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grandioso facho - Associação Espírita Cabana de Antonio de Aquino

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Dê uma chance a você mesmo !<br />

Talvez você já tenha feito perguntas como estas:<br />

De on<strong>de</strong> vim ao nascer? Para on<strong>de</strong> irei <strong>de</strong>pois da morte? O que há <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>la?Por que uns sofrem mais<br />

do que outros? Por que uns têm <strong>de</strong>terminada aptidão e outros não? Por que alguns nascem ricos e outros<br />

pobres? Alguns cegos, aleijados, débeis mentais, enquanto outros nascem inteligentes e saudáveis? Por<br />

que Deus permite tamanha <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> entre seus filhos? Por que uns, que são maus, sofrem menos<br />

que outros, que são bons? No entanto, a maioria das pessoas, vivendo a vida atribulada <strong>de</strong> hoje, não<br />

está interessada nos problemas fundamentais da existência. Antes se preocupam com seus negócios,<br />

com seus prazeres, com seus problemas particulares. Acham que questões como “a existência <strong>de</strong> Deus”<br />

e “a imortalida<strong>de</strong> da alma” são da competência <strong>de</strong> sacerdotes, <strong>de</strong> ministros religiosos, <strong>de</strong> filósofos e<br />

teólogos. Quando tudo vai bem em suas vidas, elas nem se lembram <strong>de</strong> Deus e, quando se lembram, é<br />

apenas para fazer uma oração, ir a um templo, como se tais atitu<strong>de</strong>s fossem simples obrigações das quais<br />

todas têm que se <strong>de</strong>sincumbir <strong>de</strong> uma maneira ou <strong>de</strong> outra. A religião para elas é mera formalida<strong>de</strong> social,<br />

alguma coisa que as pessoas <strong>de</strong>vem ter, e nada mais; no máximo será um <strong>de</strong>sencargo <strong>de</strong> consciência,<br />

para estar bem com Deus. Tanto assim, que muitos nem sequer alimentam firme convicção naquilo que<br />

professam, carregando sérias dúvidas a respeito <strong>de</strong> Deus e da continuida<strong>de</strong> da vida após a morte.<br />

Quando, porém, tais pessoas são surpreendidas por um gran<strong>de</strong> problema, a perda <strong>de</strong> um ente querido,<br />

uma doença incurável, uma queda financeira <strong>de</strong>sastrosa - fatos que po<strong>de</strong>m acontecer na vida <strong>de</strong> qualquer<br />

pessoa - não encontram em si mesmas a fé necessária, nem a compreensão para enfrentar o problema<br />

com coragem e resignação, caindo, invariavelmente, no <strong>de</strong>sespero. On<strong>de</strong> se encontra a solução? Há<br />

uma doutrina que aten<strong>de</strong> a todos estes questionamentos. É o Espiritismo. O conhecimento espírita abrenos<br />

uma visão ampla e racional da vida, explicando-a <strong>de</strong> maneira convincente e permitindo-nos iniciar<br />

uma transformação íntima, para melhor. Mas, o que é o Espiritismo?O Espiritismo é a doutrina revelada<br />

pelos Espíritos Superiores, através <strong>de</strong> médiuns, e organizada (codificada), no século XIX, por um<br />

educador francês, conhecido por Allan Kar<strong>de</strong>c.O Espiritismo é, ao mesmo tempo filosofia, ciência e<br />

religião. Filosofia, porque dá uma interpretação da vida, respon<strong>de</strong>ndo questões como “<strong>de</strong> on<strong>de</strong> eu vim”,<br />

“o que faço no mundo”, “para on<strong>de</strong> irei <strong>de</strong>pois da morte”. Toda doutrina que dá uma interpretação da<br />

vida, uma concepção própria do mundo, é uma filosofia. Ciência, porque estuda, à luz da razão e <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> critérios científicos, os fenômenos mediúnicos, isto é, fenômenos provocados pelos espíritos e que não<br />

passam <strong>de</strong> fatos naturais. Todos os fenômenos, mesmo os mais estranhos, têm explicação científica. Não<br />

existe o sobrenatural no Espiritismo. Religião, porque tem por objetivo a transformação moral do homem,<br />

revivendo os ensinamentos <strong>de</strong> Jesus Cristo, na sua verda<strong>de</strong>ira expressão <strong>de</strong> simplicida<strong>de</strong>, pureza e amor.<br />

Uma religião simples sem sacerdotes, cerimoniais e nem sacramentos <strong>de</strong> espécie alguma. Sem rituais,<br />

culto a imagens, velas, vestes especiais, nem manifestações exteriores.<br />

E quais são os fundamentos básicos do Espiritismo? A existência <strong>de</strong> Deus; A imortalida<strong>de</strong> da alma<br />

ou espírito; A reencarnação; A comunicabilida<strong>de</strong> dos espíritos; A pluralida<strong>de</strong> dos mundos habitados.<br />

Por que o Espiritismo realça a Carida<strong>de</strong>? Porque fora dos preceitos da verda<strong>de</strong>ira carida<strong>de</strong>, o espírito<br />

não po<strong>de</strong>rá atingir a perfeição para a qual foi <strong>de</strong>stinado. Tendo-a por norma, todos os homens são irmãos<br />

e qualquer que seja a forma pela qual adorem o Criador, eles se esten<strong>de</strong>m às mãos, se enten<strong>de</strong>m e se<br />

ajudam mutuamente. Por que fé raciocinada? A fé sem raciocínio não passa <strong>de</strong> uma crendice ou mesmo<br />

<strong>de</strong> uma superstição. Antes <strong>de</strong> aceitarmos alguma coisa como verda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vemos analisá-la bem. “Fé<br />

inabalável é aquela que po<strong>de</strong> encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanida<strong>de</strong>.” -<br />

Allan Kar<strong>de</strong>c.E on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>mos encontrar mais esclarecimentos sobre o Espiritismo?<br />

Começando pela leitura dos livros <strong>de</strong> Allan Kar<strong>de</strong>c: O LIVRO DOS ESPÍRITOS; O LIVRO DOS<br />

MÉDIUNS; O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.;O CÉU E O INFERNO e A GÊNESE.<br />

IRRADIA* Boletim do ESDE /Ano 2 / n*6. Distribuição gratuita –Abril 2007 / Elaborado por:<br />

Cláudia da Costa Claro e Valéria Santos Reis. AECAA - Av. Paula e Souza, 298. Maracanã.<br />

Presi<strong>de</strong>nte: EUNICE TORRES - Responsável: Valéria Santos Reis.<br />

A . E . C A B A N A D E A N T O N I O D E A Q U I N O<br />

E S T U D O SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA<br />

GRANDIOSO FACHO<br />

Enquanto o tempo passa, soberano,<br />

Forjando a fé pelo discernimento,<br />

Cristo ilumina o humano pensamento,<br />

Com <strong>facho</strong> <strong>de</strong> cento e cinqüenta anos.<br />

Como um condor que singra o firmamento,<br />

O Consolador lida, ano após ano,<br />

Para instruir todo o mundo profano,<br />

Maturando a razão e o sentimento.<br />

Por esses tempos <strong>de</strong> clamor intenso,<br />

Glória a quem nele encontrou a maneira<br />

Para ter um norte e fugir do abismo.<br />

Ave quem se apoiou nesse portento,<br />

E seguiu do Senhor a honrosa esteira,<br />

Sob o clarão do excelso Espiritismo.<br />

Sebastião Lasneau /Raul Teixeira<br />

Reuniões do ESDE – Sábados das 15:15 hs às 17:30 hs<br />

ESPIRITISMO, UMA NOVA ERA PARA A HUMANIDADE !


A Revolução Silenciosa<br />

Já <strong>de</strong> há muito tempo, Paris, em particular, on<strong>de</strong> os efeitos eram mais<br />

imediatos, e a França, no seu todo, sofria com a instabilida<strong>de</strong> política e econômica gerada<br />

pelas revoluções e perturbações internas graves, além dos problemas europeus que ali<br />

refletiam.O período napoleônico e também as Revoluções <strong>de</strong> 1830 e a <strong>de</strong> 1848, exigiram<br />

longo período posterior para que a França tomasse um ritmo mais tranqüilo.Outubro já<br />

apresentava o dourado-avermelhado das folhas outonais dos plátanos às margens dos rios<br />

Saône e Rhône, que, como o entrelaçar <strong>de</strong> dois braços num permanente e carinhoso amplexo,<br />

cortam Lyon, França.O dia três <strong>de</strong>sse mês, em 1804, viu o nascimento <strong>de</strong> Hippolyte Léon<br />

Denizard Rivail, para alegria <strong>de</strong> Jean-Baptiste Antoine Rivail e Jeanne Louise Duahamel, seus<br />

pais. O pequeno Hippolyte tinha 10 anos, quando, em 1815, seus pais o matricularam no<br />

renomado Instituto do Prof. Pestalozzi, em Yverdon-le-Bains, extremo sul do Lago Neuchâtel,<br />

a cerca <strong>de</strong> 200 km <strong>de</strong> Lyon, na vizinha Suíça, a fim <strong>de</strong> que seguisse com primor seus estudos,<br />

por ser escola à altura do seu talento precoce e <strong>de</strong> sua avantajada inteligência. Passados os<br />

anos, a partir <strong>de</strong> 1823 encontramos Hippolyte residindo em Paris. Já em 1824 publicava seu<br />

primeiro livro <strong>de</strong> cunho pedagógico: Cours Pratique et Théorique D´Arithmétique, d´aprés la<br />

métho<strong>de</strong> <strong>de</strong> Pestalozzi. Seguiu sua jornada. Em 1832 casou-se com Amélie-Gabrielle Bou<strong>de</strong>t.<br />

Tornou-se reconhecido e aplaudido autor <strong>de</strong> livros didáticos, poliglota, tradutor, professor<br />

fundador <strong>de</strong> escolas, largamente integrado no meio acadêmico e cultural da Cida<strong>de</strong> Luz.<br />

Em maio <strong>de</strong> 1855, veio a conhecer mais <strong>de</strong>tidamente os ditos fenômenos das mesas girantes,<br />

assistindo reunião na casa da Sra. Plainemaison, à rua Grange-Batelière, 18, por insistência <strong>de</strong><br />

seu particular amigo Carlotti. Ali presenciou, por primeira vez, o fenômeno das mesas que<br />

giravam, que saltavam e corriam, em condições tais, diz ele mesmo, que não <strong>de</strong>ixavam<br />

margem a qualquer dúvida?<br />

Os fatos posteriormente observados, em outras ocasiões, com os olhos argutos e a mente<br />

brilhante <strong>de</strong> um notável pesquisador, causaram também fortes e positivas impressões no Prof.<br />

Rivail, a ponto <strong>de</strong> levá-lo a <strong>de</strong>dicar, a partir <strong>de</strong> então, intensa pesquisa sobre o fenômeno, cuja<br />

extensão e profundida<strong>de</strong> levou-o a contatos e trocas <strong>de</strong> informações e experiências em<br />

variados pontos do mundo.<br />

Mesmo o rigor dos invernos parisienses não impediu a constância do trabalho <strong>de</strong> organizar<br />

aquele revelador conjunto <strong>de</strong> informações do mais alto interesse da Humanida<strong>de</strong>, por<br />

configurarem a revelação <strong>de</strong> uma nova lei. Os resultados foram sendo reunidos, tabulados,<br />

analisados, e à medida que avançava, observando que tudo aquilo constituía um todo pela<br />

universalida<strong>de</strong> dos ensinos e ganhava proporções <strong>de</strong> uma doutrina, <strong>de</strong>cidiu-se por publicar<br />

os ensinos recebidos, para instrução <strong>de</strong> toda a gente.<br />

Aproximava-se o momento <strong>de</strong> apresentar ao mundo as conclusões da primeira fase do<br />

trabalho, que contou com inúmeros colaboradores, especial-mente as senhoritas Baudin e<br />

Japhet. O Prof. Rivail, com o concurso dos Espíritos, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início apresentavam-se<br />

orientando o trabalho, arrematava o conteúdo do livro que <strong>de</strong>marcaria o início <strong>de</strong> outra gran<strong>de</strong><br />

revolução aos franceses e ao mundo, só que agora uma revolução permanente, contínua e<br />

silenciosa, por acontecer na intimida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada pessoa. Estava sendo apresentada à<br />

Humanida<strong>de</strong> a primeira edição <strong>de</strong> O Livro dos Espíritos, contendo os princípios da Doutrina<br />

<strong>Espírita</strong> sobre a imortalida<strong>de</strong> da alma, a natureza dos espíritos e suas relações com os homens,<br />

as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanida<strong>de</strong> segundo os ensinos<br />

dados por espíritos superiores com o concurso <strong>de</strong> diversos médiuns. Era a manhã ensolarada<br />

<strong>de</strong> sábado primaveril parisiense, aos 18 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1857, no Palais Royal, Rua <strong>de</strong> Rivoli,<br />

Galeria d? Orléans, 13, na Livraria E. Dentu.<br />

Nascia o Espiritismo. Nascia, juntamente com a obra, Allan Kar<strong>de</strong>c, o codinome que Prof.<br />

Rivail adotara, segundo o seu peculiar bom senso e sua humilda<strong>de</strong> orientavam, a fim <strong>de</strong><br />

que, sendo o livro da autoria dos Espíritos, e sendo ele o organizador, o Codificador da<br />

obra, porém não o autor, não <strong>de</strong>vesse ser confundido com o notável Prof. Rivail, que o<br />

mundo acadêmico e cultural da época conhecia, respeitava e admirava. O conteúdo do livro<br />

é que <strong>de</strong>veria falar por si próprio, é que <strong>de</strong>veria triunfar, e não o nome do autor que<br />

assinasse a obra.E triunfou. Em 150 anos <strong>de</strong> convite ao amor e à instrução, são milhões,<br />

nos variados pontos do Globo, aqueles que aceitamos o convite, a<strong>de</strong>ntramos o<br />

conhecimento da Vida em sua real amplitu<strong>de</strong> e gran<strong>de</strong>za, e estamos trabalhando sua<br />

intimida<strong>de</strong> para a gran<strong>de</strong> reforma moral, numa revolução silenciosa, porém constante.<br />

PRECE RECE PELO PELO ESPIRITISMO<br />

SPIRITISMO – André André Luiz<br />

Luiz<br />

Senhor e Mestre!<br />

Jesus!<br />

Ante o Espiritismo que nos confiaste por teu Evangelho Redivivo, fortalece-nos<br />

o coração para que te sejamos leais à confiança.<br />

Na <strong>de</strong>fesa da luz contra o assalto das trevas, não permita que a presunção nos<br />

tome o lugar da certeza nas verda<strong>de</strong>s que nos legaste, e nem <strong>de</strong>ixes que a névoa<br />

da acomodação <strong>de</strong>strutiva nos entorpeça o ânimo no pressuposto <strong>de</strong> guardar o<br />

espírito na falsa tranqüilida<strong>de</strong> das aparências...<br />

Chamados à confissão <strong>de</strong> nossa fé, livra-nos, Senhor, dos <strong>de</strong>litos da intolerância,<br />

contudo, clareia-nos o raciocínio para que te expliquemos as boas-novas sem os<br />

prejuízos da superstição e sem as teias da ignorância...<br />

Nas horas difíceis da verda<strong>de</strong>, afasta-nos da violência e da paixão menos digna,<br />

no entanto, sustenta-nos a sincerida<strong>de</strong> para que pronunciemos a palavra<br />

equilibrada e certa, sem a hipocrisia do silêncio culposo...<br />

Impelidos à luta do bem que vence o mal, suprime-nos a cegueira das<br />

conveniências e interesses particulares para que o orgulho não nos tisne as<br />

<strong>de</strong>cisões, todavia, esclarece-nos a alma a fim <strong>de</strong> que preguiça e <strong>de</strong>serção não<br />

nos ocupem a existência por suposta humilda<strong>de</strong>...<br />

Senhor, eis-nos à frente da Doutrina <strong>Espírita</strong> na condição <strong>de</strong> teus servos,<br />

responsáveis pela obra divina <strong>de</strong> nossa própria libertação espiritual...<br />

Guia-nos no trabalho, ilumina-nos o entendimento, neutraliza as imperfeições<br />

que trazemos ainda e faze-nos fiéis a Ti, hoje e sempre.<br />

Assim seja!

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