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Nº 02 - I.Riedi & Cia LTDA

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Agricultura<br />

abre espaço para novos<br />

empreendedores 6<br />

Dia de<br />

campo<br />

de Verão traz novidades para<br />

o produtor<br />

nº <strong>02</strong> | dez/jan/fev 11/12<br />

Agricultores terão acesso as mais recentes tecnologias de sementes,<br />

químicos, foliares e fertilizantes biológicos<br />

9


CAPA<br />

10ª edição do Dia de Campo<br />

de Verão traz novidades para<br />

o produtor 9<br />

SUMÁRIO<br />

MERCADO nACIOnAL<br />

3<br />

Aumento de área do milho é motivado pelo preço<br />

da saca e estoques reduzidos<br />

TEnDÊnCIA AGRÍCOLA<br />

4<br />

Seguro agrícola garante segurança ao produtor<br />

no período de safra<br />

TURISMO<br />

5<br />

Litoral continua sendo o destino preferido dos<br />

brasileiros<br />

ESPECIAL<br />

6<br />

agricultura abre espaço para novos<br />

empreendedores<br />

RESPOnSABILIDADE SOCIAL<br />

8<br />

Associação combate às drogas com incentivo<br />

a arte e ao trabalho formal<br />

REFLITA<br />

10<br />

Sermão da Montanha<br />

AGEnDA 10<br />

GASTROnOMIA<br />

11<br />

EDITORIAL<br />

Chegamos ao final de mais um ano. Época de<br />

férias escolares, festas de natal e ano novo e<br />

viagens em família. É com este espírito que a<br />

AgroCultura chega até você. Os destinos mais<br />

procurados para viajar e a receita do tradicional<br />

Panetone atendem as melhores expectativas<br />

para este tema. Também nos preocupamos<br />

em trazer informações referentes à cultura do<br />

milho, que sofreu em meados deste ano com<br />

a geada, mas que apesar disto apresentou aumento<br />

de área e estímulo de preço da commodity.<br />

Com o intuito de orientar os produtores<br />

sobre uma forte tendência, mostramos a importância<br />

do seguro agrícola, de se prevenir<br />

contra as grandes perdas em decorrência de<br />

fatores climáticos. Não poderia faltar, é claro,<br />

nosso compromisso com os projetos de responsabilidade<br />

social. Nesta edição contamos a<br />

história do projeto flor de Maio de Terra Roxa.<br />

Mais uma iniciativa de sucesso que a I.<strong>Riedi</strong><br />

tem apoiado. nossa capa elucida a importância<br />

do Dia de Campo de Verão. Novas tecnologias<br />

em sementes, químicos, foliares e fertilizantes<br />

farão com que o agricultor planeje com mais<br />

segurança a próxima safra de soja. e também<br />

nesta revista contaremos duas histórias de<br />

agricultores empreendedores da nossa região.<br />

Espero que goste do resultado da segunda edição.Boa<br />

leitura!<br />

Ivo Ilário <strong>Riedi</strong> Filho - Diretor Vice-Presidente<br />

Atendimento ao leitor:<br />

Internet:<br />

www.iriedi.com.br<br />

Email:<br />

revistaagrocultura@iriedi.com.br<br />

EXPEDIEnTE:<br />

Diretora Presidente:<br />

Wanda Inês <strong>Riedi</strong><br />

Diretor Vice-Presidente:<br />

Ivo Ilário <strong>Riedi</strong> filho<br />

Jornalista Responsável/Coordenação Editorial:<br />

Lariane aline Paludo R.P 8477/PR<br />

Fotos da capa:<br />

vanildo Cardoso<br />

Projeto Gráfico/Diagramação:<br />

agência nasser/dmp<br />

Impressão:<br />

Midiograf<br />

Tiragem: 2.500 Exemplares


fOTO: Lariane a. Paludo<br />

MERCADO nACIOnAL<br />

Ofrio que cobriu de gelo as lavouras<br />

de milho em junho<br />

deste ano não inibiram os produtores<br />

de investir novamente na cultura.<br />

As perdas iniciais estimadas pela<br />

Companhia nacional de abastecimento<br />

(CONAB) giravam em torno de 35%<br />

da lavoura, mas o resultado final foi<br />

de apenas 8% no Paraná. “Os produtores<br />

temiam que a geada alcançasse<br />

as mesmas proporções da que ocorreu<br />

no ano de 2000, quando 60% da produção<br />

de milho de inverno do Paraná<br />

foi arruinada após sofrer uma sequência<br />

de 13 geadas registradas pelo Instituto<br />

Agronômico do Paraná (IAPAR)”,<br />

explica o consultor em Gerenciamento<br />

de Risco da fC Stone, Giovani damiano.<br />

Porém, com o início da colheita e<br />

recebimento de milho nos armazéns<br />

verificou-se que as perdas da safrinha<br />

não foram tão significativas quanto se<br />

acreditava.<br />

Em compensação, a cultura do milho<br />

ganha novo impulso no plantio de verão.<br />

O Brasil deve cultivar 13.474 milhões<br />

de hectares na safra 2011/12. a<br />

área deve aumentar 9% em comparação<br />

a safra anterior, que somou 12.359<br />

milhões de hectares. Para a safrinha<br />

2012, também conhecida por segunda<br />

MILHO<br />

PARAnÁ<br />

MATO GROSSO<br />

BRASIL<br />

SAFRA<br />

2011/12<br />

2.485,8<br />

1.903,4<br />

14.184,3<br />

I.RIEDI AGROCULTURA | dez/jan/fev 11/12<br />

Aumento de área do<br />

milho é motivado<br />

pelo preço da saca e<br />

estoques reduzidos<br />

safra, a área cultivada no Paraná tende<br />

a avançar 10,3%, atingindo 1.715 milhão<br />

de hectares. O estado do Paraná<br />

registra a maior produção, 6.387 milhões<br />

de toneladas, seguida pelo Rio<br />

Grande do Sul com 5.515 milhões de<br />

toneladas.<br />

Segundo o deral, o aumento na área<br />

plantada com milho irá compensar a<br />

redução no plantio de soja. O acréscimo<br />

é motivado por dois fatores principais.<br />

Um deles é o aumento do consumo<br />

de milho na região sul. No estado<br />

do Paraná ele foi para 15% desde a safra<br />

de 2008/09. Em todo o Brasil o consumo<br />

passou de 44.213 mil toneladas<br />

em 2008 para 49.525 em 2011, um aumento<br />

de quase 11%. Um outro fator<br />

importante são os baixos estoques internos<br />

e externos. Com um volume de<br />

exportação ainda incerto e os estoques<br />

em níveis críticos, os preços do milho<br />

ESTADO<br />

MS<br />

MT<br />

PR<br />

GO<br />

BRASIL<br />

O Brasil deve cultivar 13.474 milhões de hectares de milho na safra 2011/12.<br />

A área deve aumentar 9% em comparação a safra anterior, que somou 12.359<br />

milhões de hectares<br />

JULHO<br />

3.397,3<br />

7.057,8<br />

6.687,6<br />

2.234,0<br />

21.698,9<br />

AGOSTO<br />

2.935,1<br />

7.161,6<br />

5.801,5<br />

2.588,6<br />

20.508,4<br />

no Brasil devem ter uma forte alta até<br />

janeiro. “a média de preço de comercialização<br />

da saca em novembro deste<br />

ano esteve girando em torno de R$21,<br />

15% a mais que no mesmo período do<br />

ano passado”, destaca o gerente da divisão<br />

de grãos da I.<strong>Riedi</strong>, Moyses Castanho.<br />

Segundo dados da consultoria<br />

Safras & Mercados, o estoque de dois<br />

milhões de toneladas é o que tem para<br />

atender o mercado interno até a entrada<br />

da próxima safra, em fevereiro. no<br />

mesmo período do ano passado, os estoques<br />

totalizavam quatro milhões de<br />

toneladas. no cenário mundial, o comportamento<br />

dos preços do milho, em<br />

níveis historicamente altos, permanecerá<br />

bastante volátil, pelo menos até<br />

setembro de 2012, quando começa a<br />

colheita da próxima safra de milho dos<br />

eUa, maior produtor mundial.<br />

Acompanhamento 2ª Safra de Milho 2010/11<br />

SETEMBRO<br />

3.222,2<br />

7.253,4<br />

6.201,3<br />

2.912,2<br />

21.588,3<br />

OUTUBRO<br />

3.222,2<br />

7.253,4<br />

6.201,3<br />

2.912,2<br />

21.588,3<br />

ÁREA (MILHA) ÁREA (MILTOn) PRODUTIVIDADE<br />

SAFRA SAFRA SAFRA SAFRA SAFRA SAFRA SAFRA<br />

2011/12 2011/12 lim 2010/11 2010/11 2010/11 2010/11 2011/12<br />

lim inf sup<br />

lim inf lim sup<br />

2.578,0 2.639,4 12.147,7 12.721,7 13.194,5 4.927 4.967<br />

1.1903,4 1.905,9 7.520,6 7.520,6 7.533,9 4.014 3.952<br />

14.184,3 14.476,7 57.514,1 57.327,0 58.989,3 4.156 4.058<br />

Fonte dos gráficos: Conab<br />

3


TEnDÊnCIA AGRÍCOLA<br />

O agricultor Bernardino Donassolo é<br />

arrendatário de uma área na Linha São<br />

Sebastião e já utilizou o seguro após<br />

as perdas que teve com a estiagem de<br />

2009<br />

Seguro Agrícola garante<br />

segurança ao produtor no<br />

período de safra<br />

T<br />

ão importante quanto escolher<br />

a melhor semente, tecnologia<br />

ou maquinário, o produtor<br />

rural deve ficar atento às condições<br />

climáticas e suas imprevisíveis oscilações<br />

que podem comprometer todo<br />

o plantio. Para isso, o seguro agrícola<br />

surge como uma excelente opção<br />

para evitar que o investimento e lucro<br />

de uma colheita se percam com uma<br />

prolongada seca, geada ou vendaval.<br />

Foi o que aconteceu no ano de 2009<br />

no estado do Paraná. Uma forte estiagem<br />

causou impacto trágico sobre<br />

a produtividade no estado e efeito<br />

desolador entre os produtores rurais<br />

que investiram nas culturas de inverno.<br />

Exceto para Bernardino Donassolo,<br />

arrendatário de uma área na<br />

linha São Sebastião, e tantos outros<br />

agricultores que obtiveram o ressarcimento<br />

do valor investido pelo seguro<br />

agrícola. “Graças ao aporte do seguro,<br />

não contabilizei perdas significativas”,<br />

destaca. Segundo o produtor, a prin-<br />

cipal vantagem deste contrato é ter a<br />

garantia de proteção para os investimentos<br />

necessários a cada safra. ele<br />

também destaca como vantagem, a<br />

possibilidade de marcação individualizada<br />

dos talhões da propriedade.<br />

Além de ser uma ferramenta mitigatória<br />

de riscos, o seguro agrícola<br />

também tem papel importante como<br />

indutor de tecnologia. Com o investimento<br />

protegido, o agricultor tem<br />

maior segurança para aumentar a tecnologia<br />

empregada na condução das<br />

culturas. “Ao garantir esta proteção<br />

contra a perda do capital investido,<br />

o seguro agrícola representa estabilidade<br />

para o setor produtivo, evitando<br />

endividamento e anos de frustração,<br />

o que compromete o acesso ao crédito<br />

e capital de giro”, completa o<br />

gerente da Planovale, Carlos eduardo<br />

Konrad.<br />

Ele afirma que o processo de contratação<br />

é extremamente fácil e rápido.<br />

São diversos os fatores que influen-<br />

O Seguro Agrícola é uma tendência<br />

e tem como principal<br />

função proteger o agricultor das<br />

perdas de produtividade. veja as<br />

vantagens:<br />

Garantia de proteção para os investimentos<br />

realizados na lavoura<br />

Proteção para os produtores que<br />

adquirem os insumos para pagamento<br />

na colheita<br />

Indutor de tecnologia<br />

Incremento tecnológico por meio<br />

das máquinas e equipamentos<br />

agrícolas<br />

Subvenção do governo ao seguro<br />

reduz significativamente o custo<br />

do contrato<br />

Para saber mais sobre o seguro agrícola,<br />

entre em contato com a Planovale e solicite<br />

um orçamento.<br />

ciam no valor do contrato, desde<br />

práticas culturais utilizadas na safra<br />

pelo produtor, assim como a região<br />

de localização do risco (tipo de solo,<br />

declividade do terreno e condições<br />

edafoclimáticas). “O valor para alguns<br />

municípios da região oeste do Paraná<br />

gira em torno de 5% do custo de<br />

implantação da lavoura no verão”,<br />

exemplifica.<br />

diante de todas estas vantagens, o<br />

governo federal tem facilitado o acesso<br />

de produtores ao seguro agrícola,<br />

dando subsídios representativos. No<br />

verão arca com metade do prêmio do<br />

seguro e no inverno com 70%. este é<br />

um dos motivos pelos quais os produtores<br />

têm se motivado a contratar o<br />

seguro agrícola, explica eduardo. apesar<br />

de incipientes no Brasil (menos de<br />

5% da área plantada é protegida), o<br />

investimento tem estimulado cada<br />

vez mais novos produtores, preocupados<br />

em aumentar a tecnologia e gerar<br />

maior lucratividade.<br />

4 I.RIEDI AGROCULTURA | dez/jan/fev 11/12<br />

fOTO: Lariane a. Paludo


TURISMO<br />

Litoral continua sendo o destino<br />

preferido dos brasileiros<br />

Punta Cana tem como atrativos o clima ameno durante o ano todo, litoral paradisíaco, caloroso<br />

cultura caribenha e resorts a preços acessíveis<br />

nada é tão gratificante quanto<br />

chegar ao final do ano e poder<br />

planejar com a família o destino<br />

das próximas férias. e esta realidade<br />

está cada vez mais presente na vida<br />

dos brasileiros.<br />

Segundo estatísticas de órgãos ligados<br />

ao turismo, os destinos sol & mar são<br />

os preferidos quando se pensa em férias<br />

no território nacional. Com um litoral<br />

de quase 7.500 quilômetros, não<br />

poderia ser diferente. Segundo uma<br />

pesquisa realizada pela Fundação Getúlio<br />

Vargas (FGV), entre os brasileiros<br />

que têm intenção de viajar dentro do<br />

Brasil nos próximos meses, 48,3% escolheram<br />

as praias do nordeste. de<br />

acordo com a turismóloga e sócia proprietária<br />

de uma agência de viagens,<br />

Gisele Biezus, os estados mais procurados<br />

nas férias são Bahia, Pernambuco,<br />

Rio Grande do norte e alagoas. Segundo<br />

ela, têm se destacado também nos<br />

últimos anos os cruzeiros marítimos<br />

pela costa brasileira. a turismóloga<br />

explica que a oferta de lazer dentro do<br />

navio, gastronomia de qualidade e a<br />

possibilidade de conhecer vários destinos<br />

em uma única viagem são excelentes<br />

vantagens a preço convidativo.<br />

Aparece ainda nesta lista dos destinos<br />

preferidos a República dominicana.<br />

Este pequeno país caribenho recebeu<br />

37 mil turistas brasileiros no ano passado,<br />

o dobro do ano anterior. a praia<br />

preferida, segundo a turismóloga, é<br />

Punta Cana. Distante 205 quilômetros<br />

da capital, Santo domingo, nenhum<br />

dos cerca de 50 hotéis disponíveis possui<br />

construção mais alta do que um coqueiral.<br />

“Sem dúvida, uma forte motivação<br />

ali são os preços dos resorts. Os<br />

I.RIEDI AGROCULTURA | dez/jan/fev 11/12<br />

pacotes incluem hospedagem, refeições,<br />

petiscos, bebidas e atividades de<br />

lazer. dependendo da época do ano, o<br />

valor de um pacote com sete noites em<br />

um resort desde tipo tem o mesmo valor<br />

de um similar aqui no Brasil”, relata<br />

Gisele.<br />

Frente a tantos destinos e atrativos<br />

pontos turísticos, seja em território<br />

brasileiro ou internacional, uma coisa é<br />

certa, viajar expande horizontes, aguça<br />

a nossa criatividade por outras culturas<br />

e nos torna seres humanos mais felizes<br />

com a vida cotidiana.<br />

DICAS DE VIAGEM:<br />

aeROPORTO: Gestantes, lactentes,<br />

adultos com bebês de colo, crianças<br />

que viajam sozinhas e passageiros<br />

com necessidades especiais devem ter<br />

atendimento prioritário no check-in,<br />

embarque e também durante o voo.<br />

BAGAGEM: Para todos os voos com<br />

origem do Brasil, em caso de extravio<br />

ou avaria da bagagem, dirija-se até o<br />

balcão da empresa aérea e preencha<br />

o Registro de Irregularidade de Bagagem<br />

– RIB.<br />

vaCInaS: O Ministério da Saúde recomenda<br />

a quem vai viajar para o exterior<br />

que tome a vacina tríplice viral ao<br />

menos 15 dias antes da viagem.<br />

EMBARQUE: Para embarcar em voos<br />

nacionais, chegue ao aeroporto com<br />

no mínimo 2 horas de antecedência e<br />

em vôos internacionais 3 horas antes.<br />

Fonte: CVC<br />

FOTO: Divulgação<br />

4


ESPECIAL<br />

é<br />

preciso conhecer e saber administrar<br />

a terra, as pessoas, os<br />

maquinários, os equipamentos,<br />

as tecnologias e o dinheiro. diferente<br />

dos séculos passados, em que a agricultura<br />

de subsistência era a base do<br />

país, hoje para ser um empreendedor<br />

rural é preciso muito mais do que lavrar<br />

a terra ou semear o campo. “Os<br />

produtores precisam interpretar a terra<br />

na vertical e não mais na horizontal,<br />

como se fazia”, disse Ivo frare, diretor<br />

técnico da fazenda Mutuca, responsável<br />

por uma das maiores produtividades<br />

brasileiras, nas palestras que ministrou<br />

para clientes da I.<strong>Riedi</strong> durante<br />

o ano. As terras estão cada vez mais escassas<br />

e daí a necessidade em aumentar<br />

a produtividade por hectare para<br />

manter a rentabilidade do negócio.<br />

esta é a fórmula de sucesso da maioria<br />

dos grandes agricultores do país.<br />

apesar da conjuntura do negócio ser<br />

extremamente volátil em função do<br />

clima e da economia, a diferença nos<br />

resultados obtidos está diretamente<br />

relacionada ao perfil do produtor e<br />

suas decisões. Aquele que é persistente,<br />

rigoroso, capaz de fazer as negociações<br />

na hora certa e na melhor<br />

oportunidade, que possui organização<br />

no controle da informação e na<br />

gestão pessoal e é ponderado nos investimentos<br />

se destaca no cenário do<br />

agronegócio.<br />

Prova deste sobressalto no empreendedorismo<br />

rural é o recorde na produção<br />

de grãos do país. Segundo a Companhia<br />

nacional de abastecimento<br />

(Conab) a safra de grãos no Brasil baterá<br />

novo recorde, sendo esperados<br />

mais de 160 milhões de toneladas. Os<br />

dados são ainda mais animadores no<br />

Paraná. O Instituto Brasileiro de Ge-<br />

Laércio e a filha na propriedade da família. O<br />

agricultor soube aproveitar os bons momentos<br />

da agricultura. Investiu em maquinários e<br />

dedicou-se a prestar serviços para terceiros<br />

Agricultura abre espaço para<br />

novos empreendedores<br />

ografia e Estatística (IBGE) identificou<br />

o estado como o maior produtor de<br />

grãos do Brasil na safra 2010/11.<br />

O agricultor está cada vez mais consciente<br />

de que a gestão é o caminho<br />

para a profissionalização no campo e<br />

que o ideal é aumentar o capital com<br />

incremento de produtividade e não<br />

pensar apenas na ampliação da área<br />

de cultivo como solução dos seus problemas.<br />

Ser eficiente<br />

Tratar da agricultura como se fosse<br />

uma empresa. É agindo desta forma<br />

que o produtor rural na linha Xaxim<br />

em Toledo, Laércio Galante, conseguiu<br />

multiplicar o patrimônio da família e<br />

garantir altas produtividades nos seus<br />

65 alqueires de terra. Laércio perdeu<br />

o pai cedo, e quando tinha apenas 13<br />

6 I.RIEDI AGROCULTURA | dez/jan/fev 11/12


fOTO: Lariane a. Paludo<br />

anos de idade assumiu os negócios da<br />

família. “Quando casei, eu e minha esposa<br />

herdamos juntos 10 alqueires de<br />

terra. Hoje temos 65 nossos e outros<br />

25 arrendados”, conta. Ele explica que<br />

soube aproveitar bons momentos da<br />

agricultura. Investiu em maquinários e<br />

dedicou-se a prestar serviços para terceiros.<br />

“Consegui guardar uma quantia<br />

relevante e reinvestir na propriedade.”<br />

as anotações fazem parte da realidade<br />

do agricultor. O banco de dados que<br />

mantém das safras anteriores tem feito<br />

com que ele ganhe tempo nas decisões<br />

da propriedade e dinheiro, já<br />

que com as informações na mão ele<br />

economiza e se planeja. O grande segredo<br />

para Galante é ser eficiente e<br />

cauteloso. Apaixonado pelo que faz,<br />

está sempre atento as variações de<br />

mercado, clima e novas tecnologias<br />

para planejar as safras seguintes. Com<br />

frequência toma as decisões junto com<br />

a esposa e quando financia algo, analisa<br />

as diversas possibilidades de quitar<br />

as dívidas. Para ele, a agricultura é o<br />

futuro do país.<br />

Investir em tecnologia<br />

a melhor forma de aumentar a produtividade<br />

da lavoura e consequente-<br />

mente a sua lucratividade é investir<br />

em tecnologias. O agricultor de São<br />

Pedro do Iguaçu, julio César dias<br />

Guimarães, defende esta ideia e tem<br />

alcançado excelentes resultados. “diferente<br />

da época que iniciamos na<br />

agricultura, em que tudo era muito<br />

rudimentar, agora tomamos importantes<br />

cuidados no manejo e condução<br />

da lavoura, procurando escolher<br />

melhor as variedades que se adaptam<br />

a nossa região, a época ideal de<br />

plantio, controle de plantas daninhas<br />

e doenças, entre outros”, conta. filho<br />

de agricultores e natural da cidade de<br />

Iporã-PR, Julio se mudou na década<br />

de 70 para São Pedro do Iguaçu, onde<br />

trabalhou no comércio e depois como<br />

servidor público. Com a recessão política<br />

no Brasil, ele e a esposa emigraram<br />

para o Japão. Foi lá, durante sete<br />

anos, que o casal juntou dinheiro para<br />

comprar terras no Brasil. Hoje com 22<br />

alqueires, o agricultor pensa sempre<br />

em aumentar a produtividade, investindo<br />

em extrato de saturação como<br />

forma de avaliar a fertilidade do solo.<br />

Além da adubação de base, o agricultor<br />

utiliza cama de aviário e complementação<br />

de micro e macro nutrientes<br />

via foliar, quando necessário. Para ele,<br />

este é o maior segredo do sucesso, o<br />

investimento em tecnologia buscando<br />

a maior produtividade.<br />

Julio com a esposa e o filho. O casal de São Pedro do Iguaçu trabalhou sete anos no Japão para conseguir acumular dinheiro e comprar terras no Brasil.<br />

Dono de 22 alqueires ele acredita que a melhor forma de progredir é investir em tecnologia<br />

I.RIEDI AGROCULTURA | dez/jan/fev 11/12<br />

Para ser um empreendedor rural, é importante:<br />

Buscar sempre informações em palestras, dias de campo, com agrônomos e profissionais<br />

especializados sobre as novas tecnologias disponíveis;<br />

Planejar qual variedade e quando plantar, como suprir os nutrientes, como controlar<br />

pragas e doenças e o que plantar na safra seguinte;<br />

Utilizar parte da propriedade para testar novas tecnologias e implantar o que deu<br />

certo na safra seguinte;<br />

Fazer uma planilha de custos de produção para auxiliar na tomada de decisões.<br />

As dicas são do chefe do departamento agronômico da I.<strong>Riedi</strong>, Edson Hachiya<br />

7<br />

fOTO: Lariane a. Paludo


FOTO: Divulgação<br />

RESPOnSABILIDADE SOCIAL<br />

Associação combate<br />

às drogas com<br />

incentivo a arte e<br />

ao trabalho formal<br />

Oproblema com as drogas, a escassez<br />

de mão de obra e uma<br />

ocupação para crianças em<br />

horário de contra turno escolar motivaram<br />

voluntários em Terra Roxa/PR.<br />

A associação Flor de Maio tem menos<br />

de dois anos, desde a sua fundação,<br />

e tem angariado olhares esperançosos<br />

no município com pouco mais de<br />

16 mil habitantes. De acordo com a<br />

presidente e uma das fundadoras da<br />

associação, Celma de Assis Rossato, a<br />

iniciativa surgiu em encontros de mulheres<br />

que temiam que seus filhos se<br />

envolvessem com drogas. Medidas<br />

preventivas foram implantadas e hoje<br />

cerca de 130 crianças e adolescentes<br />

participam efetivamente de oficinas de<br />

música e pintura, visando aguçar suas<br />

habilidades e criatividade. “A ideia<br />

inicial era promover atividades para<br />

ocupar o tempo das crianças, mas a<br />

proposta ampliou quando percebemos<br />

um grande problema com dependentes<br />

químicos, que também precisavam<br />

de ajuda. nos comprometemos a encaminhar<br />

estas pessoas a um centro de<br />

tratamento em Laranjeiras do Sul e a<br />

contribuir com cestas básicas”, explica<br />

Celma.<br />

Porém, ao voltar do tratamento, a difi-<br />

I.<strong>Riedi</strong> de Terra Roxa cede o espaço da associação dos funcionários para o projeto de música da Flor de Maio.<br />

Na foto, as alunas na oficina de violão, a presidente da associação, Celma de Assis Rossato e o gerente da filial<br />

de Terra Roxa, Herci Nava<br />

culdade em se ressocializar e conseguir<br />

um emprego formal aumentava drasticamente<br />

as chances de o indivíduo<br />

retornar ao mundo das drogas. Tendo<br />

esta estimativa em mãos, os voluntários<br />

decidiram então unir esforços na<br />

campanha “Ação do Coração. Eu abraço<br />

esta causa”, que funciona através de<br />

doações em dinheiro e arrecadação de<br />

verba com a venda de adesivos, camisetas<br />

e chaveiros. A iniciativa visa construir<br />

uma casa de reabilitação social e<br />

profissional para dependentes químicos.<br />

a proposta é envolver os internos<br />

em uma empresa de costura dentro<br />

desta casa, para que possam trabalhar<br />

e se sustentar com salário fixo e carteira<br />

assinada.<br />

A associação tem feito tanto sucesso,<br />

que qualquer atividade realizada, desde<br />

promoções a bazares, contam com<br />

o apoio incansável da comunidade terra<br />

roxense. Questionada sobre que lhe<br />

move para esta causa, a presidente da<br />

associação se compara á máquina que<br />

puxa os vagões do trem. “Como presidente<br />

desta entidade posso me considerar<br />

aquela que puxa a frente – a<br />

máquina e os voluntários – os vagões.<br />

A máquina não teria motivos de existir<br />

se não houvesse vagões. Portanto,<br />

precisamos estar unidos, mas nossa<br />

meta é grande, tem muita carga a ser<br />

transportada. Se perguntarem quem<br />

é o maquinista, digo que é Deus. É ele<br />

quem nos move e nos direciona para<br />

o caminho certo, o qual a rota já está<br />

traçada”.<br />

Emprego formal e apoio da associação muda a<br />

vida de dependentes químicos<br />

Claudemir foi o primeiro dependente a receber ajuda da associação<br />

flor de Maio. Usuário de drogas durante 25 anos e agora, recuperado,<br />

tem planos de ajudar os outros. “Tive o desprazer de fazer<br />

parte deste submundo, mas recebi uma benção divina e sinto que<br />

é meu dever orientar outras pessoas que estão passando pela mesma<br />

situação.” O auxiliar de produção, Ronaldo, passou pela mesma<br />

circunstância por 17 anos de sua vida e conseguiu abandonar o vício<br />

em função do tratamento que fez em Laranjeiras do Sul e por<br />

ter conseguido um trabalho formal em uma das indústrias de Terra<br />

Roxa. “Aquilo não era vida, eu decepcionei toda a minha família.<br />

Hoje, sem as drogas, posso dizer que realmente sou feliz”, relata.<br />

Em mais uma ação beneficente, voluntários da Flor de Maio patrocinaram e organizaram a 1ª tarde da alegria, que aconteceu no mês de outubro deste ano e reuniu<br />

em torno de 400 crianças<br />

8 I.RIEDI AGROCULTURA | dez/jan/fev 11/12<br />

fOTO: Lariane a. Paludo


ACONTECE I.RIEDI<br />

Unidade Demonstrativa da I.<strong>Riedi</strong> está sendo preparada para apresentar as novas cultivares e receber um<br />

público de 1.500 pessoas. “estamos realizando os tratos culturais para proporcionar ao agricultor a melhor demonstração<br />

da cultura”, destaca o responsável pela Unidade Demonstrativa da I.<strong>Riedi</strong>, José Rafael de Azambuja.<br />

10ª edição do Dia de Campo de Verão<br />

traz novidades para o produtor<br />

P<br />

lanejar a próxima safra com<br />

eficiência e garantia de bons<br />

resultados é o que todos os<br />

agricultores desejam. Para atender a<br />

estas expectativas, a I.<strong>Riedi</strong> promove<br />

nos dias 24 e 25 de janeiro de 2012 o<br />

tradicional Dia de Campo de Verão. Em<br />

sua 10ª edição e com um público estimado<br />

em 1.500 agricultores, o evento<br />

traz novas tecnologias em sementes,<br />

químicos, foliares e fertilizantes biológicos.<br />

Serão apresentadas pelas<br />

empresas parceiras 22 variedades de<br />

soja transgênica (RR), nas quais 12 são<br />

novidades. “Os produtores buscam<br />

um processo evolutivo no tratamento<br />

de sementes e em novos produtos<br />

para combater pragas e doenças. em<br />

contrapartida, a I.<strong>Riedi</strong> torna acessível<br />

estas tecnologias ao agricultor, promovendo<br />

a importante relação entre fornecedor<br />

e consumidor”, explica o engenheiro<br />

agrônomo e gerente da filial<br />

de Toledo, edson Rockenbach.<br />

Tolerância a ferrugem asiática<br />

entre as novidades planejadas para os<br />

I.RIEDI AGROCULTURA | dez/jan/fev 11/12<br />

dias do evento,estão as novas cultivares<br />

que possuem tolerância a ferrugem<br />

asiática. Também conhecida como ferrugem<br />

da Soja (Phakopsora sp), a doença<br />

causada pelo fungo Phakopsora<br />

pachyrhizi tem preocupado os agricultores.<br />

“a soja está passando por um<br />

processo de constante evolução e no<br />

dia de campo serão apresentadas duas<br />

novas variedades que têm tolerância<br />

a ferrugem, mostrando ao agricultor<br />

a sua funcionalidade e ainda como<br />

conduzi-la”, diz o pesquisador e responsável<br />

pela unidade demonstrativa<br />

da I.<strong>Riedi</strong>, josé Rafael de azambuja.<br />

Unidade Demonstrativa<br />

O Dia de Campo de Verão será realizado<br />

na Unidade Demonstrativa da<br />

I.<strong>Riedi</strong>, situada na cidade de Toledo e<br />

acontece nos dias 24 e 25 de janeiro,<br />

das 8h às 16h. Clientes interessados<br />

em participar do evento podem entrar<br />

em contato com a sua filial para mais<br />

informações.<br />

fOTO: Lariane a. Paludo


REFLITA<br />

Bem aventurados<br />

Sermão da Montanha<br />

Final de ano é momento de alegria<br />

e também de reflexão. Temos<br />

a oportunidade de avaliar e<br />

meditar sobre ações e fatos que acontecem<br />

e influenciam campos de nossa<br />

existência profissional, espiritual, individual,<br />

social e familiar.<br />

E nada mais oportuno que aproveitarmos<br />

esta coluna da agroCultura para<br />

estudarmos e refletirmos um pouco<br />

mais acerca dos ensinamentos que Jesus<br />

nos deixou.<br />

O trecho abaixo refere-se ao discurso<br />

“Sermão da Montanha”, onde Jesus<br />

Cristo proferiu oito lições aos bemaventurados,<br />

convidando-nos à mais<br />

alta e infinita alegria junto a Deus,<br />

encorajando-nos a prática do bem e ao<br />

cultivo de virtudes para aqueles que<br />

procuram o caminho do reino do céus.<br />

Reflitamos:<br />

1ª)”Bem aventurados os pobres de espírito,<br />

porque deles é o reino dos céus.<br />

2ª)”Bem aventurados os mansos, porque<br />

possuirão a terra.<br />

3ª)”Bem aventurados os que choram,<br />

porque serão consolados.<br />

4ª) “Bem aventurados os que tem<br />

fome e sede de justiça, porque serão<br />

saciados.<br />

5ª)”Bem aventurados os que misericordiosos,<br />

porque alcançarão misericórdia.<br />

6ª) “Bem aventurados os puros de coração,<br />

porque verão a Deus.<br />

7ª)”Bem aventurados os pacíficos, porque<br />

serão chamados filhos de Deus.<br />

8ª)Bem aventurados os que sofrem<br />

perseguição por amor à justiça, porque<br />

deles é o reino dos céus.” (Mt. V, 1-10).<br />

Crédito: Ivo Ilário <strong>Riedi</strong> Filho<br />

AGEnDA<br />

Palotina<br />

- Baile do Clube de Mães – Comunidade<br />

aparecidinha - 03/12/11<br />

- festa da Padroeira – Comunidade Santa<br />

Luzia - 11/12/11<br />

- Celebração de Natal – Paróquia São Vicente<br />

Palotti - 25/12/11<br />

- Dia de Campo de Verão da I.<strong>Riedi</strong> – Unidade<br />

Demonstrativa da I.<strong>Riedi</strong> em Toledo<br />

– 24 e 25/01/12<br />

Bragantina<br />

- Festa da Capela São Pedro Apóstolo -<br />

04/12/11<br />

Espigão Azul<br />

- Festa do Padroeiro São Sebastião -<br />

22/01/12<br />

Guaíra<br />

- festa da Comunidade Católica Maracajú<br />

dos Gaúchos - 11/12/11<br />

- festa da nossa Senhora dos navegantes<br />

(Padroeira de Guaíra) - 05/<strong>02</strong>/12<br />

Guaraniaçu<br />

- 2ª Expoguaçu - 08 a 12/12/11<br />

Iracema do Oeste<br />

- 9ª Festa do Choop - 3 e 4/ 12/11<br />

nova Santa Rosa<br />

- Festa do Leitão a Pururuca – Comunidade<br />

Católica de nova Santa Rosa - 04/12/11<br />

Terra Roxa<br />

- Festa na comunidade Capela São José -<br />

20/11/11<br />

- festa na comunidade vila Guarani - 26 e<br />

27/11/11<br />

- festa do aniversário dos 50 anos de Terra<br />

Roxa - 10 a 14/12/11<br />

São Pedro do Iguaçu<br />

- Almoço na comunidade São Francisco –<br />

Comemoração a 1ª Eucaristia e Encerramento<br />

do ano - 04/12/11<br />

- Baile na comunidade de São Francisco -<br />

31/12/11<br />

10 I.RIEDI AGROCULTURA | dez/jan/fev 11/12


S<br />

inalizador da proximidade com<br />

o natal, o Panetone tem ocupado<br />

as principais prateleiras<br />

dos supermercados e confeitarias<br />

desde outubro, dando o ar de sua<br />

graça em diversos formatos, sabores<br />

e marcas. Criado no século XV por um<br />

jovem que queria conquistar a filha<br />

de um padeiro na cidade de Milão<br />

Receita<br />

Panetone de<br />

natal<br />

Rendimento: 4 panetones<br />

InGREDIEnTES<br />

1 xícara (chá) de água morna<br />

1 xícara (chá) de farinha de trigo Bioma<br />

4 tabletes de fermento biológico fresco<br />

1 ½ xícara (chá) de açúcar<br />

1 xícara (chá) de manteiga<br />

1 xícara (chá) de água morna<br />

6 gemas<br />

1 kg de farinha de trigo Bioma<br />

2 xícaras (chá) de frutas cristalizadas<br />

1 ½ xícara (chá) de uva passa preta<br />

½ xícara (chá) de nozes picadas (opcional)<br />

Gotas de essência de panetone<br />

4 colheres (sopa) de margarina ou<br />

manteiga para cobrir os panetones<br />

(para dar um brilho especial)<br />

MODO DE PREPARO<br />

GASTROnOMIA<br />

Tradição natalina<br />

Esponja: misture em uma tigela a água,<br />

a farinha de trigo, o fermento e deixe<br />

descansar por 10 minutos. em seguida,<br />

acrescente o açúcar, a manteiga, a<br />

água, as gemas, a farinha de trigo aos<br />

poucos e misture até que fique homo-<br />

I.RIEDI AGROCULTURA | dez/jan/fev 11/12<br />

na Itália, o Panetone atravessou o<br />

oceano com os imigrantes e chegou<br />

ao Brasil trezentos anos depois, reza<br />

a lenda. Os brasileiros se apaixonaram<br />

pela receita simples, que hoje faz<br />

parte das tradições de natal de grande<br />

parte das famílias brasileiras. Por<br />

aqui, o sabor tradicional (com frutas<br />

cristalizadas) ainda é o mais consu-<br />

gêneo.<br />

Cubra a massa e deixe descansar por<br />

40 minutos. Enquanto isso, misture em<br />

uma tigela as frutas cristalizadas, a uva<br />

passa e as nozes. abra a massa em uma<br />

superfície enfarinhada com o auxílio<br />

de um rolo.<br />

Coloque o recheio, enrole como um<br />

rocambole e corte-a em 4 partes. Coloque<br />

cada parte em uma fôrma para<br />

panetone. deixe descansar por 1 hora<br />

ou mais. Em seguida, coloque uma co-<br />

mido, mas ganham mercado, a cada<br />

ano, reinvenções com gotas de chocolate,<br />

cremes de licores e até mesmo<br />

nas versões light e diet.<br />

aproveite o clima de natal e faça um<br />

Panetone artesanal. a receita é da<br />

técnica em gastronomia e reconhecida<br />

doceira em Toledo-PR, Ilucimara<br />

Samara Tonial Fiametti.<br />

lher (sopa) de margarina ou manteiga<br />

sobre cada panetone e leve para assar<br />

no forno preaquecido (200 ºC) por<br />

cerca de 40 minutos ou até que fique<br />

dourado.<br />

Dica: antes de colocar a margarina sobre<br />

o panetone, faça um X com uma<br />

faca sobre ele para que a margarina<br />

ou manteiga possa penetrar na massa.<br />

Você também pode utilizar chocolate<br />

ao leite ou meio amargo picados no<br />

recheio.<br />

FOTO: Divulgação<br />

11


MAIS VAGENS E GRÃOS<br />

Opera ®<br />

MAIS FOLHAS<br />

Comet ®<br />

MAIS RAÍZES<br />

Standak ®<br />

Top<br />

SUA SOJA TURBINADA,<br />

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Sistema AgCelence Soja<br />

Sistema de Produtividade Soja<br />

Aplique somente as doses recomendadas. Descarte corretamente as<br />

embalagens e restos de produtos. Incluir outros métodos de controle de<br />

doenças/pragas/plantas infestantes (ex.: controle cultural, biológico etc)<br />

dentro do programa do Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponíveis<br />

e apropriados. Para maiores informações referentes às recomendações de<br />

uso do produto e ao descarte correto de embalagens, leia atentamente o<br />

rótulo, a bula e o receituário agronômico do produto. Restrições no Estado<br />

do Paraná: Opera ® não liberado para os alvos Colletotrichum truncatum e<br />

Rhizoctonia solani na cultura da soja. Aplicação sequencial dos produtos<br />

se coincidir a época de aplicação. Produtos registrados no Ministério da<br />

Agricultura, Pecuária e Abastecimento sob os seguintes números: Standak ®<br />

Top nº 01209, Comet ® nº 08801 e Opera ® nº 08601.

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