Teste AF Lisboa - Apaf

7 – Um jogador defensor comete falta sobre um atacante, ficando este lesionado. O massagista, com autorização do árbitro, entra no
terreno de jogo para prestar assistência ao jogador lesionado. O árbitro, inadvertidamente, recomeça o jogo com o massagista
ainda dentro do terreno. Na marcação desse pontapé-livre directo resulta golo directamente. Que deve fazer o árbitro?
R – Caso o massagista não tenha qualquer interferência no jogo o golo é válido.
8 – Durante um jogo e quando já tinham sido efectuadas as substituições regulamentares, o último jogador substituído volta ao terreno
de jogo e, com este a decorrer, agride um adversário. Como deve agir o árbitro?
R – O árbitro deve interromper o jogo, expulsar o infractor por conduta violenta e punir a sua equipa com um pontapé-livre indirecto no
local onde a bola se encontrava quando o jogo foi interrompido, salvo as circunstâncias particulares da Lei 8.
9 – A equipa A tem 11 jogadores e a equipa B tem7. Quando a equipa A está de posse da bola em ataque prometedor, um jogador da
equipa B abandona deliberadamente o terreno de jogo para colocar a sua equipa em inferioridade numérica. O árbitro deixou
prosseguir o jogo.
Durante um bom espaço de tempo a equipa A efectuou jogadas de envolvimento estando prestes a obter golo. No entanto o
guarda-redes contrário defendeu a bola e colocou-a a pontapé no meio campo contrário. O árbitro, face a essa equipa estar
reduzida a 6 jogadores interrompeu de imediato o jogo. Como deve ele agir em seguida?
R – Se o jogador não regressar para o recomeço do jogo, deve dar o encontro por terminado, informando o capitão de equipa que o
jogador é considerado advertido.
Se o jogador regressar deve ser advertido, o jogo deve recomeçar pelo motivo que foi interrompido, ou seja, por inferioridade
numérica da equipa, executando um lançamento de bola ao solo no local onde esta se encontrava quando o jogo foi interrompido.
Salvo as circunstâncias particulares da Lei 8..
10 – Com o jogo a decorrer um jogador saiu deliberadamente do terreno de jogo sem pedir autorização ao árbitro. Cerca de 4 minutos
depois, com o jogo interrompido pediu autorização para regressar, o árbitro autorizou, não o tendo advertido pela sua saída. O
que teria motivado a decisão do árbitro?
R – O jogador saiu lesionado.
11 – Aos 20 minutos da primeira parte, com o jogo a decorrer o jogador nº 8, da equipa A, agrediu com um pontapé o jogador n.º 3 da
equipa B, estando a bola a mais de 30 metros desse local. Como referia o facto no relatório do jogo?
R – No local próprio do relatório “Expulsões directas”, depois de identificar o número do infractor e o tempo do jogo, diria: “Expulsei por
conduta violenta (agressão a pontapé ao adversário número X, estando a bola a mais de 30 metros desse local.
12 – A Lei 12, considera, entre outras, que a carga é punida se cometida por negligência, imprudência ou excesso de combatividade.
Indique o que é necessário para considerar uma carga correcta:
1 – Com que parte e em que parte do corpo é permitida?
2 – Em carga efectuada pelas costas?
3 – Qual a distância considerada jogável?
R – O procedimento correcto nas cargas é o seguinte:
1 – Ombro contra igual região do adversário.
2 –Só é permitida se o adversário estivar a fazer obstrução, sendo a carga aplicada com o ombro sobre as espáduas do
adversário.
3 – A apreciação compete ao árbitro (dois a três metros)
13 – Um jogador suplente entrou dentro do terreno de jogo e agrediu a pontapé um adversário que estava de posse da bola. O árbitro
interrompeu o jogo, expulsou o infractor por brutalidade, e puniu a sua equipa com um pontapé-livre directo no local da infracção.
O árbitro agiu bem ou agiu mal? Justifique.
R – Disciplinarmente o árbitro agiu bem.
Tecnicamente agiu mal. A punição técnica não é motivada pelo acto de “brutalidade”, mas sim por comportamento antidesportivo e
punido com um pontapé-livre indirecto no local onde a bola encontrava quando o jogo foi interrompido, salvo as circunstâncias
particulares da Lei 8.