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Propostas para valorizar o jardim - Edições Lamparina

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DECORAÇÃO - JARDINS - PAVIMENTOS - PISCINAS<br />

outono<br />

Jardinal<br />

Seleção<br />

Jardinal<br />

Espaços de Eleição<br />

Especial<br />

Jardinal<br />

Piscinas 100% Betão,<br />

Aspecto Madeira<br />

Dossier Prático<br />

Como pre<strong>para</strong>r<br />

caminhos pedonais<br />

e atalhos<br />

Outono<br />

<strong>Propostas</strong> <strong>para</strong> <strong>valorizar</strong> o <strong>jardim</strong><br />

Faça você mesmo<br />

Jardinal - número 8 | ano 3 | 2011 - Outubro 2011<br />

Anual<br />

Crie um passo japonês


3<br />

6<br />

11<br />

17<br />

23<br />

31<br />

34<br />

37<br />

Editorial<br />

O regresso aos dias frios<br />

Novidades<br />

Novidades Jardinal<br />

Selecção<br />

Espaços de eleição<br />

Pavimentos com Estilo<br />

A história dos pavimentos<br />

Especial Jardinal<br />

Piscinas NATURALIS<br />

Dossier Prático<br />

Como pre<strong>para</strong>r<br />

caminhos pedonais e atalhos<br />

Faça Você Mesmo<br />

Passo Japonês...<br />

Guia Prático<br />

Ideais <strong>para</strong> mudar o seu <strong>jardim</strong><br />

FICHA TÉCNICA<br />

Propriedade:<br />

Direcção:<br />

Redacção:<br />

Direcção Financeira:<br />

Design:<br />

Paginação:<br />

Fotografia:<br />

Traduções:<br />

Sede e Redação:<br />

Telefone:<br />

Fax:<br />

Email:<br />

Morada:<br />

Telefone:<br />

Fax:<br />

Email:<br />

Depósito Legal:<br />

Periocidade:<br />

<strong>Edições</strong> <strong>Lamparina</strong>, Lda<br />

António Fernandes<br />

<strong>Edições</strong> <strong>Lamparina</strong>,Lda<br />

Susana Leites<br />

Nuno Macedo | <strong>Edições</strong> <strong>Lamparina</strong>, Lda<br />

Nuno Macedo<br />

Gérard Balayre | Marta Paulino<br />

<strong>Edições</strong> <strong>Lamparina</strong>, Lda<br />

<strong>Edições</strong> <strong>Lamparina</strong>, Lda<br />

DEPARTAMENTO COMERCIAL<br />

ASSINATURAS<br />

Parque Industrial de Sobreposta,<br />

Rua da Piscina, nº 70, 4715-553 Braga<br />

253 689 040<br />

253 689 049<br />

info@lamparina.com<br />

Parque Industrial de Sobreposta,<br />

Rua da Piscina, nº 70, 4715-553 Braga<br />

253 689 040<br />

253 689 049<br />

info@lamparina.com<br />

214971/04<br />

Anual<br />

8<br />

Parque Industrial de Sobreposta,<br />

Rua da Piscina, nº 70, 4715-553 Braga<br />

e


Outono<br />

O regresso aos dias frios<br />

Esta é a época em que fazemos o regresso ao interior e ao<br />

conforto das nossas casas. Depois de na Primavera e Verão termos<br />

centrado toda a nossa atenção no <strong>jardim</strong>, este é o tempo em<br />

que o nosso olhar se desvia do espaço exterior. Curiosamente, é<br />

nesta época que este se transforma e adquire tons fascinantes,<br />

que muitas vezes julgamos impossíveis de observar na<br />

Natureza.<br />

Foi a pensar neste facto que decidimos deixar nas páginas<br />

desta revistas alguns exemplos e sugestões que poderão servir<br />

de inspiração <strong>para</strong> a transformação do seu espaço de lazer.<br />

Do mesmo modo não esquecemos que o <strong>jardim</strong> continua a<br />

necessitar de constantes cuidados e mimos. Por isso pre<strong>para</strong>mos<br />

um dossier prático com variadas sugestões de decoração e<br />

algumas ideias <strong>para</strong> executar sem ter de recorrer à ajuda de<br />

profissionais.<br />

Siga as nossas propostas e renda-se aos encantos da Natureza<br />

numa altura em que o encurtar dos dias e o surgir do frio são<br />

sinónimos de variados regressos: à escola, ao trabalho, ao<br />

stress e, talvez, aos primeiros pre<strong>para</strong>tivos com vista ao Natal…<br />

Jardinal 2011 3


Outono<br />

É ALTURA IDEAL PARA...<br />

4<br />

Jardinal 2011<br />

Pre<strong>para</strong>r a piscina<br />

<strong>para</strong> o Inverno que se aproxima.<br />

Tenha em atenção a temperatura ambiente e apronte a piscina <strong>para</strong> os dias frios e cinzentos regulando o tempo de<br />

filtração <strong>para</strong> o número de horas necessário. Controle o nível da água sobretudo nos dias de chuva intensa. Mantenha<br />

ainda o pH estabilizado e o nível de cloro controlado. Se decidir <strong>para</strong>r a filtração e invernar a piscina, deve possuir uma<br />

cobertura de Inverno.<br />

Colocar um lago<br />

no <strong>jardim</strong> ou no terraço.<br />

CONTEMPLAR<br />

A ÁGUA...<br />

Ter um pequeno lago a brotar água no<br />

<strong>jardim</strong> ou no exíguo espaço exterior de que<br />

dispõe é sempre motivo de contemplação<br />

e de comentário por quem visita a sua casa.<br />

Aproveite <strong>para</strong> o ornamentar com pequenas<br />

pedras e, se possível, coloque-lhe alguns<br />

peixes.


PROTEjA<br />

AS MADEIRAS<br />

qUE TEM<br />

NO ExTERIOR.<br />

O tempo frio e a humidade fomentam<br />

o envelhecimento da madeira. Para<br />

evitar que esta apodreça aplique<br />

uma camada de verniz adequado<br />

à madeira em questão ou pinte-a,<br />

se for o caso. Repita a operação<br />

anualmente e verifique antes se a<br />

madeira está bem seca.<br />

RECOLhER<br />

O MObILIÁRIO<br />

COLOCADO<br />

NO ExTERIOR.<br />

Proteja as mesas, cadeiras e demais<br />

acessórios que colocou no <strong>jardim</strong><br />

durante a Primavera e Verão. Em<br />

especial o mobiliário em madeira e<br />

plástico devem ser mantidos longe das<br />

agressões do tempo frio e chuvoso,<br />

pois correm o risco de se deteriorar de<br />

forma permanente e de não poderem<br />

vir a ser usados na Primavera.<br />

RETIRAR AS<br />

FOLhAS<br />

MURChAS<br />

DAS PLANTAS.<br />

Deve eliminar as flores murchas e<br />

secas sempre que as detectar nas<br />

plantas, já que estas constituem uma<br />

forma privilegiada de propagação de<br />

doenças. Ao realizar esta operação<br />

está também a favorecer o crescimento<br />

e a floração seguintes da planta<br />

em questão. Em algumas espécies<br />

aromáticas há é necessidade de poda<br />

depois de secas as suas flores, <strong>para</strong><br />

que floreçam em força na Primavera.<br />

proteger<br />

as plantas<br />

mais<br />

pequenas<br />

do frio<br />

Proteja as mesas, cadeiras<br />

e demais acessórios que<br />

colocou no <strong>jardim</strong> durante a<br />

Primavera e Verão. Em especial<br />

o mobiliário em madeira e<br />

plástico devem ser mantidos<br />

longe das agressões do tempo<br />

frio e chuvoso, pois correm o<br />

risco de se deteriorar de forma<br />

permanente e de não poderem<br />

vir a ser usados na Primavera.<br />

<strong>para</strong><br />

umas férias<br />

de inverno.<br />

Não esqueça que a época será<br />

de frio, pelo que nada melhor<br />

que uma escapadela a um local<br />

repleto de neve. qualquer lugar<br />

coberto por um manto branco<br />

serve, mas se for dos que<br />

preferem destinos quentes,<br />

então <strong>para</strong> si sugerimos uma<br />

viagem ao brasil, sobretudo<br />

porque naquele país se vivem<br />

os meses de Verão.<br />

Jardinal 2011 5


6<br />

Novidades<br />

Basalti<br />

Teca Sol<br />

Jardinal 2011<br />

FAbISTONE<br />

reforÇa<br />

a sua gama de produtos<br />

no deCorrer de 2011, a faBistone<br />

disponiBiliZou <strong>para</strong> o merCado as suas mais<br />

reCentes novidades.<br />

Assumindo-se como empresa de referência<br />

no fabrico e comercialização de artigos em<br />

pedra natural reconstituída, a Fabistone<br />

faz coincidir a apresentação dos novos<br />

pavimentos basalti e Teca Sol com o<br />

lançamento do seu novo catálogo Línea Sol.<br />

Sendo cada vez mais alvo de primeira<br />

escolha por parte de arquitetos e designers<br />

em todo o mundo, os pavimentos,<br />

bordaduras e acessórios Fabistone<br />

são agora apresentados em algumas<br />

realizações marcadas pelo requinte e bomgosto,<br />

podendo confirmar o deslumbrante<br />

efeito da pedra natural reconstituída na sua<br />

execução final.<br />

Para o ano de 2012 a empresa já anunciou<br />

a apresentação de uma novidade que<br />

tem suscitado alguma curiosidade entre<br />

os profissionais do setor – o pavimento<br />

MONASTER.<br />

RP INDUSTRIES APRESENTA<br />

NOVA LINhA DE CATÁLOGOS DE PISCINAS<br />

A RP INDUSTRIES<br />

disponibiliza <strong>para</strong> o mercado<br />

o seu novo catálogo de piscinas.<br />

O lançamento deste catálogo é uma oportunidade <strong>para</strong> poder<br />

confirmar a beleza incomparável das obras realizadas pela<br />

empresa em todo o mundo.<br />

Expostas em todo o seu esplendor, estão assim presentes as mais<br />

emblemáticas realizações da empresa em piscinas particulares,<br />

empreendimentos ou resorts de luxo.


a BeleZa<br />

natural<br />

da madeira<br />

aliada<br />

À roBusteZ<br />

do BetÃo<br />

A RP INDUSTRIES projetou e<br />

desenvolveu esta piscina 100%<br />

betão, a FAbISTONE deu-lhe<br />

forma e a LINOV revestiu-a de<br />

um azul intenso.<br />

Em fase de registo de<br />

patente, esta técnica permite<br />

obter o aspecto natural da<br />

madeira aliado à resistência e<br />

durabilidade do betão.<br />

No final, é possível obter uma<br />

piscina de elevada resistência,<br />

económica e moderna.<br />

RP INDUSTRIES<br />

NO RUMO DA ExCELÊNCIA<br />

Novidades<br />

DESENVOLVIDA EM ExCLUSIVA PELO GRUPO RPI, ESTA NOVA<br />

TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO ENVOLVEU O CONhECIMENTO E<br />

A CAPACIDADE DAS TRÊS PRINCIPAIS EMPRESAS DO GRUPO.<br />

A RP INDUSTRIES PISCINAS FOI DISTINGUIDA COM O ESTATUTO<br />

DE PME ExCELÊNCIA 2010, UMA INICIATIVA DO IAPMEI qUE<br />

VISA PREMIAR AS EMPRESAS qUE APRESENTARAM NOTÁVEIS<br />

DESEMPENhOS ECONÓMICO-FINANCEIROS E DE GESTÃO AO<br />

LONGO DO ANO.<br />

A RP INDUSTRIES PISCINAS evidenciou-se no seu sector de<br />

actividade pela qualidade dos resultados apresentados e elevados<br />

padrões competitivos, rácios de solidez financeira e de rendibilidade<br />

acima da média nacional, e que contribuem activamente <strong>para</strong> as<br />

dinâmicas de desenvolvimento e de emprego.<br />

Ao ser contemplada com o estatuto de PME Excelência 2010, a<br />

empresa demonstra uma vez mais a aposta numa estratégia de<br />

inovação e internacionalização que em muito contribui <strong>para</strong> os<br />

excelentes resultados obtidos.<br />

Jardinal 2011 7


PUB<br />

GPS<br />

Latuitude: 41°31’26.00”N<br />

Longitude: 8°25’8.00”W


SELEÇÃOJARDINAL<br />

Espaços de eleição<br />

Nas páginas que se seguem apresentamos uma criteriosa selecção<br />

de espaços de eleição.<br />

Requinte, luxo e qualidade são elementos dominantes nos espaços apresentados.


Tranquilidade<br />

encantadora<br />

O extremo bom gosto em conjunto com o perfeito<br />

equilíbrio das cores e das formas conferem a este<br />

encantador espaço uma tranquilidade invejável.<br />

Um ambiente verdadeiramente encantador onde<br />

o jogo perfeito entre os materiais e as formas<br />

escolhidas transportam-nos <strong>para</strong> uma universo<br />

exótico e extremamente relaxante.<br />

Tudo, neste local parece ter sido pensado com<br />

vista ao descanso. Numa primeira observação é<br />

fácil imaginarmo--nos num fim de tarde de Verão a<br />

deliciar-nos com a beleza descontraída do espaço, ou<br />

mesmo a usufruir dos seus encantos na companhia<br />

de amigos.<br />

A praia da piscina, em pedra natural reconstituída,<br />

encaminha-nos <strong>para</strong> um delicioso refúgio em<br />

madeira, criando uma encantadora harmonia entre<br />

o azul da piscina, a claridade da pedra e a textura<br />

inconfundível da madeira.<br />

10<br />

Jardinal 2011


SELEÇÃOJARDINAL<br />

Jardinal 2011 11


A sobriedade<br />

da Pedra<br />

12<br />

Jardinal 2011<br />

Que melhor exemplo poderíamos encontrar<br />

<strong>para</strong> a conjugação perfeita entre a pedra natural<br />

e a pedra reconstituída.<br />

Este pequeno <strong>para</strong>íso proporciona de forma<br />

inigualável a contemplação da pedra. Remonta-nos<br />

<strong>para</strong> os tempos mais antigo e tradicionais, onde a<br />

escolha dos materiais aliam de forma extraordinária o<br />

bom gosto e sobriedade.<br />

A casa respeitando a típica arquitetura do norte<br />

do pais, onde a pedra e a madeira predominam,<br />

interage de forma sublime com a praia da piscina em<br />

pedra natural reconstituída. Tal conjugação reforça<br />

ainda mais o azul intenso da piscina, potenciando o<br />

ambiente perfeito <strong>para</strong> inesquecivéis momentos em<br />

família.


SELEÇÃOJARDINAL<br />

Jardinal 2011 13


14<br />

Jardinal 2011<br />

Majestosa<br />

descoberta<br />

Algures numa típica vila alentejana, descobrimos<br />

uma majestosa herdade, onde a piscina se dilui<br />

na linha do horizonte.


Nesta herdade tipicamente alentejana, a arquitetura<br />

característica é prolongada por uma soberba piscina<br />

em direcção ao infinito.<br />

Ladeada por duas imponentes estátuas de aves de<br />

rapina que se anunciam, quase, como os guardiões<br />

de um templo, esta piscina com transbordo permite a<br />

combinação perfeita entre modernidade e tradicional.<br />

A casa caiada com os tons típicos alentejanos<br />

contrasta de forma sublime com a piscina e a sua<br />

praia em pedra natural reconstituída.<br />

Jardinal 2011 15


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E stilo<br />

Pavimentos com<br />

História dos Pavimentos<br />

Arte milenar, o mosaico tem-se mantido através dos tempos e tem deixado<br />

registos da história da humanidade. Devido à resistência dos materiais utilizados,<br />

a beleza dos pavimentos pode ser por nós hoje apreciada, muitos séculos<br />

depois da sua execução. Usada através dos tempos <strong>para</strong> revestir pisos, muros<br />

e tectos, a arte do mosaico eternizou a cultura e os costumes de muitos povos.


Tal como a pintura e a escultura,<br />

o mosaico está entre as primeiras manifestações<br />

culturais do homem.<br />

Esta arte milenar teve as suas primeiras demonstrações, de<br />

acordo com os estudiosos e arqueólogos, há mais de cinco mil<br />

anos atrás, na Mesopotâmia (onde hoje se situa o Iraque), com<br />

os Sumérios.<br />

O que parece ter sido o primeiro trabalho em mosaico registado<br />

pela humanidade, não era mais do que umas pilastras revestidas<br />

com cones de argila coloridos e fixadas em massa. Contudo,<br />

também se enuncia o estandarte de Ur, realizado em mármore,<br />

arenito vermelho, lápis lázuli e conchas, como a mais antiga<br />

ilustração de ação bélica, executada em mosaico. A obra retracta<br />

os guerreiros em marcha e, depois, o retorno seguido de<br />

comemoração com banquete e acompanhamento musical.<br />

Furtado pelos ingleses em 1930, o estandarte de Ur encontrase<br />

hoje no Museu britânico e há alguma unanimidade entre<br />

os historiadores que o consideram, efetivamente, o primeiro<br />

mosaico da história. Apesar disso, a sua ocorrência na Suméria<br />

é facto isolado, pois a obra não gerou desdobramentos, nem<br />

proporcionou uma escola de difusão técnica.<br />

Pensa-se que, no século III a.C., também os gregos formavam<br />

quadros de pequenos seixos rolados brancos, pretos e de vários<br />

tons de vermelho, com cenas de luta, caça e animais, além<br />

de motivos mitológicos. Esta prática de pavimentar os pisos<br />

nasceu em Pella, na Macedónia, terra que viu nascer Alexandre,<br />

18<br />

Jardinal 2011<br />

O Grande. Deve-se a ele a criação em Alexandria, no Egito, de<br />

um centro de artesãos mosaicistas. O uso de pisos em mosaico<br />

conheceu aí o seu primeiro período de esplendor, generalizouse<br />

e ganhou ainda mais impulso quando a descoberta do ferro<br />

viabilizou o corte das pedras com talhadeiras, refinando a arte e<br />

ampliando o seu potencial.<br />

Desde então, o homem tem usado pedaços de pedra, cerâmica,<br />

vidro, conchas, plástico e os mais diferentes materiais, <strong>para</strong><br />

criar mosaicos. A técnica do trabalho em mosaico consistia na<br />

colocação sobre o piso, composto de várias camadas de lama<br />

misturadas com seixos e gesso resultante de fragmentos de<br />

mármore ou de pasta vítrea de diferentes cores, as quais<br />

faziam o desenho. O mosaicista procurava as linhas do desenho<br />

esboçado sobre a última camada de gesso e demonstrava a<br />

sua perícia em desenvolver formas e cores, além de conseguir<br />

contraste de sombra e luz.<br />

Em geral, os mosaicos eram executados no local, embora a<br />

figura central, o motivo, que requeria uma mão-de-obra acurada<br />

em materiais mais refinados, era pre<strong>para</strong>da sobre o desenho de<br />

um painel especial na oficina do artesão e depois inserida dentro<br />

do pavimento terminado.<br />

Ainda na era antes de Cristo, Itália tornou-se o maior<br />

centro produtivo de mosaicos da Europa. Eram utilizados,<br />

principalmente, com temas religiosos, revestindo-se pisos e<br />

paredes com a arte do mosaico.


Jardinal 2011 19


Ruínas<br />

de Conímbriga<br />

Um dos exemplos de vestígios<br />

da presença dos romanos em Portugal<br />

20<br />

Jardinal 2011<br />

Em Portugal, os vestígios da presença romana são<br />

uma constante nas aldeias, vilas, cidades e serras. Entre<br />

os diversos projetos de construções públicas dos<br />

romanos, destacam-se a rede de pontes e calçadas.<br />

A Geira Romana, que atravessa a Serra do Gerês, é<br />

um dos mais notáveis exemplos, bem como as ruínas<br />

de Conímbriga e a conhecida bracara Augusta (hoje<br />

cidade de braga). Em toda a parte encontramos mosaicos<br />

romanos, que oscilam dos modelos abstractos<br />

de tesselas brancas e negras, até ambiciosas composições<br />

figurativas policromáticas.


Na geografia do mosaico tem presença, também, o mundo muçulmano<br />

e as civilizações ameríndias, particularmente do México e<br />

Perú.<br />

Descontando a presença legada pela romanização, o mosaico português<br />

ou empedrado artístico à portuguesa, com fins decorativos,<br />

é a derivação oitocentista da via romana. A sua aplicação a espaços<br />

urbanos teve início em 1848. Aquele mosaico foi atitude romântica,<br />

traduzida em faixas onduladas, de que a pedra preta, em ordenação<br />

mais estreita, estabelece diálogo com o calcário branco. Na<br />

vastidão da área, ritma-se o harmonioso movimento que sugere o<br />

mar batido pela brisa, derraman do-se pela praia.<br />

Começou por ser utilizado na reforma do Largo do Rossio, no centro<br />

de Lisboa (em 1842) e hoje é um dos símbolos portugueses.<br />

Porém, o nome “pedra portuguesa” também predomina e cobre<br />

grande parte das calçadas do Rio de janeiro, pois foi levado<br />

<strong>para</strong> o Brasil a fim de cobrir as calçadas da Avenida Central, hoje<br />

Av. Rio branco, no centro do Rio de janeiro e, em larga escala, os<br />

“calçadões” de Copacabana, formando desenhos conhecidos em<br />

todo o mundo (as famosas “ondas” em mosaico).<br />

No brasil, o mosaico é hoje muito utilizado na construção civil, em<br />

decorações de piscinas, painéis, paredes, quadros e fachadas de<br />

prédios.<br />

Manifestação artística de prática artesanal empiricamente executada,<br />

o empedrado artístico português é património que importa<br />

preservar e animar, bem como evitar que se degrade.<br />

Deste modo, pode-se afirmar que o mosaico é, por isso, uma arte<br />

milenar que vem deixando registos da história da humanidade<br />

através dos tempos. A cultura e os costumes de muitos povos<br />

foram eternizados com pequenas “tesselas”. Devido à resistência<br />

dos materiais utilizados, a beleza dos pavimentos pode ser por nós<br />

apreciada, séculos depois da sua execução. A arte do mosaico tem<br />

as vertentes decorativa e funcional, e foi usada através dos tempos<br />

<strong>para</strong> revestir pisos, muros e tectos.<br />

Por vezes, as referências históricas não são muito claras, e é usual<br />

a confusão que existe entre a designação de mosaicos e pavimentos.<br />

No primeiro caso, a denominação pode significar o que conhecemos<br />

por azulejos, mas também referir-se a um pavimento ou<br />

calçada. Nesse sentido, tivemos em linha de conta que, apesar de<br />

tudo, trata-se de uma história e desenvolvimento <strong>para</strong>lelos.<br />

o que é o mosaico?<br />

Mosaico é a arte de produzir, através de pequenos<br />

cacos, pedras ou outros produtos, desenhos e criações<br />

dos mais diversos. Estes desenhos criados<br />

variam em formatos, cores e motivos. Cada obra<br />

é única na sua criação e muito difícil de ser reproduzida,<br />

pois o seu trabalho artesanal cria motivos<br />

dos mais complexos e diversificados.<br />

O nome mosaico vem do Latim “musa”, que também<br />

proporcionou os nomes “música” e “museu”.<br />

Jardinal 2011 21


PUB<br />

LÍDERES<br />

EM PORTUGAL<br />

Desde de 1994<br />

A liderar o mercado há mais de 15 anos, a RP INDUSTRIES PISCINAS<br />

desenvolve todos os dias uma cultura de valores que assegura a<br />

máxima satisfação do cliente.<br />

QUALIDADE, FLEXIBILIDADE, INOVAÇÃO E SOLIDEZ são algumas<br />

das nossas máximas, mas existe uma que todos os dias nos<br />

comprometemos em cumprir:<br />

A EXCELÊNCIA.<br />

FABRICAMOS E EXPORTAMOS PARA MAIS DE 20 PAÍSES EM TODO O MUNDO<br />

A RP INDUSTRIES PISCINAS, SA evidenciou-se no seu sector de actividade pela qualidade dos resultados<br />

apresentados e elevados padrões competitivos, rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima<br />

da média nacional, e que contribuem activamente <strong>para</strong> as dinâmicas de desenvolvimento e de emprego.<br />

Este é mais um triunfo rumo ao futuro e que muito prestigia a empresa e os seus profissionais.


ESPEciALJARDINAL<br />

NATURALIS<br />

A MELhOr E MAiS BArAtA PiSciNA<br />

EM tEMPO DE criSE


EspecialJARDINAL<br />

24<br />

Jardinal 2011<br />

NATURALIS<br />

A PISCINA FORA DE TERRA<br />

QUE TAMBÉM PODE SER ENTERRADA<br />

Tão bem equipadas como qualquer piscina convencional, as piscinas fora<br />

de terra NATURALIS são uma excelente solução quando o espaço disponível<br />

é de alguma forma limitado.<br />

Uma das grandes vantagem deste tipo de piscinas é que podem ser instaladas<br />

num pequeno terraço ou num canto do seu <strong>jardim</strong> em versão fora de terra ou se<br />

preferir em versão enterrada.


O RENASCER DAS PISCINAS<br />

FORA DE TERRA<br />

EspecialJARDINAL<br />

A<br />

s piscinas NATURALIS sofreram um complexo<br />

processo de desenvolvimento tecnológico.<br />

A ideia foi, desde o início do projecto, manter<br />

intocável a beleza natural da madeira, fazendo com que<br />

esta verdadeira inovação tecnológica adquire-se uma<br />

longevidade no tempo nunca vista.<br />

Para tal, muito contribuiu toda a sinergia e dinâmica do<br />

grupo RPI. Com este projecto, a RP INDUSTRIES conseguiu<br />

envolver, <strong>para</strong> além de profissionais altamente qualificados<br />

<strong>para</strong> o efeito, desde de engenheiros, arquitetos<br />

e designers, todo o know-how e capacidade das empresas<br />

do grupo:<br />

RP INDUSTRIES, FABISTONE e LINOV.<br />

Assim, nasce uma piscina versátil que disponibiliza num<br />

só produto duas opções: uma piscina fora de terra ou se<br />

preferir, a possibilidade de a enterrar.<br />

100% betão com aspeto madeira a piscina NATURALIS<br />

prima pela beleza, facilidade de instalação, económica<br />

e durábel.<br />

NÃO SE DEIXE LEVAR PELA IDEIA<br />

QUE A DIVERSÃO<br />

ESTÁ LIMITADA PELO ESPAÇO.<br />

A<br />

s piscinas fora de terra ou acima do solo, permitem-lhe<br />

desfrutar da vida ao ar livre, sem que<br />

seja necessário dispor de um espaço infinito.<br />

Além disso, esta vantajosa solução não confere, ao local<br />

onde decidir realizar a instalação, um carácter definitivo.<br />

De características amovíveis, uma piscina fora de terra<br />

é também indicada <strong>para</strong> os casos em que a localização<br />

não seja definitiva, mesmo que pretenda deslocá-la <strong>para</strong><br />

outro espaço da habitação. De igual modo, o mesmo é<br />

possível no caso de mudança de casa.<br />

Tudo isto se deve ao rigor com que esta piscina foi projetada,<br />

onde todos os pormenores foram pensados ao<br />

mínimo detalhe <strong>para</strong> proporcionar uma montagem e<br />

desmontagem extremamente simples.<br />

A instalação de uma piscina NATURALIS não requer<br />

grandes meios técnicos, nem sequer um elevado números<br />

de pessoas.<br />

Apesar de poder recorrer aos serviços de um profissional<br />

com formação técnica adequada, saiba que é perfeitamente<br />

possível que com alguma dedicação, paciência e<br />

habilidade é possível montar a sua própria piscina. Uma<br />

vez que juntamente com o kit da piscina é disponibilizado<br />

um detalhado manual com todas os procedimentos a<br />

executar durante a instalação.<br />

Jardinal 2011 25


EspecialJARDINAL<br />

EXCELENTE NÍVEL<br />

DE EQUIPAMENTOS<br />

As piscinas NATURALIS além das sua características<br />

funcionais, foram pensadas <strong>para</strong> serem duráveis.<br />

Para tal muito contribuem a qualidade dos<br />

materiais utilizados na sua construção, a forma<br />

como é fabricada e ainda o excelente nível dos equipamentos<br />

fornecidos no kit.<br />

Na sua composição, o kit NATURALIS dispõe de<br />

uma estrutura 100% betão armado com textura de<br />

aspeto madeira na face exterior e respetiva bordadura<br />

fabricado pela FABISTONE, um liner 75/100<br />

com friso decorativo de qualidade superior fabricado<br />

pela LINOV e equipamentos de filtração de referência<br />

mundial como JACUZZI e WELTICO.<br />

26<br />

Jardinal 2011<br />

Bloco de parede em betão<br />

Bordadura NATURALIS<br />

Quadro Eléctrico<br />

Bomba JACUZZI 0,75CV / 1 CV<br />

SKIMFILTRE


Cores Disponíveis<br />

Mont Blanc<br />

Verniz protector<br />

Carvalho<br />

OCTOGONAL<br />

Largura<br />

Teca<br />

Azul<br />

DIMENSÕES<br />

Comprimento<br />

4,4 m 4,4 m<br />

OCTOGONAL<br />

ALONGADA<br />

Largura<br />

4,2 m<br />

4,2 m<br />

4,2 m<br />

4,2 m<br />

Greenwood<br />

Teca<br />

DIMENSÕES<br />

Comprimento<br />

5,80 m<br />

7,20 m<br />

8,60 m<br />

10,00 m<br />

Pinnho<br />

EspecialJARDINAL<br />

ACABAMENTOS PERFEITOS<br />

A FABISTONE fabricante de referência de pavimentos<br />

e bordaduras em pedra natural reconstituída,<br />

usufruindo do profundo conhecimento e detentora<br />

da tecnologia, é a responsável pela fabricação da<br />

estrutura das piscinas NATURALIS. Desta forma,<br />

e como vem sendo hábito nos produtos que a<br />

empresa disponibiliza <strong>para</strong> o mercado, a qualidade e<br />

durabilidade estão garantidas, assim como um variada<br />

gama de cores.<br />

FORMAS E DIMENSÕES<br />

Para uma adaptação personalizada a cada espaço, as<br />

piscinas NATURALIS com 1,25 m de profundidade, são<br />

disponibilizadas em dois modelos distintos: Octogonal<br />

e Octogonal Alongada.<br />

As suas dimensões de 4,2 m de largura fixa, varia no<br />

cumprimento entre 4,2m e os 10 m.<br />

O MELHOR PREÇO<br />

O surgimento desta técnica que veio mudar consideravelmente<br />

o conceito da construção de piscinas, permite-lhe<br />

obter uma piscina de grande durabilidade por<br />

um preço extremamente acessível. Na verdade poderá<br />

adquirir a sua piscina NATURALIS a partir de 4 320 €.<br />

FÁCIL DE INSTALAR<br />

De fácil instalação a piscina fora de terra NATURALIS<br />

estará pronta em apenas algumas horas.<br />

Projetada <strong>para</strong> proporcionar uma montagem extremamente<br />

fácil e cómoda, a NATURALIS fornece juntamente<br />

com kit um detalhado manual de montagem que fará<br />

com que a instalação não seja mais do que uma brincadeira<br />

de crianças.<br />

Jardinal 2011 27


EspecialJARDINAL<br />

28<br />

Jardinal 2011<br />

FAÇA VOCÊ<br />

MESMO<br />

A SUA PISCINA<br />

NO CASO DE SER UM APAIXONADO PELE BRICOLAGE, OU ATÉ TEM ALGUMA EXPERIÊNCIA NESTA<br />

ÁREA, SEGURAMENTE QUE SE SENTIRÁ ATRAÍDO PELA IDEIA DE INSTALAR A SUA PISCINA.<br />

AO CONSTRUIR UMA PISCINA NATURALIS, ALÉM DA FACILIDADE DE INSTALAÇÃO JÁ REFERIDA,<br />

PODERÁ AINDA USUFRUIR DE ECONOMIAS QUE PODEM CHEGAR AOS 50%.<br />

VANTAGENS DE CONSTRUÇÃO<br />

DE UMA PISCINA NATURALIS<br />

PISCINA 100% BETÃO<br />

DURABILIDADE<br />

BELEZA<br />

FÁCIL DE INSTALAR<br />

CONSTRUÇÃO RÁPIDA<br />

POUPANÇAS ATÉ 50%


A TÉCNICA<br />

PREPARAÇÃO DO TERRENO<br />

Logo que tenha decidido o local de instalação da piscina<br />

inicie a pre<strong>para</strong>ção do terreno e a respetiva marcação<br />

de acordo com as indicações fornecidas. O fundo deve<br />

ser realizado em betão, obtendo assim uma superfície<br />

dura, plana, estável.<br />

MONTAGEM DA ESTRUTURA<br />

A montagem da estrutura inicia-se com a fixação, à<br />

base, do perfil e sapatas metálicas que irão suportar as<br />

travessas e respetivos pilares.<br />

EspecialJARDINAL<br />

Após a fixação das sapatas e do perfil metálico, tudo<br />

está a postos <strong>para</strong> a colocação dos pilares nas sapatas,<br />

seguindo-se o encaixe das travessas no perfil.<br />

Todo o funcionamento é extremamente simples, as travessas<br />

são devidamente encaixadas num perfil existente<br />

no pilar.<br />

Em poucas horas terá uma estrutura completamente<br />

montada. Coloque agora os capacetes metálicos e o<br />

perfil <strong>para</strong> fixação do liner.<br />

Jardinal 2011 29


EspecialJARDINAL<br />

COLOCAÇÃO DA BORDADURA<br />

A bordadura NATURALIS é colocada logo após a fixação<br />

de um perfil de ligação e apoio <strong>para</strong> a bordadura.<br />

COLOCAÇÃO DO LINER<br />

É chegado o momento de vestir a sua piscina. A<br />

colocação do liner, apesar de ser um procedimento que<br />

exige um pouco mais de destreza, está detalhadamente<br />

descrito no manual de forma a permitir uma correta<br />

colocação.<br />

No entanto, caso não se sinta completamente à<br />

vontade <strong>para</strong> realizar esta tarefa, pode sempre solicitar<br />

a intervenção de um profissional.<br />

30<br />

Jardinal 2011<br />

LIGAÇÃO DO EQUIPAMENTO<br />

Resta-lhe agora proceder à ligação do equipamento de<br />

filtração e em pouco tempo poderá usufruir de uma bela<br />

piscina.<br />

UMA PISCINA PRONTA<br />

A MERGULHAR<br />

No final, graças à sua mestria e à tecnologia<br />

NATURALIS, vai poder usufruir de uma piscina<br />

de grande beleza e com uma resistência<br />

incomparável.


Como planear caminhos<br />

pedonais e atalhos


Para se dedicar ao <strong>jardim</strong> e à sua manutenção, mas igualmente<br />

<strong>para</strong> o contemplar, a criação de caminhos revela-se<br />

indispensável. Tanto o pequeno <strong>jardim</strong> de cidade, como o<br />

da vasta propriedade, têm necessidade de vias pedonais,<br />

pelo que se aconselha vivamente a sua concepção desde<br />

a origem <strong>para</strong> realizar um plano de circulação ideal, que<br />

permita aceder às diferentes partes e aos lugares estratégicos:<br />

estufa, recipiente de composto orgânico, local<br />

onde armazena os materiais de <strong>jardim</strong>, etc.<br />

Os caminhos devem, também, ser tão discretos quanto<br />

possível e integrar-se harmoniosamente no ambiente vegetal<br />

circundante. Se tiver em vista que circulem aí máquinas<br />

de a<strong>para</strong>r relva e pequenos tractores, então necessita<br />

consolidar as bases dos caminhos <strong>para</strong> evitar aluimentos.<br />

Não esqueça que em especial os autoportantes e pequenos<br />

tractores poderão provocar danos nos materiais de<br />

superfície. Para que isto não aconteça, antes de colocar<br />

o seu revestimento, compacte o solo recoberto com um<br />

pequeno cilindro.<br />

Quanto ao traçado, esqueça as linhas direitas se não for<br />

adepto dos jardins à francesa e opte por dois caminhos<br />

ao redor dos maciços e dos canteiros.<br />

32<br />

Jardinal 2011<br />

O nosso conselho<br />

Quando efectuar no papel o traçado dos seus caminhos,<br />

pense em todos os visitantes que irá acolher no <strong>jardim</strong> e,<br />

nomeadamente, nas crianças. Caminhos planos e suficientemente<br />

largos permitirão que estas montem o seu triciclo<br />

ou empurrem o carrinho da boneca no <strong>jardim</strong>, mesmo<br />

depois de uma chuvada e sem se sujarem de lama. Ao<br />

mesmo tempo, a sua relva é poupada.<br />

Efectue o traçado ideal<br />

Quer se trate de um caminho, de uma vereda ou de um<br />

terraço, o traçado é uma etapa obrigatória da via de construção.<br />

Esta deve retomar à escala as linhas que traçou<br />

anteriormente no seu plano definitivo. Para isso, utilize um<br />

cordel e materialize as linhas e as curvas com uma tinta<br />

de traçado em aerossol e marque os locais de referência<br />

nos pontos estratégicos com a ajuda de pequenas estacas.<br />

Esta é a etapa de demarcação. Pode, de seguida,<br />

começar a construção, assim como a colocação do seu<br />

revestimento. Se escolher curvas, utilize um longo tubo de<br />

rega <strong>para</strong> materializar o traçado do seu caminho. Para facilitar<br />

a passagem das máquinas de a<strong>para</strong>r relva, encaixe<br />

ligeiramente as suas lajes com 0,5 a 1cm abaixo do nível<br />

da relva.


Que dimensões<br />

escolher <strong>para</strong> um caminho?<br />

Na prática, duas pessoas devem poder caminhar lado a lado num caminho. Também um bom metro e<br />

cinquenta de largura parece estar longe de ser supérfluo. Com efeito, esta dimensão deve ser adaptada<br />

tendo em conta a sua motocultura e os diferentes objectos rolantes identificados como de <strong>jardim</strong>. Se isso<br />

lhe parecer demasiado em relação às dimensões do seu <strong>jardim</strong>, lembre-se que um mínimo de 70 cm de<br />

largura já permite que se circule na via com um simples carrinho de mão.<br />

Por outro lado, se o seu caminho vai dar a um portão ou porta faça a sua largura condizente com a abertura.<br />

Isso causará um efeito harmonioso do ponto de vista estético.<br />

Pense em todos os visitantes<br />

que irá acolher no <strong>jardim</strong><br />

e, nomeadamente, nas crianças.<br />

Como criar um atalho?<br />

Criar um atalho <strong>para</strong> ter acesso aos mínimos recantos<br />

do <strong>jardim</strong> e deambular com toda a discrição constitui a<br />

solução ideal. O atalho no <strong>jardim</strong> é o discreto “irmão” do<br />

caminho. Não tem por vocação os passeios intensivos,<br />

nem o deslocamento de ferramentas de motocultura, mas<br />

permite o acesso a todos os recantos do <strong>jardim</strong>.<br />

O atalho preserva relvados e maciços, tendo acesso à<br />

manutenção e à rega das plantas, sem patinhar na lama<br />

no caso de chuva.<br />

Para definir o seu percurso recapitule os seus trajectos<br />

mais frequentes no <strong>jardim</strong>. Tenha igualmente em conta a<br />

vegetação que lhe exige mais cuidado. No que respeita<br />

à natureza dos materiais, se a simplicidade dos atalhos<br />

assoreados, feitos de cascas ou gravilha é tentadora, não<br />

é a solução ideal <strong>para</strong> se preservar a água dos enxurros.<br />

Algumas lajes dispostas de forma astuciosa e bem colocadas<br />

numa camada de areia serão tanto mais eficazes e<br />

estéticas quanto mais forem postas em harmonia com o<br />

terraço, os rebordos ou os muros em volta.<br />

Por outro lado, pode tirar partido das combinações de<br />

materiais <strong>para</strong> os pequenos atalhos: lajes envoltas em<br />

cascalho ou cascas <strong>para</strong> facilitar o andar, travessas em<br />

madeira ou rolos juntos com gravilha… A combinação de<br />

materiais oferece uma melhor integração num ambiente<br />

onde, à escala do terraço pareceria, por vezes, demasiado<br />

ostentatório.<br />

Jardinal 2011 33


O passo japonês…<br />

à ocidental !<br />

Quando integrado numa concepção filosófica global dos jardins<br />

zen, o passo japonês significa “lage com espaço de um passo”.<br />

É um caminho discreto, suave, que se apaga pouco a pouco na<br />

vegetação. A colocação numa camada de areia é o mais corrente<br />

e é importante que os diferentes elementos estejam bem<br />

estabilizados no solo <strong>para</strong> facilitar a marcha e evitar os percalços<br />

perigosos. Nada pior que lajes que oscilam ao mais leve toque! O<br />

passo japonês pode revestir diversos aspectos: lajes quadradas,<br />

passo japonês em pedra reconstituída, pedras naturais de formas<br />

irregulares, ripas em madeira, etc.<br />

Um passo fácil de fazer<br />

1. Para que seja fácil de seguir, conte um espaço médio de 60 cm entre cada laje que compõe um passo japonês.<br />

Mais vale um espaçamento mais curto entre os “passos”, que demasiado longo e acrobático.<br />

Para conceber um passo japonês harmonioso, avalie bem a estética do atalho materializando cada passo com<br />

uma linha desenhada a areia, incidindo nos pontos onde deverá ser colocado cada passo. Obtém assim uma<br />

visão nítida do caminho, das suas imperfeições ou das suas faltas. Isso também permite conceber mais facilmente<br />

as intersecções com os outros atalhos ou caminhos e, por conseguinte, verificar se o <strong>jardim</strong> tem boa ligação em<br />

cada um dos lados.<br />

2. Antes da colocação, instale as lajes no seu lugar definitivo <strong>para</strong> observar em concreto o caminho traçado.<br />

34<br />

Jardinal 2011


Ferramentas necessárias<br />

Fita métrica<br />

espátula<br />

Tempo Necessário<br />

(aproximado)<br />

Para 5 passos , 1 hora<br />

Onde Comprar<br />

Fabistone e Revendedores<br />

autorizados em todo país<br />

Materiais Necessários<br />

Passo Japonês e saco de Areia<br />

3. Com uma fita métrica meça 60 cm do meio de uma lage até à lage seguinte. Se preferir, simule um passo<br />

<strong>para</strong> cada lage e perceba se o espaçamento realizado é o correcto <strong>para</strong> uma boa passagem pelo caminho<br />

traçado.<br />

4. De seguida, imprima na terra ou no relvado os contornos do passo japonês com uma espátula.<br />

5. Desloque depois a laje e retire a terra ou relva na espessura pretendida, adicionando à espessura da laje a espessura<br />

da camada de areia.<br />

6. Por fim coloque os passos nos seus devidos locais (tenha em atenção o local que definiu <strong>para</strong> cada um, pois o recorte<br />

na relva foi feito à medida). Espalhe a linha de areia e contemple a obra executada no seu <strong>jardim</strong>.<br />

Jardinal 2011 35


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GuiaPrático<br />

Ideisa <strong>para</strong> mudar<br />

o seu <strong>jardim</strong>


Decoração do Exterior<br />

Sugestões <strong>para</strong> decorar o seu <strong>jardim</strong>....<br />

O <strong>jardim</strong> é um local priveligiado <strong>para</strong> o convívio entre amigos e familiares. Porque<br />

não, aproveitar a época que se avizinha e proceder a algumas alterações que<br />

proporcionem ao seu espaço de lazer uma nova vida.<br />

Para o ajudar nessaescolha, selecionamos algumas propostas de decoração<br />

<strong>para</strong> que possa dar ao seu <strong>jardim</strong> a importância que merece.<br />

38<br />

Jardinal 2011<br />

1<br />

2<br />

3


Pavimento Teca Sol<br />

Base <strong>para</strong> chuveiro Secular<br />

Muro Xistone<br />

Pavimento Manoir<br />

4<br />

Jardinal 2011 39


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