br />

2005 e 2006 são imprecisos, <strong>de</strong>vido às sub‑notificações<br />

na época.<br />

Neste contexto verifica‑se uma incoerência, entre o<br />

alto conhecimento da população sobre a toxicida<strong>de</strong> das<br />

plantas, a presença das mesmas em suas residências e a<br />

ocorrência <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes com as mesmas. A informação<br />

quanto à prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes é fundamental para re‑<br />

duzir o número <strong>de</strong> intoxicações e a obrigatorieda<strong>de</strong> da<br />

notificação forneceria números reais em relação à epi<strong>de</strong>‑<br />

miologia dos aci<strong>de</strong>ntes com plantas tóxicas no Estado. O<br />

<strong>de</strong>sconhecimento do aci<strong>de</strong>ntado e/ou do profissional <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> em relação ao funcionamento <strong>de</strong> um centro especia‑<br />

lizado em atendimento toxicológico, leva à falta <strong>de</strong> noti‑<br />

ficação e atendimento ao paciente intoxicado por plantas<br />

ou outro tipo <strong>de</strong> intoxicante.<br />

A sub‑notificação é outro ponto que <strong>de</strong>veria ser me‑<br />

lhor trabalhado pelos órgãos competentes, não só pela<br />

intoxicação por plantas, mas por qualquer outro tipo <strong>de</strong><br />

agravo, po<strong>de</strong>ndo assim <strong>de</strong>monstrar epi<strong>de</strong>miologicamente<br />

on<strong>de</strong> está a maior população sujeita à intoxicação. A di‑<br />

vulgação do centro <strong>de</strong> atendimento ao intoxicado também<br />

é <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância, pois assim os aci<strong>de</strong>ntes po<strong>de</strong>‑<br />

riam ser direcionados e o paciente teria um atendimento<br />

especializado, consi<strong>de</strong>rando que o órgão é público e todos<br />

têm direito ao atendimento.<br />

ReFeRÊnCias biliogRÁFiCas<br />

CASARETT and DOULL´S. Toxicology: The Basic Science of Poisons. 6.<br />

ed. McGraw‑Hill, 2001. 1236 p.<br />

ITHO, Sony <strong>de</strong> Freitas. Rotina no atendimento do intoxicado. Vitó‑<br />

ria: Toxcen, 2001. 223 p.<br />

OLIVEIRA, Fernando <strong>de</strong>; AKISUE, Gokithi. Fundamentos <strong>de</strong> Farmaco‑<br />

botânica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2003. 178 p.<br />

SIMÕES, Cláudia Maria Oliveira et al. Farmacognosia: da Planta ao<br />

Medicamento. 3. ed. Porto Alegre: Editora da UFSC, 2001. 833 p.<br />

______. ______. 4. ed. Porto Alegre: Editora da UFSC, 2002. 833 p.<br />

SINITOX. Disponível em: Acesso em: 25 mai. 2008.<br />

TOXCEN. publicação eletrônica [mensagem pessoal]. Mensagem rece‑<br />

bida por cristianeviguini@bol.com.br em 05 nov. 2007.<br />

<strong>Infarma</strong>, v.20, nº 11/12, 2008<br />

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