Definição e Avaliação da Qualidade Arquitectónica ... - Lnec
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As exigências são formula<strong>da</strong>s por especificações organiza<strong>da</strong>s segundo três níveis de<br />
quali<strong>da</strong>de, que representam diferentes patamares de satisfação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des dos<br />
utentes, designa<strong>da</strong>mente:<br />
1) O nível mínimo, que satisfaz às necessi<strong>da</strong>des elementares de vi<strong>da</strong> quotidiana dos<br />
utentes num nível não inferior ao limiar em que, na situação portuguesa<br />
contemporânea, se considera que o habitat pode concorrer para restringir o modo de<br />
vi<strong>da</strong> dos utentes.<br />
2) O nível recomendável, que suporta melhor diferentes modos de uso, a evolução<br />
previsível <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des dos utentes durante o período de vi<strong>da</strong> útil dos edifícios, e o<br />
uso eventual por utentes condicionados de mobili<strong>da</strong>de.<br />
3) O nível óptimo, que permite uma resposta integral às principais necessi<strong>da</strong>des dos<br />
utentes, e o uso permanente por utentes condicionados de mobili<strong>da</strong>de após pequenas<br />
a<strong>da</strong>ptações.<br />
A formulação <strong>da</strong>s exigências de quali<strong>da</strong>de segundo diferentes níveis de quali<strong>da</strong>de permite:<br />
definir vários patamares de satisfação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des dos utentes e de custo; contemplar<br />
necessi<strong>da</strong>des dos utentes, para além <strong>da</strong>s determina<strong>da</strong>s pelas necessi<strong>da</strong>des elementares <strong>da</strong><br />
vi<strong>da</strong> quotidiana; alargar o campo de aplicação do programa <strong>da</strong> habitação social à habitação<br />
de promoção livre de nível médio; e flexibilizar a aplicação do programa visto que o<br />
projectista pode escolher o patamar de satisfação que pretende para ca<strong>da</strong> exigência.<br />
4.3 Modelos<br />
Os modelos foram realizados a<strong>da</strong>ptando as tipologias mais frequentes às especificações<br />
defini<strong>da</strong>s (Figura 4).<br />
Os modelos podem ser utilizados como exemplos de referência no desenvolvimento de novos<br />
projectos, mas não constituem projectos de arquitectura, <strong>da</strong>do que: respondem a um<br />
programa geral não a<strong>da</strong>ptado às características específicas de ca<strong>da</strong> situação concreta (ex.,<br />
localização, dono de obra, modos de vi<strong>da</strong> locais, etc.); incorporam uma definição construtiva<br />
genérica (ex., coordenação com a estrutura de suporte do tipo pilar-viga de betão armado);<br />
e não incorporam exigências estéticas (ex., intenções de tratamento volumétrico ou de<br />
facha<strong>da</strong>).<br />
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