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PROJETO EDUCATIVO<br />

«ENVOLVER»<br />

AGRUPAMENTO VERTICAL MANOEL DE OLIVEIRA<br />

2012/2015


ÍNDICE<br />

1 - INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………………………………………. 3<br />

2 - MANOEL DE OLIVEIRA, PATRONO DO AGRUPAMENTO……………………………………………………. 3<br />

3 - CARATERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO/ESCOLA………………………………………………………………… 4<br />

3.1. Nome do <strong>Projeto</strong>…………………………………………………………………………………………………………. 4<br />

3.2. Contexto Sociogeográfico do Agrupamento………………………………………………………………….. 4<br />

3.3. Constituição do Agrupamento………………………………………………………………………………………. 4<br />

3.3.1. Espaços Escolares…………………………………………………………………………………………………….. 5<br />

3.3.2. Pessoal Docente………………………………………………………………………………………………………. 6<br />

3.3.3. Pessoal Não Docente………………………………………………………………………………………………… 6<br />

4 - CARATERIZAÇÃO DA ATUAL OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA……………………………………… 7<br />

4.1. Nº de turmas e alunos por ciclo em cada uma das escolas do agrupamento…………………….. 7<br />

4.2. Alunos sinalizados com Necessidades Educativas Especiais (NEE)……………………………………. 8<br />

4.3. Beneficiários do ASE……………………………………………………………………………………………………. 8<br />

5 - INDICADORES DA SITUAÇÃO DE PARTIDA…………………………………………………………………….. 9<br />

5.1. Retenção, Absentismo e Abandono………………………………………………………………………………. 9<br />

5.2. Ocorrências Disciplinares……………………………………………………………………………………………… 11<br />

6 - RESULTADOS DAS PROVAS DE AFERIÇÃO E EXAMES NACIONAIS…………………………………….. 11<br />

6.1. Provas de Aferição do 4º ano……………………………………………………………………………………….. 11<br />

6.2. Provas de Aferição/Exames Nacionais do 6º ano……………………………………………………………. 12<br />

6.3. Exames Nacionais do 9º ano……………………………………………………………………………………….. 12<br />

7 - APRESENTAÇÃO DO PROJETO………………………………………………………………………………………. 13<br />

7.1. Problematização…………………………………………………………………………………………………………. 13<br />

7.2. Missão do Agrupamento………………………………………………………………………………………………. 14<br />

7.3. Principais objetivos do <strong>Projeto</strong> <strong>Educativo</strong> TEIP……………………………………………………………….. 15<br />

7.4. Plano de ação……………………………………………………………………………………………………………… 16<br />

7.5. Estratégias de Intervenção e Operacionalização…………………………………………………………….. 19<br />

8 - INSTRUMENTOS DE OPERACIONALIZAÇÃO DO PROJETO………………………………………………… 20<br />

8.1. Instrumentos reguladores……………………………………………………………………………………………. 20<br />

8.2. Parcerias……………………………………………………………………………………………………………………. 20<br />

9 - METAS DO PROJETO EDUCATIVO………………………………………………………………………………….. 22<br />

9.1. Metas relativas ao insucesso………………………………………………………………………………………… 22<br />

9.2. Metas dos exames de 4º ano, 6º ano e 9º ano………………………………………………………………. 23<br />

9.3. Metas relativas à indisciplina………………………………………………………………………………………… 24<br />

10 - AVALIAÇÃO DO PROJETO……………………………………………………………………………………………. 24<br />

10.1. Processo de autoavaliação do projeto…………………………………………………………………………. 24<br />

10.2. Acompanhamento da execução do projeto………………………………………………………………..... 25<br />

10.3. Instrumentos de avaliação…………………………………………………………………………………………. 26<br />

2


1 – INTRODUÇÃO<br />

Sendo o <strong>Projeto</strong> <strong>Educativo</strong> uma referência e um dispositivo para a construção contínua de mudança,<br />

para a organização da escola, para a clarificação das intencionalidades educativas e para a articulação das<br />

participações dos diversos protagonistas, este enquadra todo o trabalho a desenvolver com vista à<br />

consecução dos seus objetivos centrais nomeadamente, a melhoria da qualidade das aprendizagens<br />

traduzida no sucesso educativo dos alunos; o combate ao abandono escolar e às saídas precoces do sistema<br />

educativo; a criação de condições que favoreçam a orientação educativa e a transição qualificada da escola<br />

para a vida ativa; a progressiva coordenação da ação dos parceiros educativos – tecido institucional público,<br />

empresas e sociedade civil – com a ação da escola e das instituições de formação.<br />

Este projeto pretende dar resposta à dupla função da Escola como entidade diretamente responsável<br />

pela promoção do sucesso educativo, que constitui uma condição básica para a equidade social e como<br />

instituição central do processo de desenvolvimento comunitário. Foram, igualmente, considerados como<br />

ponto de partida da sua elaboração, os resultados obtidos nos dois últimos anos, o Relatório da Avaliação<br />

Externa de que a Escola foi alvo no ano letivo de 2011/2012 onde estão contemplados os pontos fortes e<br />

fracos (Plano de Melhoria, IGE), oportunidades e constrangimentos e o Plano de Melhoria apresentado à<br />

DGE.<br />

2 - MANOEL DE OLIVEIRA, PATRONO DO AGRUPAMENTO<br />

Em Março de 2001 a EB 2,3 de Aldoar em obteve a autorização do Ministério da<br />

Educação para lhe ser atribuído o nome de Manoel de Oliveira, cerca de um ano<br />

depois de o próprio o ter autorizado: “Embora me não julgue merecedor, a<br />

estima e simpatia que tenho por Aldoar e pela vizinhança amiga de que beneficiei<br />

durante os muitos e muitos anos enquanto aí morei, na rua da Vilarinha, 431,<br />

casa e lugar de que guardo maiores saudades, e agora perante a honra de<br />

quererem dar à Escola o meu nome, não tive coragem de dizer não a um tal<br />

convite”.<br />

Manoel de Oliveira, um dos mais ilustres e aclamados cineastas portugueses, nasceu no Porto a 12 de<br />

Dezembro de 1908.<br />

3


3 - CARATERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO<br />

3.1. Nome do <strong>Projeto</strong><br />

ENVOLVER<br />

Designar um projeto é conseguir concentrar numa palavra ou expressão o seu cerne. Envolver foi a<br />

nossa escolha, pois o nosso objetivo principal é implicar, responsabilizar, ligar afetiva e profissionalmente,<br />

influenciar os que pretendemos ver envolvidos: alunos, pessoal docente e não docente, pais, encarregados<br />

de educação, associações desportivas, culturais, recreativas e de intervenção social, empresas, autarquias,<br />

em suma, toda a comunidade educativa a trabalhar num único sentido: a construção de cidadãos<br />

intervenientes, activos, autónomos e receptivos a uma aprendizagem ao longo da vida.<br />

3.2. Contexto Sócio Geográfico do Agrupamento<br />

sendo que:<br />

As Escolas do Agrupamento localizam-se em três Freguesias do lado ocidental da cidade do Porto,<br />

- A EB2,3 Manoel de Oliveira (sede), a EBI/JI de António Aroso e a EB1/JI da Fonte da Moura, situam-se na<br />

Freguesia de Aldoar;<br />

- A EB1/JI da Vilarinha situa-se na Freguesia de Ramalde;<br />

- A EB1 da Ponte situa-se na Freguesia de Lordelo do Ouro.<br />

Cada uma destas Freguesias apresenta um contexto residencial e social muito heterogéneo, o que se<br />

traduz na existência de grupos populacionais com níveis académicos e culturais muito diferenciados.<br />

As Escolas da Vilarinha e da Ponte são frequentadas por crianças oriundas predominantemente da<br />

classe média e média-alta.<br />

Nas Escolas de António Aroso e Fonte da Moura as crianças pertencem principalmente a grupos<br />

sociais das classes mais desfavorecidas. A EB2,3 Manoel de Oliveira é frequentada por alunos oriundos de<br />

todas aquelas escolas, sendo que maioritariamente de António Aroso e da Fonte da Moura.<br />

É importante referir que de acordo com os dados obtidos pela junta de freguesia de Aldoar existem<br />

no início de 2012, 533 indivíduos desempregados sem subsídio de desemprego, 483 abrangidos pelo<br />

Rendimento Social de Inserção (RSI) e 81 crianças estão sob alçada da Comissão de Proteção de Crianças e<br />

Jovens (CPCJ) o que espelha as dificuldades socioeconómicas de muitos agregados familiares.<br />

3.3. Constituição do Agrupamento<br />

O Agrupamento Manoel de Oliveira é uma instituição de ensino público: do pré-escolar ao 9º ano de<br />

escolaridade, pertencente ao concelho e distrito do Porto, definindo-se como aberto a toda a comunidade:<br />

pais e encarregados de educação, representantes do poder municipal, Juntas de Freguesia da área de<br />

4


influência e entidades representativas das actividades socioeconómicas, da cultura, do desporto e outras<br />

com intervenção direta ou indireta no processo educativo dos alunos.<br />

Este Agrupamento foi homologado por Despacho do Senhor Diretor Regional de Educação do Norte,<br />

datado de 2003, e após parecer favorável do Departamento de Avaliação Prospetiva e Planeamento - DAPP -<br />

ao abrigo do disposto no ponto 1 do Artigo 8º do Decreto--Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio, e no ponto 2 do<br />

Artigo 6º do Decreto-Regulamentar n.º 12/2000. O Agrupamento tem como sede a Escola Básica dos 2º e<br />

3º Ciclos Manoel de Oliveira e é constituído pelas seguintes escolas:<br />

3.3.1. Espaços Escolares<br />

Espaços<br />

EB1/JI António<br />

Aroso<br />

EB1/JI Fonte da<br />

Moura<br />

EB1/JI da<br />

Vilarinha<br />

EB1da Ponte<br />

EB 2,3 Manoel de<br />

Oliveira<br />

Salas de aula normais 6 8 8 7 12<br />

Jardim-de-Infância – Salas 1 2 2<br />

Salas de EVT 3<br />

Salas de EV 1<br />

Salas de ET 1<br />

Salas de Estudo 1<br />

Salas de Ciências 1<br />

Sala de reuniões/multiusos 1<br />

Laboratórios 1<br />

Polivalentes/ Refeitórios 1 1 1/1 1 1/1<br />

Ginásios 1<br />

Salas de professores 1 1 1 1<br />

Salas TIC 2<br />

Salas do Ensino Especial 1 1 1<br />

Gabinetes SPO 1<br />

Biblioteca 1 1 1 1 1<br />

Gabinetes Multifunções 2<br />

Arrecadações 2 1 10<br />

Casas de Banho 3 4 5 6 6<br />

Balneários do pavilhão 4<br />

Cozinhas 1 1<br />

Espaços exteriores com campo de jogos 1 1 1<br />

Papelarias 1<br />

Reprografias 1<br />

Salas de Música 1<br />

Secretarias 1<br />

Oficinas Exteriores 2<br />

5


3.3.2. Pessoal Docente<br />

ESCOLA<br />

Quadro Escola<br />

PESSOAL DOCENTE<br />

Quadro de Zona<br />

Pedagógica<br />

Professores<br />

Contratados<br />

EB 2,3 Manoel de Oliveira 52 8 14 74<br />

EB1/J.I. António Aroso 3 0 3 6<br />

EB1/JI Fonte da Moura 7 0 4 11<br />

EB1/J.I. da Vilarinha 7 2 1 10<br />

3.3.3. Pessoal Não Docente<br />

Escola<br />

EB 2,3 Manoel de Oliveira<br />

EB1 da Ponte 4 1 2 7<br />

TOTAL<br />

TOTAL 73 11 24 108<br />

Psicólogo<br />

1 (Não se encontra ao<br />

serviço - destacado)<br />

Pessoal administrativo Assistentes operacionais<br />

Quadro<br />

Contratado<br />

Quadro Contratado<br />

6 0 19 8<br />

EB1/JI António Aroso - 0 0 2 1<br />

EB1/JI Fonte da Moura - 0 0 2 2<br />

EB1/JI da Vilarinha - 0 0 1 3<br />

EB1 da Ponte - 0 0 2 2<br />

TOTAL 1 6 0 26 16<br />

Na categoria de pessoal não docente contratados, estão considerados os funcionários a tempo<br />

parcial (4) e os do Programa Inserção-Emprego do IEFP.<br />

Para além do pessoal referido nos quadros anteriores, estão ao serviço do Agrupamento, até 31 de<br />

dezembro de 2012, no âmbito do <strong>Projeto</strong> Acreditar do Programa Escolhas – 4ª Geração, uma psicóloga<br />

(Coordenadora), uma Educadora Social e quatro monitores (Informática, Dança, Capoeira e Percussão). O<br />

Agrupamento apresentou uma candidatura à 5ª Geração do Programa Escolhas para o período de 2013 a<br />

6


2015, aguardando-se a sua aprovação.<br />

4 - CARATERIZAÇÃO DA ATUAL OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA<br />

4.1. Número de turmas e alunos por ciclo em cada uma das escolas do Agrupamento<br />

A Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Manoel de Oliveira, bem como as Escolas Básicas do 1º Ciclo,<br />

funcionam em regime diurno, não existindo nenhum curso em regime noturno.<br />

Escola<br />

EB 2,3<br />

Manoel de<br />

Oliveira<br />

EB1/JI<br />

António<br />

Aroso<br />

EB1/JI Fonte<br />

da Moura<br />

EB1/JI da<br />

Vilarinha<br />

Nº de<br />

turmas<br />

-<br />

Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo<br />

Nº de<br />

alunos<br />

-<br />

Nº de<br />

turmas<br />

Nº de<br />

alunos<br />

1 19 4 78<br />

2 50 8 148<br />

2 50 8 165<br />

EB1 da Ponte 0 0 7 159<br />

-<br />

-<br />

Nº de<br />

turmas<br />

10<br />

-<br />

-<br />

Nº de<br />

alunos<br />

227<br />

-<br />

-<br />

Nº de<br />

turmas<br />

17<br />

-<br />

-<br />

Nº de<br />

alunos<br />

TOTAL 5 119 27 550 10 227 17 376<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

376<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

7


4.2. Alunos Sinalizados com Necessidades Educativas Especiais (NEE)<br />

Escola<br />

4.3. Beneficiários de ASE<br />

Em virtude de algumas das escolas do Agrupamento se encontrarem próximas de meios<br />

desfavorecidos, tais como o Bairro de Aldoar e o Bairro da Fonte da Moura, onde a precariedade de<br />

rendimentos familiares é notória, existe um número significativo de alunos com apoio social escolar.<br />

Escola<br />

Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo<br />

Nº de alunos Nº de alunos Nº de alunos Nº de alunos<br />

EB 2,3 Manoel de Oliveira - - 11 12<br />

EB1/JI António Aroso 0 3 - -<br />

EB1/JI Fonte da Moura 8 - -<br />

EB1/JI da Vilarinha 8 - -<br />

EB1 da Ponte 4 - -<br />

TOTAL 23 11 12<br />

Escalões<br />

A B Total<br />

EB 2,3 Manoel de Oliveira 215 91 306 (50,7%)<br />

EB1/JI António Aroso 34 20 54 (69,2%)<br />

EB1/JI Fonte da Moura 81 17 98 (66,2%)<br />

EB1/JI da Vilarinha 25 14 39 (23,6%)<br />

EB1 da Ponte 10 5 15 (9,4%)<br />

TOTAL 365 147 512 (44,4%)<br />

8


5 – INDICADORES DA SITUAÇÃO DE PARTIDA<br />

5.1 Retenção, Absentismo e Abandono<br />

Retidos<br />

Indicadores<br />

Inscritos<br />

Por insucesso<br />

Por falta de<br />

assiduidade<br />

(absentismo)<br />

Por abandono<br />

TOTAL<br />

Ano<br />

Letivo<br />

Fazendo-se a comparação entre os anos de 2010/2011 e 2011/2012 ao nível do 2º Ciclo, a taxa de<br />

insucesso dos alunos com assiduidade aumentou de 4,9% para 13,8% No 3º ciclo, também, se registou um<br />

aumento da taxa de insucesso dos alunos com assiduidade de 11,5% para 17,5%.Os alunos retidos por<br />

falta de assiduidade no 2º ciclo tiveram uma redução de 4,2% para 3,1% e no 3º ciclo tiveram um aumento<br />

de 3,7 para 9,8. Os casos de abandono escolar no 2º ciclo registaram um ligeiro aumento e no caso do 3º<br />

ciclo houve um decréscimo: aumentou de 0,3% para 0,9%.<br />

EB2/3 Manoel de Oliveira<br />

2º ciclo PIEF(2º ciclo) 3º ciclo CEF PIEF(3º ciclo)<br />

Nº. alunos % Nº. alunos % Nº. alunos % Nº. alunos % Nº. alunos %<br />

2010/11 329 0 296 28 10<br />

2011/12 261 15 325 34 0<br />

2010/11 16 4,9 0 0 34 11,5 0 0 0 0<br />

2011/12 36 13,8 0 0 57 17,5 0 0 0 0<br />

2010/11 14 4,2 0 0 11 3,7 2 7,1 1 10<br />

2011/12 8 3,1 2 13,3 32 9,8 0 0 0 0<br />

2010/11 2 0,6 0 0 1 0,3 0 0 0 0<br />

2011/12 4 1,5 3 20 0 0 3 8,8 0 0<br />

2010/11 32 9,7 0 0 46 15,5 2 7,1 1 10<br />

2011/12 48 18,4 2 13,3 89 27,4 3 8,8 0 0<br />

9


Retidos<br />

Retidos<br />

Indicadores Ano Letivo<br />

Inscritos<br />

Por insucesso<br />

Falta de<br />

assiduidade<br />

(absentismo)<br />

Por abandono<br />

TOTAL<br />

Indicadores Ano Letivo<br />

Inscritos<br />

Por insucesso<br />

Falta de<br />

assiduidade<br />

(Absentismo)<br />

Por abandono<br />

TOTAL<br />

1º Ciclo<br />

EB1/JI António Aroso EB1/JI Fonte da Moura<br />

Nº. alunos % Nº. alunos %<br />

2010/11 82 - 157 -<br />

2011/12 78 - 155 -<br />

2010/11 1 1,04 6 3,8<br />

2011/12 7 8,4 11 6,9<br />

2010/11 2 2,4 1 0,6<br />

2011/12 3 3,8 4 2,6<br />

2010/11 0 0 0 0<br />

2011/12 0 0 0 0<br />

2010/11 3 3,7 7 4,5<br />

2011/12 10 12,8 15 9,7<br />

1º Ciclo<br />

EB1 da Ponte EB1/JI Vilarinha<br />

Nº. alunos % Nº. alunos %<br />

2010/11 136 - 165 -<br />

2011/12 155 - 167 -<br />

2010/11 0 0 3 1,8<br />

2011/12 2 1 2 1,3<br />

2010/11 0 0 0 0<br />

2011/12 0 0 0 0<br />

2010/11 0 0 0 0<br />

2011/12 0 0 0 0<br />

2010/11 0 0 3 1,8<br />

2011/12 2 1,3 2 1,2<br />

10


No que concerne ao 1º ciclo e comparando os anos 2010/2011 e 2011/2012 registou-se um aumento<br />

da taxa de insucesso escolas de António Aroso (de 3,70% para 12,8%) e Fonte da Moura (de 4,5% para<br />

9,7%). Relativamente ao absentismo, nestas duas escolas registou-se um ligeiro aumento. O abandono<br />

escolar não se verifica em nenhuma das escolas.<br />

5.2. Ocorrências Disciplinares<br />

Em relação às ocorrências disciplinares, comparando o ano de 2010/2011 com 2011/2012 o número<br />

de ocorrências e número de alunos envolvidos registam uma pequena redução. Em contrapartida as MDS<br />

tiveram um ligeiro aumento.<br />

6 - RESULTADOS DAS PROVAS DE AFERIÇÃO E EXAMES NACIONAIS<br />

6.1. Provas de Aferição do 4º Ano<br />

Ciclo de Ensino 1º Ciclo<br />

Nível<br />

Total de<br />

alunos<br />

inscritos<br />

Nº total<br />

de<br />

ocorrên<br />

cias<br />

%<br />

Nº de alunos<br />

envolvidos em<br />

ocorrências<br />

Resultados das provas de aferição do 4º ano<br />

Língua Portuguesa Matemática<br />

2010/2011 2011/2012 2010/2011 2011/2012<br />

N.º % N.º % N.º % N.º %<br />

A 11 8,8 21 14,1 17 13,5 5 3,3<br />

B 66 52,8 77 51,7 42 33,3 42 27,8<br />

C 39 31,2 46 30,9 37 29,4 59 39,1<br />

D 9 7,2 5 3,4 29 23,0 43 28,5<br />

E 0 0 0 0 1 0,8 2 1,3<br />

Total de<br />

alunos<br />

125 - 149 - 126 - 151 -<br />

Comparando os anos de 2010/2011 e 2011/2012 ao nível da Língua Portuguesa, há uma melhoria dos<br />

níveis positivos de 92,8% para 96,7%. Também houve um aumento da qualidade do sucesso, ou seja, os<br />

níveis A e B aumentaram. Na Matemática houve uma redução dos níveis positivos de 76,2% para 70,2%.<br />

%<br />

Nº de medidas<br />

MC % MDS %<br />

2010/2011 663 531 80,0 148 22,3 512 77,2 19 2,9<br />

2011/2012 635 507 79,8 121 19,0 483 76 24 3,8<br />

11


6.2. Provas de Aferição/Exames Nacionais do 6º Ano<br />

Ciclo de Ensino 6º Ano<br />

Nível<br />

Resultados das provas de aferição/exames do 6º ano<br />

Língua Portuguesa Matemática<br />

2010/2011 2011/2012 2010/2011 2011/2012<br />

N.º % N.º % N.º % N.º %<br />

5 2 1,3 3 2,1 8 5,4 10 7,1<br />

4 53 35,3 40 28,6 19 12,8 21 15<br />

3 63 42 50 35,7 39 26,2 34 24,3<br />

2 32 21,3 44 31,4 73 49 47 33,6<br />

1 0 0 2 1,4 10 6,7 28 20<br />

Total de<br />

alunos<br />

150 - 139 - 149 - 140 -<br />

Fazendo a comparação dos dois últimos anos letivos na disciplina de Língua Portuguesa regista-se<br />

uma diminuição dos níveis positivos de 78,6% para 66,4%. Na disciplina de Matemática houve um ligeiro<br />

aumento dos níveis positivos de 44,3% para 46,4%.<br />

6.3. Exames Nacionais de 9º Ano<br />

Ciclo de Ensino 9º Ano<br />

Nível<br />

Resultados dos exames do 9º ano<br />

Língua Portuguesa Matemática<br />

2010/2011 2011/2012 2010/2011 2011/2012<br />

N.º % N.º % N.º % N.º %<br />

5 0 0 0 0 0 0 7 9<br />

4 6 10,7 15 19,2 4 7 15 19,2<br />

3 14 25 37 47,4 6 10,5 21 26,9<br />

2 36 64,2 26 33,3 30 52,6 25 32<br />

1 0 0 0 0 17 29,8 9 11,5<br />

Total de<br />

alunos<br />

56 - 78 - 57 - 78 -<br />

Nos exames nacionais verificou-se que em Língua Portuguesa, os níveis positivos registaram um<br />

aumento significativo, de 35,7% para 66,6%. Em Matemática, também, aumentaram significativamente os<br />

níveis positivos, de 17,5% para 46,1%.<br />

12


7 - APRESENTAÇÃO DO PROJETO<br />

7.1. Problematização<br />

O Agrupamento é composto por escolas que pertencem a três Freguesias onde se verifica um<br />

contraste populacional e uma clivagem sociocultural acentuada. Da análise dos resultados das escolas<br />

observa-se que estes variam consideravelmente consoante se trate de escolas frequentadas<br />

predominantemente por alunos cujos encarregados de educação possuem, na sua maioria, formação<br />

académica superior à escolaridade obrigatória, provenientes de um meio social e cultural que lhes permite o<br />

acesso a recursos variados, tais como a leitura e meios informáticos e cujas expectativas em relação aos<br />

seus educandos são elevadas, ou frequentadas por alunos pertencentes a famílias disfuncionais com níveis<br />

de instrução por vezes inferiores ao antigo ensino básico, rendimentos familiares baixos e situações<br />

problemáticas de integração social, onde falta o ambiente propício ao estudo, assim como o envolvimento<br />

dos pais e encarregados de educação no processo educativo dos alunos, verificando-se, muitas vezes, a<br />

transferência de responsabilidades parentais para a escola. Dentro dos problemas que têm vindo a ser<br />

diagnosticados identificam-se três que se relacionam entre si: o insucesso escolar, o absentismo e a<br />

indisciplina.<br />

Relativamente ao insucesso escolar, as principais causas devem-se ao insuficiente envolvimento dos<br />

encarregados de educação no processo educativo dos seus educandos, que muitas das vezes está associado<br />

ao baixo nível médio de qualificação; à falta de empenho aliada às baixas expectativas<br />

escolares/profissionais que levam a uma desvalorização e desinteresse pela escola e tem consequências no<br />

absentismo. Para além destas causas, do ponto de vista pedagógico constata-se a falta de competências<br />

básicas de leitura, compreensão e interpretação de textos e de competências lógico-matemáticas que<br />

conduzem a diferentes níveis e ritmos de aprendizagem. Alguma instabilidade do corpo docente dificulta de<br />

forma significativa a prática pedagógica pois não permite uma estabilidade do processo ensino-<br />

aprendizagem.<br />

Para além de não ser o problema mais grave do agrupamento ainda se registam algumas situações<br />

de alunos em absentismo e isto deve-se ao baixo investimento na orientação dos educandos, à falta de<br />

formação e/ou disponibilidade dos familiares, à influência do meio envolvente, à falta de empenho aliada ao<br />

desinteresse e às baixas expectativas escolares e profissionais futuras e, ainda, ao insucesso repetido. Todas<br />

estas causas contribuem para uma instabilidade emocional e comportamental que dificultam o cumprimento<br />

das regras estabelecidas conduzindo à indisciplina e à falta de reconhecimento da autoridade em geral.<br />

Estas causas, associadas ao agravamento da situação socioeconómica das famílias contribuem para uma<br />

acrescida instabilidade emocional e comportamental dificultando o cumprimento das normas estabelecidas,<br />

induzindo a indisciplina.<br />

7.2. Missão do Agrupamento<br />

13


EDUCAR PARA A CIDADANIA ATRAVÉS UM<br />

ENSINO DE QUALIDADE<br />

Formação integral dos alunos e<br />

reforço da importância da sua<br />

realização pessoal e social.<br />

Investir na formação académica<br />

e pessoal dos alunos nas áreas<br />

do:<br />

● “Saber”<br />

● “Saber Ser”<br />

● “Saber Estar”<br />

● “ Saber Fazer”<br />

Princípios Estratégicos<br />

Promoção de uma escola<br />

Humana<br />

Inclusiva<br />

Globalizadora de saberes<br />

Planificação e organização de<br />

projetos de gestão curricular:<br />

coordenação / articulação e<br />

flexibilização para a construção<br />

de um Ensino de Qualidade.<br />

Utilizar estratégias para o<br />

desenvolvimento da capacidade:<br />

● De aprender a aprender<br />

● De intervir<br />

● De saber empreender<br />

● De decidir<br />

Gestão que privilegie a<br />

colaboração / interação com<br />

toda a Comunidade<br />

Educativa.<br />

<br />

Favorecer / Melhorar a<br />

comunicação entre os vários<br />

agentes educativos de modo<br />

a que todos possam contribuir<br />

para a concretização da<br />

Missão do Agrupamento.<br />

14


7.3. Principais Objetivos do <strong>Projeto</strong> <strong>Educativo</strong> TEIP<br />

15


7.4. Plano de Ação<br />

OBJETIVO GERAL 1: Prevenir o insucesso escolar e promover a qualidade do sucesso<br />

EIXO 1 – APOIO À MELHORIA DAS APRENDIZAGENS<br />

NOME DA AÇÃO DESCRIÇÃO<br />

1.1 - LER E RACIOCINAR COM MESTRIA<br />

1.2 – TURMAS SPRINT<br />

1.1.A - Apoio pedagógico individualizado, na área da leitura/escrita e matemática em alunos dos 1.º e 2.º anos<br />

do 1.º ciclo - Apoio regular, ministrado em tempo letivo (regime de assessoria). Incidirá nas áreas do conhecimento<br />

lexical, fonológico, das regras de correspondência grafema-fonema, na área da fluência leitora, assim como na<br />

Matemática em geral. Pretende-se em simultâneo melhorar a qualidade do sucesso para os restantes alunos. O<br />

apoio será concretizado dentro ou fora da sala de aula de acordo com as estratégias definidas pelos dois professores<br />

(titular da turma e assessor) e dos espaços disponíveis.<br />

1.1.B - Apoio pedagógico individualizado, na área da leitura/escrita e matemática em alunos dos 3.º e 4.º anos<br />

do 1.º ciclo - Apoio regular, ministrado em tempo letivo. É dirigido a alunos que já tenham interiorizado a técnica da<br />

leitura, no sentido de aumentar a sua fluência (competências de descodificação) e a compreensão de textos.<br />

Pretende-se também trabalhar a Matemática mais especificamente a área da organização e tratamento de dados. O<br />

apoio será concretizado dentro ou fora da sala de aula de acordo com as estratégias definidas pelos dois professores<br />

(titular da turma e assessor) e dos espaços disponíveis.<br />

1.2. A. Apoio regular, ministrado em tempo letivo, às turmas do 5º e 6º anos de escolaridade. Os alunos sinalizados<br />

pelos professores de Língua Portuguesa e Matemática serão temporariamente apoiados nessas disciplinas. Podem<br />

usufruir de apoio, em pequeno grupo, denominado "Turma Sprint". O apoio será concretizado dentro ou fora da sala<br />

de aula, de acordo com as estratégias definidas pela equipa de professores e dependendo dos espaços disponíveis.<br />

16


OBJETIVO GERAL 2: Prevenir o absentismo promovendo uma ligação positiva escola-família.<br />

EIXO 2 – PREVENÇÃO DO ABSENTISMO<br />

NOME DA AÇÃO DESCRIÇÃO<br />

2.1 – TUTORES ESCOLARES<br />

2.2 – ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL<br />

Equipa constituída por professores tutores que fazem o acompanhamento pedagógico e comportamental de alunos<br />

com dificuldades de integração escolar. Este acompanhamento é feito semanalmente em articulação com o diretor<br />

de turma, técnicos/professores do Gabinete Psicossocial e encarregados de educação.<br />

Realização de atividades de animação nas áreas desportiva, recreativa e cultural e em parceria com as<br />

associações da comunidade. Estas atividade são dinamizadas nos tempos não letivos em diferentes espaços<br />

escolares.<br />

17


OBJETIVO GERAL 3: Promover uma cultura multi e interdisciplinar de resolução de problemas de indisciplina.<br />

EIXO 3 – PROMOÇÃO DA<br />

INTEGRAÇÃO<br />

ESCOLAR<br />

OBJETIVO GERAL 4: Melhorar os procedimentos de monitorização e autoavaliação<br />

EIXO 4 – AÇÕES NO DOMINIO DA<br />

GESTÃO E ORGANIZAÇÃO<br />

NOME DA AÇÃO DESCRIÇÃO<br />

3.1 – GABINETE DE APOIO PSICOSSOCIAL<br />

Atendimento e acompanhamento psicológico e social de alunos que apresentam dificuldades de integração. Este<br />

acompanhamento também se dirige às famílias dos alunos sinalizados apoiando-os na construção de projetos de vida.<br />

NOME DA AÇÃO DESCRIÇÃO<br />

4.1 – MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO<br />

4.2 – AVALIAR PARA MELHORAR<br />

Proporcionar a existência de momentos de reflexão com objetivo de melhorar a monitorização e a autoavaliação<br />

existente nas diferentes vertentes do Agrupamento com apoio do perito externo.<br />

Aperfeiçoamento dos processos de avaliação das aprendizagens de modo a proporcionar a existência de momentos de<br />

análise e reflexão que visem a promoção do sucesso dos alunos.<br />

18


7.5. Estratégias de intervenção e operacionalização<br />

Tendo em conta os problemas detetados consideramos pertinente atuar precocemente no<br />

sentido de diminuir as taxas de insucesso, absentismo e indisciplina.<br />

Desta forma sentimos a necessidade de, relativamente ao insucesso, sensibilizar as famílias<br />

para a importância da Educação Pré-escolar promovendo reuniões e debates com os pais e<br />

encarregados de educação com a participação do Gabinete Psicossocial; detetar o mais cedo possível<br />

dificuldades de e na aprendizagem reforçando os apoios educativos em particular nos anos iniciais: no<br />

1º ciclo do 1º ao 4º anos com a ação “Ler e Raciocinar com Mestria” que tem como principal objetivo<br />

intervir precocemente de forma a superar as dificuldades detetadas dos alunos e no 2º ciclo com a ação<br />

“Turmas Sprint” onde há uma intervenção de forma a superar também as dificuldades dos mesmos nas<br />

áreas de Português e Matemática, para que a médio prazo, no 3º ciclo, se sintam efeitos positivos;<br />

reforçar a articulação e a partilha de atividades decorrentes da prática letiva; realizar concursos e outras<br />

iniciativas que promovam os diversos saberes; organizar cerimónias de atribuição de prémios de mérito;<br />

investir na formação do corpo docente no que respeita a gestão de conflitos dentro da sala de aula e na<br />

formação dos assistentes operacionais no que se refere à gestão de conflitos nos restantes espaços<br />

escolares; definição de um plano de supervisão da atividade letiva concretizada em ações dentro e fora<br />

da sala de aula; promoção da interdisciplinaridade nos projetos curriculares de turma e participação em<br />

programas de carácter nacional - Plano Nacional de Leitura, Programa do Desporto Escolar e <strong>Projeto</strong> de<br />

Educação para a Saúde.<br />

No que diz respeito ao absentismo pretende-se dar continuidade às atividades que envolvam as<br />

famílias/comunidade educativa e as levem a participar de forma mais ativa e dinâmica na vida escolar e,<br />

também, motivar os alunos para a frequência de atividades culturais e desportivas através das<br />

atividades Tutores Escolares e Animação Sociocultural.<br />

Em relação à indisciplina é indispensável detetar comportamentos inadequados; reforçar o<br />

envolvimento dos encarregados de educação, corresponsabilizando-os pelo cumprimento do<br />

Regulamento Interno e pela implementação de valores com o apoio do Gabinete Psicossocial; participar<br />

em projetos relevantes tais como a Educação para os Valores; animar os espaços escolares; promover<br />

formação de professores e assistentes operacionais que permita uma atuação assertiva da ação<br />

educativa dentro e fora da sala de aula.<br />

É importante dar continuidade aos cursos de caráter vocacional (CEF e PIEF). Pretendemos<br />

também continuar a desenvolver o conceito de “Escola Aberta”. Esta passa pela disponibilização das<br />

instalações para o desenvolvimento, em parceria com instituições da comunidade, de atividades de<br />

19


Ocupação dos Tempos Livres para os alunos, em especial, durante as interrupções letivas, incluindo, as<br />

férias de Verão (ex.: desporto ao ar livre, acampamentos, informática, expressão artística, etc.). Estas<br />

atividades têm sido desenvolvidas em parceria, ao longo dos anos e com o apoio de recursos humanos<br />

disponibilizados pelo <strong>Projeto</strong> “Acreditar” do Programa “Escolhas”, pelas autarquias locais, coletividades e<br />

IPSS existentes na comunidade, num sistemático trabalho de parceria.<br />

8 – INSTRUMENTOS DE OPERACIONALIZAÇÃO DO PROJETO<br />

8.1. Instrumentos reguladores<br />

- <strong>Projeto</strong> Curricular do Agrupamento que, tendo por base a missão do Agrupamento “Educar<br />

para a cidadania através de um ensino de qualidade” procurará dar resposta às mudanças necessárias<br />

de forma a atingir os seus objetivos;<br />

- <strong>Projeto</strong>s Curriculares de Turma (PCT) que são elaborados com estratégias e métodos<br />

adequados à especificidades de cada grupo – turma, de forma a que a diferenciação possa elevar o<br />

sucesso e a integração dos alunos.<br />

- Plano Anual de Atividades, onde se irão delinear diversas atividades que operacionalizam as<br />

ações definidas no projeto educativo;<br />

Agrupamento.<br />

- Regulamento Interno, documento no qual constam as normas e regras de funcionamento do<br />

8.2 Parcerias<br />

- Câmara Municipal do Porto - Para além das que decorrem das competências municipais,<br />

atividades/serviços de iniciativa municipal, tais como natação, transportes e projetos específicos, dos<br />

quais salientamos o projeto “Porto Futuro” que envolve diversas atividades.<br />

- Junta de Freguesia de Aldoar – Participa no consórcio do <strong>Projeto</strong> Acreditar, no âmbito do<br />

Programa Escolhas e apoia o Agrupamento em várias atividades.<br />

- Junta de Freguesia de Ramalde – É a entidade gestora das AEC da EB1/JI da Vilarinha.<br />

Organiza e participa em várias atividades<br />

- Junta de Freguesia de Lordelo do Ouro – Participação em várias atividades.<br />

- Centro de Paralisia Cerebral – Como Centro de Recursos Integrados (CRI) disponibiliza<br />

técnicos para apoio a alunos com necessidades educativas especiais.<br />

- CPCJ – Acompanhamento de alunos em risco de abandono/absentismo.<br />

20


- Grupo de Pé de Vento (Teatro da Vilarinha) – Cedência de instalações e oferta de<br />

espetáculos de teatro.<br />

- Ceta Social – Faz parte do Consórcio do <strong>Projeto</strong> Acreditar do Programa Escolhas como<br />

entidade gestora.<br />

- Associação de Ludotecas do Porto – Membro do Consórcio do <strong>Projeto</strong> Acreditar,<br />

disponibilizando recursos humanos para o desenvolvimento das atividades<br />

- Fundação “A Comunidade Contra a SIDA” – colaboração nas atividades do <strong>Projeto</strong> de<br />

Educação para a Saúde<br />

Excelência).<br />

- Mota-Engil – Apoio financeiro para atribuição de prémios de Mérito (Quadros de Honra e de<br />

- Associações de Pais – Organização e colaboração em diversas atividades.<br />

- Fundação Cupertino de Miranda – Atividades extra-curriculares.<br />

- Associação Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – Articulação pedagógica entre os pré-<br />

escolar e o 1º ciclo.<br />

ciclo.<br />

- Obra Diocesana de Promoção Social - Articulação pedagógica entre os pré-escolar e o 1º<br />

- Externato Ana Sulivan - Atividades extra-curriculares.<br />

- Centro Paroquial de Aldoar – Partilha de instalações.<br />

- APPACDM – Partilha de instalações.<br />

- Centro de Saúde de Aldoar – Parceria no âmbito do projecto de Educação para a Saúde.<br />

- ESE do Porto – Parceria na formação inicial e contínua de docentes e técnicos e<br />

acompanhamento do projecto educativo.<br />

- Universidade Católica – parceria na atividade tutores escolares.<br />

21


9. METAS DO PROJETO EDUCATIVO<br />

9.1 Metas relativas ao Insucesso<br />

As taxas de insucesso são relevantes nas EB1 de António Aroso e Fonte da Moura e na EB2/3<br />

Manoel de Oliveira. Considerando a situação traduzida no diagnóstico do Agrupamento é razoável prever<br />

uma redução gradual, que no final do projeto se aproxime dos valores médios nacionais.<br />

Ano/Escola<br />

RESULTADOS<br />

As metas estabelecidas tiveram em conta as definidas para 2015 pela Direção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular<br />

(DGIDC) e os resultados dos anos 2010/2011 e 2011/2012<br />

METAS PARA A UNIDADE ORGÂNICA<br />

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015<br />

Meta<br />

Nacional<br />

2015<br />

1º ano 0% 0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%<br />

F. Moura 0% 0% 0,0% 0,0% 0,0%<br />

A. Aroso 0% 0% 0,0% 0,0% 0,0%<br />

Ponte 0% 0% 0,0% 0,0% 0,0%<br />

Vilarinha 0% 0% 0,0% 0,0% 0,0%<br />

2º ano 5% 8,3% 7,0% 7,0% 7,0% 7,0%<br />

F. Moura 8,6% 13,5% 10% 7,5% 7,5%<br />

A. Aroso 4,2% 20% 15,0% 15,0% 15,0%<br />

Ponte 0% 2,1% 5,0% 5,0% 5,0%<br />

Vilarinha 5% 5,1% 5,0% 5,0% 5,0%<br />

3º ano 1,9% 4,1% 2,5% 2,0% 2,0% 2,0%<br />

F. Moura 4,3% 5,3% 3,0% 2,0% 2,0%<br />

A. Aroso 0% 13,6% 4,0% 4,0% 4,0%<br />

Ponte 0% 0% 2,0% 2,0% 2,0%<br />

Vilarinha 2,2% 0% 0,0% 0,0% 0,0%<br />

4º ano 0,8% 3,2% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%<br />

F. Moura 2,4% 8,7% 5,0% 3,0% 2,0%<br />

A. Aroso 0% 0% 2,0% 2,0% 2,0%<br />

Ponte 0% 2,1% 0,0% 0,0% 0,0%<br />

Vilarinha 0% 0% 0,0% 0,0% 0,0%<br />

1º Ciclo 1,9% 3,9% 3,0% 2,5% 2,0% 2.0 %<br />

5º ano 12,8% 15,6% 10,0% 9,0% 9,0%<br />

6º ano 6,4% 19,8% 8,0% 8,0% 7,0%<br />

2º Ciclo 9,7% 18,1% 9,0% 8,5% 8,0% 5.0 %<br />

7º ano 20,2% 34,8% 18,0% 17,0% 15,0%<br />

8º ano 16,2% 13,6% 25,0% 23,0% 21,0%<br />

9º ano 12,6% 27,5% 17,0% 17,0% 15,0%<br />

3º Ciclo 14,7% 25,6% 20,0% 19,0% 18,0% 10.0 %<br />

22


9.2 Metas dos exames do 4º ano, 6º ano e 9º ano<br />

Português<br />

4º Ano<br />

RESULTADOS METAS PARA A UNIDADE ORGÂNICA<br />

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015<br />

Meta<br />

Nacional<br />

2015<br />

92,8% 96,6% 93% 93% 94% 95.0 %<br />

F. Moura 87,5% 95,2% 90% 90% 92%<br />

A. Aroso 88,9% 94,1% 90% 90% 90%<br />

Ponte 95,7% 95,7% 95% 95% 95%<br />

Vilarinha 97,7% 100% 95% 95% 95%<br />

Matemática<br />

4º Ano<br />

76,2% 70,2% 75% 79% 84% 92.0 %<br />

F. Moura 80% 74,4% 75% 78% 80%<br />

A. Aroso 40% 23,5% 45% 50% 60%<br />

Ponte 100% 76,6% 85% 90% 95%<br />

Vilarinha 76,7% 77,3% 80% 85% 90%<br />

Português<br />

6º Ano<br />

Matemática<br />

6º Ano<br />

Português<br />

9º Ano<br />

Matemática<br />

9º Ano<br />

78,7% 66,4% 65% 75% 85% 92.0 %<br />

44,3% 46,4% 50% 60% 70% 80.0 %<br />

35,1% 66,7% 65% 72% 75% 75.0 %<br />

17,5% 55,1% 50% 52% 55% 55.0 %<br />

Os resultados do 4º ano (2010/2011 e 2011/2012), bem como os resultados de 6º ano<br />

(2010/2011) referem-se às provas de aferição.<br />

As metas estabelecidas tiveram em conta as definidas para 2015 pela Direção Geral de Inovação<br />

e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) e os resultados dos anos 2010/2011 e 2011/2012<br />

23


9.3 Metas relativas à indisciplina<br />

No Agrupamento, os casos de indisciplina verificam-se na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos<br />

Manoel de Oliveira. Nas escolas do 1º Ciclo, nomeadamente, na EB1 de António Aroso e na EB1 da<br />

Fonte da Moura os casos de indisciplina são pontuais.<br />

Na maior parte dos casos de indisciplina verificados este ano letivo foram aplicadas medidas<br />

corretivas (Ordem de saída da sala de aula), ainda que tenham ocorrido situações em que as medidas<br />

disciplinares adotadas foram sancionatórias (Suspensão da escola até 10 dias úteis).<br />

Total de<br />

alunos<br />

inscritos<br />

Nº total de<br />

ocorrências<br />

%<br />

Nº de alunos<br />

envolvidos<br />

em<br />

ocorrências<br />

%<br />

Nº de medidas<br />

MC % MDS %<br />

2010/2011 663 531 80,0 148 22,3 512 77,2 19 2,9<br />

2011/2012 635 507 79,8 121 19,0 483 76 24 3,8<br />

Metas<br />

2012/2013<br />

Metas<br />

2013/2014<br />

Metas<br />

2014/2015<br />

- - 75 - 18 - 68 - 3,4<br />

- - 67 - 17 - 60 - 3<br />

- - 60 - 16 - 56,4 - 2,8<br />

10 – AVALIAÇÃO DO PROJETO<br />

10.1. Processo de autoavaliação do <strong>Projeto</strong><br />

A avaliação do projeto educativo pressupõe, de um modo muito genérico a interação entre duas<br />

equipas de trabalho criadas para este efeito:<br />

- Equipa Multidisciplinar de Coordenação (EMC) do projeto tem uma função essencialmente de<br />

coordenação, acompanhamento, análise e reflexão do desenvolvimento do projeto. Também participa<br />

na tomada de decisões decorrentes da avaliação contínua.<br />

24


- Equipa de Autoavaliação (EA), composta por sete elementos (seis docentes e uma psicóloga)<br />

que irá monitorizar e acompanhar a implementação do projeto.<br />

Nome Grupo de Docência Cargo<br />

Nuno Carvalho 620 Subdiretor x<br />

Função no <strong>Projeto</strong><br />

EMC EA<br />

Carla Esperanço 110 Coordenadora do <strong>Projeto</strong> x x<br />

Paula Quintas 220<br />

Teresa Lobo 230<br />

Manuela Barata 110<br />

Coordenadora do Departamento<br />

de Línguas x<br />

Coordenadora do Departamento<br />

de Matemática e Ciências<br />

Experimentais x<br />

Coordenadora do Departamento<br />

do 1º Ciclo x x<br />

Maria José Neves 300 Coordenadora da BE x<br />

Sónia Costa Psicóloga Coordenadora do <strong>Projeto</strong> Acreditar x x<br />

Natália Pedrosa Elemento Externo<br />

Rui Crespo 230<br />

Fernanda Moura 220<br />

Sandra Moreira 520<br />

Luísa Pereira 600<br />

10.2. Acompanhamento da Execução do <strong>Projeto</strong><br />

Assistente Social – Junta de<br />

Freguesia de Aldoar x<br />

Delegado de Disciplina de<br />

Matemática do 2º Ciclo x<br />

Delegada de Disciplina de Inglês<br />

do 2º Ciclo x<br />

Coordenadora de Diretores de<br />

Turma do 3º Ciclo x<br />

Delegada de disciplina de<br />

Educação Visual do 3º Ciclo x<br />

O acompanhamento da execução do projeto efetuado pelas equipas de coordenação e autoavaliação<br />

deverá assegurar:<br />

A monitorização dos procedimentos conducentes à implementação/operacionalização das ações<br />

previstas, bem como os aspetos processuais de conceção e realização das mesmas.<br />

A articulação entre as ações, objetivos e metas.<br />

A eficiência na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros.<br />

A avaliação deve ter sempre presente os impactos nos destinatários e participantes da<br />

comunidade escolar e do território educativo, de forma a perceber-se qual a grau de consecução dos<br />

objetivos. Assim é fundamental proceder-se a uma avaliação contínua e processual espelhada nas atas<br />

25


de reuniões e relatórios semestrais e anuais, no dossiê técnico com planos de ação e avaliação das<br />

atividades e no dossiê financeiro.<br />

Deverá procurar-se que a avaliação forneça dados para intervir, de modo a proceder-se a uma<br />

reformulação quando necessária.<br />

O agrupamento faz parte do <strong>Projeto</strong> de Avaliação em Rede (PAR) promovido pela Universidade<br />

do Minho e está a adotar uma cultura de avaliação que fundamente as tomadas de decisão inerentes a<br />

uma autonomia que se requer responsável e que permita o desenvolvimento de aprendizagens<br />

organizativas significativas e o desenvolvimento profissional dos professores. Tendo o PAR como<br />

finalidade introduzir dinâmicas de aprendizagem colaborativa e em rede, também o nosso agrupamento<br />

está a desenvolver dispositivos de autoavaliação úteis ao desenvolvimento de uma escola de qualidade<br />

e que possam dar resposta às necessidades sentidas.<br />

10.3. Instrumentos de Avaliação<br />

Os instrumentos e técnicas de avaliação a adotar serão:<br />

• Grelhas de recolha de informação;<br />

• Questionários;<br />

• Relatórios;<br />

• Mapas de recolha de informação e de verificação;<br />

• Grelhas de participação e assiduidade;<br />

• Grelhas de avaliação do grau de satisfação;<br />

• Reuniões<br />

• Grupos de discussão<br />

• Análise documental<br />

• Outros que poderão vir a ser definidos pela equipa.<br />

Estes instrumentos serão aplicados conforme a natureza de cada atividade.<br />

Serão efetuadas avaliações intercalares, no meio do ano letivo e avaliações de caráter mais<br />

global no fim de cada ano letivo. O desenvolvimento e a avaliação do projeto serão acompanhados por<br />

um consultor externo, docente de uma Instituição de Ensino Superior.<br />

Aprovado em Conselho Geral em ____________________<br />

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