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prova aplicada a candidatos formados em psicologia - Uepa

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ<br />

PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE<br />

Categoria Profissional: PSICOLOGIA<br />

BOLETIM DE QUESTÕES<br />

N<br />

LEIA, COM ATENÇÃO, AS SEGUINTES INSTRUÇÕES<br />

1. Este boletim de questões é constituído de:<br />

- 50 questões objetivas.<br />

2. Confira se, além desse boletim de questões,<br />

você recebeu o cartão-resposta destinado à<br />

marcação das respostas das 50 questões<br />

objetivas.<br />

3. No CARTÃO-RESPOSTA<br />

a) Confira seu nome e número de inscrição na<br />

parte superior do CARTÃO-RESPOSTA<br />

que você recebeu.<br />

b) No caso de não coincidir seu nome e<br />

número de inscrição, devolva-o ao fiscal e<br />

peça-lhe o seu. Se o seu cartão não for<br />

encontrado, solicite um cartão virg<strong>em</strong>, o que<br />

não prejudicará a correção de sua <strong>prova</strong>.<br />

c) Verifique se o Boletim de Questões, está<br />

legível e com o número de páginas correto.<br />

Em caso de divergência, comunique ao<br />

fiscal de sala para que este providencie a<br />

troca do Boletim de Questões.<br />

d) Após a conferência, assine seu nome no<br />

espaço correspondente do CARTÃO-<br />

RESPOSTA, utilizando caneta esferográfica<br />

de tinta preta ou azul.<br />

e) Para cada uma das questões exist<strong>em</strong> 5<br />

(cinco) alternativas, classificadas com as<br />

letras a, b, c, d, e. Só uma responde<br />

corretamente ao quesito proposto. Você<br />

deve marcar no Cartão-Resposta apenas<br />

uma letra. Marcando mais de uma, você<br />

anulará a questão, mesmo que uma das<br />

marcadas corresponda à alternativa correta.<br />

f) O CARTÃO-RESPOSTA não pode ser<br />

dobrado, n<strong>em</strong> amassado, n<strong>em</strong> rasgado.<br />

PROGRAD – Pró-Reitoria de Graduação<br />

DAA – Diretoria de Acesso e Avaliação<br />

LEMBRE-SE<br />

4. A duração desta <strong>prova</strong> é de 4 (quatro) horas,<br />

iniciando às 8 (oito) horas e terminando às 12<br />

(doze) horas.<br />

5. É terminant<strong>em</strong>ente proibida a comunicação entre<br />

<strong>candidatos</strong>.<br />

ATENÇÃO<br />

6. Quando for marcar o Cartão-Resposta, proceda<br />

da seguinte maneira:<br />

a) Faça uma revisão das alternativas marcadas<br />

no Boletim de Questões.<br />

b) Assinale, inicialmente, no Boletim de<br />

Questões, a alternativa que julgar correta,<br />

para depois marcá-la no Cartão-Resposta<br />

definitivamente.<br />

c) Marque o Cartão-Resposta, usando caneta<br />

esferográfica com tinta azul ou preta,<br />

preenchendo completamente o círculo<br />

correspondente à alternativa escolhida para<br />

cada questão.<br />

d) Ao marcar a alternativa do Cartão-Resposta,<br />

faça-o com cuidado, evitando rasgá-lo ou<br />

furá-lo, tendo atenção para não ultrapassar<br />

os limites do círculo.<br />

Marque certo o seu cartão como indicado:<br />

CERTO<br />

e) Além de sua resposta e assinatura, nos<br />

locais indicados, não marque n<strong>em</strong> escreva<br />

mais nada no Cartão-Resposta.<br />

7. Releia estas instruções antes de entregar a<br />

<strong>prova</strong>.<br />

8. Assine a lista de presença, na linha<br />

correspondente, o seu nome, do mesmo modo<br />

como foi assinado no seu documento de<br />

identidade.<br />

BOA PROVA!<br />

Belém – Pará<br />

Fevereiro de 2012


UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ<br />

1. Além da regulamentação do Sist<strong>em</strong>a Único de Saúde, a Lei Orgânica da Saúde:<br />

a amplia o conceito de saúde.<br />

b assegura novos direitos constitucionais.<br />

c organiza o acesso aos serviços de saúde.<br />

d explica o processo saúde-doença.<br />

e estabelece os fatores condicionantes e determinantes da saúde.<br />

2. Os níveis de saúde da população expressam o (a) os (as):<br />

a aspectos das políticas econômicas.<br />

b condições de trabalho e renda da população.<br />

c fatores que determinam a saúde e a doença.<br />

d condições de saneamento básico no território.<br />

e organização social e econômica do país.<br />

3. A Reforma Sanitária propiciou a:<br />

a superação da escassez de recursos financeiros.<br />

b gestão descentralizada.<br />

c reestruturação político-institucional.<br />

d resolubilidade dos serviços de saúde.<br />

e organização e articulação das ações curativas e preventivas.<br />

4. O Relatório da 8ª. Conferência de Saúde orientou o (a):<br />

a conteúdo ideológico do Sist<strong>em</strong>a de Saúde.<br />

b reforma administrativa e financeira.<br />

c sist<strong>em</strong>a de Seguridade Social.<br />

d reorganização do sist<strong>em</strong>a de atenção com a criação do Sist<strong>em</strong>a Único de Saúde – SUS.<br />

e descentralização da gestão.<br />

5. Entre os princípios do Sist<strong>em</strong>a Único de Saúde – SUS, aquele que trata o usuário do SUS como um ser<br />

participativo no processo saúde-doença, integral e capaz de promover a saúde é:<br />

a a participação da comunidade<br />

b a descentralização<br />

c a atenção integral<br />

d a universalidade<br />

e a equidade<br />

6. Segundo a Constituição Federal de 1988, a assistência à saúde é:<br />

a prestada apenas pelo setor público.<br />

b representada pelo Estado.<br />

c prestada mediante a participação social.<br />

d vetada à iniciativa privada.<br />

e livre à iniciativa privada.<br />

7. A participação da comunidade no SUS, incorporada como diretriz na Constituição Federal de 1988, deve<br />

ser entendida como:<br />

a movimento sanitário.<br />

b um processo abrangente de participação direta da sociedade nos processos políticos do país.<br />

c reforma sanitária.<br />

d a criação dos Conselhos Federal, Estaduais e Municipais de Saúde.<br />

e o envolvimento da comunidade nos processos de execução das ações de saúde.<br />

UEPA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE Pág. 2


8. São áreas prioritárias propostas pelo Pacto pela Vida:<br />

a Saúde do idoso; Controle do câncer do colo do útero; Redução da Mortalidade Infantil e Materna;<br />

Fortalecimento da capacidade de resposta as doenças <strong>em</strong>ergentes e end<strong>em</strong>ias, com ênfase <strong>em</strong> dengue,<br />

hanseníase, tuberculose, malária e influenza; Promoção da saúde, Fortalecimento da atenção básica.<br />

b Saúde da criança; Saúde da mulher; Saúde do adulto; Saúde do idoso, Promoção da saúde;<br />

Fortalecimento da atenção básica; fortalecimento da capacidade de resposta a doenças endêmicas,<br />

Proteção da Saúde.<br />

c Capacidade de gestão; Redução da mortalidade infantil e materna; Saúde da mulher e da criança,<br />

Promoção e Proteção da Saúde, Vacinação, Controle da Hanseníase, Controle da Tuberculose,<br />

Fortalecimento da Rede Hospitalar, Organização da Rede de Serviços.<br />

DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE<br />

d Saúde do idoso; Saúde do adulto; Controle das doenças <strong>em</strong>ergentes e endêmicas, Saúde da Mulher,<br />

Controle do Câncer de Mama, Redução da Morbimortalidade, Controle das Doenças Endêmicas, Controle<br />

do Tabagismo.<br />

e Saúde do idoso; Redução da mortalidade infantil e materna; Controle do Tabagismo; Fortalecimento da<br />

gestão do SUS; Saúde da Criança, Fortalecimento da capacidade de resposta as doenças <strong>em</strong>ergentes e<br />

end<strong>em</strong>ias, com ênfase <strong>em</strong> dengue, malária e influenza.<br />

9. O Acolhimento, segundo a Política de Humanização do SUS é:<br />

a Recepção cordial no setor de arquivo.<br />

b Escuta qualificada.<br />

c Recepção burocrática para registro do paciente.<br />

d Um processo de responsabilização do usuário/trabalhador/equipe de saúde.<br />

e Escuta das principais queixas.<br />

10. O estrangulamento identificado na rede de serviços de saúde ocorre porque:<br />

a exist<strong>em</strong> quantidades insuficientes de profissionais qualificados nas especialidades.<br />

b a assistência à saúde está estruturada apenas nos centro das grandes cidades.<br />

c o processo de trabalho <strong>em</strong> saúde não estabelece o fluxo de pacientes no SUS.<br />

d a assistência à saúde é estruturada <strong>em</strong> especialidades e serviços de apoio diagnóstico e terapêutico.<br />

e a assistência a saúde está organizada <strong>em</strong> níveis de atendimento de média e alta complexidade.<br />

11. Linhas de cuidado é um continuum assistencial composto por ações de promoção, prevenção, tratamento e<br />

reabilitação orientadas pela(o)s:<br />

a assistência a saúde<br />

b modelo assistencial<br />

c necessidades de saúde<br />

d situação de saúde s<strong>em</strong>elhante<br />

e organização da atenção a saúde<br />

12. Os objetos do processo de trabalho <strong>em</strong> saúde são:<br />

a paciente, família e comunidade.<br />

b doenças e doentes.<br />

c condicionantes e determinantes das condições de saúde da população.<br />

d crianças, mulheres, gestantes, adultos, idosos, portadores de doenças endêmicas.<br />

e danos, agravos, riscos e determinantes das condições de vida da população.<br />

13. A Atenção Básica t<strong>em</strong> como estratégia prioritária para sua organização de acordo com os preceitos do<br />

Sist<strong>em</strong>a Único de Saúde – SUS o (a):<br />

a Gestão participativa<br />

b Saúde da família<br />

c Participação da Comunidade<br />

d Trabalho <strong>em</strong> equipe<br />

e Integralidade<br />

UEPA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE Pág. 3


14. O eixo estruturante para concretização das linhas de cuidado no Sist<strong>em</strong>a Único de Saúde – SUS é o (a):<br />

a constituição de equipes de referência e apoio matricial.<br />

b percepção das necessidades de saúde da população.<br />

c núcleo de apoio à Saúde da Família.<br />

d ação intersetorial.<br />

e gestão compartilhada.<br />

15. São Pontos de Atenção na rede de serviços de saúde:<br />

a procedimentos ofertados à população.<br />

b diversos equipamentos e serviços.<br />

c mecanismos de estruturação do cuidado.<br />

d ações disponíveis aos grupos populacionais.<br />

e modos de organização e funcionamento dos serviços.<br />

16. O papel do psicólogo <strong>em</strong> uma UTI neonatal é:<br />

DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE<br />

a realizar atendimento psicológico individual com as mães dos bebês, impedindo a separação da díade<br />

mãe-bebê para eliminar as reações de medo e ansiedade.<br />

b atuar junto a equipe de saúde da UTI neonatal para normatizar a presença continua da mãe na unidade<br />

e estimular o uso do método canguru.<br />

c realizar atendimento psicológico individual e grupal com os pais, visando ouvi-los e auxiliá-los no<br />

enfrentamento do estresse <strong>em</strong>ocional, culpas, ansiedade, depressão, apego e possibilidade de perda.<br />

d realizar avaliação psicodiagnóstica grupal com as mães dos bebês, visando orientá-las quanto as<br />

normas da UTI neonatal e amenizar o dil<strong>em</strong>a entre o desejo e o medo da morte do bebê.<br />

e promover o atendimento psicológico individual e grupal com os pais, visando eliminar o estresse<br />

<strong>em</strong>ocional e o apego ao bebê evitando o luto antecipatório.<br />

17. Com relação à atuação <strong>em</strong> equipe multiprofissional interdisciplinar é correto afirmar que:<br />

a fundamenta-se na somatória das práticas de diferentes profissionais, onde cada um procura atuar de<br />

forma eficaz com as habilidades e técnicas da sua especialidade, buscando uma síntese de saberes e<br />

uma identidade teórica. Em decorrência da atuação interdisciplinar, ocorre a excelência na assistência<br />

biopsicossocial do paciente, na comunicação da equipe e na ausência de conflitos.<br />

b a articulação das ações e a interação dos profissionais de saúde de diferentes categorias, visando o<br />

objetivo comum de atenção integral ao paciente, a tomada de decisão é conjunta, utilizando linguag<strong>em</strong><br />

consensualmente construída, atuando de forma interdependente, compl<strong>em</strong>entar e coordenada, mas<br />

cada m<strong>em</strong>bro mantém sua identidade profissional.<br />

c a fusão de diferentes áreas do conhecimento, saberes e práticas disciplinares, abordando um mesmo<br />

objeto, sob diferentes visões e com uma compreensão múltipla, utilizando uma linguag<strong>em</strong> única,<br />

objetivando o desenvolvimento de um campo teórico comum.<br />

d trata-se da atuação <strong>em</strong> grupo de diferentes profissionais de saúde, com objetivos múltiplos, s<strong>em</strong><br />

interação e comunicação quanto aos métodos e conceitos, a tomada de decisão é finalizada pelo líder<br />

da equipe.<br />

e é uma equipe de diferentes profissionais de saúde que atuam <strong>em</strong> um mesmo serviço, realizando<br />

avaliação e intervenção com o paciente de forma independente, e fazendo os devidos encaminhamentos<br />

para o atendimento especializado.<br />

18. Na área da Nefrologia a Insuficiência Renal Crônica – IRC é uma das patologias com alta incidência. O<br />

conceito dessa patologia e as reações psicológicas mais frequentes manifestadas pelos pacientes são:<br />

a é uma doença sistêmica, caracteriza-se pela diminuição da função renal <strong>em</strong> decorrência da máformação<br />

congênita dos rins. As reações psicológicas são: ansiedade, revolta, distúrbios neurológicos e<br />

vegetativos, disfunções sexuais, baixa autoestima.<br />

b é uma doença de evolução progressiva, de etiologia desconhecida, caracterizando-se pela perda dos<br />

rins e infecção urinária recorrente. As reações psicológicas são: angústia, negação, frustração, distúrbio<br />

do pânico e medo.<br />

c é uma doença aguda, caracteriza-se pelo aumento da função renal e infecção na bexiga. As reações<br />

psicológicas são: distúrbios neuróticos e psicóticos, sentimentos de raiva e revolta.<br />

d é uma doença crônica, de etiologia multifatorial, caracterizando-se pela falência parcial e reversível da<br />

função renal. As reações psicológicas são: depressão, medo, angústia, ansiedade, sentimentos de raiva,<br />

revolta e comprometimento na qualidade de vida.<br />

e é uma doença crônica, de etiologia multifatorial, caracterizando-se pela falência total e irreversível da<br />

função renal. As reações psicológicas são: depressão, ansiedade, sentimentos de raiva, revolta,<br />

impotência, agressividade, disfunções sexuais e orgânicas, baixa autoestima, isolamento social e<br />

comprometimento na qualidade de vida.<br />

UEPA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE Pág. 4


19. Considerando as características da fase da adolescência e as principais reações psicológicas desta fase<br />

diante do processo de adoecimento e hospitalização é correto afirmar que:<br />

a a adolescência é uma fase de busca de si mesmo e amadurecimento, vivências do luto pelo corpo<br />

infantil, apresentam dificuldades na área da sexualidade, neuropsicológicas, definição de gênero,<br />

angústia.<br />

b a adolescência é uma fase difícil, de muitos probl<strong>em</strong>as e crises de identidade, que aumentam <strong>em</strong><br />

decorrência do adoecimento. Todos os adolescentes ficam muito revoltados e com raiva por ficar<strong>em</strong><br />

privados de se divertir<strong>em</strong> e ter<strong>em</strong> uma vida normal.<br />

c a adolescência é uma fase de mudanças psicossociais denominadas de "puberdade", vivencias do luto<br />

antecipatório pelo corpo e identidade adulta, ambivalência entre o desejo de dependência versus<br />

autonomia e liberdade. O adoecimento acarreta estresse, fobia, pânico, negação, revolta, reação<br />

passiva, agressiva ou regredida.<br />

d a adolescência é uma fase de mudanças psicossociais, biológicas e corporais, denominadas de<br />

"puberdade", vivências do luto pelo corpo e identidade infantil, ambivalência entre o desejo de<br />

dependência versus autonomia e liberdade. O adoecimento acarreta estresse, revolta, reação passiva,<br />

agressiva ou regredida, alterações de humor, prejuízos a autoimag<strong>em</strong> e autoestima.<br />

e a adolescência é uma fase de metamorfoses da "puberdade", diante do adoecimento ocorre<br />

comportamentos regredidos, dependência, sintomas neuróticos e psicóticos, transtornos de<br />

ajustamento, prejuízos a autoimag<strong>em</strong> e autoestima.<br />

DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE<br />

20. Na área da Neuro<strong>psicologia</strong>, <strong>em</strong> relação aos programas de reabilitação cognitiva afirma-se que:<br />

a são individualizados, enfocam apenas as habilidades relacionadas a atenção e comportamento e o<br />

tratamento consiste <strong>em</strong> treinar o paciente para minimizar o disfuncionamento cognitivocomportamental<br />

após uma lesão cerebral ou aparecimento de disfunção específica.<br />

b são individualizados, enfocam habilidades como atenção e velocidade do pensamento, sendo que o<br />

tratamento consiste <strong>em</strong> treinar o paciente para maximizar o funcionamento cognitivo após uma lesão<br />

cerebral ou aparecimento de disfunção específica.<br />

c são realizados <strong>em</strong> dupla, enfocam apenas as habilidades motoras e m<strong>em</strong>ória, sendo que o tratamento<br />

consiste <strong>em</strong> treinar o paciente para maximizar o funcionamento comportamental-cognitivo após uma<br />

lesão cerebral ou aparecimento de disfunção específica.<br />

d são individualizados, enfocam habilidades relacionadas a atenção e comportamento, sendo que o<br />

tratamento consiste <strong>em</strong> treinar o paciente para minimizar essas funções após aparecimento de<br />

disfunção específica.<br />

e são realizados <strong>em</strong> grupo de pacientes com as mesmas disfunções, enfocam todas as habilidades<br />

cognitivo-comportamentais, sendo que o tratamento consiste <strong>em</strong> treinar o paciente para minimizar<br />

essas funções após aparecimento de disfunção específica.<br />

21. A área da Neuro<strong>psicologia</strong> t<strong>em</strong> se mostrado relevante e com grandes contribuições para a assistência no<br />

contexto hospitalar. Nesse sentido a Neuro<strong>psicologia</strong> se define como:<br />

a é a Ciência <strong>aplicada</strong> que estuda as relações entre funções cerebrais, cognição e comportamento<br />

humano, investiga as manifestações comportamentais decorrentes de disfunções cerebrais. As<br />

principais funções cognitivas são: percepção, atenção, orientação, praxia, m<strong>em</strong>ória, aprendizag<strong>em</strong>,<br />

pensamento, linguag<strong>em</strong>, gnosia, funções executivas centrais. A avaliação e reabilitação<br />

neuropsicológica visa contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos portadores de doenças<br />

neurológicas, psiquiátricas, geriátricas, cardiopatias e doenças vasculares.<br />

b não é uma ciência, é um ramo da Neurologia que estuda as relações entre cognição, disfunções<br />

cerebrais e a psique humana. As principais funções cognitivas são: percepção, pensamento, linguag<strong>em</strong>,<br />

funções executivas do sist<strong>em</strong>a nervoso central e periférico. No contexto hospitalar é realizado avaliação<br />

e reabilitação neurológica para tratar doenças neurológicas, psiquiátricas e geriátricas.<br />

c é a ciência básica que estuda as relações entre cognição e disfunções cerebrais e sua aplicação no<br />

comportamento humano. As principais funções cognitivas são: percepção, atenção, orientação, praxia,<br />

m<strong>em</strong>ória, aprendizag<strong>em</strong>, funções executivas centrais. No contexto hospitalar é realizado reabilitação<br />

neuropsicológica para a adaptação e reestruturação das funções cognitivas dos portadores de doenças<br />

neurológicas, geriátricas e psiquiátricas.<br />

d é a ciência experimental que estuda as relações entre comportamento humano e o ambiente. As<br />

principais funções cognitivas são: atenção, m<strong>em</strong>ória, aprendizag<strong>em</strong>, respostas reflexas e operantes. No<br />

contexto hospitalar o psicólogo realiza avaliação e intervenção psicopedagógica para melhorar a<br />

aprendizag<strong>em</strong> e o enfrentamento dos pacientes.<br />

e é a ciência <strong>aplicada</strong> que estuda as relações entre cognição e comportamento humano, investiga as<br />

reações psicofisiológicas decorrentes de disfunções cerebrais. As principais funções cognitivas são:<br />

percepção, atenção, orientação, m<strong>em</strong>ória, aprendizag<strong>em</strong>, pensamento, linguag<strong>em</strong>, funções executivas<br />

centrais. O atendimento neuropsicológico visa melhorar a qualidade de vida e a reabilitação dos<br />

portadores de doenças neurológicas, psiquiátricas, geriátricas, cardiopatias e doenças vasculares.<br />

UEPA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE Pág. 5


22. Sobre a atuação do psicólogo junto a crianças hospitalizadas é correto afirmar que:<br />

a atua com a criança utilizando a brincadeira com o objetivo de estimular a aprendizag<strong>em</strong> e a<br />

socialização, e maximizar o desenvolvimento infantil.<br />

b atua junto a tríade criança/família/equipe, visando eliminar os efeitos adversos da hospitalização e as<br />

reações psicológicas ao adoecimento e tratamento: ansiedades, culpas, mecanismos de defesa e<br />

reações psíquicas regressivas, agressividade, apatia.<br />

c atua junto a tríade criança/família/equipe, utilizando o lúdico, a arte e a criatividade, visando facilitar a<br />

expressão dos sentimentos, medos, fantasias, conflitos, e a minimização dos efeitos adversos da<br />

hospitalização e adoecimento para o desenvolvimento infantil.<br />

d realiza atendimento específico com os pais das crianças que ficam abalados <strong>em</strong>ocionalmente com o<br />

adoecimento dos filhos.<br />

e atua com a equipe de saúde, visando orientá-los sobre a melhor forma de agir com a criança/família e<br />

fornecer suporte <strong>em</strong>ocional <strong>em</strong> situações de óbito.<br />

DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE<br />

23. Quanto à etiologia das doenças cardiovasculares e aspectos psico<strong>em</strong>ocionais afirma-se que:<br />

a possu<strong>em</strong> etiologia multifatorial, prioritariamente relacionadas aos fatores psicossociais como o estresse<br />

e padrão de comportamento tipo A (hostilidade, perfeccionismo, ansiedade, distúrbio do pânico,<br />

depressão). O paciente vivencia muita ansiedade e medo pela ameaça da perda da sua autonomia e<br />

personalidade <strong>em</strong> função do simbolismo do coração como sede das <strong>em</strong>oções.<br />

b caracterizam-se como doença aguda, de etiologia congênita, com fatores de risco exclusivamente<br />

orgânicos e s<strong>em</strong> interferência de fatores psicossociais.<br />

c possu<strong>em</strong> etiologia desconhecida, fatores de risco orgânicos como: aumento do colesterol e<br />

triglicerídeos, obesidade, hipertensão arterial sistêmica e fatores psicossociais como o padrão de<br />

comportamento tipo B (ansiedade, agressividade, passividade, auto exigência). O paciente vivencia<br />

muito medo e fantasias mórbidas pelo risco de vida diante da indicação de cirurgia cardíaca <strong>em</strong> função<br />

do coração ser um órgão vital e complexo.<br />

d t<strong>em</strong> <strong>em</strong> sua etiologia fatores de risco do estilo de vida: tabagismo, sedentarismo, obesidade,<br />

hipertensão, aumento do colesterol e triglicerídeos e psicossociais como o estresse e padrão de<br />

comportamento tipo A (agressividade, impaciência, pressa, auto exigência, competitividade). O<br />

paciente vivencia ansiedade e angústia pela ameaça da perda da sua integridade física e <strong>em</strong>ocional <strong>em</strong><br />

função do simbolismo do coração como órgão vital e sede das <strong>em</strong>oções.<br />

e trata-se de doenças de evolução crônica, t<strong>em</strong> <strong>em</strong> sua etiologia fatores de risco relacionados ao estilo de<br />

vida: tabagismo, sedentarismo, obesidade e fatores psicossociais como o estresse e padrão de<br />

comportamento tipo C (agressividade, impaciência, pressa, auto exigência, competitividade). O<br />

paciente vivencia muita ansiedade e angústia pela ameaça da perda da sua integridade física e<br />

<strong>em</strong>ocional <strong>em</strong> função do simbolismo do coração como órgão vital e sede das <strong>em</strong>oções.<br />

24. As principais características do ambiente de trabalho da área de urgência e <strong>em</strong>ergência e suas<br />

repercussões psicológicas para os profissionais de saúde que atuam neste contexto são:<br />

a a d<strong>em</strong>anda de distúrbios, mal-estar e lesões súbitas, traumas, patologias agudas e crônicas, com<br />

necessidade de atendimento rápido e eficiente. Os profissionais lidam com a imprevisibilidade,<br />

sobrecarga de trabalho, escassez de recursos materiais e humanos e presenciam constant<strong>em</strong>ente<br />

situações de crises, dor, sofrimento e morte, que geram intensa mobilização psíquica e estresse.<br />

b a grande d<strong>em</strong>anda de patologias agudas e crônicas <strong>em</strong> estado grave, a vivência do limite entre a vida e<br />

a morte, a necessidade de ações imediatas e rápidas, desencadeia nos profissionais de saúde intensa<br />

desorganização psíquica, ansiedades e conflitos primitivos, distúrbio do pânico defesas neuróticas e<br />

surtos psicóticos.<br />

c <strong>em</strong> decorrência da d<strong>em</strong>anda exclusiva de traumas e lesões súbitas, os profissionais lidam a todo<br />

momento com situações de crises e morte, resultando <strong>em</strong> despersonalização, tecnicismo e<br />

desumanização na assistência.<br />

d as condições de trabalho são adequadas, com recursos materiais e tecnologia de ponta para salvar<br />

vidas, sendo raras as situações de óbito, devido a rapidez e desburocratização do atendimento e a<br />

utilização eficaz da classificação de risco.<br />

e a d<strong>em</strong>anda de distúrbios, mal-estar, traumas, patologias agudas, com necessidade de atendimento<br />

rápido e eficaz. Os profissionais lidam com a imprevisibilidade, sobrecarga de trabalho, escassez de<br />

recursos materiais e humanos e raramente presenciam situações de crises, dor, sofrimento e somente<br />

as situações de óbito geram intensa mobilização psíquica e estresse.<br />

UEPA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE Pág. 6


25. A atuação do psicólogo no contexto hospitalar, especificamente na internação, através do sist<strong>em</strong>a de<br />

consultoria e ou interconsulta caracteriza-se pela:<br />

a avaliação e realização de atendimento psicológico grupal com os profissionais da equipe de saúde de<br />

outro setor, através da solicitação da chefia do mesmo.<br />

b realização de atendimento psicológico de suporte <strong>em</strong>ocional exclusivo a pacientes <strong>em</strong> situações de<br />

crise, através da solicitação dos familiares ou dos profissionais da unidade de internação.<br />

c atuação de um grupo de profissionais da Psicologia, que preferencialmente sejam de fora da instituição<br />

hospitalar e contratados para realizar a consultoria.<br />

d atenção às solicitações dos profissionais da equipe de saúde para realizar atendimento psicoterápico<br />

com os pacientes/familiares no ambulatório, de forma sist<strong>em</strong>ática no momento da hospitalização.<br />

DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE<br />

e atenção às solicitações dos profissionais da equipe de saúde das diversas clínicas de internação do<br />

hospital para avaliar, realizar orientações, fornecer suporte <strong>em</strong>ocional, atendimento e/ou intervenção<br />

psicológica com os pacientes/familiares, de forma episódica.<br />

26. Nas doenças crônicas a adesão ao tratamento é relevante para a recuperação da saúde. Sobre a<br />

conceituação de adesão ao tratamento, afirma-se que:<br />

a corresponde ao seguimento das recomendações médicas (medicações, dietas e tratamentos) pelo<br />

paciente e ao grau de coincidência entre o comportamento de autocuidado prévio e atual do paciente.<br />

b é um processo complexo, pois para a adesão ao tratamento ocorrer é preciso que a relação médicopaciente<br />

seja boa e eficiente, a assistência do serviço de saúde seja de qualidade, o paciente precisa ter<br />

autocontrole e entender as recomendações para segui-las corretamente.<br />

c é um processo dinâmico e multifatorial, que abrange aspectos biopsicosocioculturais, requer a<br />

participação ativa do paciente no seu tratamento e decisões compartilhadas e co-responsabilizadas<br />

entre paciente/família e equipe de saúde, implica na necessidade do fortalecimento das atitudes de<br />

autocuidado, autoconhecimento, autocontrole e modificação de hábitos e estilos de vida prejudiciais à<br />

saúde.<br />

d refere-se ao comportamento do paciente de aceitar todas as recomendações do médico s<strong>em</strong><br />

questionamentos e realizar todos os procedimentos solicitados.<br />

e é um processo multideterminado, que abrange aspectos biopsicosocioespirituais, requer a participação<br />

passiva do paciente no seu tratamento e as decisões depend<strong>em</strong> da qualidade da relação médicopaciente,<br />

implica na necessidade do fortalecimento das atitudes de autocuidado, autoconhecimento,<br />

autocontrole e modificação de hábitos e estilos de vida prejudiciais à saúde.<br />

27. Os objetivos principais da atuação do psicólogo com portadores de doenças crônico-degenerativas são:<br />

a fornecer atendimento psicológico aos pacientes visando eliminar os efeitos negativos da hospitalização e<br />

complicações do tratamento e preparar para alta hospitalar, uma vez que o tratamento requer cuidados<br />

e controle sist<strong>em</strong>ático e impõe mudanças nas rotinas, estilo de vida e planos futuros, favorecendo a<br />

adesão ao tratamento e a promoção da qualidade de vida.<br />

b auxiliar os pacientes a compreender e aceitar que as doenças crônicas não t<strong>em</strong> cura, e que precisam<br />

conviver a vida toda com dor, perdas, estresse, limitações, dependência, restrições, incapacidades,<br />

sofrimento e a possibilidade da morte.<br />

c ajudar o paciente a ter maior controle do tratamento e segui-lo corretamente, convencê-lo a aceitar o<br />

seu diagnóstico e realizar a adaptação do paciente as mudanças na sua vida <strong>em</strong> decorrência do<br />

adoecimento.<br />

d fornecer escuta e suporte <strong>em</strong>ocional para a compreensão e ressignificação do diagnóstico, elaboração<br />

do luto pelas perdas, atuar junto ao paciente/família/equipe visando o desenvolvimento de estratégias<br />

de enfrentamento positivas diante do estresse e sofrimento, favorecer a adesão ao tratamento e a<br />

promoção da qualidade de vida.<br />

e realizar a avaliação psicodiagnóstica dos distúrbios psicossomáticos e psicopatológicos e o exame do<br />

estado mental e encaminhar para atendimento psicoterápico <strong>em</strong> clínicas especializadas.<br />

UEPA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE Pág. 7


28. As principais repercussões psicossociais do ciclo gravídico-puerperal são:<br />

a mudanças metabólicas complexas, sintomas e mal-estar físico, quadros de hipertensão, diabetes,<br />

aumento da albumina, maior tendência a obesidade e ed<strong>em</strong>as.<br />

b mudanças na imag<strong>em</strong>-corporal e autoestima, medos, ansiedades, fantasias e expectativas quanto ao<br />

parto e saúde do bebê, ressignificação da nova identidade e o papel de ser mãe, ambivalência afetiva,<br />

reajustamento nas relações interpessoais, alterações do desejo e do des<strong>em</strong>penho sexual, oscilações de<br />

humor e aumento da sensibilidade.<br />

c conflitos conjugais <strong>em</strong> decorrência da mulher se sentir gorda, não atraente, com baixa da libido sexual<br />

e alterações no des<strong>em</strong>penho sexual.<br />

DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE<br />

d mudanças na imag<strong>em</strong>-corporal e autoestima, alterações metabólicas complexas, sintomas e mal-estar<br />

orgânico, medos, ansiedades, fantasias e expectativas quanto ao tipo de parto, depressão, angústia,<br />

quadros maníaco-depressivos, dificuldades nas relações interpessoais, oscilações de humor e<br />

diminuição na sensibilidade.<br />

e mudanças na personalidade e nos papéis sociais, mudanças de identidade e na imag<strong>em</strong>-corporal,<br />

sintomas neuróticos e psicóticos, fantasias mórbidas, depressão reativa e pós-parto.<br />

29. As principais reações psicossociais diante do processo de hospitalização são:<br />

a cisão com o cotidiano, prejuízos à privacidade, isolamento psicossocial, ansiedade, dor, medo, culpa,<br />

depressão reativa, sentimentos de frustração, raiva, impotência, baixa autoestima, alterações na<br />

imag<strong>em</strong> corporal, agressividade, desamparo, ganhos secundários.<br />

b desospitalização, institucionalização, ruptura com o cotidiano, isolamento psicossocial, ganhos<br />

terciários, ansiedade, medo, culpa, quadros maníaco-depressivo, frustração, raiva, baixa autoestima,<br />

alterações na imag<strong>em</strong> corporal, distúrbios do pânico, fobias.<br />

c agitação psicomotora, obsessões, delírios, labilidade <strong>em</strong>ocional, apatia, distúrbios psicossomáticos,<br />

psicóticos e neuróticos, ansiedade, pânico, baixa autoestima, alterações na imag<strong>em</strong> corporal,<br />

autoconceito negativo, agressividade.<br />

d despersonalização, institucionalismo, falta de privacidade, cisão com a realidade, solidão, delirium,<br />

distúrbios psicossomáticos, psicóticos e neuróticos, pânico, baixa autoestima, alterações na imag<strong>em</strong><br />

corporal, autoconceito negativo, agressividade.<br />

e despersonalização, cisão com o cotidiano, isolamento psicossocial, ansiedade, dor, medo, culpa,<br />

depressão reativa, síndrome hipocondríaca, sintomas psicossomáticos, sentimentos de frustração, raiva,<br />

impotência, passividade desamparo.<br />

30. Sobre a atuação do psicólogo no Centro de Tratamento Intensivo- CTI afirma-se que:<br />

a junto aos pacientes <strong>em</strong> estado comatoso, não existe nenhuma possibilidade de atuação do psicólogo,<br />

uma vez que é necessário que haja comunicação para a realização do atendimento psicológico.<br />

b o psicólogo atua junto a tríade paciente/família/equipe, realizando avaliação do estado mental e das<br />

funções neuropsicológicas (déficit de m<strong>em</strong>ória, afetividade, pensamento, consciência, etc), atendimento<br />

psicológico e orientações, facilitando a comunicação com a equipe e os vínculos com os familiares.<br />

Realizando grupos psicoterápicos com os familiares no momento da visita, especificamente <strong>em</strong><br />

situações de crise e óbito.<br />

c o psicólogo realiza avaliação psicodiagnóstica com uso de testes, atendimento psicoterápico individual,<br />

uma vez que o ambiente do CTI proporciona maior privacidade para o atendimento no modelo clínico.<br />

d o psicólogo realiza atendimento psicológico individual e grupal com a equipe multiprofissional, visando<br />

reduzir o estresse de trabalhar <strong>em</strong> CTI convivendo com sofrimento e morte.<br />

e o psicólogo atua junto a tríade paciente/família/equipe, realizando avaliação do estado <strong>em</strong>ocional e das<br />

funções psíquicas (déficit de m<strong>em</strong>ória, sensopercepção, afetividade, pensamento, consciência, etc),<br />

atendimento psicológico e orientações, facilitando a comunicação com a equipe e os vínculos com os<br />

familiares e rede de suporte social, realizando grupos de sala de espera com os familiares no momento<br />

da visita e suporte <strong>em</strong>ocional <strong>em</strong> situações de crise e óbito.<br />

UEPA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE Pág. 8


31. As reações psico<strong>em</strong>ocionais comumente apresentadas pelos familiares diante do adoecimento de um dos<br />

seus m<strong>em</strong>bros são:<br />

a ansiedade, estresse, ruptura com o cotidiano, desagregação e desarmonia <strong>em</strong> todos os seus m<strong>em</strong>bros.<br />

b ansiedade, medo, estresse, angústia, negação, barganha, revolta, culpa, sentimentos de incerteza,<br />

sensação de fracasso e impotência, distúrbios do sono, alimentares.<br />

c distanciamento, atitude impessoal, desinvestimento, negação, abandono, irritabilidade.<br />

d desorientação espaço-t<strong>em</strong>poral, estado confusional agudo, sentimentos de insegurança, ansiedade,<br />

agitação psicomotora, humor depressivo, desamparo, medo da morte.<br />

DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE<br />

e angústia mórbida, reflexo psico-orgânico, defesas psíquicas, culpa, agressividade, insônia, irritabilidade,<br />

hostilidade, labilidade <strong>em</strong>ocional, fantasias mórbidas.<br />

32. Os objetivos principais da atuação do psicólogo <strong>em</strong> clínicas cirúrgicas com pacientes no pré e pós<br />

operatório são:<br />

a no pré-operatório favorecer a expressão do paciente das reações <strong>em</strong> relação à cirurgia (fantasias,<br />

ansiedade, medos, expectativas) e realizar a avaliação de distúrbios psiquiátricos e psicossomáticos<br />

pré-existentes que contra-indiqu<strong>em</strong> a cirurgia. No pós-operatório auxiliar o paciente a se adaptar à<br />

vida social e familiar e melhorar o autocuidado.<br />

b preparar o paciente para aceitar a cirurgia e só autorizar a liberação do mesmo quando o paciente não<br />

manifestar nenhum sintomas de ansiedade e medo diante da cirurgia. No pós-operatório auxiliar o<br />

paciente a se adaptar a sua nova rotina.<br />

c realizar avaliação psicodiagnóstica do paciente no pré-operatório para orientá-lo sobre todas as<br />

dúvidas sobre o procedimento cirúrgico. No pós-operatório realizar a reabilitação neuropsicológica das<br />

sequelas e repercussões psicológicas da cirurgia.<br />

d no pré-operatório favorecer a expressão dos sentimentos <strong>em</strong> relação à cirurgia (fantasias, ansiedade,<br />

medos, expectativas), avaliação de distúrbios psiquiátricos ou dificuldades <strong>em</strong>ocionais préexistentes/atuais<br />

que contra-indiqu<strong>em</strong> a cirurgia. No pós-operatório auxiliar o enfrentamento e<br />

reintegração à vida social e familiar, planos futuros, autocuidado.<br />

e realizar atendimento psicoterápico breve com paciente antes da cirurgia e avaliação psicológica no pósoperatório,<br />

<strong>em</strong>itindo um laudo se o paciente está apto ou não para ter alta hospitalar, caso positivo<br />

prepará-lo <strong>em</strong>ocionalmente.<br />

33. No exame do estado mental as principais funções avaliadas são:<br />

a cognição, percepção, atenção, orientação, praxia, m<strong>em</strong>ória, aprendizag<strong>em</strong>, pensamento, linguag<strong>em</strong>,<br />

gnosia, funções executivas centrais.<br />

b síndrome ansiosa, depressiva, paranóide, hipocondríaca, d<strong>em</strong>encial, maníaca.<br />

c atenção, senso-percepção, m<strong>em</strong>ória, orientação, consciência, pensamento, linguag<strong>em</strong>, inteligência,<br />

afeto, conduta.<br />

d atenção, <strong>em</strong>botamento, delírios, fobias, obsessões, labilidade.<br />

e atenção, senso-percepção, m<strong>em</strong>ória, orientação t<strong>em</strong>poral e espacial.<br />

34. Sobre a Psicologia Hospitalar, é correto afirmar que:<br />

a mesmo s<strong>em</strong> um corpo teórico e um modelo próprio de assistência, ao criar o sist<strong>em</strong>a biopsicossocial, a<br />

Psicologia Hospitalar promoveu o desenvolvimento de novos paradigmas e uma nova concepção de<br />

atenção a saúde.<br />

b a Psicologia Hospitalar é a área da Psicologia clínica, que visa o cuidado da saúde mental das pessoas<br />

que vivenciam um processo de adoecimento e de hospitalização, sendo de grande contribuição na<br />

compreensão dos aspectos psicopatológicos decorrentes das patologias orgânicas.<br />

c a mesma se inicia no Brasil, tendo como uma das principais pioneira a Psicóloga Mathilde Neder. O<br />

psicólogo especialista nesta área atua <strong>em</strong> instituições de atenção secundária e terciária, realiza<br />

atividades que inclui a prevenção, assistência, o ensino e a pesquisa, contribuindo para o<br />

desenvolvimento ético e científico no contexto hospitalar.<br />

d a Psicologia Hospitalar é a área da saúde mental que t<strong>em</strong> como principais precursoras Mathilde Neder e<br />

Belkiss Romano e v<strong>em</strong> contribuindo de forma relevante para a atuação do psicólogo na rede hospitalar<br />

e nos centros de atenção psicossocial através de pesquisas sobre os principais transtornos mentais.<br />

e é a área da Psicologia que atua nos hospitais, visando o cuidado psicossomático dos pacientes e a<br />

articulação do modelo biomédico com os aspectos psicológicos, possibilitando o rompimento com velhos<br />

paradigmas e o fortalecimento de uma concepção integral <strong>em</strong> saúde.<br />

UEPA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE Pág. 9


35. Sobre a atuação do psicólogo no contexto hospitalar, considerando as repercussões do novo paradigma <strong>em</strong><br />

saúde na cont<strong>em</strong>poraneidade, é correto afirmar que:<br />

a numa concepção integral de sujeito, o psicólogo hospitalar visa fundamentalmente a cura das pessoas<br />

acometidas por uma afecção orgânica, defendendo junto a equipe interdisciplinar os aspectos subjetivos<br />

causadores do adoecimento e a relevância da compreensão e intervenção transdisciplinar sobre os<br />

mesmos, para uma maior qualidade da atenção a saúde.<br />

b de acordo com o princípio da integralidade na atenção a saúde, o psicólogo hospitalar investe na<br />

interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, por compreender que uma concepção biopsicossocial de<br />

sujeito implica na diminuição das fronteiras de saber entre as diversas áreas de conhecimento e numa<br />

relação de interação e colaboração entre as mesmas.<br />

DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE<br />

c com base no saber biopsicossocial, na interdisciplinaridade, e na clínica coletiva, o psicólogo hospitalar<br />

promove uma atenção junto aos pacientes e seus familiares, cont<strong>em</strong>plando a linearidade, a<br />

causalidade, a análise e a generalização do processo de adoecimento e suas complexidades.<br />

d atua de forma transdisciplinar junto a equipe de saúde, buscando uma agregação sintética dos diversos<br />

campos de conhecimento profissional, no contexto hospitalar, para que todos us<strong>em</strong> uma mesma<br />

linguag<strong>em</strong>, numa concepção eclética de sujeito.<br />

e t<strong>em</strong> um olhar global sobre o paciente e seus familiares e procura defender os atos psicológicos e impor<br />

respeito aos outros profissionais da equipe, para que a Psicologia seja reconhecida como ciência.<br />

36. São consideradas atribuições do Psicólogo Hospitalar:<br />

a realizar atividades como avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico; acompanhamento psicoterapêutico<br />

individual, grupal e familiar; pronto atendimento; grupos de psicoprofilaxia; consultoria e interconsulta,<br />

objetivando principalmente a minimização do sofrimento desencadeado nos pacientes e seus familiares<br />

pelo processo de adoecimento e hospitalização.<br />

b realizar atividades como avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico; acompanhamento psicoterapêutico<br />

individual, grupal e familiar; pronto atendimento; grupos de psicoprofilaxia; interconsulta, assim como<br />

o recrutamento, seleção e treinamento dos profissionais de saúde, primando pelo b<strong>em</strong> estar dos<br />

usuários e qualidade dos serviços.<br />

c realizar atividades como avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico; acompanhamento psicoterapêutico<br />

individual; pronto atendimento; grupos de sala de espera; interconsulta; avaliação da saúde dos<br />

trabalhadores, objetivando principalmente a eliminação de todo e qualquer sofrimento desencadeado<br />

nos pacientes, familiares e equipe pelo processo de adoecimento e hospitalização.<br />

d realizar atividades como avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico; acompanhamento psicoterapêutico<br />

individual, grupal e familiar; pronto atendimento; grupos de psicoprofilaxia; interconsulta; registro <strong>em</strong><br />

prontuário único de toda e qualquer informação obtida sobre o paciente; recrutamento, seleção e<br />

treinamento dos profissionais de saúde.<br />

e realizar atividades como avaliação diagnóstica; psicodiagnóstico; acompanhamento psicoterapêutico<br />

individual, grupal e familiar; pronto atendimento; grupos de psicoprofilaxia; interconsulta; assistência<br />

religiosa; assim como o recrutamento, seleção e treinamento dos profissionais de saúde.<br />

37. De acordo com os modelos de intervenção da Psicologia hospitalar, <strong>em</strong> unidades médicas especializadas e<br />

ambulatório, é correto afirmar que:<br />

a numa unidade especializada e ambulatório o psicólogo deve aguardar exclusivamente os<br />

encaminhamentos da equipe de saúde, não devendo <strong>em</strong> nenhum momento desobedecer esta regra.<br />

b considerando as implicações de uma hospitalização para a criança e seus familiares na clínica e<br />

ambulatório pediátrico é imposto por protocolo que os mesmos sejam submetidos a uma avaliação<br />

psicológica, a fim de identificar as desorganizações psíquicas decorrentes do afastamento do contexto<br />

familiar e ajustamento às normas hospitalares.<br />

c o atendimento psicoterapêutico numa enfermaria de uma clínica especializada n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre ocorre de<br />

acordo com o modelo clínico convencional, pela presença de outras pessoas, pelo t<strong>em</strong>po flexível de<br />

atendimento e outras variáveis, o que induz o psicólogo a solicitar sigilo de todas as pessoas presentes,<br />

na enfermaria, evitando que as mesmas coment<strong>em</strong> com outr<strong>em</strong> o que for falado pelo paciente durante<br />

o atendimento.<br />

d a intervenção no pré-cirúrgico num ambulatório de obesidade mórbida se utiliza da psicoterapia breve,<br />

visando preparar o paciente para que aceite o tratamento, prevenindo toda e qualquer intercorrência e<br />

insucesso decorrente do mesmo.<br />

e numa clínica especializada <strong>em</strong> cirurgia, de acordo com o modelo do sist<strong>em</strong>a de ligação, o psicólogo<br />

encontra-se inserido na equipe de saúde, realizando um acompanhamento integrado e sist<strong>em</strong>ático,<br />

podendo atender o paciente e seus familiares desde a fase pré-cirúrgica até a pós-cirúrgica, com<br />

possível seguimento ambulatorial.<br />

UEPA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE Pág. 10


38. O processo de adoecimento e hospitalização da criança d<strong>em</strong>anda uma atenção especial. Nesse sentido,<br />

afirma-se que:<br />

a a criança precisa ser preparada psicologicamente para enfrentar a nova realidade que se configura com<br />

a hospitalização, comumente ameaçadora, invasiva e produtora de angústia, porém esta conduta não é<br />

recomendada para crianças abaixo de 6 anos, por apresentar<strong>em</strong> pouco grau de maturidade e<br />

compreensão.<br />

b é necessário o reconhecimento da importância do vínculo afetivo da família para o enfrentamento do<br />

adoecimento pela criança, mas nas situações de urgência, <strong>em</strong> decorrência do risco <strong>em</strong>inente de morte e<br />

a necessidade de intervenções precisas pela equipe, a presença dos pais na enfermaria pediátrica não<br />

deve ser permitida, devendo o psicólogo, neste momento, intervir com rigor na retirada dos pais.<br />

c a natureza da patologia, suas características, o tratamento, o prognóstico, as condições subjetivas e<br />

vínculos familiares são fatores que irão influenciar para a maior e menor vulnerabilidade da criança<br />

diante do adoecimento e hospitalização.<br />

d na criança vítima de maus tratos é relevante a realização da anamnese, exame físico e avaliação<br />

psicossocial, no entanto ainda não exist<strong>em</strong> leis que estabeleçam a necessidade de notificação dos<br />

casos, gerando sentimentos de grande desamparo nas mesmas.<br />

e a realização do atendimento psicoterapêutico na modalidade breve é relevante para a compreensão da<br />

criança de 0 a 6 meses acerca dos tratamentos aos quais será submetida.<br />

DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE<br />

39. Numa unidade de urgência e <strong>em</strong>ergência hospitalar, os principais fatores que o psicólogo precisa observar<br />

nos casos suspeitos de tentativa de suicídio são:<br />

a se houve algum fator que ocasionou o suicídio, se este foi apenas acidental s<strong>em</strong> intenção de se matar,<br />

se há risco de um novo suicídio por desejo de algum familiar.<br />

b investigar se o paciente tentou suicídio, se apresenta uma ideação e um plano suicida e qual o risco de<br />

suicídio.<br />

c se o paciente vinha sinalizando o desejo de suicídio para os familiares e amigos, pois esta confirmação<br />

afasta a hipótese de uma nova tentativa.<br />

d sexo e idade do paciente, pois nas mulheres com mais de 40 anos o psicólogo precisa dar uma atenção<br />

mais especial, considerando que nestes casos há s<strong>em</strong>pre um intenso desejo de se matar.<br />

e Se o paciente apresenta reações sindrômicas e maníacas, pois nestes casos há s<strong>em</strong>pre negação do<br />

suicídio.<br />

40. Considerando o momento do diagnóstico de câncer para o paciente, é correto afirmar que:<br />

a <strong>em</strong> decorrência dos estigmas do câncer, o paciente ao ser diagnosticado geralmente apresenta o medo<br />

da morte, de sentir dor, de sofrer, de perder seus ideais e projetos de vida.<br />

b nos casos <strong>em</strong> que o diagnóstico implica numa intervenção cirúrgica, como a retirada de um tumor de<br />

face ou de mama, o medo da mutilação pode desencadear um intenso sofrimento e desorganização<br />

psíquica no paciente, dessa forma foi estabelecido nos protocolos atuais, que este tipo de diagnóstico<br />

deve ser obrigatoriamente comunicado pelo psicólogo.<br />

c o medo da recidiva da doença é a principal reação observada nesses pacientes, pois com a grande<br />

evolução do tratamento, o câncer deixou de ser uma doença estigmatizada e com representação social<br />

ameaçadora.<br />

d neste momento o paciente não apresenta receios significativos, pois o que predomina são as<br />

expectativas de cura.<br />

e o medo de transmitir a doença para os familiares e de ser rejeitado socialmente configuram-se como os<br />

principais receios diante de um diagnóstico de câncer.<br />

41. Identifique, nas alternativas abaixo, algumas contribuições da pesquisa <strong>em</strong> Psicologia Hospitalar para a<br />

área da saúde.<br />

a A construção de um campo teórico que privilegia a relação entre teoria e prática no âmbito hospitalar,<br />

<strong>em</strong> que a clareza e a verticalização do saber fazer <strong>em</strong> sua linearidade são primordiais na compreensão<br />

subjetiva das causas do processo de adoecimento e práticas adotadas na promoção da saúde.<br />

b A valorização da experiência subjetiva no adoecimento, assim como seus significados psicológicos e<br />

representações sociais e na compreensão do processo saúde doença como um fenômeno<br />

biopsicossocial.<br />

c Ao criar o método qualitativo de pesquisa e a entrevista de campo, a Psicologia possibilitou a<br />

investigação dos aspectos subjetivos e da singularidade dos sujeitos, influenciando para o cuidado<br />

integral no campo da saúde.<br />

d Os profissionais da área da saúde passaram a legitimar a visão do paciente sobre a sua doença e a<br />

relevância de compreender a mesma, adotando <strong>em</strong> suas práticas vários instrumentos da Psicologia<br />

como a entrevista e testes psicológicos.<br />

e Maior desenvolvimento da pesquisa clínica, pois o fato do pesquisador ser psicólogo dispensa o uso do<br />

termo de consentimento livre esclarecido.<br />

UEPA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE Pág. 11


42. O adoecimento e hospitalização de um ente querido repercute na família de forma que:<br />

a quando o paciente é o único provedor da família, as dificuldades financeiras provocam crises sociais e<br />

desajustes profundos no comportamento familiar, realidade que geralmente obriga a equipe de saúde a<br />

recorrer ao voluntariado hospitalar, garantindo o suporte econômico a todos os seus m<strong>em</strong>bros.<br />

b diante de uma situação tão nova, inesperada e ameaçadora, a família geralmente apresenta muito<br />

medo, angústia, sentimentos de desamparo e perda de privacidade, fatores estes que levaram a criação<br />

dos apartamentos familiares, nos hospitais, por este modelo favorecer a reorganização imediata da<br />

família e do paciente diante do adoecimento.<br />

c fatores como o afastamento do paciente do convívio familiar, a preocupação financeira e com os outros<br />

dependentes da família, por ser<strong>em</strong> menos relevantes, não geram reações desagregadoras nos<br />

familiares, mas d<strong>em</strong>andam o aconselhamento psicológico.<br />

DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE<br />

d são inúmeras as dificuldades e reações apresentadas pela família, pois o adoecimento e hospitalização<br />

geram uma brusca ruptura com o cotidiano e com o curso de sua história, podendo haver um<br />

desequilíbrio no sist<strong>em</strong>a familiar e a necessidade da adoção de novos comportamentos e reorganização.<br />

e atualmente o sist<strong>em</strong>a familiar t<strong>em</strong> múltiplos modelos de organização e apresenta vários ciclos de<br />

desenvolvimento e que se encontra na fase adolescente dificilmente consegue se reorganizar diante do<br />

adoecimento de um de seus m<strong>em</strong>bros.<br />

43. Quando não existe a possibilidade terapêutica de controle da doença para pacientes oncológicos os<br />

cuidados disponibilizados são:<br />

a os cuidados paliativos, com a adoção de medidas de prevenção da doença e que colaboram para o alívio<br />

da dor e outros desconfortos decorrentes, aprimorando a qualidade de vida dos pacientes e familiares,<br />

favorecendo o enfrentamento dos probl<strong>em</strong>as associados com a ameaça da doença.<br />

b os cuidados paliativos, nos quais são adotadas medidas para a prevenção, controle e alívio dos<br />

sintomas e desconfortos decorrentes da evolução da doença e neste contexto a escuta psicológica<br />

favorec<strong>em</strong> a elaboração e ressignificação dos t<strong>em</strong>ores quanto ao t<strong>em</strong>po de vida e lutos envolvidos.<br />

c os cuidados paliativos, pois nesta fase o paciente e vive um <strong>em</strong>aranhado de <strong>em</strong>oções as quais se<br />

intensificam nos espaços frios e despersonalizado dos hospitais, no entanto este é um mal necessário,<br />

pois s<strong>em</strong> os aparelhos e tecnologias eficientes desta instituição a equipe paliativista nada pode fazer.<br />

d o acompanhamento psicológico para que o paciente se desapegue da vida e aceite a morte inevitável e<br />

dessa forma vivencie a vida que lhe resta realizando os seus últimos desejos.<br />

e os cuidados paliativos, investindo no prolongamento da vida a qualquer custo mesmo que as<br />

tecnologias usadas produzam intenso sofrimento.<br />

44. Considera-se uma contribuição do modelo de residência multiprofissional para a saúde pública no Brasil:<br />

a o favorecimento da formação baseada na integralidade, respeitando os direitos a atenção a saúde,<br />

assim como o conhecimento do modelo biomédico e sua relevância para uma atuação transdisciplinar.<br />

b a articulação dos diversos saberes <strong>em</strong> saúde, na produção de práticas que cont<strong>em</strong>pl<strong>em</strong> a<br />

interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade, contribuindo para o desenvolvimento do conhecimento<br />

científico e o fortalecimento da pesquisa exploratória e experimental nas instituições de saúde.<br />

c a formação baseada na integralidade da atenção a saúde, possibilitando a discussão entre os diversos<br />

saberes e a superação dos desafios na construção e fortalecimento de uma prática interdisciplinar e<br />

transdisciplinar.<br />

d a articulação entre as diversas áreas do saber, promovendo um maior conhecimento da área da saúde e<br />

consequente aumento da arrecadação e lucros financeiros na rede de atenção pública.<br />

e a formação de profissionais mais valorizados no mercado de trabalho e com os maiores salários na área<br />

da saúde.<br />

UEPA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE Pág. 12


45. As d<strong>em</strong>andadas mais frequentes para o psicólogo numa unidade ambulatorial hospitalar são:<br />

a avaliação e aplicação de testes psicológicos; avaliação para a realização de tratamentos invasivos e<br />

dolorosos; avaliação das repercussões da internação e hospitalização; sensibilização do paciente para<br />

uma relação mais cordial com a equipe de saúde; informar o diagnóstico do paciente.<br />

b avaliação psicológica para procedimentos cirúrgicos; avaliação para a realização de traqueostomia e<br />

amputações; síndromes que incorr<strong>em</strong> <strong>em</strong> comprometimentos mentais e comportamentais; orientação<br />

sobre os direitos <strong>em</strong> saúde como benefícios e seguros assistenciais.<br />

c avaliação psicológica de rotina para procedimentos cirúrgicos; preparo psicológico para a realização de<br />

procedimentos considerados invasivos; suporte <strong>em</strong>ocional para eliminar as dificuldades de adesão ao<br />

tratamento indicado; descompensação <strong>em</strong>ocional decorrente de comunicações difíceis; avaliação de<br />

estados comatosos.<br />

DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE<br />

d avaliação de rotina preconizada <strong>em</strong> protocolos para procedimentos cirúrgicos como transplante, cirurgia<br />

de obesidade mórbida e outros; preparo psicológico para intervenções invasivas; auxílio quanto à<br />

definição de diagnóstico nos casos <strong>em</strong> que incorr<strong>em</strong> comprometimentos mentais e comportamentais;<br />

dificuldades de adesão ao tratamento; suporte <strong>em</strong>ocional e acompanhamento psicoterapêutico.<br />

e avaliação psicológica no pré-cirúrgico, no peri-cirúrgico e trans-cirúrgico; auxílio quanto a definição do<br />

diagnóstico de uma doença crônica; dificuldade de adesão ao tratamento indicado; mobilizações<br />

psicológicas decorrentes do desamparo familiar.<br />

46. Considera-se o prontuário como um recurso importante para a atuação multiprofissional:<br />

a porque neste documento o psicólogo pode obter e registrar informações sobre o paciente, e por ser<br />

sigiloso e seguro o psicólogo pode inclusive anexar ao mesmo os testes psicológicos aos quais o<br />

paciente foi submetido e a análise dos resultados obtidos, não sendo necessário dessa forma nenhuma<br />

seleção dos dados a ser<strong>em</strong> registrados.<br />

b por conter informações significativas sobre a patologia, histórico do tratamento e evolução do paciente<br />

durante a internação e acerca das avaliações e intervenções realizadas pelos profissionais da equipe de<br />

saúde e por ser uma fonte diária de obtenção de esclarecimentos sobre o estado do paciente através de<br />

sua leitura pelos familiares do mesmo.<br />

c por conter informações significativas sobre a patologia, histórico do tratamento e evolução do paciente<br />

e acerca das avaliações e intervenções realizadas pelos profissionais da equipe de saúde, este<br />

documento favorece a comunicação multiprofissional acerca do cuidado ao paciente.<br />

d por ser um documento legal e de valor jurídico, o registro no mesmo protege os profissionais de ser<strong>em</strong><br />

acusados <strong>em</strong> processos jurídicos movidos por algum paciente.<br />

e por ser um documento de uso exclusivo de médicos e enfermeiros, a sua leitura possibilita aos<br />

profissionais de apoio o acesso as informações sobre o quadro clínico do paciente.<br />

47. Segundo a lei que regulamentou a profissão do psicólogo no Brasil a avaliação psicológica é uma atribuição<br />

deste profissional. No que diz respeito a avaliação psicológica no hospital afirma-se que:<br />

a trata-se de uma investigação ampla e complexa das reações psíquicas do paciente diante da<br />

hospitalização, incluindo os aspectos psiconeurológicos, viabilizando uma formulação diagnóstica clinica<br />

e psicopatológica do caso e da necessidade de internação e tratamento da doença pela qual o paciente<br />

encontra-se acometido.<br />

b avaliação psicológica é a realização de um diagnóstico da personalidade e dos aspectos psicopatológicos<br />

do paciente e de suas relações com a equipe multiprofissional, fazendo um perfil profissiográfico do<br />

caso.<br />

c serve para identificar a presença de transtornos mentais, as percepções do paciente acerca do<br />

tratamento psiquiátrico e sobre a equipe, a capacidade de adaptação ao meio social e selecionar os<br />

pacientes que irão receber o tratamento <strong>em</strong> decorrência da grande d<strong>em</strong>anda existente.<br />

d favorece a adesão ao tratamento, maior compreensão do processo de adoecimento e o estabelecimento<br />

de vínculo positivo com a equipe de saúde, assim como a escolha do melhor tratamento.<br />

e trata-se de uma atividade de investigação, baseada <strong>em</strong> referenciais teóricos e metodológicos, que<br />

norteiam a compreensão dinâmica dos significados e as repercussões psico<strong>em</strong>ocionais do adoecimento<br />

e hospitalização para o paciente/familiares. Pode ser utilizada como subsídios para o parecer a respeito<br />

de determinado caso e sustentar as condutas do psicólogo.<br />

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48. O delirium é definido como:<br />

a transtorno mental característico do envelhecimento e que necessita de acompanhamento psiquiátrico e<br />

medicamentoso contínuo.<br />

b estado <strong>em</strong> que o paciente apresenta um rebaixamento da consciência e da atenção voluntária causado<br />

por uma disfunção orgânica.<br />

c estado confusional agudo, com curso crônico e progressivo, com a presença de múltiplas deficiências<br />

cognitivas, onde ocorre o prejuízo indiscriminado da m<strong>em</strong>ória e da capacidade de julgamento e é<br />

s<strong>em</strong>pre causada por lesão ou disfunção cerebral.<br />

d distúrbio de pensamento que se caracteriza por juízos patologicamente falseados e se apresenta <strong>em</strong><br />

alguns transtornos mentais, como a esquizofrenia, sendo os mais comuns, o de grandeza e de<br />

perseguição.<br />

DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ NIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ UNIVERSIDADE<br />

e uma síndrome de múltiplas deficiências cognitivas, com curso crônico e progressivo, onde ocorre o<br />

comprometimento da m<strong>em</strong>ória recente.<br />

49. A entrevista clínica é um instrumento básico utilizado pelo psicólogo no atendimento ao paciente. Sobre a<br />

entrevista clínica é correto afirmar que:<br />

a possui objetivos avaliativos e terapêuticos e se caracteriza pela coleta de dados, usando como recurso<br />

uma anamnese adequada ao contexto ao qual será <strong>aplicada</strong> e as especificidades dos sujeitos.<br />

b neste processo, como o objetivo principal é a coleta de dados, o psicólogo não deve estimular a<br />

estruturação de vínculos para evitar expectativas do paciente que não poderão ser atendidas.<br />

c o roteiro de anamnese deve seguir um modelo padrão, considerando que este instrumento é usado<br />

exclusivamente pelo psicólogo na obtenção de dados relacionados a família de orig<strong>em</strong> do paciente.<br />

d o psicólogo não pode fugir ao roteiro de entrevista pré-estabelecido com risco de caracterizar um<br />

atendimento psicoterapêutico.<br />

e na entrevista clínica o psicólogo se utiliza da anamnese, dos testes projetivos focando exclusivamente<br />

nos aspectos psicopatológicos do paciente, considerando que estes serão o alvo do tratamento.<br />

50. Ao atender o paciente no contexto hospitalar é indicado que o psicólogo faça uso de técnicas como:<br />

a avaliação breve e suporte <strong>em</strong>ocional sistêmico e nos casos <strong>em</strong> que haja necessidade encaminhar o<br />

paciente para instituições como os CREAS e CAPS.<br />

b aconselhamento psicológico e a psicoterapia breve, levando <strong>em</strong> conta as características do atendimento<br />

psicológico no contexto hospitalar.<br />

c um plano terapêutico sist<strong>em</strong>ático breve, baseado nos objetivos de tratamento estabelecidos para o<br />

paciente pela equipe de saúde, articulados com o modelo preconizado pela abordag<strong>em</strong> teórica do<br />

psicólogo e conceitual da patologia.<br />

d às dirigidas ao insight, pois a elucidação dos conteúdos inconscientes é indispensável para que não haja<br />

a recidiva da doença.<br />

e aconselhamento e a psicoterapia cognitiva comportamental por ser a corrente que melhor estuda a<br />

Psicologia Médica.<br />

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